sábado, 21 de agosto de 2010

SEGREDOS UFOLÓGICOS

Implantes extraterrestres
No dia 23 de fevereiro de 1998, o dr. Roger Leir e o terapeuta Derrel Sims (pesquisador de abduções) apresentaram, em uma das reuniões de uma organização ufológica, uma notícia fantástica.

Em agosto de 1995, o pesquisador Derrel Sims levou ao dr. Leir duas pessoas supostamente sequestradas por seres extraterrestres e que apresentavam indícios de possuírem implantes introduzidos em seus corpos.

Sequestros por ETs
Esses implantes foram cirurgicamente removidos imediatamente pelo dr. Leir. Os resultados iniciais apresentados podem ser a evidência que faltava para provar que os sequestros de humanos por alienígenas são uma realidade e não mera fantasia ou ficção.

O dr. Leir removeu três objetos implantados, sendo dois deles tirados de um único paciente. O terceiro objeto foi removido da parte superior da mão esquerda do segundo paciente. Essas pessoas não tinham o conhecimento de que possuiam esses implantes em seus corpos. Ambos os pacientes souberam dos objetos por meio de radiografias tiradas com outros objetivos.

Até aquele momento nenhum dos pacientes havia reclamado de dores nos locais dos implantes. Outro fator interessante é a inexistência de marcas de incisão para a colocação dos implantes.

Um forte campo magnético
Antes da cirurgia de remoção, o dr. Leir utilizou detectores de campo magnético e de metais com o objetivo de auxiliá-lo na exata localização dos implantes. Estranhamente, os objetos apresentavam um alto campo magnético. Os pacientes foram anestesiados para a remoção localmente com doses de anestesia suficientes para seis horas de operação.

Durante a cirurgia, o dr. Leir tocou um dos implantes que estavam alojados no dedo do pé do paciente, quando verificou uma estranha reação – o paciente aparentou levar um fortíssimo choque elétrico, pulando da mesa de cirurgia. O interessante é que os dois pacientes apresentaram este quadro, uma cirurgia muito dolorosa, apesar da quantidade suficiente de anestésicos. Essas respostas nervosas indicam que os objetos estariam ligados diretamente a uma ramificação nervosa.

Descrição dos objetos implantados
O primeiro objeto retirado tinha formato achatado triangular, aparentemente metálico e coberto por uma membrana densa de cor cinza. Imediatamente o dr. Leir tentou cortar esta membrana sem sucesso. Todos os objetos retirados tinham a mesma aparência. O interessante para o Dr. Leir era a diferença entre a reação do corpo humano à presença de um objeto estranho qualquer com o que foi encontrado nestes dois casos.

Normalmente qualquer objeto estranho ao corpo é circundado por uma capa fibrosa com anticorpos que tentam destruí-lo, isolando o objeto e evitando uma possível infecção do organismo. No caso dos implantes, não existia esta isolação. Os objetos foram aceitos pelo organismo como se fizesse parte dele. Não possuiam a capa fibrosa normal, mas tinham uma capa rígida da cor cinza.

Os implantes foram levados para Houston (Texas) pelo sr. Derrel enquanto o dr. Leir mandava as amostras do tecido que circundava os objetos para um patologista. Para o seu espanto, o relatório recebido afirmava que não existia qualquer tipo de inflamação comum referente à reação do corpo quando um objeto estranho lhe é inserido.


Mais emocionante ainda
A membrana que envolvia os objetos possuia diversas terminações nervosas inexplicáveis.

Os objetos foram expostos à luz ultravioleta e mais uma vez apresentaram um estranho comportamento: passaram a brilhar com uma cor verde fluorescente.

Posteriormente os objetos foram secados ficando quebradiços, permitindo então que a membrana externa fosse retirada e enviada para análise.

O exterior do casulo era achatado e triangular e ao retirar a membrana apresentou duas cápsulas de aparência metálica e de cor preta, com o formato da letra “T”.

Testes iniciais da membrana externa mostraram que possuia composição idêntica ao próprio sangue do paciente.

Foram encontrados elementos de “queratina”, normalmente existente na pele, cabelos e unhas dos seres humanos.

Nota final
Segundo afirmações de ufólogos brasileiros renomados, podem existir, espalhados em todo o planeta, cerca de 50 milhões de pessoas com alguma espécie de implante, seja físico, seja energético.

Foi em 1946, acima da Escandinávia, que apareceu a primeira onda dos "discos-
voadores" dos tempos modernos.
Há duas décadas, o fenômeno OVNI (Objetos Voadores Não Identificados) tem sido
estudado por pessoas sérias que pertencem a todas as classes da sociedade, e uma
conclusão se impõe: as observações constatadas não correspondem unicamente a
formas luminosas e fugazes, mas, sobretudo, a engenhos que apresentam a aparência de
"máquinas voadoras", tais como nós gostaríamos de construir se a nossa técnica fosse
mais adiantada.
Numerosos testemunhos, a maioria provindos de pilotos, de técnicos, de engenheiros,
provam-nos, de maneira irrefutável, que nos encontramos em presença de objetos
fabricados, pilotados ou teleguiados.
Na França, como em quase todo o mundo, grupos particulares se constituíram para
sondar esse irritante problema, enquanto organizações oficiais trabalhavam no mundo
inteiro para desvendar o mistério dos engenhos espaciais de origem indeterminada.
Hoje, nos cinco continentes, quaisquer que sejam a nacionalidade, a religião, a
influência da denominação política, qualquer que seja o grau de civilização, existem
muitas dezenas de milhares de pessoas, talvez milhões, que possuem uma compreensão
comum que vai além das ideologias, que desafia os dogmas científicos e que, num
grau nunca atingido antes nas relações de um mundo multi-racial, estão em
concordância com uma doutrina solitária: uma crença nas visitas feitas ao nosso
planeta por desconhecidos vindos de um outro espaço.
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A história da humanidade prova-nos que o homem sempre encontrou mais do que
procurava. As grandes descobertas, com freqüência, foram realizadas contra o senso
comum. Era ir contra o senso comum afirmar, há coisa de quatro séculos, que a
Terra girava em torno do Sol! Mas é preciso ainda fazer distinção entre o senso
comum e o bom senso. É o bom senso que, aplicando-se melhor ao detalhe e
aprofundando-se no sentido das coisas, contraria com freqüência o senso comum, o
qual é apenas a primeira impressão.
Aos testemunhos mais íntegros dos que puderam ver evoluir sob seus olhos um
Objeto Voador Não Identificado, os científicos afirmam: "É um balão-sonda, que
você imaginou que fosse um disco-voador!" Com freqüência esta resposta-chavão,
ridícula, foi empregada para levar ao ridículo os observadores.
M. Masse, um morador de Valensole nos Baixos-Alpes que, a 11 de julho de 1965,
se encontrara face a face com um misterioso veículo celeste pousado em seu campo
de alfazemas, teve de ouvir, muitas vezes, que ele confundira um helicóptero em
manobra com um disco marciano!
Então, insidiosamente, tornamos a pensar no inventor do helicóptero: Sikorsky, que
outrora foi o objeto de escárnio dos especialistas que opunham um veto formal à
construção de tal engenho, afirmando que segundo os seus cálculos seu aparelho não
voaria nunca. Tenaz, Sikorsky replicou: "O besouro não pode voar, segundo as
matemáticas. Mas o besouro ignora as matemáticas, faz pouco caso delas, e voa..."
Temos a certeza de que os pesquisadores oficiais que, há anos, reúnem, colecionam
e classificam milhares de informações sobre os "discos-voadores" detêm uma parte
da verdade sobre nossos visitantes estrangeiros vindos de outro espaço celeste; por
que, então, ignorá-los por mais tempo, e não contar com eles para desvendar um dos
mistérios mais estranhos da história dos homens?
A complexidade do problema dos OVNI, que estudamos, é ainda aumentada pelo
fato de aterrissagens, e as observações, mencionando o caso de pilotos no solo, até
mesmo contatos. Entende-se que isto abre campo a numerosas polêmicas. Qual foi o
problema antes de 1946? As pesquisas no passado não são um dos aspectos menos
apaixonantes da questão. Exceções feitas a alguns testemunhos esparsos, possuímos
o famoso Livro dos Condenados, de Charles Fort. Este norte-americano coleciona
todos os pormenores insólitos de sua época durante o período de 1800 a 1920,
referindo-se evidentemente a documentos anteriores em relação a tempos mais
afastados. É partindo desses critérios que queremos reunir, nesta contra-
investigação, o máximo de informações úteis aos pesquisadores isolados. Outros
antes de nós abriram o caminho, como eles nosso único propósito é servir à verdade.
1.
TESTEMUNHOS SOBRE OBSERVAÇÕES DO OVNI
Os relatórios de observações concernentes aos Objetos Voadores Não Identificados
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assumem valor absoluto quando a qualidade das testemunhas é a garantia de sua
sinceridade. No plano técnico, a observação de um engenheiro ou de um piloto será
certamente mais pormenorizada do que a de uma pessoa de boa-fé que nada conhece
da tecnologia mecânica. Contudo, detalhes ínfimos podem ser notados por pessoas do
campo, que vivem em contato permanente com a natureza e acostumadas a escrutar as
coisas mais simples, ao passo que esses mesmos detalhes escaparão a pessoas que
tenham uma instrução mais avançada, porém nenhum senso de observação.
Reunimos alguns testemunhos sérios que excluem um erro de interpretação devido a
balões-sondas, meteoritos ou satélites. Ei-los:
A 30 de setembro de 1954, o sr. Bacqué, engenheiro arquiteto em Pau, observou
durante mais de uma hora uma esfera brilhante que voava entre 6 mil e 8 mil metros.
Este engenho se deslocava lentamente, quatro tubos saíam dele em direção ao céu.
A 4 de março de 1959, um disco-voador sobrevoou o aeroporto de Londres, por volta
de 19h30. O objeto circular, de cor amarela, não foi registrado pelos radares do
aeroporto, embora, em alguns momentos, ele ficasse a apenas 65 metros do solo. Ao
fim de 30 minutos, o objeto tomou altitude e desapareceu em grande velocidade.
Comunicado do Ministério do Ar britânico,
5 de março de 1959
Técnicos da torre de controle de Catânia-Sigonella seguiram, a 9 de julho de 1963,
um objeto luminoso que se deslocava na direção sul-norte. Este engenho espalhou o
terror em diversas localidades da costa siciliana onde, tomados de medo, os
camponeses se fecharam em suas moradas.
Na noite de 18 para 19 de julho de 1965, o sr. Mansur Chaa, de Safi (250 km ao sul
de Casablanca), adjunto do diretor do posto de embarque de fosfatos, aproveitando o
clima suave e a calma da noite, contemplava o céu, postado em uma falésia que
bordeja a cidade, quando notou de súbito uma bola luminosa, brilhante e rápida que
atravessava o espaço a grande velocidade.
O sr. Abderrahamane Louane, chefe da estação meteorológica de Safi, observou o
engenho no teodolito quando ele se deslocava muito rápido na direção oeste.
Horas antes, por volta de 22hl5, um empreiteiro de Nice, que ia de carro pela estrada
que liga Puget-Théniers a Nice, observou um engenho luminoso que, desta vez, se
deslocava lentamente a uma altitude calculada em 2.000 metros. Era um disco
prateado de contornos muito nítidos, que emitia uma luz metalizada, parecida quase
a um tubo de néon. O sr. Vercoustre avalia o porte do objeto: devia ter as dimensões
de um "Caravelle". Instantaneamente, o engenho tomou altitude e desapareceu a
uma velocidade vertiginosa.
Um mês mais tarde, dia por dia, o sr. Alexandre Ananoff, eminente especialista dos
problemas de Astronáutica (Prêmio Internacional de Astronáutica 1950) observou
no Eure-et-Loir um objeto voador desconhecido, familiarmente chamado "disco-
voador". A seriedade e a competência do sr. Ananoff não poderiam ser postas em
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dúvida, e confirmam a presença efetiva em nossos céus de Objetos Voadores Não
Identificados, que derrotam os nossos técnicos.
Março de 1966 viu o sobrevôo programado dos aeroportos. No dia 18, técnicos da
torre de controle de "Las Mercedes", perto de Managua, nas portas da capital da
Nicarágua, observaram durante dois minutos um engenho de cor azul-celeste que
evoluía a uma velocidade fantástica, fazendo manobras em ângulo reto.
Segunda-feira, 28 de março de 1966, a torre de controle do aeródromo de Lawson
em Fort Benning na Geórgia foi colocada em alerta por um objeto em forma de
cigarro, de cor esverdeada, que evoluía na zona de aproximação balisada. Doyle
Palmer, especialista em controle aéreo, notou o OVNI no radarscópio. O engenho
estava situado a uma dezena de quilômetros na direção este-sul-este do aeroporto, a
1.500 metros de altitude, e parecia balançar-se como se estivesse suspenso na ponta
de um cabo. Um avião militar foi desviado de sua rota para examinar o misterioso
objeto celeste. O piloto não conseguia ver nada, embora, segundo Palmer, tivesse se
aproximado do cigarro. Seis policiais de Columbus observaram este fenômeno
durante mais de uma hora e vários pilotos de linhas comerciais pediram ao aeroporto
de Atlanta explicações sobre o que tinham visto.
Quando o desejam, os Objetos Voadores Não Identificados criam, em redor de si, ao
que parece, uma barreira fotônica que os torna invisíveis!
Vários astrônomos admitem ter observado OVNI. Estes testemunhos recolhidos de
técnicos que passam horas a contemplar o céu têm um valor garantido. Pois bem,
uma espécie de auto-censura filtra todas estas informações importantes!
Fotografias e filmes de discos-voadores
A 13 de agosto de 1963, um repórter monagasco, sr. Roger Maestri, conseguiu
colher no céu do Principado, uma curiosa imagem. Era cerca de 21 horas quando um
ponto luminoso de um brilho extremo, que não podia ser comparado ao de um
satélite, pôs-se a fazer "ziguezagues" no espaço. Cobrindo-se o céu de nuvens, o
ponto luminoso desapareceu aos olhos das testemunhas. Por volta de meia-noite,
limpando-se o céu de novo, o engenho luminoso tornou a aparecer mais ao leste do
que anteriormente. Desta vez, o engenho ficou uma hora no céu antes de
desaparecer. Uma "bola de fogo" idêntica tinha sido perseguida quinze dias antes na
Itália pela aviação de caça.
A 3 de julho de 1965, às 19h40 (hora local), o destacamento militar argentino da
Ilha da Decepção (Antártida) foi alertado pelo observador meteorológico: uma
flotilha de discos-voadores vermelhos e verdes de borda amarela acabara de
aparecer. Durante mais de duas horas os OVNI voaram em círculo. Deixavam atrás
de si um rasto fulgurante. Sendo uma noite muito límpida, o pessoal de uma base
britânica vizinha observou também o fenômeno e constatou que os OVNI voavam
em "S". Um comunicado do Ministério da Marinha argentino anunciou, alguns dias
mais tarde, que os discos-voadores tinham sido fotografados. Não deixemos esta
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notícia sem antes pôr em relevo o termo "flotilha de discos-voadores" empregado
pelo observador meteorológico. Parece que os Argentinos da ilha da Decepção
foram testemunhas de um fato novo na história dos DV: "A chegada em nossa
atmosfera de veículos espaciais vindos de outro planeta e que penetram em nossos
céus pela chaminé dos pólos".
Os físicos provaram que, neste exato local, as três camadas de Van Allen são as
mais débeis. Já no dia seguinte, um habitante de Baia Blanca, grande porto
cerealífero situado a 900 km de Buenos Aires, sr. Carlos Taboada, fotografou um
disco-voador de cor rósea. Os astrônomos locais, que examinaram a foto, qualifica-
ram-na de excepcional. Com efeito, nela aparecia o disco-voador, e no meio do
engenho podia-se distinguir muito nitidamente um retângulo cortado por riscos ver-
ticais.
No dia 16 de julho de 1965, OVNI sobrevoaram a capital argentina. Numerosas
testemunhas, armadas de binóculos e de câmeras equipadas com filmes ultra-
sensíveis, metralharam o céu. Naquela mesma noite o jornal "El Mundo" inseria em
sua edição uma foto de um misterioso objeto celeste que se apresentava sob o
aspecto de uma massa luminosa bastante espessa, perto da qual se mantinha um
outro engenho, que não se pudera ver a olho nu. Outros jornais diários "La Crônica"
e "La Nación" publicavam igualmente fotografias de engenhos espaciais insólitos.
Naquele dia, os discos-voadores tinham sobrevoado a cidade durante vinte e cinco
minutos...
No mês de setembro, a onda deslocou-se para o Peru. É impossível dizer quantos
filmes e clichês de discos-voadores foram feitos naquele mês. Os OVNI integraram-
se de tal modo à vida e aos costumes das pessoas do país, que um jornalista que as
interrogava obteve a seguinte resposta dos moradores de Yungay, pequena cidade ao
norte de Lima: "Não damos mais atenção a essas coisas, porque agora nós vemos
esses objetos de maneira corriqueira, quase todas as manhãs". Uma figura eminente
de Huancavelian foi mesmo testemunha de uma aterrissagem. Jurou ter visto dois
"Marcianos" de 80 centímetros de altura caminhar sobre uma praia, depois tornar a
entrar numa astronave que decolou com um ruído ensurdecedor.
Rex Hellin, inspetor dos Trabalhos Públicos do Condado de Orange, nos Estados
Unidos, não acreditava em discos-voadores. A 15 de setembro de 1965, trabalhava
perto do acampamento dos "Marines" de Santa-Anna quando, erguendo os olhos,
viu um objeto insólito de cerca de 2 metros de diâmetro e de 60 cm de altura evoluir
acima de sua cabeça. Armou-se com uma máquina Polaroid e fez uma fotografia
desta nave espacial insólita que foi difundida pela imprensa do mundo inteiro.
No mês de junho de 1968, o prof. Gabriel Alvial Caceres, membro da "Gugenheim
Memorial Foundation" e especialista mundialmente conhecido da fotografia nuclear,
conseguiu fotografar um disco-voador acima da Cordilheira dos Andes. O engenho
lenticular, abaulado em sua face superior e ligeiramente pontudo em sua face
inferior, aparecia de maneira muito nítida na foto. Em uma declaração escrita, o
prof. Alvial afirmou: "Os "discos-voadores" são objetos reais, concretos e não o
produto de alucinações ou de perturbações físicas".
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Propôs-se na época ao sábio 50.000 dólares para que ele entregasse sua foto, ele
recusou!
O general Creighton Abrams, comandante-em-chefe das forças norte-americanas no
Vietnã do Sul, teria, quanto a ele, pago muito mais a quem lhe tivesse entregado
naquele mesmo mês de junho de 1968, uma fotografia ou um filme dos misteriosos
Objetos Voadores Não Identificados, que evoluíam acima da zona desmilitarizada
entre o Norte e o Vietnã do sul. Observados em radarscópios, estes OVNI’s
intrigaram durante muitos dias os serviços secretos dos Estados Unidos, em Saigon,
e igualmente, sem dúvida, os de Hanoi. O Departamento da Defesa, em Washington,
deu ordem à aviação para interceptar esses "aparelhos" e, na noite de 15 para 16 de
junho, a Força Aérea dos Estados Unidos agiu sem nenhum resultado contra esses
fantasmas do céu.
Em terra, os detectores de raios infra-vermelhos seguiram contudo esses OVNI’s,
que foram a causa de um lamentável equívoco dos caça-bombardeiros da VII Frota
que, lançados à caça noturna, daquilo que eles pensavam ser "helicópteros norte-
vietnamitas", afundaram uma embarcação lança-torpedos e causaram estragos no
destróier australiano "Hebart", quando essas duas embarcações passavam ao largo
da zona desmilitarizada.
No dia 25 de julho de 1968, três "Marcianos" foram metralhados por policiais
argentinos. Nossos visitantes "de além... espaço" responderam com raios
paralisantes!
O caso ocorreu ao raiar de uma manhã no aeródromo próximo a Olavarria situado a
350 km a sudoeste de Buenos Aires. Alertados por uma fonte.luminosa intensa e
estranha, que acabava de pousar sobre uma pista de socorro, um brigadeiro e três
homens meteram-se num jipe, e partiram na direção da aparição. Chegados ao local,
os quatro homens viram, evoluindo a baixa altura e emitindo luzes multicores, um
engenho de forma oval, bastante achatado e munido de pés.
O objeto pousou e três seres desceram dele: mediam cerca de dois metros, vestiam
uniforme fosforescente e tinham aparência humana. Como avançavam na direção da
patrulha, o brigadeiro atirou uma rajada de metralhadora, mas sem atingi-los. Os
"uranianos" responderam, dirigindo contra os policiais os raios de bolas luminosas
que seguravam nas mãos; os representantes da ordem ficaram paralisados, e os
"seres" do espaço tornaram a subir a bordo de seu engenho que desapareceu a toda
velocidade. Dois dias mais tarde, os serviços de meteorologia do aeroporto de
Ljubljana, na Iugoslávia, observaram um misterioso objeto luminescente que
evoluía a grande velocidade, e silenciosamente, emitindo uma luminosidade
azulada. O OVNI, que voava a 1.500 metros de altitude, foi igualmente notado por
inúmeras pessoas, apesar do céu bastante cheio de nuvens.
Um mês mais tarde, com alguns dias de intervalo, a milhares de quilômetros de
distância, duas pessoas sofreram efeitos radiativos devidos ao sistema de propulsão
dos Objetos Voadores Não Identificados.
Na Ilha da Reunião, Luce Fontaine, cultivador de todos conhecido por sua honradez
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e casado com uma professora, colhia capim para seus coelhos na planície de Cadres,
no começo de agosto, quando viu numa pequena clareira a vinte metros de distância
de onde estava, um objeto de forma oval, que media cerca de 5 metros de diâmetro e
2 a 3 metros de espessura, que planava a um metro do solo. A parte central do en-
genho era transparente, e Luce Fontaine distinguiu no interior do veículo
desconhecido, duas formas pequenas e gordas, parecidas a esses bonecos "joão-
bobo", com altura de um metro mais ou menos. Um deles notou o cultivador, e
imediatamente, houve uma luminosidade cegante que apagou a paisagem, sob uma
fantástica explosão de luz branca. O sr. Fontaine baixou os olhos para proteger-se, e
quando olhou de novo o objeto tinha desaparecido. Receando zombarias, Luce Fon-
taine não preveniu de imediato as autoridades. Dez dias mais tarde, quando os
pesquisadores da Proteção civil foram ao local com contadores Geiger, tiveram a
surpresa de descobrir vestígios de radiatividade, apesar das pesadas chuvas que
haviam desabado sobre a região durante alguns dias. Prosseguindo em suas
investigações, eles constataram que as roupas que o cultivador usava no dia de seu
encontro com o disco-voador estavam também impregnadas de radioatividade.
No dia 16 de agosto de 1968, os serviços de informações da aviação argentina, e a
comissão de energia atômica de Buenos Aires realizaram, conjuntamente, uma
pesquisa sobre um incidente ocorrido na véspera em Mendoza. Uma enfermeira do
hospital desta cidade, sra. Adela Caslaveri, de 46 anos, observou pela janela um
objeto estranho, de forma esférica, que se deslocava no céu. Subitamente o engenho
emitiu centelhas e a enfermeira, queimada no rosto, ficou momentaneamente
paralisada. No local onde, segundo a sra. Caslaveri, o engenho pousara, encontrou-
se uma mancha de 50 cm de diâmetro e cor escura. Os contadores Geiger revelaram
que esta porção de terreno era fortemente radioativa! São incidentes deste tipo que
levaram os serviços de pesquisas avançadas da firma de aviação norte-americana
Douglas a instalar uma estação de observação na Argentina.
Um relato do prof. Juan Aleandri, psiquiatra renomado e presidente da Associação
argentina de Psico-Síntese, foi feita à Associação da Universidade John Kennedy de
Buenos Aires, no começo de setembro de 1968. Segundo esse sábio que resumia o
pensamento de seus confrades, o dr. Júlio César Blumtritt, e o prof. Mário Cohen,
que tinham registrado as declarações de centenas de testemunhas de aparecimentos
de OVNI, nossos misteriosos visitantes celestes estavam animados de intenções
pacíficas.
Esta afirmação acalma um pouco os espíritos, porque algumas semanas mais cedo,
em Mendoza, nos Andes, seres de enorme cabeça desembarcados de um disco-
voador teriam paralisado nos arrabaldes da cidade uma dezena de pessoas para tirar
amostras do sangue delas. Segundo membros da sociedade de medicina argentina,
os extraterrestres tentariam comunicar-se com nossa raça por meio da telepatia. A
humanidade chegou a um ponto decisivo de sua evolução, e as visitas cada vez mais
numerosas que nos fazem povos do cosmo significam sem dúvida que as fronteiras
estreitas de nosso planeta vão explodir sob o impulso irresistível de nosso progresso
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para uma nova idade de ouro.
O mês de agosto de 1968 ficará marcado no grande livro da história dos Objetos
Voadores Não Identificados de maneira indelével, não pelo número importante de
observações que foram feitas durante trinta e um dias, mas pelos elementos formais
e indiscutíveis que trouxeram policiais chilenos ao conhecimento deste perturbador
mistério. Chamados a investigar na região de Talca (Chile) sobre a suposta presença
de OVNI, uma patrulha de dez homens descobriu a 3.260 metros de altitude, na
Cordilheira dos Andes, duas estranhas pistas de aterrissagem. Aparentemente de
origem vulcânica, elas eram formadas de blocos regulares de cerca de 2,50 metros
de comprimento por 2 m de largura. Estas duas superfícies, distintas, mediam
respectivamente 350 m de comprimento por 200 metros de largura, a primeira, e
1.000 metros de comprimento por 60 metros de largura a segunda. Os policiais
fizeram levantamentos fotográficos, mas não constataram nenhum traço recente de
aterrissagem de aparelhos desconhecidos. Algum tempo antes, turistas tinham
assinalado à polícia de Talca (cidade situada a 269 km de Santiago) terem
observado, principalmente à noite, luzes que dançavam no céu. Peritos, que se
dirigiram para o local, asseguraram que se tratava de verdadeiras pistas de
aterrissagens destinadas a receber engenhos desconhecidos.
Por mais surpreendente que isto possa parecer, pistas idênticas foram observadas na
França no Vale das Maravilhas, esta curiosa montanha dos Alpes Marítimos, onde o
eminente sábio inglês Clarence Bicknell recenseou mais de 30.000 petroglifos.
Antes dos arqueólogos, que procuram nos vestígios do passado as provas de que
outrora seres de um "outro espaço" vieram à Terra, antes dos pesquisadores que se
entregam a infinitos estudos sobre os engenhos celestes de origem desconhecida,
parece que os poetas foram os primeiros a pressentir a incrível verdade que
haveremos de conhecer num dia próximo. Gérard de Nerval já escrevia no século
passado:
Eles voltarão esses deuses que tu choras sempre. O tempo devolverá a ordem dos
antigos dias.
Iniciado nas ciências chamadas malditas, Gérard de Nerval sabia que uma super-
civilização originária dos cosmos havia, na aurora do mundo, implantado suas
estruturas em nosso planeta. Esta civilização desapareceu num cataclismo
gigantesco, mas seus vestígios nos oferecem, hoje, muitos segredos que nos foram
voluntariamente ocultos.
2.
HÁ DEZ MIL ANOS, EXTRATERRESTRES VIVERAM EM NOSSO
PLANETA
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Os vestígios deixados por seres vindos de um outro espaço ao nosso planeta erguem-se
em cada continente, e impõem-se como arquivos inalteráveis e inexplicáveis, no quadro
de nossos conhecimentos atuais.
Na URSS, Alexei Kazantsev decidiu, há cerca de dez anos, realizar um périplo ao
redor do mundo, para procurar vestígios arqueológicos insólitos. Depois de vários
meses de trabalho meticuloso, afirmou:
"Os homens da pré-história representaram cosmonautas! É cada vez mais provável que
extraterrestres tenham visitado a Terra há dez mil anos!"
Esta afirmação partia do fato de que, por toda parte em nosso planeta, desenhos
rupestres representam homens com capacete, tais como os vemos hoje nas reportagens
da televisão, do cinema ou da imprensa escrita.
A idéia de Kazantsev devia logo ser partilhada pelo prof. Agrest, que escrevia na
"Literatournaya Gazeta": "Hoje, após as grandes realizações da ciência soviética
abrindo o caminho do cosmos à humanidade, ninguém mais põe em dúvida a
possibilidade de o homem atingir outros planetas distantes. Considerando que nossa
Terra não pode ser uma exceção no universo infinito e eterno, é certo que habitantes
de outros mundos, por mais distantes que estejam, podem, também eles, estar em
condições de efetuar vôos espaciais, tendo alcançado um alto grau de realização
científica".
Partindo dessas constatações, o prof. Agrest acrescenta: "Pode-se encontrar os
traços desses exploradores nas coisas conhecidas sobre a Terra, mas cuja origem
permanece um mistério insolúvel, assim como nas lendas antigas que existem em
diversos povos". O eminente sábio apresenta, como prova, as formações hialinas
descobertas em diversos pontos do mundo e cujos isótopos radiativos só poderiam
ser formados por reações termonucleares. Estas reações atômicas seriam atribuídas a
projéteis-sondas ou a astronaves que utilizassem como meio de propulsão a fissão
do átomo. Agrest vê na destruição de Sodoma e de Gomorra, as duas cidades
malditas da Bíblia, uma explosão do tipo da de Hiroshima!
Violentamente atacados, Kazantsev e Agrest encontram partidários e recebem
as homenagens da ciência russa
As declarações bombásticas desses dois sábios originários de um país onde reina o
marxismo materialista científico só podiam apoiar-se em provas materiais absolutas.
Criticados acremente por suas idéias avançadas, Agrest e Kazantsev encontraram,
contudo, um aliado entre os pontífices da ciência soviética.
Em 1963, o prof. Fesienkov, de Moscou, saudou publicamente a coragem de
Kazantsev pelas suas teorias e, ainda melhor, aprovou-as!
Em junho de 1967, o mundo ocidental teve a prova de que as hipóteses corajosas
dos dois pesquisadores de vanguarda tinham aberto caminho. Com efeito, o primeiro
número do mensário "Sputnik" consagrava um artigo de doze páginas ao mesmo
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assunto, intitulado: "Cosmonautas desceram à Terra há 12.000 anos". Seu autor,
Viatcheslav Zaitsev, licenciado em Filosofia, e especialista em literatura iugoslava,
que exerce as funções de catedrático assistente no Instituto de Literatura da
Academia de Ciências da URSS, foi fortemente criticado em 1965 por Piotr
Macherov, chefe do partido comunista da Bielorússia, segundo o qual ele teria afir-
mado, numa reunião em Minsk, que na sua opinião Cristo fora um extraterrestre.
Devemos reconhecer que há dois anos vem-se manifestando uma enorme evolução
entre Norte-Americanos e Russos, que sabem muitas coisas sobre os acontecimentos
da história mais primitiva, notadamente sobre os fatos que se desenrolaram antes do
Dilúvio. Até há bem pouco tempo, muitos acreditavam que outrora a Lua estava
encaixada em nosso pobre planeta, hipótese temerária, mas que nada fica a dever a
uma teoria recente, e ainda não revelada ao grande público: sábios dos dois blocos,
que estão agora de posse de milhares de fotos da face oculta de nosso satélite,
acham que a Lua teria sido outrora bombardeada por "forças pensantes".
Curioso mistério pesa ainda sobre a face oculta da branca Selene. No dia 18 de julho
de 1965, o Dr. B. Levin, do Instituto de Ciências Físicas Schmidt de Moscou,
apresentou a seus colegas norte-americanos do Instituto de Tecnologia da
Califórnia, imagens tomadas pelo satélite "Zond 3". As vinte e cinco fotos
mostravam a topografia lunar em sua face oculta. Ora, coisa estranha, viam-se ali
crateras de 3 a 30 quilômetros de diâmetro, das quais um certo número estão
dispostas em linha. Contrariamente às crateras da face visível, este alinhamento em
cadeia lembra um tiro ao alvo escalonado. Seria a prova de que na noite dos
tempos seres em comunicação num circuito intergaláctico envolveram-se numa
guerra apocalíptica?
No Peru, um gigantesco desenho traçado sobre o solo guiava outrora engenhos
voadores. O grande "Deus Marciano" de Tassili traz o mesmo símbolo.
Em 1962, os sábios franceses que trabalhavam no Sahara tiveram uma manhã a
surpresa de ver desembarcar Kazantsev seguido de uma equipe de fotógrafos e de
cineastas. O Soviético vinha fotografar gravuras rupestres de Tassilin Ajjer (Tassili).
Esses desenhos representam, de maneira espantosa, astronautas! O explorador francês
Henri Lothe já denominara uma dessas figuras: "O Grande Deus Marciano". Sem
dúvida por causa da enorme cabeça redonda que o caracteriza, e que parecia
encerrada num capacete com um pequeno postigo.
No Hoggar, uma outra gravura, conhecida sob o nome de "Dama Branca", desafia a
sagacidade dos arqueólogos pela sua composição irracional. Também com ela, temos
a impressão de que os homens que cortaram a rocha para nos deixar um testemunho
de sua arte, estilizaram um cosmonauta. Um detalhe desse desenho chamou-nos a
atenção, trata-se de uma aranha colocada como um sinete sobre a composição. Ora, uma
gigantesca figura de aranha foi, há milênios, esquematizada sobre o solo de um alto platô
do Peru. Descobrem-se igualmente na planície de Nazca linhas geométricas imensas
13
traçadas na terra, e somente visíveis de avião.
O prof. Mason, que estudou esses símbolos pré--Incas, imagina que essas figuras foram
colocadas segundo um modelo reduzido ou com auxílio de uma grade. As numerosas
fotografias que foram feitas da planície de Nazca fazem pensar, de modo irresistível,
numa baliza que serve para guiar aparelhos vindos do céu. Os Incas consideravam
que seus deuses eram originários da constelação das Plêiades. Foram certamente
esses super-homens, iniciadores dos "Filhos do Sol", que traçaram com auxílio de
laser, há dois mil anos, essa indicação necessária aos seus "discos-voadores"! O
altiplano da Bolívia e do Peru evoca um outro planeta. Tanto quanto em Marte, a
pressão do oxigênio é ali inferior à metade do que se apresenta ao nível do mar. Nas
três velhas línguas, "aranha" significa "ímã", e mesmo em provençal, o ferro é
chamado "aran" e "iran", segundo os diferentes dialetos. Como o nota Fulcanelli no
"Mistério das Catedrais", aranha diz-se entre os félibres: aragno, iragno, airagno.
Isto se aproxima do termo grego, ferro e ímã. Se sabemos que Ariadne tem a mesma
raiz, estamos muito perto de encontrar seu fio que guiava de um outro espaço as
naves cósmicas para a Terra. Onde quer que o encontremos, o "sinal da aranha"
significa um ponto de encontro entre as forças telúricas e as forças cósmicas, ele
indica essa espécie de trilho invisível pelo qual deslizam os OVNI.
Como um enxame de abelhas saqueiam as flores da Terra
A descoberta de desenhos rupestres representando cosmonautas prossegue a cada
dia, e atualmente parece que os homens da pré-história estilizaram por toda parte em
nosso planeta essas entidades vindas de um mundo idêntico ao nosso.
Na Ásia central soviética, um colaborador do Instituto de Cristalografia, G. V.
Chiotskij, trouxe à luz do dia numerosos exemplares deles. Isto nada tem de
surpreendente, pois que já sabemos que na fronteira da China e do Tibete, numa
região montanhosa a que se dá o nome de Bian-Kar-Oula, há um quarto de século,
os arqueólogos descobriram estranhos discos de pedra recobertos de sinais
incompreensíveis, desenhos e hieróglifos, que foram feitos com ajuda de
instrumentos desconhecidos. Todos esses discos (716 ao todo) trazem um orifício ao
centro como os nossos atuais micros-sulcos, e deste orifício partem incisões em
espirais que vão atingir a borda externa. Bem entendido, não se trata de discos de
registro sonoro, mas de uma forma de escrita que é certamente a mais
incompreensível que jamais se descobriu na China. O prof. Tsoum-Oum-Nui, da
Academia de Pré-História de Pequim, depois de vários anos de estudo e de pesquisa,
está em condições de afirmar, atualmente, que as inscrições espiralóides narram a
chegada de naves espaciais nestas regiões, há doze mil anos...
Os "Dropa" e os "Ham" que vivem ainda nas cavernas de alta montanha próximo de
Bian-Kara-Oula, e cujo porte físico, em muitos aspectos, corresponde à descrição
que fazem testemunhas dos pilotos dos "discos-voadores", vistos perto de seus
engenhos, não puderam ser classificados pelos etnólogos em nenhum grupo humano
preciso. Seriam talvez descendentes de seres do espaço! Uma crônica local cheia de
14
interesse chega a precisar: "Os Dropas desceram das nuvens em seus deslizadores
aéreos. E dez vezes, até o erguer-se do sol, homens, mulheres e crianças se
esconderam nas cavernas. Mas, por fim, compreenderam os sinais, e viram que,
daquela vez, os Dropas tinham vindo com intenções pacíficas..."
Pode-se pensar, aparentemente, que esses visitantes de um outro mundo tivessem
outrora mostrado agressividade em relação aos indígenas.
Velhas lendas chinesas falam de homens muito pequenos, magros, de rosto amarelo
que teriam descido do céu. Esses seres monstruosos (para nossa ótica), cuja cabeça
tinha um tamanho descomunal, eram suportados por corpos incrivelmente
macilentos e delgados. Os Terráqueos sentiam profundo desgosto ao olhá-los. Esses
seres foram exterminados por cavaleiros que os perseguiam impiedosamente.
Numerosas tumbas recobrindo os restos desses bizarros humanóides foram des-
cobertas nas cavernas pelos espeleólogos chineses.
Como foram exterminados os dinossauros da Ásia Central
Durante vários milhões de anos, a vida terrestre foi dominada por uma população de
animais diversos que reinavam como senhores sobre um mundo mal saído de seu
parto. Alguns répteis gigantes erguiam suas cabeças a vinte metros acima do solo.
Alguns pareciam-se a golfinhos com goela de crocodilo e patrulhavam em pleno
oceano, como os nossos atuais torpedeiros. Outros escrutavam o horizonte com
olhos enormes como faróis de automóveis. Havia os que se deslocavam nos ares
com tanta velocidade quanto nossas aves de rapina atuais. O cruel Tiranossáurio
Rex semeava o espanto nesta fauna, sua fome quase insaciável tornava esse
carniceiro temido pelos seus congêneres. Armado com cinqüenta dentes afiados
como adagas, e cujo comprimento atingia de quinze a vinte centímetros, ele atacava
sem cessar os répteis herbívoros. Todos esses répteis gigantescos proliferaram e
chegaram a ocupar a totalidade da Terra. Tendo atingido um grau bastante elevado
de organização, esses monstros desapareceram de repente da cena do mundo, e seu
desaparecimento constitui um enigma obcecante que a ciência gostaria muito de
explicar.
Numerosos sábios acreditam que as condições climatológicas de nosso planeta
mudaram bruscamente, e que a vegetação preferida por esses gigantes desapareceu;
eles morreram de fome; cada um deles consumia, realmente, mais de 500 quilos de
alimentos em vinte e quatro horas...
Um dos melhores especialistas mundiais dos cemitérios de dinossauros, o professor
soviético Efremov, propõe uma outra teoria, que se situa nas fronteiras da ciência e
da ficção. Segundo Efremov, que explorou algumas centenas de "cemitérios" e que
manipulou milhares de ossamentas fósseis, estes répteis gigantes teriam sido
exterminados por engenhos voadores com ajuda de armas ultra-aperfeiçoadas
idênticas aos nossos mais modernos fuzis ou talvez até com uma arma semelhante a
um raio da morte (laser superpotente). Efremov, num dia de 1939, foi chamado a
15
Sikiang, onde operários chineses de construção tinham trazido à luz do dia um
crânio de dinossauro; essa prova, com a idade de centenas de séculos, trazia no
occipício um buraco idêntico ao que deixaria uma bala. Em seguida, e isto foi o que
pareceu curioso ao soviético, encontraram-se muitas outras ossadas que
apresentavam esta ferida anormal. Os paleontologistas são pessoas discretas e não
quiseram, na época, divulgar sua descoberta.
Quando, em 1948, um vasto canteiro de obras se abriu na Ásia central soviética para
furar canais e usinas hidrelétricas, em muitos vales dos montes Tian-Chan,
paleontólogos acompanharam os técnicos da terraplenagem, na esperança de
conseguir achados prodigiosos. O seu mais ambicioso sonho foi largamente
superado! As escavadoras descobriram um alucinante cemitério de dinossauros que
cortava um vale inteiro e prolongava-se por mais de dez quilômetros.
Admiravelmente conservados, esses ossos evocavam uma espécie de floresta
mágica totalmente petrificada, transtornada por algum cataclismo.
A primeira descoberta importante foi a de um "monoclônio" dinossauriano
herbívoro, cujo crânio também se apresentava furado por um pequeno buraco
ligeiramente oval... Um fato deixou estupefatos os sábios: havia entre os esqueletos
amontoados uma incompreensível mistura de herbívoros e de carniceiros. Por
ocasião de uma tragédia que se desenrolou há mais de 60 milhões de anos, uma
trégua havia reunido para um derradeiro sacrifício, os carniceiros e suas vítimas. Por
dezenas de milênios eles pareciam ter sido guiados para este encontro com a morte.
Todos os crânios e as omoplatas estavam marcadas pela incrível ferida.
O prof. Efremov é de opinião que seres inteligentes, dotados de engenhos voadores,
com auxílio de uma arma implacável, destruíram animais cuja promiscuidade se
tornava ameaçadora. Para esse sábio, seriam extraterrestres explorando o nosso
planeta, que travaram um combate apocalíptico com esses dinossauros carniceiros.
Para proteger certas culturas vegetais em fase de experiência, teriam organizado
uma vasta batida, encurralando ou teleguiando milhares de répteis para o lugar onde
tinham resolvido exterminá-los. Esses homens de "outro espaço", com toda certeza,
foram nossos longínquos ancestrais.
No Japão, as esculturas da Ilha de Honso
A revista soviética "Sovietkaia Rossyia" publicava, em junho de 1963, um estudo
sobre misteriosas estatuetas descobertas no Japão na ilha de Honso. Não somente se
ignora totalmente a proveniência destas pequenas obras de arte, mas ainda, elas são
extraordinárias por si mesmas. Parecem-se com escafandristas e são cobertas de
motivos gravados e ornamentais que se poderiam confundir com instrumentos
técnicos modernos (microfone, inalador e outros). Os exames arqueológicos
rigorosos aos quais essas esculturas foram submetidas são formais; elas datam de
milhares de anos. Os habitantes da ilha lhes deram um nome curioso, "Ougou", o
que significa "capacete desabrochado". Estas estatuetas poderiam representar
16
cosmonautas em roupas pressurizadas.
O norte-americano Kurt V. Zeissing chamou a atenção dos pesquisadores para os
filtros de respiração que são vistos nitidamente desenhados nos capacetes destas
miniaturas no local da boca. Na parte posterior do capacete, há um postigo cercado
de uma cadeia decorativa. Ele parece-se com uma charneira de ouro; entre os povos
primitivos que esculpiram os "Ougou", a charneira era completamente
desconhecida.
A arqueóloga norte-americana Helen Gardner conta-nos em seu livro "A Arte
Através das Idades", que estas estatuetas contrastam estranhamente com toda a arte
pré-histórica japonesa. Originário do país, o sábio Mutsumura chamou-as "Jemon";
designam-se sob este termo no Japão os primeiros habitantes que povoaram a ilha, e
cuja origem é desconhecida. O sr. Matsumura considera, por outro lado, que os
equipamentos dos "Jemon" eram somente usados para vôos espaciais. Apresentadas
aos técnicos da NASA, estes não hesitaram em confessar que sua administração
trabalhava na confecção de uma roupa de cosmonauta que seria semelhante à dos
"Jemon".
Discos-voadores e Marcianos do Vale Camonica.
O Vale Camonica apresenta-se como uma enorme falha de quase 70 quilômetros
aberta no coração dos Alpes italianos em uma paisagem admirável de geleiras e de
altas montanhas. Situado ao Norte da cidade de Bréscia seu acesso é fácil, e a
proximidade da fronteira suíça traz a esta região uma atividade turística intensa no
período do verão. Explorada desde 1933 pelo prof. Marro, seu verdadeiro interesse
arqueológico foi evidenciado por um de nossos compatriotas discípulo do abade
Breuil: Emmanuel Anati.
Por volta dos anos 1960-61, Emmanuel Anati estudou, classificou depois de tê-las
prospectado, milhares de gravuras rupestres esculpidas em uma rocha dura e
compacta. Os trabalhos deste arqueólogo atraíram ainda uma vez a curiosidade do
soviético Kazantsev. E com razão! Com efeito, numerosas representações gráficas
simbolizavam "Homens de capacete germinado". Ainda mais: uma cena cheia de
vida reproduzida sobre a parede rochosa por homens que tinham vivido há dezenas
de séculos, nos oferecia, a nós, homens do século XX, o primeiro relato de uma
aterrissagem de um engenho voador desenhado por homens da idade do bronze!
Se, por razões bem fáceis de compreender, Emmanuel Anati não quer ver nessas
suas descobertas mais do que um trabalho de rotina arqueológica, não nos é
possível, a nós que pesquisamos as provas testemunhais sobre os humanos do
passado, deixar no esquecimento certas figuras descobertas por este sábio. O vale
alpino do Vale Camonica, que é uma verdadeira reserva arqueológica, conserva em
seus rochedos a marca indelével de uma história desconhecida pelos homens. O
estudo de certos "sóis" gravados na pedra merece nossa atenção, porque achamos
que nossos longínquos ancestrais nos deixaram a prova absoluta de que OVNI’s os
17
visitavam na aurora do mundo.
Emmanuel Anati levantou diferentes tipos de discos solares traçados pelas antigas
civilizações do Vale Camonica, alguns desses "sóis" poderiam ser na realidade a
reprodução de engenhos voadores, que há dezenas de séculos fizeram tremer a
imaginação dos primeiros homens. Temos o direito de perguntar-nos se os primatas
do vale alpino não eram objeto de um interesse particular da parte de uma
população muito mais evoluída, que dispunha de aparelhos voadores, e cuja pátria
de origem poderia encontrar-se em outro continente. Um abismo científico separa
atualmente os selvagens de Bornéus dos pesquisadores de Cabo Kennedy e de
Baikonour. Quem sabe se outrora os fatos não eram os mesmos?
O sentido que se atribui a certas gravuras é bastante obscuro, e os arqueólogos
mostram-se prudentes quanto à sua interpretação. Temos, no curso de muitos anos
de estudos sobre os OVNI, esquematizado as principais formas levantadas por
testemunhas, e devemos dizer que os desenhos do Vale Camonica dão o que pensar!
Pensamos particularmente na terceira figura reproduzida por Emmanuel Anati
plancha 30, página 165 de seu livro. Descobrimos um grande círculo unido a outro
menor, que poderia de maneira perfeita corresponder à descrição de um engenho
duplo tal como várias testemunhas observaram em nossos céus desde alguns anos.
Uma destas observações remonta ao dia 18 de setembro de 1963, terça-feira.
Naquele dia, dois ginasianos de Aix-en-Provence, Marc Giragossian, de treze anos,
e seu companheiro Aimé Barberian, 14 anos, declaram ter visto por volta de 16h20
um estranho objeto atravessar o céu. "Estávamos no estádio, disseram eles, e
olhamos para a colina perto de Besson, quando de repente, uma coisa engraçada
apareceu no céu. Não saía de parte alguma! Era um objeto de forma irregular com
muito volume adiante e outro tanto atrás; parecia-se um pouco com um aparelho
telefônico. O objeto primeiro veio em nossa direção e desapareceu nas nuvens."
Poder-se-ia não dar nenhum valor a uma observação feita por duas crianças, se
alguns elementos desta observação não nos confirmassem que Marc e Aimé
disseram a verdade. Efetivamente, se tivessem querido mistificar alguém, teriam
simplesmente dito terem notado um disco-voador, sem procurar inventar um objeto
de uma forma ainda desconhecida pelos pesquisadores de OVNI.
Um engenho idêntico sobrevoou a 29 de abril de 1966, sexta-feira, a cidade de
Assunção; desta vez, centenas de testemunhas viram-no evoluir. Deslocou-se a mais
de mil metros do solo e compunha-se de uma bola resplandecente ligada por uma
espécie de fuselagem a um segundo núcleo igualmente brilhante, mas de dimensões
menores. Espécies de postigos colocados adiante do engenho e dos lados deixavam
filtrar a luz que vinha do interior.
Palenque, chave do Mistério
O documento mais perturbador que diz respeito à passagem sobre nosso planeta de
homens vindos do espaço situa-se no México. Como cada qual sabe, a quase-ilha de
Yucatan está repleta de templos e de pirâmides. No dia 15 de junho de 1952,
18
Alberto Ruz Lhuillier e uma equipe de arqueólogos descobriram em Palenque um
magnífico monumento de forma piramidal, sem dúvida o mais belo de todo o Estado
de Chiapas. Era um túmulo secreto sob o qual repousavam os restos de um homem
cuja morfologia era totalmente diferente dos Maias da época, que eram seus
contemporâneos. Sua altura, 1.70 m, ultrapassava de vinte bons centímetros a altura
média dos indígenas que não excediam nunca os 1,54 m.
A abertura do sarcófago será sempre um dos momentos mais cativantes e dos mais
excitantes da história da arqueologia. Somente lorde Carnavon e Howard Carter
tinham conhecido, antes de Alberto Ruz Lhuillier, instantes assim tão emocionantes,
quando, os primeiros, penetraram na tumba de Tut-Ank-Amon. Tendo chegado ao
interior da pirâmide, Lhuillier e sua equipe de arqueólogos descobriram um sarcófago
inviolado, recoberto por uma laje esculpida. Esta pedra, com o comprimento de 3,80
m e largura de 2,20 m, tinha a espessura de 25 cm. Pesava seis toneladas. Os
arqueólogos só tinham como instrumentos de trabalho dois macacos de automóvel.
19
Reunindo a precisão à habilidade, conseguiram levantar esta imponente tampa sem a
quebrar. Esta laje tão pesada, que deu tantos cuidados a Alberto Ruz Lhuillier para a
desembaraçar, merece tanto a nossa atenção quanto o sarcófago que ela recobria.
Este túmulo, velho de muitos séculos, tinha a forma de um peixe, Oannés-Itchou,
sinal sagrado dos iniciadores vindos "do além". Detalhando-a, tem-se a impressão
de que, a exemplo dos Hebreus que reuniram os seus conhecimentos orais no
Talmude, os iniciados Maias esculpiram na pedra uma mensagem extraordinária,
que seus antepassados lhes tinham transmitido.
Para quem olha esta escultura com um pouco de atenção e sem preconceito nem
prevenção, é possível ver nela o esquema de uma máquina voadora pilotada por um
homem ou uma mulher. Quando um povo deseja deixar mensagem imperecível à
posteridade, é à pedra que ele a confia: é o único material capaz de lutar contra a
eternidade. No presente caso, foi o que fizeram os Maias. Esta escultura é uma das
mais belas e das mais finas de toda a arte pré-colombiana conhecida. É nítida e
equilibrada. O motivo principal está cercado por vinte e quatro símbolos, o que faz
com que pensemos de novo nos misteriosos sinais que ornam a porta do Sol de
Tiahuanaco, cujos motivos esculpidos fizeram com que o acadêmico soviético V.
Kolelnikov dissesse que eles representam um calendário venusiano.
No caso presente o ideograma varia e os sinais são repartidos da seguinte maneira:
9 no alto para o céu;
9 em baixo para a Terra;
3 à esquerda para o ocidente;
3 à direita para o leste.
Esses hieróglifos explicam certamente as condições de pilotagem de um "vimana".
Os "vimanas", conta-nos a tradição hindu, eram engenhos voadores aperfeiçoados
suscetíveis de realizar fantásticas viagens cósmicas. O motivo central que representa
o "piloto" permite-nos constatar, que este último traz um capacete e observa a parte
dianteira do aparelho. Suas duas mãos estão ocupadas, elas parecem manobrar
alavancas. A cabeça do indivíduo repousa sobre um suporte, e um tubo inalador
penetra-lhe o nariz.
Uma nave cósmica que utilizava energia solar.
No conceito maia, o papagaio simboliza o disfarce do deus solar. É este pássaro que
se vê sobre o enigma de Palenque. Ele agarra-se à frente do veículo cósmico, e o
"disfarce" do "deus solar" torna-se ENERGIA.
Na decomposição da luz por um prisma, encontramos as cores de sua plumagem.
Para os apreciadores de simbolismo, acrescentaremos que o verde é a cor dominante
dessa ave trepadora. Esta cor separa no arco-íris as tintas diamagnéticas das pára-
magnéticas. A cor verde era igualmente o atributo principal dos grandes deuses
brancos dos antigos Mexicanos: Kukul-kan e Quetzalcoatl eram, estamos
20
persuadidos disto, seres vindos de um distante planeta. Eram representados
tradicionalmente com os olhos e o umbigo incrustados de jade.
Na parte anterior do vimana, três receptores são visíveis, eles acumulam a emanação
do astro diurno. Outros captadores estão gravados à direita e à esquerda do veículo
espacial. O "motor" está disposto em quatro partes. O sistema de propulsão
encontra-se atrás do piloto, a arrancada está nitidamente assinalada e manifesta-se
sob a forma de chamas na parte traseira da nave voadora.
O continente sul-americano é o dos mistérios inexplicáveis. A civilização da Venta,
por exemplo, edificou outrora cabeças de 30 toneladas, numa região pantanosa,
semeada de gigantes; estas pedras gigantescas vinham de pedreiras situadas a 120
km dos santuários. O deus Tlaloc, protetor da chuva, traz óculos de cosmonauta!
Apraz-nos ver na plataforma de Monte--Alban, perto de Oaxaca, a irmã gêmea
daquela de Baalbeck no Líbano. As duas eram pistas de decolagem edificadas por
um povo do espaço que veio colonizar nosso planeta. Esta colonização do
continente sul-americano por um povo do espaço explicaria facilmente o
conhecimento super-avançado da elite azteca e maia, que calculou com precisão o
tempo do ano terrestre e o da rotação de Vênus.
O calendário sagrado utilizado pelos sacerdotes era um instrumento de
conhecimento, que apenas os sábios iniciados sabiam utilizar. Por outro lado, as
tribos mais afastadas da Amazônia conservaram, embora afastadas de todas as
civilizações, a lembrança de deuses brancos que trouxeram há milhares de anos a
paz e a felicidade sobre este continente. O erudito alemão Pierre Honoré vê no "O
Homem de Máscara de Jade" que dormia seu último sono sob a pirâmide de
Palenque, Viracocha, a divindade de pele branca, adorada por este antigo povo.
Sem o furor iconoclasta de Diego de Landa, o bispo espanhol do Yucatan (1549-
1579), que destruiu 5.000 ídolos, 15 pedras de altar gigantescas, 22 menores e 27
manuscritos em pele de cabra montes, assim como 197 outros de todo tipo e
tamanho, teríamos há muito tempo compreendido o sentido dos 360 hieróglifos que
adornam a pirâmide de Palenque. Saberíamos também as causas de um fenômeno
que se passou acima do barco de Juan de Grijalva, o conquistador; um objeto em
forma de estrela sobrevoou o seu navio, depois se afastou emitindo fogos e deteve-
se acima de uma aldeia do Yucatan. Durante três horas, este objeto projetou raios
luminosos em direção à Terra e depois desapareceu.
Os sacerdotes maias conservaram ciumentamente os elementos materiais que lhes
tinham sido legados em herança por seus Mestres Cósmicos. Quando, por pre-
monição, ou por uma outra fonte que ignoramos ainda, souberam que estrangeiros
viriam invadir sua pátria, destruíram ou esconderam o que havia de mais precioso.
O Codex Telleriano-Remensis descreve, no ano 4 calli (1509) uma imensa chama
elevando-se da terra até as estrelas. "Durante várias noites, diz Ixtlilxochilt,
apareceu uma grande claridade que nascia do horizonte oriental e subia até o céu.
De forma piramidal e com chamas, ela impressionou de tal modo o rei Texcoco, que
este último resolveu por fim às guerras." Esta explosão, pois que é preciso chamá-la
21
pelo seu nome, parece confundir-se com aquela que destruiu Sodoma e Gomorra.
Sua origem atômica não deixa nenhuma dúvida, e a descrição que nos dá o Codex
Telleriano-Remensis tem mais de um ponto em comum com as manifestações
luminosas que seguiram a catástrofe de Toungouse, sobrevinda a 30 de junho de
1908, e na qual os soviéticos Zotkin e Tsikoulin vêem a queda de uma nave espacial
pilotada.
Seria uma reserva de combustível que foi sabotada em 1509 no México? Muitos
elementos pendem em favor desta hipótese.
Deuses na Bolívia
Uma lenda boliviana pretende — mas, no fundo, seria mesmo uma lenda? — que o
deus Viracocha desceu outrora na Terra perto do lago Titicaca. Deu como guias aos
homens, Manco Capac e Mama Occlos, sua irmã. Ainda hoje, no promontório de
Copacabana, em frente à ilha do Sol, milhares de Indígenas da Puna reúnem-se, a cada
ano, no mês de agosto, em peregrinação, para comemorar este acontecimento. Muitos
acreditam que foi ali que, na noite dos tempos, os primeiros colonos vindos de outro
espaço celeste pousaram o pé. Lutando contra uma vegetação luxuriante e hostil, deram
a todo esse continente uma arte e uma ciência raramente igualadas, que ainda fazem
sonhar muitas pessoas.
3.
A CIÊNCIA DAS RADIAÇÕES,
HERANÇA EXTRATERRESTRE NO EGITO
A civilização atlanteana era de origem extraterrestre, e tudo quanto a ela se liga parece
dever ser descoberto, seja no Egito, seja na América do Sul, as duas regiões do globo
onde os sobreviventes da Ilha infortunada procuraram abrigo. São numerosos os
arqueólogos de vanguarda que não desesperam de por, um dia, a mão sobre vestígios
importantes e preciosos, que viriam confirmar de maneira irrefutável os escritos de
Platão.
Ao que se diz, Schliemann, o homem que encontrou a cidade de Tróia meditando
sobre os relatos de Homero, determinou com certeza, meses antes de sua morte, a
posição geográfica exata do continente engolido pelas águas. Devemos lamentar que o
seu relevo sobre Poseidonis tenha sido alterado, depois motivo de galhofa. Há dois
anos, um arqueólogo britânico, que certamente não desvenda o fundo de seu
pensamento, prossegue sem cessar pesquisas que poderiam um dia ou outro nos
reservar importantes surpresas.
A 7 de março de 1967, uma curiosa informação chegou aos teletipos das redações, e
seu conteúdo merece toda a nossa atenção. Eis o que dizia:
22
Cairo.
O túmulo de Imhotep, sábio egípcio divinizado, que foi o principal conselheiro do rei
Djeser, da terceira dinastia, será brevemente descoberto pelo arqueólogo inglês
Walter Bryon Emery, que dirige atualmente as pesquisas em Saqqara, perto do
Cairo.
Parece ter sido observado um caminho que leva ao túmulo, mas ninguém ousa por
enquanto pronunciar-se sobre o tempo que será necessário para chegar até a
necrópole.
Se tivessem êxito as pesquisas, importantes descobertas poderiam resultar delas. A
vida e as obras de Imhotep são mal conhecidas. Foi sem dúvida o iniciador das
arquiteturas em pedra que substituíram subitamente no planalto de Saqqara as
construções em tijolo e madeira das épocas anteriores. Mas não foram as suas
invenções que levaram ao lado dos deuses o grande Imhotep.
A baixa época votou-lhe um culto como deus curador. Pensa-se que a descoberta de
seu túmulo permitiria encontrar uma parte de suas obras. A leitura dos papiros
poderia trazer preciosos ensinamentos sobre sua obra literária, sobre a medicina que
se praticava há milhares de anos no Egito, e sobretudo sobre a técnica de
embalsamamento.
Saqqara
Saqqara é uma das reservas mais importantes de vestígios arqueológicos de todo o
Egito. Não existe época que não esteja representada em Saqqara, pois que Mênfis,
que engloba esta pequena aldeia, não deixou de ter durante a história do Egito uma
importância considerável. O "Pai" da metamorfose arquitetural de Saqqara, Imhotep,
viu sua reputação chegar até a Grécia. Neste país, ele foi divinizado sob o nome de
Asclépios.
Uma declaração de Walter Bryon Emery feita no Metropolitan Museum de
New York
Walter Bryon Emery, que passou mais de 30 anos de sua vida em pesquisas e em
estudos sobre os lugares que viram surgir o primeiro faraó, declarou um dia diante
de um grupo de sábios, reunidos no Metropolitan Museum de New York:
"Nenhum traço de homens civilizados existia no Egito há seis mil anos. Depois,
sem transição de espécie alguma, o antigo habitante das cavernas põe-se a construir
palácios de uma arte e uma arquitetura notáveis. De repente, achou-se de posse de
uma técnica e de instrumentos aperfeiçoados. De onde lhe veio esta extraordinária
ciência?"
Bryon Emery emite então a seguinte hipótese:
"Tudo se passou como se, um belo dia, os selvagens habitantes do Nilo tivessem
recebido a visita de alguns instrutores sobrenaturais vindos em disco-voador".
Se levamos em consideração os escritos de Platão, a veracidade do que ele revelou
23
no Crítias, podemos da mesma forma imaginar que os contemporâneos de Imhotep
eram sábios que emigraram da Atlântida algum tempo antes de seu fim catastrófico.
Todos os grandes movimentos, todos os grandes acontecimentos se manifestam com
antecedência; sinais prenunciadores tinham, estamos convencidos disso, posto em
guarda uma elite iniciada, sobre os cataclismos que se preparavam. Em nossos dias,
se os arquitetos norte-americanos fossem implantar seus gigantescos edifícios no
coração da floresta africana, e que os Estados Unidos desaparecessem sob as ondas
do Atlântico e do Pacífico, problemas sem resposta poderiam apresentar-se aos
arqueólogos do ano 6.969...
Nos arquivos do Vaticano
Esta idéia de iniciadores vindos de um outro espaço para trazer ao nosso planeta a
ciência e a sabedoria, não é sem dúvida rejeitável. Se os discos-voadores parecem
para alguns pertencer a uma atualidade recente, a exploração dos arquivos do
passado nos prova o contrário. Um manuscrito de origem egípcia conservado na
biblioteca do Vaticano, e cuja autenticidade não pode ser alvo de suspeita, pois foi
oficialmente dado, pelos peritos, como proveniente dos Anais do Faraó Thutmose
III, relata:
"No ano 22, no terceiro mês do inverno, às 6 horas do dia, os escribas da "Casa da
Vida" viram um círculo de fogo no céu. Não tinha cabeça e a respiração de sua boca
tinha um odor imundo. Seu corpo era comprido como uma vara e sua largura
também. Não tinha voz... O coração dos escribas encheu-se de medo a esse
espetáculo, eles deitaram-se no chão de barriga para baixo. Alguns dias depois,
essas coisas eram mais numerosas no céu, elas brilhavam mais do que o Sol, nos
limites dos quatro suportes do céu.
"Como eram poderosos esses círculos de fogo, o exército do rei os olhava e "Sua
Majestade" estava no meio".
Thutmose III estava, portanto, a bordo de um desses discos-voadores!
Walter Bryon Emery funda suas pesquisas em fatos conhecidos dos egiptólogos,
porém conservados cuidadosamente ao abrigo de investigações indiscretas, por
pessoas pouco inclinadas a nos desvendar a história desconhecida, mas real, de
nosso planeta.
Físicos da Ciência Atômica norte-americana intervém em Saqqara
É sob a orientação do prof. Alvarez, a quem se deve a idéia de auscultar as
pirâmides com ajuda de "caixas de raios", que a pesquisa das salas desconhecidas
prossegue atualmente no planalto de Gizé. A idéia é simples: mede-se no interior do
monumento a penetração de raios cósmicos e, determinando-lhes sua intensidade de
propagação segundo as camadas de materiais atravessadas, é possível localizar as
partes ocas do edifício. As investigações americanas ligadas às pesquisas do
24
egiptólogo Bryon Emery, levam-nos a pensar que uma central secreta de sábios
tenta hoje arrancar à pré-história um dos mais fantásticos segredos que foram
dissimulados ao conhecimento humano.
Os cientistas começam a admitir que os Objetos Voadores Não Identificados, que há
vinte anos excitam a curiosidade pública, poderiam muito bem ser "vetores de
civilização".
Esta possibilidade impele os arqueólogos modernos em seus estudos; a presença em
nosso planeta, em épocas diferentes, do Povo do Espaço não deixa mais dúvidas.
Certamente, esta presença insólita resolveria muitos problemas insolúveis
concernentes aos vestígios de arquiteturas em moldes titânicos.
O verdadeiro segredo das pirâmides refere-se a uma ciência vinda de um outro
mundo?
Em 820 d.C., a dar-se crédito aos relatos dos contistas árabes, a grande pirâmide
possuía seu revestimento de pedra calcária, o qual trazia em sua superfície
numerosos símbolos de cores diversas, verdadeiras obras-primas de conjunto.
Ninguém sabia então de que lado se encontrava a entrada. Os iniciados árabes
sabiam que o monumento abrigava sob a sua massa imponentes câmaras secretas
que encerravam uma revelação sobre-humana: os Arquivos científicos do homem
antediluviano, lá depostos pelos sábios da Atlântida. Não se afirma que a planta de
Chéops foi desenhada por um dos maiores inspirados da Bíblia: Enoch, que subiu ao
céu em um carro de fogo?...
Os mais sábios peritos consideram que o Egito do tempo dos faraós devia alimentar
mais de 10.000.000 de habitantes e possuir máquinas de grande potência e de uma
perfeição desconhecida agora, para poder levar a bom termo trabalhos gigantescos.
Esta riqueza da terra dos faraós, encontramos prova dela na Bíblia, no capítulo 13
do Gênese (10) no qual Moisés escreve:
"Loth ergueu os olhos e viu toda a planície do Jordão que estava inteiramente
irrigada, antes que o Eterno tivesse destruído Sodoma e Gomorra, era como um
jardim do Eterno até Tsoar, como o país do Egito".
Quando o sucessor de Harum-al-Rachid, El Mamun, chegou ao poder, os Grandes
Mestres Árabes o iniciaram em sua doutrina. Estes últimos sabiam a que se ater
quanto à destinação primeira da Grande Pirâmide.
Eles confiaram a El Mamun a missão de penetrar no interior do monumento. Nesta
época, numerosos textos escritos concernentes à estrutura do edifício existiam ainda,
pois não se entenderia como os operários do califa, que fizeram saltar o
revestimento de pedra na face norte, deram tão depressa com a entrada real, que
nada podia revelar-lhes. O grés, o calcário e o granito foram abertos ao nível da
sétima assentada, e a verdadeira "porta" está ligeiramente mais abaixo, o que prova
que os trabalhos se apoiavam em um conhecimento profundo da planta do
monumento. Malik al Aziz tentou, em 1196, com dezenas de milhares de homens
25
destruir a "pirâmide vermelha". Guardemos este nome. Depois de vários meses de
esforços, o monumento nem parecia sequer arranhado.
El Mamun e Malik al Aziz procuravam nessas duas construções um segredo
conhecido por raros iniciados. Os dois filhos do Oriente, o país das lendas que
revelam com poesia os antigos conhecimentos, não ignoravam nada dos
"misteriosos tapetes voadores", que outrora evoluíram nos céus da Ásia Menor.
Um autor espiritualista de além-Atlântico, que parece muito bem instruído sobre o
problema das civilizações desaparecidas e sobre a origem dos Engenhos Espaciais
de Proveniência Desconhecida, revela em As Moradas Secretas do Leão, uma obra
muito documentada e apaixonante por mais de uma razão, que um "vimana" do
passado foi enterrado há mais de quatro mil anos perto de Chéops. Este engenho
munido de um gerador da energia-mãe, teria por missão reforçar certas radiações
telúricas negativas que começavam a desaparecer neste ponto do mundo.
O que não disse o sábio Abade Moreux
Duas grandes linhas de força cruzam-se sob a Grande Pirâmide. O abade Moreux,
esse maravilhoso e discreto erudito, deixou-nos a prova disso sem fazer nenhum
comentário, sob a forma de duas cartas que ilustram seus livros: Os Enigmas da
Ciência, pág. 13, e A Ciência Misteriosa dos Faraós, pág. 20. (Estas duas obras
foram editadas pela casa Gaston Doin).
Quem dominasse a Pirâmide podia controlar todas as atividades do homem à
superfície da Terra, e "telecomandar" à distância não importa que organização
humana onde quer que ela estivesse. O comportamento de uma civilização depende
em grande parte da influência das correntes telúricas que a condicionam, essas
correntes percorrem o solo, e são consideradas as veias de Géia.
O enigma do 30° paralelo
A noção de centrais energéticas espalhadas pela superfície da Terra e atuando sobre
a evolução da humanidade é conhecida de todos os ocultistas. A Grande Pirâmide
foi uma, e sua posição geográfica sobre o 30° paralelo merece que a analisemos.
Parece, com efeito, que o globo tenha sido dividido outrora em seis zonas
principais. Por exemplo, se do alto de Chéops nos deslocamos 60° para leste,
constatamos com surpresa que caímos sobre Lhassa, a capital do Tibet, o "Teto do
Mundo" onde desde tempos imemoriais se perpetua a mais alta iniciação.
Se, ao contrário, nos deslocamos para oeste, este deslocamento de 60.° nos
conduzirá desta vez para um ponto do oceano Atlântico, cujas coordenadas são as
seguintes: 30° de longitude oeste por 30° de longitude norte. Sob 2.000 metros de
água repousa ali Poséidonis, a Cidade de Portas de Ouro, capital da Atlântida.
Continuemos nossa exploração para oeste, e ainda uma vez chegaremos ao limite
dos 60°. Este passeio nos permitirá cavalgar a vôo de pássaro as pirâmides maias do
26
Yucatan.
A terra era outrora cinturada por "condensadores" de energia que fecundavam o
espírito das raças em plena evolução. Essas potências radiantes captam talvez ainda
os eflúvios nascidos dos quanta psíquicos mantidos pelas grandes religiões. O
enigmático 30° paralelo, não nos esqueçamos, viu nascer todas as grandes
organizações místicas e seus profetas.
O 30° paralelo: Mu, Yucatan, Atlântida, Chéops, Lhassa
Modelado por um cataclismo gigantesco, nosso globo esconde agora sob os oceanos
ou sob milhares de toneladas de terra, segredos que pertencem a uma raça de
homens desaparecida.
Atlantes — pirâmides — e migrações humanas
A Tradição Rosa-Cruz conta que em certas épocas grupos de adeptos emigraram
para um planeta vizinho. O relato detalhado dessas migrações é conservado nos
livros secretos da Ordem. Todas as espécies de tradições convergem para uma
certeza: várias migrações interplanetárias se realizaram no passado, e a última
partida se deu de Gizé mesma.
Paul Brunton ensina-nos em Egito Secreto que com freqüência, do deserto, perto
das pirâmides, a maior em particular, testemunhas percebem sempre "uma chama
pequena, que se transforma de repente em uma coluna azulada", que gira em torno
dos monumentos. O dr. Abbate Pacha, ex-vice-presidente do Instituto Egípcio e um
outro membro do Instituto, sr. William Grog, viram por diversas vezes esse
misterioso OVNI evoluindo muito perto do monumento de Chéops.
Cairo é Marte...
Voltemos a Malik al Aziz e à sua idéia de destruir a "Pirâmide Vermelha". Como se
sabe, em astrologia, o vermelho é a cor simbólica do planeta Marte. Ora, a capital
do Egito chama-se Cairo; nome que se escreve em árabe "El Kaher" e que designa
nesta língua o mesmo planeta Marte! Malik al Aziz era um iniciado, que tanto quanto
Walter Bryon Emery desejava descobrir um fio de Ariadne que o levasse para vestígios
arqueológicos originários de um outro espaço. Imhotep, o sábio, viria do planeta de
canais intrigantes? Walter Bryon Emery e o prof. Luís Alvarez talvez no-lo digam
algum dia destes.
4.
NOS ESCRITOS DO PASSADO: A PROVA DE QUE RELAÇÕES
INTERGALÁCTICAS EXISTIRAM NA AURORA DO MUNDO
27
Sem contestação, a escrita é a primeira das formas de evolução das grandes
civilizações. Graças a ela, possuímos arquivos históricos referentes ao problema dos
OVNI, que vêm juntar-se às provas arqueológicas que já conhecemos. Recorrendo
aos textos do passado, podemos compreender de maneira perfeita a evolução do
fenômeno no curso dos anos. Os autores e os historiadores antigos nos legaram, em
suas obras, provas indiscutíveis de que os discos-voadores sulcaram os nossos céus,
há dois mil anos!
Textos sânscritos, várias vezes milenários, como o Samarangana Soutradhara,
dão uma descrição pitoresca de máquinas voadoras existentes entre os povos
civilizados com o fim de garantir as comunicações entre os continentes, e de presidir
à manutenção da ordem, talvez mesmo para a realização de grandes expedições
inter-astrais.
O Samarangana Soutradhara, que é uma coletânea de antigos manuscritos,
consagra duzentas e trinta páginas ao sistema de construção de engenhos voadores,
esses fabulosos vimanas, que se elevavam verticalmente e podiam voar milhares de
quilômetros. Suas possibilidades eram muito grandes, eles evoluíam a grande velo-
cidade e em grandes altitudes, escapando aos olhares das pessoas que estavam no
solo. A laje de Palenque, que nos oferece o esquema de um deles, dá aos técnicos de
nossa era o plano de um engenho voador rico em pormenores. Uma outra coletânea, o
Samar, afirma que os vimanas não eram produtos de imaginação poética, mas
engenhos que funcionavam com potência latente do mercúrio quente. Teremos de
voltar a esta definição, quando passarmos em revista os futuros veículos cósmicos
estudados atualmente em nossos modernos laboratórios terrestres. Quando estavam no
espaço, os vimanas não tinham asas, sustidos unicamente pela força que emitiam.
Nos livros esotéricos são enumerados quarenta e nove tipos de "Fogos propulsivos".
Estes estavam ligados a fenômenos elétricos e magnéticos. Os veículos celestes da Índia
antiga escapavam da atração terrestre e transportavam tripulações perfeitamente
protegidas.
Como nossos enormes cargueiros, ou os "soyouz" soviéticos atuais, cada aparelho tinha
um nome particular. Em tabuinhas védicas, fala-se do "Vimana Agnihotra" com dois
fogos de propulsão posteriores.
Os contatos
Aparentemente, nesta longínqua época, os habitantes da Terra estavam acostumados a
receber visitas permanentes de seres originários de outros planetas. Relações contínuas
existiam entre todos os povos do universo. Certos engenhos construídos em nosso
planeta atingiam as regiões solares. Seu nome era "Suryaman-dala". Outros
empreendiam cursos ainda mais distantes, para as estrelas, suas proporções eram
enormes, e viajavam além do sistema solar. Eram chamados "Naha-satramandala".
28
As "Ilhas do espaço"
O Tantjoua e o Kantjoua aludem a essas maravilhosas máquinas, astronaves com
foguetes, que giravam sempre em órbita ao redor da Terra, esperando as grandes
partidas. Essas naves podiam receber mais de 1.000 passageiros.
Uma Guerra Atômica
O Mahabharata, livro escrito pelos veneráveis há alguns séculos, pretende que a arte
de construir naves espaciais era ainda conhecida há 3.000 anos, mas os sábios
precisaram ocultar a ciência por razões de segurança. Os homens que dominavam
outrora a Ásia, doze mil anos antes de nossa era, dispunham de forças terríveis de
origem cósmica.
Destruíram cidades inteiras utilizando-se de explosivos nucleares. O Drona Parva
cita fatos curiosos, que nos sugerem um conflito de origem atômica. Esta obra
descreve um enorme projétil chamejante, queimando com fogo sem fumaça,
fazendo arder as florestas e matando milhares de indivíduos. De um monstruoso
engenho voador é que era atirada esta bomba chamada Arma de Agneya.
Arremetendo com um assovio dilacerante ela arrastava atrás de si, em sua corrida,
um clarão cegante.
O Ramayana, ou então as Estâncias de Dzyan traduzidas em sânscrito e em velho
chinês, encerram as relações de dezenas de fatos semelhantes narrados pelos
historiadores de outrora.
A Herança Hebraica
Por volta de 550 a.C. é que os iniciados hebreus reuniram seus conhecimentos no
Talmude. Desse saber nasceu a Bíblia que, também ela, relata a aparição de
engenhos voadores!
Uma reportagem de Ezequiel
Uma descrição desconcertante, porém escrita em estilo realista, nos leva a pensar
que Ezequiel foi testemunha direta da aparição de homens de outros mundos
desembarcando de engenhos voadores. Que se julgue; o profeta escreve:
"No ano trigésimo, no quinto dia do quarto mês, quando eu estava entre os cativos,
junto ao rio Kebar, os céus abriram-se e eu tive visões divinas... Olhei, e eis que,
veio do setentrião um vento impetuoso, uma grande nuvem, que espalhou para todos
os lados uma luz resplandecente no centro da qual brilhava como que o bronze
polido, saindo do meio do fogo. No centro ainda, apareciam quatro animais, cujo
aspecto tinham uma aparência humana. Cada um deles tinha quatro faces, e cada um
deles tinha quatro asas. Seus pés eram como aqueles de um vitelo, e eles brilhavam
29
como o cobre polido.
"Tinham mãos de homens sob suas asas...
"Cada um caminhava direito para frente. Quanto à figura de sua face tinham todos
uma face humana... Cada qual marchava para onde o espírito o impelia a ir, não se
voltavam absolutamente em sua caminhada. O aspecto dos animais parecia-se ao de
carvões ardentes, era como o aspecto de lâmpadas, e este fogo circulava entre os
animais, ele lançava uma luz cintilante, e emitia clarões. E os animais corriam e
voltavam como o raio.
"Eu olhava os animais, e eis que havia uma grande roda sobre a terra perto dos
animais, diante de suas quatro faces. Pelo seu aspecto e pela sua estrutura, essas
rodas pareciam ser de crisólita e todas as quatro tinham a mesma forma, seu aspecto
e sua estrutura eram tais que cada roda parecia estar no meio de outra roda.
Avançando, iam pelos seus quatro lados, e não se voltavam absolutamente em sua
marcha. Tinham uma circunferência enorme, e uma altura espantosa, e à sua volta,
as quatro rodas estavam cheias de olhos. Quando os animais caminhavam, as rodas
caminhavam ao lado deles, e quando os animais se erguiam da terra, as rodas
elevavam-se também. Iam para onde o espírito os impelia a ir, porque o espírito
dos animais estava nas rodas.
"Acima da cabeça dos animais havia como um céu de cristal resplandecente que se
estendia sobre suas cabeças no alto..."
Esta cena contada por Ezequiel é impressionante pelo realismo, e corresponde de
maneira precisa à observação de uma aterrissagem, seguida da aparição de
cosmonautas ou de robôs teleguiados! O profeta diz-nos, contudo, que eles têm
fisionomias de homens recobertas por um céu de cristal. Menos poeticamente nós
designaríamos hoje esse objeto, o escafandro! A estreita relação existente entre as
rodas e os "animais" que estavam em terra confirmaria um teleguiamento
comandado por discos-voadores. O espírito estava nas rodas.
Zacarias deve confirmar...
Em 1873 o arqueólogo alemão Schleimann trouxe à luz do dia, no local da antiga
cidade de Tróia, escritos proféticos atribuídos a Zacarias. Nesses manuscritos, o
inspirado divino revela: "Ergui os olhos e olhei e eis que havia um "Cilindro" que
voava. Tinha 20 côvados de comprimento e 10 de largura". Sabemos que o côvado
sagrado mede exatamente 0,6350 m, arredondando, 0,64 m. O cigarro tinha portanto
13 metros de comprimento por um diâmetro de 6,50 m.
Um objeto idêntico atravessou, a 29 de março de 1905, o céu do País de Galles.
Numerosas pessoas perceberam-no e ficaram aterrorizadas diante deste sinal no céu.
Nos Arquivos do Vaticano
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Se nos fosse permitido fazer uma prospecção minuciosa e completa nos arquivos do
Vaticano, descobriríamos sem dúvida alguma, documentos históricos ocultos, em
relação direta com o assunto que nos interessa. A biblioteca vaticana, que é uma das
mais importantes do mundo, abriga numerosos manuscritos de origem egípcia,
grega ou latina. Esta fonte de ciência conservada pelos pontífices da Igreja católica
de maneira quase secreta atraiu na noite de 25 para 26 de novembro de 1965
"curiosos" que arrombaram o local. Como por acaso, o secretário da Biblioteca, o
padre Alfonso Raes, estava viajando...
Quando se sabe que 600.000 manuscritos inéditos e milhões de textos impressos
estão escondidos da curiosidade do público nessas prateleiras, vigiadas dia e noite
por dispositivos eletrônicos ultramodernos, reconheçamos que os "visitantes da
noite" deviam saber perfeitamente o que estavam buscando.
Observações que datam de vinte séculos
A maioria dos grandes autores latinos e gregos, tais como Esquilo, Tito Lívio,
Plutarco, Sêneca, Valério Máximo, Xenofonte, Plínio o Velho, descrevem OVNI
depois de ter observado no céu dos campos gregos e romanos espécies de "escudos
de fogo". É em lembrança a esses escudos de fogo, que se chamavam na época
"Clipeus Ardentes", que nosso amigo Gianni Settimo de Turim batizou com esse
nome a revista que trata dos OVNI, que ele dirige.
Em sua História Natural, Livro II, Capítulo XXV e XXX, Plínio o Velho informa-
nos que meteoritos discóides e ovóides evoluíram diante de milhares de testemunhas
estupefatas, sob os consulados de Valério e de Marcos.
Julius Obsequens escreve em seus Prodígios, que no dia da batalha de Cannes, a 2
de agosto do ano 216 a.C., foram observados objetos redondos, e outros em forma
de navio, no céu da Apúlia, e que este fenômeno durou uma noite inteira. Do solo,
afirma o autor, era possível distinguir formas brancas evoluindo a bordo desses
objetos, que se mantinham tão perto da terra que se podia observá-los à vontade.
Um pouco antes da Guerra dos Cem Anos
Em 1290, na abadia de Bylant na Inglaterra, numa bela tarde de verão, os monges
que estavam ocupados em trabalhos no pomar viram de repente com medo e
estupefação, "uma coisa grande" prateada e redonda como um disco, voar
lentamente acima de suas cabeças. O irmão arquivista consigna esta observação. O
pergaminho que a menciona foi descoberto em 1913 na abadia de Ampleforth. Não
se tratava de um balão-sonda... tão ao gosto dos detratores de nossos dias.
Sob Napoleão III, acima dos Alpes-Marítimos
31
O London Times do dia 9 de janeiro de 1866 informa a seus leitores, que "bolas de
fogo" cegantes sobrevoaram alguns dias antes a cidade de Vence. Todas elas tinham
saído de uma grande nuvem lenta que evoluía no céu mediterrâneo. A 23 de março
de 1877, esses mesmos veículos celestes voltaram a semear o terror na cidade.
O problema dos Objetos Voadores Não Identificados, segundo nós, está
intimamente ligado ao das civilizações desaparecidas; ora, a alguns quilômetros de
Vence, num planalto, em plena montanha, existe um local mágico que os
camponeses designam com o nome de "Vila Negra", e mesmo "Planalto da Lua".
Ali, em Saint-Barnabé, um campo de ídolos esculpidos ergue-se diante de nossa
civilização e apresenta aos visitantes fantásticas pedras que parecem ter sofrido
formidável ação de calor vindo do céu! Por mais de um aspecto, este local parece-se
com o de Marcahuasi descoberto no Peru, pelo explorador Daniel Ruzo. Os discos-
voadores notados no último século eram sem dúvida pilotados por seres que
voltaram cm peregrinação às origens. Somente eles conhecem o segredo deste
pedaço de terra apocalíptica.
A 1º. de agosto de 1871, um engenho enorme de cor prateada sobrevoou o porto de
Marselha e descreveu uma grande curva nos céus da grande cidade fociana. Dois
anos mais tarde, em 1873, um objeto idêntico fez três vezes a volta da cidade de
Bohan no Texas. No dia seguinte a esta aparição, ele sobrevoou Fort-Scott no
Kansas.
Nos arquivos da Sociedade Real de Meteorologia da Grã-Bretanha
A 15 de junho de 1873, uma singular observação foi relatada a lida diante dos
membros da Sociedade Real de Meteorologia da Inglaterra. Na volta de um cruzeiro
tropical, e assim que navegava para a Inglaterra, o capitão Banner, comandante do
veleiro Lady of Lake foi alertado pelos membros da tripulação que acabavam de
observar no céu colorido do crepúsculo, uma nuvem com forma esquisita, e
parecendo-se a um sol cercado por um halo de cor cinza-claro. Esta nuvem
comportava-se de um modo inteiramente diferente de uma simples nuvem. Ia mais
depressa do que o vento. Elevando-se de um ponto para o sudoeste, onde não havia
nenhuma bruma, ela chegou quase na vertical do navio. Ali, planou durante algum
tempo, muito breve, e todos observaram com estupefação que apresentava uma
forma curiosa, e que estava munida de uma cauda como um cometa... O capitão
anotou em seu livro de bordo que pedaços de cirro-cumulus desprendiam-se da parte
traseira dessa estranha coisa.
As primeiras fotografias
A 12 de agosto de 1883, sábios do observatório de Zacatecas no México viram um
grande número de corpos luminosos evoluindo acima do mar, e atravessando o
32
disco solar. Arremessando-se para seus aparelhos fotográficos, fizeram várias fotos,
que constituem a primeira prova oficial, confirmando que veículos aéreos
patrulhavam os nossos céus muito antes da invenção dos aviões.
Testemunho do tenente Schofield, feito à revista norte-americana "Monthly
Wester Revue" (1904).
"A 28 de fevereiro de 1904, pouco depois das 6 horas da manhã, percebi vindos de
noroeste, objetos que se pareciam com meteoros e se precipitando em pequenos
grupos cerrados sobre o meu navio, um abastecedor da Marinha.
"Diante de minha tripulação estupefata, constatei que seu deslocamento "em picada"
era extremamente rápido e sua coloração de um vermelho brilhante. Mas, assim que
se aproximavam de meu navio, sua trajetória mudou em 45° e eles arremessaram-se
para o espaço, para as nuvens, que não tardaram a atravessar; depois seu curso
afastou-se do mar num ângulo de 75° e eles desapareceram na direção oeste-
noroeste.
"O maior desses "meteoros" parecia seis vezes mais volumoso do que o sol, tinha
forma de ovo e conduzia o vôo. Dois outros eram perfeitamente redondos, um deles
tinha duas vezes o tamanho do sol, o outro era do tamanho do próprio sol. Quando
se afastaram bruscamente da direção do navio que eles seguiam até ali, não houve
modificações em sua posição respectiva".
5.
CONTRA-INVESTIGAÇÃO NO TEMPO: OVNI NO CÉU DA CÔTE
D'AZUR E DA PROVENCE EM AGOSTO DE 1608
Após investigação de dois anos feita a pedido da Força Aérea dos Estados Unidos, e
sob a pressão de uma população traumatizada pelas freqüentes aparições de OVNI
sobre o território dos EUA, a comissão "Condom e Hyneck", da Universidade de
Colorado, acaba de publicar um relatório em três volumes, 1.485 páginas, sobre os
"discos-voadores". Sem nenhuma surpresa, soubemos que os pesquisadores nada
encontraram que prove que os OVNI venham de outro planeta. Quando se sabe que
desde sua criação, esta comissão é "influenciada" pela CIA, não nos espantaremos
com o lado negativo de suas conclusões. Entretanto, duas notas governamentais: AF
200-2 e JANAP 146 permanecem em vigor nos Estados Unidos, e prevêem sempre
uma pena de 10 anos de prisão e 10.000 dólares de multa a qualquer pessoa que
divulgue informações sobre os Objetos Voadores Não Identificados.
Contudo, uma poderosa reviravolta de opinião está em vias de manifestar-se no
mundo inteiro, no que diz respeito ao problema dos OVNI. Todos entendem agora
que os discos-voadores constituem o mais fantástico enigma proposto ao
conhecimento humano. James Mac Donald, físico da Universidade do Arizona, que
33
estudou durante dez meses processos conhecidos sob o nome de "Projeto Livro
Azul", recolhidos pela Força Aérea dos EUA, acaba de concluir: "A comissão de
investigação da Força Aérea dos EUA não deixou, desde 1953, de dissimular a
verdade, tanto em relação à ciência quanto ao público "que reclamava informações
exatas". De seu lado, após a nomeação do general da Aeronáutica Anatoly
Stoltyerov à frente de uma comissão de pesquisa sobre os OVNI, os sábios sovié-
ticos parecem ter banido para sempre de seu cérebro a frase do herói de Tchekov,
que afirmava:
"Isto não pode ser, porque isto jamais foi".
Aliás, foi pelo estudo histórico desses fenômenos desconhecidos que os
pesquisadores russos iniciaram suas investigações. Depois de Agrest, Kazantsev e
Zaitsev, que trouxeram uma documentação substancial a esta nova forma de
pesquisa, são agora homens como Vassili Kouprevitch, presidente da Academia das
Ciências de Bielorússia, ou A. Zolotov, que entram oficialmente neste campo
declarado "tabu" por certos sábios ocidentais. Zolotov, que estudou a explosão da
Toungouska de junho de 1908, afirma: "Esta catástrofe tem parâmetros idênticos
aos de uma explosão nuclear!" Um relato da Academia de Ciências (Tomo 72,
fascículos IV e V de 1967) declara: "Tudo leva a crer que se tratava de engenho
desconhecido, nave proveniente de um outro planeta e conduzida por um piloto,
pois que ele executou no solo, antes de explodir, uma curva de centenas de
quilômetros". Uma curva assim tão complicada caracterizava inegavelmente coisa
muito diversa da queda de um corpo celeste na atmosfera.
A idéia de ingerências extraterrestres esporádicas em nosso planeta, de seres que
efetuam missões determinadas é a mais plausível. O Livro dos Condenados de
Charles Fort deu a alguns especialistas a idéia de reconsiderar os textos antigos, para
tirar deles dados preciosos. O Avesta dos persas, os Vedas hindus, os manuscritos
do Egito ou do Tibet, o Antigo e o Novo Testamento foram passados pelo crivo.
Todos esses documentos revelam, sob forma metafórica, dragões ou serpentes
voadoras, que produzem sons espantosos e que lançam chamas, ou mensageiros
celestes fazendo evoluções em carros de fogo.
Compreende-se agora, esses prodigiosos fenômenos são apenas a transposição, em
linguagem da época, daquilo que em nossa maneira de expressar corriqueira,
traduziríamos por foguetes, reatores, engenhos espaciais ou cosmonautas.
Realmente, para identificar um fato, é necessário possuir um objeto de comparação
conhecido, ora nossos ancestrais não conheciam nem o avião nem os satélites
artificiais.
Uma de nossas amigas, sra. Yasmine Desportes, jornalista do Nice-Matin,
comunicou-nos amavelmente o resultado de pesquisas pessoais feitas nos arquivos
amarelados da cidade de Nice. Os velhos manuscritos são uma mina de ouro para
quem aprecia consultá-los, a busca da sra. Desportes vai provar-nos isto, suas in-
vestigações foram frutuosas, pelo que podemos apreciar. Scaliero (Manuscrito
Volume II, página 397) diz que em 957 e em 1139, a população foi tomada de
comoção por "dois sóis" que percorriam o céu. Em 1147, foi uma cruz que apareceu
34
na Lua. Em 1217, três cruzes voadoras evoluíram no céu de Nice. Em 1309 "fogo"
atravessou o espaço. A 5 de janeiro de 1433, diz-nos Bonifacy em seu volume IV,
citando ele mesmo o manuscrito de Demagistris e o advogado Cristini, um globo
luminoso apareceu nos ares durante muitas horas. Nos meses de agosto e de
setembro de 1743, um estranho cometa ficou durante muito tempo visível no
sudoeste do horizonte, oferecendo durante a noite viva claridade cor de sangue.
Espalhou o pânico entre as pessoas crédulas, que viam nele uma maldição do céu.
Embora todos esses relatos sejam interessantes, um, entretanto, chamou mais
particularmente nossa atenção, porque os pormenores que nos conta são da mais alta
importância. Datando de 1608, e escrito em francês arcaico, traz aos pesquisadores
provas inestimáveis no estudo histórico das aparições insólitas do espaço; ei-lo.
Discurso sobre terríveis e espantosos sinais aparecidos sobre o mar de Gennes
"No começo de agosto último (1608).
"Com os prodígios do sangue que caiu no céu em forma de chuva do lado de Nice e
em vários lugares da Provence.
"Junto a aparição de dois homens no ar, os quais foram atacados diversas vezes e
foram vistos com grande admiração durante três dias, sobre a ilha de Martégue que
é uma cidade sobre o mar a cinco léguas de Marselha.
"Os prodígios que nos aparecem sem dúvida, são mensageiros e postilhões celestes,
que denunciam as desgraças que devem acontecer, e parece um convite a que
corramos para os remédios das preces e dos jejuns, a fim de apaziguar este grande
Deus, o qual, nós ofendemos diariamente.
"Os Romanos logo que tomavam conhecimento dos prodígios, faziam sacrifícios
aos deuses para apaziguar suas iras, com vítimas e idolatria, E nós que somos
Cristãos, alimentados em uma melhor escola, é preciso que nos apresentemos
santamente, com os corações contritos e arrependidos e humildemente rogar ao
Todo-Poderoso que nos perdoe as faltas e querer apaziguar sua justa cólera: a fim de
que as desgraças que nos estão preparadas pela justiça sejam desviadas e expulsas
para longe de nós pela sua santa misericórdia.
"No começo de agosto de 1608, sobre o mar de Germes, foram vistos os mais
horríveis sinais de que já falaram ou escreveram as memórias dos homens! Uns
apresentavam-se em figuras humanas com braços que pareciam estar cobertos de
escamas e seguravam em cada mão duas horríveis serpentes voadoras, que se
enroscavam pelos seus braços, e não se mostravam senão acima do umbigo no alto
do mar e lançavam gritos tão horríveis, que era coisa espantosa, e às vezes se
imergiam no mar, e tornavam depois a surgir em outros lugares dali, soltavam gritos
tão temíveis que muitos ficaram doentes do medo que sentiram deles, eles viam que
pareciam estar em figuras de mulheres; outros tinham o corpo como de homens,
todo coberto de escamas, mas a cabeça em forma de dragão.
"Desde o primeiro dia do referido mês, eles foram comumente vistos com grande
35
espanto de todos os habitantes de Gennes. A Senhoria fez detonar alguns canhões
para procurar fazê-los deixar aquele lugar. Foram-lhes dados cerca de 800 tiros de
canhão, mas em vão, porque eles não mostraram o menor espanto. As igrejas
reuniram-se e procurando o verdadeiro remédio fizeram obrigatórias procissões,
ordenaram o jejum, os bons padres Capuchinhos ordenaram as 40 horas para tratar
de apaziguar a ira de Deus, com seu remédio salutar.
"No décimo quinto dia de agosto apareceram sobre o dito mar do porto de Gennes
três carruagens puxadas cada uma por seis figuras todas em fogo e aparência de
dragão. E caminhavam as referidas carruagens arrastadas pelos ditos senhores que
tinham sempre suas serpentes, e continuavam seus gritos espantosos e aproximaram
tanto de Gennes, de tal modo que os espectadores, ao menos a maioria, espantados
fugiram receando os efeitos de tal prodígio.
"Mas depois de fazerem a volta por três vezes ao longo do porto, depois que
lançaram gritos tão poderosos que faziam ressoar as montanhas das cercanias; eles
perderam-se inteiramente no dito mar, e deles não se teve mais nenhuma vista ou
notícia. Isto trouxe grandes males a muitos cidadãos de Gennes, uns que morreram
de medo como entre outros o filho do senhor Gasparino de Loro, e também o irmão
do Senhor Anthonio Bagatello, várias mulheres também foram afligidas e tais
receios tiveram que morreram. Depois de se cantar o Te-Deum eles desvaneceram-
se. Em seguida, ao longo do mar de Nice e em toda a costa da Provence, tanto do
lado da costa marinha como da planície supôs-se ter visto chover sangue natural que
corria e chegava a avermelhar as folhas e frutos das árvores. Em Toulon, a maioria
das casas sobre o telhado estavam manchadas com o referido sangue, o pavimento
da igreja paroquial do referido lugar à saída da Missa, viu-se virar um tinteiro de
sangue puro e natural. No dia 18 do dito mês choveu sangue em tal abundância que
corria ao longo das ruas e parecia que eles tivessem degolado uma infinidade de
pessoas em Riliane.
"Em Lambex, a 20 do dito mês em presença de todo o povo viu-se uma tal chuva de
sangue que ninguém saía fora de sua casa que incontinenti não ficasse manchado do
referido sangue que se destilava da cobertura dos telhados, ou então daquele que
caiu com a primeira chuva. Breve ao longo da costa marítima de Nice a Marselha
choveu sangue cm diferentes dias. Prodígios, certamente, mas que não deixa de
pressagiar grandes acontecimentos. Outras coisas dignas de memória acontecidas
quase ao mesmo tempo, na cidade da Ilha de Martégue, no 22º. dia do referido mês
apareceram dois homens no ar tendo cada um deles na mão armas e escudos que se
batiam de tal modo que espantavam os espectadores e que depois de se terem
longamente batido descansavam por um certo tempo, depois voltavam a bater-se e
seu combate durou duas horas.
"No dia 27 do referido mês eles combateram a pé e descompuseram-se de tal sorte
que pareciam ferreiros que batiam sobre bigorna. No dia seguinte, encontraram-se à
cavalo, e faziam voltear seus cavalos como pessoas de guerra, depois se chocaram
de tal sorte que se poderia dizer que tanto um como o outro cairiam. E no dia
36
seguinte, ouviu-se dizer por alguns que cada um deles estava de posse de um forte
ou fortaleza e depois de uma acolhida muito boa um contra o outro houve ruídos
como de tiros de canhão.
"O ruído era tão espantoso que parecia aos ouvintes ser o fim do mundo, depois
tendo continuado os ditos jogos pelo espaço de sete horas, de repente uma nuvem
espessa apareceu no ar, e cobriu tão escuramente, que pelo espaço de duas horas
nada apareceu, senão nuvens e nevoeiros negros, obscurecidos, fedendo como
salitre, e depois que o ar foi purificado nada mais foi visto de todas essas quimeras
as quais desvaneceram-se. Esses prodígios maravilhosos tocaram a alma de vários
cristãos, os quais tendo considerado as maravilhas deste grande Deus e conhecendo
que ele é poderoso e que sua bondade é infinita, ele quer advertir-nos antes de nos
enviar o castigo que nos é devido, se tornaram uns religiosos, outros fazem
penitência para apaziguar a ira de Deus.
"O Santo Espírito assiste-os nesta boa vontade. Assim seja."
Reimpressão Lyon MDCCCLXXIV.
Este texto longo e fastidioso de ler, nos traz a certeza de que o relato dos
acontecimentos deste mês de agosto de 1608 tem importância capital. Em nenhum
caso temos a impressão de que as testemunhas foram vítimas de visões subjetivas,
porque o ruído que acompanhava a passagem dos misteriosos engenhos provocou a
morte de várias pessoas em Gennes. Os sons engendrados pelos OVNI eram sem
dúvida de uma gama de freqüência perigosa para os seres humanos. O filho do
senhor Gasparino de Loro, e o irmão do Senhor Anthonio Bagatello foram mortos
por ondas acústicas, assim como várias mulheres desta cidade. A causa de sua morte
está certamente mencionada nos arquivos municipais do grande porto. A roupa
coberta de escamas dos pilotos, que evoluíam no céu com propulsores individuais
(serpentes voadoras) lembra a de nossos cosmonautas. Um outro fato que prova que
essas aparições visuais e sonoras eram reais, nos é dado pela ação da artilharia que
lançou 800 tiros de canhão contra esses engenhos anfíbios, que imergiam no
Mediterrâneo. Quando, três dias mais tarde, chuvas de sangue caíram um pouco por
toda parte sobre o litoral, pode-se pensar, tendo em conta a estação, que chuvas de
caráter tempestuoso se tingiram de micropartículas oxidantes resultantes do próprio
modo de propulsão dos engenhos que evoluíam no espaço. Esta hipótese encontraria
sua confirmação nos "prodígios" que se desenrolaram acima da ilha de Martigues
(Martégue) a 27 de agosto de 1608, e onde, ainda ali, aparelhos voadores semearam
o terror durante quase quarenta e oito horas. Quando desapareceram, uma nuvem
espessa de cor negra, e com forte cheiro de salitre, sucedeu-lhes; um tempo menos
úmido opôs-se sem dúvida a nova chuva de "sangue".
Que devemos pensar de tal descrição? Os OVNI que espantaram os genoveses e os
provençais em 1608 eram os mesmos que nos visitam atualmente? Ou então, essas
bravas pessoas do século XVII teriam assistido, com trezentos anos de antecipação,
ao desembarque de agosto de 1944, impotentes para reconhecer em suas miragens
37
uma deformação do contínuo ESPAÇO-TEMPO! Os discos-voadores, esses
fantasmas do céu, poderiam efetivamente não vir do espaço, mas de uma dimensão
paralela que rege conjuntamente o espaço e o tempo, esses dois fatores de nossa
evolução, que nos são ainda quase desconhecidos.
6.
AS MÁQUINAS FANTÁSTICAS VIRIAM DA QUARTA DIMENSÃO?
O último filme de Jean Cocteau foi-lhe inspirado por um fato deveras estranho. Antes
da última guerra mundial, duas jovens inglesas viveram no castelo de Versalhes uma
curiosa aventura digna ao mesmo tempo de um romance de mistério e de ficção-
científica. Elas viram, perto do Pequeno Trianon, um curral margeado por gramados
verdes sobre os quais pessoas com as roupas da época se divertiam. Entre eles
encontrava-se uma lindíssima mulher loura, que estava sentada na erva.
Quando elas perguntaram a um guarda o caminho para voltar aos lugares que as
tinham tão agradavelmente surpreendido, este, aturdido, respondeu-lhes que essa
paisagem não existia. . . "A descrição que elas fizeram então a um dos conservadores do
castelo, do quadro que tanto haviam apreciado, não correspondia a mais nada do que
existe atualmente, porém enquadrava-se perfeitamente com os cenários do Trianon
sob Maria Antonieta... A jovem loura que elas tinham visto sentada na grama era a
rainha mártir!
Um pequeno ponto tinha particularmente atraído o olhar dessas duas encantadoras
pessoas, elas descreveram-no com precisão, e deveu-se reconhecer que este edifício
existira mesmo outrora, naquele local, mas há muito tempo fora destruído. Somente
alguns historiadores conheciam ainda sua existência passada, e puderam confirmar
sua presença sob Luís XVI.
Supôs-se que as duas jovens mulheres tivessem visto os figurantes de um filme,
fazendo evoluções sobre o gramado do prado, mas foi preciso render-se à evidência:
nenhuma companhia cinematográfica rodava filme naquele dia em Versalhes!
A solução que restava ultrapassava o racional: as imagens percebidas pelas duas
visitantes tinham surgido do Tempo... Por um instante o passado se encaixara no
presente. O tempo estira-se depois se contrai e não se torna em definitivo, para nós,
senão um fenômeno de perspectiva; uma dimensão na qual aprenderemos um dia a
circular. Fantasmas vindos do passado, encontramo-los em outro exemplo no livro
de Vincent Gaddis, publicado pela Edições França-Império: Os verdadeiros
Mistérios do Mar. O autor, que aborda o problema dos discos-voadores apresenta
uma observação relatada no "Coronet" de abril de 1943: "No início de 1940, um
certo tenente Grayson realizava uma patrulha, à noite, perto de Douvres, quando
percebeu um avião de silhueta desconhecida. Pôs-se a persegui-lo sem poder alcan-
çá-lo, finalmente, viu-o claramente sob um raio de lua. Era um biplano, suas asas
traziam a cruz de ferro, símbolo da Alemanha imperial. Sobre a fuselagem estava
38
pintado o "Círculo Volante", insígnia do barão Manfred von Richtofen, az abatido
em 1918". Seria uma deformação do espaço-tempo? Trouxera ela ao espaço de 1940
um fragmento do espaço de 1918? Ninguém o sabe! O Capitão Cléroutin, um
francês, foi o primeiro pesquisador a supor que os OVNI’s poderiam não provir do
espaço, mas do Tempo!
Aimé Michel faz notar em seu livro Esclarecimentos sobre os discos-voadores
(Mame, Editor) que esses fantásticos engenhos desapareciam de maneira instantâ-
nea, e que jamais a rede ótica Minitrack os apanhou em suas observações... ao
menos oficialmente. Isto poderia permitir a suposição de uma manipulação do
espaço-tempo pelas tripulações do OVNI. Esta opinião é também a do norte-
americano Louis Schonherr, que pensa que os OVNI não são necessariamente meios
de transporte no sentido convencional da palavra, mas, por exemplo, poderiam ser
estratagemas técnicos para a produção de curvaturas locais do espaço, as quais se
estenderiam no espaço que deve ser contactado. Alcançado isto, os extraterrestres
de outros espaços poderiam passar para o nosso!
É uma explicação para esses casos em que entidades aparecem, como relatam
diversas testemunhas, subitamente junto a um OVNI, no solo, sem terem saído
aparentemente por uma porta ou alçapão.
Há alguns anos tal hipótese seria considerada como criação mental de espíritos
acostumados à ficção-científica. Hoje, ela não surpreende mais ninguém. Devemos
dizer a este respeito que tivemos o prazer de encontrar excelente artigo de Michel
Vives no n.° 547 de Ciência e Vida: (Cinqüenta anos de descobertas que vão
transformar nossa vida), que confirma esta possibilidade.
"Depois dos últimos trabalhos de Einstein, de Dirac e Heisemberg, os pesquisadores
empenham-se em aprofundar as idéias que estes últimos sábios lançaram: a saber, a
antigravitação, a inversão de rotação dos eixos, livrar-se da força que nos prega ao
solo é o grande sonho de Ícaro. Na América, o prêmio Newton foi instituído para
recompensar o trabalho que se aproximasse mais da solução antigravítica.
Sociedades particulares criaram escritórios especiais de pesquisa e assiste-se nos
últimos tempos a experiências destinadas a conhecer o segredo da onda gravitaria.
Heim, na Alemanha, estuda as variações de mésons e sua interação sobre a
constante de Newton. Ele espera tirar destas constatações um processo capaz de
quebrar a inércia. Além desta preocupação maior, chega-se à extrapolação pura e
simples da matéria, isto é, à transformação da massa em um estado espectral.
Tornamos a encontrar Wells e seu homem invisível..."
Astrônomos norte-americanos, em 1956, observaram estrelas submetidas a campos
fantásticos de 7.000 gauss, a fusão hélio-hidrogênio desviada do ciclo de Bethe. Um
ano mais tarde o físico Gnolls, do CERN, constatou na câmara de Wilson a
formação de partículas cúbicas e não esféricas, sob uma tensão de 700 gauss por
metro quadrado. A aproximação entre os 7.000 gauss astronômicos e os 700 gauss
de Gnolls tentou um matemático que concluiu que a formação aberrante
correspondia a uma massa paralelepipédica cujos lados eram imaginários. Isto é,
39
dependendo da ordem de:
3V — 1
No limiar de sua formação a massa seria irreal SURGINDO DE UM ESPAÇO
DESCONHECIDO. Mas antes de nos fazer penetrar numa eventualidade tão
desejada por nossos físicos modernos, a massa nos colocaria em presença de um
universo que não se cogita se está criado ou incriado, mas de estar ligado a uma
propriedade essencial inteiramente diferente. O espírito renunciaria à noção de
gênese, desembaraçando-se desse enigma, que pesa sobre o homem desde sempre,
para adquirir uma noção mais funcional e mais fundamental do universo.
Quando os "Discos" param os motores dos carros
É incontável o número de testemunhos que se referem à imobilização de carros nas
estradas pelos OVNI. Sabemos de boa fonte que esses incidentes levaram os físicos
e os eletrotécnicos a estudar essas "panes" misteriosas de maneira muito séria. Os
sábios registraram numerosos depoimentos de motoristas cujos carros foram
bloqueados por "raios" que emanavam de engenhos pousados no solo. A conclusão
que tiraram dessas investigações é espantosa. Avaliando a distância do engenho
desconhecido em relação ao veículo imobilizado, encontraram sempre os mesmos
fatores de cálculos, isto prova que os automobilistas que afirmaram ter sido vítimas
dos "Marcianos" disseram a verdade. Somente, um fato fantástico revelou-se então.
Era preciso que os "discos-voadores" dirigissem sobre os veículos um campo
magnético de 2 milhões de gauss para cortar a ação de acendimento da bobina!
Dentro de nossos conhecimentos atuais das energias magnéticas, somos ainda
incapazes de criar uma tal força. Amanhã, sem dúvida, depois de ter encontrado
pelo LASER o meio de amplificar a energia luminosa e pelo MASER o das ondas
hertzianas, encontraremos sem dúvida a possibilidade de amplificar o magnetismo.
Correntes que abrem ou fecham as "portas"
Parece-nos interessante estudar essas pesquisas de vanguarda que nos permitem
fazer uma aproximação com dois fatos conhecidos dos pesquisadores de OVNI.
1) A ação magnética sentida pelos aparelhamentos sensíveis quando das passagens
de OVNI. Ação tão poderosa que as conseqüências são às vezes curiosas. Assim é
que, no dia 9 de julho de 1965, um "Objeto Cilíndrico" — cigarro voador — que se
deslocava lentamente, a uma altitude avaliada, entre 8.000 e 10.000 metros, deteve
todos os pêndulos elétricos do aeroporto de Santa Maria, nos Açores. Os ponteiros
estavam marcando 15h45, isto é, o instante exato em que o OVNI se encontrava em
posição vertical ao aeroporto.
Os serviços meteorológicos portugueses do arquipélago e as unidades de guerra da
França, de Portugal e da Grã-Bretanha, que faziam nas águas dos Açores
40
levantamentos geofísicos, declararam na época não ter lançado nenhum balão-sonda
ou outro objeto. Assinalaram por outro lado ter perfeitamente seguido o grande
cigarro das nuvens.
2) O desaparecimento instantâneo dos misteriosos engenhos poderia ocorrer numa
dimensão que os matemáticos nos provam, mas que a imperfeição de nossos
sentidos nos dissimula.
Os fenômenos magnéticos percebidos poderiam setas "correntes de ar" resultantes
da abertura de uma porta sobre este além sem dúvida muito próximo no qual as
tripulações dos discos-voadores integram e desintegram seus veículos misteriosos.
Campos de força desempenhariam o papel dos "sésamos" do contínuo "Espaço-
Tempo".
Suspendendo este canto de véu que nos oculta um universo tão real quanto o nosso,
as palavras pronunciadas por Henri Poincaré diante de Jean Cocteau, há mais de
sessenta anos, enchem-se de atualidade. O grande matemático dizia então: "No que
diz respeito às relações da ciência moderna com o desconhecido, lhe direi que
começamos a ouvir os primeiros golpes de picareta dos mineiros que vêm ao nosso
encontro". Henri Poincaré foi um dos primeiros a considerar a quarta dimensão
como acessível ao homem.
7.
AS AMAZONAS PILOTAVAM OVNI?
Semanas antes de sua morte, Albert Einstein, este gênio do século XX, confiou a
jornalistas que o vieram interrogar sobre o misterioso problema dos Objetos Voa-
dores Não Identificados:
— Os discos-voadores são pilotados por um povo, que deixou a Terra há 10.000
anos, ele volta em peregrinação às origens.
Esta indicação dada por este grande sábio não foi nunca, ao menos oficialmente,
explorada a fundo, e ainda hoje, a identidade dos construtores destas estranhas
máquinas espaciais permanece um enigma. Podemos, contudo, confiar em Einstein,
no que diz respeito à sua perturbadora afirmativa; o pai da fórmula E = MC2 tivera
acesso aos livros sagrados dos rabinos cabalistas, e por meditação, este matemático
fora de série compreendera muitos segredos de nossa evolução.
Numerosos hebraístas pensam que foi no SEPHER BERESHITH, que Einstein
encontrou os elementos necessários para a elaboração de suas equações revo-
lucionárias. Ele teria principalmente compreendido a verdadeira significação do
terceiro rio sagrado paradisíaco que, em linguagem esotérica, escreve-se Hidéquel, e
que os iniciados hebreus designam pelo termo de ChiDeQel. Chideqel é a potência-
total destinada a reger e a controlar a desagregação da matéria. O Livro dos
41
Princípios ensina efetivamente que em todo fenômeno de condensação se prepara e
se sucede sempre uma fase de liberação e de expansão. Chideqel é, portanto, a
potência destinada a reger e a controlar esta fase. Os termos E = MC2 imaginados
pelo matemático são a transposição da base radical de Chideqel que é: ChaD que
significa em linguagem usual: "afiado", "cortante"; portanto, em absoluto, potência-
total existencial susceptível de dividir, de desagregar, por isso de fazer expandir-se e
difundir. Este sentido é ainda reforçado pela união da primeira base à segunda: qaL,
significando "rápido", "leve". O "lamed" final exprime, pode-se dizer, o resultado da
ação preliminar de penetração, de dilaceramento expressa também pela palavra:
"Che-DeQ", isto é, "pontudo" e "picante". A base radical ChD = manifestação vital
em ato de divisão e a base final QL significando liberação, expansão do que estava
até então, em condensação relativa. Constata-se, pois, que existe uma analogia
profunda entre este sentido esotérico de uma parte do Béreshit e a idéia mesma da
desagregação atômica.
Se Albert Einstein compreendera o sentido oculto, esotérico da escrita hebraica, e
partindo disto, imaginou a fórmula matemática que deu nascimento à descoberta da
energia atômica, podemos, portanto, estar certos que tinha também "entrevisto"
numerosos outros mistérios, e em particular, o relativo aos "discos-voadores".
A identidade dos seres que os pilotam não devia mais ser um segredo para ele.
Os discos-voadores e seus pilotos
"Os discos-voadores deixaram a Terra há 10.000 anos..." afirmou Einstein. Se
remontarmos a esta longínqua época, podemos pois desvendar a identidade de seus
ocupantes!
Segundo a Gênese, foram as mulheres as primeiras que degustaram o fruto da
Árvore da Ciência que dava o conhecimento. Foram as primeiras a transpor o passo
que separava a animalidade da humanidade. Bem antes dos homens, elas tiveram
uma consciência e uma personalidade. Foi somente muito mais tarde que o homem
chegou ao seu nível! Elas tiveram, antes do sexo dito forte, um domínio da matéria
que nós apenas vamos redescobrindo lentamente com nossa sociedade patriarcal. É
preciso dizer, em nossa defesa, que o saber feminino foi totalmente apagado por um
dilúvio purificador!
Como se sabe, esta aventura ginocrática terminou muito mal, pois nossos distantes
ancestrais foram expulsos, "manu militari", do Paraíso Terrestre, e que, desde então,
a porta desta é guardada por querubins que agitam uma espada chamejante!
O tempo nos ensinou que as mulheres tiveram sempre, mais do que os homens, o
dom da profecia ou das faculdades mediúnicas; foram com mais freqüência do que
eles chamadas ao sacerdócio. Foram elas que praticaram o culto da Deusa-Mãe, e o
mundo inteiro desde então vota uma devoção particular à rainha do Céu e da Terra.
No México, isto é, na zona de influência das "Amazonas", os pré-colombianos
renderam outrora fervente homenagem à "Itzac", a Virgem Branca, que, como
42
"Maria" na religião católica, traz um manto azulado constelado de estrelas. Devendo
esconder-se sob a pressão patriarcal, a Virgem Cósmica desceu às criptas. Aquela
que era Lúcifer: que traz a Luz, tornou-se então a hindu Kali ou a egípcia Ísis. É
sua imagem que descobrimos ainda sob nossas catedrais e em nossas velhas igrejas.
Ela reina sempre em Chartres, no Puy ou em São Vitor de Marselha. Tornada
subterrânea, telúrica, seu culto está ligado ao fogo interno e à idéia da vida em
gestação.
As Virgens-Mães parecem datar da civilização hiperboreana, e podemos notar, de
passagem, que a Caaba da Meca, que contém a "Pedra Negra", tinha seu igual no
antigo México! Adorava-se no templo de Utlatlan um objeto simbólico idêntico!
UMA PEDRA NEGRA. Ora, o Templo de Utlatlan estava situado na cidade
mexicana de Cahaba... Quando esta sociedade ginocrática foi exilada do "Paraíso
Terrestre", a humanidade precisou partir outra vez do zero e, como o ensina a
Bíblia, ganhar seu pão com o suor de seu rosto, sobre uma terra maldita, que não
produzia senão sarças e espinhos... Esta situação não durou muito tempo, pois que,
como já vimos no capítulo precedente, os "Anjos do Céu" vieram trazer às filhas do
homem outro conhecimento susceptível de lhes dar a onipotência material.
A ciência dos "Anjos"
Licenciosos, mas necessários no planejamento da evolução cósmica, pelo seu papel
de amantes insólitos e de "revalorizadores genéticos", os "Anjos" deixaram para as
suas esposas terrestres uma descendência. Foram os "Heróis" e "Gigantes" da
Antigüidade! Infelizmente esses pais cosmonautas não puderam por mais longo
tempo prolongar sua permanência entre as criaturas mortais. Antes de subir ao "céu"
definitivamente, quiseram assegurar a suas amantes e a seus filhos bens
imperecíveis. Confiaram às filhas dos homens "segredos" celestes e algumas
verdades divinas!
As mulheres guardaram escondida a mensagem recebida e segundo a promessa feita
aos seus visitantes, colocaram-na nas mãos de seus filhos para que eles pudessem
eventualmente tirar partido dela. Os mais inteligentes e os mais sagazes dentre eles
souberam fixar esses preciosos conhecimentos em Livros Sagrados, que não
deviam ser comunicados senão a seres excepcionais. Eram segredos da Ciência e
acrescenta-se às vezes que ali se encontrava também o segredo da fabricação de
armas. A "partida" dos "Anjos" foi seguida de uma era de batalhas sancionada pelo
Dilúvio.
As mães iludidas
Esta era de batalhas que determinou um cataclismo cósmico nos é contada por todas
as tradições, sagradas ou profanas. Seria interessante procurar as motivações
profundas que fizeram opor-se sobre nosso planeta diferentes organizações
humanas. No A Chave dos Grandes Mistérios, um monumento do ocultismo,
43
Eliphas Lévi, que muitos consideram como o renovador do esoterismo antigo,
escreveu: "OS GIGANTES FORAM OS USURPADORES DA TERRA". À luz
das conquistas da ciência moderna, esta afirmativa adquire todo o seu valor. A
intromissão, em nosso globo, numa época determinada, de seres de outro espaço não
deixa mais dúvida. Para que as filhas do homem tivessem recebido em seus leitos
estes amantes caídos do céu, seria necessário que nesses tempos longínquos, os "ma-
chos" terrestres não tivessem direito de opinar! Não se admitiria, atualmente, que os
homens aqui de baixo oferecessem suas esposas aos pilotos do OVNI! Era,
portanto, uma sociedade matriarcal que governava a Terra, há dez mil anos ou
mais.
A raça nova que nasceu do cruzamento dos anjos com as filhas de Abrão era, sem
dúvida, uma raça de "mutantes" geneticamente diferente de todas aquelas que
existiam sobre o planeta desde o princípio dos tempos. Não se deve, porém,
esquecer que os pais desses homens-sublimados tinham deixado uma herança desti-
nada à sua descendência. Herança que continha os segredos da ciência do "céu", e
que com toda a certeza as mulheres eram incapazes de analisar e de compreender
apesar de seu poderoso saber.
Diz-se que o livro que contém o Conhecimento Supremo é a Cabala, e que, ainda
hoje, sua onipotência é com freqüência utilizada pelos rabinos iniciados que velam
pela direção do mundo. Não se duvida que o poder mudou então de mãos. Os
"Gigantes" e os "Heróis" decidiram abolir a sociedade ginocrática que os vira
nascer, e pode-se perguntar se a verdadeira missão do comando extraterrestre que se
colocou sobre a montanha de Hanon não consistia exatamente em fazer voltar os
lobos aos currais! As mulheres foram enganadas por seus amantes e elas abrigaram
víboras em seu seio! O Dilúvio foi a conseqüência de uma luta titânica entre duas
iniciações oponentes.
A Fuga das Amazonas
A tradição hebraica é avara em confidências no que diz respeito à sociedade
matriarcal que reinou outrora sobre a Terra, e se queremos procurar a verdade sobre
o drama que se representou na origem do mundo, é na América do Sul que
deveremos ir fazer nossa pesquisa. Uma velha crônica andina, muito mais pura que
os textos sagrados bíblicos, pois que ela não foi, voluntariamente, alterada, conta-
nos a história de Oréjona, a mulher de grandes orelhas vinda do planeta Vênus, que
para alguns poderia ser o antigo Paraíso. Foi Oréjona quem introduziu neste
continente a ciência e o culto de Quetzalcoatl, seu país, tornando-se então Itzcoatl
Hunac, que em quíchua significa terra da Serpente Verde. Este nome deve ser
comparado com Escualdunac, nome que se dá aos nossos compatriotas bascos!
A "serpente verde", objeto de anátema e animal maldito dos cultos patriarcais, era
sem dúvida o símbolo da dominação feminina sobre o nosso globo. Estas mulheres,
que possuíram outrora a Terra, entraram para a lenda sob a denominação de
44
"Amazonas". Entretanto, Diodoro da Sicília descreve-as para nós como as piores
inimigas dos Atlantes, e em nossos dias os próprios Boêmios diziam-se ainda
"Romnitchels", o que na língua dos Roms húngaros significa "Filhos da Mulher".
Em seu livro Os Grandes Iniciados, Ed. Schuré a quem ainda recorremos, descreveu
a luta de Ram o Celta contra essas poderosas guerreiras, e sua fuga da Europa para
escapar ao seu ódio. Se Schuré faz de seu herói o salvador da iniciação celta,
esquece, contudo, de nos contar a respeito do destino das Amazonas que ocupavam
as nossas regiões.
Parece certo que, detentoras de uma ciência superior e possuindo já máquinas
voadoras aperfeiçoadas, elas emigraram graças a suas naves aéreas para um outro
planeta, antes que a Terra fosse abalada por um dilúvio que elas tinham, sem
dúvida, provocado!
Queiramos ou não, nosso planeta é atualmente visitado por esses "discos-voadores"
dos quais Einstein sabia a origem. Aquelas que os possuem "acionam" sociedades
secretas que lhes são inteiramente devotadas, e pode-se perguntar se, por outro lado,
as grandes religiões patriarcais não recebem o apoio técnico de uma outra
organização espacial que prega o culto do homem e vota ao anátema tudo o que diz
respeito ao matriarcado.
Quem será o vencedor do próximo conflito que se anuncia? Ninguém parece
atualmente em condições de estabelecer prognósticos válidos. Entretanto, todos os
que se interessem pelo insólito registro de fatos perturbadores em relação com a
aparição de OVNI no espaço aéreo terrestre. Entre estes fatos, os contatos e os
raptos constituem um enigma que, uma vez esclarecido, poderia conduzir-nos a uma
pista sobre nossos estranhos visitantes.
Contatos e raptos
O Livro dos Condenados, de Charles Roy Fort, apaixonou centenas de milhares de
leitores. Fort conta em sua obra numerosos casos de raptos perpetrados por
tripulações de engenhos voadores muito antes do aparecimento dos helicópteros e
dos aviões. Em cada um destes casos, é sempre um ser do sexo masculino que
desaparece.
Em todos os relatos dos contatos que conhecemos, somente existem duas exceções
de mulheres que tenham sido constatadas, e mesmo em um desses casos, uma delas
estava com seu marido. Trata-se da senhora Betty Hills que, na noite de 19 de
setembro de 1961, quando rodava com seu marido na estrada nacional US 3 através
das Montanhas Brancas em direção de Portsmouth (New Hampshire), percebeu uma
"estrela" brilhante, alta no céu, que era na realidade uma imensa nave espacial. O
engenho imobilizou o veículo de Betty e Barney Hills e os dois foram como que
"atraídos" para a nave celeste que acabava de aterrissar.
Sofreram, no interior na nave vinda de um outro mundo, um exame médico
aprofundado, que tinha por fim sem dúvida conhecer o grau de evolução física dos
seres da terra doze mil anos depois do cataclismo que os fez mudar mais uma vez.
45
Interrogados sob hipnose pela Polícia, os Hills não diferiram em nada em suas
respostas, mesmo nas menores coisas. Um fato parece interessante para se guardar:
Barney Hills é de raça negra, e pode-se perguntar se uma Quinta Coluna a serviço
de Senhores Cósmicos não foi designada para esse casal diferente dos outros.
Uma outra mulher disse ter sido raptada a 1.° de julho de 1968, nas cercanias de
Buenos Aires, e pretende que a tripulação de um disco-voador, depois de ter-lhe
"oferecido" um batismo do ar, a teria recolocado em terra alguns momentos mais
tarde a vários quilômetros de sua casa. Sejamos prudentes e abandonemos esse caso
que cheira a farsa para ver em pormenores dois processos perturbadores do
problema dos OVNI.
Antônio Villas Boas
Antônio Villas Boas vivia tranqüilamente perto da pequena cidade de São Francisco
de Sales, Estado de Minas Gerais, no Brasil, quando na noite de 15 para 16 de
agosto de 1957 (ano mundial da onda de discos-voadores) a monotonia de sua vida
de camponês laborioso foi totalmente transtornada.
Naquela noite, Antônio estava pronto para trabalhar seu campo (prática usual no
Brasil, nessa região, onde outubro é um mês muito quente), quando um objeto aéreo
de grande porte, com luzes brilhantes, chegou ao seu campo, aterrissando sobre um
tripé. O trator de Villas Boas deteve-se e seus faróis apagaram-se. Quando, tomado
de medo, tentou escapar-se, quatro pequenos seres vestidos de roupas brilhantes que
se combinavam e trazendo capacetes altos, lançaram-se sobre ele, e o transportaram
até o seu engenho espacial. Ali, aspergiram-no com um líquido e foi arrastado a uma
pequena peça na qual pouco tempo depois foi introduzida uma "fêmea" com 0,90 a
1 metro de altura. Tinha os cabelos de um branco brilhante, partidos ao meio por
uma risca. Longos e sedosos, eles desciam até o pescoço. Mais tarde, o Brasileiro
descreveu-a assim:
"Seus olhos eram grandes e azuis, mais alongados do que redondos, subindo para as
têmporas. Seu nariz era estreito, mas não pontudo nem volumoso. O que era diferente
era o seu rosto, pois as maçãs das faces eram muito altas, o que tornava o seu rosto
muito largo. (Mais largo que o das indianas). Mas afinava-se para baixo, dando ao rosto
uma forma triangular. Seus lábios eram muito finos, dificilmente visíveis. Suas orelhas
eram pequenas, não muito menores do que as das mulheres que eu conheço. As maçãs
do rosto muito altas davam a impressão de que havia um osso por baixo delas, mas ao
tocar, não havia nada..."
Sabendo-se que Antônio Villas Boas foi obrigado a praticar o coito com esta
agradável pessoa, haveremos de convir que sua anatomia não devia ser diferente
daquela de uma mulher de nosso planeta! A missão desta visitante insólita consistiria
em se fazer fecundar por um macho que vivesse junto à natureza e longe do
condicionamento das cidades? Sim, sem dúvida, se esta "fêmea" chegava diretamente
de uma terra-colméia na qual o homem-zangão não é considerado senão como um vetor
46
de fecundação, e que o elemento positivo esteja em falta ali... Antônio teria "amado"
uma mulher originária de "outro mundo"? Ou então se teria acoplado a uma entidade-
robô, sem personalidade, criação sintética de um "outro espaço", programada ou
telecomandada sob hipnose profunda?
O segredo deste encontro jamais será conhecido, sem dúvida, e pode-se propor uma
questão: quantos casos idênticos a este nunca foram revelados? Somente a Força
Aérea Norte-Americana e a comissão Condom e Hyneck poderiam dar uma resposta
a isto.
A escrita das mães no céu de Socorro
No dia 24 de abril de 1964, por volta de 17h45, Lonnie Zamora, policial de Socorro
(Novo México), residente nesta cidade à rua Reservoir 606, e exercendo suas
funções há cinco anos, perseguia um carro que cometera uma infração, quando viu
ao longe uma chama no céu. Pensou logo que um depósito de dinamite próximo
tinha saltado aos ares! Decidiu abandonar a perseguição do carro faltoso, para ir ao
local do incêndio. A chama era ao mesmo tempo azulada e alaranjada, estreita no
alto e alargando-se na base. Foi então que percebeu um ruído que se parecia a um
ronquido de gato, que ia de uma freqüência elevada a uma freqüência baixa.
Olhando de mais perto, viu então um objeto pousado sobre um aterrissador e dois
seres ao lado, vestidos com roupas de vôo brancas, sem capacetes. Os dois
extraterrestres foram tomados de pânico vendo Zamora e seu carro. Saltaram em seu
engenho que decolou imediatamente. O policial teve apenas tempo de ver uma sigla
vermelha que se destacava no fundo prateado do engenho. Zamora tomou sua cader-
neta e, como bom funcionário, desenhou-o imediatamente. Suas dimensões eram as
seguintes: 0,70 m de altura por 0,60 de largura em toda a volta. O objeto que tomara
altitude fugia então horizontalmente a grande velocidade. Mais tarde, o policial
devia dizer: "Os pilotos pareciam garotos de oito anos muito fortes".
Quando, em 1967, Charles Bowen, especialista norte-americano em OVNI, foi a
Valensole, mostrou ao sr. Masse uma reconstituição fotográfica do engenho visto
por Zamora. O cultivador de alfazema dos Baixos-Alpes quase desmaiou, pois
pensou por um momento que tinha sido fotografado o "seu disco". Para nós, o
símbolo desenhado pelo policial do Novo México continua sendo importante.
Apresenta-se sob a seguinte forma:
47
Este sinal constitui uma antiga escrita, o alfabeto de uma língua primitiva, que
podemos interpretar por:
"Somos as Mães do Templo Universal fecundadas pelo Deus Desconhecido (ou a
causa primeira)".
Com efeito, o meio-círculo significa a letra "M" que, em todas as línguas, se refere à
mãe. Possuindo sempre o mesmo valor, este símbolo existe ainda na língua berbere.
As duas barras indicam o Templo das duas colunas (L em nosso alfabeto). A flecha
central é uma simples barra: o menhir, a pedra bruta: o Ser UM, o Deus
Desconhecido.
O traço horizontal, que sublinha o conjunto, representa o universo em marcha. Os
Egípcios tinham, para representar o universo, um hieroglifo especial que era um
rolo de papel fechado por sinetes. Estes símbolos levantados por Zamora podem ser
lidos da direita para a esquerda, ou da esquerda para a direita ou indiferentemente de
baixo para cima e de cima para baixo. Como o "Tamachek" que também se lê em
ziguezagues.
Eruditos em Lingüística vêem na escrita berbere a sobrevivência da língua dos
Atlantes. As Amazonas teriam conquistado a ilha antes de sua desaparição e tomado
emprestado dos vencidos o seu alfabeto, isto não é impossível, entretanto não
esqueçamos que o fim da Atlântida, que se situa na época do Dilúvio, correspondia
a um tempo em que todos os povos da Terra falavam a mesma língua e utilizavam
os mesmos sinais para se corresponder.
Dissemos mais acima que organizações religiosas não ignoravam nada da luta
dissimulada que se desenrola no universo e mais particularmente sobre o globo
terrestre entre o matriarcado e o patriarcado. Os sinais levantados por Zamora vêm
em apoio de nossa tese.
Este símbolo em meio-círculo do M que domina o Templo é empregado desde a
mais alta antigüidade. É o "selo" universalmente admitido da maternidade e da
reprodução. Entre os Hebreus, a letra "Mem" é considerada como uma das três
letras mães. A palavra egípcia "Mãe" (mout) começa por um "M" como na maioria
das línguas indo-européias.
A imagem que no Egito representava o "M" era a coruja. A Minerva antiga era
representada nos vasos do neolítico com uma cabeça de coruja! Protetora dos
Troianos, ela foi também reproduzida nos monumentos do megalítico de uma idade
que não se pode avaliar. Foi num vaso com cabeça de coruja que o arqueólogo
Henry Schliemann colocou, diz-se, um testamento secreto em que relata o ponto
exato onde se localiza a Atlântida. Na América do Sul, os Pré-Colombianos
gravaram aos milhares "a cabeça de coruja" que, para eles, representava Vênus.
Minerva Glaucopis tinha os olhos verdes, cor da Estrela d'Alva.
Os cabalistas hebreus governadores de um culto patriarcal votam a coruja ao
anátema. Para eles, esta imagem viva do "M" feminino, eles a consideram como a
esposa do Príncipe das Trevas. Nesta língua primitiva, coruja escreve-se, aliás,
como "Lilith".
Observado por instantes no céu do Novo México pelo policial Zamora, o sinal
48
materializado sobre o disco-voador vindo de um outro mundo, convida-nos a tornar
a pensar sobre todo o problema dos Objetos Voadores Não Identificados que, há
séculos, visitam com freqüência nossos céus e dirigem sem dúvida nosso próprio
destino.
8.
À GUISA DE CAPÍTULO, UMA HIPÓTESE: A CONJUNÇÃO DOS SEXOS
Para nosso amigo Robert Carras, que se entrega a pesquisas sobre a evolução humana,
não há nenhuma dúvida de que a natureza evolui por ciclos. De acordo com a gênese
hebraica, ele fez sua a tese segundo a qual "homem" e "mulher" são nascidos de um
ser hermafrodita que era ao mesmo tempo macho e fêmea. Os atributos inúteis que
ainda restam a um e outro sexo seriam uma prova em favor disso.
Robert Carras afirma: "A puberdade é com freqüência uma luta aberta entre as duas
tendências sexuais, luta que vê realizar-se a materialização efetiva do positivo ou do
negativo".
Este pesquisador nota ainda: "As curvas comparadas há alguns séculos sobre a duração
da vida humana indicam matematicamente que nós tendemos para a imortalidade, da
qual conheceremos fatalmente um dia o segredo, para, com muita certeza, perdê-lo
em seguida..." Então, não haverá mais necessidade de procriar. Como se concebe, isto
trará numerosos problemas às futuras civilizações, a menos que a Senhora Natureza,
que tudo prevê, nos encaminhe insensivelmente para um novo ser hermafrodita,
idêntico àquele que serviu de "fonte" para nossa evolução.
A Nova Raça
Basta observar as moças de hoje para se perceber que, desde já, grande número
delas tem o peito achatado e as ancas retas dos rapazes. O que elas consideram,
aliás, com um grande orgulho, como o testemunho de um fim atingido, para não
dizer adquirido! De resto, vestir uma calça de homem sem que seja preciso retocá-la
é considerado por algumas como uma verdadeira consagração! Para muitos
psicólogos, a simples emancipação feminina, de que tanto se fala, não pode explicar
um movimento tão profundo. Movimento que marca, aliás, a jovem mulher de hoje
que não está, na maioria dos casos, mais em condições de dar, com seu leite, toda a
alimentação que um recém-nascido reclama!
Graças à contribuição da civilização, esta situação está longe, neste caso preciso, de
mostrar-se alarmante. Mas se revelaria catastrófica se fosse necessário que
voltássemos aos tempos da pré-história, ou a um período de fome.
Por outro lado, a barba está desaparecendo entre os homens e, de maneira geral, a
virilidade. O "garanhão" de nossos dias não dispõe mais, ajudado nisto pelo nosso
49
modo de vida, do porte físico (espáduas largas) e da musculatura que ele ainda
descobre em seus antepassados. Porte físico e músculos, aliás, não são mais
apreciados pela maioria das mulheres jovens de hoje! Devemos admitir que,
paralelamente, os gostos mudaram e, inversamente, a mulher opulenta, de ancas
largas e de seios fartos não seduz mais os homens, como antes as nutrizes de
"vaudevilles".
O encontro do + e do —
Os sexos têm a tendência de fundir-se um no outro, é uma constatação, e amanhã o
aspecto físico de nossa raça se confundirá num modelo único. A este propósito,
pode-se recordar o rumor que correu no ano passado em Paris, a respeito de uma
casa de costura que tivera a coragem, ao que parece, de apresentar tanto a moda
masculina como a feminina pelo mesmo manequim! Eis aí, confessamo-lo, o que
fala alto sobre nossa época e que marca com traço forte e espesso os gostos pelas
roupas e vestimentas em geral, de uma certa juventude que será cada vez mais a
juventude escolhida de amanhã, isto mesmo que, por um tempo efêmero, a moda
volte a ser o que era antes, tanto é verdade que toda moda é um tanto superficial e
não pode por muito tempo ignorar a realidade. Assim, à medida que nos
aproximamos da imortalidade, aproximamo-nos também do ser hermafrodita que
deu nascimento à raça humana. Amanhã, fecharemos o ciclo, para certamente
recomeçar um segundo.
Com sua mania de descobertas mais ou menos demoníacas, o homem pode, em
nome do progresso, influenciar mais do que remediar a esta evolução. Já não se
constatou que os homens que trabalham em laboratório que fabricam hormônios
viam, com o tempo, seus seios aumentar e sua voz afinar-se? Parece então que o
ciclo não se fecha sempre nas condições desejadas pela natureza e pela evolução;
nós nos divertimos tanto em convulsionar suas leis! Então, em lugar de fechar a
roda no "Jodchéva" primitivo, o andrógino da humanidade nascente, o caminho
desvia-se e as mulheres põem-se, por exemplo, a procriar apenas mulheres ou
apenas homens, sem dúvida com uma superioridade intelectual constatável no sexo
sobrevivente.
As Lições do Passado
A condição ideal de todo equilíbrio é ser delicado, precário, e mesmo romper-se
mais ou menos a longo termo. Ora, ele o é talvez assim atualmente no que diz
respeito à divisão de sexos ao nascimento.
A procriação em massa de seres do sexo masculino produziu-se certamente há
muito tempo em algum planeta muito evoluído de nossa galáxia, quando os "anjos"
(seguramente, cosmonautas) desceram dos céus para fecundar as belas terráqueas
que sofriam a carência inversa. Uma das particularidades da sabedoria cósmica, e
talvez uma razão de ser da criação, exige que exista um equilíbrio por oposição
50
entre o + e o —, o macho e a fêmea, e sem dúvida a matéria e a anti-matéria.
Entre os milhares de planetas que povoam o cosmos, podemos razoavelmente
pensar que vários são "habitados" e que em alguma parte sobre um deles, um ciclo
está em vias de terminar. Mas um ciclo onde as coisas se apresentam na ordem
contrária daquele que a Terra conhece há dez ou vinte mil anos. Isto é, que nesta
terra longínqua apenas nasçam crianças do sexo feminino! Daí a imperativa
necessidade de remediar a esta situação antes que a raça se extinga totalmente por
privação de elementos machos. Os habitantes deste planeta, que sem dúvida
transgrediram muito sensivelmente as leis da natureza, devem necessariamente en-
contrar "em outra parte", num mundo "irmão" de nosso universo (a Terra, por
exemplo) a polaridade que lhes falta. Eis, talvez, o que explica a presença de
"discos-voadores" em nossos céus e os numerosos raptos constatados em diferentes
partes sobre cada continente.
9.
CONTATOS DIRETOS OU INTUIÇÃO DIRIGIDA?
Acontece-nos muitas vezes, quando lemos artigos referentes aos "discos-voadores"
e que esses relatos cheiram a ficção-científica, pensar no Livro dos Fantasmas de
Jean Ray! Nesta coletânea de novelas fantásticas bastante espantosas, Jean Ray
afirma ter ele mesmo e várias vezes encontrado um fantasma. Este, pequeno
personagem de pescoço envolvido por um lenço vermelho, aparecia e desaparecia
misteriosamente ou antes se materializava e se evanescia, e isto até mesmo no
próprio quarto do escritor. Seria uma projeção de seu espírito? Jean Ray admite
eventualmente esta resposta. Mas admite também o inverso quando escreve:
"Não impede que confusamente eu continue acreditando na misteriosa intervenção
do homem de lenço vermelho". A acreditar que as histórias de fantasmas que a
gente pensa ter inventado de princípio ao fim podem encerrar uma realidade, e
aqueles que as escrevem, estar de algum modo encarregados de uma missão de um
mundo oculto que tenta revelar-se a nós, obrigando-nos a refletir, quando
preferiríamos sorrir, erguer os ombros e querer, por covardia humana, não ver no
desconhecido senão um entretenimento que não se deve ler à noite.
Dos fantasmas de Jean Ray aos escritos de antecipação de fatos não há mais do que
um passo a dar. Os autores são de algum modo os "médiuns" e os intérpretes de
forças ocultas que procuram comunicar-se conosco por sistemas que não são
captados pelos nossos sentidos comuns. Estas informações, Júlio Verne, Jonathan
Swift, e Robert Graves receberam-nas. ELES ESCREVERAM MENSAGENS
VINDAS DE OUTRO MUNDO, ou simplesmente estiveram em contato com seres
que vieram de outro mundo.
51
Todos estão de acordo, atualmente, em dizer que Júlio Verne foi um extraordinário
vidente. Sua obra encerra numerosas antecipações que o gênio humano realizou
depois. O homem no espaço, a conquista da Lua, o submarino, o helicóptero, os
foguetes gigantes, a televisão, as expedições polares, a espeleologia; tudo ele previra,
adivinhara. Entretanto, sem lhe tirar nenhum mérito, e fazendo um pequeno recuo no
tempo, podemos consultar os escritos de um outro autor célebre que viveu trezentos
anos antes: Jonathan Swift (1667-1745). As Viagens de Gulliver, seu livro mais
conhecido, encantou nossa infância. Ficou em nossa memória a narração de sonhos
no país do fantástico. Descobrimos hoje que este livro encerra incríveis segredos.
Jonathan Swift, que foi deão da catedral Saint-Patrick de Dublin, pertencia
certamente a uma sociedade secreta depositária do conhecimento esotérico, ou em
contato ativo com um povo do espaço. Em seu prefácio aos Mistérios das
Catedrais de Fulcanelli, dedicados aos "Irmãos de Heliópolis", Eugène Canseliet diz
dele que falava e praticava com virtuosismo e ciência a "Língua dos Deuses" ou
"língua dos pássaros" (língua da corte entre os Maias).
Foi em 1726 que Swift publicou seu famoso livro Viagens a Diversas Nações
Longínquas do Mundo por Samuel Gulliver. Mais tarde este título muito longo
tornou-se As Viagens de Gulliver.
Entre os países místicos que o herói do romance visitou estava a ilha voadora de
Laputa, mantida no espaço por um ímã gigantesco. Nesta ilha voadora, Gulliver
encontrou astrônomos que lhe confiaram que tendo chegado a um alto grau de
civilização e de ciência, tinham descoberto que duas "luas" giravam em torno do
planeta Marte. Melhor ainda, uma girava duas vezes mais depressa que a outra. Na
época do aparecimento da obra, considerou-se esta hipótese como índice da mais alta
fantasia! Cento e cinqüenta e um anos mais tarde, o mundo estupefato soube que
Swift estava com a razão. Por volta do ano de 1877 o astrônomo norte-americano
Asaph Hall, diretor do observatório naval dos Estados Unidos em Washington,
descobriu os dois satélites do planeta vermelho, um dos quais girava efetivamente
duas vezes mais depressa que o outro!
Quem teria soprado na orelha de Jonathan Swift esta verdade? Como o escritor
conseguira fazer esta descoberta prematura? Estas duas questões ficam sem resposta
lógica!
Seria preciso pensar numa espécie de telepatia entre os habitantes dos dois mundos
separados por incríveis distâncias, ou admitir simplesmente que o deão de Saint-
Patrick, em contato com extraterrestres, visitara Laputa... Sabemos pessoalmente em
que acreditar, e deixamos a vocês o cuidado de adivinhar! Mas há melhor ainda: em
novembro de 1959, a revista inglesa Discovery que não se pode taxar de leviana em
seus artigos, afirmou que sábios muito sérios admitiam que um dos satélites de Marte
poderia ser artificial (Entre esses sábios um norte-americano e um russo). Com efeito,
ele gira seguindo uma curva semelhante à curva descrita pelos satélites artificiais.
Demorará 15 milhões de anos para tocar o solo do planeta. Este comportamento
esquisito explica-se se se admite que este satélite é oco, em forma de esfera, cujo
52
diâmetro atinge 25 km, mas cujas paredes não têm mais que 25 cm de espessura. Um
tal corpo não pode ser natural! Os astrônomos e os físicos supõem que os Marcianos,
a menos que sejam habitantes de um dos dois planetas que existiram entre Marte e
Júpiter e que se destruíram por colisão, tenham capturado um asteróide para o colocar
em órbita em redor de Marte. Talvez ainda eles o tenham tornado oco para ali instalar
um laboratório. Laputa, a ilha voadora, teria vindo de lá e somente Swift poderia
confirmar-nos esta hipótese.
A Deusa Branca
Há uma dezena de anos, o historiador inglês Robert Graves publicava nas edições
"Faber and Faber" de Londres um livro cujo título era A Deusa Branca. Nesta obra,
o historiador expunha o resultado de suas pesquisas referentes às velhas lendas de
Cornualha e do País de Gales, assim como as da Bretanha francesa e cuja origem
remonta aos Celtas. O escritor inglês pensou ter descoberto nelas toda sorte de
mensagens secretas que revelavam as modalidades de um culto esotérico a
divindades lunares.
Robert Graves pretendia até em seu livro que os primeiros homens a desembarcar na
Lua deveriam esperar surpresas muito grandes! O livro e o autor foram logo
esquecidos, mais ninguém se lembra atualmente nem de um nem de outro. É pena!
Robert Graves, como Swift, trouxe aos homens uma mensagem, entretanto não
acreditamos que serão necessários cento e cinqüenta e um anos para saber se
realmente suas descobertas correspondem à realidade. Não estamos mais nas condi-
ções de há três séculos, e as invenções caminham em um ritmo alucinante, sobretudo,
no domínio espacial, esta ciência nova. Na quinta-feira, 3 de fevereiro de 1966, às
19h45m30s (hora de Paris) depois de cinco tentativas infrutíferas, um engenho
soviético de exploração cósmica pousou suavemente sobre nosso satélite. "Luna 9",
este é o seu nome, pesava 1.583 kg e estava munido de câmaras de televisão
encarregadas de retransmitir para a Terra fotografias do solo lunar. Alunissando sua-
vemente como estava previsto, no "Oceano das Tempestades", a oeste da cratera
Reiner "Luna 9" fez numerosas fotos que televisou em direção ao nosso planeta numa
freqüência de 183,538 mega-hertz.
A estação de Jodrell-Bank foi a primeira na Europa, graças ao seu rádio-telescópio
gigante, a captar as imagens. No dia seguinte, sir Bernard Lovel declarava: "Vivi
ontem o dia mais excitante de minha vida..." A estação lunar automática, equipada
com um telescópio Macsoutov de 500 mm girando em volta de um eixo, montado
sobre uma câmera aperfeiçoada, emitia fotos de extraordinária nitidez ao espaço. A
primeira coisa que se constatou, e eis onde se torna a falar de Robert Graves, foi a
presença nessas imagens de menhirs, como os da Cornualha, do País de Gales e da
Bretanha!
Reunidos no mês de maio de 1966 em Viena, sob os tetos do palácio de Hofburg,
para o congresso do Comitê Internacional de Pesquisa Espacial (COSPAR) os
53
maiores especialistas da selenologia confrontariam as vistas tomadas pelo "Luna 9" e
as fotos norte-americanas realizadas com sondas lunares. A mais sensacional
comunicação foi feita pelo sr. A.I. Lebedinsky, um dos principais responsáveis pelo
programa soviético dos "Luniks". Projetando imagens aumentadas tomadas a 3 de
fevereiro de 1966, mostrou ao auditório atento de 500 sábios que estavam na sala,
que se percebiam sobre as provas numerosas pedras como que pousadas sobre um
pedestal.
Esta experiência foi, como se sabe, seguida de muitas outras. Num programa comum,
russos e norte-americanos puseram em órbita em torno da Lua veículos de
exploração, que "rasparam", com ajuda de aparelhos de tomadas de vistas ultra-
aperfeiçoados, o solo de nosso satélite. A 24 de novembro de 1966, "Luna-Orbiter 2",
que gravitava em torno do astro das noites, fez fotos de protuberâncias que se
elevavam como estalagmites sobre o solo da Lua. Foi de Passadena, na Califórnia,
que esta notícia foi divulgada para o mundo. Como é sabido, a National Aeronautics
and Space Administration (NASA) recusa-se a dar mais amplos pormenores sobre a
dimensão exata destas estranhas asperidades. Soube-se, em seguida, sem dúvida de-
pois de uma indiscrição, que essas "torres" selênicas tinham altura de 12 a 25 metros
e um diâmetro de 15 metros na base.
No fim de dezembro de 1968, depois de ter conseguido a mais grandiosa aventura
jamais tentada por seres humanos, os cosmonautas norte-americanos Anders, Lovel e
Borman ofereceram aos sábios 1.500 fotos recolhidas no cosmos. O êxito prodigioso
de sua viagem ao redor da Lua, que pudemos acompanhar graças à televisão, em
transmissão direta, permitirá sem dúvida aos pesquisadores da NASA melhor
conhecer a branca Selene. Muito discreta sobre as imagens que possui, a
administração norte-americana não publicará, sem dúvida, nunca aquelas que
mostrem no solo de nossa vizinha elementos perturbadores, dos quais pressentimos a
presença.1
(1) O autor, escreve naturalmente, antes da conquista da Lua em 21 de julho de
1969. Mas os fatos que aponta e as dúvidas que levanta não perdem atualidade, visto
que, até hoje, nenhum relatório oficial (russo ou norte-americano) foi divulgado
sobre as verdadeiras descobertas feitas no solo lunar (N. do T.).
Desenvolvendo-se segundo um planejamento perfeitamente estudado, o programa
espacial dos Estados Unidos progride de maneira constante e sem tropeços. No fim
de fevereiro de 1969, James Mac Divitt, Daniel Scott e Russel Schweichart, que teve
seu batismo cósmico, subiram de Cabo Kennedy para cumprir a mais delicada missão
preparatória para a conquista da Lua: o teste do "L. E. M." (Lunar Excursion
Module): é o veículo que permitirá a dois homens desembarcar na Lua. Estaremos
então às vésperas da colonização de nosso satélite. Cumprindo sua missão com um
sangue-frio extraordinário, os três norte-americanos nos trouxeram a prova de que
54
prometer a Lua não é uma palavra vã...
A corrida espacial americana-soviética está agora perfeitamente sincronizada. Os
vôos do "Soyouz 4" e "do "Soyouz 5" realizados na primeira quinzena de janeiro de
1969 constituíam uma etapa muito importante no estabelecimento de uma plataforma
espacial permanente. Esta plataforma serviria de trampolim para o infinito cósmico,
porque com menores despesas de energia, seria possível saltar para a Lua, Marte ou
Vênus. Todos os documentos transmitidos à Terra pelas estações automáticas de
exploração, há anos facilitaram largamente as pesquisas em laboratório. Que
mistérios esconde a Lua, podemos perguntar-nos?
O homem deverá lutar para alunissar
O major Patrick Power que está à frente do programa de desenvolvimento no espaço
dos Estados Unidos, escreveu um dia que, na sua opinião, "o primeiro homem que
atingir a Lua deverá lutar para obter o privilégio de ali alunissar".
Em dezembro de 1962, na convenção da Sociedade norte-americana de foguetes
"American Rocket Society", em Los Angeles, o dr. Carl Sagan, conselheiro junto aos
serviços militares para a vida extraterrestre, anunciou que não ficaria surpreso em
saber que seres inteligentes vindos de alguns outros pontos do universo, já nos
fizeram visita, e que têm suas bases na face oculta da Lua.
Borman, Anders e Lovell descobriram uma base de OVNI na face oculta da
Lua?
A 25 de dezembro de 1968, um "suspense" deveria cortar a respiração de todos os
dirigentes do Centro de Houston, e de milhões de telespectadores. A cabine "Apolo
8" que gravitava em órbita a 112 km da superfície lunar emudecera!
Durante seis longos minutos, não previstos no programa de vôo, os cosmonautas
ficaram sem comunicações com a Terra, por uma "pane" nas ligações de rádio.
Noventa e três horas e dois minutos após sua partida de Cabo Kennedy, Houston
tentava manter o contato com a "Apolo 8". Vinte vezes o apelo: "Houston chamando
Apolo 8" foi lançado sem resultado. A resposta veio enfim. James Lovell anunciou:
"Acabam de nos informar que Papai Noel existe, sim!"
Estas palavras que poderiam parecer banais quanto ao seu conteúdo, num dia de
Natal, tinham de fato um sentido em código. Um outro cosmonauta, Wally Schirra, a
bordo do "Mercury 8" designou também sob os termos "Papai Noel" um Objeto
Voador Não Identificado, que se aproximou de seu engenho.
Há alguns anos, quando numerosas observações de OVNI tinham sido efetuadas no
Mediterrâneo, a VI Frota Norte-Americana desfechou nas águas daquele mar uma
importante manobra que tinha o nome simbólico de "Santa Claus".
Santa Claus: o Papai Noel anglo-saxão é representado na iconografia infantil
atravessando o céu num trenó puxado por jovens renas! Nossos amigos norte-
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americanos têm um senso de humor apropriado a todas as circunstâncias.
Os mistérios da Lua
Os membros da Sociedade Real da Grã-Bretanha observaram, em 1869, luzes
dispostas simetricamente, no mar das Crises. Após numerosas observações, elas
desapareceram, e depois de um século, o mistério ainda permanece. Dois anos antes,
em 1867, os astrônomos tinham cuidadosamente notado a presença de uma cratera à
qual deram o nome de "Lineu". De uma dúzia de quilômetros de diâmetro, esta
cratera estava situada no Mar da Serenidade. Ora, em 1869, os observadores, entre
eles Flammanion, constataram seu desaparecimento!
Em 1882, o astrônomo alemão Gruithuisen relata que identificara na Lua as ruínas de
uma cidade e que podia ver muito distintamente as paredes! O local chama-se agora,
nas cartas selênicas, "Gruithuisen City".
Em 1915, alguns observatórios assinalaram a presença de "paredes retas e também
curvas" que surgiam nas zonas dos círculos lunares.
Na noite de 11 de dezembro de 1947, o Inglês Hodgson viu ao telescópio pontos
luminosos sobre o lado escuro de nosso satélite.
O dr. H. P. Wilkins, astrônomo britânico muito conhecido por seus trabalhos
científicos, notadamente por uma carta geográfica da Lua usada por todos os
astrônomos de nosso planeta, viu aparecer "um objeto luminoso que parecia
"sobrevoar" o solo lunar na região do círculo de Aristarco". Segundo a descrição que
ele redigiu na época, o objeto era de forma oval. Sete semanas mais tarde, o dr. James
Bartlett registrou fenômeno análogo, sempre nesta mesma região.
John O'Neill instalou-se uma noite, a 29 de julho de 1953, em seu observatório para
explorar, com ajuda de seu telescópio, aquela que chama "sua amiga, a Lua". De
repente, pensou que era joguete de uma alucinação. Acabava de notar, no fundo
desértico do mar das Crises, a silhueta de uma ponte imensa. Admitindo que não
estava sonhando, teve de admitir que esta construção extraordinária existia realmente,
e devia medir dezoito quilômetros de comprimento...
Tendo aumentado o campo da lente para 250, viu nitidamente esta gigantesca
estrutura, que de repente se erguera nesta região da Lua que ele observava regu-
larmente, remontando o seu último estudo a pouco mais de quarenta dias...
Depois de um período de hesitação, que compreendemos bem, John O'Neill, que
temia o veredito dos homens de ciência porque era apenas um amador, decidiu
submeter à Associação dos Observadores Planetários e Lunares, um relatório
circunstanciado porém muito prudente, no qual designava a ponte do mar das Crises,
sob o nome de "objeto natural". Como se sabe, os especialistas apoderaram-se da
informação e ridicularizaram-na. Não por muito tempo, contudo, pois um es-
pecialista, o célebre Dr. H. P. Wilkins, declarou sem a menor ambigüidade, que ele
mesmo verificaria um mês apenas depois de O'Neil a presença da insólita estrutura.
Poucos dias mais tarde, o prof. Patrick Moore revelava, por sua vez, que observara
56
por duas vezes a ponte fantástica!
A BBC apossou-se do caso e pediu ao dr. Wilkins que desse explicações diante de
seus microfones. O sábio afirmou então:
"É mesmo uma ponte! Mede pouco menos de vinte milhas, tem uma altura de cerca
de cinco mil pés, (1.500 metros) acima do solo do mar das Crises. Sua largura atinge
cerca de duas milhas, parece-me artificial, isto é, que poderia tratar-se daquilo que
nós chamamos na Terra de uma obra de arte".
Na Cordilheira dos Andes e no Vale das Maravilhas: a mesma obra
Sabemos que construções estranhas, que poderiam ser pistas de aterrissagem para
OVNI, foram descobertas na América do Sul, na Cordilheira dos Andes, e na França
no Vale das Maravilhas. O prof. Frazer Thompson, da Universidade norte-americana
de Tulane, observou a 6 de maio, na Lua, fundações idênticas a estas. Com efeito,
uma brecha jamais observada antes na cintura do "círculo Piccolomini" foi descoberta
naquele dia. Ela formava "uma longa faixa estreita e retilínea, com largura,
entretanto, de mil pés (300 metros, mais ou menos) e que se parecia a uma super-
rodovia ou pista de decolagem!"
Outros astrônomos viriam confirmar também a observação do prof. Thompson e
estão agora tentados a acreditar que esta arquitetura selênica está em estreita relação
com os Objetos Voadores Não Identificados! Não será sem dúvida o reverendo Padre
Reyna, do observatório argentino de San Miguel, quem os desmentirá. O padre
Reyna, que pertence à Companhia de Jesus (Jesuítas), ordem séria se é que existe
alguma, fotografou na noite de 1º. de dezembro de 1965, no campo luminoso da Lua,
três discos voadores. As fotos realizadas por esse astrônomo foram publicadas por
numerosas revistas especializadas.
Vida e sinais sobre a Lua
O astrônomo soviético Alexandre Deitch, diretor do observatório de Poulkovo, perto
de Leningrado, declarou em 1961 a um correspondente da Agência Tass, que poderia
existir vida no interior da Lua, onde a temperatura é mais constante do que na
superfície, e onde existiriam gases, assim como um meio propício ao
desenvolvimento da vegetação e da vida animal. Outro astrônomo, Nicolas Kozyrez,
observara semanas antes um "vulcão lunar" no interior da cratera Alphonse. O que,
segundo ele, confirma bem a possibilidade de calor e de gás no interior de nosso
satélite natural. Por várias vezes, astrônomos constataram a presença de fontes
luminosas na cratera Aristarco, um "X" na cratera Eratóstenes; um dia, a letra
"Gamma" apareceu na cratera de Littrow. Um dos maiores mistérios lunares pertence
à cratera Platão, onde esquadrilhas foram observadas por várias vezes. A 12 de agosto
de 1944, notou-se no interior dela "alguma coisa" que refletia fortemente a luz solar.
A revista norte-americana Sky and Telescope de junho de 1956 publicou um
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documento notável, que ela devia ao astrônomo mexicano Robert E. Curtis, que
exercia oficialmente as funções de observador do céu. Curtis conseguira fotografar
uma singular cruz luminosa situada na proximidade da cratera "Parry". Este último
fenômeno inexplicado foi interpretado de diversos modos. A possibilidade de um
efeito solar batendo diretamente a crista de duas cadeias de montanhas "cruzando-se
em ângulo reto" foi apontada. O que contraria, observou George Langellan, esta
maravilhosa hipótese, é que duas cadeias de montanhas não podem cruzar-se em
ângulo reto!
Clarões lunares observados com simples binóculos...
As misteriosas luminescências lunares intrigam os organismos oficiais da NASA,
cujos olhos estão permanentemente voltados para a rainha das noites. A 15 de
novembro de 1965, esta organização confessava ter observado na cratera Aristarco
(sempre ela), poderosos clarões. Esta confissão "espontânea" partindo de uma
organização considerada muito justamente como bastante discreta deveria
surpreender-nos, se não soubéssemos que a amplitude do fenômeno foi tal que
simples astrônomos amadores que olhavam a Lua com possantes binóculos o
notaram! Curiosa mudança de opinião verificou-se no curso destes últimos anos, nos
meios oficiais da astronomia soviética. Admite-se agora que a Lua poderia não ser
um astro tão morto quanto se queria pretender. A possibilidade de uma vida orgânica
neste subúrbio da Terra é de se esperar.
A 5 de fevereiro de 1966, o prof. Kukarkin escreveu na revista "Tempos Novos":
"Não existe nenhuma razão particular para pensar que a vida não exista em nosso
satélite. Podem existir ali certos organismos vivos, a uma certa profundidade, que se
adaptaram a uma situação desfavorável para os seres humanos".
Uma vida desconhecida?
A NASA, que deve fazer aterrissar em julho de 1969 três cosmonautas sobre a Lua,
tomou já todas as precauções para evitar que a volta desses exploradores celestes
provoque em nosso planeta uma catástrofe com riscos incalculáveis. Efetivamente, ao
término de sua grande aventura, os três homens que voltam de tão longe não
conhecerão de imediato as alegrias das "boas-vindas". Assim que sua cápsula toque
as águas do Pacífico, macacões e capacetes especiais lhes serão lançados a bordo.
Médicos e biologistas encarregados do programa espacial dos Estados Unidos
querem prevenir a disseminação eventual de micróbios lunares desconhecidos. Os
cosmonautas ganharam as enfermarias de Houston para ali sofrer um isolamento total
de trinta dias. Como na Idade Média, os Terráqueos deverão colocar em quarentena
esses navegadores do outro mundo, primeiros conquistadores do sistema solar. Esta
sábia precaução evitará, sem dúvida, graves inconvenientes para nós, pois poderia
58
ocorrer que a Lua esteja contaminada por formas de vida vindas das profundezas
cósmicas. Frank Halstaed, curador do observatório de Duluth (Minnesota) pensa que
Marte e Vênus, como a Lua, constituem bases para "discos-voadores" que vêm de
outro sistema solar. A National Aeronautics and Space Administration deve ter a
prova disso. Quando em 25 de dezembro de 1968 James Lovell declarou: "Acabam
de informar-nos que Papai Noel existe mesmo...", os controles telemétricos provaram
que ele acabava de sofrer uma enorme surpresa. Seu pulso atingia 120 pulsações por
minuto, ao passo que durante as 93 horas precedentes, seu ritmo cardíaco tinha sido
sempre normal! É quase certo que a tripulação da "Apolo 8" viu em nosso satélite
coisas fantásticas, mas é ainda muito cedo para tornar públicas estas descobertas, que
poderiam convulsionar totalmente o equilíbrio de nossa sociedade.
Todos aqueles que negam ainda a presença em nossos céus de Objetos Voadores Não
Identificados, sob a simples presunção de um conhecimento perfeito das paragens de
nosso planeta, paragens que se estendem a alguns milhares de quilômetros na
atmosfera e a bilhões de anos-luz no cosmos, deveriam meditar as declarações do
prof. Gleb Chebotarev que datam de agosto de 1965. Este sábio, chefe do Instituto de
Teoria Astronômica de Leningrado (é uma referência) confessava na época: "Os
instrumentos que existem atualmente não dão aos astrônomos senão a possibilidade
de estudar uma parte insignificante de todo o sistema solar. Depois de ter efetuado
cálculos sobre a interação gravitacional do Sol e das estrelas de nossa galáxia, penso
que o sistema solar se estenderá até a 230.000 unidades astronômicas, isto é, a 35.088
trilhões de quilômetros, enquanto que Plutão, o planeta do sistema solar mais
afastado que conhecemos, não está senão a 40 unidades astronômicas do Sol, isto é, a
5.952 milhões de quilômetros".
Dez bilhões de sistemas planetários
Su Shu Huang, da Universidade de Northwestern Evanston (Illinois), que é um
astrofísico cuja autoridade e competência foram utilizadas nas pesquisas espaciais na
NASA, considera que é provável que a vida exista em planetas que giram em torno
de estrelas amarelas. Assim sendo, existiriam na Via Láctea dez bilhões de sistemas
planetários idênticos ao nosso sistema solar, e uma forma de vida poderia ter-se
desenvolvido em alguns desses planetas. Su Shu Huang que efetua, sob o patrocínio
da NASA, uma série de estudos sobre a formação dos planetas, baseia sua teoria em
uma nova interpretação do princípio da "força angular", energia produzida pelos
deslocamentos das estrelas no espaço. Segundo Huang, os sistemas planetários da
Via Láctea teriam se formado em redor de dez bilhões de estrelas amarelas que
formam 10% das estrelas que existem em nossa Via Láctea. Planetas girariam em
volta dessas estrelas do mesmo modo que os planetas de nosso sistema giram em
torno do sol, que também é uma estrela amarela. Huang explica assim a existência
desses sistemas planetários:
"As estrelas que giram sobre si mesmas absorvem por sua rotação sua força angular,
59
mas aquelas que não efetuam nenhuma revolução distribuem esta força ao redor dela.
O Sol e as outras estrelas amarelas não giram".
Respeitando-se este princípio da conservação da energia, deve-se logicamente supor a
existência de objetos relativamente próximos para absorver a energia desprendida
pela força angular. No início da vida das estrelas jovens, existiam à volta delas
nuvens de gases e de partículas. Os planetas foram provavelmente formados pela
condensação desses gases no curso de períodos que se alongaram por milhões de
anos. Os objetos girando em torno das estrelas em órbita circular, os planetas
deveriam conservar esta órbita. As estrelas amarelas datam de um bilhão de anos. A
vida sob suas formas mais desenvolvidas, levando três bilhões de anos para se
formar, é provável que exista vida sobre os planetas que giram em volta de estrelas
amarelas.
10.
QUANDO O CÉU FALA: DIÁLOGO COM O ESPAÇO
No mês de janeiro de 1966, "A Estrela Vermelha" publicou a entrevista de um sábio
soviético, sr. Nikiforov. Este pesquisador declarou então: "Os engenhos espaciais do
futuro farão abastecimento de oxigênio e de hidrogênio sobre o sol. . . " Segundo ele,
esses dois elementos existem em todo o universo, e afirmou que seria possível um dia
que naves espaciais se aproximassem do sol para ali se reabastecer, depois tornar a
partir para outros planetas distantes.
Tem-se o direito de perguntar se os sábios soviéticos não chegaram à conclusão de
que os iniciados do passado tinham razão, quando ensinavam que a temperatura do
astro do dia, na sua superfície, não ia além dos 37° centígrados. Os raios calóricos
que percebemos não seriam senão uma forma de onda nascida nas altas camadas da
atmosfera a 500 ou 600 quilômetros, sob a ação de energias vibratórias. Os mistérios
do cosmos são considerados com o maior interesse por certos sábios, e o problema
dos OVNI, que se integra entre os segredos do espaço, leva numerosos cientistas a
reconsiderar sua posição em relação aos nossos "visitantes celestes".
Três pesquisadores chilenos declaravam em agosto de 1965 ao jornal "La Tercera de
La Hora": "É lamentável que os governos não parecem dar-se conta do que se chama
"discos-voadores", e que mantém o público na ignorância a este respeito. Para nós é
certo que engenhos misteriosos circulam em redor da Terra e que os testemunhos não
são fantasias. Certamente, o fenômeno fica cientificamente inexplicado, mas estamos
persuadidos de que não estamos sós no universo". Vinda do prof. Gabriel Alvial,
diretor do Centro de Radiações Cósmicas do Chile, do prof. Cláudio Anguita, diretor
do observatório de Cerra Calan, e do prof. Mitrovan Zuerev, um soviético designado
para esse mesmo observatório, esta afirmação adquire certo valor!
Segundo Sir Bernard Lovell, é provável que a vida exista em numerosos pontos do
universo. Os elementos necessários para a criação da vida existem nas nuvens
60
gasosas das galáxias. No curso da formação do universo, estes elementos
depositaram-se sobre as estrelas, os planetas e sua combinação permitiu a evolução.
Certamente, estes elementos serão descobertos quando o homem puder atingir outros
planetas.
Alguns mistérios de Vênus
O dr. John Kraus do Observatório do Estado de Ohio nos Estados Unidos considera
que em razão dos sinais freqüentemente percebidos, uma estação de transmissão de
rádio poderia existir em Vênus. Comentando os resultados obtidos pela experiência
do Venusik, o prof. Alexandre Lebedinsky escrevia no número de março de 1966 de
Terra e Universo: "A temperatura à superfície de Vênus é da ordem de 50 a 60° C,
isto é, menos do que se admitia até o momento". Já, em 1964, o russo Kozirev ficara
surpreso de detectar à superfície do planeta fenômenos luminosos cuja intensidade
era comparável à das explosões atômicas.
Em busca de comunicações extraterrestres
Os astrônomos norte-americanos e soviéticos empreenderam um programa comum,
que consistia em alcançar os meios de comunicar-se com eventuais civilizações
extraterrestres. Esta questão foi longamente examinada num dia de setembro de 1964
no observatório de Burakane em Evran. Esta assembléia extremamente séria era
presidida pelo acadêmico Ambartscumian, presidente da União Internacional
Astronômica. Durante esta reunião, analisou-se o problema sob todos os ângulos. Um
dos maiores especialistas mundiais de rádio-astronomia, o prof. Shklovski resumiu as
conclusões deste encontro. "Devemos desde agora sondar o cosmos para tentar entrar
em contato com eventuais civilizações extraterrestres. Supondo-se que uma
civilização extraterrestre exista e que seja mais avançada do que a nossa, pode-se
pensar que ela emite sinais no cosmos. As ondas rádio-decimétricas e centimétricas
deveriam permitir uma comunicação entre sistemas solares".
Os sábios que participavam desta reunião consideraram que os meios de escuta de
que dispomos atualmente na Terra devem captar tais sinais, se é que existem. Mas
antes de tentar tal operação, é preciso ser capaz de distinguir um sinal de rádio
natural de um sinal artificial. Há, com efeito, no cosmos numerosas fontes naturais de
ondas hertzianas que os rádios-astrônomos escutam. Estes, pois, propuseram uma
série de critérios que permitam distinguir um sinal artificial de uma emissão natural.
Atualmente, uma rede de receptores terrestres de sinais hertzianos cobre a superfície
do globo. Para poder assinalar nossa presença em caso de recepção de uma onda
suspeita, os rádios-astrônomos dispõem de emissores possantes. Um plano de escuta
cósmica foi posto em ação e pesquisas sistemáticas permitem detectar emissões que
venham de distâncias de 1.000 anos-luz. A França ocupa um lugar de primeiro plano
neste tipo de pesquisas.
61
Kellerman escuta...
Partindo desses dados é que o professor australiano Kellerman relançou, no início de
1965, o interesse pelos misteriosos sinais do espaço que seriam transmitidos por uma
super-civilização instalada em um distante planeta. Mensagens foram captadas no
observatório de Parkes no Estado de Nova Gales do Sul por um rádio-telescópio
gigante. A fonte de energia captada em Parkes foi denominada 1934-63. Recorda-se
que os Soviéticos Kardachev e Chklovsky tinham notado traços de uma emissão
muito potente atribuída também a uma civilização avançada situada em CTA 102 a
vários bilhões de anos-luz. A intensidade das emissões recebidas em nosso globo
revelaram então que os meios de que se dispõem neste planeta longínquo são nitida-
mente superiores aos nossos. Poderíamos encontrar lá a prova de que os OVNI são
engenhos reais e que são pilotados por seres que têm uma técnica superior à nossa.
Rádio Júpiter
Quatro sábios da Universidade da Flórida estudaram durante mais de cinco anos
mensagens provenientes de Júpiter. Este estudo posto sob a direção de T. D. Carr
revelou um fantástico segredo. Sabe-se agora que emissões são recebidas num
comprimento de onda de 18 megaciclos, e que elas se manifestam durante períodos
bem definidos: 9 horas 55 minutos e 28 segundos. Os astrônomos que não gostam de
comprometer-se atribuem estas ondas a tempestades na atmosfera do planeta. Mas o
ritmo e a duração fixa de seu tempo de recepção deviam levá-los a excluir esta
hipótese. Pensa-se em vulcões, o que parece bem improvável porque não têm sido
detectadas ondas de rádio durante erupções terrestres. Os sábios sérios colocam-se
agora na única posição válida: a existência de seres inteligentes, de uma química
diferente da nossa, em Júpiter!
Em outubro de 1965, o engenho-laboratório "Zond III" lançado pelos russos,
detectava por sua vez misteriosas emissões de rádio de uma extraordinária potência,
que emanavam de um dos planetas do sistema solar. Os soviéticos excluíram
imediatamente a possibilidade de perturbações rádio-elétricas de origem solar
(erupções). O astrônomo Vyacheslav Blysh, por sua vez, concluiu que essas emissões
tinham por origem Júpiter. Esta conclusão não é certamente estranha ao fato de que
T. D. Carr localizara meses antes os pontos de origem exatos dos emissores
"jupiterianos"... Três fontes fixas distribuídas na superfície do planeta!
Uma experiência durante a qual surgem monstros...
Há mais de quarenta anos, em agosto de 1924, o planeta Marte aproximou-se da
Terra. A marinha norte-americana quis aproveitar o fato de ele passar a 60 milhões de
quilômetros da Terra e "somente" para captar sinais eventuais, se é que Marte poderia
emitir sinais. Mas, como a experiência poderia fracassar, os observadores da Marinha
quiseram permanecer no anonimato. Financiavam a operação, forneciam o material e
62
a mão-de-obra técnica necessária, mas outra pessoa qualquer é que devia endossar a
responsabilidade oficial da empreitada. O dr. David Toddo foi esse responsável.
Em fitas registradoras gravam-se cabeças apocalípticas...
O governo ordenou a todas as emissoras de rádio que ficassem em silêncio durante
toda a duração da experiência. No interior de uma rádio-câmera Jenkins, uma fita de
papel sensível passava diante de pontos luminosos oscilantes. Cada sinal de rádio
captado era convertido num risco luminoso que se registrava sobre o "filme". O
material de registro media cerca de 9 metros de comprimento e 0,15 m de largura.
Outros países cooperaram com a experiência. A 28 de agosto de 1924, a imprensa
anunciava: "O filme mostrou, preto e branco, de uma parte um alinhamento contínuo
de sinais, de outra parte a intervalos regularmente espaçados, sinais apresentando em
grupos e curiosamente embaralhadas, formas que pareciam fisionomias humanas
cruelmente descarnadas..."
Os sábios que examinaram este espantoso documento ficaram estupefatos pelo
inusitado caminho que os acontecimentos iam tomando. O inventor da rádio-câmera,
Jenkins, não compreendia absolutamente nada desses sinais esquisitos e das
caricaturas apocalípticas que tinham vindo inscrever-se na fita sensível. Classificaram
a película como maldita e esqueceram-na completamente.
Após alguns meses, sábios norte-americanos instalaram no deserto de Mojave, na
Califórnia, uma antena parabólica gigante capaz de seguir uma cabine espacial até
aos confins do cosmos. Esta orelha de 65 metros de diâmetro é a mais sensível jamais
construída, entre elas a de Jodrell Bank. Esta instalação permite detectar um veículo
cósmico até as proximidades de Plutão, seja a 5,6 bilhões de quilômetros da Terra. A
nova antena de Gladstone, cujo topo domina, a 72 metros de altura, o deserto de
dunas e de areia, onde não sobrevivem senão cactos de formas apocalípticas, tem o
dobro do alcance daquela que serviu às comunicações entre os dois "Mariners" que
sobrevoaram Marte e Vênus, portanto apta para seguir os OVNI a distâncias enormes.
Dobrando esta rede de vigilância, os Estados Unidos elaboraram um programa de
observação e de identificação de satélites artificiais. Este programa compreende
especialmente um sistema fotográfico encarregado de filmar os satélites graças a um
poderoso raio "laser". Três câmeras foram instaladas em Cloudroft no Novo México.
Os satélites são iluminados e filmados. Os EUA possuem atualmente a carteira de
identidade dos engenhos colocados em órbita pelo homem e que evoluem no espaço
aéreo dos Estados Unidos.
Não é mais segredo para ninguém dizer que, atualmente, todas as grandes potências
já penetraram uma parte do mistério OVNI. Os meios de detecção aperfeiçoados
postos em comum pelos Russos e os Norte-Americanos não podem em nenhum caso
ser inferiores àqueles que possuem os simples amadores, que conseguiram fotografar
os OVNI. As fotos não podem ser contestadas, contam-se por centenas. A única
conclusão que se impõe, é que nas altas camadas uma senha de silêncio foi imposta
63
sobre o fenômeno.
Os pequenos homens verdes: L. G. M.
Foi numa bacia natural em Arecibo (Porto Rico) que os norte-americanos construíram
uma orelha gigante que lhes permite seguir durante mais de duas horas os murmúrios
do planeta Vênus. O refletor de Arecibo é fixo. Mas, estando em latitude de 18°
norte, encontra-se numa região onde regularmente os planetas passam no zênite. De
outro lado, a 50 metros acima do refletor, uma cabina de 550 toneladas está suspensa
a cabos que sustentam três grandes torres. E graças aos desloca mentos desta cabine,
na qual foi instalado um conjunto emissor-receptor, é possível visar fontes até aos 18°
zênite.
Esta grande antena registrou uma fonte destes sinais do espaço que se perpetuam três
horas por dia. Os membros da Universidade Cornel de Arecibo colocam as suas
maiores esperanças no instrumento que foi posto à sua disposição. Graças a ele, foi
possível verificar a incrível descoberta feita por sir Martin Ryle, da Universidade de
Cambridge: "Os Pulsars".
Frank Darke, diretor do observatório ionosférico de Arecibo, descreve-os assim:
"Produzem-se a cada 1,3372795 segundos com uma rigorosa regularidade. A
intensidade de cada impulso é variável durante um minuto. A emissão enfraquece até
desaparecer durante três ou quatro minutos, para reaparecer com a mesma
intensidade: O presente ciclo é contínuo".
O imenso rádio-telescópio de Arecibo pode captar sinais emitidos desde uma
distância de 300 anos-luz. Não é, pois, de se surpreender saber que os sinais provêm
de um ponto situado entre Vega e Altair, perto do centro da Via Láctea.
Os sábios da Universidade de Tecnologia de Pasenda na Califórnia assinalavam, por
sua vez, ter captado, a 17 de maio de 1968, emissões que vinham de estrelas da Via
Láctea. As freqüências recebidas variam de 20 a 2.292 megaciclos. Duas outras
estrelas emitem nas freqüências de 83,3 a 86,3 e de 84,4 a 85,4 (freqüências
utilizadas pela televisão e o rádio em modulação de freqüência). O campo
magnético de nosso planeta e a presença da atmosfera prejudicam consideravelmente
a recepção de emissões extraterrestres, e sem dúvida foi por esta razão que a 30 de
julho de 1968, a NASA pôs em órbita um satélite semelhante a uma imensa aranha,
que possui quatro longas antenas de cinqüenta metros cada, e uma de quarenta
metros. Este engenho, que gravita a 5.500 quilômetros da Terra, numa órbita circular,
já coletou informações da mais alta importância para a rádio-astronomia.
No mês de agosto de 1968, dois sábios do Departamento de Astrofísica da
Universidade de Sidney captaram sinais de rádio, que poderiam ser transmitidos por
uma longínqua civilização, acredita o prof. Bernard Mills, diretor desse
departamento. Esses "apelos" provêm de fontes situadas a 500 anos-luz da Terra, isto
é, em nossa galáxia. Os drs. Tomy Turtle e Alec Vaughan também registraram,
64
graças ao rádio-telescópio gigante "de Mills Cross, estas modulações do infinito.
Estes sinais, salientou o prof. Mills, são freqüentes e regulares, e emitidos a
intervalos exatos. Não se pode dar atualmente nenhuma explicação do fenômeno,
mas o prof. Mills não exclui a existência de uma forma qualquer de civilização
extraterrestre que disponha de uma fonte "artificial" de emissão.
Sinais idênticos tinham sido captados em novembro de 1967 em Cambridge, na
Inglaterra. O prof. sir Martin Ryle, chefe da equipe de Cambridge que detectou esta
fonte de rádio, considera pouco provável que estas ondas sejam emitidas por uma
"inteligência", mas acrescenta: "Nós batizamos como "L. G. M." o ponto de onde
provêm estes "apelos cósmicos". Isto é "Little Green Men" (Pequenos Homens
Verdes) ou planeta dos pequenos homens, verdes".
Sabendo-se que existe um dossiê "secretíssimo" no Estado-Maior da Real Força Aérea
(Royal Air Force-RAF) sobre os "L. G. M." e suas curiosas máquinas voadoras,
deveremos admitir que sir Martin Ryle tem um senso de humor tipicamente
britânico...
11.
MÁQUINAS FANTÁSTICAS CONSTRUÍDAS EM NOSSO PLANETA
Numerosas pessoas acreditam nos discos-voadores e, com freqüência, ouvimos esta
afirmação: "Sim, os OVNI existem, porém pertencem ao arsenal de armas secretas de
uma nação da Terra tecnicamente adiantada".
Desde o aparecimento destes estranhos engenhos, volta-se a falar muito de uma arma
secreta construída por sábios alemães no fim da última guerra mundial: o V-7
(Vengeltungswaffe). Esta arma de ataque devia sair das oficinas subterrâneas de
Breslau. Tratava-se de um engenho em forma de disco, cujas primeiras provas
satisfatórias tinham sido efetuadas sobre o Báltico. Os laboratórios secretos caíram
em mãos dos russos que se apressaram em apreender todo o material e apossaram-se
dos três engenheiros que tinham criado esses aparelhos. Um dos técnicos, pai do V-7,
o dr. Miethe, conseguiu fugir para o Egito e de lá para os EUA, portanto Russos e
Norte-Americanos partilhariam os planos dos discos V-7.
Este avião supersônico estava equipado com 12 turbo-reatores BMWO 28. Podia
voar a mais de 20 mil metros de altitude e percorrer 40.000 quilômetros sem escala!
É exatamente o que nós não podemos crer... O consumo de combustível de 12 turbo-
reatores é muito importante, e a volta da Terra sem escala parece enorme! Além
disso, uma tal bateria de propulsores seria excessivamente barulhenta, o que não
ocorre com os discos-voadores que deslizam pelo céu como águias...
Em maio de 1953, o engenheiro Georges Klein revelava em Die Welt, um jornal de
Hamburgo, que Miethe realmente conseguira fabricar um disco-voador que podia
atingir a velocidade de 2.000 km/h... Estamos, portanto, muito distantes das façanhas
realizadas pelos OVNI que atravessam os nossos céus a 10.000 km/h.
65
Se os discos-voadores tivessem origem terrestre e especialmente alemã,
atribuiríamos sua invenção a dois físicos que, sob o regime nazista, trabalharam no
problema da antigravitação: Vogth e Muller.
M2-F2:
A administração norte-americana do espaço estuda um protótipo revolucionário em
matéria de engenhos espaciais: o "M2-F2". Este engenho de forma lenticular (tronco
de cone arredondado) é concebido segundo os princípios da estabilidade
aerodinâmica dos corpos e não possui asas. Prevê-se que se largará no espaço esse
engenho durante as provas de vôo de um bombardeiro "B-52" voando a 720 km/h e
numa altitude de 15.000 metros. O disco será dirigido por um piloto de prova que
tentará manter-se após uma queda de quatro minutos.
O disco de Paul Moller
Um professor da Universidade da Califórnia, sr. Paul Moller, acaba também de
construir um "disco-voador" de decolagem vertical que pode atingir 160 km/h... Há
muitos anos ele aperfeiçoa esse engenho com ajuda de um grupo de alunos. Equipado
com um sistema de propulsão que compreende 4 motores de 15-CV, este aparelho
poderia ser vendido a 20.000 F (vinte mil francos) isto é, o preço de um automóvel de
luxo. Verifica-se que estes dois protótipos estão longe de obter acelerações idênticas
à dos OVNI que, partindo de 0 km/h passam, em alguns segundos, a 20.000 km/h.!
ESTA ACELERAÇÃO, MUITAS VEZES SUPERIOR A "G" não seria
suportável para um homem da Terra!
Anti-G
Entre os diferentes projetos futuros concernentes à propulsão no cosmos, estudam-se
em diferentes laboratórios do mundo engenhos antigravitacionais. Deve-se dizer que
esta supressão do peso constitui, para os físicos, a fórmula importante a ser
descoberta. Na França, Marcel Pages estudou muito a fundo a questão, e seu
assistente, que estava ao corrente de todos os seus trabalhos, desapareceu durante
uma viagem ao Brasil. Nos EUA, Fisher-Sykorsky-Babson obtiveram resultados
encorajadores sobre a antigravidade. Na URSS, Platkull e Stanioukovich tomaram o
caso em suas mãos. Os trabalhos secretos do prof. Auger, sob a direção do coronel
Jacques Pierrat, na França, levam-nos atualmente ao primeiro plano nestas pesquisas.
Ciência e Mistério
Certos meios de Perpignan afirmam que o engenheiro Lucien Frémont teria lançado,
em 1961, no Brasil, um engenho "antigravitacional". Lucien Frémont seria
atualmente membro da Sociedade de Astronomia Nacional do Brasil e seus trabalhos
66
sobre o "anti-G" dos mais avançados. A propulsão atual dos engenhos espaciais é
uma fórmula ultrapassada, estas tentativas para fugir à atração de nosso planeta estão
já em desuso. No futuro, os veículos deverão ser mais pesados, mais rápidos e
capazes de transportar cargas úteis mais elevadas.
Fórmulas novas
Estudando-se as novas fórmulas de propulsão aperfeiçoadas em nosso planeta, é que
podemos compreender que, apesar de seu pequeno volume, os discos-voadores
podem vir de muito longe.
A astronave com propulsão por meio de foguetes está inteiramente ultrapassada.
Está-se aperfeiçoando atualmente na URSS um "quantonef" que seria propelido por
quanta, ou impulsos de ondas, produzidos a partir da desintegração total da matéria.
Numerosas tentativas já foram feitas neste sentido, e a elaboração definitiva deste
engenho poderá ocorrer muito breve. Já foi até batizado: "A Lâmpada Voadora".
Uma firma norte-americana trabalha no sentido de lançar um motor astronáutico de
bolso! Parece-se com um anel e é tão leve que pode ser levado na mão. Graças a ele,
Marte e Vênus podem tornar-se em breve subúrbios da Terra. Planetas como Plutão
ou Netuno seriam facilmente alcançados com um tal sistema de propulsão. Motores
como estes seriam usados a partir de plataformas espaciais, porque a projeção iônica
não é suficientemente forte para arrancar um foguete à atração terrestre, mas,
chegado ao espaço cósmico, o fraco impulso que oferecem (cerca de uma libra) per-
mitiria atingir centenas de quilômetros por segundo.
O princípio de funcionamento está baseado na transformação da energia nuclear de
um pequeno reator em energia elétrica. O combustível utilizado é o césium, cujos
átomos são transformados em íons quando o vapor do césium se difunde através de
uma grade quente em tungstênio. Estes íons projetados para trás do reator imprimem
ao foguete o seu impulso. Seriam necessários apenas 17 dias para se chegar a Marte.
Eis-nos muito próximos dos vimanas da Índia antiga e do foguete esculpido na
laje de Palenque.
O motor a mercúrio
Dois sábios alemães, os profs. Joseph Freisinger e Horst Loeb conceberam um motor
a mercúrio! Os textos sânscritos há vários milênios nos falam, recorda-se, deste modo
de propulsão nos veículos celestes construídos há mais de 10.000 anos. Eis como os
dois alemães o imaginaram. O princípio de funcionamento deste motor é o seguinte:
o mercúrio é levado a uma temperatura em que se torna gasoso. Passa depois para
uma câmara de ionização onde suas partículas (íons) são carregadas positivamente
por meio de um campo magnético, depois expulsos à velocidade de 100 km por
segundo. Nos foguetes a combustível sólido ou líquido, as partículas químicas não
atingem cinco quilômetros por segundo... Com um tal motor poderíamos atingir
Plutão em três anos.
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Um motor estudado pelos soviéticos à gás-plasma-íon
Em outubro de 1966, os soviéticos fizeram o lançamento de uma estação ionosférica
munida de um motor a gás-plasma-íons... A finalidade do lançamento deste
laboratório científico era, segundo a Agência Tass, estudar os vôos tripulados para as
camadas superiores da atmosfera. Neste motor, existe um gás, de preferência o
hidrogênio ou o azoto, que é elevado a uma temperatura muito alta por descargas
sucessivas provocadas por condensadores. O gás muda então de estado e torna-se
plasma, isto é, ele decompõe-se em íons positivos e negativos e em partículas
neutras. Diz-se então que o gás é ionizado.
Se se faz passar um tal gás ionizado através de um campo magnético, suas partículas
são fortemente aceleradas e basta dirigi-las então para uma abertura inferior para que
provoquem um impulso semelhante ao que se obtém com combustível sólido ou
líquido de origem química. É quase certo que os russos lançarão para Marte e Vênus
astronaves equipadas com tais motores.
Os reatores fotônicos
O grande sonho de todos os pesquisadores é o de construir um foguete que utilizasse
fótons ou grânulos de luz como partículas ejetadas por reatores de um tipo
revolucionário. O prof. Staniukovitch prepara um projeto cuja idéia básica é a
seguinte, e parece espantosamente simples: para utilizar a energia luminosa, é preciso
projetar numa direção dada e contrária à direção a tomar, um feixe luminoso de
fótons. O dito feixe seria produzido pela transformação da matéria bruta em energia.
Infelizmente, ainda não chegamos a esse estágio. Se a realização prática parece entrar
no domínio das possibilidades, as conseqüências de uma projeção no espaço cósmico
a uma velocidade próxima daquela da luz são mal conhecidas. Os cálculos deixados
por Einstein fazem supor que tendo atingido 300.000 quilômetros por segundo,
astronave e pilotos cairiam numa outra dimensão. Teriam atravessado a barreira do
Tempo!
Para a gravitação e a antigravitação artificiais
Vítima de acidente em laboratório durante a Segunda Guerra Mundial, o sr. Burkhard
Heim teve amputadas as duas mãos. Além disso, ficou com surdez avançada e quase
inteiramente cego. Foram necessárias mais de cinqüenta operações para devolver-lhe
parte de suas aptidões visuais e auditivas. Licenciou-se em ciências depois que se
tornou cego e surdo! Com a ajuda de sua esposa que lhe serve de secretária, Burkhard
Heim tornou-se um "computador humano".
Durante anos, munido de um aparelho construído especialmente para sua surdez
avançada, fez com que lhe lessem os textos que devia estudar e memorizou-os. Tem
uma memória prodigiosa, e fórmulas e conhecimentos são fielmente registrados em
seu cérebro. Seus colegas comparam-no a um "Robô humano", a um computador
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apto a registrar e classificar milhares de informações, mas também de imaginar e
criar!
Burkhard Heim, este físico alemão cujo nome, por si só, simboliza a coragem,
considera possível aumentar ou anular o peso. A 7 de janeiro de 1969, no Instituto
para estudo de campos de força, de Nordheim, perto da velha cidade universitária de
Goettingue, na Baixa Saxônia, Heim deixou estupefatos seus colegas demonstrando
de maneira prática que era possível criar artificialmente um campo de gravitação,
transformando a luz em magnetismo.
O autor desta demonstração é já conhecido por ter feito, há dez anos, a demonstração
teórica da possibilidade de transmudar um campo elétrico em campo de gravitação e
vice-versa. Na época, sua teoria da uniformidade dos quanta dos campos de força da
gravitação e da matéria, causou sensação no mundo científico, e deu margem a
numerosas publicações, indo da análise séria às fantasmagorias da ficção-científica.
Heim imaginou aparelhos nos quais os fótons perdem sua luz, isto é, sua energia.
Tornam-se invisíveis, a energia luminosa transformando-se em energia de gravitação
exercendo forças magnéticas. Foi inspirando-se na "câmara de bolhas" que permitiu
tornar visível a fissão de um átomo numa placa fotográfica, que o sábio construiu um
detector extremamente sensível que permitiu registrar os mais fracos impulsos de
gravitação.
A invenção de Heim constituirá sem dúvida nos próximos anos a pedra angular da
propulsão espacial. Os foguetes mais aperfeiçoados e os mais potentes usados pelos
soviéticos e norte-americanos atualmente, apresentam muitos inconvenientes. Todo
mundo sabe que esses monstros vomitando fogo e expelindo chamas como os
dragões da lenda, devoram milhares de toneladas de combustível e comburente para
propelir no cosmos cargas relativamente pequenas. A chave do espaço chama-se
antigravitação; quando, dentro de meses, o resultado da experiência de Burkhard
Heim for apresentado oficialmente à imprensa alemã e internacional, o homem saberá
então que uma era nova se abre para ele, e que dentro em breve as viagens cósmicas
mais distantes se realizarão.
Se um povo do espaço possui um avanço técnico de cinqüenta anos sobre nós,
podemos crer que já é senhor da propulsão antigravitacional. Os OVNI, cuja
realidade não pode mais ser posta em dúvida, funcionam certamente com "motores"
baseados neste princípio. Os fenômenos magnéticos verificados quando de sua
passagem estão em relação com este modo de propulsão. Na invenção de Heim, nós
vimo-lo, a energia luminosa transforma-se em energia magnética, esta perturbadora
constatação leva-nos a estabelecer uma analogia entre a ciência terrestre e a
tecnologia extraterrestre. A descoberta por "cognição" deve ser comum a todas as
organizações pensantes do universo. Ela possui uma fonte única, isto Burkhard o
sabe, ele que, voluntariamente e por razões religiosas e filosóficas, entregou-se a
estudos sobre a cosmogênese e os fenômenos evolutivos.
69
12.
OVNI — ESCRITOS SACROS — CIÊNCIA ANTIGRAVITAÇÃO E SINAIS
NO CÉU
Há muito tempo os radiestesistas provam que lhes é possível detectar com ajuda da
varinha e do pêndulo as correntes elétricas que percorrem o globo terrestre.
Essas radiações têm marcante influência sobre a saúde e o comportamento humano.
Certas zonas são sulcadas por ondas nocivas, que alteram a saúde dos seres que nelas
vivem. Estas ondas nocivas destroem o equilíbrio vital dos animais e dos vegetais, e
engendram no seio dos minerais eletrólises que desagregam as pedras. O prof. André
Bouguenec dá desse fenômeno uma explicação esotérica que não surpreende os
defensores da ciência hermética.
"Existem lugares mágicos, escreve este sábio. Deve-se considerar o globo terrestre
como um ser vivo, organizado, com uma fisiologia tão complexa quanto a nossa.
"Sua matriz fecundou diversos "cordões umbilicais" alimentadores, dos quais o
homem perdeu o vestígio.
"Estas zonas são "erógenas" no sentido em que elas engendram eflúvios de amor.
"O homem deve, pois, procurar suas afinidades com sua mãe a Terra e é
encontrando-as que ele concilia os planos intelectuais e físicos."
Reconheçamos imediatamente que esta tese não é a de nosso amigo engenheiro René
Jacques Mouton, que afirma em seu manuscrito Verdade 8668 enviado a alguns
privilegiados, que a Terra é a mãe devoradora da humanidade! René Jacques Mouton,
que se inspirou na Bíblia em seus trabalhos, considera que o livro santo apresenta
uma exatidão matemática verificável, sendo de caráter transcendental os textos que o
compõem. Pai de nova Cabala, o engenheiro Mouton, a exemplo de Einstein, está
absolutamente certo de que Deus é essencialmente matemático e, portanto,
absolutamente justo.
Os segredos da matéria
Tornamos a encontrar na sua tese os conceitos filosóficos atuais tais como os ensina
Robert Lissen numa obra aparecida nas Edições Planeta: Espiritualidade da
Matéria. Neste livro, o autor escreve:
"Pode-se dizer que Deus é matemático e que ele empregou, para a criação do
Universo, matemáticas da espécie mais sublime". Einstein já dizia, observando a
perfeição geométrica das trajetórias do átomo: "Deus não joga dados!"
Deus é, portanto, a precisão, a exatidão, a ordem e a verdade personificadas. René
Jacques Mouton precisa: "Não podemos ver nosso Pai Criador do qual somos as
imagens, porque ainda não estamos identificados com seu Espírito. Seu olhar nos
destruiria imediatamente e eis por que a santa Bíblia nos diz: "Ver a face de Deus, é
morrer!" Esta não-identificação explica-se pela irradiação espiritual negativa que
70
emana da matéria inanimada, em conseqüência de sua origem espiritual.
Efetivamente, esta matéria inanimada obedece à segunda lei da termodinâmica
(Carnot Clausius) que pretende o nivelamento das temperaturas, das pressões, de toda
descontinuidade física. Ora, esta lei é exatamente oposta ao princípio de Pauli que
governa toda matéria viva e dá-lhe uma irradiação espiritual positiva".
R. J. Mouton prossegue: "Os campos espirituais ligados à matéria têm efeito físico
bem conhecido que é a base da teoria de Newton, sobre a gravitação universal!"
Sir Isaac Newton descobriu que a atração de duas massas é proporcional ao produto
destas duas massas e inversamente proporcional ao quadrado de suas distâncias.
Nosso peso terrestre é um caso particular desta lei que governa todos os astros do
universo. Ninguém mais pôde descobrir depois a origem desta força. "Afirmo de
minha parte, diz o engenheiro Mouton, que ela é espiritual porque ela é anulada
espiritualmente. Os fenômenos de levitação das mesas girantes, das cordas atiradas
para o alto e que ficam assim retas, sem sustentação, são certamente provocados por
médiuns espirituais. Os incidentes sobre o psiquismo são incontáveis e explicam os
milagres.
"Vivemos na superfície de uma enorme massa de matéria inorgânica: a Terra. Esta
influencia-nos espiritualmente no sentido negativo de uma igualação mortal. Sob essa
influência é que vemos os homens perder sua virilidade e as mulheres sua
feminilidade. A influência planetária é coletiva, ao passo que a influência celeste
espiritual é individualizante, portanto vivificante.
"A Terra, que é "mulher", destrói o homem que não se conforma à lei para apropriar-
se dela. Ora, o homem terrestre é absolutamente incapaz de seguir estritamente a lei
posta em evidência pelos profetas. Assim, ele é destruído materialmente pela
inteligência feminina, em vez de ser convertido espiritualmente pela inteligência
masculina. Esta polarização negativa do planeta sobre o qual vivemos constitui a
alma do globo: o Espírito Santo Negativo, isto é, Satã ou o Diabo.
"Quando os pensamentos negativos destruidores que emitimos entram em harmonia
com nossa "Mãe" Terrestre, aumentamos sensivelmente as forças do mal, em sua
potência. O Espírito Santo Negativo é o agente das destruições aqui embaixo. Influi
inteligentemente sobre o psiquismo humano para o aterrorizar e o submeter. Podemos
pois considerar que um cataclismo como o da Atlântida, descrito por Platão, isto é, o
último dilúvio, desenrolou-se numa época em que os homens se tinham tornado
depravados e maus e corresponde bem a uma realidade primária das leis da criação.
A energia pensada de uma geração produz o seu vir-a-ser!
"Parece que um estreito paralelismo se manifesta entre as catástrofes ditas "naturais",
geradas pelo "Espírito Santo Negativo", e a forma pensada, que domina as grandes
organizações humanas. Deus é o criador do bem, e a Terra-Mãe, a destruidora do
Mal!"
A "Serpente" fere a "Mulher" no calcanhar, mas esta lhe esmaga a cabeça, ensina-nos
o simbolismo cabalístico. As pesquisas do engenheiro René Jacques Mouton
confirmam em todos os pontos esta imagem simbólica, e provam-nos que os grandes
71
mistérios escondem, às vezes, dose muito grande de ciência.
Quando a terra treme, os misteriosos objetos celestes passam...
De modo errôneo, os positivistas consideraram os relatos dos Evangelhos como
contos de fadas para crianças retardadas. Entretanto, o tempo que se escoa ajuda-nos
a entender que a revelação dos Apóstolos esconde uma grande verdade. Os
parágrafos que se referem aos últimos tempos profetizam acontecimentos que
estamos a ponto de viver, e que nos surpreendem pela sua clareza.
Haverá "sinais" no céu e tremores de terra, diz-nos São Mateus; esta correlação de
fatos, que até aos últimos meses parecia não existir, e que nos leva a pensar que o
evangelista era um escritor de imaginação transbordante, aparece hoje como uma
perturbadora realidade! Especialista na pesquisa de elementos ligados aos Objetos
Voadores Não Identificados, um "discólogo" francês, Fernand Lagarde, de Tarbes,
pôs em relevo um ponto importante no estudo das máquinas fantásticas.
Coincidências "exageradas" provam que os OVNI que percorrem nossos céus
evoluem de maneira muito fiel à vertical das falhas tectônicas. Os locais em que a
crosta terrestre está em movimento, onde os tremores de terra são freqüentes,
conhecem uma forte atividade de sobrevôos por engenhos espaciais de proveniência
indeterminada.
Nosso jovem amigo Francis Scheafer, fundador do Agrupamento de Estudo dos
Objetos Celestes Não Identificados, dedicou-se a uma pesquisa no tempo e no
espaço, que reuniu centenas de provas em favor da tese de Tarbais Lagarde. Melhor,
Scheafer prova que os tremores de terra poderiam ser provocados por OVNI. Seu
dossiê volumoso e perfeitamente pormenorizado bastaria a um juiz de instrução para
inculpar o primeiro "Marciano" que desembarcasse em nosso planeta, um dia, pelas
destruições voluntárias do bem alheio! Dois notáveis brasileiros, sr. J. Terceiro,
mestre-adjunto de Pereiro, e seu compatriota, um deputado do Estado do Ceará, sr.
Ernesto Valente que declararam ao Parlamento que as máquinas fantásticas eram
responsáveis pelos tremores de terra, e convidaram o governo federal brasileiro a
abrir uma investigação, não desmentiriam as constatações de nossos dois
pesquisadores franceses!
É fato reconhecido por um sismólogo de uma grande universidade, desde 1948, isto
é, desde que se registram os aparecimentos maciços de misteriosos objetos celestes,
por toda parte em nosso globo, que se passa algo de difícil de definir. Forças
poderosas trabalham no interior da terra, provocando vastos movimentos de terras em
vários continentes. Quanto mais afastados estamos do último grande sismo, mais
próximo se está do seguinte. Um tremor de terra pode ser comparado a uma terrível
explosão subterrânea que envia vibrações em todas as direções.
Antigravitação e sismos
72
O físico Pellat demonstrou, em 1885, que os fenômenos elétricos que se localizam
em nossa atmosfera, explicam-se completamente partindo-se do fato de que a Terra
possui em sua superfície uma camada de eletricidade negativa, fato estabelecido por
Thomson. Em 1955, no curso de um congresso de "Física-Química", à Rua Pierre-
Curie, em Paris, o eminente físico inglês Blackett apresentou relatórios pessoais
sobre a imantação de nosso planeta e sobre o seu magnetismo próprio. Esse sábio
considera que estes dois fenômenos são devidos ao movimento de rotação de nosso
globo. Em seguida, forneceu as provas de que cada galáxia do universo (e nossa Via
Láctea é uma delas) e por sua vez a sede de um campo magnético gigante no qual
vivemos, e que interfere com nosso magnetismo terrestre.
A matéria em si mesma não tem peso, o peso mede o grau de atração que a força
magnética é capaz de exercer. Sem esta atração, não há mais peso. Esta atração
terrestre é a resultante do campo específico da matéria. Se, por um meio particular,
pudéssemos modificar o campo específico, obteríamos imediatamente uma
modificação local do peso.
Tudo leva a crer que antigas civilizações conheceram esse processo. A construção das
pirâmides do Egito ou das muralhas de Baalbeck certamente se fez com o auxílio
desta prática. Efetivamente, para transportar blocos que pesam 80 toneladas a 130
metros de altura, era necessário usar meios que suprimissem momentaneamente o
peso.
Discos voadores e energia cósmica
A 11 de dezembro de 1968, Pedro Romaniuk declarava diante dos membros da
"Associação John Kennedy" de Buenos Aires:
"Um disco-voador caído no deserto do Novo México foi descoberto pelas forças
aéreas norte-americanas que, desde então, guardam segredo sobre sua existência".
Pedro Romaniuk, especialista em OVNI, prosseguiu:
"Este disco era construído com material indestrutível. Havia cinco cadáveres no seu
interior, semelhantes a seres humanos, porém bem menores.
"Ficou estabelecido que este disco funcionava com energia cósmica".
OVNI e propulsão
Se seres inteligentes, terráqueos ou outros, descobriram um metal ou uma liga
suscetível de ser carregada negativamente com forte intensidade, podem utilizá-lo na
construção de aparelhos capazes de dominar a força de repulsão.
A potência de emissão dirigida do interior dos aparelhos pelos seus ocupantes
permitirá variar a energia repulsiva, portanto a força ascensional. Todas as
decolagens, evoluções, aterrissagens ou manobras aéreas serão possíveis em nosso
planeta e em outros globos celestes. Se admitimos que os construtores de "discos-
voadores" encontraram o meio de acumular a ENERGIA-MÃE para poder evoluir
73
no espaço, utilizando à vontade as forças de repulsão e de atração espaciais,
poderemos do mesmo modo compreender por quais processos seus veículos espaciais
provocam tremores de terra sob as zonas que eles sobrevoam.
Ressalta do que acabamos de dizer que nosso planeta aparece como um ímã de
polaridade negativa. Ora, assim como os corpos pesados se afastam da Terra à
medida que pesam menos, em volume igual, do que o meio que os cerca, assim
também um ímã repele o corpo que é menos magnético do que o meio em que está
mergulhado. Imaginemos um corpo carregado negativamente. Está colocado sobre o
solo terrestre que é polarizado negativamente, enquanto que as camadas superiores da
atmosfera sofrem a influência do meio mais positivamente eletrizado. Neste caso, o
corpo é repelido pela terra e atraído pela atmosfera. Se a carga é suficiente em
polaridade se elevará, até que sua "negatividade" se equilibre com um meio
magnético idêntico ao seu. Então, ele se estabilizará em certa altura e depois planará.
Anti-g para os sismos
Assim sendo, se seres extraterrestres se apropriaram desta técnica, é-lhes possível
empregá-la após focalização para provocar sismos locais, nos lugares escolhidos por
eles. Por que, que é um sismo senão a colocação em movimento de forças prodigiosas
que agem no interior da Terra, e rompendo brutalmente sua superfície? O mecanismo
é simples. As camadas rochosas subterrâneas cedem sob o esforço da pressão intensa
e terminam por romper-se. Quando desta ruptura, as rochas entrechocam-se, e uma
energia enorme é liberada sob a forma de vibrações, isto é, de ondas. As "bolas
luminosas", chamemo-las pelo seu nome, "os discos-voadores" que sobrevoam os
pontos onde a catástrofe vai produzir-se, podem, se utilizam variações de campo,
modificar o peso de certas rochas internas. Estas, mais leves, perdem seu equilíbrio
instável após pouco tempo, o que provoca um desmoronamento em cadeia, do qual
conhecemos muito bem as conseqüências.
Os construtores de discos-voadores detêm técnicas com que sonha mais de um
engenheiro de astronáutica. Esses engenhos provocam tremores de terra; esta cons-
tatação é feita com base em dados sérios, o que alguns pensam ser um ato de agressão
poderia ser ao contrário uma espécie de proteção. Os extraterrestres, que visitam
nosso planeta há mais de dois mil anos, seriam de algum modo esses deuses da
Antigüidade, encarregados de velar pela evolução humana. Neste caso, seus engenhos
misteriosos não sobrevoariam os pontos vitais senão nos momentos de catástrofes,
desempenhando o papel de gênios protetores. Infelizmente, poderia também não ser
exatamente assim, porque há muito tempo já os homens, habituados a esses sinais
precursores teriam abandonado as zonas ameaçadas sobre as quais planam os OVNI.
Para um novo povo escolhido
Nossa civilização descobriu tudo, inventou tudo, nossos sábios estão convencidos de
que são os mestres do mundo e, a esse título, mais de um recusa-se a reconhecer a
74
existência dos "discos-voadores", essas realizações técnicas superiores, que provam
que em alguma parte no infinito cósmico, numerosas organizações pensantes
evoluídas presidem à marcha programada do universo.
Reflita-se nisto: há séculos, a evolução terrestre parece submetida a forças exteriores,
que agem sobre agrupamentos humanos escolhidos segundo critérios que nós
ignoramos. A raça judia, que constituiu o povo escolhido, deu ao mundo pensadores e
sábios prodigiosos, permitiu para uma grande parte a passagem da animalidade à
humanidade. Os preceitos do Torá e do Talmude são decalcados em numerosos
códigos morais que os homens fizeram para governar-se. A lei confiada a Moisés
pelo "Eterno" era sem dúvida de inspiração extraterrestre. Todos aqueles que
estudaram a Bíblia ou que simplesmente assistiram à projeção do filme de Cecil B.
De Mille "Os Dez Mandamentos" ficaram impressionados com o fato de que, no
episódio da passagem do Mar Vermelho pelos exilados hebreus, o elemento líquido
parecer ter-se aberto como empurrado sob a ação de uma força dirigida.
O filme, como o relato sagrado, conta o naufrágio dos exércitos egípcios. Os dois
ilustram perfeitamente uma ação militar refletida, montada como uma emboscada,
mais do que um milagre. Moisés deixou seus perseguidores meter-se numa
armadilha, depois a rede fechou-se sobre eles! Um feixe dirigido de um engenho
voador, dotado de um emissor magnético com campo negativo parece ter largamente
ajudado o profeta em sua tarefa. A "nuvem" que acompanhava Moisés no deserto era,
estamos certos disso, de fato um engenho espacial "javético".
A teoria do capitão Plantier sobre a antigravitação explicaria perfeitamente bem esse
fenômeno celeste. Não esqueçamos que nos "Números" (XVI, 1 e 2) a Bíblia concede
ao grande profeta hebreu o poder de provocar os tremores de terra. O fim trágico de
Coré, Datan e Albiron num cataclismo telecomandado está lá para nos provar.
Conhecendo a correlação descoberta por diferentes pesquisadores, entre os tremores
de terra e os OVNI, o relato sagrado deixa-nos pensativos.
Levando em consideração os graves acontecimentos, que há alguns anos se
desenrolam no Oriente Médio, temos a impressão de que os grandes inspirados
judeus tiveram a faculdade de "viajar no tempo". Numerosas profecias foram já
cumpridas, e quando se relê o Livro Santo, podemos facilmente adivinhar o de-
senrolar das futuras e grandes comoções que ocorrerão incessantemente na Terra
Santa.
Depois do primeiro congresso sionista, Israel voltou ao seu país. É uma nação
independente, fundada a 14 de maio de 1948, com seu Parlamento e sua bandeira.
Jeremias anunciara em seu livro (29-14): "Eu vos reunirei de todas as nações e de
todos os lugares para onde vos expulsei, disse o Eterno, e vos levarei de volta ao
lugar de onde vos fiz sair em cativeiro". Atualmente, Israel está em plena evidência.
Tem seus detratores encarniçados e seus defensores ardorosos. O que acontece na
Palestina não pode deixar ninguém indiferente. Tentemos considerar objetivamente a
situação: Israel conquistou vastos territórios que está ocupando. Seus dirigentes
aceitariam sentar-se à mesa para discutir as condições de paz com os Árabes. Mas
75
selvagemente, estes últimos se opõem a isso, e a mediação das grandes potências
parece de antemão votada à nulidade. Zacarias parece ter anunciado muitos séculos
antes as crises políticas que o jovem Estado atravessa, e suas previsões são mais do
que pessimistas, pelo que podemos ver: (Zac. 12,3).
"Farei de Jerusalém uma pedra pesada para todos os povos. Todos aqueles que a
levantarem serão magoados. E todas as nações da Terra se reunirão contra ela".
Frederico Nietzsche, o filósofo cuja obra é áspera e odiosa, afirmou: "Para que um
santuário nasça é preciso que outro desapareça!" No instante mesmo em que todas as
sociedades estão em mutação, temos o direito de perguntar-nos se o ciclo evolutivo
do judaísmo não terminou? Um novo povo eleito-— mas por quem? — terá a sua vez
em nosso planeta, e se considerarmos a lei do número, poderá ocorrer muito bem que
os escritos sagrados sejam substituídos amanhã por um certo pequeno livro
vermelho... Impotentes para modificar a Lei evolutiva que a Terra sofre, nós nos con-
tentaremos em assistir como testemunhas à transfiguração do homem e da natureza.
13.
OS EXTRATERRESTRES, NOSSOS VIZINHOS VINDOS DE FORA: OS
CONTATOS
Se o aparecimento dos Objetos Voadores Não Identificados constitui por si mesmo o
maior dos enigmas dos Tempos Modernos, o contato com os extraterrestres será, por
si, o sinal de uma explosão que fará ruir todos os fundamentos filosóficos e religiosos
de nosso velho mundo. É mesmo impossível pensar que a vida terrestre seja a única
vida do universo, e que, de todas as vidas siderais, esta unicamente teria evoluído
para o espírito. Temos agora a certeza de que veículos espaciais mais aperfeiçoados
do que os nossos cruzam, com freqüência, nossos céus. Suas aventuras e o desprezo
total que suas tripulações demonstram em face de nossas armas ultra-modernas são
indícios certos de que as inteligências que os pilotam, e que os criaram, possuem um
conhecimento da matéria mais aprofundado do que aquele de que nos orgulhamos. O
que nos leva a pensar que, ligada a esta tecnologia, existe uma progressão moral sem
nenhuma relação com a nossa.
Se há civilizações científicas em nossa galáxia, e existirão provavelmente, os
humanóides que as compõem poderiam bem não se parecerem inteiramente conosco!
Esta perspectiva é bastante desencorajadora, para não dizer decepcionante.
Decepcionante é também a idéia que podemos fazer desse interlocutor, se o
encontramos um dia sobre o nosso planeta. A vida, tal como a conhecemos, baseada
na química do carbono num meio rico em oxigênio e em água, reagindo num meio
aquoso, usando os compostos orgânicos fundamentais (ácidos aminados, hidrato de
carbono, ácidos graxos), formando combinações macromoleculares fundamentais
(proteínas, ácidos nucléicos, lipídeos, glucídeos) é a única forma possível de vida?
Não se poderia conceber uma vida baseada em alguns outros elementos multivalentes
76
além do carbono, sobre outro meio que não a água? Neste caso, todos os raciocínios
teriam de ser refeitos. Assim, em lugar de seres à nossa imagem, respirando oxigênio
e matando a sede com a água, imagina-se a existência possível de seres amoniacais
que respiram azoto e bebem amoníaco. A vida amoniacal seria possível apenas a uma
temperatura não superior aos 33° C, pois a esta temperatura o amoníaco começa a
evaporar-se. Outros imaginaram também um tipo de vida em que os átomos de silício
seriam o centro de moléculas orgânicas. Em certas condições o silício forma
combinações orgânicas complexas que poderiam servir de base para a formação da
vida. A particularidade de seres deste tipo seria sua capacidade de existir em
temperaturas superiores a várias centenas de graus acima de zero.
Tais vidas, vidas que nós não conhecemos, baseadas em elementos multivalentes
além do carbono e sobre meios que não a água não são compatíveis com a nossa. Se
existem e se nós encontrássemos um dos organismos desse tipo arriscaríamos muito
de não o reconhecer como... "vivo". Talvez eles também se preocupem, como nós,
com o grande problema da vida no universo?
Quem são estes "homens" do espaço? Ainda uma pergunta que parece sem resposta
lógica. Quando da aterrissagem dos OVNI numerosas testemunhas afirmam ter visto
os pilotos destas astronaves desconhecidas.
A descrição que nos dão deles deixa-nos inquietos. Anões e gigantes, tais parecem
ser, ilogicamente, em sua constituição. Para se ter uma opinião a respeito de nossos
visitantes uranianos, somente os diferentes testemunhos a eles ligados podem-nos
guiar numa pista cujos traços já estão apagados desde o instante em que são
descobertos! Vamos estudar agora algumas descrições e descobrir as aparentes
contradições que elas encerram.
Pesquisa de Maurice Malvillan, investigador de Fréjus
Nosso amigo Maurice Malvillan, de Fréjus, é um daqueles que há vinte anos coletam
e colecionam informações sobre os Objetos Voadores Não Identificados. Pesquisador
sincero e sempre à espreita de uma pesquisa, Maurice Malvillan comunicou-nos com
freqüência dados preciosos para as nossas investigações. Eis os que ele recolheu junto
a uma testemunha, de uma aterrissagem acontecida em sua cidade, em 1954.
No início do mês de novembro de 1954, por volta das 6 horas da manhã, caindo então
uma chuva fininha, dois militares, os soldados Christophe de Devi e Zopina, que iam
buscar leite em uma mercearia, foram testemunhas de um estranho espetáculo nas
proximidades de uma ravina vizinha do hospital.
"Foi um leve zunido, que atraiu a atenção dos dois militares. Viram então pousado no
solo um engenho esférico inteiramente branco, como feito de metal cromado. À sua
volta brilhava uma faixa luminosa de cor alaranjada.
"O aparelho tinha uma cauda idêntica, por sua forma, ao leme de um avião. Movidos
pela curiosidade, os dois militares aproximaram-se a menos de dez metros do objeto.
Distinguiram então dois homens de porte normal. O primeiro estava numa espécie de
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passagem circular situada na parte de baixo do aparelho. Trazia um macacão de
piloto e tinha cabelos frisados e a tez bronzeada.
"Os soldados contemplavam esta curiosa aparição quando uma porta se abriu no
engenho. Um segundo homem saltou em terra. Parecia-se estranhamente com o
primeiro e dirigiu-se a ele numa língua desconhecida das duas testemunhas. Os dois
"uranianos" dirigiram-se então para os militares. Temendo ser atacados ou mesmo
raptados, estes puseram-se em fuga e só pararam de correr diante da capela do
hospital. Encontraram ali dois companheiros, o soldado Roch e o enfermeiro Issoujan
que voltavam da cozinha onde tinham ido em busca de café. Os quatro viram decolar
o OVNI que tomou altitude com uma rapidez fulminante e desapareceu ao longe".
Na Grã-Bretanha
No dia 23 de maio de 1955, um personagem de um posto ministerial declarava à
jornalista Dorothy Kilgallen:
"Com base em nossas informações, acreditamos que os discos-voadores são pilotados
por pequenos homens, provavelmente com quatro pés de altura (cerca de 1,20 m). É
espantoso, mas inegável que os discos-voadores vêm de um outro planeta!" Esta
declaração foi feita após a queda sobre a terra de naves aéreas. A opinião desta
personalidade é partilhada pelo ex-marechal Lord Dowding, antigo chefe da RAF. O
duque de Edimburgo, que exige que lhe sejam enviadas todas as informações e todos
os relatórios concernentes aos OVNI, pensa a mesma coisa.
Aterrissagem no Wiltshire
Nos meados de julho de 1963, o ministério da Guerra da Grã-Bretanha encontrou-se
às voltas com um enigma digno de um romance de ficção-científica. Em Charlton, no
Wiltshire, misteriosa cratera apareceu uma noite num campo cultivado. Este buraco
de um metro de profundidade e 2,50 m de diâmetro, foi descoberto de manhã por Roy
Blanchard numa cultura de cevada e de batata inglesa. Os especialistas comprovaram
imediatamente que esse buraco tinha em seu perímetro sinais de quatro pequenos
buracos, que se pareciam com as impressões que teriam deixado elementos de
sustentação de um aparelho do espaço. Este caso teria certamente passado
desapercebido, e ficado sem repercussão, se de modo concomitante o fazendeiro Roy
Blanchard não tivesse constatado o desaparecimento de sua cevada e de suas batatas
inglesas... Uma vaca que pastava em seu pasto, não longe dali, perdeu todos os
pelos... Esses fenômenos levaram o proprietário do campo e da vaca a avisar os meios
oficiais. Em seguida o exército afirmou que a cratera não tinha sido causada por uma
bomba alemã, lembrança da última guerra mundial. Este aparecimento de cratera não
foi, aliás, único, pois duas escavações semelhantes foram descobertas na Escócia
perto de Dunbar.
Um parlamentar trabalhista perguntou a 25 de julho de 1963 ao ministro do Ar, sr.
Julian Amery, se tinha a intenção de mandar examinar a cratera para determinar se
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sua origem era devida a um OVNI. Na segunda-feira seguinte foi o sr. Patrick Wall,
membro do governo, que pediu ao ministro da Guerra, sr. Joseph Godber, que desse
informações sobre as investigações realizadas pelos técnicos do exército. E se tinham
sido reunidas provas que confirmassem a hipótese de que um engenho extraterrestre,
de origem desconhecida, tinha mesmo pousado em Charlton. Um astrofísico aus-
traliano, o dr. Robert Randall, antigo pesquisador do centro de experiências de
mísseis de Woormera, que se encontrava na Inglaterra nesta época, foi até o campo
do fazendeiro Blanchard e examinou as marcas deixadas pelo disco. Deduziu que o
engenho era de grandes dimensões e que seu diâmetro atingia 150 metros para um
peso de cerca de 600 toneladas! Segundo o dr. Randall, as baterias solares do
engenho teriam entrado em pane, o que forçou o piloto a aterrissar. O dr. Randall
afirmou que tinha vindo à Inglaterra porque esperava alguma coisa desse tipo.
Levantamentos feitos durante os nove últimos anos na França, na Austrália e nos
Estados Unidos por ocasião de aterrissagens de OVNI tinham-lhe revelado que esses
contatos diretos eram organizados segundo um esquema de sobrevôo bem preciso. O
técnico australiano considera que esses objetos voadores vêm da região de Urano.
Este podia ter uma tripulação de cinqüenta pessoas. O quartel general do exército
para o setor sul da Inglaterra publicou um comunicado negando que a participação de
Randall nas pesquisas efetuadas tivesse sido requisitada por seus serviços.
Esta declaração terminava com estas palavras: "Evidentemente, ficaríamos um pouco
embaraçados se, no final das contas, um batalhão de pequenos homens verdes saísse
do buraco". Certamente a força aérea inglesa possui muitas provas exatas,
confirmando que os pilotos dos discos-voadores são pequenos homens verdes...
Os "Uranianos" do prof. Oberth
O prof. Herman Oberth, inventor e construtor da V-2, que não tem nenhuma dúvida
sobre a existência dos discos-voadores, pensa que esses misteriosos engenhos são
pilotados por plantas dotadas de razão: "Uranidas". Segundo este sábio, esses
Uranidas estão milhares de anos mais adiantados do que os homens da Terra, em sua
evolução espiritual ou técnica. Nenhuma ciência, por mais precisa que seja, opina o
prof. Oberth, está em condições de desmentir sua teoria segundo a qual os Uranidas
são plantas com capacidades humanas. Sua pátria de origem é um planeta onde não se
encontra oxigênio em estado gasoso. A vida animal ou a do homem são ali
impossíveis por isso. Entretanto, as plantas podem tirar o oxigênio que lhes é
necessário dos sais de oxigênio contidos no solo dos planetas. A reprodução dessas
plantas é assegurada por frutos que se destacam da planta-mãe quando maduros,
como seres independentes.
Nas suas origens, esta vida movente não conheceu, como em nosso globo, senão
formas primitivas. Mas, tendo decorrido milhões de anos, estes "frutos" desen-
volveram-se em seres de alta inteligência que aprenderam a dominar perfeitamente a
matéria. Estas formidáveis afirmações poderiam parecer extrapolações corajosas, se
recentes trabalhos de um sábio soviético, o sr. Igor Gladounov, colaborador da
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Academia de Ciências Técnicas e Florestais da URSS, não viessem por em relevo a
identidade de estrutura entre a célula vegetal c a célula nervosa. Se condições
particulares de clima, de temperatura, de meio ambiente constituíram em nossa
evolução e em nosso organismo fatores evolutivos importantes, nada se opõe a que,
em outros planetas, o jogo misterioso da vida tenha dado a criaturas de madeira uma
inteligência superior. Esta constituição física, por si só, poderia resolver o problema
de pilotagem desses engenhos embaraçantes, que são os Discos-Voadores, cujas
acelerações não dariam a pilotos terrestres nenhuma chance de sobrevivência.
O Popol-Vuh e os "Homens de Madeira"
Conhecendo os trabalhos do prof. Oberth, é com vista nova que podemos ver os
textos do Popol-Vuh, esta "Bíblia" dos Maias, que nos afirma em sua "Gênese" que
os homens da primeira idade da Terra eram de madeira... Devemos aproximar esta
curiosa idéia da superstição que, por toda parte do mundo, diz respeito à mandrágora,
esta raiz vegetal de formas humanas. Por sua apresentação, a mandrágora
impressionou o espírito dos mitólogos, os magos e os curandeiros. Os poetas, que são
também visionários, cantaram seus louvores. Quem sabe se, na aurora do mundo,
quando da criação da Terra, nosso planeta não tenha também alimentado os
Uranidas?
Em Warminster, discos dirigem o Sabá
A Inglaterra sempre foi o país dos fantasmas. Os OVNI são, de algum modo,
fantasmas do espaço e sua aparição não devia passar sem deixar marcas na Grande
Albion. Tudo começou na noite de Natal de 1964 em Warminster. O diretor do
Correio foi acordado por um ruído que se parecia com o de telhas caindo do teto. Este
corajoso homem, que estava deitado, ergueu-se do leito, porém não viu nada. No dia
seguinte, examinou a casa e tudo estava em ordem.
Dias mais tarde, uma mulher desta cidade contou por sua vez que ela ouvira um ruído
terrível: "Era, confiou ela, como se um caminhão descarregasse pedras ao longe,
depois o ruído aumentou de intensidade, passou acima de minha cabeça para
desaparecer ao longe". Em seguida, foi o farmacêutico do lugar, David Holton, que
também percebeu um estranho barulho e viu pombos que voavam perto da fonte
desses sons caírem mortos. Em abril de 1965, toda a cidade de Warminster ouvira
esses ruídos esquisitos. Naquele mês, uma moça foi atacada de paralisia parcial
quando da manifestação do barulho. Depois dos ruídos, chegaram os fenômenos
luminosos. O reverendo Graham Phillips, abade da igreja de Heytesbury, afirma ter
visto um objeto em forma de cigarro. Num raio de 6 quilômetros em redor de
Warminster, vinte pessoas pelo menos juram ter visto também uma coisa luminosa
em forma de foguete e parecendo-se a uma pilha de barras superpostas.
Para o dr. John Cleary-Baker, um dos dirigentes da Associação Britânica para
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Objetos Não Identificados, não há dúvida alguma de que criaturas extraterrestres
vivem no céu de Warminster. "Não é preciso alarmar-se, declarou ele, se essas
pessoas tivessem a intenção de nos atacar não teriam esperado até agora."
Robôs
A aventura ocorrida em outubro de 1963 a Ernesto Douglas, motorista de caminhão
argentino, ficará gravada para sempre em sua memória.
Na noite de 17 para 18 de outubro de 1963 rodava a bordo de seu veículo entre
Monte Maiz e Islã Verde (província de Córdoba) sob violento temporal, quando foi
cegado de repente por uma viva luz que envolvia seu caminhão por todos os lados, e
deslocava-se na mesma trajetória que ele. Douglas sentiu de repente uma queimadura
no rosto. Freou, mas seu caminhão derrapou depois deixou a estrada para ir atolar-se
nas margens laterais. Nesse instante, ele desceu e encontrou-se em presença de três
seres estranhos que se pareciam a robôs, perto dos quais havia um engenho de forma
oval munido de postigos e emitindo uma luz plena. Desvairado, Ernesto Douglas
apanhou seu revólver e deu quatro tiros contra essas criaturas misteriosas. Elas
refugiaram-se em seu veículo espacial que se pôs em movimento. Por várias vezes os
uranianos sobrevoaram o motorista e seu caminhão, e, de cada vez, Douglas sentiu
violentas queimaduras em todo o corpo. Esgotado, as roupas em farrapos, Ernesto
apresentou-se ao posto policial de Monte Maiz, onde passou por um exame médico.
O médico que cuidou dele devia declarar que as queimaduras de Douglas
apresentavam o aspecto de "curiosas lesões" das quais ele não pôde determinar as
causas exatas. O médico garantiu que a vítima estava em seu juízo perfeito.
Um visitante amigável
Na terça-feira, 1º. de março de 1965, foi um bom diabinho uraniano que encontrou
John F. Reeves, um estivador aposentado, com sessenta anos, que mora em
Broksville na Califórnia. Aproveitando uma tarde de primavera, passeava ele entre
Weeki Wache e Broks ville, quando de repente percebeu à 400 metros à sua frente
um disco-voador que tinha diâmetro de 10 metros e cerca de 2 metros de altura.
Estava pousado em terra, apoiado sobre um trem de aterrissagem de quatro pés. O
engenho de cor verde-azul, com tendência para o vermelho, tinha dois postigos em
sua parte superior. Quando Reeves estava a cerca de trinta metros de distância, uma
criatura saiu do aparelho e caminhou para ele. Deteve-se a cerca de 5 metros do
aposentado, que pôde contemplá-la à vontade. Esta entidade tinha cerca de 1,50 m de
altura, atarracada, e trazia roupa verde e um capacete verde. Sua pele era de cor
escura. Todas as partes do corpo estavam cobertas, exceto o rosto. A distância que
separava os olhos era maior do que a normal, e seu queixo mais pontudo do que o de
um homem da Terra. John Reeves declarou: "O extraterrestre começou a deslocar-se
na minha direção fixando seus olhos em mim. Eu olhava seu capacete de vidro". O
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antigo estivador esclareceu que o piloto do disco lhe dera algumas folhas de papel
cobertas com uma escrita estranha, depois de tê-lo provavelmente fotografado. John
Reeves enviou a uma comissão de pesquisa da base de Mac Dill (Flórida) as folhas
escritas que o insólito visitante lhe dera.
Valensole
Foi um disco-voador em forma de bola de rugby e pousando sobre dois pontos, que o
sr. Maurice Masse, de Valensole, nos Baixos-Alpes, descobriu em seu campo de
lavanda. Eram cinco horas da manhã, princípios de julho de 1965, quando a atenção
do cultivador foi atraída por um assobio que vinha de um engenho ovóide perto do
qual evoluíam pequenos seres de forma humana indefinível. Uma entidade tendo
observado o sr. Masse, imediatamente os uranianos meteram-se em seu engenho que
decolou a uma velocidade fulminante. Quando os policiais chegaram ao local,
descobriram os vestígios de quatro pontos de apoio, que se tivessem sido comparados
com aqueles deixados em Broksville pelo objeto visto pelo estivador, certamente
podia-se afirmar que eram idênticos!
O sr. Masse, que é homem íntegro, não foi o único a ver OVNI na região de
Valensole, outras pessoas recusaram-se a dar seu testemunho depois que a imprensa
e o rádio ridicularizaram o testemunho desta curiosa aterrissagem.
Depois de um estudo da região, chegamos a uma conclusão perturbadora. Os OVNI
parecem seguir uma estrada materializada em terra por uma corrente telúrica, da qual
certos monumentos megalíticos atestam a presença. Assim é que os discos foram
notados em Gréoux-les-Bains, Rebouillon, Draguignan, no Muy, em Roquebrune-
sur-Argens, e em Fréjus. Na segunda-feira, 18 de julho de 1966, três Dracenenses
observaram durante mais de vinte minutos um engenho misterioso que evoluía a
menos de cem metros do solo. De cor cinza mate e de forma ovóide, estacionava na
vertical sobre um abismo, silencioso como uma águia. Os habitantes da região
pretendem que, freqüentemente à noite, OVNI sobrevoam as futuras instalações do
campo de artilharia atômica tática que deve ser implantado em Canjuers...
Um extraterrestre envia um cartão de identidade a um brasileiro
O Jornal do Brasil, um diário muito sério, relatou, em primeira página, a 12 de
agosto de 1965, que um camponês do Estado de São Paulo conversara com o piloto
de um disco-voador. O camponês pescava tranquilamente às margens do Rio Paraíba,
quando um visitante do espaço, de cerca de 70 cm de estatura e de olhos
estranhamente brilhantes, o interpelou em Português. João do Rio, é o nome do
pescador, foi autorizado pelo piloto do disco a relatar seu diálogo. Antes de tornar a
subir em sua astronave, o extraterrestre entregou ao seu interlocutor um pedaço de
metal desconhecido sobre a terra, para, disse ele, convencer os céticos. Como João
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era considerado homem muito sério, o laboratório de uma fábrica vizinha fez a
análise deste curioso cartão de visita. Este cartão de visita deve ser certamente de uso
corrente entre nossos visitantes do espaço, pois foi também uma tal peça metálica que
dois pequenos homens de 80 cm de altura deram a 14 de agosto de 1965 a dois
estudantes do Instituto Politécnico do México. Ali, também, a peça de metal foi
estudada pelo laboratório da escola. Encontrou-se no ponto de aterrissagem um
estranho líquido que poderia ser um combustível.
A este respeito, seja-nos permitido emitir uma hipótese sobre a qual, aliás,
voltaremos. No mês de julho de 1965, constatou-se num vinhedo de Saint-Gervazy,
localidade do Gard situada entre Nimes e Remoulins, que trinta parreiras traziam em
suas folhas misteriosas queimaduras provocadas por gotículas de um produto
gorduroso. Fato notável, o solo não apresentava nenhum traço deste líquido, e dos
7.000 pés de vinha, como acabamos de dizer, somente 30 pés agrupados em um canto
foram atingidos. Podemos pensar num levantamento vegetal por extraterrestres neste
vinhedo a partir de um engenho estacionado em ponto fixo. As marcas apontadas
poderiam corresponder ao resultado de uma combustão, devida ao escapamento de
resíduos.
Pequenos seres com cabeças em forma de batatas inglesas
A última observação feita na França de pilotos anões data de 19 de julho de 1967. A
filha de um marceneiro de Arc-sous-Cicon, nos Doubs, Joelle Ravier, percebeu em
plena tarde quatro pequenos seres perto de um bosque onde ela passeava com seu
jovem irmão Rémy e outra criança, Marie-Reine Mirot. Esta voltou para casa
chorando, declarando que vira um pequeno homem que a ameaçara. Joelle foi ao
local indicado pela criança e viu por sua vez à margem de um bosque, no lugar
chamado "os Cascalhos", um foguete que subia para o céu, depois quatro pequenos
seres, com altura de quase um metro, todos negros, a cabeça em forma de batata
inglesa e de abdome proeminente.
Quando eles perceberam a presença da moça, os anões fugiram a toda pressa, em
velocidade incrível, trocando entre eles uma linguagem musical. Dois astrônomos do
observatório de Besançon deviam perceber no céu um objeto de forma circular que,
após permanecer imóvel durante trinta segundos acima do horizonte, dirigiu-se para o
sul a grande velocidade.
Hipóteses para o inferno
Como se verifica, é muito difícil formar uma opinião sobre os "contatos" entre os
homens do espaço e os Terráqueos. Muitas perguntas ainda precisam ser feitas para
saber qual é realmente a finalidade perseguida por esses visitantes de um outro
mundo. Qual será o ponto final a ser atingido um dia em nossas relações com essas
entidades que parecem pertencer a várias raças, como ocorre em nosso globo?
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Podemos perguntar-nos: homens de outro espaço vivem entre nós? Alguns o
afirmam. Fala-se de homens mortos acidentalmente nos EUA que tinham dois
corações. De um ferido cujo sangue coagulava todos os outros grupos conhecidos, e
deste outro ser encontrado na praia de Gdansk (Dantzig), em 1959, que tinha uma
circulação horizontal e não vertical, como todo terrestre deve ter. Ele foi transportado
para um hospital de Moscou e ninguém mais ouviu depois falar dele. Um fato,
contudo, destaca-se de todas as observações feitas sobre os homens do espaço, as
mais freqüentes envolvendo seres de pequenas estaturas. Estas relações entre nossa
raça e esta raça vinda do céu são confusas. Às vezes amigáveis e simpáticas, outras
vezes agressivas e perigosas. Esta "confusão" constitui por si mesma o nó do
problema quanto à posição justa a adotar-se em caso de encontro.
Constituindo-se as aterrissagens somente 1% dos aparecimentos de OVNI, e os
contatos 1/1.000%, razões bem particulares devem condicioná-los. Pode-se até
perguntar se as relações diretas não são evitadas por razões materiais ou morais. Pode
ser que eles ou nós emitamos radiações perigosas tanto para uns como para outros
dos nossos organismos. A menos que, psiquicamente, nós, povos da Terra, não
estejamos prontos para tal encontro.
O contato é talvez invisível, como o pensa Aimé Michel, e os pilotos do OVNI,
perfeitamente idênticos, a nós, misturam-se com a multidão e passam, por esta
harmonização, despercebidos. Na mesma ordem de idéias, podemos imaginar
entidades não perceptíveis por causa da limitação de nossos sentidos. Os contatos
podem também ser secretos, e uma "quinta-coluna terrestre" seria então a única em
condições de preparar a multidão para aceitar os futuros senhores vindos de além-
espaço. Se adotamos um raciocínio lógico, é nas regiões de sobrevôo intenso que
teríamos mais oportunidade de ver veículos celestes aterrissar, e suas tripulações
manter contatos conosco. Isto foi o que ocorreu em 1965 na América do Sul. Com
toda certeza, um plano de entrada em contato entre nossas duas organizações já está
elaborado. Mas, por razões fáceis de entender, nossos visitantes agem por etapas. Os
uranianos são prudentes e querem evitar a todo preço reações perigosas de nossa
parte. A primeira reação de Douglas o motorista não foi a de abrir fogo com seu
revólver contra os "robôs" que queriam manter contato com ele?
Homens de máscara de chumbo
Um curioso caso criminal digno dos romances de James Bond causou sensação no
Brasil em 1965. Foram encontrados no alto de uma colina arborizada, em Niterói, em
frente ao Rio de Janeiro, os cadáveres de dois engenheiros, Miguel José Viana e
Manuel Pereira da Cruz. Um estava com trinta e quatro anos, o outro com trinta e
dois. Os dois eram especialistas em eletrônica. A autópsia aprofundada que foi feita
em seus cadáveres não permitiu descobrir a causa exata da morte. Não havia traços de
queimaduras nem de veneno. Um fato, contudo, intrigou os policiais: os dois homens
estavam com o rosto recoberto por uma máscara de chumbo semelhante àquelas
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usadas na indústria. Ao lado dos dois cadáveres, os policiais descobriram uma nota
manuscrita assim redigida: "Às 18h30, tomamos as cápsulas laranja. Quando o
efeito se produziu protegemos a face com as máscaras de chumbo. Aguardamos o
sinal convencionado".
Entre outros documentos que os investigadores descobriram figuravam cartas em
código e à primeira vista indecifráveis. Toda a clareira onde os corpos tinham sido
descobertos foi minuciosamente revistada sem outros resultados. Na oficina de
Viana, obras de espiritualismo científico foram descobertas misturadas a notas
pessoais sobre os OVNI. Algumas obras tratavam de máscaras de chumbo e raios
luminosos. Considerando o local onde foram encontradas as duas vítimas, podemos
pensar que foi tentando entrar em contato com homens do espaço que os dois
engenheiros encontraram a morte. O lugar mesmo em que seus cadáveres estavam faz
supor esta hipótese. Uma clareira bem isolada no alto de uma colina cheia de árvores
convinha perfeitamente a contatos discretos e insuspeitados. Os dois homens foram
vítimas de radiações perigosas, eis o segredo guardado cuidadosamente pela Polícia
brasileira, que pretendeu, neste caso, deixar entrever um duplo crime ritual.
Desaparecimentos de terrestres
Nas relações entre seres de nosso planeta e os uranianos, alguns dados ficarão sempre
misteriosos. Um dos dados mais secretos e mais perturbadores diz respeito
exatamente aos desaparecimentos múltiplos verificados em diversos países.
Famílias inteiras desaparecem assim sem deixar vestígios. Somente no ano de 1965,
um organismo oficial dos Estados Unidos afirmou que CINCO MILHÕES DE
NORTE-AMERICANOS tinham-se literalmente volatilizado! Entidades de um
outro espaço estariam praticando raptos em grande escala, para repovoar um planeta
sobre o qual a vida está em vias de desaparecer? Eis uma pergunta que podemos
fazer-nos, mas à qual não poderemos responder de maneira exata. A menos, e eis o
que seria ainda mais trágico, que exista em alguma parte do cosmos uma humanidade
superior, para a qual o homo sapiens é uma cobaia, e que pratica sobre os Terráqueos
cativos as experiências que nós mesmos realizamos sobre os nossos irmãos con-
siderados inferiores. Existe talvez tanta diferença entre os pilotos de OVNI e nós,
quanto entre nós e os porquinhos-da-Índia!
Uma outra explicação parece também válida. Os extraterrestres preparam, longe de
nosso planeta, indivíduos de nossa raça para uma missão que ignoramos. Trata-se
sem dúvida de uma reserva de homens e mulheres, que os etnólogos de um outro
mundo desejaram conservar, com o fito de os preservar de um cataclismo futuro; seja
termonuclear ou natural esse cataclismo. O mito da arca de Noé aumentado em escala
cósmica... Não se afirma que, a 28 de agosto de 1915, um regimento inglês, o 1-4
Norfolk, compreendendo várias centenas de homens, foi raptado de Gallipoli
(Dardanellos)? O regimento desapareceu inteiramente, depois de ter, sob os olhos de
milhares de testemunhas, passado pelo meio de uma estranha toalha de neblina que repou-
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sava no solo. Esta toalha era de tal modo brilhante, que os artilheiros não puderam
regular os seus tiros, que eles dirigiam como uma barragem.
Desde 1947, ano do aparecimento maciço de OVNI, numerosos carros em bom estado
foram encontrados sem os seus ocupantes, em pleno campo, sem que fosse possível
reencontrá-los.
Em 1964, um barco de guerra da Marinha dos EUA recebeu a ordem de interceptar um
iate, que as estações de rádio e de observação não conseguiam mais contatar. Dirigindo-
se para o local do suposto desaparecimento, os marinheiros norte-americanos viram no
céu um grande disco brilhante de forma ovóide. Horas mais tarde o iate abandonado
era encontrado, vazio, sem nenhuma tripulação, à deriva, ao sabor das correntes. Não
faltava nenhuma canoa de salvamento, a hipótese de um rapto foi conservada, quando a
correlação entre os diferentes elementos desta investigação foi estabelecida.
OVNI ou universo paralelo?
A Tribuna de Genebra é um jornal muito sério, e por esta razão é que nós estudamos
com interesse a informação sobre um rapto misterioso relatado neste grande diário a 6
de junho de 1968. O caso ocorrera há seis meses, pois os atores desta rocambolesca
aventura viveram-na no início de janeiro de 1968.
Nesta época, o sr. e a sra. Vidal, que circulavam de carro por uma rodovia da
província de Buenos Aires desapareceram bruscamente, para reaparecer quarenta e
oito horas mais tarde... no México com seu veículo! Imediatamente o casal Vidal
telefonou a amigos, depois ao consulado da Argentina no México, anunciando-lhes
que voltariam de avião para Buenos Aires. Na volta, narraram sua incrível epopéia,
digna de um romance fantástico.
Foi quando estavam no carro na estrada que liga Chascomus a Maipu, que uma
nuvem espessa os envolveu. O sr. e sra. Vidal adormeceram (...) Quando despertaram
(...) logo se aperceberam que estavam no México! O carro, cuja pintura parecia ter
sido arrancada a maçarico, foi enviado a um laboratório dos Estados Unidos, para
exames. Um espírito que seja um tanto cartesiano fica impossibilitado de admitir esta
aventura de uma "relatividade" tão duvidosa; lembremo-nos, contudo, que foi
também em uma nuvem brilhante que o 1-4 Norfolk desapareceu a 28 de agosto de
1915!
Quando os "Marcianos de 1608" reaparecem 300 anos mais tarde
A crônica de 1608, descoberta nos arquivos de Nice por madame Yasmine Desportes,
jornalista do Nice-Matin, constitui sem dúvida um dos mais preciosos documentos da
história do OVNI trazido à luz do dia nos últimos anos. Uma observação feita em
junho de 1968 pela srta. Maria Pretzel, que mora em Carlos Paz, uma pequena cidade
da província de Córdoba, situada a 800 km de Buenos Aires, merece que a gente se
detenha nela, pois a moça assistiu a um espetáculo idêntico ao que os Provençais
contemplaram três séculos e meio antes.
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"Media pelo menos dois metros de altura. Estava vestido com uma espécie de
macacão de escafandrista azul recoberto de escamas, declarou Maria. Deslocava-se
lenta e silenciosamente. Sorria sem cessar e falava uma espécie de língua que se
parecia com o japonês". Antes de desmaiar, a moça pôde observar que pés e mãos do
“Marciano" emitiam feixes luminosos fosforescentes. Em 1608; os Genoveses
tomaram esses feixes por serpentes de fogo!
Uma viagem em disco
Benjamin Solari Parravicini, pintor e escultor argentino, com 60 anos, não quer
publicidade. Muito conhecido na Argentina e possuidor de numerosos prêmios
obtidos durante exposições realizadas na França e na Bélgica, o artista afirmou certo
dia de junho de 1968:
"Numa manhã de nevoeiro, quando me encontrava em pleno centro de Buenos Aires,
encontrei-me diante de um homem grande e louro, vestido com roupa transparente,
que me interpelou numa língua desconhecida. Pensei que fosse um louco e quis
prosseguir meu caminho, porém desmaiei, e despertei mais tarde a bordo de um
engenho no qual fiz a volta da Terra e que depois me deixou de volta a menos de
quinhentos metros de meu ponto de partida..." O pintor declarou que tivera em
seguida numerosos contatos com esses extraterrestres que lhe tinham afirmado "que
eles velavam sobre a Terra, para evitar que alguma catástrofe se produzisse nela!"
Amigos dos artista, que o consideram homem sério e ponderado, acreditam na
realidade dessas relações extraterrestres. A possibilidade de encontro entre seres de
nosso planeta e homens de outro espaço é igualmente encarada pelo comandante em
chefe da aeronáutica militar argentina, o brigadeiro Teodoro Alvarez, que revelou na
mesma ocasião:
"Prosseguimos nossas investigações com os meios de que dispomos atualmente.
Pessoalmente, creio na possibilidade da existência dos discos-voadores. Senão, eu
não seria aviador".
Há muitos meses mesas-redondas reúnem especialistas das questões espaciais,
jornalistas e professores dirigem-se periodicamente a Buenos Aires e a outras
principais cidades da província. Uma pergunta que intriga os Argentinos é esta: por
que os Objetos Voadores Não Identificados escolheram este país como cabeça-de-
ponte de sua missão exploradora?
Se estes engenhos extraterrestres existem realmente, a única resposta válida é que a
Argentina, graças ao seu imenso Pampa desabitado, oferece grandes possibilidades a
naves espaciais de outro planeta desejoso de manter secretas suas primeiras operações
de "desembarque" neste mundo. As informações sobre evoluções de OVNI na
Argentina atraíram fortemente a atenção do mundo inteiro. A firma Douglas, criadora
de numerosos modelos de aviões em serviço no mundo, revelou que tinha instalado
neste país uma estação de observação equipada com aparelhos científicos ultra-
modernos, para controlar a atividade desses engenhos.
87
O "Futuro-Passado"
Quando uma bela manhã de primavera de 1968, Fernando Sesma, presidente da
Sociedade dos Amigos do Espaço, penetrou no escritório do jornalista madrilenho
Armando Puente, este último não esperava receber as estranhas confidencias que lhe
vinha fazer este funcionário espanhol, que dizia estar em relação há catorze anos com
seres do planeta "Wolf 424". Com três meses de antecipação, Fernando Sesma
anunciou-lhe o assassinato do senador Robert Kennedy e uma importante onda de
Objetos Voadores Não Identificados sobre a Argentina. O presidente da Sociedade
dos Amigos do Espaço foi afirmativo: "Seres de outro planeta vivem na Terra com
documentos falsos". Estas entidades de Wolf 424 são eminentemente superiores e
supremamente pacíficas. Elas falam todas as línguas da Terra, e sabem tudo do
passado e do futuro de nosso globo, o que poderia significar, que de maneira
concomitante à sua viagem no espaço, os Wolfianos evoluem também no tempo!
Primeiro embaixador no mundo da galáxia, Sesma, que, diga-se de passagem, na
entrevista aos jornais, rádio e televisão de Madrid, declarou que seus fantásticos
amigos se revelarão oficialmente aos governantes mundiais em 1970.2
Esperamos com impaciência ver escoar-se os poucos meses que nos separam da data
fatídica, para saber enfim se nossos estranhos visitantes não são os homens do ano
5.000 que voltam no tempo! É uma hipótese extraordinária, fantástica e inimaginável,
contudo, um físico francês teve a audácia de a enunciar. Segundo ele, os "discos-
voadores" existem realmente, mas não vêm de Marte ou de outro planeta do nosso
sistema solar. São pilotados por homens do V ou VI Milênio que encontraram o meio
de voltar no tempo. Esta fabulosa hipótese já tinha sido com freqüência apresentada
em romance, em particular por outro físico: Paul Anderson, em seu relato Patrulha
do Tempo. Em matéria de ciência, a realidade ultrapassa com freqüência a ficção,
testemunham os relatos de Júlio Verne que nos causam espanto pela precisão
prodigiosa. Um físico francês, cujo nome é mantido em segredo, assegura ser
possível que os homens de gerações futuras e muito afastadas de nós façam
experiências, ainda em estado embrionário, para entrar em contato com os homens
atuais.
(2) Se a revelação foi feita, não podemos ainda ter certeza, visto que esse contato
pode ter-se realizado de modo ultra-secreto. Mas podemos verificar que
importantes e definitivos passos foram dados, de 70 para cá, no relacionamento
entre as grandes potências mundiais e no equacionamento dos problemas das
grandes massas humanas marginalizadas (N. do T.).
A aeronáutica norte-americana e diversos organismos, que no mundo participam com
organizações científicas do estudo do fenômeno OVNI, estão muito próximas de
partilhar a idéia do sábio francês. Aliás, em nosso país foi o capitão Clérouin o
primeiro a encarar a eventualidade de incursões em nossa porção de "espaço-tempo"
88
de seres que vêm do futuro. Os OVNI não são, segundo ele, veículos de transporte no
sentido convencional da palavra, mas vetores que evoluem em uma dimensão onde
um dia próximo teremos de viajar. Ao preço de vertiginosas viagens, os homens do
futuro velariam, assim, sem que o saibamos, ao perfeito desenrolar dos
acontecimentos. Efetuando patrulhas no passado, eles corrigiriam os efeitos do acaso,
afastando precursores indesejáveis e modelando a História segundo um plano
estabelecido desde toda a eternidade.
Procedendo a pesquisas, no sudeste da França, os investigadores do Centro de
Estudo e de Pesquisa de Elementos Desconhecidos de Civilização, de Nice, ti-
nham chegado a conclusões idênticas. Assim é que eles observaram que vários OVNI
foram notados na região de Fréjus ou de Draguignam, na vertical de zonas onde o
exército francês pensava em seguida implantar campos de tiro para a artilharia
atômica tática, ou rampas para lançamento de mísseis. Se, no plano filosófico, a idéia
de uma alienação do livre arbítrio a uma "fatalidade" pré-estabelecida choca o bom-
senso, podemos muito bem, conservando a hipótese dos viajantes extra-temporais,
acreditar que aqueles fazem turismo de tipo especial, muito especial mesmo, e
visitam o século XX, como nós vamos, hoje, dourar-nos ao sol de Cannes ou de
Miami. Como fotografamos no Egito as pirâmides que os faraós nos legaram, as
tripulações dos discos-voadores vêm também fazer fotos vivas e animadas de
civilizações que os precederam! Por que rir-se disso? Tudo isto parece inverossímil,
certamente, mas que diria vosso bisavô se lhe anunciassem um dia que seu neto veria
numa tela de televisão a imagem de cosmonautas em órbita em redor da Lua?
14.
A PERTURBADORA HISTÓRIA
DAS MÁQUINAS FANTÁSTICAS DESDE 1946
A primeira onda de Objetos Voadores Não Identificados dos tempos modernos
desencadeou-se sobre a Escandinávia durante o verão de 1946. Na época, os meios
oficiais atribuíram aos soviéticos a paternidade desses objetos desconhecidos. A
guerra acabara de terminar, e todo mundo sabia que russos e norte-americanos faziam
experiências com foguetes do tipo V-l ou V-2 tomados dos alemães. A localização
bem precisa das zonas sobrevoadas, então, no norte da Europa, permite-nos constatar
um fato que com freqüência se reproduziu depois por ocasião de ondas maiores: os
engenhos cósmicos de proveniência desconhecida tinham penetrado em nossa
atmosfera pela "chaminé" do pólo norte, ali onde a camada de radiações de Van-
Allen é quase nula. Em 1963, uma "esquadrilha" de discos-voadores penetrou nos
céus terrestres pela "chaminé" do pólo Sul, e sobrevoou numerosas bases militares
instaladas na Antártida.
Data de 1947 o início de um interesse mais sério pelos OVNI. A 24 de junho desse
ano, Fred Johnson, um norte-americano de Oregon, estava nos Montes Cascades,
89
quando sua atenção foi atraída por seis discos luminosos que evoluíam em fraca
velocidade em um céu perfeitamente puro. Possuindo um telescópio, examinou-os à
vontade. Horas antes, o proprietário da Companhia que fornecia materiais de
incêndio do Grande Oeste, Kenneth Arnold, percebera, quando pilotava seu avião
particular entre Chehalis e Yakima (Estado de Washington), nove discos cintilantes
que se deslocavam à altura dos picos cobertos de neve do monte Rainer. Cada um
deles parecia-se a um disco e tinha o porte de um C-54. Kenneth Arnold avaliou a
velocidade dos engenhos a 2.000 quilômetros por hora. Fred Johnson e Kenneth
Arnold, saídos de meios totalmente diversos, não se conheciam. Entretanto, os dois
descreveram objetos voadores idênticos, não correspondendo a nada conhecido
quanto a tipos de aviões usados na época pelos civis ou pelos militares. Fred Johnson,
graças a seu telescópio, estava acostumado às coisas do céu; quanto a Kenneth
Arnold, piloto tarimbado, sabia perfeitamente que os engenhos que vira acima do
Monte Rainier não caracterizavam nenhum engenho voador em serviço naquela
época.
O Caso Mantell
O fim trágico do capitão Mantell é conhecido por todos os pesquisadores, mas
acreditamos útil mencioná-lo mais uma vez aqui, porque depois de 7 de janeiro de
1948, houve numerosos "capitães Mantell" que morreram ao enfrentar discos-
voadores...
Tudo começou em Madisonville a 7 de janeiro de 1948, às 13h45, hora local.
Dezenas de testemunhas observaram no céu durante vários minutos um enorme
disco-voador que sobrevoava a cidade. Alertou-se a Polícia. Os membros da
administração que possuíam binóculos inspecionaram o engenho até às 14h30. Neste
momento, ele mudou de rumo, dirigindo-se para Fort-Knox onde está guardado o
estoque de ouro dos Estados Unidos. A polícia alertou então a aviação de caça. Um
quarto de hora mais tarde o OVNI foi localizado pelo vigia do aeroporto de Godman.
A distância entre Madisonville e Godman é de 150 km. O disco deslocava-se então a
600 km-h. O OVNI demorou-se na posição vertical sobre a base, e todos os oficiais
do aeroporto puderam vê-lo em pormenores. O coronel Hixe, comandante da base,
fez realizar um controle pelo radar, depois alertou três caças F-51 que passavam
naquele instante sobre Fort-Knox. Deu-lhes então a ordem de identificar o misterioso
engenho. Os pilotos obedeceram e partiram para cima dele.
A perseguição era dirigida pelo capitão George Mantell, piloto que prestara serviços
notáveis, "az" da aviação de caça. Às 14h45 Mantell avisou o coronel Hixe que o
disco estava exatamente em cima dele. "Aproximo-me para melhor examiná-lo, disse
ele. O engenho é enorme, parece ser de metal". Durante 25 minutos Mantell e os dois
perseguidores que o acompanhavam tentaram chegar bem próximo ao objeto, mas
este lhes escapa com facilidade, desenvolvendo uma velocidade superior à dos F-51.
"A coisa sobe a uma velocidade igual à nossa, anunciou Mantell, isto é, a 500 km-h."
90
A 5.000 metros de altitude os dois caças perderam o avião de Mantell de vista nas
nuvens. Às 15hl5 Mantell informou que o engenho subia sempre e que a 6.000
metros, não tendo máscara inaladora de oxigênio a bordo de seu avião de caça, ele
abandonaria a perseguição. Foi sua última mensagem. Horas mais tarde, descobria-se
seu aparelho pulverizado, os destroços espalhados por vários quilômetros quadrados.
Visivelmente o F-51 havia sido desintegrado em pleno céu. Como se sabe, o caso
Mantell teve grande repercussão, pois em nenhum caso este piloto experiente poderia
ter sido vítima de uma miragem. Tentou-se esconder o acidente, afirmando que os
três F-51 tinham perseguido um balão-sonda! A mais de 500 km-h e contra o vento,
esse balão era muito rápido... Mantell atribuirá ao objeto que perseguia um diâmetro
de 170 metros. Estas afirmativas foram, registradas pela torre de controle e
verificadas pela comissão de investigação.
Seria preciso imaginar outra versão para os fatos. Afirmou-se então que o piloto
subira acima de 6.000 metros e atacado de anoxemia, atingido pelo vôo cego, seu
avião teria se desintegrado no ar após ter ultrapassado a barreira do som! Mas no dia
em que G. Mantell encontrou um fim trágico, a torre de controle de Lockbourne
(Columbus) notou um disco-voador enorme que atravessava o céu a mais de 1.000
km-h. O radar da base seguiu-o por muito tempo, enquanto, como os vimanas da
Índia antiga, ele evoluía em "montanhas russas", parecendo, em certos momentos,
tocar o solo. Mais uma vez, imaginou-se outra versão para explicar o fim de Mantell.
O capitão teria perseguido... o planeta Vênus! Infelizmente, os azimutes de Vênus
não concordavam inteiramente com a posição do objeto que parecera ameaçar o
cofre-forte dos EUA.
Desde o acidente de Mantell, os pilotos norte-americanos receberam ordens muito
determinantes quanto às suas relações com os OVNI. Proibição de usar as armas de
bordo e limite da perseguição.
Desde 1947, os serviços secretos norte-americanos tinham boas razões para crer que
os discos-voadores não eram ilusões de ótica. A 30 de dezembro, o secretário de
Estado da Defesa, James Forrestall, constituiu uma primeira comissão de
investigação. O estudo dos OVNI foi empreendida em numerosos projetos.
- Projeto Twinckle
- Projeto Blue Book
- Comissão Grudge
- Projeto Sign
Após a invasão dos céus em 1952 por milhares de OVNI, ano durante o qual a
América e a Europa foram sobrevoadas por centenas e centenas de vezes, o Air
Technical Intelligence Center (ATIC) estudou 3.000 casos de aparecimentos. A 19
de setembro de 1952, quando diversas forças marítimas da OTAN participavam da
operação "Grande Verga", um disco-voador fez uma evolução bastante notada acima
dos navios do Pacto do Atlântico. Centenas de marinheiros e almirantes viram um
avião "Gloster Meteor" da Home Fleet perseguido por um disco-voador...
São acontecimentos graves, e nova passagem aberta de alto à baixo nesta escalada de
91
um tipo especial. Eles fizeram com que se rompesse o silêncio oficial. Pelos
comunicados repetidos, através da imprensa, teve-se a impressão de que um
condicionamento do grande público estava em vias de ocorrer. A 12 de abril de 1966,
um conselheiro da Força Aérea dos EUA, quebrando o muro de silêncio construído
em torno das aparições dos OVNI, preconizou uma investigação séria sobre o pro-
blema. Os Estados Unidos puseram em ação, então, a comissão de investigações
dirigida pelos professores Condon e Hyneck. Bem depressa as dissensões se
manifestaram entre os dois principais dirigentes, Condon respeitando muito
estritamente as diretivas governamentais, Hyneck ameaçando revelar ao grande
público tudo o que fora a ele dissimulado sobre os OVNI durante vinte anos.
Na URSS foi um programa de televisão "O Correio das Novidades" que assinalou aos
russos as observações sobre OVNI que se estavam efetuando há cinco anos sobre o
território nacional.
Durante o programa, fotografias e desenhos de engenhos foram apresentados; na
maioria dos casos, os discos-voadores tinham sido assinalados no Cáucaso, perto de
Stawaropol, e atrás do círculo polar, na região de Dikson. Sob a proteção da
Sociedade "Dosaff", que se juntou ao Círculo de Trabalho "Kosmonautik", pesquisas
do mais alto interesse foram feitas. O major-general Stoljerow foi convidado a dirigir
a nova organização. Oficial da aviação, "Anatoli" para os íntimos, estudou
sistematicamente e com prioridade as numerosíssimas fotos tomadas pelos pilotos e
pelos astronautas. Paralelamente às pesquisas soviéticas, o NICAP ergueu na Europa
um sistema denominado EURONET, ou rede sobre a Europa. Esta organização norte-
americana mobilizou todos os pilotos de vinte e cinco linhas aéreas européias. Para
nosso pesar, a AIR FRANCE não participou desta operação. Sabem todos que, para
se tornar piloto de linha, é preciso dar provas de extraordinário sangue-frio, possuir
instrução de nível superior, e passar por exames médicos acurados. Os testes psico-
técnicos que avaliam o psiquismo dos futuros candidatos parecem torturas chinesas!
Os aviadores são, portanto, pessoas equilibradas, não sujeitas a alucinações. Neste
caso, por que, quando um deles declara ter cruzado entre o céu e a terra com um
OVNI, a companhia que o emprega não o castiga com proibição de vôo?
Só há duas soluções: os discos-voadores são todos balões-sondas, e os pilotos que os
tomam como discos-voadores são vítimas de miragem, ou então os pilotos são sadios
de espírito e os OVNI existem. Parece difícil sair disso! Se todos os aviadores que
encontram OVNI fossem paranóicos, podemos apostar que um deles já teria há muito
tempo tomado a Praça da Concórdia pela pista de Orly! Falemos seriamente, se
deixamos de lado o caso Mantell e de seus dois companheiros de equipe, uma das
primeiríssimas observações aéreas foi feita por dois pilotos experientes da Eastern
Air Lines, a 24 de julho de 1948, às 3 horas da manhã.
Naquela noite, C. S. Chiles e John B. Witted pilotavam um avião civil, a 1.500
metros de altitude, perto de Montgomery no Alabama. De repente, viram um aparelho
sem asa, de 30 metros de comprimento, em forma de cigarro, de diâmetro que era o
dobro do da fuselagem do "B-29" e que se deslocava um terço mais depressa do que
92
um avião a reação. Parece ter uma fileira de postigos acima de uma cabina
arredondada, que sugeria uma cabina de pilotagem. O interior desta cabina parecia
extraordinariamente luminoso. A luz emitida era idêntica a de uma tocha de
magnésio. Ao longo dos flancos do aparelho havia um halo de cor azulada, que
nimbava sua superfície. Chamas vermelho-laranja escapavam-se por trás.
Quando os pilotos do OVNI viram o avião, o cigarro voador acelerou com um
terrível jato de chamas que saiu de uma espécie de reator. O misterioso objeto celeste
perdeu-se então nas nuvens. Chiles e Witted ficaram um instante estupefatos e,
depois de terem combinado entre si, decidiram tomar o mesmo rumo que o OVNI.
Naquele preciso momento seu "DC-3", sacudido por abalos terríveis, quase se partiu
no ar.
A 1º. de outubro de 1948, acima do aeródromo de Fargo (Dakota do Norte) o
tenente Gorman, da Força Aérea dos EUA, deu combate a um disco luminoso.
Mergulhou por cima dele com seu F-51. O engenho desviou-se, escapou-lhe
bruscamente, depois voltando-se a uma velocidade fantástica, caiu sobre ele. Para
evitar a colisão, Gorman teve de recolher-se. No solo a interceptação era seguida por
diversos aviadores dotados de binóculos. Dois aviões que se preparavam para ater-
rissar viram também essa bola luminosa.
Manilha 1949: o tenente Moyers, da 67.a Esquadrilha do 18º. Grupo de Caça, dirige
uma patrulha de quatro "Mustang" contra um enorme cigarro voador. Este percebe-
os, faz meia-volta e quase os faz entrar um no outro. Como um cão raivoso, minutos
mais tarde atira-se sobre um DC-3.
15 de junho de 1951, no Vale do Reno, dois pilotos de caça põem-se a perseguir um
objeto metálico circular. Depois de sete minutos de corrida espacial seus "Vampiros"
perdem terreno. O disco deixa-os no mesmo lugar subindo ao céu verticalmente.
Meses mais tarde, dois pilotos da AIR FRANCE, Chavasse e Clément, notam outro
disco no céu de Draguignan.
A 20 de agosto de 1958, um misterioso e rotineiro objeto sobrevoa pela décima
segunda vez consecutiva a região de Udine. Fiel a um horário digno da SNCF, o
OVNI passava todas as noites à mesma hora (19h50. hora de Paris). Segundo os
peritos que o examinaram no Friul, o objeto viajava a 450 metros do solo apenas,
mas a uma velocidade de 16.550 quilômetros por hora... Aviões movidos a reatores
da base de Udine (Rivolto) filmaram este OVNI e o observatório da cidade o
fotografou.
O Fígaro de 27 de fevereiro de 1959 relata uma observação feita por várias
testemunhas. Esta informação emanava de Detroit e era datada de 26 de fevereiro de
1959.
"A tripulação e os trinta e cinco passageiros de um avião de linha norteamericano:
"Três discos-voadores nos escoltaram durante quarenta e cinco minutos...
"Segundo o testemunho da tripulação e dos passageiros, três "objetos" misteriosos em
forma de discos escoltaram na noite anterior durante quarenta e cinco minutos um
93
DC-6 da companhia norte-americana Airlines que faz a linha New York-Detroit. O
piloto e os membros da tripulação assim como os trinta e cinco passageiros foram
objetivos em sua chegada à Detroit: os três objetos começaram a escoltar o aparelho
em Philipsburg (Pennsylvania) para o deixar em Cleveland (Ohio).
"O avião voava à altitude de 2.500 metros, mais ou menos, e a uma velocidade de
560 quilômetros por hora.
"O piloto, o capitão Peter Killian, declarou que jamais vira algo semelhante antes. Os
objetos mantinham-se bastante longe do avião, esclareceu ele, porém modificando
sem cessar sua ordem de vôo, sempre mantendo uma velocidade que os conservava
ao nível do aparelho". Outros pilotos da companhia American Airlines teriam
também notado os discos.
Dois anos mais tarde, a mesma aventura aconteceu a um piloto brasileiro: José
Guilherme Saez.
A 26 de julho de 1961, ele declarou, ao aterrissar em São Paulo:
"Agora acredito em discos-voadores! Meus companheiros e eu mesmo, mais os treze
passageiros de meu avião pudemos testemunhar que um disco-voador volteou ao
redor de nós a uma velocidade maluca.
"Nenhum avião poderia ter nem a forma nem a velocidade do objeto redondo que
vimos no céu de São Paulo".
O comportamento dos OVNI quando encontram aparelhos construídos pelo homem
da Terra é curioso. Às vezes parece amigável, mas, em certos casos, os pilotos dos
OVNI parecem não se dar conta de que nossos aviões arriscam-se a chocar-se contra
eles; acontece que suas manobras nos deixam perplexos e fazem com que
consideremos seus atos como hostis.
A declaração do comandante Domingo Longo é edificante a esse respeito; ei-la:
Testemunho do comandante Domingo Longo, da Aerolineas Argentinas, à
comissão de investigações que tomou suas declarações.
"No dia 21 de novembro de 1965, às 21 horas (hora local), quando me preparava para
aterrissar, percebi diante de mim um objeto luminoso que a princípio tomei como
sendo um outro avião que voasse com todos os seus faróis acesos. Mas assim que ele
chegou bem perto de nós, percebi que não se tratava de um avião e gritei ao co-piloto
Pedro Bassi, que estava no comando:
"Cuidado! Cuidado! Ele vai chocar-se conosco!" Bassi mudou de direção, e
exatamente naquele momento o objeto, que tinha a forma de uma lua cheia tomou
altura à grande velocidade e desapareceu. A noite era calma e sem bruma e a
visibilidade excelente.
O operador da torre de controle afirmou que também observara o objeto. O co-piloto
Bassi confirmou as palavras do piloto Longo e precisou que o disco-voador
aproximara-se a uma centena de metros do "Caravelle", arriscando-se a chocar com
ele.
Sábado, 27 de agosto de 1966, outro Objeto Voador Não Identificado fazia sua
aparição muito notada acima da Floresta Negra e do Lago de Constância. Segundo
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testemunhas que o observaram durante longo tempo este engenho evoluía a grande
velocidade e em elevada altitude, mudando continuamente de forma. Redondo,
quadrado, depois retangular, parecia trans lúcido e de cor prateada.
Fizemos pessoalmente, no dia 24 de maio de 1967, com cinco testemunhas, uma
observação idêntica entre 6h30 e 6h45 no céu de Nice. Atribuímos essas deformações
constatadas a uma ionização periférica do objeto. No dia 27 de agosto de
1966, algumas testemunhas viram mesmo uma faixa de raios luminosos em toda a
volta do OVNI. Este disco foi observado pelos radares militares do controle aéreo
norte-americano. Dois aviões de caça da base de Ramstein, "F-102" a reação,
decolaram e lançaram-se em perseguição do estranho objeto. Bom jogador, este
deixou-os chegar à distância de tiro, depois desapareceu bruscamente no espaço, a
uma altitude de 25.000 metros. Os dois F-102 receberam ordem de voltar à sua base,
não representando mais o OVNI um perigo para o tráfego aéreo! Neste novo episódio
da história já longa dos discos-voadores, constatamos que os OVNI parecem
conhecer as possibilidades de nossos aviões mais modernos.
No número 10 de abril de 1966, do semanário inglês News of the World, que tira
sete milhões de exemplares, revista bastante séria, apareceram em primeira página
fotografias de um engenho celeste desconhecido feitas pela senhora Joan Olfield,
com uma câmera fotográfica comum. A sra. Olfield estava a bordo de um aparelho da
British United, a 3.000 metros de altitude, com um tempo ensolarado, quando, na
vertical da cidade de Cannock, na região de Staffordshire, ela percebeu um objeto,
que a princípio pensou que fosse um avião a jato. Tirou sua câmara e começou a fil-
mar, quando este último se pôs a girar em volta do avião que a transportava. O OVNI
passou bem perto, recolheu suas asas, depois tomou a forma de um disco voador
antes de desaparecer.
A 16 de abril de 1966, os aviadores da base de Yougstone no Estado de Ohio,
subiram ao espaço para dar caça com seus aviões a jato a um disco-voador que
sobrevoava sua base. O "DV" diminuiu sua velocidade, e os "jatos" muito rápidos
viram o disco escapar-lhes. Dois adjuntos do xerife do condado de Portage seguiram-
no de carro por mais de 140 km. O OVNI foi filmado pelos pilotos e por numerosas
testemunhas no solo.
Um mês mais tarde, a 16 de maio de 1966, os fotógrafos de Copenhague fizeram
centenas de fotografias de um disco-voador que ficou várias horas no céu sob a
forma de um grande ponto luminoso. Os radares do aeroporto localizaram esse objeto
acima da República Democrática Alemã. Numerosos pilotos de aviões assinalaram o
fenômeno para a torre de controle, e perceberam a intensa atividade aérea que
reinava junto do OVNI.
Os cosmonautas russos e norte-americanos foram também surpreendidos por certas
manifestações insólitas do espaço. Globos de fogo não maiores do que bolas de tênis
os acompanhavam às vezes em seu giro ao redor da Terra. A muitas centenas de
quilômetros no espaço, Charles Conrad e Richard Gordon filmaram quando
sobrevoavam a África a bordo do "Gemini XI", um objeto que não puderam
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identificar próximo à sua cápsula espacial. Esta observação deve ser comparada às
aparições de mini-discos, que se apresentam sob a forma de "rodas encaixadas" ou
discos de pequeno diâmetro... Luminosos e móveis, estes objetos foram vistos
numerosas vezes. Um deles atravessou um campo sob o olhar estupefato de um
valente camponês em Attigneville, na França.
Uma informação muito importante, concernente ao vôo da Apolo-7 parece que nunca
foi publicada na França. Devemo-la ao Grupo de Estudo de Objetos Celestes Não
Identificados (CEOCNI) cujo dinâmico presidente, sr. Francis Schaefer, pôs em
funcionamento uma rede de informações tão extensa quanto aperfeiçoada. Num
rápido noticiário de sexta-feira 11 de outubro de 1968, às 22hl5, a Agência
telegráfica suíça anunciava os seguintes fatos:
"Quando a cápsula "Apolo-7" sobrevoou a Austrália, o astronauta Cunningham
assinalou que corpos voadores não identificados passavam nas proximidades de
sua cápsula espacial". (Fim da citação) A Agência telegráfica suíça recebia esta
informação da Agência britânica "Reuter" de Cabo Kennedy. A informação da
"Reuter" foi transmitida por telex às 20h20, folha 44 do Serviço estrangeiro. Esta
desventura da Apolo-7 é particularmente perturbadora, e entra no quadro das
numerosas observações anteriores efetuadas por cosmonautas da NASA. Gordon
Cooper, ao qual Henri Salva dor dedicou uma de suas canções, parece que dificil-
mente se recuperará de seu choque, e este astronauta não mais será colocado em
órbita. Também ele, quando sobrevoava a Austrália, teve a ocasião de fotografar um
disco-voador brilhante e verde, que uma estação de observação australiana acabara de
detectar.
O dr. Kurt Debus, diretor do Centro Espacial de Cabo Kennedy predisse que o
homem encontraria outros seres vivos" no espaço "exterior". Afirmou mesmo: "É
uma certeza matemática muito maior do que as antigas teorias expostas por sábios e
filósofos, cujas observações e descobertas tornaram possíveis nossas atividades
atuais".
Podemos perguntar-nos se acidentes, devidos a uma não-preparação "moral" para
encontros com outras formas de vida e de inteligências cósmicas já não se
produziram. A imprensa ocidental publicou, há alguns meses, uma informação
guardada em segredo durante muitos anos. Ela diz respeito a uma experiência espa-
cial soviética, que teria terminado de maneira trágica.
Na noite de 24 de fevereiro de 1961, as estações de escuta de Bochum, Meudon e
Turim, captaram a última mensagem de um casal de cosmonautas soviéticos, que
tinha sido lançado quatro dias antes, da base de Baikonour. Esta tripulação, composta
de um homem e uma mulher, declarava que a condição física era boa, mas que sua
reserva de ar estava quase esgotada. Além do mais, o homem relatou que a energia
elétrica baixava consideravelmente, mas que a órbita se mantinha como estava
previsto, a cápsula correspondendo aos comandos do piloto. De repente a mulher
interrompeu-o. Imediatamente, percebeu-se que ela estava agitada.
"Vou segurá-lo e mantê-lo fechado em minha mão direita, disse ela. Olhe pelo
96
postigo, olhe pelo postigo... eu o tenho..." Alguns segundos mais tarde, a voz do
homem fez-se ouvir de novo:
"Há alguma coisa! Aconteceu alguma coisa! (três segundos se escoaram). Se não
voltarmos, o mundo jamais o saberá! É difícil..."
Naquele instante, a estação cortou para anunciar que eram 20 horas, hora de Moscou.
As últimas palavras pronunciadas pelo casal eram ininteligíveis; é evidente que o
homem e a mulher tinham visto, muito perto deles, no espaço, alguma coisa que os
surpreendera, depois aterrorizara! Que teriam visto, lá onde a tradição científica
pretende que não exista nenhuma forma de vida organizada, neste espaço
considerado inviolado por engenhos de um outro mundo? O Boletim Polonês de
Informação número 2 de 1959 sem dúvida vai-nos fornecer a resposta à nossa
pergunta.
Esta publicação consagra, com efeito, desde esta época, um longo artigo a uma
misteriosa manifestação insólita do espaço. Esta última desenrolara-se a bordo de um
avião TU-104 que voava de Kasachstan (Alma Ata) para Moscou, na primavera de
1959.
O fenômeno descrito é semelhante àquele que se passou a bordo de uma Fortaleza
Voadora norte-americana do tipo B-29, durante a Guerra da Coréia. O TU-104
evoluía normalmente, quando se notou bruscamente uma luz fraca no interior da
cabina de passageiros, muito perto do corredor que leva à cabina de pilotagem. Este
pálido clarão tomou de súbito uma forma sólida, metamorfoseando-se, durante esta
"materialização" em um disco luminoso de cerca de 50 centímetros de diâmetro. O
objeto permaneceu então imóvel numa posição vertical. Os passageiros alarmaram-
se, e uma pessoa chegou a gritar "Fogo!" Imediatamente, um piloto da tripulação
precipitou-se para fora da sua cabina, armado com um extintor, mas não viu fogo
nem o objeto, tendo este desaparecido! Os ânimos acalmaram-se e a situação mal
começava a voltar ao normal, quando, de repente, o "objeto" ressurgiu! Ele começou
uma lenta evolução através da cabina, de janela em janela, num movimento que o
punha quase em contato com os passageiros. Transidos de medo, estes evitaram até
fazer o menor movimento! Mais tarde, um deles afirmou ter sido roçado pelo objeto
discoidal, que não era quente nem tinha cheiro. Depois de ter feito minuciosamente a
volta ao avião, este mini-disco voltou ao seu lugar inicial, perto da entrada da cabina
de pilotagem, antes de desaparecer para sempre. À sua chegada em Moscou, pediu-se
aos passageiros que não revelassem nada a ninguém a respeito deste incidente e não
procurassem penetrar o segredo desta "coisa".
Entre os viajantes estava um jornalista polonês que, felizmente, fez um relatório desta
aventura. Pode-se admitir que se tratasse de um "disco telemétrico", registrando
imagens e pensamentos (?) para os transmitir a naves habitadas, e que os passageiros
do TU-104 foram testemunhas de materialização e desmaterialização de uma espécie
de computador ultra-aperfeiçoado, imaginado por seres de outro mundo.
97
Quando os policiais de Cieux (Alta Viena) pesquisam sobre os discos
telemétricos
Cieux, Alta Viena, um nome ideal para os aparecimentos de OVNI. Os habitantes
desta comuna de 1.200 almas perguntam-se qual será a origem das fontes luminosas
que aparecem todas as noites, entre 19 horas e 23 horas, diante da casa de um
cultivador, o sr. Leroy, pai de oito crianças, que mora numa casa isolada perto do
lugarejo chamado Laparrige. Esses pontos luminosos, do tamanho de uma lâmpada
elétrica, manifestam-se à altura de um homem, ora amarelos, ora alaranjados, ora
vermelhos, e não possuem raios. O sr. Leroy, que reside em Cieux há oito anos,
começou a perceber este fenômeno em outubro de 1968. No início, seus vizinhos, aos
quais ele narrou os fatos, pensaram que se tratasse de luzes provenientes de lugarejos
vizinhos, ou faróis de carros, que circulam numa estrada que se encontra mais abaixo.
Outros pensaram que o sr. Leroy tinha lido muitos livros de ficção-científica! Bem
depressa, a casa desse corajoso homem viu surgirem os curiosos e os céticos, que
acabaram concluindo que não era nada, e que apenas se tratava de um fenômeno de
alucinação.
No final de dezembro de 1968, mais de cinqüenta pessoas marcavam encontro todas
as noites diante da fazenda. Todas as crianças do lugar pediram então a seus pais que
as levassem para a frente daquela casa, convencidos de que as luzes desconhecidas
pertenciam ao Papai Noel... Quanto aos policiais, decidiram eles efetuar regularmente
patrulhas nas cercanias, depois que, no domingo, dia 21 de dezembro de 1968, uma
dezena de tiros foram feitos sobre as misteriosas luzes. Estas nem por isso
desapareceram mais depressa do que de costume.
Isto permite concluir que o estranho fenômeno luminoso não era obra de gozadores.
Pode-se perguntar, se estes discos estranhos são, como nós o pensamos, instrumentos
de estudo enviados por uma outra civilização, que opinião terão nossos visitantes a
respeito de nosso comportamento agressivo. Tentar destruir o que escapa a seu
entendimento, eis bem uma reação do homem do planeta Terra, e sem dúvida, isto
explica a recusa de contato por parte de nossos visitantes celestes. No momento em
que nos preparamos para colonizar a Lua, ainda não humanizamos o nosso próprio
planeta!
15.
ALERTA NO CÉU...
Razões particulares bem determinadas levaram o estado-maior das forças aéreas dos
Estados Unidos a encarregar um grande instituto universitário de efetuar uma
pesquisa exaustiva e imparcial sobre os fenômenos desconcertantes dos Objetos
Voadores Não Identificados.
Há alguns anos, verificou-se um número sempre crescente de acidentes de aviões
98
cujas origens e causas permaneceram misteriosas. Curiosas interferências foram
assinaladas no funcionamento de instrumentos eletrônicos e de precisão, a bordo de
aviões supersônicos e de satélites norte-americanos.
Relatórios a respeito desses acidentes permaneceram secretos, e constituem um dos
parágrafos do livro vermelho dos OVNI.
Em seu excelente livro Black-Out sobre os Discos-Voadores Jimmy Guieu revelou
um fato deveras estranho, referindo-se ao desaparecimento de um avião no início do
ano de 1952.
"Uma super-fortaleza B-29 voava ao Norte de Hokkaido (Japão) e era perfeitamente
acompanhada pelos radares. Estas estações detectaram logo um "avião desconhecido"
que entrou no campo do radarscópio. Pareceu fundir-se com o B-29 e este último
emitiu logo um sinal de perigo... Mas nunca foi encontrado". Como escreveu Charles
Fort em seu O Livro dos Condenados: "Creio que nos pescam..." A super-fortaleza
poderia muito bem ter entrado, segura pelas garras de um gavião do espaço-tempo
numa outra dimensão? Infelizmente, jamais o saberemos!
A 2 de maio de 1953, um "Comet" atingiu acima de Calcutá um objeto não
identificado. Explodiu, quarenta e três pessoas estavam a bordo, não houve sobre-
viventes.
Ainda em 1953, dois pilotos da companhia Fouga, de Pau, aproximaram-se em vôo
de um engenho discoidal que se parecia a um prato emborcado, tendo sobre ele uma
cúpula, que sobrevoava Pau.
A alguma distância do OVNI, os pilotos precisaram precipitadamente mergulhar para
desaparecer das imediações do disco: sua cabina de pilotagem tornara-se
intoleravelmente quente.
A 2 de abril de 1954, um objeto aéreo desconhecido evoluía no céu do Estado de
Nova York; a aviação militar encarregou um "Starfire" de interceptar o engenho. Os
detectores de radar dirigiram a perseguição; para esta missão, o "jato" estava armado
com foguetes ar-ar para ataque. Aproximando-se do OVNI, o calor a bordo tornou-se
subitamente insuportável. O piloto e o radarista precisaram saltar de pára-quedas no
instante mesmo em que o avião pegava fogo. No espaço de alguns segundos o
"Starfire" entrara em incandescência.
Na noite de 3 para 4 de novembro de 1957, o capitão Jean de Beyssac, piloto-chefe
de um avião de carga C-46 da companhia VARIG, decolou de Porto Alegre em
direção de São Paulo (BRASIL). Por volta de 1hl0 da manhã, o piloto notou uma
estranha luz vermelha surgida à esquerda do avião, e abaixo dele. Antes que o
capitão Beyssac pudesse imprimir uma mudança de rota suficiente ao avião, o objeto
estava ao alcance da mão. Beyssac sentiu forte cheiro de queimado; uma verificação
em seus detectores de incêndio mostrou-lhe que não havia nada de anormal dentro do
avião. De repente, a luz vermelha incandescente do objeto começou a diminuir. Um
rápido olhar ao quadro de bordo permitiu a Beyssac constatar então que o rádio, o
gerador do motor direito e o radiogoniômetro estavam inutilizados... Fez girar o
avião e lentamente retomou o caminho de Porto Alegre. Um relatório pormenorizado
99
deste incidente foi feito pelo chefe de bordo e seu co-piloto.
Ainda que nenhum documento oficial faça menção a atos agressivos entre os OVNI e
aviões, testemunho de pessoas dignas de fé demonstra que esta eventualidade existe.
A 1º. de abril de 1959, às 7h44 captou-se um "SOS" que vinha de um avião cargueiro
C-118 que decolara do aeroporto militar McChord em Tacoma (Estado de
Washington). Naquela manhã, às 6h30, o aparelho subira normalmente com quatro
homens de tripulação a bordo. De repente a torre de controle captou esta mensagem
angustiada:
— Atingimos alguma coisa, ou alguma coisa nos atingiu.
Segundos de silêncio, depois o piloto gritou:
— "May day! May day!" (Palavra de código para SOS em fonia internacional.)
O grande avião de transporte arrebentou-se nas encostas de uma montanha entre
Summer e Orting. Não houve sobreviventes. Numerosas testemunhas que assistiram
aos derradeiros instantes do avião abatido declararam que dois discos amarelos e
alaranjados perseguiam de perto o C-118. Outros objetos semelhantes tinham sido
vistos no início da noite, na véspera, em diversos lugares e nas imediações da
catástrofe. Na base de MacChord declarou-se à imprensa que os objetos
incandescentes eram simplesmente foguetes iluminadores lançados de pára-quedas,
usados durante um exercício do Fort Lewis. Ora, o porta-voz de Fort Lewis afirmou
que nenhum exercício desse tipo ocorrera na noite de 1º. de abril de 1959.
É curioso notar que os primeiros discos-voadores, como são chamados, tinham a
forma de um disco cego. Mas a partir de 1950, numerosas testemunhas mencionam
luzes que piscam, azuis ou verdes, às vezes, vermelhas, no alto desses engenhos. Sem
concluir nada, podemos admitir que a introdução desses elementos sobre os OVNI
teria ocorrido com a finalidade de evitar colisões com os aparelhos construídos pelo
homem.
Que se passou no céu de Palomares?
Na segunda-feira, 17 de janeiro de 1966, a aeronáutica norte-americana anunciou
oficialmente que um bombardeiro gigante B-52 do Strategic Command e seu avião
reabastecedor um CK-154 tinham-se chocado em vôo sobre a pequena cidade
andalusa de Cuelvas de Almasor. Supôs-se que várias bombas atômicas que estavam
a bordo do B-52 tinham-se perdido. Logo no dia seguinte uma verdadeira armada da
6.a Frota chegava ao lugar da catástrofe. Durante vários dias, uma atividade febril
reinou nesta zona que foi interditada.
Com extrema rapidez as quatro bombas H de 25 megatons foram localizadas e
recuperadas. Mas, parece, não foi encontrada uma certa "caixa negra", equipamento
ultra-secreto que permitia evitar uma guerra atômica acidental, segurança eletrônica
de alta precisão. O filme "Fail Safe", aliás, tornou célebre este equipamento.
Neste ponto é que ficamos intrigados! Todo mundo sabe, desde a última guerra
100
mundial, que o aparelhamento secreto do tipo: "Interrogador-respondedor Radar" que
permite a estações de terra identificar um avião amigo de um inimigo, é
automaticamente destruído em caso de acidente que sobrevenha ao avião em que ele
está instalado. Com efeito, uma carga de TNT explode e põe este instrumento fora de
uso, pulverizando-o. Não tendo havido mudanças, os serviços secretos norte-
americanos devem ter aperfeiçoado os dispositivos auto-destruidores dos aviões do
SAC.
Portanto, se não era uma bomba atômica nem uma caixa negra que os norte-
americanos procuravam em Palomares, em que podemos pensar? Não serão os
técnicos da 6.a Frota que no-lo dirão! Iremos procurar a verdade nas declarações do
sr. Rafael Lorente, antigo vice-cônsul da Espanha na França que se encontrava no
local por ocasião da colisão. Este, como numerosas testemunhas, declarou:
"Tivemos a impressão de que três aparelhos caíam, dois em terra e o terceiro no
mar!" Daí os fantásticos meios movimentados o foram na realidade para encontrar
este terceiro engenho: um OVNI! Eis o que procuraram, sem êxito, aliás, nas águas
de Palomares os serviços de informações dos Estados Unidos: UM DISCO-
VOADOR. Este entrou em colisão com o B-52 e o CK-154 a 10.000 metros de
altitude acima da península ibérica. A explosão que disso resultou formou uma
nuvem em forma de bola de 1 km de diâmetro muito brilhante que foi fotografada por
um turista inglês, sr. Eddie Fowlie.
Tudo isto explica a resposta sibilina do coronel Barnette Young, Relações-Públicas
da Aeronáutica norte-americana, destacado para Madri: "Como ex-jornalista, se eu
pudesse dizer o que se passou aqui seria a mais bela história de minha carreira!" Dos
onze aviadores que constituíam as tripulações, sete morreram de imediato. Os quatro
outros foram mantidos em segredo enquanto uma comissão de investigação os inter-
rogava durante muitas horas.
Alguns dias antes, no domingo, 9 de janeiro de 1966, um incidente esquisito
acontecera acima da principal base da OTAN no Mediterrâneo: Nápoles.
Um globo de fogo aparecera bem em cima de Capri e todas as luzes da cidade se
apagaram. Uma gigantesca falta de energia elétrica acabava de mergulhar nas trevas
mais completas todo o sul da bota italiana. Durou quarenta e cinco minutos e
estendeu-se de Nápoles a Brindisi. Os animais domésticos manifestaram grande
nervosismo quando "o globo de fogo" sobrevoou Nápoles. A aeronáutica norte-
americana enviou atrás dele, dois caças a jato, mas o objeto desconhecido
desapareceu quando eles se aproximaram. Os pilotos do OVNI cumpriam missões
bem determinadas, sobre objetivos conhecidos por eles de modo perfeito. Não
haveria em Nápoles um estoque de bombas A e H para guarnecimento dos B-52 do
SAC? O sobrevôo e a falta de energia não tinham sido previstas pelos responsáveis
pela OTAN? Se a resposta for positiva, podemos pensar em ultimatos secretos entre
um povo de outro espaço e certos chefes de Estado de nosso planeta, constituindo o
caso Palomares um segundo golpe de advertência para pôr fim a uma ação que nós
ignoramos. É quase certo que os discos-voadores evoluem à vontade tanto no espaço
101
quanto sob os mares, o que explicaria o desaparecimento do OVNI, após o acidente.
O Livro dos Condenados de Charles Fort está repleto de observações feitas por
marinheiros, a respeito de engenhos em forma de roda, que surgem da água,
dirigindo-se em seguida para o céu. Muito próximos de nós, testemunhas assistiram à
queda de objetos no mar. Assim é que no dia 12 de dezembro de 1965, domingo, um
mês antes da falta de energia que atingiu a Itália, um fotógrafo romano, Willy
Colombini, que estava preparado para fazer algumas fotos da estrela francesa Marie
Latour sobre um dos terraços do hotel da ilha de Capri, viu um objeto misterioso
descer do céu e entrar nas águas do Mediterrâneo. Como profissional competente,
desviou a câmara da linda moça, e fez várias fotografias do objeto que se parecia a
um pára-quedas aberto, e que outras testemunhas também viram, a cerca de quinze
quilômetros ao redor. A polícia da ilha, avisada, examinou as fotos feitas por Willy
Colombini e entrou em contato com o aeroporto de Nápoles, enquanto que um navio
partia para o local. Mas este não encontrou nada. As autoridades aéreas de Nápoles
responderam que não tinham conhecimento de que estivesse perdido algum avião.
Na noite de 11 de maio de 1966, os teletipos das agências noticiosas funcionaram
mais uma vez para dar uma notícia semelhante. A informação era de poucas horas
antes e vinha do Japão. A tripulação de um barco de pesca da região de Nemuro
(Hokkaido) tinha visto uma bola de fogo cair no mar. Vários navios dirigiram-se para
o ponto da queda, porém nada encontraram. O jornal Yomiuri Shimbun anunciou
tratar-se de um míssil ou de um satélite soviético. Não se pode aceitar que os russos
experimentassem e recuperassem um engenho secreto nas águas infestadas de navios
dos EUA.
Howard Menger, num livro tão curioso quanto desacreditado, Meus Amigos os
Homens do Espaço, alude a um partido negro extraterrestre que teria nas entranhas
da Terra bases secretas, cujo acesso seria aquático. Tomando esta informação com
prudência, recordamo-nos de um capítulo do livro de nosso amigo Robert Charroux:
"História desconhecida dos Homens desde 100.000 anos" (Os Cavaleiros de
Poséidon).
Robert Charroux escrevia então: "Em 1950, ao menos na França, os hitleristas
dispersos, mantidos afastados das funções públicas, pareciam ter consumido suas
forças vivas. De repente, no mundo inteiro surgia a 3.a Força Negra e seu núcleo mais
virulento constituía-se em sociedade secreta: "Os Cavaleiros de Poséidon",
escondendo os seus desígnios sob atividades esportivas, as de mergulhadores
submarinos. Incapazes de participar da grande aventura cósmica que se anuncia,
quiseram marcar a sua presença. Trata-se de criar um homem novo — o Homo
Acquaticus — artificialmente aparentado com os peixes e capaz de viver como eles
num meio marinho. Por mais inverossímil que isto possa parecer, os Cavaleiros de
Poséidon querem tornar-se peixes e criar um império submarino".
À primeira vista, um projeto semelhante, mesmo desenvolvido durante séculos,
parece quimérico para não dizer maluco. A mutação prevista para o Homo
Acquaticus visa a fazer nadar, respirar, alimentar-se e procriar exatamente como os
102
peixes e sem o socorro de escafandro. Mas este projeto muito sério não pertence
inteiramente aos antigos nazistas. Eles o tomaram emprestado de organismos oficiais
absolutamente estranhos à sua ideologia política. É verdade que, mesmo se os
Cavaleiros de Poséidon tivessem tido a idéia primeiro, não tinham possibilidade de
experimentá-la publicamente. A operação pré-continente realizada pelo comandante
Cousteau e seus pesquisadores, e que a televisão nos mostrou em transmissão direta,
prova bem que a criação de uma cidade submarina e a adaptação de indivíduos ao
meio é realizável. É preciso dizer, contudo, que o comandante Cousteau é um sábio
que estuda com minúcias realizações diante das quais outros se sentiriam perdidos.
Seu nome ficará ligado à conquista dos fundos dos mares a serviço da ciência.
A 20 de fevereiro de 1966, a imprensa do mundo inteiro publicava uma informação
que provinha dos Estados Unidos e que confirmava em todos os pontos a
possibilidade futura para o homem de viver sob a água. O sábio norte-americano
Walter L. Roob descobriu um material plástico essencialmente construído de
borracha siliconada que permite construir caixas que fazem o papel de guelras
gigantescas. As paredes dessas caixas pouco espessas (2 centésimos de milímetro)
deixam passar o oxigênio num sentido, oferecendo do outro uma livre passagem ao
gás carbônico. Experiências feitas em testadores imersos numa caixa respiratória
tendo-se revelado positivas, pode-se pensar que logo o homem poderá permanecer
sob a água sem que precise carregar garrafas de oxigênio ou de hélio. A descoberta
dessas brânquias artificiais para o homem-peixe permite uma gama muito
diversificada de aplicações; os pesquisadores poderão estudar os fundos dos mares
com toda liberdade, os criadores e os agricultores submarinos vigiarão com toda a
calma seus rebanhos de peixes e as algas nutritivas.
Demonstrando um dom de pré-cognição pouco comum, Robert Charroux escrevia
ainda em seu livro: "Estaria nas cogitações dos Cavaleiros de Poséidon criar uma
verdadeira cidade sob o mar, invulnerável, de onde eles poderiam lançar ataques e
controlar vastos espaços submarinos.
"Se chegassem um dia a introduzir ali um submarino atômico, russo, norte-americano
ou francês, o que não está excluído de seu programa, teriam então à sua disposição e
por um tempo praticamente ilimitado (5.000 anos) uma central capaz de alimentar
toda a sua cidade". Não se faz ainda uma distinção exata do que existe de hipotético e
de realizável neste projeto, mas não se poderia classificá-lo a priori como impossível,
visto que ele corresponde ponto por ponto ao problema da colonização da Lua e de
outros planetas.
História desconhecida dos Homens desde 100.000 anos acabou-se de imprimir em
21 de maio de 1963, portanto o autor teria entregue há meses o manuscrito ao editor
Robert Laffont, quando, a 10 de abril de 1963, o submarino nuclear norte-americano
"The Thresher" desapareceu em pleno oceano Atlântico. Cento e vinte e nove homens
estavam a bordo. Jamais puderam ser estabelecidas as causas de seu desaparecimento
e as provas formais de sua destruição. Como se sabe, o FBI e a CIA procuraram
conhecer todos os "fios" deste mistério. Quanto ao público, nada soube e a opinião
103
que prevaleceu foi a do naufrágio do submersível. Agora, impõe-se uma pergunta: "O
Thresher" soçobrou completamente ou ficou prisioneiro debaixo de algum fundo
submarino do Atlântico ou do Pacífico? As duas hipóteses são válidas e a segunda
deve ser, particularmente, encarada. Com efeito, alguém neste caso está misturando
as cartas... Na segunda-feira, 29 de março de 1966, na praia de Kilkee na Irlanda, um
passeante descobriu um cilindro com as marcas: "U.S. Navy-Radioactif-Danger The
Thresher - propriedade do governo dos Estados Unidos". Levado à embaixada norte-
americana em Dublin, o cilindro que um tal de Jeremiah Mac Dermott havia
encontrado foi tido como falso pelos serviços especializados. Jamais este destroço
tinha pertencido ao submarino desaparecido! O enigma continua.
Os Cavaleiros de Poséidon constituem uma organização conhecida, e nada indica que
o desaparecimento do submarino norte-americano lhe seja atribuível, muito ao
contrário. Por que não pensar que a vida que se desenvolveu na atmosfera sobre
nosso planeta tenha podido manifestar-se e organizar-se sob as águas. Numerosas
testemunhas afirmam que os pilotos dos discos-voadores são pequenos com grandes
cabeças, e olhos globulosos. Não seriam seres anfíbios dotados de uma super-
inteligência? Nós mesmos, durante milênios, subimos uma escala evolutiva que teve
sua raiz no fundo dos oceanos. Isto é tão verdadeiro que nosso serum isotônico
salgado no qual se banham os glóbulos vermelhos tem a mesma taxa salina que a
água do mar. Se comandos avançados de outro planeta desembarcaram sobre a Terra
e o metabolismo dos indivíduos que os constituem exige o meio marinho para se
equilibrar, é sob a superfície dos oceanos que teremos mais oportunidade de os
descobrir. Este fato não exclui, todavia, a possibilidade de contato com uma "quinta-
coluna" de mutantes terrestres.
Senhores dos céus e dos oceanos, eis o que seriam os pilotos dos discos-voadores.
Este domínio total manifesta-se por um número jamais atingido de acidentes de
aviões inexplicáveis, atingindo indistintamente aparelhos comerciais ou particulares,
assim como aviões militares.
Corrida no céu de Sevilha
A 23 de abril de 1966, um disco luminoso de cor branca provou ao seu modo a
setenta membros de uma sociedade de astronomia de Viena (Áustria) que os OVNI
não são um mito. Estas pessoas, reunidas em pleno ar para assistir a uma conferência,
viram aparecer acima de suas cabeças uma espécie de halo cujo diâmetro era o dobro
do da Lua. Declinou, tornou-se um simples ponto, depois eclipsou-se para renascer
mais brilhante ainda. Descreveu um arco de círculo no céu e desapareceu. Era pouco
mais de 21 horas. Alguns minutos depois, entre 21h30 e 21h40 (hora local no Cabo
Antibes), o sr. André Triste, cinqüenta e três anos, mordomo, foi testemunha de
misterioso fenômeno luminoso. Viu bem acima da costa um halo luminoso que se
iluminava gradativamente até tornar-se um círculo cheio. A luminosidade e a forma
do objeto ficaram estacionadas, depois o círculo esticou-se, brilhou com mais
104
intensidade e desapareceu. Por volta de 22 horas, os habitantes de Almeria seguiram
no firmamento um disco voador esbranquiçado, dirigindo-se de norte a sul... Almeria
é uma pequena cidade situada perto de Palomares...
A 25 de maio de 1966, o departamento do Var foi sobrevoado durante numerosas
horas por um enorme cigarro voador. O engenho apareceu às 8h30 e atraiu os olhares
das pessoas que se entregavam a suas ocupações. Sua passagem acima dos Arcos foi
muito notada, e o escritor Villevieille fez dele um desenho que, no dia seguinte,
ilustrou o artigo do jornal O Provençal consagrado a esse fato diferente. Por volta
das 9 horas, o objeto cruzava o céu de Fréjus, e mais especialmente sobre a base
aeronaval de Fréjus-Saint Raphael. Ali, civis e militares, marinheiros e aviadores
seguiram-no com binóculo em suas evoluções desordenadas e rápidas. Um avião da
base, um "Alizée", que estava em vôo, recebeu ordem de fotografar o engenho. As
fotos provaram que não se tratava de um balão-sonda clássico, mas de um "ônibus"
do espaço! Horas mais tarde, seis "Mystère" espatifaram-se nos arredores de
Sevilha...
A patrulha tinha partido de Cazaux, composta por três pilotos brevetados e três
alunos que já totalizavam dezenas de horas de vôo em aviões a jato. A missão
consistia em um vôo clássico de treinamento para navegação utilizando o processo
internacional. Esta navegação, para o estrangeiro, constitui o último exercício do
programa de instrução, é de uso corrente na aviação francesa. O enchimento
completo dos reservatórios, compreendidos os reservatórios suplementares, fora
realizado nos seis "Mystère IV". O plano de vôo previa Biarritz e Madrid como
opções em caso de acidente. Exatamente sobre Sevilha cada avião dispunha de 1.200
a 1.300 quilos de combustível. Podia assim atingir Moron ou Madrid sem problema.
A formação adotada era o vôo em grupo, em formação de seis, a uma altitude de
9.000 metros. Os pilotos dispunham de radar, de rádio-compasso e seus emissores
UHF e VHF eram especialmente cristalizados para esta viagem. Cada "Mystère IV"
estava, além disso, dotado de um aparelho de pergunta-resposta para identificação.
Como se vê, este vôo fora perfeitamente preparado por oficiais competentes, e em
nenhum caso o chefe da esquadrilha podia ser responsabilizado pelo acidente coletivo
sobrevindo aos seis aviões. Alguma coisa aconteceu no céu, e esta "alguma coisa"
permaneceu em segredo.
O comunicado do ministério do Ar, publicado pouco depois do acidente, afirmava:
"Os auxílios à navegação sobre o território metropolitano e sobre o território espanhol
funcionaram normalmente". De seu lado, o ministério do Ar espanhol dava ao
público a seguinte declaração: "O tráfego aéreo do aeródromo de San Pablo, perto de
Sevilha, foi normal durante todo o dia de ontem, e o sêxtuplo acidente com os
"Mystère IV" franceses continua inexplicável". O avião reabastecedor que os
acompanhava aterrissou normalmente às 14h01 no aeródromo de San Pablo. Tudo
parece, portanto, indicar que se produziram perturbações eletromagnéticas de rádio-
orientação nos aparelhos. Entretanto, em todas as aviações do mundo, existe uma fre-
qüência de socorro pela qual é possível lançar mensagem de perigo internacional: o
105
"may day". O UHF e o VHF sendo os 'dois cristalizados para esse vôo, por quais
razões suas emissões não foram captadas?
Um chefe de esquadrilha experiente como aquele que dirigia esta patrulha certamente
utilizou todos os recursos disponíveis para não perder os aparelhos que estavam sob
suas ordens. Mas quando o silêncio do rádio é total, e que navega em PSV, um piloto
encontra-se nas mesmas condições que um banhista surdo e mudo que se afoga em
plena noite. Neste caso, parece que o governador civil de Huelva, sr. Perez Herman
Cubella, é que tinha razão, ao declarar: "Os aviadores franceses não estavam mais em
condições de saber onde se encontrava o mar!" O mar estava, contudo, a dois passos,
pois que, a cinco minutos de vôo, encontra-se Palomares...
Os pilotos, saídos todos indenes deste acidente inexplicável, foram mantidos isolados
durante vários dias. Pelo que se sabe, o capitão Paul G... que dirigia a patrulha sofreu
apenas uma censura formal. Se sua responsabilidade tivesse sido realmente
comprovada, podemos estar certos de que seus galões não teriam resistido a este
sêxtuplo acidente.
Foi um desarranjo idêntico dos instrumentos de bordo que custou a vida, a 8 de junho
de 1966, a dois dos melhores pilotos de provas norte-americanos: Joe Walker e Carl
Cross. Joe Walker, que detinha o recorde mundial de altitude e o da velocidade
estabelecido por meio do avião a jato X-15, bateu a empenagem atrás de um
bombardeiro gigante XB-70 de asas em delta, impulsionado por seis reatores. Vimos
o filme do acidente. Completamente desmantelado, o caça F-104 que Walker pilotava
veio chocar-se contra o mastodonte arrancando-lhe uma parte das asas de trás. Os
dois aviões caíram de nariz para o chão e arrebentaram-se contra a base aérea de
Edward. Um terceiro piloto, Al White, conseguiu sair dos destroços em chamas e foi
transportado em estado grave para o hospital. Um detalhe, a colisão ocorreu quando o
F-104 voava a 3.000 km por hora.
16.
MÁQUINAS FANTÁSTICAS, ACIDENTE CÓSMICO
E CALENDÁRIO MAIA
Jung, o grande psicólogo, pretendeu ver, na febre dos discos-voadores um fato maior
de nossa civilização, visto que ele lhe consagrou um estudo dos mais áridos, em sua
obra: "Um mito moderno", na qual ele compara os discos celestes do século XX aos
grandes símbolos da alquimia e das tradições orientais. Esquecendo os fenômenos
que podem servir de sustentáculo a esta representação mental, o mestre de Zurique
restringia-se ao seu domínio, o da subjetividade, onde nenhum pesquisador, oficial ou
oficioso, podia discutir com ele. O caso, sem dúvida, não é tão simples quanto Jung
queria dar a entender.
Um jornal alemão, Neues Europa, tentou em 1965, furar a conspiração de silêncio
106
imposta ao mundo, sobre o misterioso problema dos Objetos Voadores Não Iden-
tificados, publicando a respeito dele uma carta recebida do dr. Stalter, de New York,
e na qual se pode ler especialmente: "A consternação reina no ministério da Defesa
americana. Para ele, está agora oficialmente confirmado que, durante o ano de 1964,
astronaves do espaço procuraram aterrissar aqui e manter contatos com oficiais".
Alguns círculos do Pentágono, em Washington, estão convencidos da existência das
naves cósmicas. O que, até o presente, foi mantido em segredo por razões especiais, é
agora revelado. Há vários relatórios oficialmente confirmados, que afirmam que os
"Unidentified Flyings Objects" (OVNI) tentam a aterrissagem.
Boatos não confirmados revelam um estranho caso que se teria desenrolado há alguns
meses no deserto do Novo México. Segundo um pesquisador particular, Pedro
Romaniuk, de Buenos Aires, um disco-voador propelido a energia cósmica, foi
descoberto por forças aéreas norte-americanas, que desde então fazem segredo sobre
isso. Este engenho, construído com material indestrutível, continha seis cadáveres de
seres semelhantes aos Terráqueos, porém muito menores. O major Hector
Quintanella, da base de Wright Patterson (Ohio) da Força Aérea dos EUA, declarou
um dia, diante de uma reunião de jornalistas, que a posse de uma nave vinda de outro
planeta seria de extrema importância. Mas, sujeito a uma severa lei de discrição, ele
recusou confirmar que tripulações extraterrestres estariam detidas nos Estados
Unidos. Estes uranianos, guardados com o maior segredo, compunham a tripulação
de três astronaves de 11 metros, vítimas de um acidente de vôo e obrigadas a
aterrissar no território dos EUA.
Meios bem informados pretendem também que homens do espaço manteriam
estreitos contatos com seres que vivem numa cidade proibida da Amazônia. Ali,
viveria uma organização humana de raça branca, que conseguira escapar ao último
dilúvio. Estes seres possuiriam ainda o saber do antigo ciclo e teriam permanecido há
séculos em relação com outros planetas. Possuindo ainda antigos "vimanas", teriam
sido eles que numerosas testemunhas viram nos céus no curso dos tempos passados.
É bem certo que tais afirmações devem ser aceitas com a maior prudência. Contudo,
parece confirmado que a Aeronáutica norte-americana revelou na América do Sul
atividades "celestes" suspeitas, oriundas de observações aéreas sérias. A base de
Shreveport, na Louisiana, foi batizada de "Barksdale", e colocada sob o controle do
Stratégic Air Command: sabe-se que ela foi encarregada de pesquisar o ponto exato
de decolagem e aterrissagem dos OVNI na América do Sul. Dispondo para suas
investigações de aviões do tipo "U-2" de longo raio de ação e podendo voar a altitude
de 30.000 metros, pilotos foram encarregados destas missões de buscas. Foi no curso
de uma delas que o capitão Robert Hickman encontrou morte misteriosa, idêntica
sem dúvida à de Mantell. Seu avião-guia desapareceu no dia 29 de julho de 1966 e
foi achado desintegrado dois dias depois no sudeste do território amazônico, na
Bolívia, perto da vila de Oruro. Os destroços estavam dispersados por diversos
quilômetros quadrados, totalmente carbonizados.
A Amazônia, que sempre foi considerada como a pátria das Amazonas, esconde sem
107
dúvida ciosamente nas espessas florestas, organizações matriarcais, que reinaram
outrora sobre o mundo e que um conhecimento avançado das leis da natureza
preservou de um "dilúvio" destruidor. Considerando os textos antigos, profanos e
sagrados, muitos perguntam atualmente se o aparecimento maciço de "discos-
voadores" não seria o sinal precursor de um acidente cósmico iminente?
A história, a religião e a arqueologia podem trazer-nos luzes sobre os graves
acontecimentos futuros que nós pressentimos, a chave do mistério dos OVNI está
talvez ali.
Fazendo escavações na gruta de Grimaldi, entre Menton e Vintimille, arqueólogos
descobriram, numa camada geológica inferior, um esqueleto de homem, do tipo
negróide, cercado de ossadas de animais que viviam sob os trópicos; e numa camada
superior, um esqueleto humano muito diferente cercado de ossadas de animais que
viviam nas regiões polares. Esta curiosa mistura apoiando outras observações do
mesmo gênero pareceria indicar que variações térmicas parecem devidas a
modificações do ângulo sob o qual os pontos da superfície considerados um por um,
são tocados pelos raios solares.
Há cerca de trinta anos, Jean Barles, um alto funcionário hoje desaparecido,
apresentou à Academia das Ciências uma memória na qual este pesquisador
demonstrou que a Terra estaria animada por um segundo movimento de revolução
sobre si mesma.
Foi estudando as migrações da pré-história e suas incidências sobre os homens, que
Jean Barles trouxe à luz um fenômeno físico desconhecido até então, se bem que seus
efeitos tenham sido constatados com freqüência. Segundo este sábio, alguns pontos
do globo ocuparam, na longa seqüência dos tempos, diferentes posições em relação
ao eixo ideal que passa pelas posições polares, entendendo-se por isso os dois pontos
de saída deste eixo em redor do qual a Terra realiza o seu movimento diário de
rotação sobre si mesma e não os pontos de convergência dos círculos de longitudes
(90° de latitude norte e 90° de latitude sul). Segundo Barles, os pontos da superfície
considerados teriam sido postos alternadamente de modo tal que recebessem os raios
solares ora perpendicularmente, como atualmente sobre o Equador, ora mais ou
menos obliquamente como nas regiões tropicais, temperadas ou glaciais. Este
pesquisador calculou até que o deslocamento de climas se efetuava numa direção
norte-este, sul-este.
Os complexos trabalhos de Jean Barles, sempre pondo em relevo o movimento
oscilatório de nosso planeta, que se parece ao de um pião fora de eixo, em vias de
perder ou de retomar o seu equilíbrio, levam-nos e pensar que há milênios um
enorme bólido deu um gigantesco "esbarrão" em nossa pobre Terra. Desde então,
esta passa por altos e baixos tentando recompor-se lentamente, muito lentamente
desta colisão cósmica.
Um Satélite da Terra Espatifou-se na Argentina há 6.000 Anos
108
Em junho de 1968, quando o asteróide Ícaro "cruzou" a órbita da Terra, o prof. S.T.
Butler, da Universidade de Sidney, exprimiu sua inquietação diante do risco de
"encontro" possível com o nosso planeta. Ícaro não é tão grande, mas se ele tivesse se
chocado conosco com toda sua força, sua potência explosiva seria igual à de mil
bombas H. Incontestavelmente, houve numerosos "Ícaros" na vida de nosso sistema
solar, nenhum fatal, mas alguns provocaram terríveis colisões.
Um grupo de sábios norte-americanos e argentinos, dirigidos pelo dr. William A.
Cassidy, da Universidade de Columbia (Nova York), descobriram na região de
Campo Del Cielo, no norte da Argentina, uma sucessão de nove crateras dispostas
quase em linha numa distância de 16 quilômetros. Depois de realizar três expedições
nas províncias semi-áridas de Santiago del Estero e do Chaco, quase a meio-caminho
entre Tucuman e Corrientes, e descoberto na proximidade das crateras um campo de
pequenos meteoritos que se estende por 72 quilômetros, estes sábios afirmam que um
satélite natural da Terra, depois de desagregar-se na atmosfera, cavou há 6.000 anos
estas "bacias" gigantes. Com efeito, escavações permitiram-lhes recolher mais de
quinhentos fragmentos de um peso que variava de 500 gramas a 35 quilos. O teor em
carbono 14 do carvão encontrado no fundo de uma cratera permitiu estabelecer em
5.800 anos a idade máxima das nove depressões. Foi sem dúvida um tal "acidente",
que provocou outrora os transtornos constatados pelos arqueólogos na gruta dos
Grimaldi...
Mudança de Clima e Migrações
Modificações de clima de caráter profundo, ocorrendo em diferentes pontos do
mundo, provocam inevitavelmente migrações humanas grandiosas, e a queda de
organizações sociais solidamente estabelecidas. A herança cultural que nos legaram
os pré-colombianos prova-nos isto.
Os Aztecas (Azteca, em lembrança de Aztlan, ponto de partida de sua migração) não
se consideravam a si mesmos senão como filhos degenerados de civilizações
brilhantes que os tinham precedido. Para eles, as pirâmides que os sábios oficiais
datam do VI século, mais ou menos, tinham sido construídas por "deuses" na origem
do mundo. As artes, a arquitetura, o mosaico, a cinzeladura, e a escultura, assim
como a invenção do calendário cosmogônico eram devidos, segundo eles, aos antigos
habitantes de Tula, que tinham sido iniciados pelo Deus-Rei Quetzalcoatl: "A
Serpente de Penas". Ele era o Senhor do Mundo, e os Toltecas foram os primeiros a
praticar todas as artes e adquirir todas as ciências das quais se beneficiava o antigo
México.
Devemos reconhecer que muito antes de os Hebreus reunirem seus conhecimentos
orais no Talmude, por volta de 550 anos antes de nossa era, os sábios Aztecas
condensaram a soma de seu saber em dois documentos invioláveis para o profano: o
Popol Vuh e o calendário cosmogônico. Este último constitui, aliás, a síntese de
diferentes capítulos do livro sagrado. O Popol Vuh ou Livro do Conselho, que relata
109
os acontecimentos anteriores ao dilúvio, foi de novo transcrito em latim no século
XVI por um sábio "quíchua", que, com toda a certeza, era um Espanhol católico. A
mais notável tradução francesa deste documento é devida ao erudito abade Brasseur
de Bourbourg, e não há nada que prove com certeza que esta "bíblia" possa ser atri-
buída aos Quíchuas!
A herança pré-colombiana
Como outros povos da América média, os Mexicanos pensavam que vários mundos
sucessivos tinham precedido o nosso. Cada um deles tinha-se desmoronado em
virtude de cataclismos durante os quais a humanidade perecera. Foi esta idéia que
dominou o mito dos "Quatro Sóis" do calendário cosmogônico, assim como as
narrativas do Popol Vuh. Segundo o etnólogo Raphael Girard, esta obra é o
documento mais antigo da humanidade. É anterior ao Rig Veda e ao Zend Avesta.
Este documento foi descoberto no início do século XVIII pelo irmão Francis
Ximenez, que tentou traduzi-lo, ajudado em sua tarefa pelos Lacandons. Em todos os
tempos, os Indígenas o tinham conservado; mas, após a sua descoberta e sua
tradução, ele ficou obscuro para o mundo ocidental. Escrito originalmente em
linguagem simbólica, seu sentido completo é esotérico. Dividido em "idades", ele
permite remontar do horizonte primitivo aos nossos dias. É o único relato conhecido
que afirma que nosso planeta já sofreu vários "fins de mundo". Para o pesquisador
alerta, este conjunto de textos sagrados constitui mais do que um livro teológico, pois
sua documentação inestimável pertence à ciência. As descobertas modernas colocam-
no em seu exato posto: nos arquivos de nosso planeta! Os fatos que o Popol Vuh
relata lançam luzes novas sobre nossa própria gênese. Segundo este documento, os
homens da Primeira Idade da Terra eram criaturas vegetais dotadas de capacidades
humanas. Esta civilização foi destruída porque ela não sabia adorar os deuses. (A
origem vegetal do homem poderia explicar a extraordinária importância que os
magos e feiticeiros do passado atribuíam à mandrágora).
Depois deste fracasso, nova raça fez o seu aparecimento. Como na concepção
hebraica, ela saiu do limo da terra. Com ela começa o ciclo hortícola, a religião e o
sistema comunal. Tendo sido exterminada por sua vez, na terceira idade, os deuses
mudaram de nomes e novo sol brilhou no céu. Por ter maltratado os animais e feito
mau uso dos seres domesticados, por sua vez esta geração foi castigada. Os macacos
que vivem nas indevassáveis florestas da América do Sul seriam a degenerescência
desta raça.
O Mundo Antediluviano
O sol que dominava a criação que precedeu a nossa foi chamado pelos sacerdotes
pré-colombianos: "Naui Atl" (4. Água). Este mundo foi exterminado pelo dilúvio que
todas as tradições relatam.
110
A palavra "ATL", que significa água, é idêntica em bérbere e em quíchua, isto é, dos
dois lados do Atlântico; constitui a raiz do nome do oceano que, segundo Platão,
cobriria com seu manto líquido o continente desaparecido da ATLÂNTIDA. O relato
que os Aztecas nos deixaram deste cataclismo está em perfeito acordo com os
escritos cristãos de São Pedro, o vigário de Cristo que, sobrevoando o passado e
profetizando-nos o futuro, declarou em sua Segunda Epístola (3-5-6-7-8):
"Querem ignorar, com efeito, que existiram céus outrora para a palavra de Deus,
assim como uma terra tirada da água e formada por meio da água, e que por essas
coisas o mundo de então pereceu submergido pela água, enquanto que, pela mesma
palavra, os céus e a terra de agora estão reservadas e guardadas para o fogo, para o
dia do julgamento final e da ruína dos homens ímpios". Este mundo tirado da água e
destruído pela água é certamente a Atlântida, cujo fim trágico nos foi contado por
Platão no Crítias da seguinte maneira:
"Então, tendo-se os homens tornado depravados e maus, o Deus Supremo quis
castigá-los. Houve tremores de terra e cataclismos. No espaço de um dia e de uma
noite, a ilha da Atlântida abismou-se no mar e desapareceu". Tornamos a encontrar
uma identidade de pensamento entre o relato de Platão, filósofo ateniense e o de São
Pedro, discípulo de Jesus. Estes dois sábios destacam uma verdade primeira, que nos
ensina que fantásticos transtornos surgem sempre quando a corrupção toma conta da
humanidade. Quando o "turbilhão" da matéria sobrepuja as forças espirituais. Esta
afirmação não é sem dúvida uma tolice, mas a verificação primordial de uma grande
lei da geodinâmica universal.
O próximo Apocalipse visto pelos iniciados Aztecas
Nosso mundo está destinado a conhecer o mesmo destino que os precedentes, sua
sorte está definida pela data, que por assim dizer marcou-o em seu nascimento:
NAUI OLLIN. O glifo "ollin", em forma de cruz de Santo André, que acompanha a
máscara do deus solar no centro do calendário azteca, tem o duplo sentido de
movimento e de tremor de terra. Simboliza ao mesmo tempo o primeiro movimento
do astro e os cataclismos que destruíram nossa civilização. Nesta época, a realidade
será descerrada como um véu, e os monstros do crepúsculo, os "Tzitzimines" que
aguardam no fundo do Ocidente a hora fatal, surgirão para se lançar ao assalto dos
últimos viventes. A imagem destes tempos do fim descrita pelo Popol Vuh
assemelha-se, a ponto de confundir-se, com aquela que nos ensina São Mateus em
seu Evangelho (24-7).
A síntese de uma ciência: o calendário Azteca
O mais popular dos calendários aztecas é o que está exposto no Museu Ciudad do
México. Provém de escavações efetuadas sob a catedral da cidade. Apresenta-se sob
a forma de uma pedra monolítica de quatro metros de circunferência, chamada "Pedra
111
Solar". Aquele usado pelo clero iniciado era em ouro ou em prata, de forma discoidal,
seu perímetro atingia 35 cm. Seu peso variava entre 300 e 350 gramas. Sobre uma
face encontrava-se representada a síntese cosmogônica dos magos, e sobre a outra, a
data — ou o símbolo hieroglífico — à qual o calendário estava ligado. Esta data era
calculada com precisão pelos astrólogos-astrônomos pré-colombianos, segundo leis
muito rígidas em relação com a irradiação cósmica. O objeto sagrado tornava-se
assim um instrumento condensando a energia universal. Quando chegaram os
conquistadores ao México, todos estes objetos foram escondidos em lugar seguro, e
raros são aqueles que possuem ainda um exemplar autêntico deste instrumento do
culto. Estamos no número desses felizes privilegiados. Atrás do nosso está a cabeça
de um homem ornado com penas de águia, que se destaca em relevo: é a imagem do
deus-sol. Em certas épocas, este instrumento emite, de maneira tangível, uma energia
perceptível. Sobre a outra face, no centro, a máscara de Tonatiuh, o astro do dia,
mostra uma língua em forma de "tau" grego. Esta "cabeça" é encimada por um "V",
duplo emblema da luz. Os nomes hieroglíficos dos quatro sóis que precederam o
nosso figuram em uma espécie de cruz de Santo André. "Sol da Água" — "Sol da
Chuva" — "Sol do Vento" — "Sol do Tigre".
Examinando estes símbolos que ilustram as quatro idades do mundo, somos
obrigados a estabelecer uma aproximação com as imagens do esoterismo cristão: "a
águia", "o boi", "o leão" e o "Homem" que cercam o "Cristo solar" nas cúpulas de
certas igrejas góticas: a Terra, a Água, o Fogo e o Ar. A primeira coroa cercando o
motivo central comporta 20 símbolos; cada um deles refere-se a um dia do mês, que
entre os pré-colombianos comportava 20 dias.
Estes são pela ordem: o crocodilo — o vento — a casa — o lagarto — a serpente —
cabeça de morto - o cervo — o coelho — o cão — o macaco — a erva - caniço — o
jaguar — o abutre — o movimento - machado de pedra — a chuva, e enfim uma flor.
Ligados à coroa dos dias, 4 "V" fechados dão a direção dos quatro pontos do espaço.
Estas direções eram fastas ou nefastas e cada um servia para dividir a série de 20 dias
em 4 grupos de 5 dias cada.
Antes da chegada dos conquistadores espanhóis à América do Sul, os autóctones
usavam um calendário composto de 18 meses de 20 dias, mais 5 dias chamados
nefastos. Para os sacerdotes, estes cinco dias correspondiam ao caos original.
Repetiam-se a cada ano de 17 a 21 de dezembro, época do ano na qual o sol está na
posição mais baixa de seu curso na zona em que o calendário foi imaginado, isto é, ao
norte do Pacífico, entre 14°15 e 15°14 de longitude.
Para o clero iniciado, este instrumento tinha quatro usos:
1) Pentaclo dinâmico ofertado a cada sacerdote quando de sua entronização.
2) Tabela agrária que permitia calcular com precisão a data exata de todas as
atividades daqueles que se dedicavam aos campos de milho.
3) Ábaco astronômico.
4) Espelho adivinhatório.
112
De uma precisão sem igual, este instrumento determinava o período das semeaduras e
a data exata da estação das chuvas, seu início e seu fim. O calendário cosmogônico
era venerado com profundo respeito por todo o povo.
Adivinhação e Cosmogonia
Nenhum povo do mundo como os Mexicanos foi submetido à obcecante inquietação
das leis do "céu". Os sábios visavam principalmente a evitar a ameaça constante que
eles julgavam pesar sobre o universo. Adivinham-se neste comportamento os traços
indeléveis deixados por um atavismo arraigado no mais profundo do subconsciente
dos indivíduos, e tem-se a impressão de que o Popol Vuh, que relata vários "fins de
mundo", seja verdadeiro! Nos arquivos das antigas civilizações da América do Sul,
conserva-se a prova de que numerosas organizações humanas já foram destruídas por
cataclismos cósmicos.
Uma afirmação domina toda a história dos velhos povos terrestres:
CONHECIMENTO, isto é, CIÊNCIA = PERIGO! Esta idéia domina sempre as ações
dos iniciados do mundo inteiro, que se recusaram a partilhar com o comum dos
mortais o privilégio de saber o que muitos deviam ignorar.
Ficamos confusos diante da grandiosa concepção do universo que os sábios pré-
colombianos expressavam por números. Os Maias voltaram no tempo a 400 milhões
de anos antes de sua era, que se inicia em 3.331 anos antes de Jesus Cristo!
Atormentados por uma angústia cósmica que não lhes deixa nem trégua nem
descanso, descobriram que certas conjunções de astros eram mortais para a natureza e
para o homem. Foi erguendo fantásticas montanhas de cifras contra o céu noturno
que encontraram consolo para um destino quase inelutável. Suas meditações
matemáticas não eram, aliás, destituídas de interesse. Se compararmos seu saber ao
nosso, descobrimos que os cálculos astronômicos modernos dão ao ano uma duração
de 365 dias, 242, 198 enquanto que os Maias lhe conferiam o valor de 365, 242,
129... Tinham também calculado o tempo de revolução de Vênus: 584 dias; os
astrônomos de hoje dão-lhe 583, 92.
Um estranho culto
Vênus desempenhava papel muito importante na vida religiosa dos povos da América
média. Este planeta foi divinizado sob o nome de "Quetzalcoatl": a Serpente de
Penas. Deveremos ver neste fato a afirmação dada pelos Teósofos segundo a qual os
Senhores da Chama, originários da Estrela d'Alva, teriam desempenhado o papel de
iniciadores, guias dos primeiros homens da Terra?... A menos que a brilhante Vésper
tenha sido para os Aztecas da primeira idade, a imagem do Paraíso Perdido, da
longínqua pátria. Nosso amigo Robert Charroux considera que Vênus veio colocar-se
em nosso sistema solar a menos de 12.000 anos.
Esta hipótese é perfeitamente válida, se nós a julgamos em função de dados
113
arqueológicos infelizmente pouco conhecidos e não desvendados. Encontrou-se na
Síria, na cidade de Ugarit (Ras Shamra), um poema dedicado à deusa-planeta ANAT,
que inverteu as duas auroras e a posição das estrelas! Ora, ANAT não é senão Vênus.
Uma migração no sentido Vênus-Terra não deve, pois, ficar fora de cogitação, se
aceitamos a possibilidade, para um povo adiantado, de usar engenhos voadores
aperfeiçoados, idênticos aos "discos-voadores". Prevendo as conseqüências de um
cataclismo próximo, este povo teria emigrado para todo o universo e em particular
para o nosso planeta. O papiro Harris fala de um cataclismo cósmico através da água
e do fogo durante o qual o sul tornou-se norte, porque a Terra fez uma reviravolta. O
papiro Ipuwer indica, assim como o papiro Hermitage, esta inversão dos pólos! O
dilúvio que a Bíblia nos conta foi sem dúvida universal, se bem que Moisés fez dele
uma catástrofe localizada.
Se a Terra fosse de repente desintegrada por uma monstruosa explosão atômica não
controlada, todo o nosso sistema solar ficaria transtornado. Quem sabe se, outrora,
um planeta hoje desaparecido não provocou um semelhante caos em nosso universo?
Deslizando de sua órbita original Vênus teria vindo sacudir a Terra! Os arqueólogos
descobriram no túmulo de Semout, o arquiteto da rainha Hatshepout, uma tela
pintada num teto representando a esfera celeste. Os signos do Zodíaco e as outras
constelações foram reproduzidas com uma orientação falsa da tela sul. O grupo
Orion-Sirius, que ocupa o centro desta tela, causa espanto aos astrônomos. Com
efeito, Orion aparece a oeste de Sirius em vez de encontrar-se a leste. Além disso,
parece deslocar-se no sentido errado. A verdadeira interpretação da orientação
irracional da tela "sul" e a posição invertida de Orion parece ser esta. O céu
representado neste afresco foi pintado antes que o sul, o norte, o leste e o oeste
invertessem suas posições na esfera celeste. É uma imagem do céu do Egito tal como
Senmout o contemplou outrora. Como se sabe, se foi mesmo Vênus quem provocou
"um fim de mundo" do qual foram testemunhas os povos sobreviventes, sua nova
órbita, assim como sua presença, deviam ter um lugar especial num calendário
astronômico, assim como num calendário adivinhatório calculados após tal
acontecimento.
O calendário adivinhatório dos Maias funcionava num ritmo baseado em 13 ciclos de
20 dias, 13 e 20 sendo dois números sagrados de seu esoterismo. 13 diz respeito ao
Sol e 20 ao Homem. Como em todas as doutrinas místicas, vemos o Ser em face do
Cosmos e em estreita relação com este último; o que é muito mais real do que se
admite geralmente! A penúltima coroa do calendário é ilustrada por oito glifos que
representam a relação de "tempo" existente entre os anos venusianos e os anos
terrestres: 5 anos venusianos são iguais em valor a 8 anos terrestres. No calendário
astronômico, os anos traziam todos um nome imposto por uma combinação de 4
sinais e 13 números. Obtinham-se assim 52 grupos diferentes. Ao final de um período
de 52 anos, produzia-se a mudança de "século". Os sacerdotes consideravam esta
época como perigosa; o sol, segundo eles, poderia extinguir-se!
Estejamos certos de que esta passagem temida não era uma elucubração ou uma
114
ficção criada por espíritos fortes, visando dominar as baixas classes ingênuas, porém
a manifestação tangível de uma grande lei da mecânica celeste da qual nós,
atualmente, perdemos o segredo. Os cabalistas hebreus praticaram outrora o jubileu,
em função deste conhecimento. Depois de um período de 50 anos, obrigavam o povo
a deixar a terra em repouso durante dois anos. 50 + 2 = 52 anos ou um século maia!
1975, Ano Fundamental para nossa Evolução
Partindo desses critérios conhecidos, parece interessante procurar nos tempos futuros
a data marcante da próxima conjunção fatal, isto em função dos números sagrados e
tabus dos colégios iniciados pré-colombianos. Para encontrar na História um ponto
de observação certo, devemos necessariamente apelar para as luzes da arqueologia
que, sozinhas, são capazes de nos fornecer as bases de trabalho sérias. Numa obra
aparecida nas Edições R.S.T.: A Arqueologia, descoberta do passado, Henry
Garnett, o autor, informa-nos que por ocasião de escavações feitas no Templo da Ser-
pente de Tenayuc, os arqueólogos descobriram que este edifício construído para obter
dos "deuses" a suspensão do fim do mundo (após um "século" de 52 anos) fora
reerguido (uma construção sobre a outra) cinco vezes. Edificado em 1299, foi
aumentado em 1351, 1403, 1455, 1507.
Pode-se, portanto, considerar 1299 como um ano fundamental e que serve de ponto
de partida para nossos cálculos. Se a 1299 acrescentamos o valor sagrado de 13
séculos de 52 anos, obtemos uma data crucial para nosso tempo. 1299 + (52 x 13) =
1975. Todas as profecias que conhecemos levam-nos a pensar que vivemos
atualmente o final de nosso ciclo; os sacerdotes maias tinham razão sem dúvida
quando eles calcularam os pontos negros das ligações do tempo referindo-se à sua
época e à nossa, mas podemos também indagar-nos se as tripulações dos OVNI, que
os antigos consideravam como deuses, não estariam encarregadas de restabelecer o
equilíbrio instável de certas forças cósmicas e preservar-nos assim de uma destruição
futura. A Terra conheceu desde suas origens numerosos cataclismos e, contudo,
nunca, a raça humana foi totalmente destruída. Fulcanelli, o iniciado alquimista que
escreveu O Mistério das Catedrais, acredita em tal possibilidade, e ainda que
considerando os "dilúvios" cíclicos como leis naturais da evolução garante que
sempre uma parte dos homens escapa à destruição. Estes fugitivos são os "Eleitos",
os filhos de Elias, o profeta que subiu ao céu levado por um "carro de fogo"!
Nosso planeta incluso num contexto universal vivo não pode em caso algum ser um
astro morto. A sabedoria antiga fazia da Terra uma entidade dinâmica e pensante,
submetida a leis de mutações e de desordens. Cuvier, que afirmava que todas as
grandes transformações tinham sido brutais, não possuía sem dúvida os dados do
problema em seu conjunto. Se todo o universo é regido por Senhores Cósmicos, estes
podem, com os meios de que dispõem, destruir ou construir, à sua vontade. O deus de
Moisés provocou certamente o dilúvio, mas era ele realmente o regente de nosso
globo? Ou então, como senhor deste mundo pôs fim a uma ocupação ilegal de seu
domínio? Eliphas Levi, que teve acesso aos mais altos segredos da Cabala, escreveu
115
no último século, no A Chave dos Grandes Mistérios, que os Gigantes que
ocuparam a Terra quando do último cataclismo eram USURPADORES! Isto é,
originários de um outro mundo! Tendo conquistado o globo, tinham-no submetido às
suas leis! Quanto à raça, nós "pertencemos" a "alguma" que vela pelo nosso bem!
Nosso planeta constitui sem dúvida um objeto de cobiça para seres de um outro
espaço, que desejam monopolizar a energia que nós produzimos. Nossos "deuses",
que residem em algum lugar do cosmos, velam para que os lobos não penetrem no
redil.
Ainda que o fazendeiro não partilhe da morada de seu rebanho, assegura a sua
segurança!
Numerosos testemunhos sobre os combates aéreos entre OVNI seriam uma prova a
favor desta tese. Assim é que em setembro de 1968, os habitantes de Yuquin no
México, contemplaram boquiabertos, as evoluções de dois "discos-voadores" que
acompanhavam suas acrobacias com um espetáculo variado de fosforescências, até
que, inesperadamente, colocaram-se um diante do outro, depois explodiram,
produzindo um fogo de artifício extraordinário, seguido de uma forte detonação. Esta
explosão foi ouvida em Simojovel, distante 8 km de Yukin. Nos dias seguintes,
pesquisadores quiseram encontrar os restos dos dois engenhos, mas, para sua grande
surpresa, constataram que tinham sido totalmente desintegrados! O fazendeiro cuida e
protege seu rebanho, assim como o apicultor mantém e preserva a sua colméia. Quer
sejamos rebanho ou enxame, nossos senhores de um outro mundo não têm nenhum
interesse em ver-nos desaparecer ou perecer totalmente. Os dons científicos
modernos permitem-nos resolver muitos mistérios e compreender muitos enigmas,
por simples analogia.
No Capítulo dos OVNI: os "Gigantescos Cogumelos" Argentinos
No início de novembro de 1968, a descoberta de gigantescos "cogumelos" em
diferentes pontos do território argentino atraiu de novo a atenção da população sobre
a eventualidade da aterrissagem de OVNI. Estes "cogumelos" extraordinários
apareceram primeiro na província de Santa Fé, ao norte de Buenos Aires, depois a
500 quilômetros ao sul da Capital. Um piloto da aviação civil notou um deles nas
proximidades de uma pista de pouso. Voltou ao local em companhia de vários
membros da Comissão de pesquisa sobre os Objetos Voadores Não Identificados, e
diversos militares. Estas pessoas constataram que o solo estava totalmente calcinado
num diâmetro de seis metros, no local onde um OVNI tinha pousado. No interior
desse círculo encontravam-se oito cogumelos brancos, dos quais um atingia 81
centímetros de altura. Os meios científicos oficiais ainda não deram nenhuma
explicação sobre este fenômeno que alguns jornais atribuíram na época a radiações
extraterrestres.
Se consideramos os extraterrestres como amigos ou como senhores de nossa raça, e
este é bem o caso, pois, se não fosse, há muito tempo não existiríamos mais, devemos
116
examinar com atenção o aparecimento desses criptógamos desconhecidos.
Constituem certamente um elemento importante na missão que prosseguem aqui
nossos visitantes vindos do espaço. Estes cogumelos gigantes poderiam responder a
uma necessidade vital para a fauna, a flora e o homem de nosso planeta. Sua presença
entra em um plano que nos escapa, mas que sem dúvida está relacionado com as
grandes modificações que sentimos neste momento na Terra. O sr. Kaminsky, diretor
do observatório da estação de rastreamento de satélites de Bochum (Alemanha Fe-
deral) considera que a União Soviética poderia enviar ao planeta Vênus bactérias que
produzissem oxigênio, se o satélite "Vênus 5" revelasse que a atmosfera da Estrela
D'Alva estivesse desprovido dele!
Kaminsky considera que, deste modo, toda a atmosfera de Vênus poderia ser
transformada em alguns séculos e que o planeta se tornaria habitável, o que poderia
resolver o problema da superpopulação terrestre. Tomando o problema em sentido
inverso, não é impossível admitir que os cogumelos gigantes da Argentina, "trazidos"
pelos OVNI, constituam os agentes vetores de uma transformação de nossa
atmosfera. O equilíbrio natural da criação recebe de tempos a tempos alguns
piparotes, dados pelos "jardineiros cósmicos"! Devemos ver as coisas antigas com
olhos novos. O maná milagroso que Deus enviou sob a forma de chuva aos israelitas
famintos, que erravam no deserto, é sem dúvida mais do que um símbolo.
Ninguém pode dar hoje a origem exata do milho, que foi divinizado entre os povos
pré-colombianos. O mesmo acontece com o trigo. A tradição afirma que as abelhas
foram trazidas à Terra pelos Venusianos. Diana de Éfeso era sempre representada
com estes insetos laboriosos! Uma força exterior ao planeta parece sempre prover às
necessidades dos homens, sem que estes se dêem conta disso. Há muitos anos
assinala-se, em todas as partes do mundo, animais desconhecidos, nos Estados
Unidos e na América do Sul, mais especialmente, isto é, nas zonas onde a atividade
dos OVNI é importante. A Terra parece ser um vasto zoológico sobre o qual os
sábios de um outro espaço realizam experiências de adaptação.
No segundo semestre de 1968, o comandante Cousteau organizou uma expedição
submarina, no célebre lago Titicaca. Bolivianos e Peruanos levantaram a hipótese,
então, de que o especialista do "mundo do silêncio" procurava uma base de discos-
voadores neste lago sagrado, porque com freqüência eles tinham visto os "discos-
voadores" entrar e sair das águas. Como se sabe, o comandante Cousteau desmentiu
esta afirmação e negou estar à procura de uma cidade submersa. Seus mergulhadores
notaram no lago peixes de origem desconhecida, e trutas cujo peso ia além dos 30
quilos. Sabendo-se que as águas do lago são excessivamente corrosivas, a tal ponto
que alguns elementos materiais de que os mergulhadores necessitam ("scooter"
submarino, disco de mergulho, etc.) foram totalmente roídos pela acidez do meio,
está-se no direito de perguntar se esta vasta extensão de água não constitui um
aquário natural usado pelos pilotos de OVNI para experiências científicas!
17.
117
MÁQUINAS FANTÁSTICAS. ORIGEM GANIMEDES OU OS TRABALHOS
DE FRANCIS SCHEAFER, O CIENTISTA, CONFUNDINDO-SE COM AS
MEDITAÇÕES DE PAUL LE COUR, O MÍSTICO INICIADO
Num maravilhoso livro, A Era do Aquário, o grande Paul Le Cour escrevia:
"O Aquário é representado em Astronomia por duas linhas onduladas paralelas. É o
hieróglifo que representa a água no Egito e no México".
O fato de encontrar o mesmo hieróglifo com o mesmo sentido dos dois lados do oceano
mostra que tiveram uma origem comum. Nos mapas celestes, o Aquário é representado
sob o aspecto de um rapaz, com um gorro frígio à cabeça, tendo uma urna revirada de
onde as ondas se expandem através do céu. O nome desse rapaz é Ganimedes, sua
história faz parte da mitologia grega. Na hora atual, os mitólogos não vêem nessas lendas
senão fatos que dizem respeito a fenômenos meteorológicos ou astronômicos, o que é
uma maneira muito simplista de interpretar o que a Antigüidade nos legou.
A história de Ganimedes tem uma importância muito grande, todo mundo a conhece,
mas poucas pessoas tentaram ainda penetrar-lhe o sentido oculto. Zeus, o senhor do
Olimpo, descontente com os serviços de Hebe, encarregada de verter para os deuses a
ambrosia, observou em Creta um jovem de uma beleza maravilhosa: Ganimedes. Era
o filho de Tros e de Callirhoé. Zeus resolveu raptá-lo e fazer dele o copeiro dos
deuses. Tomou para tanto a forma de uma águia, colheu o rapaz em suas garras
poderosas e subiu ao céu levando-o. Na iconografia religiosa, assim como Ganime-
des, São João, o patrono dos iniciados, é representado tendo a águia como símbolo.
Sabemo-lo, os sábios sacerdotes pré-colombianos recebiam, quando de sua
entronização, um pentaclo-calendário mágico tendo no verso a figura de um guerreiro
com penas de águia à cabeça. O vaso que Ganimedes segura, é também o que São
João segura, o Graal, esse vaso sagrado simbólico no qual o sangue do Cristo
representa o Conhecimento e o Amor. Ganimedes derramando sobre o mundo o
conteúdo de sua urna simboliza a difusão das doutrinas esotéricas com a vinda da Era
do Aquário na qual já penetramos. O símbolo do Aquário é a onda como elemento
líquido, isto é, a água, mas também as forças hidrelétricas, e as radiações cósmicas,
assim como ondas de rádio, e talvez também uma energia nova e desconhecida,
idêntica àquela que dá impulso aos OVNI. Em uma palavra, o Ganimedes da
mitologia grega representa a era futura que os homens de nosso planeta vão viver.
Por curioso acaso, Francis Scheafer, presidente do Grupo de Estudo dos Objetos
Celestes Não Identificados e redator-chefe da revista Fenômenos Desconhecidos,
afirma que uma civilização avançada existe num dos doze satélites de Júpiter:
Ganimedes. Esta civilização possuiria os misteriosos discos-voadores que nos visitam
regularmente há centenas de anos. Eis o que escreve o presidente do GEOCNI, em
uma de suas monografias:
"Apesar das pesquisas aprofundadas, apesar das sínteses, tendências e opiniões
autorizadas mais diversas, aqueles que se dedicam ao problema irritante dos OVNI,
118
para não dizer dos extraterrestres, não conseguiram determinar, ainda, com exatidão a
origem, ou as origens, desses misteriosos objetos celestes. Contrariamente ao que se
poderia acreditar percorrendo esta sumária introdução, não tenho absolutamente a
pretensão de erguer o véu sobre um dos enigmas que encerra o cosmos, do qual as
estrelas do firmamento constituem pontos de interrogação!
"As pesquisas e experiências cósmicas, tanto norte-americanas quanto soviéticas, são
o ponto alto do decênio espacial provando, por fatos indiscutíveis e indiscutidos, a
possibilidade para seres vivos de viajar efetivamente no Espaço. Vinte anos de
pesquisas "discológicas" continuadas trouxeram elementos construtivos para a
edificação de uma HIPÓTESE que poderia muito bem ultrapassar o quadro restrito de
uma polêmica sem fundamento.
"Antes de tentar um exame dos pormenores primordiais, devo sublinhar um
"paradoxo" admitindo que este substantivo seja adequado para a qualificação de um
fato delicado que constatamos há tempos. Efetivamente, resumindo-o, poderíamos
defini-lo assim: os Objetos Voadores Não Identificados são uma realidade sustentada
por argumentos científicos irrefutáveis. Aimé Michel provou sua existência...
ortotecnicamente; Jacques e Janine Vallée não puderam concluir definitivamente ao
acaso analisando como nós sabemos as linhas estabelecidas graças a testemunhos
concordantes. Acrescentemos a isto fatos concretos e visíveis como os vestígios de
Marcianos na Costa do Ouro, o caso de Valensole, a morte de Snippy, os efeitos
eletromagnéticos, os efeitos de magnetização, de dessecação, de calcinação, e muitos
outros fenômenos que não é necessário enumerar mais uma vez. Nesta ordem de
idéias, constatamos objetivamente que o fato de discutir sobre a existência de OVNI
está largamente ultrapassado... A EXISTÊNCIA estando provada, trata-se principal-
mente de progredir com um passo cartesiano e nós fazemos uma pergunta derivada
dos fatos evocados: estas naves existem, mas não vêm da Terra, de onde elas vêm?
"Por si mesma esta pergunta é dupla:
— Do espaço "exterior"?
— De nosso sistema solar?
A respeito do Espaço "Exterior"
Rejeitando à primeira vista o sistema solar, como o fazem aqueles que pretendem
saber tudo a respeito de tudo, ao passo que nós procuramos antes de tudo eliminar o
número de nossas idéias falsas preconcebidas, somos obrigados a viajar sem escala
até a região de Alfa ou Próxima do Centauro, mesmo a estrela de Bernard e nosso
computador indica já mais de quatro anos-luz! Depois disso, as distâncias tomam
processos de impossibilidade relativa. Notamos, de passagem, que os trabalhos de
Albert Einstein permitem, entretanto, uma solução cientificamente aceitável. Mesmo
possuindo "astronaves-mães" que atinjam os 300.000 km por segundo, isto é, a
velocidade da luz, estas últimas levariam, segundo os dados, quatro anos e quatro
meses para atingir a órbita terrestre. Imaginemos que a volta exigiria o mesmo tempo,
119
e a experiência, ou a aventura, duraria quase dez anos... Seria fácil apregoar a im-
possibilidade de uma tal expedição cósmica. Estamos todos involuntariamente
acostumados a conceber o tempo como uma quantidade absoluta. Sabemos, admi-
tindo a veracidade da Relatividade de Einstein, que o espaço, o tempo e a massa são
relativos pela razão simples de que dependem do movimento. O vôo à velocidade da
luz não é, portanto, impossível por definição, mas ultrapassa ainda a lógica por causa
de dificuldades que encontramos para colocar três cosmonautas numa cápsula
espacial durante uma duração infinitesimal de alguns dias! Aliás, o homem vive em
média sessenta a setenta e cinco anos, em geral. Alguns animais vão muito além desta
média. Para a efêmera, ou outros insetos, a duração da vida humana representa uma
eternidade "incrível"... Os extraterrestres podem muito bem viver alguns séculos e
para eles um período de dez anos não tem nada de alucinante. Confessemo-lo, nossa
orgulhosa lógica não se funda senão em conhecimentos adquiridos, mas seu valor é
nitidamente limitado quando nós o aplicamos ao universo conhecido. Tudo depende,
portanto, de fatores biológicos e cronológicos. A estrela que vemos cintilar estará no
centro de um sistema planetário? Na afirmativa, um dos planetas manteria a Vida?
Não possuindo nenhuma prova, contentar-nos-emos em divulgar a nossa ignorância.
Se o caso de Alfa ou de Próxima do Centauro se revela negativo, seríamos quase
obrigados a confessar a não-existência dos OVNI. Mas resta a Relatividade... Assim
mesmo, o número de coisas que ignoramos ainda nas ciências ultrapassa em muito o
dos conhecimentos definitivamente adquiridos. Como tememos instintivamente
abordar as dimensões fantásticas de um Universo que o é ainda muito mais, eis-nos
"aprisionados" na ronda sempiterna e maravilhosamente orquestral de nove planetas:
nosso sistema solar.
A respeito do Sistema Solar
O planeta Mercúrio sendo verdadeiramente uma fornalha, não nos demoraremos nele
de modo algum e nosso comportamento será idêntico para Saturno, Urano, Netuno e
Plutão cujos distanciamentos titânicos não nos permitem nenhum comentário
fundamentado sobre conhecimentos astronômicos adquiridos. O terceiro planeta do
sistema solar, a Terra, é habitado? As sondas meteorológicas "Tiros" e "Nimbus"
respondem negativamente, com apoio de fotografias! Regiões como New York,
Londres, Calcutá, Chicago, Paris, Tóquio ou Los Angeles nem mesmo são visíveis!
Mesmo as mudanças de estações não aparecem nas diversas fotos feitas pelos
satélites artificiais "Tiros" e "Nimbus".
"E, entretanto, ela gira!" Com a mesma certeza, podemos afirmar que ela é habitada.
Tiraremos, contudo, uma filosofia desta conclusão científica que relata a ausência
total de vida sobre a Terra: nossos satélites falsificam uma certeza sobre a qual seria
tolo deter-se mais longamente. Mas como se pode, neste caso, confiar-se cegamente
nos valores transmitidos por nossas sondas especiais enviadas para Marte e Vênus?
Além disso, os sinais percorrem primeiro milhões de quilômetros antes do seu
120
registro em numerosos centros espaciais... Este parêntese fora do assunto visa
sublinhar, assinalemo-lo, que é impossível por enquanto tirar conclusões definitivas
quanto a vida eventual em outros planetas, tais como Marte e Vênus. Neste mesmo
parêntese não pretendemos de modo algum afirmar que estes dois planetas são
habitados, como o fez George Adamski para o caso de Vênus. (Alguns afirmam mes-
mo que suas fotos de engenhos interplanetários foram feitas com a parte superior de
um aspirador de 1937, mas isto é uma outra história).
Para voltar aos dois mundos citados acima, como explicar as nuvens densas e
perpétuas que envolvem Vênus se ali reina um inferno de 300° C? Aliás, as duas
"luas" marcianas, Febos e Deimos, constituem anomalias cósmicas que irritam nossos
astrônomos há muito tempo. Como para mostrar desprezo pelos pesquisadores do
planeta vizinho, essas "luas" apresentam sintomas de satélites artificiais! Não nos
arriscaremos, absolutamente, em intermináveis elucubrações em torno de uma
hipotética civilização sobre o planeta vermelho ou mesmo sobre a misteriosa Vênus.
Aliás, sairíamos do quadro desta pesquisa. "Ab jove principium"! Por eliminação,
vamo-nos de encontro ao monstro de nosso sistema solar: Júpiter. Contudo, não será
sobre este planeta que estabeleceremos as bases de nossa análise.
Ganimedes
Doze satélites prosseguem sua ronda em torno de Júpiter e fixamos o nosso interesse
sobre os mais importantes: "Europa", "Calisto" e "GANIMEDES". Ficaremos neste
último, cujo diâmetro avaliado em 4.750 quilômetros permite eventualmente a
retenção de uma atmosfera.
Antes de examinar os caracteres típicos de Ganimedes, é necessário sublinhar o
principal argumento do qual nasce esta hipótese de uma eventual civilização sobre
esta jovem lua jupiteriana: os Objetos Voadores Não Identificados aparecem
periodicamente e em média a cada vinte e cinco meses. Ora, a que corresponde este
ciclo regular? O PLANETA JÚPITER, ARRASTANDO SEU CORTEJO DE
SATÉLITES NATURAIS, ENCONTRA-SE PRÓXIMO À TERRA A CADA
VINTE E CINCO MESES! A síntese aprofundada dos ciclos é bastante complexa.
Os "discófilos" conhecem as pesquisas metódicas de Marc Thirouin, da CIESO de
Valence, pesquisas publicadas na revista internacional Uranos. Estas últimas referem-
se, aliás, principalmente aos perigeus periélicos de Marte e as correspondências que
disso decorrem quanto às principais ondas de observações de OVNI. Sem entrar no
pormenor dessas certezas adquiridas, contentar-nos-emos em reter esta periodicidade
de vinte e cinco meses, número cíclico que corresponde tanto às ondas de
observações quanto à passagem de Ganimedes na "proximidade" da Terra.
Astronomicamente falando, o estudo dos satélites jupiterianos é problemático por
causa da agitação atmosférica que perturba a qualidade e a estabilidade das imagens a
serem obtidas. Se a massa de Ganimedes é bem determinada com a ajuda da me-
cânica celeste, não acontece o mesmo para a avaliação rigorosa do diâmetro.
121
Seja como for, os especialistas supõem 4.750 quilômetros como diâmetro para
Ganimedes que, assim como os outros satélites naturais de Júpiter, apresenta
sombreados nas bordas. Aliás, este satélite imenso, cuja massa em relação à Lua é de
2,07, apresenta uma superfície sobre a qual são visíveis manchas cuja natureza não
está ainda definitivamente esclarecida. A determinação das bordas sendo tão
delicada, ainda não é possível dizer que o diâmetro de Ganimedes é superior a 4.750
km. A título de comparação, lembremos que Titan, satélite de Saturno, possui um
diâmetro de 4.900 km e tem efetivamente uma atmosfera, Calisto, segundo satélite
de Júpiter, por ordem de tamanho, mede 4.460 km e não escapa à regra quanto à
avaliação do seu porte efetivo. Não poderão ser-nos censuradas estas margens de
avaliação nos números alinhados quando se sabe que mesmo pessoas mais
qualificadas hesitam no desacordo.
De uma parte, P. Guérin (página 290 de Planetas e Satélites, Larousse) afirma:
"Admite-se que o planeta deva ser bastante volumoso para reter uma atmosfera
suficientemente densa". P. Guérin acrescenta, entre parênteses: RAIO AO MENOS
IGUAL A 3.000 KM. Isto indica um diâmetro de 6.000 km. Esta afirmação não é
inteiramente exata, pois Titan retém uma atmosfera com seus 4.900 km unicamente.
Poder-se-á retorquir: ela não é suficientemente densa. Aliás, Titan não é um planeta,
mas um satélite natural de Saturno. Segundo a conclusão de P. Guérin, seria mais
sábio omitir este estudo, pois que faltam 1.250 km a Ganimedes para afirmar que este
mundo estranho retém uma atmosfera suficientemente densa para favorecer o
eventual desenvolvimento de uma civilização capaz de construir engenhos espaciais,
que ultrapassam em muito as técnicas adotadas por Cabo Kennedy e Baikonour. No
caso menos favorável, Ganimedes poderia sempre servir para o estabelecimento de
uma base de descanso para aqueles que viriam então de mais longe...
Por outro lado, o sr. Combes não toma posição e declara na mesma obra (páginas 225
e 226), Larousse, já citada: "Pode-se, por cálculo teórico, determinar se um corpo
planetário é capaz de reter uma atmosfera. É o caso de Ganimedes, mas não foi
possível concluir com certeza quanto aos outros três satélites jupiterianos. (...)
Tentou-se, Kuiper em particular, revelar pela espectroscopia, moléculas que
provariam a existência de uma atmosfera ( . . . ) Acrescentemos que está ainda fora de
questão estudar o assombreamento às bordas dos satélites, que poderia dar-nos
indicações quanto à eventual presença de uma atmosfera". Alguns indícios puderam,
contudo, fazer crer nesta existência: as zonas brancas a oriente de Ganimedes podem
ser interpretadas como sendo ligeiras nuvens ou condensações de produtos voláteis.
O problema da atmosfera fica, pois colocado e as medidas fotométricas e
espectroscópicas se contradizem. Primeiras tentativas provam a existência da
atmosfera, as outras, ulteriores, desmentem as conclusões iniciais. O mais
perturbador é que Ganimedes lembra o planeta vermelho. Conhecemos um pouco o
nosso vizinho, mas não o suficiente para tirar as conclusões que nos interessam.
Pode-se, a este respeito, perguntar-se o que aconteceu ao "Mariner 4", por ocasião de
seu périplo por trás de Marte. A grosso modo, analisando as características de Gani-
122
medes, vemos que Marte, a esta distância, apresentaria a mesma imagem muito
fluida, é preciso convir nisso, apesar dos esforços notórios dos especialistas do Pico
do Meio-Dia, que fizeram dele ótimas fotos.
Se se tem dúvidas quanto à determinação das margens (os métodos são efetuados
graças ao micrômetro a fio, o interferencial e a duplas imagens) não ocorre o mesmo
para o conhecimento das superfícies. Ganimedes, com seu aspecto amarelado, seus
caracteres, evoca o planeta Marte. Combes disse-nos: "A observação visual, em
excelentes condições atmosféricas, permitiu por em evidência sobre a superfície do
satélite manchas permanentes e fugitivas. É quando o satélite passa diante do disco
de Júpiter que se vêem com mais facilidade as manchas". Mais adiante, ensina-nos:
"Ganimedes, que é menos reverberante (0,26) e de uma rugosidade análoga, lembra o
planeta Marte! Zonas brancas aparecem na borda oriental do astro; elas podem
indicar um fraco depósito de geada".
Estas indicações têm um valor importante: se há depósito de geada, arriscamo-nos a
dar um trunfo a mais a esta hipótese. A geada é uma camada de gelo que pode, aliás,
muito bem ligar-se a árvores ou aos regatos. O gelo não é nada mais do que água
congelada, sendo, aliás mais leve do que a água. O gelo funde-se a 0° com uma
condição: "Pressão atmosférica normal". Ignoramos infelizmente a pressão
atmosférica eventual que pode reinar em Ganimedes. A presença de gelo neste astro
torna verossímil a idéia de que certas partes seriam formadas pelo gelo... Em troca,
as manchas disseminadas provam que o gelo, se existe gelo, não cobre a totalidade
do maior satélite galileano. Notemos, de passagem, que a água constitui, pelo menos,
60% do volume das células, acrescentemos a isto que os liquens podem resistir a
dessecações muito surpreendentes... Somente sobre a terra vemos evoluir formas de
vida extremamente diversas desafiando com freqüência o mais utópico dos romances
de antecipação. Contudo, a água, como o ar, é um dos elementos primordiais e vitais
para um meio propício à vida organizada. O fato comprovado de que Ganimedes faz
uma volta sobre si mesmo ao mesmo tempo em que completa uma rotação em torno
do monstro jupiteriano é, talvez, interessante de ser guardado. Ganimedes apresenta,
pois, sempre a mesma face ao planeta em torno do qual evolui. Assim como a nossa
Lua, ele tem, pois duas zonas muito distintas, que constituem realmente dois meios
diferentes. Sendo a massa determinada, vemos que a força de gravidade deve ser
relativamente mínima e parece permitir um "mover-se fácil", os hipotéticos
autóctones de Ganimedes podem assim realizar atos mais facilmente do que em outra
parte. A vegetação "se é que existe" pode ser surpreendente, mas seus aspectos
pitorescos são puramente gratuitos, pois que nós nos baseamos mais uma vez sobre
os valores terrestres preconcebidos pelo nosso atavismo ancestral. Nosso sistema
decimal é, por exemplo, inútil para o espaço intergaláctico.
Em Ganimedes, o "dia" é constante: com efeito, ali onde terminam os raios
jupiterianos, começam os do Sol. Se uma atmosfera cerca este satélite suscetível de
abrigar um povo organizado, ela é certamente pequena, digamos "relativamente
pequena" em relação à do nosso planeta. Seríamos tentados a acreditar que, sendo a
123
camada atmosférica tão pequena, os raios do sol são tórridos..., mas o Sol não se
aventura a dardejar seus raios abrasadores por que, visto o distanciamento, a luz e o
calor que nosso Sol irradia são vinte e cinco vezes menos fortes do que aqueles que
conhecemos desde que temos consciência de nossa existência neste mundo...
Do ponto de vista do clima, o extremo inclina-se para o frio.
Se os habitantes de Ganimedes existissem, teríamos de concebê-los com órgãos da
vista bastante importantes, porque o sol não é cegante neste lugar afastado dele
cerca de 778,35 milhões de quilômetros. O que corresponde a 5,2 unidades
astronômicas. O cúmulo é que as testemunhas que pretendem ter observado seres nas
abordagens dos "discos", descrevem esses extraterrestres como possuindo olhos
globulosos muito grandes e nós sabemos que alguns testemunhos são indiscutíveis.
Certos trechos espantosos são provas irrefutáveis. Logo, qualquer que seja a
constituição biológica de seus olhos — ou o que neles desempenha esse papel — os
extraterrestres parecem diferenciar-se bastante de nós por este detalhe muitas vezes
descrito, postos de lado seus escafandros brilhantes de capacetes transparentes. Os
extraterrestres são, aliás, pequenos e sua caminhada é um tanto curiosa e lembra um
"brinquedo mecânico"... Não se sabe se é uma ligeireza ou uma lentidão... da parte
desses seres que desembarcam em um planeta que não é manifestamente o seu mundo
de origem. Isto prova ao menos que existem condições de atração sensivelmente
opostas. É o caso de estabelecermos ainda uma comparação bastante audaciosa entre
Ganimedes e a Terra. Estas relações são evidentemente errôneas se as criaturas
descritas pelas testemunhas são na realidade andróides dirigidos como autômatos
pelos extraterrestres. Esta hipótese não é mais inverossímil, aliás, do que qualquer
outra.
O processo referente a Ganimedes, o maior satélite do planeta de mancha vermelha,
deve permanecer aberto e o problema não está, de modo algum, resolvido
definitivamente. Seria preciso antes de tudo COLOCAR o problema. Isto feito... Em
troca, dispomos de alguns elementos um tanto austeros que autorizam extrapolações
baseadas em argumentos plausíveis. Apenas uma exploração espacial "in situ" poderá
por um ponto final nesta hipótese.
18.
À GUISA DE CONCLUSÃO: UMA QUADRA DE NOSTRADAMUS DITADA
PELOS NOVE SUPERIORES DESCONHECIDOS
"No ano mil novecentos e noventa e nove no sétimo mês"
"Do céu virá o Grande Rei do terror"
124
"Ressuscitar o Grande Rei de Angouleme"
"Depois Marte reinará pela felicidade"
Nostradamus
(Centúria X, quadra 72)
No estado atual de nossos conhecimentos, tirar conclusões sobre os Objetos Voadores
Não Identificados é praticamente impossível. A complexidade do problema abre a
porta a muitas polêmicas. Com objetividade, devemos examinar todas as
observações, e considerando quão sério é o problema, preparar-nos para ver
alargarem-se as dimensões tornadas muito estreitas de nosso mundo. Em face de
nossa civilização arrastada pela incontrolável torrente do progresso científico se
elevam, do fundo dos espaços cósmicos, outras organizações pensantes muito
evoluídas, das quais nada sabemos, ou quase nada. Elas apenas começam a fazer-
nos sinais, e suas naves cósmicas vêm roçar as margens de nosso planeta.
Qualquer que seja a evolução, talvez a solução mais ou menos a longo termo do
problema, o importante é estar consciente do processo de evolução humana iniciado e
preparar a ligação entre um passado desconhecido e um futuro rico em promessas. A
verdade científica não constitui mais uma prova irrefutável, e é para além desta
última que devemos olhar, para assistir à revolução do espírito humano. O problema
dos discos-voadores precipita-nos em uma "parede" que obstrui nosso conhecimento.
Precisamos compreender que o raciocínio perfeito do pensamento humano, apoiando-
se sobre a lógica cartesiana, não mais se adapta ao nosso tempo.
Os homens perceberam isto, como o professor James MacDonald, da Universidade de
Minnesota, que declarou a 18 de julho de 1967 em Sidney:
"Os discos-voadores existem. Eles vêm de outros planetas, mas as autoridades de
todos os países escondem a verdade, reduzindo a importância dos fenômenos
constatados".
O aparecimento de OVNI corresponde a um sinal de transformação da humanidade.
Uma mutação total deverá ocorrer! Já, a atitude dos grandes blocos parece ter
evoluído. No plano político, depois de alguns anos, Estados Unidos e União Soviética
iniciaram uma reaproximação cada dia mais sensível. Os engenhos de exploração
cósmica colocados em ação por esses dois grandes países são de tal modo
semelhantes que é possível perguntar se não são os mesmos engenheiros que
concebem os planos num laboratório comum! Enquanto um "Gemini 8" evoluía em
redor da Lua, um foguete soviético estava pronto para decolar de Baikonour para
levar assistência aos cosmonautas norte-americanos, no caso em que estes fossem
vítimas de um acidente de vôo! A troca, dias mais tarde, a várias centenas de
quilômetros no espaço, de tripulação entre a "Soyouz 4" e a "Soyouz 5" prova que
125
essa operação teria sido perfeitamente realizável!
Os grandes chefes políticos, acima das paixões ideológicas e confessionais, parecem
partilhar um segredo a respeito de fatos tão importantes que a razão de Estado deve
necessariamente ser relegada a segundo plano. Este segredo poderia dizer respeito
aos extraterrestres!
Einstein pretendia: "Os discos-voadores são pilotados por um povo que deixou a
Terra há milhares de anos. Ele volta em peregrinação às origens!" Nesta afirmação
reside, estamos convencidos disso, todo o mistério que cerca os Objetos Voadores
Não Identificados!
Os céticos espantam-se pelo fato de veículos celestes originários de um outro mundo
nos visitarem, e que seus pilotos recusem o contato com nossa civilização. Se, como
o acredita o pai da célebre fórmula E = MC2, antigos habitantes do mundo voltam
para nos visitar, depois de uma ausência que durou dezenas de séculos, e que estes
últimos evitem contatos conosco, é porque existe uma razão! Esta razão poderia ter
uma motivação profunda por causas que adivinhamos, e que um estudo aprofundado
dos textos sagrados e profanos nos revela. A Terra sofreu um dilúvio, um fim de
mundo provocado por uma raça superior que viveu aqui! Esta antiga humanidade,
dizem-nos os textos hindus, conhecia a bomba atômica e as máquinas voadoras. Foi
sem dúvida por ocasião de uma guerra titânica que nosso globo foi atomizado, e que
a raça terrestre mudou, degenerou! Somos, pois, mutantes no mau sentido do termo, e
pode dar-se que as condições particulares de vida que regem e condicionam a
natureza e os homens sejam a resultante de um cataclismo. Outrora, não havia nada
parecido, e os homens de antigamente viviam em condições totalmente diferentes da-
quelas que nós conhecemos atualmente.
Depois desta catástrofe, os sobreviventes procuraram reorganizar-se nas regiões
menos afetadas pela destruição. Fixaram-se nos lugares onde uma chance de
sobrevivência lhes era oferecida. A Índia e a América do Sul pareciam ser estas terras
prometidas, assim como o Egito.
A sra. Ruth Reyna, física da Universidade de Punjab, emitiu uma hipótese muito
perturbadora que se propôs comprovar através da NASA. Segundo ela, um grupo de
autóctones do vale sagrado dos Hindus teria embarcado a bordo de máquinas
voadoras, para emigrar para Vênus, isto há cinco mil anos. A dra. Ruth Reyna
assegura que, prevenidos da iminência de uma catástrofe, pelos astrólogos, iniciados
hindus teriam ido procurar céus mais clementes na face fria de Vésper, que teriam
aquecido artificialmente. Foi baseando-se em textos sagrados do hinduísmo que a
física situou esta migração em três mil anos antes da ascensão de Cristo.
Por curioso acaso, encontramos na história dos Maias uma data que corresponde ao
cálculo da sra. Reyna, e que constitui para os arqueólogos o maior dos enigmas. O
verdadeiro mistério desta civilização começa a "4 ahau 8 cumhu". É uma data várias
vezes encontrada nas ruínas maias. Corresponde ao ano 3113 antes de Cristo.
Ocorreu então, para os Maias, um acontecimento de prodigioso significado, idêntico
à saída do Egito para os judeus, à fundação de Roma para os romanos, ou à morte de
126
Jesus para os cristãos. Mas qual seria este acontecimento, que cometa, que prodígio,
que chegada ou que partida, eis o que gostaríamos muito de saber! Aí está o segredo!
De comum acordo, os últimos detentores do conhecimento antediluviano decidiram
deixar este planeta? Foi em 3113 que os últimos possuidores de naves cósmicas, os
guias dos que se salvaram do dilúvio, julgaram que a humanidade nova podia
progredir sem sua ajuda? Estamos tentados a acreditar nisto, e esta possibilidade é
que nos faz entrever a verdadeira missão dos "Nove Superiores Desconhecidos", que
decidiram outrora manter em segredo a ciência!
A tradição dos Nove Superiores Desconhecidos nasceu na Índia há 273 anos a.C.
Pretendem alguns que esta organização secreta que rege o mundo foi fundada pelo
imperador Asoka. Pensamos que ela é bem mais antiga, mas a vida lendária do
imperador Asoka serviu sem dúvida de base para a difusão da idéia. Neto de
Chandragupta, primeiro unificador da Índia, Asoka quis aperfeiçoar a obra de seu
ancestral. Cheio de ambição, empreendeu a conquista do país de Kalinga que se
estendia da atual Calcutá a Madras. Os Kalinganeses resistiram e perderam mais de
cem mil homens na batalha. Este sacrifício sangrento revoltou Asoka, que ficou
horrorizado com a guerra. Renunciou a prosseguir na integração do país submetido,
declarando que a verdadeira conquista consiste em ganhar o coração dos homens pela
lei do dever e da bondade, pois a "Majestade Sagrada" deseja que todos os seres
animados desfrutem de segurança, de livre arbítrio, da paz e da felicidade.
Conhecendo os horrores da guerra, o imperador quis proibir para sempre aos homens
o mau uso da inteligência. Asoka reuniu os sábios, e resolveu com eles esconder o
conhecimento. Oito iniciados e seu soberano iam fundar uma organização secreta que
não tem similar na História.
Não se exclui atualmente a hipótese de que os Nove Superiores Desconhecidos
tenham sido "influenciados" por Senhores Cósmicos que residissem num planeta
irmão. Suas pesquisas, que iam da estrutura da matéria às técnicas da psicologia
coletiva, foram dissimuladas durante mais de 2.000 anos. Quase nunca os Nove
Superiores Desconhecidos manifestaram-se à luz do dia, entretanto, alguns Europeus
parecem ter estado em contato direto com eles. O papa Silvestre II, por exemplo, que
também conhecemos sob o nome de Gerbert, nascido em Auvergne em 920, morreu
em 1003 depois de ter deixado ao mundo a lembrança de um homem erudito, que
parecia estar deslocado em seu tempo. Professor na Universidade de Reims, arce-
bispo de Ravena e papa pela graça do imperador Oton III, Gerbert inventou órgãos a
vapor e um relógio movido por um peso. Desde 970, tinha construído um aparelho
com três esferas, com ajuda das quais descrevia o movimento dos planetas e réguas
de cálculos de números inteiros e fracionários análogos ao sistema atual. Possuía em
seu palácio um autômato que respondia sim ou não às perguntas que o papa lhe fazia
sobre política ou a situação da cristandade. Este aparelho foi destruído à sua morte e
os conhecimentos adquiridos de modo misterioso por Silvestre II passaram para a
biblioteca do Vaticano.
Segundo Talbot Mundy que fez parte, durante vinte anos, da polícia inglesa nas
127
Índias, os Nove Superiores Desconhecidos fariam uso de uma linguagem sintética,
cada um deles estaria de posse de um livro reescrito constantemente e contendo a
exposição de uma ciência. O primeiro livro seria consagrado às técnicas de
propaganda e de influência psicológica. Sabemos atualmente quão perigosa pode ser
uma tal ciência, sobretudo com os meios de propaganda audio-visuais modernos! O
segundo livro seria consagrado à fisiologia e encerraria uma exposição completa
sobre a acupuntura e sobre o conhecimento dos "pontos" (Tsine), dos "meridianos"
(Tsing), mas, sobretudo, da "energia vital" (Tsri). O terceiro livro estudaria a
microbiologia e principalmente os colóides de proteção. O quarto trataria da
transmutação dos metais. Fulcanelli teria descoberto na arquitetura das catedrais a
ilustração "viva" desta obra, gravada na pedra pelos maçons (pedreiros) iniciados! O
quinto livro conteria o estudo de todos os meios de comunicação, terrestres e
extraterrestres. O sexto encerraria os segredos da gravitação. O sétimo seria
consagrado à mais vasta cosmogonia concebida por nossa humanidade. Os Maias,
que possuíam um calendário "mágico" tirado deste sétimo livro, tinham voltado o
tempo até quatrocentos milhões de anos antes de nossa era... Como se constata, a
sociedade secreta dos Nove Superiores Desconhecidos não data apenas do Imperador
Asoka. Ela encerrou seu trabalho na Terra há várias dezenas de séculos, em 3.113
a.C., certamente, quando os "Senhores do Mundo" decidiram emigrar para outro
planeta de nosso sistema solar! Tratando da luz e da energia fotônica, o oitavo livro
está reservado às invenções futuras. O nono, consagrado à Sociologia, daria as regras
da evolução das sociedades e permitiria prever sua queda.
Longe das paixões religiosas, sociais ou políticas e perfeitamente dissimulado, este
Colégio Invisível encarna a imagem da ciência pura, do saber dominado pela
consciência. Mas, para agir, não lhe faltam discípulos. Tão poderosos quanto possam
ser nove homens, jamais poderão controlar totalmente o planeta. Suas diretivas serão,
por isso, transmitidas a organizações secretas, depois executadas fielmente. Para
comunicar entre si e conhecer as diretivas a longo termo, dos Nove Superiores
Desconhecidos, estes iniciados deverão possuir também eles os nove livros de seus
mestres: o plano de trabalho e de evolução redigido por esses Regentes de nosso
planeta. Os nove livros são certamente nove capítulos de uma mesma obra destinada
aos que sabem... Obras tidas como pueris poderiam na realidade ser livros selados,
destinados a iniciados, que detêm a chave deles.
Depois de ter escrito Formulário de Alta Magia, depois a Sorte da Europa,
segundo a Célebre Profecia dos Papas de São Malaquias, o erudito esotérico P.V.
Piobb dedicou-se, desde 1930, às Centúrias de Nostradamus. Vários anos mais
tarde, afirmou: "Michel de Nostradamus não escreveu uma só palavra de suas pro-
fecias. O Mago de Salon era incapaz de saber do que se tratava no livro que assinou!"
Os textos originais das profecias de Nostradamus, os mais conhecidos, foram
extraídos da famosa edição aparecida em Amsterdã em 1668, na casa Janson. Janson
e Jason, eis dois nomes que estão bem próximos um do outro! Jason e seus
Argonautas procuravam o Tosão de Ouro, e falavam o argot (gíria) ou l’art cot", a
128
linguagem dos "Filhos do Sol"!
Hunt Williamson, um autor espiritualista norte-americano, escreveu há alguns anos
uma obra surpreendente: As moradas secretas do Leão, na qual assegurava que
certos lugares da Terra abrigam arquivos científicos de um mundo desaparecido. As
moradas do Leão ou lugares solares (como se sabe, o leão é um dos símbolos do Sol),
seriam permanentemente vigiados pelos ocupantes dos misteriosos OVNI. Estas
espécies de "centrais de energia" teriam sido edificados sobre "chakras" terrestres.
Nosso globo é percorrido por uma rede de correntes elétricas que é, de algum modo,
o seu sistema nervoso. Nas encruzilhadas de certos trechos existiriam "umbigos" que
os Adeptos conhecem bem, e que permitiriam condicionar de maneira sutil as
populações que se deseja submeter. Os iniciados tinham este conhecimento do mundo
interno, e levavam-no em grande consideração quando desejavam construir um
santuário ou escolher um refúgio. O Asgard, ou palácio dos deuses Ases
escandinavos, contava 540 quartos para os deuses e estava situado numa região
chamada Thrudwang, isto é, o "campo de força". O fenômeno ortotécnico, descoberto
por Aimé Michel e cujo esboço aberrante não parece corresponder a nenhum
elemento conhecido, é talvez um reflexo do sistema fluídico de nosso planeta. As
sociedades secretas e as grandes organizações com tendência mística, como os
Templários e os Cátaros, sempre utilizaram estas forças telúricas depois de ter
implantado seus "Templos" sobre pontos bem determinados do solo. Nestes lugares é
que os Mestres recebiam as instruções (talvez telepáticas) de seus dirigentes
cósmicos!
Isto é tão verdadeiro que a iconografia ortodoxa pinta-nos o processo, sobre um
afresco do monte Athos (Karyai Protaton), Grécia. São João, o teologista, ali figura
recebendo "a inspiração" dirigida a partir de dois OVNI perfeitamente representados
em cada ângulo superior do quadro! Lembremo-nos que o conquistador Juan de
Grijalva anotou, no século XVI em seu livro de bordo, fatos estranhos. Estes
relatavam o sobrevôo de uma pequena cidade do Yucatan por um objeto voador, que
dirigia para o solo um raio verde! Um outro São João receberia no México instruções
precisas a respeito de documentos que deviam ser dissimulados aos profanadores
espanhóis? Por que não? Ninguém pode atualmente compreender a missão exata
reservada às tripulações de OVNI que percorrem os nossos céus. A presença desses
engenhos é relatada em todos os tempos na história dos homens. Há alguma coisa de
irritante. Concebe-se com muita dificuldade a existência de pessoas bastante
inteligentes para construir máquinas voadoras aperfeiçoadas, e bastante estúpidas
para recusar qualquer contato com os seres que eles visitam! Os contatos existem,
estamos persuadidos disso, mas numa escala bem determinada. Somos sem dúvida a
"colméia" de alguém, e o mel que fornecemos é de um tipo bem especial. Aqueles
que o utilizam conhecem nossos "apicultores", que nós conhecemos sem dúvida, mas
condicionados há séculos para realizar tarefas que nos são impostas, nós
"adormecemos" literalmente de olhos abertos, incapazes de apreender a realidade.
Nostradamus e os segredos de um outro mundo
129
O caso dos Objetos Voadores Não Identificados reserva às vezes muitas surpresas,
quando se quer estabelecer correlações entre o aparecimento deles e outros elementos
misteriosos da história desconhecida dos homens.
Os discos-voadores sobrevoaram numerosas vezes o sudoeste da França, e a região de
Pau e de Oloron-Sainte-Marie em particular. A onda européia de 1952 parece
interessante por mais de uma razão, porque mostra o fenômeno sob aspecto
definitivo, confirmando uma série de fatos em que a mistificação era impossível.
Entre estes, a aparição de múltiplos engenhos a 17 de outubro de 1952 acima de
Oloron deve classificar-se entre os acontecimentos malditos tão caros a Charles Fort!
Neste dia, o céu pireneano era de uma limpidez perfeita, e o diretor do colégio de
Oloron acabava de consultar seu relógio que marcava 13h20. Perto dele, sua mulher e
outros professores vigiavam um grupo de jovens que brincavam alegremente no pátio
do estabelecimento, esperando a hora de voltar à aula. De repente todos os gritos
cessaram, e, olhos fixos no céu, crianças e adultos foram testemunhas de um curioso
espetáculo. Um engenho, com a forma de um cigarro, avançava no céu, deixando
atrás de si milhares de discos multicoloridos. O cigarro era precedido por cerca de
trinta discos, que as testemunhas chamam de "discos-voadores". Estes discos eram
compostos de uma bola central de cor vermelha e de um anel claro muito amarelo.
Esta esquadrilha atravessou o céu no eixo norte-este/sul-este, a 3.000 metros de
altura, mais ou menos. O diretor do colégio, que exercera vários anos as funções de
meteorologista, seguiu os engenhos com um binóculo durante quase vinte minutos. O
cigarro avançava de modo retilíneo, os discos voavam em zigue-zague. Mas logo um
segundo fenômeno devia seguir-se ao primeiro, e acreditou-se que, pela primeira vez
em sua história, os OVNI iam deixar sinais palpáveis de sua passagem. Com efeito,
depois do sobrevôo da cidade por esses misteriosos engenhos, várias pessoas de
Oloron, entre elas o diretor do colégio e seus amigos, puderam recolher sobre as
árvores e nos tetos (especialmente sobre o pára-raios da casa do médico) fios que
tinham caído do céu. Os professores fizeram um pacote deles, que eles queimaram, e
esses fios arderam como celofane! Desejosos de analisar sua estrutura química,
ajuntaram uma grande quantidade deles, mas logo, ao contato com o ar, eles
transformaram-se em matéria gelatinosa e desagregaram-se depois até desaparecer
inteiramente.
Esses fios eram resultado de uma combustão ou uma espécie de "maná" caído
do céu e destinado a "alguém" que conhecia o seu emprego exato? Esta pergunta
não fica talvez sem resposta. Hunt Williamson pretende que existam Moradas do
Leão, e P.V. Piobb que as Centúrias de Nostradamus significam mais do que
profecias! A verdade está sem dúvida ali e numerosos esoteristas estão convencidos
disso. Não foi talvez sem razão que o catarismo floresceu outrora tão rapidamente no
sudoeste da França. Há doutrinas que, como as plantas, encontram uma terra especial
em certos solos. Sobretudo quando as profundidades telúricas contêm um bom
estrume.
Toda a região dos Pireneus, sabemo-lo, conheceu a doutrina dos "Puros". Montségur
130
é um nome que dificilmente se esquece. Ora, segundo Michel de Nostradamus, um
tesouro está escondido perto dali! Nosso amigo esoterista Serge Hutin acentuou, em
seu livro As Profecias de Nostradamus, a 27.a Quadra da Primeira Centúria. Hutin
pensa que este enigma diz respeito ao lugar onde está escondida a chave das intri-
gantes mensagens legadas pelo vidente de Salon.
Por extensão, diremos que estes versos indicam "uma morada do Leão"...
"Dessous de Chaíne de Guien du Ciei frappé"
"Non loing de là est cachê trésor"
"Qui par long siècles avor été grappé"
"Trouvé mourra 1'oeil crevé de ressort."
Guien é empregado aqui por Guiana, e nós podemos considerar que se trata da Cadeia
dos Pireneus, que estava em parte incluída há cinco séculos nesta província. Depois
de uma pesquisa séria e aprofundada, estamos convencidos de que a quadra à qual
Serge Hutin liga tão grande importância designa a região de Oloron-Sainte-Marie!
Na primeira quadra da 8.a Centúria, Nostradamus escreveu o nome desta localidade:
LORON. Se decompormos esta palavra segundo as regras da cabala fonética tão ao
gosto dos "sopradores" e dos "Irmãos de Heliópolis", obtemos em primeiro lugar, o O
signo sagrado e símbolo solar por excelência. LORON torna-se: o Ouro Redondo,
isto é, por fim: o Sol! Sainte-Marie é "Notre-Dame" (como Nostradamus)": a Virgem
ligada ao primeiro nome nos faz pensar no androginato mágico dos Templários! A
reunião dos dois símbolos ocultos designa um ponto de nosso país onde as forças
cósmicas se conjugam com as forças telúricas!
O "Tesouro" dos Mouros
Uma lenda local transmitida de Equiül a Barcus, à noite durante o serão, diz que
existe numa das grutas da região um tesouro fabuloso ali deixado há quase 1.200 anos
pelos grandes iniciados mouros. Desde então, todas as tentativas para o recuperar
fracassaram. Um velho sacerdote basco confiou um dia a seus ouvintes, antes de
morrer: "Este tesouro é sagrado, ninguém poderá recuperá-lo sem a ajuda de Deus, os
"anjos" o guardam!"
Que se sabe exatamente do famoso "tesouro"?
Tudo leva a crer que se compõe de riquezas que os conquistadores árabes sempre
levavam com eles. Em 711, quando atingiu as costas espanholas, Tariq Ibn Ziyad
arrastou atrás de si pesadas e misteriosas caixas, as quais são mencionadas ainda em
714, quando da tomada de Saragoça. Nesta época, os conquistadores não se moviam
por qualquer coisa. E o corpo especial de guardas era encarregado de vigiar sobre o
saque. Um fato é certo, é que, chamado com urgência a Damasco, em 715, Tariq não
teve possibilidade de trazer de volta à terra sarracena todas as suas presas de guerra, e
uma grande parte ficou para seus sucessores que, exatamente quatro anos depois, iam
131
empreender a passagem dos Pireneus.
Diz-se também que os Sarracenos teriam sido os depositários dos "Segredos do
Mundo". E o tesouro dos Mouros não seria senão uma espécie de ciência infusa!
A civilização avançada que os califas impuseram na Espanha ainda bárbara, milita
em favor desta hipótese, e sentimos atrás dela o selo dos Nove Superiores
Desconhecidos. Qual seria o conteúdo desta "biblioteca" considerada então como o
mais precioso dos tesouros? Dois elementos devem ser guardados. Todos os segredos
da Natureza e da Ciência estariam revelados nestes livros, compreendidos aí os que
dizem respeito à energia nuclear e a conquista do espaço! Eis-nos bem próximos de
obras atribuídas aos Nove Superiores Desconhecidos. O tesouro dos Mouros seria,
pois esse poço de ciência universal. Na Espanha, sem dúvida, os Sarracenos não
puderam extrair dele todo o benefício, em razão da falta de matérias-primas. Mas
tanto do ponto de vista da arquitetura quanto do domínio da agricultura, fizeram o
que se chamaria hoje de milagres. Tudo isto poderia ainda pertencer ao domínio da
especulação pura, se o segundo elemento desta biblioteca não atraísse nossa atenção a
respeito daquele que é considerado como o maior profeta de todos os tempos:
Nostradamus, ou, segundo seu estado civil, Michel de Nostredame, nascido a 14 de
dezembro de 1503 em Saint-Rémy-de-Provence.
Ora, por volta de 1529, Nostradamus deixou Montpellier, seus estudos encerrados,
por Bordeaux. Percorreu os Pireneus antes de voltar a Salon-de-Provence onde
começou a escrever as predições, que tomaram o nome de Centúrias. Fernando
Sesma, presidente em Madri da Sociedade dos Amigos da Espanha, que fez também
profecias de uma exatidão notável, à imprensa madrilenha, afirma sempre que seus
amigos de Wolf 424 conhecem o futuro...
Muitos morreram pelo "Tesouro dos Mouros"
Os defensores do esoterismo que conseguiram descobrir nas Centúrias de
Nostradamus informações precisas sobre o segredo de suas profecias, são, sem
dúvida, mais numerosos do que se quer admitir, em geral.
Desde 1938, um radiestesista, que mal conhecia coisas sobre o tesouro de Oloron,
descobriu a presença de um monte de ouro, disse-se na época, numa gruta, entre
Oloron e Arette. Ele montou sua própria expedição, acompanhado de um perito em
dinamitação. As grutas das cercanias encheram-se de explosões. Depois, uma bela
manhã, o radiestesista despediu o seu assistente e meteu-se sozinho na galeria. Nunca
mais voltou. O caso foi bastante comentado na região para que as línguas se
desatassem: "Não é o primeiro que a terra engole, contaram os velhos. Existem
muitos como este que partem à procura do tesouro dos Mouros, e depois ninguém
mais os vê!" Fazendo contas, sabe-se que mais de vinte aventureiros deixaram suas
vidas nesta empresa!
Mas foi no mês de maio de 1946 que se realizou a expedição mais estranha, que a
132
Estrela do Sul, jornal hoje desaparecido, conta a seus leitores, em seu número 192
(12 de maio de 1946). Um desconhecido desceu a sessenta metros embaixo da Terra,
no fundo de uma caverna no pico de Cambeillon. Ao perguntarem-lhe, à sua volta à
superfície, o que tinha ido procurar "lá", respondeu: "Queria encontrar a mensagem
de paz!" Ninguém soube nunca se ele encontrara a "mensagem" em questão; em
troca, todos puderam ver que ele voltara com os bolsos vazios! Isto não impediu,
aliás, que alguns dias depois, a polícia judiciária vasculhasse suas bagagens num
hotel de Oloron.
O misterioso desconhecido chegava do Egito, e segundo pessoas bem informadas,
executava uma missão que lhe fora confiada por uma sociedade secreta em contato
com os Nove Superiores Desconhecidos! Algumas semanas mais tarde, o Serviço de
Inteligência vigiava-o estreitamente depois que ele passara vários dias sobre o monte
Sinai! Nesta época, clarões insólitos brilharam sobre a montanha sagrada, e os
membros de uma congregação religiosa vizinha afirmaram mesmo que curiosos
engenhos voadores tinham pousado ali, onde, cinco mil anos antes, Moisés
encontrara o "Eterno"... Seja como for, foi ele, ao que se lembram, o único que
escapou da estranha investigação do "Tesouro dos Mouros".
No mês de agosto de 1967, os montanheses dos Pireneus viram sem surpresa chegar à
sua região uma dezena de espeleólogos equipados com material, pelo menos, curioso.
Detectores eletrônicos eram vizinhos de sondas ultra-sensíveis numa panóplia de
perfeito explorador subterrâneo! Estes turistas de tipo especial procuravam também
nas cavernas e grutas que se estendem entre Oloron e Arette o grande segredo dos
sábios árabes! No domingo, 13 de agosto, às 23hl5, quando, cansados por um dia
inteiro de estafantes escaladas, todos repousavam sob suas tendas, um abalo telúrico
sacudiu os Pireneus. A pequena cidade de Arette foi destruída em cerca de 95%, mas
por milagre, não se teve de lamentar senão um morto e uma dezena de feridos.
Simples à superfície, o sinistro provocara no subsolo quedas de rochas imponentes
capazes de enterrar, sob espesso lençol, até ao final dos tempos, o fantástico segredo
de uma civilização desaparecida e presente ao mesmo tempo. Passado o sismo os
cientistas visitantes perceberam que os marcos que eles tinham estabelecido não
existiam mais! Tiveram que levantar acampamento verificando mais uma vez ainda,
como o dizia o velho cura basco, que esse tesouro é sagrado, e que ninguém poderá
reavê-lo sem a ajuda de Deus, porque os "anjos" o guardam!
Conhecendo os trabalhos de Fernand Lagarde e de Francis Scheafer, que estabelecem
de maneira formal uma correlação existente entre o sobrevôo de certas zonas pelos
OVNI e os tremores de terra que seguem essas passagens, podemos concluir que,
mais uma vez, os "anjos" cumpriram bem sua missão.
O problema dos Objetos Voadores Não Identificados ultrapassa de longe tudo o que o
espírito humano pode supor de mais fantástico. A solução disso é sem dúvida muito
simples, e é por esta razão que ela nos parece complicada. Possuímos, esparsos, todos
os pedaços do quebra-cabeça. Nostradamus nos faz entender, em sua X Centúria, que
nós teremos, em 1999, no mês de julho, a chave do enigma, tendo por coroamento um
133
desembarque extraterrestre em nosso planeta. Compreenderemos, então, que sempre,
olhamos a "tapeçaria" do lado errado! O rumor de uma revelação é como o do grande
dia, precisa de uma aurora. É esta aurora que nós vivemos atualmente, os profetas, os
poetas e os "sonhadores" penetram por intuição num universo proibido ao comum dos
mortais, são eles que, com freqüência, detêm a verdade que espanta os racionalistas.
Na 72.a Quadra da X Centúria do Mago de Salon:
"No ano mil novecentos e noventa e nove no sétimo mês"
"Do céu virá o Grande Rei do Terror"
"Ressuscitar o Grande Rei de Angouleme"
"Depois Marte reinará pela felicidade".
Acrescentaremos os versos de Gérard de Nerval:
... "Eles voltarão estes deuses que tu choras sempre.
O tempo devolverá a ordem dos antigos dias".
Estas duas últimas linhas constituem certamente a melhor conclusão que possamos
dar a uma obra que, voluntariamente, ultrapassou as fronteiras da ciência, para
explorar os fatos malditos que são caros àqueles que não consideram como "tabus" os
grandes mistérios da criação.
POSFÁCIO
O que pensam a respeito dos OVNI sábios, astrônomos e personalidades:
Prof. Hidoo Itokawa, sábio japonês:
"Os discos-voadores vêm de um outro mundo".
Dr. Hermann Oberth, sábio especializado em foguetes:
"Creio que inteligências extraterrestres observam a Terra, e visitam-nos há milhares
de anos".
Dr. Walter Riedel, antigamente diretor da base de Peenemünde, Alemanha:
"É possível que os OVNI venham de Vênus e utilizem a face oculta da Lua como
base".
Dr. J.J. Kalizkewski, sábio especialista em raios cósmicos, do "Navy Project":
"Eu, com outros sábios, observei dois discos-voadores em forma de cigarro. Eram
estranhos, terrivelmente rápidos. Penso que o governo devia estabelecer uma rede de
alerta durante as vinte e quatro horas do dia, equipada com radares, telescópios,
134
câmaras aéreas e outros instrumentos".
Dr. Carl Sagan, célebre astrônomo da Universidade da Califórnia, membro do "Space
Biology Advisory Committee", da NASA, da Academia das Ciências e do Comitê
das Forças Armadas, sobre a vida extraterrestre:
"Creio que existem Objetos Voadores Não Identificados (UFO)"
Louis Bréguet, fabricante de aviões:
"Os discos-voadores utilizam um meio de propulsão diferente dos nossos. Não há
nenhuma outra explicação possível: os discos-voadores vêm de um outro mundo".
Pierre Clostermann, piloto de caça, az da última guerra mundial:
"Os discos-voadores têm uma origem extraterrestre. Nem Russos nem Norte-
Americanos são capazes de construir máquinas desta espécie. As características
desses engenhos são nitidamente superiores às possibilidades atuais da ciência".
Capitão James Howard, piloto da BOAC, que observou um cigarro voador imenso e
dez discos-voadores:
"Devem ser tipos de naves aéreas de um outro mundo".
Capitão W.B. Nash, piloto da Pan American Airways, que com seu co-piloto
observou seis grandes discos:
"Creio que esses engenhos eram comandados por inteligências extraterrestres".
Capitão Richard Adickes, piloto da TWA, que, com sua tripulação e sete passageiros
observou um OVNI luminoso, que acompanhou seu aparelho, perto de South Bend:
"Antes desta observação eu não estava convencido da existência dos UFO’s
(Unidentified Flying Objects): agora, eu acredito neles!"
Gabriel Voisin, construtor francês e pioneiro da aviação:
"Estes exploradores extraterrestres estão separados de nós por uma barreira mais
intransponível do que o Himalaia: nosso atraso técnico e nossa mais alta ignorância".
Almirante Delmer Fahrnex, antigo chefe dos Mísseis da Marinha dos Estados
Unidos, numa conferência de imprensa a 16 de janeiro de 1957:
"Relatórios positivos indicam que objetos entram em nossa atmosfera em velocidades
fantásticas e são comandados por inteligências pensantes".
Lord Dowding, marechal-em-chefe da Força Aérea inglesa:
"A existência desses engenhos é evidente e aceito-os inteiramente".
Albert M. Chop, antigo diretor do Serviço Secreto da Força Aérea dos Estados
Unidos:
"Uma coisa é certa, estamos sendo observados, por seres que vêm do espaço".
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Capitão Edward J. Ruppelt, ex-chefe do Project Blue Book, da Força Aérea dos
Estados Unidos:
"O que é que constitui uma prova? Será necessário que um UFO aterrisse à porta do
Pentágono, junto aos chefes do Estado-Maior? Ou será uma prova quando uma
estação de radar no solo detecta a presença de UFO, envia uma esquadrilha de
interceptação, os pilotos vêem o UFO, apanham-no em sua tela de radar e vêem que
ele se afasta a uma velocidade fantástica? Uma prova só será válida quando o piloto
faz fogo contra ele e mantém sua versão diante de uma corte marcial? Isto não
constitui uma prova?"

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