quarta-feira, 3 de novembro de 2010

UFOLOGIA

Graças aos esforços da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU), mais documentos outrora secretos foram liberados pela Aeronáutica. Eles são um apanhado de relatos coletados pelos militares, e trazem informações detalhadas de um dos casos mais importantes em termos de divulgação ufológica para o Brasil (e diria até DO MUNDO!): A Noite Oficial dos OVNIS (se não conhece, é bom ler primeiro no link e depois continuar aqui). Este foi um caso emblemáticos em que um governo corajosamente confirma os relatos de pilotos e testemunhas, em um evento tão fascinante e de grande porte que fica até difícil de acreditar. Mas aí está a pá de cal em cima das dúvidas se fenômeno OVNI é ou não "real". Os documentos trazem luz ao caso, com transcrições dos pilotos, plots de radar, informações sobre a posição das estrelas neste dia, e uma novidade: vários outros casos aconteceram ANTES dessa noite especial, em Anápolis - GO (palco de uma das ocorrências na "noite oficial").
Este documento (liberado em PDF pela Revista UFO, entre outros) contém vários casos, e um em particular chama a atenção por ter ocorrido sobre a base aérea de Anápolis, quase dois meses antes do evento acima:

Página 36:
" O presente relatório foi elaborado por determinação do Sr. Comandante da Base Aérea de Anápolis, Cel Av José Elislande Baio de Barros.
Assunto:
OVNI (objeto voador não identificado) sobre o aeródromo militar de Anápolis.
(...)
Observação Inicial: O objeto foi visto no dia 23 Mar 82, aproximadamente às 11:00 horas P, no momento em que uma aeronave F-103 executava "loops" sobre o aeródromo (...) A acrobacia da aeronave chamava a atenção de todos para cima.
Descrição do Objeto: A olho nu (era possível vê-lo dessa maneira), o objeto tinha uma forma circular (aparentemente esférica), de cor branca tendendo para prata.
Visto com binóculo, a forma era a mesma, porém mais brilhante, por vezes se apresentando avermelhado, com tendência para dourado.
Posição geográfica: Foi visto inicialmente quase sobre o aeródromo (rumo 300º 10 milhas, aproximadamente). Deslocou-se sutilmente, tendo sido percebido até no rumo 270º. Bastante alto, não foi possível estimar a altura.
Observadores: A curiosidade de um e de outro fez com que a maioria das pessoas na Base Aérea de Anápolis vissem o objeto, inclusive o autor deste documento.
Providências tomadas:
a) Pesquisas com o SRPV-5 pra saber da existência ou não e balões, sondas, satélites artificiais, etc.
b) Contato telefônico com o COPM pra saber da existência de contato radar.
Ambas as medidas não trouxeram resultado concreto.
(obs: assinado pelo chefe do centro de operações aéreas)


O documento também traz a transcrição da conversa dos pilotos de avião comercial que avistaram estranhas luzes, no episódio que ficou conhecido como o Vôo 169 da Vasp. Novamente o documento traz novas informações, porque passamos a saber que outros dois aviões TAMBÉM viram luzes estranhas, nos dois dias seguintes a esse ocorrido!


Na página 38, vemos um "briefing" assinado pelo Ministro da Aeronáutica Joelmir Campos de Araripe Macedo, em abril de 1978, informado ao Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica:

I - As ocorrências vindas a público sobre o aparecimento de "objetos voadores não identificados" - OVNI - no espaço aéreo brasileiro tem, ultimamente, aumentado de frequência e parecem lastreados por testemunhos de relativa insuspeição. A fase do temor ao ridículo que, até recentemente, fazia calar as testemunhas de maior responsabilidade da elite técnica e científica do país, vai gradativamente cedendo lugar a um tratamento mais responsável pelo misterioso problema, já que a evidência de certos fenômenos inexplicáveis não mais permite ignorá-los.

II - Embora as especulações sobre os OVNI venham se estendendo a épocas tão remotas quanto a própria existência da humanidade, assumindo aspectos de pura fantasia, a verdade é que já nos últimos anos da II Guerra Mundial, em 1944, o Estado-Maior Superior da Luftwaffe foi induzido a criar um controle específico para elucidar inúmeros relatórios feitos por pilotos de guerra sobre a aparição de OVNI; o referido controle recebeu a denominação de "Sonder Buro nº 13" e o nome de código de "Operação Uranus".

III - A USAF, como é do nosso conhecimento, assumiu igualmente o controle dos UFO ("Unidentified Flying Objects"), reunindo muitos milhares de observações e farta documentação fotográfica; recentemente, encerrou tais estudos por ter chegado à conclusão de que os UFO não constituíam ameaça aparente à Segurança Nacional, e, portanto, escapavam a sua responsabilidade; seriam, talvez, mais da responsabilidade da NASA o da FAA. Na realidade, orientada politicamente para negar perante a opinião pública fenômenos que já se tornavam mais que evidentes, embora inexplicáveis, a USAF vinha se expondo a um desgaste acima do intolerável.

IV - Forçoso é reconhecer que algo de estranho vem preocupando as atenções do grande público, das autoridades e do mundo científico, face às frequentes incursões de OVNIs na atmosfera terrestre. Em que pesem os argumentos de que tais fenômenos - da forma pela qual são descritos - aberram das leis físicas e dos conhecimentos científicos do Mundo atual, impõe-se-nos o dever de registrá-los, documentá-los e analisá-los sistematicamente. Por várias razões, a Aeronáutica não deve se alhear do problema, embora evitando explicá-lo sem base científica ou expor-se ao ridículo, desnecessariamente.

V - Em face do exposto, recomento a esse Estado-Maior organizar um "Registro sobre OVNI", de natureza sigilosa, no qual sejam arquivados cronologicamente os fenômenos eventualmente observados no espaço aéreo brasileiro(...)


Em outro trecho, o Comandante interino do COMDA avisa sobre os procedimentos que estão sendo tomados pela aeronáutica, e alerta para que seja mantido sigilo, por medo do ridículo:

I - O Exmo Sr Ministro da Aeronáutica pela nota (...), determinou que fossem adotadas medidas no sentido de coletar e catalogar ocorrências de "objetos voadores não identificados (OVNI). No passado, as notícias sobre o assunto veiculadas pela imprensa eram registradas e analisadas pelo Estado-Maior da Aeronáutica.
(...)
III - Visando resguardar a posição do Ministério da Aeronáutica no tocante ao assunto, altamente polêmico, a coleta e a remessa de dados exige muita discrição, não devendo ser feitos comentários que possibilitem exploração por parte da imprensa em geral, fato que até poderia levar ao ridículo a nossa corporação.


Em outro documento confidencial oficial, assinado pelo Brig. do Ar, José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque (Comandante interino do COMDA/NuCOMDABRA em 02/06/1986), e dirigido ao Ministério da Aeronáutica, vemos a seguinte conclusão:

CONSIDERAÇÕES FINAIS DO CASO "NOITE OFICIAL DOS OVNIS"

1- Da análise dos acontecimentos, este Comando é de parecer, de acordo com as informações dos controladores, pilotos e relatórios anteriormente elaborados pelo I Cindacta, que alguns pontos são coincidentes no que tange ao eco radar, aceleração, iluminação, velocidades e comportamento, tanto pelas detecções técnicas como visualização efetuadas.

2- Alguns que podemos citar são os fenômenos que apresentam certas características constantes a saber:
a- produzem ecos radar não só do Sistema de Defesa Aérea, como também das aeronaves interceptadores simultaneamente, com comparação visual pelos pilotos.
b- Variam suas velocidades da gama subsônica até supersônica, bem como mantêm-se em vôo pairado.
c- Variam suas altitudes abaixo do FL-050 até altitudes superiores FL-400.
d- Às vezes são visualizados devido à luzes de cores brancas, verdes, vermelho, outras vezes não se tem indicação luminosa.
e- Têm capacidade de acelerar e desacelerar de modo brusco.
f- Capacidade de efetuar curvas com raios constantes e outras vezes com raios indefinidos.

3- Como conclusão dos fatos constantes observados, em quase todas as apresentações, este Comando é de parecer, que os fenômenos são sólidos e refletem de certa forma inteligência, pela capacidade de acompanhar e manter distância dos observadores como também voar em formação, não forçosamente tripulados.

4- Por oportuno, cabe ressaltar a eficiência das Unidades Aéreas engajadas na operação, pois de acordo com o previsto cada uma dessas unidades mantém uma aeronave de alerta à 45 minutos e com menos de 30 minutos após o acionamento, 7 (sete) vetores armados estavam disponíveis para emprego.


Não precisa nem comentários, né?

É quase um sonho realizado para os ufólogos, que ainda aguardam a liberação dos documentos relativos à Operação Prato (a cereja do bolo). Mas esta semana logo trouxe outras surpresas, com a entrevista do ex-ministro da Aeronáutica, Sócrates Monteiro, à Revista UFO. Abaixo, alguns trechos:

O militar foi comandante do I Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta), em Brasília. Ele revelou que as observações de objetos voadores não identificados eram constantes nas telas de radar do órgão, bem antes dele assumir seu comando, e que todos os casos eram meticulosamente anotados, sendo que alguns eram investigados pela Força Aérea Brasileira (FAB).

Monteiro descreveu uma situação em que a estação de radar do Cindacta no Gama (DF) foi sobrevoada a baixa altitude por um objeto discóide de grandes proporções, e que seus homens, sem saber o que fazer, abriram fogo contra no intruso. Ao saber disso, Monteiro deu-lhes ordens expressas para interromperem o tiroteio imediatamente. "Eles têm uma tecnologia muito mais avançada do que a nossa e não sabemos com o reagiriam à nossa ação", disse referindo-se aos tripulantes do veículo, informando ainda que esta era a doutrina adotava na época, ou seja, não agredir para não sofrer as conseqüências.

Sobre a Noite Oficial dos UFOS, Monteiro admitiu que que os objetos "passaram de 250 para 1.500 km/h em frações de segundo". Referindo-se sempre ao termo anomalias eletrônicas, "na falta de uma explicação melhor para o que eram aqueles objetos", segundo Monteiro, o entrevistado disse que a velocidade dos UFOs era realmente estarrecedora e que os caças conseguiam se aproximar deles apenas por alguns instantes, porque em seguida os artefatos disparavam a altíssima velocidade. "Não havia como nos aproximarmos deles e então acabamos abandonando as buscas. Que duraram muitas horas naquela madrugada". Há referência de que os UFOs chegaram a atingir a velocidade de Mach 15, ou seja, 15 vezes a velocidade som, o que Monteiro disse ser possível, embora os instrumentos tivessem chegado a medir apenas perto de 3.500 km/h, "pois depois disso podem ter sofrido distorções naturais de leitura". Quanto à Força Aérea Brasileira (FAB) ter gravado os fatos em videotapes, disse que, na verdade, o órgão - em especial o Cindacta - sempre anotava o que ocorria nas telas de radar, e que tudo aquilo foi registrado em gravações apropriadas feitas a partir daqueles instrumentos. Mas disse que a cada 30 dias as fitas são apagadas e reutilizadas.

Mesmo que no início tenha se referido aos UFOs como anomalias eletrônicas, aos poucos foi falando em "eles", para designar seus tripulantes, e "naves" para efetivamente descrever o que eram seus veículos, mencionando também sua "tecnologia". Também se referiu abertamente às inteligências por trás do fenômeno, dando a clara noção de que estamos diante de civilizações superiores.

Esta foi uma afirmação mais contundente, que ele deu ao final da entrevista, quando voltou a se referir ao caso em que seus homens atiravam num disco voador no Gama, e que ele teve que intervir imediatamente pois "a reação deles poderia ser trágica para nós". Para tanto, usou como analogia o Caso Mantell, ocorrido nos Estados Unidos em 1948, em que um piloto encontrou a morte e seu avião foi destroçado após uma perseguição a um UFO. "Por isso, os caças, quando perseguiam tais 'anomalias eletrônicas', o faziam com cautela". Já ao fim da conversa, quando estava mais à vontade com os entrevistadores, se referia às tais anomalias quase praticamente rindo de sua própria interpretação do fenômeno e admitindo que apenas usava a expressão "por não ter um UFO nas mãos pra poder dizer exatamente o que são".


Depois disso tudo, só fica a pergunta: o que é que falta pra reconhecermos o fenômeno UFO de forma inequívoca, global e irrestrita, sem as costumeiras ironias, piadinhas e risinhos?

Os moradores de Itatira estão apreensivos com estranhas aparições no céu. Alguns dizem ficar doentes

Uma população em pânico. Esse é o cenário do município de Itatira, que fica a 216 quilômetros de Fortaleza, depois das aparições de objetos luminosos não identificados nos céus da região. Os 17.689 moradores do município estão apavorados com os relatos de pessoas que afirmam terem sidos seguidos por Objetos Voadores Não Identificados (OVNIs). Nos 514 km² da cidade ninguém fala em outro assunto. Diante dos fatos, a Agência Brasileira de Inteligência Nacional (Abin) enviou documento para o delegado regional de Canindé, Francisco José Ferreira Braúna, pedindo que apurasse os fatos na região de Itatira. De imediato, o delegado designou o inspetor Dalton Júnior para acompanhar o caso na zona rural.

Na localidade de Cachoeira, a jovem Amanda Silva Gomes (18 anos) fotografou uma das aparições e afirmou que especialistas da Universidade de Campinas (Unicamp) entraram em contato e que, até o fim do mês, vão estar no município para falar com ela e suas colegas, que estão decididas a mudar o horário das aulas para evitar serem seguidas pelos objetos. Elas estudam à noite e precisam percorrer cerca de quatro quilômetros para chegar até a sala de aula.

Segundo o inspetor Dalton Júnior, o depoimento do agricultor Luís Denis Menezes é “estranho”. “O rapaz me falou que foi seguido por uma luz de cor amarelada com um calor intenso. Tentou fugir, mas a bateria de sua moto descarregou e ele correu mato adentro causando várias lesões no corpo”, disse o inspetor.

Conforme o que foi apurado, mais de 200 aparições já foram registradas em Itatira. Para se ter uma explicação sobre os fatos, de acordo com o ufólogo Agobar Peixoto, de 9 em 9 anos ou de 10 em 10 anos essas aparições se concentram em uma região cearense fazendo uma varredura no Ceará. Ele disse que o caso de Itatira será analisado. Para isso, visita o município hoje. "Considero as imagens feitas por Amanda de grande importância para estudos da Ufologia e um documento raro de ser visto", disse o estudioso em Ufologia. De acordo com ele, existem duas rotas de Ovnis na região. A primeira começa na Chapada da Diamantina (MG), passa por São Raimundo Nonato (PI), Tauá, Quixeramobim, Itatira e Quixadá (CE). Já a segunda segue a rota da cidades de Canindé, Santa Quitéria, Sobral, Tianguá, todas no Estado, e Pedro II (PI). É como uma espécie de círculo.

Para aumentar o pânico, o pescador Francisco Paulo da Silva, conhecido como Pacatuba, 64, estava em um açude capturando peixes quando viu um objeto luminoso no céu. Assustado, fugiu e perdeu seus equipamentos de pesca e, por consequência disso, diz que agora vive tenso e ansioso.

Outro que afirma estar doente é Manoel Alves Barbosa, conhecido como Bena, 65. Ele conta que já viu o objeto voador por duas vezes. A primeira foi quando se deslocava do distrito de Queima da Onça para Lagoa de Dentro. A segunda vez quando foi pegar o seu jumento Pachola por volta das 19 horas. Os dois casos aconteceram há, exatos, 15 dias.

O prefeito do município, José Ferreira Matheus, e vice, Paulo Ruberto Mota Cavalcante, são cautelosos com referência ao assunto. Porém, irão entrar em contato com autoridades do Estado e ufólogos do Centro de Ufologia Brasileira (CUB), com o intuito de esclarecerem os fatos.

Fonte: Diário do Nordeste


O jornal O Povo fez uma pequena matéria sobre a menina que fotografou uma das luzes:

ÚNICA A FOTOGRAFAR O OVNI

Quem já viu o objeto voador torce para não ver novamente. O medo é grande. É o caso da Amanda Silva Gomes, 18, que mora no distrito de Cachoeira. Ela não esconde que sentiu medo, mas foi a única até agora que conseguiu registrar uma foto do fenômeno. No dia 7 de janeiro deste ano, ela vinha com o sobrinho, Ramiro Gomes, 10, da casa de uma amiga. Na estrada, com a câmera na mão, ela olhava umas fotos que acabara de registrar. Trajeto normal.

A surpresa veio quando percebeu o objeto brilhante acima de si. "A gente fica paralisada. É igual a um fogo, como se fossem umas bolas de luz", relata. O pequeno Ramiro, tímido, parece não gostar muito de falar da "bola de fogo". Viu, mas não quer rever: "Fiquei com medo".

Mesmo com o susto, Amanda parou e fotografou. "Depois foi que caiu a ficha." E eles correram. Atravessaram a pista, nem viram se vinha carro. Em casa, os pais de Amanda ouviram os gritos que vinham de longe. A zoada era grande, relembra Valmir Viana Gomes, pai de Amanda. Do lado de fora, o objeto subiu, subiu e se apagou.

Valmir diz que está "doido para ver" o objeto. Histórias desse tipo já se tornaram comuns na região. "Aqui, acolá, estão vendo. Já estão é acostumados", afirma.

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O Viafanzine relaciona os avistamentos de Itatira com os acontecidos em 2007 em Piracema (Minas Gerais).

Estamos em meio a uma onda de avistamentos de UFOs em todo o Reino Unido. Tudo começou no dia 04 de janeiro de 2009, quando uma lâmina gigante de uma turbina eólica foi aparentemente dilacerada por uma aeronave misteriosa em Lincolnshire, no leste da Inglaterra.

No incidente, ocorrido durante a madrugada, a turbina eólica perdeu uma pá de 20 metros e teve outra parcialmente destruída (inclusive uma das pás ficou "dentada"). O conselheiro municipal Robert Palmer disse ter visto "uma luz circular, branca, que parecia estar pairando" sobre o local. "É a única maneira que tenho como explicar o que vi", disse Palmer. "Não era como uma chama, era simplesmente uma luz redonda, branca, com uma borda fina e vermelha que parecia estar sobre as turbinas".

A turbina atingida está em um parque eólico na cidade de Conisholme, que tem 20 turbinas e opera com capacidade total desde abril de 2008.

Segundo a empresa Ecotricity, proprietária do parque eólico, o episódio está sendo investigado, a pá danificada está sendo analisada e nada está descartado por enquanto. A empresa afirmou que a extensão dos danos na turbina foi "fora do comum". "Nós não temos uma explicação no momento sobre a causa (do incidente)", disse o fundador da Ecotricity, Dale Vince. "Até que tenhamos alguma idéia, alguma explicação plausível de que não foi um OVNI, eu não acho que essa hipótese deva ser descartada", afirmou Vince. "É muito difícil derrubar ou entortar uma dessas turbinas", acrescentou. Segundo Vince, a empresa espera que a turbina esteja pronta para ser utilizada novamente dentro de uma semana.

O ufólogo Russ Kellett disse ter recebido mais de 30 telefonemas e e-mails de testemunhas que afirmaram ter visto atividade de OVNIs na região. "Uma disse ter visto o que, inicialmente, pensou ser uma aeronave voando baixo na noite de sábado", disse Kellett. "Outra ouviu o som de uma pancada forte nas primeiras horas de domingo".

Um dia antes a senhora Lesley Whittingham fotografou uma luz alaranjada no céu, em Alkborough.
Fato estranhíssimo publicado em 08/11/08 por A Gazeta, e que certamente cairá no limbo da navalha de Ockam:

Um mistério está intrigando os moradores da localidade de Córrego Bananalzinho, na área rural do município de Rio Bananal. O pedreiro Odair José Berti, de 35 anos, não sabe como foi parar em uma pedra de cerca de 300 metros de altura, onde permaneceu por cerca de 17 horas. Ele foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros em uma operação arriscada, que durou 12 horas, e terminou na madrugada de ontem.

Mesmo para os experientes bombeiros que estiveram no local, como os sargentos José Ailton e Caldeira, o fato não tem uma explicação lógica. Segundo eles, o acesso ao topo da pedra é extremamente difícil, até mesmo com o uso de equipamentos.

Os moradores da região asseguram que seria praticamente impossível subir na pedra sem recursos técnicos para fazer a escalada. "Só Deus sabe como ele foi parar lá", comentou o motoboy Claudecir Berti, sobrinho do pedreiro.

O próprio Odair estava assustado com a situação. Ele reside no município de Colatina e decidiu passear na casa de um irmão, que reside em Córrego Bananalzinho, onde chegou na tarde de quarta-feira. Como estava muito cansado, conforme contou para familiares, ele dormiu cedo. No dia seguinte, quando acordou, ainda de acordo com seu relato, tomou o maior susto ao perceber que estava no alto de uma pedra. Desesperado, começou a gritar acenando com a camisa, até que um morador da região o viu.

Quando foi resgatado o pedreiro estava usando bermuda, camisa e chinelo e, segundo os bombeiros, não tinha nenhum arranhão no corpo. Aparentava, entretanto, estado de saúde debilitado, pois estava com sede e fome. Ele foi atendido no posto médico local e depois liberado.

A operação de resgate envolveu uma equipe de quatro bombeiros. Eles foram acionados por volta das 13h40. Quando perceberam a gravidade da situação, já no final da tarde, cogitaram usar o helicóptero do governo do Estado. Entretanto, como a aeronave não opera durante a noite, decidiram escalar a pedra usando técnicas de rapel. Com a ajuda de moradores da região, levaram mais de uma hora para chegar até o ponto mais adequado à escalada. A operação terminou por volta de uma hora. Na descida, dois bombeiros se perderam e só conseguiram sair da área com ajuda dos moradores. Na escalada, o sargento José Ailton sofreu vários ferimentos nos pés.

Familiares do pedreiro asseguraram que ele não tem problemas mentais. Odair é separado da mulher e reside com a mãe.
Domingo à noite minha namorada me liga nervosa, dizendo que acabou de ver um objeto brilhante subindo em alta velocidade, na vertical, lá pelo lado dos Montes dos Guararapes (perto do fim da pista do aeroporto). Como ela mora a alguns quilômetros de mim, corri para a janela pra ver se via também, mas não deu. No momento em que ela viu, correu para o telefone pra me ligar, e quando voltou o objeto já estava muito, muito alto, e já se deslocando na horizontal, sumindo para dentro das nuvens. Infelizmente o céu não abriu, ao contrário, logo após ficou tudo encoberto por uma grossa camada de nuvens baixas. O objeto se apresentava como três janelinhas quadradas, dispostas na horizontal, como um retângulo, que piscavam sequencialmente.

Como devem lembrar, eu mesmo avistei algo que não pode ser explicado como tecnologia humana em 13 de março deste ano, passando POR CIMA do aeroporto (além de já ter visto algo estranho em outra ocasião). E um contatado também me avisou que aquela área deve ser algum tipo de portal, já que ele havia visto luzes descendo e subindo por aquela região. Sabe, pode me chamar de paranóico, e tal, mas eu sempre achei um absurdo na reforma do Aeroporto dos Guararapes não terem mantido uma área aberta pra se despedir dos parentes e amigos que embarcam no avião, como era antes. Ou, no mínimo, uma área de vidro onde se possa VER os aviões decolando!! A visão do público hoje é cortada justamente no horizonte por um telhado, na altura onde os aviões deveriam estar passando (voando) na nossa frente (ver foto). Seria uma estupidez arquitetônica, ou uma técnica pra evitar possíveis avistamentos e fotos como essa? (mais informações sobre a foto nos comentários)

Não contei aqui antes por achar irrelevante, mas, durante os Jogos Olímpicos, aproveitei que estava acordado às 5 da manhã para dar alguma olhada no céu (obviamente, na direção do aeroporto, que é a melhor vista que tenho). Fiquei alguns minutos, me virei pra pegar água pro café, e na volta me deparei com um objeto luminoso que mais parecia uma estrela, apagadinha no céu já claro. Graças a grade da minha janela pude perceber que se movia lentamente, numa diagonal pra baixo (na direção do aeroporto, não menos). Pude notar que a luz pulsava rapidamente, e com menos de 5 segundos desapareceu num céu sem nuvens. Me dei o benefício da dúvida, pois talvez, quem sabe, poderia ser um satélite com brilho mais exótico. Mas, diante da casuística do local... fica o registro.

Fiquei pensando no fato da aeronáutica conviver harmoniosamente com esses objetos e agir como se eles não existissem para todo o resto da humanidade (o que inclui os pilotos). Minutos após o avistamento da minha namorada, dois aviões de carreira decolaram normalmente, e fiquei pensando nos pobres controladores aéreos, que certamente devem ter captado esse UFO no radar mas precisam evitar engarrafamentos na pista. Deve haver uma certa confiança de que "eles" não vão causar problemas.

Aí vejo na internet que, discretamente, o Ministério de Defesa da Aeronáutica Italiana acaba de publicar documentos sobre OVNIs (coletados de avistamentos internos e externos) em seu site na Internet, enquanto o Presidente do Equador autorizou as forças armadas desse país a liberarem os arquivos ufológicos secretos (mencionando que as Forças Armadas têm registrados uns 40 casos de avistamentos de UFOs e que 50% correspondem ao Exército, 25% à Força Aérea e os outros 25% à Marinha). O que falta pro Brasil? Bem, se depender do brigadeiro José Carlos Pereira, só falta mesmo o Senado ou presidente mandar a ordem pra Aeronáutica abrir seus arquivos, pois não só ele já mostrou que existem (convidando os ufólogos para verem alguns desses documentos), como estimou até o peso total (umas 14 toneladas de papel!). Mas precisaria haver um clamor popular para que os políticos se mobilizassem para esta abertura. Enfim, é uma questão mais de burocracia do que de entendimento. Sabemos que há algo "lá fora", não sabemos o que, mas não parece ser hostil, então - aos poucos - é dado o conhecimento de causa dessas aparições à população, de forma OFICIAL e INEQUÍVOCA. Por exemplo, nos documentos que a Itália liberou (de 2001 a 2007) está lá um avistamento de 2007 no Aeroporto Punta Raisi (em Palermo), onde um UFO de deslocava a 10.000 metros de altura num misto de zigue-zague e movimento retilíneo, e isso em MACH 1 (1.224 km/h, a velocidade do som!). Com informações tão detalhadas, só pode ter sido captado por radar ou a partir de outra aeronave. E que raios poderia ser isso?!

Dúvidas... melhor conviver (e amadurecer) com elas do que ter alguém escondendo tudo de nós por achar que não temos maturidade para lidar com a situação.


PROPULSÃO DOS UFOS

Quando falamos em extraterrestres, a primeira coisa que vem à cabeça de uma pessoa bem informada em teorias científicas é: "como eles conseguem vencer as distâncias gigantescas que nos separam de outras estrelas e galáxias que PODEM ter vida?" Sim, isso é um desafio... mas para NÓS, não necessariamente para eles! Pensar no universo em termos humanos é pura e simples ignorância. Não que não saibamos nada sobre o universo que não possamos teorizar a respeito da grande dificuldade de vencer o espaço/tempo, mas reconhecer que se é ignorante em certos aspectos é saudável, até para que se revejam conceitos. Um desses conceitos cosmológicos, que afeta toda a nossa ciência, é o da gravidade. Acreditávamos que a Lei da gravidade regia e moldava todo o nosso universo. Ela funcionou muito bem pra nos mandar à Lua e controlar nossos satélites, mas, com o avanço da física, vimos que ela é uma das mais fracas forças a atuar em nossa realidade (recomendo o documentário O Universo Elegante). E aos poucos surgem teorias de que o Universo é elétrico, cheio de plasma, campos magnéticos e correntes elétricas que formam o maravilhoso brilho das nebulosas que vemos dos telescópios. Isso pode nos levar a rever TODOS os nossos conceitos, inclusive o de como o Sol "funciona" (que, segundo o novo modelo proposto, não seria um reator nuclear, e sim uma bola de plasma). Para saber mais sobre isso recomendo o maravilhoso documentário Thunderbolts of the Gods (infelizmente ainda sem tradução pro português). Tal teoria explicaria o comportamento da cauda dos cometas e de uma supreendente "cauda" que saiu do planeta Vênus e quase atingiu a Terra, e que foi observada em 1997 pelo satélite Soho. Interessantemente, porque nomes dados ao planeta Vênus por civilizações antigas incluíam "Estrela de cabelos longos" e "Estrela barbada", e símbolos e hieroglifos que representavam essa estrela também possuíam o significado de "Cometa". Tal descoberta suporta a teoria do plasma, pois que Vênus teria assumido sua posição atual no sistema solar apenas recentemente, estando ainda numa troca de partículas elétricas com o Sol (o que resultaria na tal cauda de plasma), e que nos tempos antigos a cauda seria então visível da Terra (daí os nomes).

O que isso tem a ver com UFOs? Bem, quem se interessa pelo assunto sabe que aparições muito próximas de UFOs geralmente vêm acompanhadas de efeitos magnéticos, como blackouts e panes elétricas em veículos, sem falar de uma espécie de "escudo" invisível em volta da nave que pode causar queimaduras em pessoas e na vegetação local (semelhante às microondas). Ao observar os UFOs lá do Janga, questionei-me: se eles procuram ser tão discretos em seus "trabalhos", por que raios não apagam as malditas luzes à noite? E cheguei à conclusão de que essas luzes podem ser um efeito INDESEJADO. E agora, somente agora, percebo que tal efeito pode muito bem ser uma descarga de plasma, um subproduto da sua forma de vôo (que certamente envolve manipulação de campos magnéticos, como qualquer ufólogo já deve ter desconfiado). Isso também se encaixa perfeitamente com a aparição de OVNIs perto de aeroportos, onde a grande presença de radares cria um forte campo eletromagnético no local (o cone com o pulso eletromagnético emitido pelos radares ainda está estreito, com grande potência, sem ainda se espalhar pelo espaço). Assim, falhas sem explicação em radares também poderiam ter suas causas em OVNIs no local...

Bem, e se os UFOs manipulam o magnetismo terrestre pra se locomover, como fariam no espaço? Ora, se a teoria dos cientistas do documentário estiver correta, e campos magnéticos forem a "regra" no espaço, eles poderiam usar esses campos para "surfar" pelo Cosmo e quem sabe até mesmo superar a velocidade da luz. Recentemente cientistas da Universidade de Pensilvânia, nos Estados Unidos, teorizaram uma forma de aumentar a velocidade de pulsos de luz por meio da alteração do formato das partículas. Nanopartículas de formato esférico, o formato quase exclusivamente utilizado nas pesquisas anteriores, oferecem larguras de banda estreitas de luz. Mas, dando a elas um formato prolato - alongado como um cigarro - ou oblato - parecido com um prato, - os esferóides aumentaram as velocidades dos pulsos para até 2,5 vezes a velocidade da luz no vácuo. Como bônus adicional, a construção das cadeias com esferóides oblatos resultou também em uma menor perda de potência.
m entrevista concedida esse mês ao radialista Nick Margerrison, o ex-astronauta da NASA Edgar Mitchell - 77 anos, participante do vôo da Apolo 14 à Lua - confirma que o fenômeno UFO é real, que fomos visitados por Extraterrestres e que o Governo encobre o assunto há 60 anos.

Mitchell afirmou que a aparência dos extraterrestres é similar a imagem tradicional que está difundida sobre eles (tamanho pequeno com grandes olhos e cabeça): "Segundo minhas fontes, que tiveram contato com eles, é (uma representação) bem precisa". Adiantou que "se eles fossem hostis à raça humana, já teríamos desaparecido".

"Estive profundamente envolvido em certos comitês e programas de pesquisa com cientistas muito confiáveis e várias pessoas da inteligência que sabem da verdadeira história e não hesito em falar sobre isto. Nós temos sido visitados." Perguntado se as visitas são regulares, ou acidentais, ele respondeu "há alguns contatos acontecendo. Não sei dizer ao certo pois não é minha área de interesse. Mas o fato de que temos sido visitados, que o Caso Roswell é real e que um número de outros contatos foram reais e ainda acontecem é bastante conhecido por pessoas como eu que foram informadas e acompanham os casos de perto."

Falou que nem todas as naves UFOs são necessariamente alienígenas. "Eu suspeito de que algumas delas sejam daqui mesmo. Suspeito que nos últimos 60 anos têm havido engenharia reversa (da tecnologia extraterrestre) e a criação desse tipo de equipamento. Mas não chegam nem perto da sofisticação do (equipamento) que os visitantes têm".

Falou ainda que outros astronautas também sabem disso tudo.

Sem demora, autoridades da NASA se apressaram em desmentir que a agência tenha qualquer envolvimento com OVNIs e negou estar envolta em algum tipo ocultamento de informações sobre a vida extraterrestre neste planeta ou em qualquer outro lugar do universo. Segundo eles, "Edgar Michel é um grande estadunidense, mas a NASA não compartilha de suas opiniões sobre o assunto".

Uma coisa que eu acho legal nesse blog é que, quando penso em elaborar um assunto mas fico receoso de começar, ele se apresenta, de alguma forma. Tipo um "segue a partir daí". Foi o que aconteceu agora. Desde semana passada estava "escrevendo" na cabeça sobre o fenômeno dos contatatos/abduzidos. Queria fazer uma carta aberta a eles, tentar colocar a cabeça deles no lugar pra que possam lidar com a experiência. Pois bem, gostaria de iniciar com um comentário do Coringa, no post anterior:

Tendo por base diversas fontes/autorias sobre o tema, pode-se dizer, de forma simplificada, que existem duas versões/interpretações distintas, que se desenvolveram através da história, sobre as INTENÇÕES, quer por parte de governos, quer por parte dos próprios "visitantes" ou ETs (assim interpretados por alguns autores), que justificariam este "acobertamento" em torno da questão.
A primeira corrente de interpretação, por assim dizer, acredita nas "boas intenções" por parte dos ETs, e "más intenções" por parte de governos. A segunda corrente de interpretação acredita nas "más intenções" por parte dos ETs e "boas intenções" por parte dos governos.

Resumidamente falando, a primeira corrente mencionada pode ser exemplificada através do próprio vídeo aqui disponível. Este grupo crê nas boas intenções por parte dos "visitantes extraterrenos", e entende que os governos ocultam o fato pelos motivos ali expostos, ou seja, interesses de grupos específicos em não alterar o status-quo do atual sistema político-econômico-social e, ao mesmo tempo, obter acesso exclusivo ao CONHECIMENTO superior que tais seres e/ou tecnologias extraterrenas possam oferecer.

Particularmente causa-me estranheza esta interpretação, tal o grau de doentio egoísmo que seria exigido por parte desses grupos poderosos, ainda mais diante da grandeza de um fenômeno que altera(ria), de forma extraordinária, os destinos de toda humanidade! Por outro lado, se estivesse constatado dentro desta fenomenologia a interferência direta de extra-terrestres na criação da própria humanidade - como acreditam alguns estudiosos - talvez houvesse, neste caso, algum respaldo "moral" em preservar tal segredo, considerando-se aí as prováveis consequências - inclusive psíquicas - na sociedade humana em geral. Tenho também algumas reservas em relação à esta última justificativa porque, pelo menos, seria mais que recomendável uma preparação prévia e gradual, que não gerasse confusão ou suspeitas negativas por parte da população, o que não ocorre na atualidade.

Já em relação à segunda corrente de interpretação, as "notícias" não são nada boas, mesmo!
Como fonte de referência, para exemplificar esta "corrente interpretativa", indico o livro A AMEAÇA - Objetivos e Planos dos Alienígenas, do Dr. David Michael Jacobs - PH.D, Professor da História da Temple University, EUA. Suas conclusões baseiam-se em análises/estudos, através de hipnose, de pessoas tidas como abduzidas por ETs. De forma muito resumida, segundo o autor:

"...todas as provas parecem sugerir que o objetivo final dos alienígenas é a integração na sociedade humana. E todos os seus esforços e todas as suas atividades parecem objetivar o controle completo dos seres humanos na Terra. De fato, os abduzidos já estão vivendo sob o jugo da visitação e manipulação pelos alienígenas. Agora é possível discernir pelo menos quatro programas específicos que os alienígenas têm utilizado para atingir seu objetivo:

1. O programa de abdução
Os alienígenas inicialmente selecionaram vítimas humanas em todo o mundo e instituíram procedimentos para tirar esses seres humanos e seus descendentes do seu ambiente, sem serem notados.

2. O programa de cruzamento
Os alienígenas fazem coleta de esperma humana, alteram geneticamente o embrião fertilizado, incubam fetos em hospedeiras humanas e fazem com que os seres humanos se relacionem com os descendentes para o desenvolvimento desejado dos híbridos.

3. O programa de hibridização
Os alienígenas refinam os híbridos mediante alteração contínua e cruzamento com seres humanos através de gerações para torná-los mais humanos, embora retendo características cruciais alienígenas. Talvez os seres humanos sejam também alterados para adquirir características alienígenas.

4. O programa de integração
Os alienígenas preparam os abduzidos para eventos futuros. Finalmente, os híbridos ou os próprios alienígenas se integrarão na sociedade humana e assumirão o controle.

(...) Muitos abduzidos acreditam que cedo "algo vai acontecer" e que os alienígenas estão perto do seu objetivo..."

O autor ainda apresenta esta crucial conclusão:

"...O futuro para os alienígenas e os híbridos é sempre um futuro NA TERRA, onde eles serão integrados com os humanos. Eles não oferecem outra possibilidade."

Pessoalmente (e infelizmente tb), parece-me mais racional e plenamente justificada não só a cautela como também o sigilo em torno da questão, quando examinados através desta perspectiva.

Muito bem. Este é o gancho que eu queria para começar a falar deste assunto bastante delicado. O fato é que não sabemos NADA sobre quem ou o que estão dentro desses objetos voadores não-identificados. Temos relatos de testemunhas que se encontraram com seres extraterrestres, mas em termos de confiabilidade, não se comparam com o que temos em termos de depoimentos de militares, aviadores, operadores de radar e centenas de outras testemunhas idôneas quanto ao aspecto exterior das naves. Isso não quer dizer que os que vêem extraterrestres estejam mentindo, mas o fato é que não temos uma prova material sequer, sejam pegadas ou vídeos. E eu particularmente acredito que sejam extraterrestres, pelo simples fato de que há uma inteligência por trás desses veículos, só que eu não tenho certeza de que eles estejam aqui na Terra FISICAMENTE falando.

Hoje temos um robozinho da Terra em Marte, controlado remotamente. É tosco, dá defeito, demora pra os comandos chegarem lá, mas é um avanço e tanto pra raça humana, que até metade do século passado não tinha saído do planeta ainda. No próximo século, como serão nossos robôs exploradores? E uma raça extraterrestre milhares de anos à frente da nossa, o que teria nesse quesito?

Limitações pra viajar no espaço existem. Mas limitações SEMPRE existiram, e nós (raça humana) somos um exemplo de como superamos todas as nossas limitações (já fomos à Lua e às profundezas marítimas) e as que a física nos oferece! Os avanços da informática nos lembram disso o tempo todo! A lei de Moore continua firme e forte, e quando o pessoal acha que atingiu um LIMITE FÍSICO, surge um NOVO PARADIGMA que nos dá novas possibilidades de crescimento. Por que uma raça alienígena não pode ter outros paradigmas pra superar suas limitações físicas?

É aí que entra a questão dos abduzidos/contatados. Pra eles a experiência é REAL. Mas não podem prová-la, e muitas vezes só são lembradas através de regressão. São taxados de malucos e por vezes acabam se convencendo disso e amalucando de vez. Mas, e se o paradigma alienígena for outro? E se eles nos "acessam" não através do físico, como conhecemos, mas a partir de um "duplo", de uma "cópia" mais acessível, e que pra eles é perfeitamente tangível e manipulável, sendo pra nós oculta e desconhecida?

E se esses seres não habitam necessariamente outros planetas, e sim dimensões, que interagem com a nossa? E se essas duas dimensões interagem mais perfeitamente no ponto o qual chamamos aqui de "plano astral"?

Nas conversas com pessoas que disseram ter sido abduzidas, pude notar um ponto em comum: nenhuma das experiências se deu de forma que as pessoas pudessem provar ter ocorrido fisicamente. Embora elas estivessem conscientes, em público ou não, "eles" apareciam e ninguém mais via, ou apareciam em "sonhos" ou "apagões", onde a vítima perde os sentidos por um período de tempo e tem vagas lembranças (ou nenhuma) do que ocorreu. Em dois casos, a descrição dos seres era idêntica, até na cor (pouco usual no mundo da ufologia). E em todos os casos o tratamento dispensado aos abduzidos era frio, com testes sem explicações, traumatizantes, e aparentemente contra a vontade.

Assim, baseado nestas experiências e nas minhas (não, não fui abduzido), venho propor esta carta aberta aos contatados/abduzidos:

1 - Você não está louco. Não ainda. Mas pode ficar, se continuar nessa.

2 - O contato se dá de forma mental. Não adianta botar uma touca de alumínio na cabeça. Eles vão te achar enquanto você continuar nessa. É perfeitamente possível continuar gostando de ufologia sem que sua mente fique em sintonia com esses seres.

3 - As abduções/contatos são feitos com permissão do abduzido. Você pode gritar, espernear, mas se sua mente está sintonizada, receptiva, se você no fundo sente orgulho em ser o "escolhido", eles encaram isso como permissão suficiente pra tratá-lo como um ratinho de laboratório.

4 - Da mesma forma que existem seres bons e ruins na raça humana (de Madre Tereza a Hitler) também existem seres assim nos outros orbes/dimensões.

5 - Da mesma forma que muitos dos nosso "lobos" vestem pele de cordeiro, inclusive pra falar de amor, paz e religião, da mesma forma outros "lobos espaciais" podem vir com o mesmo discurso. Como diria um verdadeiro iluminado, "Orai e vigiai" e "Pelos seus frutos os conhecereis"...

6 - Uma coisa é ufologia. Outra é ufolatria. Achar que seres que voam em naves são Messias a quem devemos recorrer pra nos iluminar pode ser o equivalente a um silvícola que nunca viu o homem branco achar que um piloto de avião que contrabandeia cocaína é um enviado de Tupã.

7 - Se você não quer problemas na sua vida, evite contato mental com "eles" em caso de avistamento. Evite mais ainda contato luminoso (canetinhas, etc). Se sua vida anda chata, tente por conta e risco.

8 - Você envelhecerá e morrerá e provavelmente não saberá nada sobre eles, enquanto eles usam e abusam de você e sua sanidade e vida social vão pro beleléu. Você não é o primeiro, nem será o último "escolhido". Já viram a série Taken, de Steven Spielberg? É o que eu acho mais próximo do que está realmente acontecendo. Não há uma troca. Eles não são seu amigos. Eles querem o seu bem tanto quanto um cientista cuida do seu ratinho (enquanto precisar dele, claro). Não é irônico pensar que, se há seres evoluídos (espiritualmente, inclusive) de uma certa confederação galática rondando por aí, eles não teriam a ética de não interferir na vida (isso inclui estado mental) dos terráqueos? Até em Star Trek é assim! Agora lembrem do que esses "bonzinhos" fizeram ao Jan Val Ellam!

9 - Ninguém é maior do que o Deus que há em você, e fora de você.

10 - Trust no one.
LONDRES - Os homens eram controladores de tráfego aéreo. Experimentados, tranqüilos, profissionais. Ninguém estava bebendo. Mas eles estavam tão preocupados sobre perder seus trabalhos que exigiram que seus nomes fossem mantidos fora do relatório oficial.

Eles sabiam que ninguém acreditaria que um objeto voador não identificado teria aterrissado no aeroporto que eles estavam vigiando, no leste da Inglaterra, e depois decolado novamente em alta velocidade. Mas foi isso que eles reportaram ter acontecido às 4 da tarde em 19 de abril de 1984.

O incidente é uma das centenas de relatos de avistamentos contidas em mais de 1.000 páginas de documentos ex-secretos sobre OVNIs que foram abertos ao público nesta quarta-feira, pelo Arquivo Nacional da Inglaterra. É um do poucos que nunca foi explicado.

O "Relatório de Fenômeno Aéreo Incomum" feito pelos controladores provém de um aeroporto pequeno não especificado, próximo à costa leste da Inglaterra. Os homens, cada um com mais de oito anos no trabalho, descrevem como eles estavam ajudando a guiar um avião pequeno para uma aterrissagem na pista 22, quando eles foram distraídos por um objeto fortemente iluminado, aproximando-se de uma pista diferente sem autorização.

"Todo mundo ficou ciente que o objeto era não-identificado", diz o relatório. SATCO (nome de código para um controlador com experiência de 14 anos) relatou que o objeto entrou "em velocidade", fez um pouso rápido (touch and go) na pista 27, então decolou em uma "velocidade maravilhosa" em "subida próxima a vertical".

O incidente é um dos mais críveis dos arquivos públicos, porque foi relatado por controladores de tráfego, disse David Clarke, um perito em OVNI que trabalhou com o Arquivo Nacional. "Eles estavam absolutamente surpresos", diz. "Era um objeto brilhante, circular, piscando em cores diferentes, e depois que aterrissou desapareceu em velocidade fantástica. O relatório vem de pessoas muito qualificadas, e é um do poucos que permanecem inexplicados".

Mas enquanto existem alguns casos inexplicados nos documentos, não existe nenhum relatório de que o Ministério de Defesa tenha achado qualquer evidência de atividade alienígena ou astronave alienígena, disse Clarke, que todavia espera que as teorias da conspiração sobre um encobrimento de OVNIs pelo Ministério de Defesa britânica persistam. "O Ministério de Defesa não tem qualquer evidência que nossas defesas foram quebradas por aeronave alienígena", disse Clarke. "Eles nunca acharam uma, nem pedaços de uma. Isto é tudo que nós podemos dizer".

Clarke disse os documentos lançados, lidando com o final de 70 e começo dos anos 80, são o primeiro grupo em uma série que será tornada pública nos próximos anos.

O Arquivo Nacional está lançando esses arquivos por causa da lei de liberdade de informação e houve muitos pedidos de informações sobre documentos oficiais do governo sobre OVNIs. Os oficiais disseram que nomes de muitos indivíduos foram escurecidos para proteger suas privacidades e que os arquivos foram revisados para ter certeza que sua publicação não comprometa a segurança nacional.

O Ministério da Defesa indica nos arquivos que as investigações sobre OVNIs só foram feitas para ter certeza de que nenhuma aeronave inimiga tenha entrado ilegalmente no espaço aéreo britânico. Isto era crucial durante a Guerra Fria, quando aviões russos eram uma ameaça. Os oficiais disseram que eles não tentaram resolver enigmas sobre OVNIs uma vez que um ataque de inimigos tenha sido descartado.

A grande maioria dos avistamentos de OVNIs vem de cidadãos que vêem coisas estranhas no céu e acham que são OVNIs, embora existem explicações lógicas para o que eles observam, dizem os peritos.

"As coisas mais comuns são luzes de aeronaves, estrelas e planetas brilhantes, satélites, meteoritos e coisas assim," diz Nick Pope, outro perito em OVNIs que inclusive já foi parte do Ministério de Defesa britânico. Foi este o caso, quando várias pessoas deixando uma taverna de Tunbridge Wells à noite afirmaram ter visto uma nave estranha "com luzes vermelhas e verdes", de acordo com os documentos publicados. Inquiridos pela polícia para onde o objeto parecia estar se dirigindo, as testemunhas disseram que parecia ser o rumo do aeroporto Gatwick, em Londres. Não precisa ser um cientista para perceber que isto era um avião comercial fazendo uma aproximação de rotina.

Atualização:

Em mais um documento liberado, há o registro de um avião comercial que se preparava para aterrissar no aeroporto londrino de Heathrow, e quase bateu contra um OVNI. Este misterioso incidente ocorreu no condado de Kent, no sudeste da Inglaterra, em 21 de abril de 1991 e foi investigado pela Autoridade de Aviação Civil (CAA) e pelos militares.

O capitão do vôo da Alitalia se mostrou tão preocupado com a situação que gritou "Olha isso, olha isso!" para o co-piloto ao ver um objeto marrom parecido com um míssil passar rapidamente por cima da aeronave. De acordo com o capitão, o objeto teria passado a cerca de 300 metros acima do avião. Logo depois da aparição, a torre de controle afirmou ao piloto que o único objeto identificado pelo radar estaria a cerca de 10 milhas náuticas atrás do avião da Alitalia.

"Imediatamente, disse a meu co-piloto: cuidado, cuidado. E olhou e viu o que eu vi", relatou o piloto. O documento desclassificado acrescenta que a emissora de televisão Southern TV emitiu o relato de um jovem de 14 anos que afirmou ter visto um objeto que tinha forma de míssil e estava a um nível muito baixo, e depois subiu e desapareceu no céu. Ao mesmo tempo, uma investigação do Ministério da Defesa concluiu que o objeto não procedia do exército, nem se tratava de um míssil, balão ou foguete. O caso foi arquivado com a seguinte nota: "é nossa intenção tratar este avistamento como outro objeto voador não identificado (OVNI) e, portanto, não faremos mais investigações".

Em um dos arquivos ultra-secretos liberados pelos militares ingleses está o caso de um caça "Sabre" da Força Aérea Norte-Americana (USAF), que recebeu ordem para atirar contra um objeto voador não identificado no espaço aéreo britânico. Mas o piloto, tenente Milton Torres, perdeu contato com o UFO, que esvaiu-se do local a 16 mil km/h. De acordo com o piloto, o artefato tinha proporções de um porta-aviões. "O blip do radar estava reluzindo com incrível intensidade. Era similar a um blip de um B52 mas tinha as proporções de um porta-aviões", disse Torres.

De acordo com o Ministério de Defesa da Inglaterra, o fato ocorreu em Norwich, em 1957. O piloto de 26 anos havia decolado da base da Força Aérea Real, em Kent. "Eu nunca esquecerei disso e espero por uma explicação. Uma noite eu recebi ordens para abrir fogo mesmo antes de decolar. Isso nunca havia acontecido antes. Eu estava pronto para abrir fogo com todos os 24 misseis, o que teria sido o equivalente a um tiro de escopeta. Eu pedi por confirmação da ordem para atirar e a recebi", afirmou o piloto.

Nem Milton nem seu parceiro de vôo chegaram a ver com os próprios olhos o objeto do radar.

Milton, hoje com 77 anos, disse ainda que recebeu no dia seguinte a visita de um norte-americano que vestia uma capa de chuva e mostrou seu distintivo, dizendo ser da Agência de Segurança Nacional. O estranho afirmou que o que ocorreu no dia anterior deveria ser mantido em total segredo. Ufólogos alegam que os pilotos receberam ordem para atirar todo o armamento carregado pela aeronave, porque o blip apareceu no espaço aéreo britânico ou ainda porque o piloto viu um UFO. Há ainda outro caso interessante nos arquivos secretos, o registro de um fato onde quase ocorreu uma colisão a 22 mil pés de altura, 17 anos atrás.
Funcionário Demitido da NASA Revelará Novos Segredos das Missões Apollo

(Fonte: The National Press Club, Washington DC, EUA)

Dr. Ken Johnston, ex-gerente da Divisão de Controle de Dados e Fotos do Laboratório de Recepção Lunar da NASA, durante os esforços de exploração lunar das Missões Apollo na década de 70, foi abruptamente demitido na última quinta-feira de manhã, dia 23 de Outubro de 2007, do programa da NASA Solar System Ambassador (SAA – Embaixador do Sistema Solar), no Jet Propulsion Laboratoty – JPL.

A demissão foi uma resposta direta a um artigo publicado no New York Times chamado "Dark Mission: The Secret History Of NASA" (Missão Obscura: A História Secreta da NASA), sobre como a NASA o ordenou, 40 anos atrás, a destruir imagens e dados importantes das Missões Apollo ao invés de guardá-los para o estudo acadêmico e para apresentação ao público.

Johnston irá testemunhar em uma conferência da entidade "The Enterprise Mission" patrocinada pelo National Press Club (Clube de Impressa Nacional), na próxima terça-feira, dia 30 de outubro de 2007, como ele desobedeceu estas ordens da NASA e, secretamente, preservou as imagens críticas das Missões Apollo. Johnston irá exibir algumas das fotos "perdidas" que confirmam a existência de "ruínas artificiais antigas e tecnologia na Lua", descobertas pelos astronautas das Apollos, mas legalmente classificadas através da Lei do Espaço de 1958 pela NASA, por 40 anos.

Johnston sera unirá a Richard C. Hoagland (antigo consultor da NASA e conselheiro científico do canal CBS News durante as Missões Apollo), que é co-autor do livro Dark Mission: The Secret History of NASA e está à frente da entidade "The Enterprise Mission". Hoagland irá apresentar uma análise das imagens preservadas por Johnston por 40 anos, comparando-as com versões modernas que estão sendo exibidas nos websites oficiais da NASA. Ele também irá demonstrar e analisará uma das tecnologias secretas obtida pelas equipes da Apollo, relativa ao controle artificial da gravidade.

Enquanto isso, no Japão:

Astrônomos amadores se encontrarão no próximo mês para discutir qual instituição deve ser contatada por pessoas que detectem sinais de alienígenas como parte do projeto SETI (Search for Extraterrestrial Intelligence).

A União Internacional Astronômica (International Astronomical Union) prescreveu que aqueles que detectarem tais sinais devem reportar primeiramente à instituições ligadas ao SETI e autoridades nacionais. No Japão, no entanto, não está decidido se esta autoridade é o Observatório Nacional Astronômico do Japão, a Agência de Exploração Aeroespacial do Japão, ou o gabinete do Primeiro-ministro. Mais de trinta pesquisadores domésticos do SETI se encontrarão nesta reunião, que será realizada no Observatório Astronômico Nishi-Harima, na região de Hyogo, no dia 4 de novembro. Eles decidiram se reunir, pois, apesar de sinais ainda não terem sido detectados, eles acreditam que o contato é iminente.

SETI é um nome genérico para uma variedade de projetos procurando sinais de vida inteligente. Este projeto está em andamento desde os anos 60, principalmente nos Estados Unidos, e inclui, além de outros métodos, análise de ondas eletromagnéticas do espaço, através de equipamentos como telescópios especiais na Universidade de Harvard. Todos podem participar do projeto on-line, na análise de grandes volumes de informação.

A União Internacional Astronômica possui um procedimento específico antes de qualquer anúncio de "contato" seja feito. Isto ocorre porque a informação não pode ser espalhada até que a confiabilidade da informação seja confirmada. A instituição relevante deve primeiramente investigar o sinal. Se for confirmado que ele vem de alienígenas, deverá ser reportado para o secretário geral das Nações Unidas e outros oficiais através do observatório central da UIA.

O observatório de Nishi-Harima vem buscando por sinais de vida extraterrestre desde setembro de 2005 com o seu telescópio astronômico Nayuta. Sua abertura de dois metros o torna o maior do país.

Abro aqui um parêntese pra falar de um sinal "inteligente" que foi captado em 1977, pelo Dr. Jerry Ehman, usando o rádio-telescópio "Big Ear", da Universidade de Ohio, nos EUA. O sinal foi tão forte que ele escreveu, do lado do gráfico: "Wow!" (uau!), e assim ficou conhecido o sinal até hoje, que é famoso por preencher todas as características de uma comunicação de origem extra-terrestre. Sua origem é incerta (veio da Constelação de Sagitário), e infelizmente o sinal nunca mais foi captado novamente (e não foi por falta de tentativas), o que faz a comunidade científica preferir colocá-lo "de lado" como um fato verdadeiro, mas embaraçoso.
Divulgada gravação em que piloto chinês diz ter visto ovni em 1991

Uma gravação, na qual um piloto comercial da antiga companhia aérea chinesa Jinan Airlines comunicava ter visto um OVNI (objeto voador não identificado) à torre de controle do aeroporto de Hongqiao, em Xangai, foi divulgada pela primeira vez, publicou o jornal "Shanghai Daily".

A divulgação do avistamento de uma "bola vermelha de fogo" sobre o céu de Xangai por centenas de pessoas em 18 de março de 1991 foi feita durante um seminário sobre discos voadores, apesar de as autoridades chinesas não gostarem de discutir fenômenos paranormais.

"Vejo um objeto voador não identificado bem diante de mim", diz na gravação o piloto da extinta companhia aérea estatal, hoje fundida com a China Eastern Airlines. O piloto acrescenta que o suposto OVNI se movimentava muito rápido, liberando uma espécie de gás como fogo e se transformando em dois objetos, uma bola e um cubo. "Aparecem e desaparecem. Voltam e somem outra vez", acrescenta o comandante, assustado.

Em seguida, o controlador aéreo Jin Xin pede que o piloto acompanhe o objeto com a aeronave, mas o comandante diz que não pode porque o suposto OVNI "voa rápido demais".

O jornal "Beijing Legal Times" recebeu no dia seguinte centenas de telefonemas de moradores de Xangai que diziam ter visto a "bola de fogo vermelha" no céu.

Liu Yan, pesquisador da Academia de Ciências Chinesa alerta que 90% dos avistamentos costumam ser falsos, pois as pessoas podem se confundir ao ver luzes de outros aviões. No começo do ano, durante uma noite de nevoeiro, centenas de moradores de Xangai saíram à rua surpresos ao ver misteriosas luzes coloridas em forma de V no céu. Depois, descobriu-se que eram de uma pipa com pontos luminosos.

Pesquisas publicadas em 2003 revelam que um em cada cinco avistamentos no mundo ocorre na China, e que mais da metade da população do país acredita na existência dos OVNIs, embora a imprensa oficial costume evitar estas informações. Um jornalista de um veículo oficial que tentou fazer um estudo sobre os OVNIs na China foi obrigado pelos chefes a interromper as investigações. "O Governo não gosta que fenômenos paranormais sejam relatados, talvez porque os considere dados militares", disse ele em 2005.
Leia na íntegra a reportagem publicada na Revista Força Aérea Nº 43, sobre a Noite Oficial dos UFOs no Brasil, um dos mais importantes eventos ufológicos do mundo, pois fomos o único país cujas autoridades admitiram, com desconcertante transparência (ainda no calor dos acontecimentos!), terem sido "invadidos" por objetos voadores não-identificados, e em nenhum momento terem minimizado o episódio. Os méritos são todos do então Ministro da Aeronáutica, Octávio Júlio Moreira Lima, a quem a Ufologia será eternamente grata.


Por Mariana Raad

"...Cheguei perto do alvo, posicionando-me a cerca de seis milhas de distância dele, o que ainda é longe para que possa haver uma verificação precisa, ainda mais à noite. O alvo parou de se deslocar na minha direção e começou a subir. Eu não perdi o contato radar inicial e passei a subir junto com ele. Continuei seguindo o contato até cerca de 30 mil pés, quando perdi o contato radar e fiquei apenas com o visual. Mas, naquele momento, aquela luz forte já se confundia muito com as luzes das estrelas..."
Este é o depoimento de um dos pilotos de combate da FAB acionados para interceptar contatos não-identificados que invadiram nosso espaço aéreo em 19 de maio de 1986. Vinte anos se passaram desde aquele enigmático episódio, sem que explicações mais conclusivas tenham sido apresentadas sobre o assunto. O que realmente teria acontecido naquela noite de outono?

Na noite de 19 de maio de 1986, os radares que controlam os céus brasileiros sobre São Paulo, Rio de Janeiro e Anápolis de repente começaram a ver coisas estranhas! Até hoje os fenômenos daquelas poucas horas frenéticas não foram explicados. Além dos operadores dos radares do CINDACTA I (Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo), pilotos de caça e da aviação civil participaram da tentativa de identificação daqueles plotes (pontos de radar) inexplicáveis e fizeram, inclusive, contatos visuais, mas até hoje não há soluções concretas para o ocorrido.


A primeira tripulação a ver os contatos não-identificados no céu foi o Aviador da Reserva Ozires Silva e seu co-piloto, o piloto de ensaios da empresa Alcir Pereira da Silva. Alertados pelo Controle começaram a vasculhar o céu quando viram luzes estranhas no horizonteA situação teve início por volta das 19h, quando o Coronel Aviador Ozires Silva comandava o que podia ser um de seus últimos vôos na Embraer, já que estava deixando a presidência desta, para assumir a da Petrobrás. Após quase duas horas voando a bordo de um turboélice Xingu, já próximo a Poços de Caldas e a 22 mil pés de altitude, o Coronel Ozires e seu co-piloto Alcir Pereira da Silva foram surpreendidos com um questionamento do CINDACTA I. O controlador deste Centro perguntava sobre um possível contato visual com três alvos não-ídentificados, que apareciam no radar.
Sem que avistassem algo, resolveram então manter a proa, aproximando-se de São José dos Campos, na direção indicada pelo controlador. Foi assim que, mais tarde, avistaram algo com aparência semelhante a de um astro. Uma luz muito forte e fixa no espaço. Sua cor era a de um forte amarelo, com tendência ao vermelho. Por volta das 22h, quanto mais se aproximavam do objeto, mais ele desvanecia, até desaparecer por completo. Decidiram então, voar para leste, cruzando o Aeródromo de São José, rumo a um segundo objeto aparentemente situado ao sul de Taubaté. Abaixo de seu nível de vôo, a cerca de 600 m do solo, se depararam com uma nova luminosidade, com a aparência de uma lâmpada fluorescente. Era difícil acreditar que o controlador tivesse esse objeto em seu radar, já que se encontravam voando baixo e a 250 km da antena do radar de Sorocaba.

Este acontecimento foi apenas o início de uma noite misteriosa, na qual cinco caças da Força Aérea Brasileira foram empregados na tentativa de identificar tais objetos. Este tipo de acontecimento não é usual, mas a urgência em identificar aqueles plotes radar foi determinante para que o CINDACTA I acionasse os caças naquela noite.

O que os controladores estavam vendo em suas telas naquele momento não constituíam tráfegos de aviões, e nem nuvens. Aqueles pontos não estavam dentro das configurações dos computadores do Controle de Tráfego Aéreo como um retorno radar habitual, e a situação foi imediatamente reportada ao CINDACTA I em Brasília, que, por sua vez, repassou a informação para o Centro de Operações de Defesa Aeroespacial (CODA). Eram 21h20m quando o Chefe do CODA, o então Major Aviador Ney Antunes Cerqueira, que já havia sido informado sobre a ocorrência, chegou ao Centro de Operações Militares (COpM). Sua primeira providência foi acionar o avião de alerta da Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, para que este interceptasse sem demora o alvo não-identificado. No Rio de Janeiro, o piloto do alerta era o Tenente Aviador Kleber Marinho, hoje Primeiro-Tenente da Reserva, com 250 horas voadas em caças Northrop F-5 e um total de 900 na Força Aérea: "Como piloto de alerta naquele dia, fui contatado pelo oficial de permanência, na Vila dos Oficiais, local onde morava. A informação passada era a de que o piloto de alerta havia sido acionado, e então, por doutrina e treinamento, eu me dirigi diretamente para o avião e só depois da decolagem é que recebi as específicas instruções necessárias à minha missão. O piloto de alerta não precisa passar pela burocracia de um vôo normal. O avião já está preparado para a decolagem." Com os motores rugindo, o F-5 decolou rumo ao manto da noite. Eram 22hl0m.


O primeiro caça a decolar na noite de 19 de maio de 1986 foi um F-5E pilotado pelo Tenente Aviador Kleber Caldas Marinho. Hoje, ele continua pilotando aeronaves na VarigAo mesmo tempo, outro alvo era detectado a nordeste de Anápolis, no longínquo Estado de Goiás, o que fez com que os pilotos de caça sediados na Base Aérea daquela cidade também fossem acionados. O primeiro a decolar, em um dos F-103 Mirage, foi o então Capitão Aviador Rodolfo da Silva Souza. É importante frisar que os radares, até então, eram desenvolvidos para detectar alvos de, no mínimo, dois metros quadrados, mas não permitia ainda que o seu operador conseguisse avaliar as suas reais dimensões. Na Base Aérea de Santa Cruz, um segundo avião foi acionado. "Foi uma tremenda coincidência", diz o então Capitão Marcio Brisola Jordão, segundo piloto de F-5 a levantar vôo naquela noite. "Eu não estava escalado de alerta. Tinha ficado em Santa Cruz para estudar para uma prova de ensaio em vôo. Quando o alerta foi acionado, pensei que era treinamento e continuei estudando, até que o soldado de serviço veio com a informação de que estavam precisando de outro piloto para voar. Ele só disse que havia alguma situação de detecção de contatos desconhecidos e que até o avião reabastecedor deveria ser acionado". "Sempre tem um avião reserva preparado", diz Jordão, "no caso, quem não estava preparado era eu, o piloto! Mas eu é que estava no Esquadrão e então fui. O Kleber foi o primeiro. Para a gente, era um treinamento normal, mas, com a evolução da situação, outro F-5 foi acionado". Antes de decolar, o Capitão Jordão ainda ligou para o Centro de Operações Militares em Brasília, para saber o que estava acontecendo. Foi com a informação de que os radares plotavam diversos alvos em diferentes pontos do céu brasileiro, e foi com a expectativa de contatar algum destes alvos, que ele levantou vôo, por volta de 23h15m.
A ordem dada aos pilotos foi de interceptação sem assumir uma postura agressiva. Nestes casos, como procedimento padrão, decolaram armadas com canhões, mas sem a intenção de utilizá-los. Outras duas aeronaves, pilotadas pelo Capitão Armindo de Souza Viriato e pelo Capitão Julio Cezar Rozenberg, ainda decolaram da Base Aérea de Anápolis, totalizando cinco diferentes tentativas de interceptação.


A INTERCEPTAÇÃO

"A decolagem foi normal, fiquei em torno de 20 mil pés na direção de São José dos Campos. Por orientação da defesa aérea, desliguei todos os equipamentos de bordo: radar, luzes de navegação... Fiquei apenas com o rádio de comunicação ligado", conta o Tenente Kleber. E continua: "Como os alvos não possuíam equipamento algum que transmitisse qualquer onda eletromagnética, não era possível saber a altura em que voavam. Toda a orientação que me foi dada era para que eu fizesse procuras visuais. De acordo com os radares de Brasília, eu deveria olhar para as minhas 2 horas e 11 horas, alto e baixo. Mas eu não via nada." Quando mais próximo de São José, o controlador radar passou a dar instruções mais incisivas para que o piloto olhasse para a sua esquerda: "Eu estava bem em cima da fábrica da Embraer e nada havia avistado até então. Em função destes alvos aglomerados na minha esquerda, o controlador pediu que eu fizesse uma curva pela direita e voltasse em direção a Santa Cruz, com 180 graus defasados."

Assim que se estabeleceu nesta curva, o Tenente Kleber foi instruído a olhar para a sua direita, o que em nada acarretou novamente. Como o controlador tinha os alvos no radar, comandou ao piloto uma curva para cima deles, com a proa do mar: "Eu efetuei a curva, estabilizei a aeronave na proa que ele havia recomendado e, como pedido, comecei a fazer uma varredura visual. Foi neste momento que eu avistei uma luz muito forte que se realçava em relação a todas as luzes no litoral. Estava um pouco mais baixa do que eu. A impressão nítida que eu tive, naquele momento, era de que ela se deslocava da direita para a esquerda". Como a visão noturna é muito crítica, pois deixa o piloto sujeito a uma série de erros de avaliação, e como o F-5 não tem piloto automático, o Tenente Kleber teve muito cuidado em estabilizar a aeronave naquele momento. "Olhei para aquela luz. O seu movimento era muito evidente para mim. Perguntei à Defesa Aérea se existia algum tráfego naquele setor no momento, devido à proximidade com a rota da ponte-aérea, na época. Fui informado que não. Não existia aeronave alguma no local naquela hora. Informei então ao controlador que eu realmente estava vendo a luz se deslocando na minha rota de interceptação, às 2 horas (à minha direita), um pouco mais baixo do que a posição da minha aeronave. Foi naquele momento que eu pude ter uma noção da altura do contato, algo em torno de 17 mil pés. Imediatamente recebi a instrução de aproar aquele alvo e prosseguir com a aproximação e sua possível identificação."


Arte: Roberto CelegattiO Tenente Kleber, então, abriu a pós-combustão do F-5, atingindo velocidade supersônica e começou a ir em direção à luz que via no horizonte: "Não havia muito tempo para pensar, nem para sentir medo. É a adrenalina que funciona na hora. Você tem o avião para voar, está em um vôo noturno, supersônico, sujeito à desorientação espacial... Eu confesso que não tenho recordações exatas dos meus sentimentos naquele momento. A única coisa que eu sabia é que tinha que ir para cima do alvo e, à medida que as coisas vão acontecendo, e devido ao nosso treinamento, as reações passam a ser um pouco automáticas."
"Comecei a descer, indo diretamente para o alvo, mas tomando todo o cuidado com uma possível ilusão de ótica, proporcionada pela visão noturna. Eu podia estar vendo uma luz dentro d'água, um grande navio com holofote... Por este motivo eu não quis ficar apenas com a orientação visual e liguei meu radar, mesmo sem instrução de fazê-lo. E, realmente, a cerca de 8 a 12 milhas, um alvo apareceu na tela, confirmando a presença de algo sólido na minha frente. Isto coincidia com a direção da luz que eu havia avistado. Nos radares que equipavam os caças da época, o tamanho do plote varia de acordo com o tamanho do contato. O radar indicava um objeto de cerca de 1 cm, o que significa algo na envergadura de um Jumbo (Boeing 747)."

"Cheguei perto do alvo, posicionando-me a cerca de seis milhas de distância dele, o que ainda é longe para que possa haver uma verificação precisa, ainda mais à noite. O alvo parou de se deslocar na minha direção e começou a subir. Eu não perdi o contato radar inicial e passei a subir junto com ele. Continuei seguindo o contato até cerca de 30 mil pés, quando perdi o contato radar e fiquei apenas com o visual. Mas, naquele momento, aquela luz forte já se confundia muito com as luzes das estrelas."

"Os meus rádios de navegação selecionados em Santa Cruz já estavam fora de alcance. Em determinado momento, as agulhas do meu ADF deixaram de ficar sem rumo e indicaram a proa. A minha janela do DME, que estava com a flag, indicou 30 milhas fixas, sem qualquer razão para isso. O combustível já estava chegando no limite, devido ao grande consumo das velocidades supersônicas e eu tive que voltar. Menos de um minuto depois que aproei em Santa Cruz novamente, meu ADF voltou a ficar sem qualquer informação e a janela do meu instrumento DME fechou de novo, deixando de aparecer."



A noite de 19 de maio de 1986 ficou famosa mundialmente. Foi a primeira vez que autoridades governamentais de um país divulgaram, com naturalidade, a existência em seu espaço aéreo de objetos voadores não-identificados. Naquela noite, os radares do CINDACTA 1, sediado em Brasília, mas que cobre toda a Região Sudeste, além da Capital Federal, captaram inúmeros plotes não-identificados e com perfis de vôo incomuns. Para identificá-los foram acionados cinco aeronaves interceptadoras em alerta nas Bases Aéreas de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, e de Anápolis, em Goiás. Este mapa mostra a área na qual ocorreram os contatos, os sítios radares que acusaram contatos e o posicionamento dos objetos voadores não-identificados. Arte: Alex Argozino


O primeiro piloto de Mirage a decolar da Base Aérea de Anápolis foi o então Capitão Aviador Rodolfo da Silva e Souza. Durante seu vôo, os contatos detectados pelos radares do CINDACTA pareciam se deslocar evitando o seu Mirage. Experiente, Rodolfo ainda viria a comandar o 3º/10° GAV, Esquadrão Centauro, com sede na Base Aérea de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Hoje vive em Brasília (DF)Já na Base Aérea de Anápolis, no interior de Goiás, uma situação semelhante estava prestes a acontecer. O piloto de alerta daquela noite era o Capitão Aviador Rodolfo da Silva e Souza, que possuía na época aproximadamente 500 horas de F-103 e que estava em sua casa no momento do chamado. O bip que ele portava emitiu um sinal de chamada e uma mensagem de acionamento do alerta, por volta das 23h. O piloto deveria se dirigir imediatamente à Base Aérea, e foi o que ele fez.
"Ao chegar, eu me dirigi, juntamente com os demais membros da equipe de alerta, imediatamente para os hangares, onde estavam posicionadas duas aeronaves F-103E. A equipe de manutenção já havia completado o seu trabalho e nos esperava, ao pé da escada, com as aeronaves prontas e armadas para a decolagem. Completei os cheques previstos para antes da partida e entrei em contato com o Oficial de Permanência Operacional (OPO) para informar que estava pronto. De imediato, recebi ordem para acionar o motor e decolar isolado. Meu ala permaneceu no solo".

Ao iniciar o táxi, o Capitão Rodolfo entrou em contato com a torre de controle. Recebeu instruções para curvar, após a decolagem, para o setor noroeste do aeródromo, e iniciar a subida em potência máxima para o nível 200 (20.000 pés): "Em seguida, fiz contato com Anápolis, que me passou, de imediato, para a freqüência do COpM que controlaria a interceptação. A primeira informação que recebi foi de que meu alvo se encontrava a uma distância de 100 milhas da posição em que eu estava. Pude perceber que o tempo estava bom, não havia nuvens e nem a lua aparecia. O céu, completamente estrelado, fazia um belo contraponto com a escuridão da noite".

Quando foi informado de que o alvo já estava dentro do alcance de seu radar de bordo, o Capitão Rodolfo passou a observar atentamente a tela, buscando encontrar o plote que indicasse a sua presença. Mas nada aparecia: "À medida que a distância diminuía, como não conseguia contato em meu radar de bordo, passei simultaneamente a realizar uma busca visual no espaço aéreo em torno da posição informada pelo COpM. Só que, mais uma vez, nada apareceu."

Já que estava em situação de plotes confundidos, quando piloto e alvo estão a menos de uma milha de distância um do outro, e como não havia contato visual, o Capitão Rodolfo recebeu instruções para entrar em órbita sobre o ponto, e continuar a busca: "Ainda estava nesse procedimento, sem sucesso, quando recebi a informação do controlador de que meu alvo havia mudado deposição e agora estava em outra direção, a 50 milhas de distância. Fui então orientado para essa nova interceptação". Ao atingir o local onde o alvo supostamente deveria estar, não houve contato no radar de bordo e nem visual. A orientação dada foi para que o piloto baixasse o nível de vôo e realizasse uma órbita, em busca de algum contato visual. "Sem sucesso nesse procedimento, fui novamente informado de outra alteração no posicionamento do alvo e recebi novas orientações para uma terceira interceptação. Mais uma vez, não houve qualquer contato radar ou visual. Fui orientado a baixar ainda mais o nível de vôo, permanecendo em órbita sobre o ponto determinado, e continuando a procura. Depois de algum tempo nessa busca, e tendo em vista que minha autonomia de vôo já havia atingido o nível suficiente apenas para permitir o meu retorno seguro para o aeródromo, recebi instruções para o regresso."

Por volta de 22h:45m, portanto pouco depois do Mirage do Capitão Rodolfo, havia decolado de Anápolis o então Capitão Armindo de Souza Viriato de Freitas, pilotando outro F-103. De acordo com relatos, seu contato com o alvo foi feito apenas através de seu radar de bordo, não tendo havido contato visual. O que mais surpreendeu o piloto foi a incrível velocidade do alvo, e seu repentino desaparecimento. Sem nada ter visto, em poucos minutos o Mirage do Capitão Rodolfo tocava a pista da Base Aérea de Anápolis. "Após o pouso, fiz um contato telefônico com o meu controlador, para o debriefing rotineiro da missão. Só assim tomei conhecimento dos outros F-103 que haviam sido acionados. Eles decolaram depois de mim, para a averiguação de diversos contatos-radar, plotados nas telas do CINDACTA, em pontos diferentes da Região Centro-Oeste. Ao terminar os procedimentos pós-vôo de praxe, fui liberado e autorizado a retornar para minha residência, onde cheguei por volta de 1h30m. Uma hora mais tarde, fui acordado por um novo acionamento do bip. Era outro alerta. Ao chegar à Base e entrar novamente em contato com o OPO, a orientação, desta vez, era para que o alerta fosse mantido a postos, e as aeronaves prontas para a decolagem. O meu ala e eu ficamos assim por cerca de 45 minutos. Quase às 4h, recebemos a informação de que o alerta estava suspenso, e nós, liberados."


O Capitão Aviador Marcio Brisola Jordão foi acionado para decolar um segundo F-5E da Base Aérea de Santa Cruz. Seu vôo resultou na visualização de uma luz, porém, sem conclusões definitivasO segundo piloto a decolar da Base Aérea de Santa Cruz, por volta de 23h15m, o Capitão Marcio Brisola Jordão, também conta a sua experiência: "Uma coisa que chamou a minha atenção naquela noite foi a claridade do céu. Eu nunca havia visto uma noite tão clara. Sabe aquela noite que você anda de carro com a luz apagada e consegue ver tudo? Dava para ver o Vale do Paraíba, até São Paulo. Não havia nebulosidade. Era possível ver o contorno das montanhas no chão. Uma visibilidade sob a qual poucas vezes eu voei. Indo em direção a São José dos Campos, fui instruído por Brasília a fazer o cheque de armamento. Foi aí que me informaram que havia cerca de cinco contatos na minha frente, e a umas 15 milhas de distância. Eu não via nada no radar do avião e nem do lado de fora, mas a informação era de que eles estavam se aproximando cada vez mais. Dez milhas, cinco milhas, três milhas, e eu pensando que não era possível, em uma noite daquelas, eu não estar enxergando o tal contato".
O controlador então informou ao piloto do F-5: "Agora estão atrás de você, te acompanhando, como se estivessem na sua ala", mas ele não via nada. "Tive autorização para fazer um 180, e continuei sem ver coisa alguma. Fui pra São José dos Campos, voando a cerca de 15 mil pés, e comecei a fazer órbitas. Chamei o Kléber na freqüência tática para saber se ele tinha avistado alguma coisa. Ele disse que sim, mas que, quando tentou ir atrás, o contato sumiu. Quando eu estava em cima de São José dos Campos, olhei em direção à Ilha Bela e, pela primeira vez, vi uma luz vermelha, parada. Para mim, estava no nível do horizonte, mas eu estava olhando para o oceano, o que me fez acreditar que podia ser um barco muito longe, ou algum outro tipo de iluminação. Era como luz de alto de edifício. Ficou parada, não mudou de cor, não piscou e nem se mexeu. Eu avisei ao controle que estava vendo uma luz na proa, 90 graus em direção ao oceano. Como confirmava com o contato no radar de terra, fui instruído a ir em sua direção. Entrei supersônico para acelerar, e a luz nem se mexia. Fui informado de que ela estaria andando na mesma velocidade que eu. Fui mantendo esta navegação até dar o meu combustível mínimo, e tive que voltar. Para mim, que decolei com uma expectativa dada por Brasília, foi a maior frustração da minha vida. A luz que vi podia ser um barco no horizonte ou, quem sabe, ser mesmo alguma outra coisa. Mas é leviano chegar a qualquer conclusão."

Em Anápolis, um quinto piloto ainda participou da missão de interceptação: o então Capitão Aviador Júlio Cezar Rozenberg, na época com 1.900 horas de vôo em caças, sendo 550 em Mirage. "Era um dia normal no Primeiro Grupo de Defesa Aérea, até a hora em que o meu bip tocou de madrugada. O alerta havia sido acionado. Eu estava dormindo e levantei sem nem saber que horas eram. Faz parte da rotina. Eu me vesti e no caminho da Base fiquei me questionando se aquilo seria apenas mais um teste. Eu esperava voar, afinal, não há nada mais chato do que ir para o hangar do alerta, abastecer e ser dispensado. Toda missão da Defesa Aérea é real até ser cancelada, então vesti o traje anti-g, o colete e o mecânico confirmou a aeronave pronta. O armamento também estava certo e municiado. Haviam se passado 22 minutos desde que o alerta tinha sido dado. Preparei-me para decolar imaginando o que estaria acontecendo. Pela proximidade com Brasília, imaginei que estivesse atrás de algum vôo comercial, mas, se fosse, eu teria avistado as luzes anticolisão. Fui seguindo todos os comandos do controlador. A noite estava linda, com a visibilidade ilimitada. Era possível ver tudo lá embaixo, desde as cidades até os faróis dos carros".


O Capitão Júlio Cezar Rozenberg, hoje Coronel Aviador da Reserva, servia no 1ºGDA na noile de 19 de maio de 1986. Antes de deixar o serviço ativo foi Comandante do l°/4º GAV (Esquadrão Pacau)"Fui instruído a elevar a minha altura. Verifiquei mais uma vez o radar de bordo e desci um pouco a varredura da antena. Continuei acompanhando o radar de bordo e buscando algo no visual. A nossa distância, informada pelo controlador, era de apenas três milhas e eu continuava sem enxergar nada. Imaginei que eram os F-5 do Grupo de Caça, vindo atacar a Base em missão de treinamento. Pedi para o controlador me aproximar ainda mais até 'confundir' os plotes, com minha chegada vindo por trás. Achei que o contato iria, finalmente, acender as luzes, afinal, eles deveriam estar ouvindo a interceptação pelos canais da Defesa Aérea. O controle anunciou uma milha na proa, mas eu não tinha nada no radar, e nem no visual. 0 meu vôo durou cerca de 30 minutos e, depois das tentativas de busca, regressei à Base, sem fazer qualquer tipo de contato".
Depois de tudo mais calmo nas bases aéreas do país, já por volta das 3h, quando, aparentemente, os céus brasileiros não eram mais freqüentados por nada fora do normal, um vôo cargueiro da Varig, decolado de Guarulhos para o Galeão, no Rio de Janeiro, também teve participação nos acontecimentos. O Comandante do Boeing 707 cargueiro, Geraldo Souza Pinto, o co-piloto Nivaldo Barbosa e o Engenheiro de Bordo Guntzel e o então Capitão Aviador Oscar Machado júnior, à época servindo no 2º/2° GT e em instrução de vôo no equipamento 707, não faziam idéia do que estava acontecendo: "Quando cruzávamos cerca de 12 mil pés, o CINDACTA nos chamou no rádio e pediu para que confirmássemos se víamos algum tráfego na posição de 11 horas. É normal que isto ocorra, mas estranho foi quando, após respondermos negativamente, ele ter dito: 'Para sua informação trata-se de um OVNI (Objeto Voador Não-Identificado)'", relata o comandante.

"Olhamos um para o outro, imaginando que não havíamos entendido direito o que viera pelo rádio e pedimos para que a informação fosse repetida. O controle confirmou a informação e ainda disse que, desde aproximadamente às 22h daquela noite, estavam aparecendo objetos não-identificados, como plotes no radar. Foi aí que soubemos que, mais cedo, a Força Aérea já havia sido ativada. Nessa hora confesso que senti uma emoção indescritível. Perguntamos se o contato estava no radar deles, e a resposta foi positiva. O controlador nos disse que a sua posição naquele momento era de 11 horas em relação a nossa aeronave e pediu para que tentássemos avistá-lo. Foi nesta hora que eu o vi. Uma luz muito forte brilhou, como um farol branco. A emoção que eu tenho até hoje se confunde com a certeza de que ele estava acompanhando a nossa fonia. No mesmo momento em que nos perguntaram se estávamos avistando o tráfego e eu respondi que não, ele piscou, como quem díz: 'Estou aqui!'"


0 Comandante Geraldo Souza Pinto. Anos depois, Geraldo se tornaria piloto-chefe da Varig. Todos os protagonistas dos episódios de 19 de maio de 1986 têm algo em comum - o alto nível profissional e humano - o que fez com que seus relatos fossem levados a sério pelas autoridades de então"Nós não tínhamos noção da altura do tráfego, pois os radares dos aviões comerciais são meteorológicos e, diferente dos caças, têm muita dificuldade de captar outra aeronave. Eles não são feitos para isso. O controlador também não podia saber a altura do objeto já que, sem transponder, tudo o que ele vê é a dimensão única do radar, sem diferença de altitude. O objeto estava próximo de Santa Cruz e a nossa distância era em tomo das 90 milhas. O que eu posso dizer é que ele estava, visualmente, a uns 20 graus mais alto do que nós. Atingimos nossa altitude de cruzeiro de 23 mil pés, e durante todo o vôo o controlador foi nos informando sobre a aproximação. Passou para 60 milhas, depois 50, o tempo todo na nossa proa."
Os tripulantes do Boeing abaixaram as luzes de dentro da cabine, acenderam os faróis externos buscando visualmente o contato: "Éramos quatro tripulantes no cockpit escuro de um avião cargueiro, buscando os céus ávidos de encontrar uma explicação sobre aquilo que tanto se aproximava do nosso 707. De repente, eu olhei para o Nivaldo e reparei na expressão dele, como se ele quisesse me mostrar alguma coisa. Ele disse que algo tinha se deslocado deixando um rastro luminoso, mas poderia ser um meteorito, o que seria muito comum. O controlador nos avisou, então, que o alvo havia se deslocado em alta velocidade para a nossa direita, atingindo, em fração de segundos, uma velocidade incrível, algo acima de Mach 5. Um ser humano não agüentaria uma aceleração dessas. Ele morreria com tal deslocamento!".

O objeto, nesta hora, desapareceu para o lado direito, e depois voltou exatamente para a proa do avião, já em uma distancia menor, segundo o piloto. "Nós estávamos a umas 30 milhas dele. A impressão que dava era de que o contato estava se deslocando em baixa velocidade, e nós é que estávamos nos aproximando dele. A aproximação continuou. O radar ia nos avisando as distâncias: quinze milhas, dez, cinco... Na melhor das hipóteses entraríamos para a História!", brinca o Comandante Souza Pinto. "Mas eu olhava, olhava e não via mais nada. Aí o controlador falou: 'Três milhas, duas, uma.. Varig, o tráfego está se fundindo com o plote do seu avião.' Nós olhávamos para cima, para baixo e não víamos nada! O Controle nos informou, então, que o alvo estava passando para trás da aeronave, mas começou a ter muita interferência no solo e o radar o perdeu de vista."


CONCLUSÕES FINAIS

Duas décadas se passaram desde "A noite dos OVNIs", sem que se possa ter chegado a alguma conclusão científica sobre o ocorrido. As considerações de quem vivenciou esta experiência são as melhores formas de se avaliar o fato e de se chegar às suas próprias conclusões. O que sobrevoava o território brasileiro naquela data, provavelmente, vai continuar sendo um mistério pelos próximos anos.


O que impressionou a Força Aérea Brasileira naquela noite não foi o fato de ter sido localizado um objeto que não conseguiam identificar, por não estar previsto em sua arca de atuação, e sim um número considerável de contatos, e em lugares diferentes. A velocidade e o comportamento destes sinais tampouco se assemelhavam ao habitualmente observado nas telas de seus controladoresO Ministro da Aeronáutica na época, Brigadeiro Octávio Júlio Moreira Lima, diz que, até hoje, mesmo com os relatos dos pilotos e dos controladores, não há como se chegar a uma conclusão definitiva: "Há muitas hipóteses. Pode ter sido um fenômeno eletromagnético, uma interferência qualquer... Mas a situação continua indefinida. Só acho importante lembrar que ilusão de ótica o radar não registra", diz. "Já o piloto, sim, ainda mais à noite, está sujeito a ter ilusões de ótica fantásticas. Voando em cima da água, por exemplo, você vê o céu lá embaixo, por isso tem que voar por instrumentos. Há casos de pessoas que viram coisas estranhas, mas a maioria das histórias é mesmo fantasiosa. Então, uma autoridade tem que ter muito cuidado para nao tornar crítica uma situação que já é alarmante. Quando alguém se depara com um contato, informa ao tráfego aéreo, que vai reportar aos centros integrados, situados em Curitiba (PR), em Brasília, em Recife (PE), e na Amazônia... Estes centros estão em permanente comunicação, é tudo automatizado. Fui informado logo de imediato. Quando ocorre uma situação dessas, o Comando Geral do Ar logo dá ciência ao Ministro. E a partir dai que os procedimentos de interceptação são disparados. E foi assim que ocorreu. Os caças levantaram vôo apenas com ordem de verificação. Em nenhum momento foi mantida uma postura agressiva. Como poderíamos atirar em algo que desconhecíamos? As luzes foram plotadas no radar e tínhamos que tentar identificá-las. Não existe aquela preocupação de decolar com mísseis, como nos filmes. Os aviões de permanência geralmente estão armados. Eles ficam 24 horas com os pilotos do lado, prontos para serem acionados em minutos, mas, a principio, sem ordem de disparo".
As opiniões sobre o fato variam de uma pessoa para outra. Mesmo quem não conseguiu fazer qualquer tipo de contato tem as suas próprias idéias. É o caso do Capitão Júlio Cezar Rozenberg, hoje Coronel da Reserva, que teve que se contentar em ouvir os relatos alheios: "No dia seguinte, vi as manchetes nas televisões e nas rádios anunciando várias interceptações de OVNIs ocorridas tia noite anterior. E justo eu, um apaixonado pelo assunto, não vi nada! Mas cheguei perto. Acho que em um Universo infinito destes, com diversas possibilidades, não tem por que estarmos sozinhos". Pensamentos semelhantes tem o próprio Brigadeiro Moreira Lima: "Muitas vezes me perguntam se eu acredito ou não na presença de objetos voadores não-identificados naquela noite", revela o Brigadeiro. "Eu não acredito e nem desacredito, pois, assim como o Universo, isto é algo além da nossa compreensão. Chega a um ponto em que coisas extrapolam nosso entendimento e é assim que se iniciam as especulações. Eu sempre digo o seguinte: nós somos produtos do Universo. Produtos químicos, físicos, de todas as formas. Será que este produto só existe aqui na Terra? Há bilhões de estrelas e planetas por aí".

O Tenente Kleber, hoje oficial da reserva e voando na Varig como comandante, mesmo depois de ter feito os seus relatórios, confessa que não chega a conclusão alguma: "Eu tive contato visual e contato eletrônico. Era algo sólido. Dizem que naquele lugar há muita anomalia magnética, mas eu não acredito que seja isso. As anomalias têm movimentos irregulares, aleatórios. No meu relatório, eu pedi que fosse averiguado se havia algum porta-aviões próximo à costa, ou alguma aeronave que poderia estar sobre o nosso espaço aéreo, efetuando contramedidas eletrônicas, o que permitira colocar um plote nos radares. Nada do que eu presumi foi confirmado. A partir daí, afirmar que acredito em OVNIs, ou que aquilo era, de fato, um OVNI, já é outra coisa. Cada um vai tecer a sua opinião. Acho que esse Universo é muito grande para que só nós existamos nele. Seria muito egoísmo da nossa parte acreditar nisso, mas a verdade é que ficamos sobre uma linha muito tênue. Era a posição que eu tinha na época, o avião que eu estava voando, e todas as minhas crenças. Então, eu prefiro me referir apenas à parte técnica".


Até aquela noite, nenhuma Força Aérea e nenhum governo havia admitido operar em busca de OVNIs. O Ministro da Aeronáutica na época era o Tenente-Brigadeiro-do-Ar Octávio Júlio Moreira Lima, que, após informar o Presidente da República José Sarney sobre o ocorrido, comunicou a Nação o que havia acontecido na noite de 19 de maio. De maneira profissional e sem alarde, o Brigadeiro entrou para a história da Ufologia Mundial por seu approach verdadeiro e sem sensacionalisnto. Hoje, passados vinte anos, Moreira Lima continua deixando claro que aquela noite não permitiu conclusões de parte dos especialistas da FAB. Mas sua mente aberta deixa no ar a pergunta: "Quem sabe um dia...?"Para quem acompanhou e participou dos bastidores da história diante das telas dos radares, como o Major Aviador Ney Antunes Cerqueira, hoje Coronel da Reserva, havia sim alguma coisa sobre o Brasil naquela noite: "Só não podemos afirmar o que era. Mas, mediante a coincidência de detecções radares distintas e, simultaneamente, a detecção radar das aeronaves, não podemos negar a existência de algo. Acontece que nós não tínhamos meios técnicos para verificar visualmente como eram esses alvos, apesar do contato visual que os pilotos fizeram. Como explicar, por exemplo, os instrumentos de bordo dos F-5, que ficaram prejudicados durante o ocorrido? O rádio, porém, não sofreu nada, e a comunicação pôde ser mantida o tempo todo. Havia, inclusive, as fitas com as conversas entre controladores e pilotos. Elas foram exaustivamente analisadas. Foi feito também um relato, na época, mas não posso afirmar onde as fitas se encontram agora. Provavelmente nem existam mais. Quando eu deixei o cargo de Chefe do CODA, as investigações já tinham sido encerradas. Analisando como técnico da Defesa Aérea, pois esta era a função que eu desempenhava, posso dizer que nós só lidamos com a realidade. Desde que tudo aconteceu, eu sempre confirmei a presença dos alvos. Se tirarmos a conclusão de análise técnica, mesmo depois de avaliar a fita do radar de Brasília, Santa Cruz e Pico do Couto, em Petrópolis, é possível verificar que realmente ocorreu uma coisa estranha. Durante um tempo, o objeto ficava parado no espaço, depois, desenvolvia velocidades acima de Mach 3. As variações eram algumas vezes instantâneas, outras gradativas. Os alvos circundavam as aeronaves e mudavam de direção em relação a elas. Estes movimentos não permitiram maior aproximação. Tudo o que foi avistado eram luzes com variações intensas. Eu poderia até dizer, que, de alguma forma, eles queriam, sim, ser vistos. Então, ainda fica a incógnita. Que existiu, existiu. O quê? Eu não posso afirmar. Mas são acontecimentos que marcam a mente das pessoas, porque são fatos muito incomuns. Eu, com certeza, não vou me esquecer nunca daquele 19 de maio".
O Comandante do Boeing Geraldo Souza Pinto, após ter feito seu relatório, não foi chamado para dar qualquer esclarecimento. "A maioria das pessoas nem sabe que às 3h ainda tinha um objeto lá em cima. Na verdade, muita gente nem gosta de falar sobre isso, mas foi uma coisa que eu vi. Sinceramente, acho um privilégio!", diz. Ele também confirma o fato de os pilotos terem muitas ilusões de ótica: "Eu mesmo já cansei de ver Vênus aparecendo de forma estranha, e muita gente acha que é um OVNI. O avião vai passando por densidades diferentes do ar, o que causa efeitos de refração, e as coisas parecem estar se mexendo ou mudando de forma. Dessa vez, porém, houve a confirmação no sistema de radar, o que nos prova que não era uma ilusão. Podia ser um avião? No início achei que sim. Poderia ser um contrabandista, um avião de espionagem, eu não sei."

"Na época, houve várias entrevistas com pessoas de vários segmentos, cada um tentando explicar de acordo com seu campo de conhecimento, geralmente atribuindo a fenômenos físicos, químicos ou de âmbito espiritual. Mesmo assim, eu não me convenço. E aquela aceleração? A localização precisa na proa? O contato radar? A 'coincidência' de tornar-se visível ao contato rádio inicial? Não encaixa. Era alguma coisa realmente fora do nosso entendimento. Podia ser de outro planeta, daqui da Terra mesmo, enfim, me resta apenas concluir que era um Objeto Voador Não-identificado, um OVNI" relata o comandante.

Para o Brigadeiro Moreira Lima, sua forma clara de falar sobre o assunto - afinal, ele foi uma das primeiras autoridades mundiais a assumir publicamente a presença de OVNIs - foi um dos principais motivos para o surgimento de tantas especulações: "Eu disse que faria uma entrevista coletiva e fiz. Relatei o que eu sabia, o que foi de fato o ocorrido, e que até hoje não podemos explicar. Quem sabe um dia... No tempo dos canibais, um raio era uma informação dos deuses. Acho que para tudo existe uma explicação, mas devo assumir que o deslocamento dessas luzes era realmente absurdo, e aí fica mais difícil entender. Pode-se imaginar qualquer coisa. Devo confessar que, nesse aspecto, sou um pouco cético, não me impressiono fácil. Se a física não explica hoje, ela, com certeza, vai explicar amanhã".

E nós, simples terráqueos, ficaremos aguardando...
Hoje comemora-se os 60 anos da Ufologia, que é o estudo dos OVNIs (objetos voadores não-identificados). Não que esses objetos tenham aparecido nos céus a apenas 60 anos, mas o interesse do público (e da imprensa) no assunto começou com o relato do aviador Kenneth Arnold, em 24 de junho de 1947. Ele estava pilotando seu avião monomotor entre Chehalis e Yakima, no Estado de Washington (não confundir com a capital dos EUA), a procura dos destroços de um avião militar caído no Monte Rainier, quando avistou nove objetos não identificados e brilhantes. Ao contrário do que se acredita, ele nunca disse que viu discos voadores. Ele descreveu (e desenhou) os objetos como "forma de meia-lua". Entretanto, descrevendo o movimento deles no ar, ele usou a seguinte frase: "Voavam de uma forma caprichosa, como quando é lançado um disco sobre a água, que vai quicando sobre ela...". Assim, o termo disco voador ficou sendo o "oficial" pra descrever esses objetos inexplicados até 1952, quando foi cunhado o termo OVNI.

Especula-se que o que Kenneth Arnold viu fora algum grupo de aviões experimentais ou secretos (ele mesmo achava isso), mas a descrição dele é muito precisa e, hoje sabemos, não tínhamos tecnologia naquela época pra fazer um avião com as características que ele cita abaixo:

Vi uma fileira de estranhas aeronaves que se aproximavam do Monte Rainier com grande rapidez. Acredito lembrar que naquele momento descrevi sua formação comparando-a com a cauda de um cometa chinês. A formação de vôo era em diagonal. (...) eu não consegui diferenciar as caudas neles. E eu nunca tinha visto um avião sem cauda. Aqueles objetos eram de um tamanho considerável e eu consegui contar nove deles. As luzes brilhantes que surgiam de sua superfície e que, a princípio, achei que fossem reflexos do sol, eram pulsantes e, ao mesmo tempo, as naves balançavam ostensivamente em seu vôo. As naves também pareciam voar tão facilmente de lado como na posição plana (...) Quando os objetos emitiam aquelas luzes fortes pareciam ser completamente redondos. Quando se mostravam de lado ou plano, era perceptível alguns detalhes, como o fato de serem muito finos, pois chegavam a desaparecer de minha vista atrás de uma aguda projeção do Monte Rainier, sob pequenas rajadas de vento. Mas como eu conhecia aproximadamente minha situação com relação à montanha, sabia onde tinham passado. Meu cálculo da distância e minha cronometragem me permitiram especular, dentro de uma margem razoável de erro, suas velocidades. Motivo pelo qual estava certo de que aquela estranha formação de objetos desconhecidos voavam a mais de mil milhas por hora (mais de 1.600 km/h).
Quando terminaram de sobrevoar Goat Ridge, o segundo objeto a partir do final da formação pareceu voltar sua parte superior na minha direção. E então pude ver que o objeto não era redondo realmente. A julgar pelas manobras que efetuavam, pensei que, se houvesse seres humanos neles, eles certamente teriam ficado esmagados na primeira virada, porque aqueles aparelhos voavam com muita velocidade e de uma forma muito caprichosa. E pela forma que mudavam de direção quase instantaneamente, a força centrífuga devia ser terrível.


Desenho feito por Kenneth Arnold para representar o que ele viu

Menos de um mês depois desse relato, tivemos o mais famoso da ufologia mundial. Estas fotos, publicadas em jornais do Sul dos EUA, foram tiradas no dia 7 de julho de 1947, em New Mexico (EUA), no mesmo dia do acidente de Roswell, e batem assustadoramente com a descrição de Arnold

Apenas para ser o mais fiel possível a verdade, existiam sim caças sem cauda naquela época. E eram sim segredos de Estado, que foram desenvolvidos durante a 2ª guerra mundial. Mas eram TODOS protótipos, limitados a UM ou no máximo DOIS exemplares apenas, e o único modelo que voou com algum sucesso foi em 1946, o Northrop XB-35, cujo projeto foi logo depois cancelado. Caso queiram se aprofundar nos modelos sem cauda, vejam aqui na Wikipedia.


Um protótipo nazista chamado Horten Ho 229, de 1944, que foi o primeiro avião sem cauda a ser impulsionado por turbina. Ainda assim, ele atingia no máximo 977 km/h

A França se transformou nesta quinta-feira no primeiro país do mundo a publicar na Internet os arquivos de seu grupo de cientistas dedicados à busca de Ovnis e à pesquisa de fenômenos aeroespaciais não identificados. Os 1,6 mil casos analisados pelo Grupo de Estudo e de Informação sobre Fenômenos Aeroespaciais Não Identificados (Geipan, na sigla em francês) serão publicados na rede e poderão ser consultados por qualquer um.

Embora o grupo não existisse até a década de 70, o primeiro testemunho do tipo foi recolhido na França em 1937. Como aperitivo, os interessados e especialistas poderão ter acesso a 400 casos na página do Centro Nacional de Estudos Espaciais (CNES), do qual depende o Geipan. O restante dos dados, incluindo 6 mil testemunhos e 3 mil interrogatórios, será publicado com o tempo.

No total, cerca de 100 mil páginas estarão à disposição do público. Ali, podem ser encontradas as investigações, os dados e as provas dos casos estudados pelo grupo de cientistas que, em muitas ocasiões, teve de concluir que se tratava de fenômenos inexplicáveis.

No menu: as transcrições verbais da polícia, fotos, vídeos e os resultados dos processos. Promete deixar dúvidas no ar: 9% dos casos são perfeitamente explicáveis, 33% são provavelmente, mas 28% são inexplicáveis. No total, mais de 100.000 paginas de documentos serão colocados on-line. O primeiro lote, que representam 25% dos arquivos, estará disponpivel nesta quinta-feira (hoje). Os casos mais antigos (alguns são de 1937) serão acrescidos progressivamente. O Le Figaro mostra os primeiros casos (em francês), já conhecidos por alguns apaixonados pelo assunto:

* O Cilindro de Royan

* O estranho "RR3" de Cussac

* O disco de Trans-en-Provence
Um pedreiro aposentado assegurou que, em 1981, viu pousar, perto de seu jardim, uma espécie de disco voador de cerca de 2,5 metros de diâmetro. Quando os cientistas foram investigar o caso, encontraram provas incompreensíveis: o lugar no qual supostamente aterrissou a nave espacial apresentava restos de terra que, segundo os laboratórios consultados, tinha sido submetida a temperaturas em torno de 600°C e tinha suportado um objeto de entre 500 e 700 quilos. Além disso, a análise dos pés de alfafa que estavam perto do lugar revelou que os vegetais sofriam um enfraquecimento no processo de fotossíntese que os botânicos só puderam explicar como conseqüência de contato com um campo elétrico intenso. Provas suficientes para qualificar o caso como inexplicável.

* O disco vermelho do vôo Nice-Londres
Um objeto que descreveram como algo em forma de lentilha, com cerca de 200 a 300 metros de diâmetro, foi claramente visto perto de Paris pelo piloto, o co-piloto e outro membro da tripulação de um vôo da Air France que ia de Nice a Londres, em 28 de janeiro de 1994. Os radares do Exército francês também detectaram seu rastro, o que levou os especialistas a considerá-lo um Ovni, por não encontrarem outra explicação razoável.


"Não se deve esperar de nossos arquivos revelações, mas esperamos que sirvam aos cientistas, e que o fenômeno dos Ovnis se transforme, finalmente, em um objeto de estudo como qualquer outro", explicou o atual responsável pelo Geipan.

Fontes: Terra e Le Figaro

A propulsão dos discos voadores sempre foi um mistério intrigante até mesmo pra quem não acredita realmente em discos voadores. Mesmo um cético pode fazer o desafio mental, tipo: SE eles existissem, como seria essa propulsão sem turbinas aparentes e como é possível ele se movimentar de acordo com os relatos?

O fato é que na maioria esmagadora dos avistamentos, espalhados pelo mundo inteiro, nas mais diversas culturas, uma coisa que se sobressai é a movimentação de tais aparelhos. Desde os Vimanas, relatados nos Vedas, até relatos de pilotos comerciais, militares e donas-de-casa, passando pelas lendas do Boi Tatá, dos nossos indígenas brasileiros falam de uma movimentação extremamente veloz e multi-direcional, ou seja, com toda a liberdade de movimentação (algo que um veículo com propulsão não tem). Relatos de supostos abduzidos coincidem em dizer que não se pode aproximar-se da nave quando ela está decolando, pois fica como que rodeada por um "vento" que repele as coisas ao redor. Lembro até de um caso em que um fazendeiro nos EUA foi atirar na nave e as balas do seu soca-soca voltaram pra ele, matando-o (fico devendo referências... devo ter lido isso com 10 anos, mais ou menos). Também é comum casos de aparição de UFOs perto de usinas de força (elétrica ou nuclear) e os famosos blackouts que ocorrem em carros e até mesmo cidades, quando da aparição dos objetos voadores não-identificados. Sem falar na propensão deles de aparecer em lugares ricos em cristais de quartzo, como Goiás e a Chapada Diamantina.

Ora, tudo isso aponta para um domínio e manipulação do eletromagnetismo, que seria a única coisa que manteria vivo os tripulantes de tais naves ao fazer as manobras que eles fazem (coisa registrada até mesmo em vídeo, como no caso da onda de aparições na Bélgica em 1994).

Em Brasília,

Até agora a melhor explicação para a propulsão dos UFOs está no livro "A Vida no Planeta Marte e os Discos Voadores" de Ramatis, pisicografado por Hercílio Maes:

Pergunta: Como funcionam esses aparelhos ou discos voadores?
Ramatis: Funcionam com o apreoveitamento da força magnética, na lei de atração e repulsão dos pólos; e essa energia ou combustível imponderável é captada através da cúpula superior. Essas cúpulas, por tratamento específico a que são submetidas em sua fabricação, têm propriedade absorvente e energética, tornando-as a parte mais sensível do aparelho. Os jogos de anéis que eles possuem são movimentados pela energia concentrada no pólo magnético existente sobre o eixo central que, em alguns "discos", tem a conformação de uma esfera cor de topázio, brilhante, e é o ponto convergente e captador das emissões de fluidos magnéticos transmitidos das estações do solo ou das aeronaves de maior capacidade que estacionam, em pose estática, no mesmo campo do orbe.

Pergunta: Poderíamos conhecer, mais ou menos, o sistema como é projetada essa energia que alimenta e mantêm em vôo os "discos voadores marcianos"?
Ramatis: As "emissões magnéticas" são projetadas das estações geradoras, na forma de linhas de força em fluxo de alimentação contínua, pois esses aparelhos não têm reservas em acumuladores porque isso lhes causaria grande redução em seu vôo e mobilidade. A energia magnética que recebem, não somente lhes serve para movimentar os grupos de anéis mecânicos, como é a principal responsável para que eles possam criar seus próprios campos de gravidade e movimentarem-se abrangendo grande amplitude.

Pergunta: Como podem criar seus próprios "campos de gravidade"?
Ramatis: Na parte superior do aparelho existem dois anéis de força, através dos quais fluem determinadas correntes eletrônicas, produzindo campos de energia poderosa, sob a lei comum de reação e coesão, atração e repulsão. As correntes de elétrons geram-se no acumulador diferencial, que é o pólo magnético fixado sobre o eixo central da aeronave. Através de controle exercido pelos tripulantes ou à distância, a massa eletrônica, magnética, pode ser dirigida, intensificada ou reduzida sob os anéis de força, estabelecendo-se campos magnéticos em oposição ou em conexão aos demais campos magnéticos que o aparelho pretenda operar. Essa massa magnética do acumulador diferencial, criada no aparelho, em oposição ou em conjunção com o campo magnético que esteja percorrendo, pela lei dos pólos contrários, atrai o aparelho em direção ao planeta que atua; ou na mesma lei magnética que rege os pólos semelhantes, é repelido pelo campo igual que está em conjunção com a gravidade do aparelho.

Pergunta: Qual um exemplo mais objetivo, assimilável à nossa compreensão?
Ramatis: Suponde que a Terra é um pólo positivo: se através dos anéis de força desenvolverdes maior capacidade de amplitude à massa eletrônica produzida, criareis no aparelho um campo magnético contrário ao teor magnético positivo da Terra, resultando, assim um pólo negativo. Então, se o aparelho voador tornou-se um campo negativo de teor contrário ao conteúdo magnético terrestre, pela lei da atração dos pólos contrários, o aparelho move-se para o solo. Entretanto, modificando a operação pelos controles internos, no sentido de dardes outra direção aos elétrons que fluem pelos anéis de força, produzireis, então no aparelho, um campo gravitacional magnético, também positivo e em equilibrio com a vibração magnética da Terra. Esclarecendo: antes, era um campo magnético em oposição ao orbe terráqueo; depois, é um campo magnético em perfeita conjunção. Se a lei dos pólos contrários exerce atração, a lei dos pólos semelhantes produz repulsão. Consequentemente, em tal caso, a tendência do aparelho é a fuga, repelido pelo campo gravitacional da Terra, uma vez que possui em sí um campo de vibração igual. Por conseguinte, quando o aparelho, com o recurso dos anéis mecânicos em alta velocidade, consegue desligar-se de sua manutenção estática, passando à ação dinâmica, ele se precipita numa fuga ou corrida, à razão de 18.000 a 20.000 quilômetros por hora, pois esta é, exatamente, a velocidade mínima capaz de vencer a força de atração da gravidade do vosso mundo.

Pergunta: Nessas arrancadas bruscas e violentas, a lei de inércia não rompe os tecidos dos ocupantes?
Ramatis: Isso não pode acontecer porque os tripulantes estão resguardados ou protegidos por campos magnéticos em torno; e, assim, a mesma força que acelera o aparelho atua em tudo e todos que se encontrem no seu interior: não havendo, pois, deslocamento violento do aparelho quando ele se desliga do ponto estático que o retinha, o qual é mantido ainda, enquanto o aparelho manobra para partir; então, abre seu vôo serenamente, visto poder controlar ou neutralizar a lei de gravidade, conforme o grau desejado, sendo indiferente que o aparelho esteja imóvel ou acelerado em alta velocidade.

Pergunta: Reconhecemos a complexidade do assunto; mas, se possível, desejaríamos um exemplo mais objetivo de como o aparelho se pode deslocar instantaneamente sem produzir abalo nos tripulantes?
Ramatis: Para vossa melhor compreensão, citaremos um exemplo do vosso próprio ambiente: Se, dentro de um dos vossos aviões comerciais, em pleno vôo na velocidade comum de 400 quilômetros horários, estiverem algumas moscas, elas voam e se movem como se estivessem no seu ambiente normal, em terra; e o mesmo acontece à fumaça solta pelos fumantes, a qual se evola, serena, como num aposento terráqueo.

Neste domingo vi um objeto interessante no céu quando estava com minha namorada na orla de Boa Viagem. Era uma forte luz (magnitude aparente de mais ou menos -4, comparável ao brilho de Vênus) que veio do oeste em direção ao mar, em perfeita linha reta, e à princípio pensei tratar-se de um satélite Iridium, com seus grandes espelhos refletindo a luz do sol que se punha há meia hora (eram 18h). Fiquei esperando a luz desvanecer e sumir após ter passado por cima de nossas cabeças, na altura de 90º, como vários outros Iridium flares fazem, mas tomei um susto ao ver que a luz estava se mantendo relativamente na mesma intensidade durante todo o lento percurso, diminuindo enquanto se afastava até desaparecer por completo em alto-mar. A duração total do avistamento foi de 2 ou 3 minutos.


Representação artística do que vi, com o mapa da localização e o caminho traçado pelo objeto (em vermelho)
Eu e Paulinha ficamos com a impressão de que aquilo estava voando relativamente baixo, e que tinha algo como uma "perninha", mais parecendo um "V" de cabeça-para-baixo.

Não tinha como ser a Estação Espacial Internacional (ISS), como podem ver aqui no site Heavens Above, que monitora a passagens desses objetos. No mesmo site conferi que também não eram os satélites Iridium, nem o Genesis-1, nem o Envisat, nem o HST. Os outros satélites são pequenos demais para causar um brilho com tal magnitude, o que nos deixa apenas com duas hipóteses: ou era um estágio de foguete norte-americano, ou era um autêntico UFO pilotado por homenzinhos cinzas que abduzem humanos e mutilam animais (brincadeirinha). Além do que, de acordo com o rastreador 3-D de satélites da NASA, raríssimos satélites fazem a órbita oeste/leste.

Como se não bastasse esse avistamento, ainda teve um OUTRO, uns 10 minutos depois, que apareceu do nada, a nordeste de onde estávamos, com uma magnitude aparente de -1.5 (mais ou menos como Sírius, e dava a impressão de estar bem mais longe que o anterior) e rumou para o noroeste numa diagonal.

Por falar nisso, é de se espantar (e irritar-se) que, em entrevista ao Fantástico, o responsável pelo projeto SETI, que visa captar algum sinal de vida inteligente vinda do espaço, tenha dito que "analisou os mais diversos casos de OVNI e nenhum deles possui sustentação". Acaso esse imbecil selecionou seus casos pra "análise" em tablóides sensacionalistas? Pelo visto ele não se deteve por um minuto sequer em casos sérios como a Operação Prato, a Noite dos UFOs no Brasil, as fotos feitas pela Marinha (do navio Almirante Saldanha), o UFO que invadiu o espaço aéreo da Bélgica, as invasões ao espaço aéreo que aconteceram nas mais bem vigiadas bases de mísseis nucleares russas e inglesas, só pra citar casos das últimas décadas...
Jan Val Ellam é o pseudônimo do executivo potiguar Rogério de Almeida Freitas. Autor de quase 15 obras que abordam os pontos de convergência entre o pensamento cristão, a doutrina de Allan Kardec e pesquisas relacionadas à ufologia, ele tem se destacado por fazer afirmações fortes e contundentes, em todas essas áreas.

Em visita recente à capital de Mato Grosso do Sul, Ellam concedeu uma longa entrevista ao editor da Revista UFO, em que fala de dois momentos que marcarão para sempre a humanidade: um holocausto no Oriente Médio, e o contato oficial da humanidade com os extraterrestres.

Veja a seguir textos selecionados de parte da matéria, disponível no site da Revista UFO:


Jan Val Ellam é um homem que, apesar de ousado, sempre foi equilibrado e reconhecido pela seriedade com que trata os assuntos ufológicos e espiritualistas, avesso ao sensacionalismo ou à primariedade nas discussões sobre tais temas. Mas saiu definitivamente de sua posição de prudência e contenção nas últimas semanas, surpreendendo a todos com afirmações da maior gravidade sobre fatos que estariam para ocorrer no planeta. "Nunca quis nem quero aparecer, e trabalho para divulgar informações que recebo por julgá-las importantes para muitas pessoas. Agora, o que comecei a receber desde março passado tem sido tão pesado e tão contundente que precisarei revelar a tantos quantos queiram me ouvir".

Ellam sustenta que foi informado de que o momento de um contato oficial e formal com nossos visitantes extraterrestres está não apenas próximo, mas que já tem data marcada para acontecer – dentro dos próximos meses, entre novembro de 2006 e abril de 2007.

"Será algo para ninguém duvidar. Nem a mídia, nem os cientistas e nem mesmo os governos. Não haverá como alguém contestar. E depois disso, eles voltarão algumas outras vezes, sempre a preencherem os céus com seus veículos gigantescos, mas não pousando nem interagindo conosco até que chegue o momento certo."
Infelizmente, também segundo Ellam, tal contato formal – um marco decisivo na trajetória da espécie humana – talvez venha a ser prenunciado por uma tragédia humana: a explosão de uma ou talvez duas armas nucleares ou bombas químicas no Oriente Médio, por volta de 04 de outubro desse ano. "Tudo leva a crer que tais explosões estejam relacionadas com a recente guerra entre Israel e o Hezbollah, que ainda não acabou, como se pensa. Mas estas informações me foram passadas alguns meses antes de iniciado o conflito, quando ele nem era cogitado", declarou.

"'Eles' me pediram algo que jamais haviam feito até então, para que eu veiculasse dois avisos. O primeiro referente a uma possível devastação no Oriente Médio, a ocorrer entre os dias 03 e 05 de outubro, mais especificamente nas terras da Palestina, promovida por explosões de ordem nuclear, biológica ou química. O outro é um contato oficial e definitivo com seres extraterrestres, através do cumprimento da promessa feita por Jesus, quando aqui esteve, de retornar à Terra em seu estado natural de autoridade celeste.
Este será o primeiro contato oficial que os terrestres teriam com seres de outros orbes nos tempos atuais. Independente da devastação ocorrer ou não – pois persistiria o esforço dessas hostes em evitar tal estupidez –, seu retorno ocorreria pouco depois, em um período compreendido entre a segunda quinzena de novembro de 2006 até o mês de abril de 2007.

Esse fato marcará o primeiro momento da tão esperada reintegração de nosso planeta ao intercâmbio cósmico. Seria o fim do isolamento que há muito temos experimentado, vivendo aqui na Terra uma espécie de 'quarentena cósmica'. Afinal, somos as 'companhias indesejáveis' dessa parte da galáxia, pois cometemos todo tipo de crime que atenta contra a dignidade da vida. Após essa primeira visita – que será objetiva, clara, inequívoca, filmada e retratada, porém rápida, talvez de algumas horas ou menos – outras se seguiriam, acostumando mais e mais o ser terrestre à retomada da convivência com as outras humanidades celestes, num primeiro momento, seguindo-se, em tempos futuros, de contatos com muitas outras espécies extraterrestres, todas elas vinculadas ao que chamo de 'ideal de fraternidade cósmica'.

Revista UFO: Você não tem medo de apresentar estes fatos em suas palestras e aos leitores da UFO, e ser com isso visto como um guru ou mesmo um lunático, o que colocará em risco toda a credibilidade que adquiriu em duas décadas de trabalho espiritual e ufológico?

Jan Val Ellam: Não, não tenho. Estou agindo assim porque não encontro outro modo para conviver com esses fatos. Seria cômodo, até mesmo uma boa estratégia perante a ótica humana permanecer calado, sem me expor, registrando essa data de algum modo e depois confirmar que ela já era do meu conhecimento. Se dependesse somente das minhas conveniências, não tenha dúvida de que essa seria minha atitude. Contudo, para meu desespero, existe um pedido explícito por parte desses seres que chamo de 'irmãos cósmicos', que me leva entender com clareza o que foi realizado por eles ao longo desses 20 anos de convivência.
O hacker britânico Gary McKinnon, 36 anos, será extraditado aos Estados Unidos por ter acessado os computadores do Pentágono e da Nasa. Se for considerado culpado, sua pena pode chegar a 70 anos de prisão mais multas em torno de US$ 1,75 milhão.
Seu crime? Baixar documentos confidenciais, instalar um programa que tornou "inoperante" o distrito militar de Washington, destruir 1,3 mil contas informatizadas e se apropriar de 950 senhas.
Sua motivação? Procurar dados que pudessem provar a existência dos OVNIs (objetos voadores não-identificados).

Essa foi a notícia divulgada nos sites brasileiros em 2005. Agora, a pergunta "Será que ele achou o que procurava?" não foi feita em nenhum momento. Até agora. Numa entrevista reveladora à Spencer Kelly, publicada pela revista Wired e pela BBC (abaixo é um resumo do que encontrei de bom nas duas versões), Gary fala do que achou por lá:

Kelly: Qual foi a sua motivação?
McKinnon: Eu estava em busca de tecnologias escondidas, jocosamente referidas como tecnologias alienígenas. Enquanto países são invadidos por causa de petróleo e velhos pensionistas sequer podem pagar suas contas de combustível, governos secretos sentam em cima de tecnologias como a energia-livre (também conhecida como Energia Ponto Zero).

Kelly: Você achou algo na sua busca por evidências de OVNIs?
McKinnon: Certamente que sim. Há o chamado The Disclosure Project. É um livro com testemunhos de 400 pessoas das mais diversas, de controladores de tráfego aéreo civil e militar à responsáveis por lançamento de mísseis nucleares. São testemunhas muito críveis, e falam que sim, há energia livre, há antigravidade, e são tecnologias alienígenas em sua origem, e que nós capturamos naves alienígenas e fazemos engenharia reversa nelas.

Kelly: Como o incidente de Roswell em 1947?
McKinnon: Acho que esse foi o primeiro e que houveram outros. Essas testemunhas nos deram sólidas evidências.

Kelly: Que tipo de evidências?
McKinnon: Uma expert em fotografia da NASA disse que havia um prédio de Nº 8 no Johnson Space Center, onde eles regularmente apagam digitalmente OVNIs das imagens de alta-resolução dos satélites. Eu invadi a NASA e pude acessar esse departamento. Eles tinham enormes imagens em alta-resolução nos seus arquivos. Minha conexão de 56k (isso foi há anos) era muito lenta pra baixar essas imagens. Enquanto tentava, eu tinha acesso remoto ao computador deles e, ajustando minha tela pra cores em 4-bit e baixa resolução, consegui ver brevemente uma dessas imagens. Era um objeto em forma de cigarro, prateado, com domos geodésicos em cima, embaixo, nos lados e nas duas pontas. Estava flutuando no espaço, com a Terra abaixo dele. Não havia soldas visíveis nem parafusos. Nao havia referência quanto ao tamanho do objeto e a foto foi tirada provavelmente por um satélite. Esse objeto não parecia feito por humanos ou com qualquer coisa que tenhamos criado.

Kelly: Não podia ser a obra de um artista?
McKinnon: Não sei... pra mim, foi mais do que uma coincidência. Essa mulher disse: "Isso é o que acontece, neste prédio, neste Space Centre". Eu fui nesse exato lugar e vi exatamente o que ela disse!

Kelly: Você tem uma cópia disso?
McKinnon: Não. O visualizador funciona quadro a quadro. É uma aplicação Java, então nada é salvo na sua máquina, ou se é, é apenas um quadro.

Kelly: Então você tem esse quadro?
McKinnon: Não. Eu fui descoberto e desconectado, então perdi a imagem. Mas também consegui planilhas de Excel. Uma era intitulada "Non-Terrestrial Officers". Ela continua nomes e postos de pessoas da Força Aérea dos EUA que não são registradas em mais nenhum lugar. Também continha informações sobre transferências de navios para navios, mas eu nunca vi o nome desses navios em nenhum outro lugar.

Kelly:Não poderia ser um tipo de jogo de estratégia militar ou o desenvolvimento de situações hipotéticas?
McKinnon: Os militares querem ter domínio do espaço. O que achei poderia ser um jogo... é difícil dizer com certeza.

Kelly: Alguns dizem que sua motivação sobre UFOs é uma distração para mascarar atividades nefastas.
McKinnon: Eu estava procurando por essas informações antes e depois de onze de setembro. Se eu quisesse distrair alguém, não escolheria a ufologia, já que ela me expõe ao ridículo.


Pois é... só sei que extraditaram uma pessoa de seu país e querem prendê-la por 70 anos simplesmente por invadir o computador errado... MUITO errado... Com certeza não era o PC onde os militares brincam de jogos de guerra.
A depressão é tão natural no ser humano quanto o amor. Isso porque a depressão, a revolta e o sofrimento estão relacionados ao amor às coisas, às pessoas, às situações ou a um ideal. Mas, no fundo, o que realmente estamos amando é a nós mesmos mais do que aos outros, isso porque quando amamos alguém ou algo sempre esperamos um retorno, mesmo inconscientemente. Só que nossa mente disfarça esse egoísmo de várias formas. Quando esse retorno não vem - e uma hora ele não virá - sofremos, e uma das formas de sofrimento é a depressão.

O budismo veio para resolver de vez as causas do sofrimento. Então, por que ele não é ensinado nas escolas? Porque o apego é a força motora da sociedade. Seja no trabalho, seja na família. Mas será que o cristianismo, tão difundido no ocidente (e ensinado nas escolas) não poderia resolver? Sim, e o verdadeiro cristianismo (que não é ensinado nas escolas) nos ensina, assim como o budismo, que estamos perdidos correndo atrás de ilusões, deixando o mundo fenomênico nos guiar quando deveria ser a nossa consciência o verdadeiro paradigma moral e social. Mas só o que aprendemos nas escolas e Igrejas é que Jesus morreu para nos salvar. Puxa, será por isso que o tema da Caverna de Platão também é pouco explorado nas escolas e faculdades? Pode apostar que sim.

Então, por que manter esse status quo e sofrer com a depressão, o "mal do século"? Porque o importante é ter sucesso, ganhar dinheiro e ser popular... e sempre existem as drogas para preencher o vazio. Isso mantém a economia em funcionamento, que é o único motivo pelo qual nós, formiguinhas, estamos aqui.

A depressão pode envolver questões genéticas (pais a avós com tendência), psicológicas (idade avançada, fatos traumáticos), sociológicas (pressão da família, da sociedade), hormonais e fisiológicas (menopausa, depressão pós-parto, falta de sono). Mas também pode envolver questões espirituais, como apego, obsessão e culpa de coisas feitas em vidas passadas. É disso que vamos tratar agora.

Todos nós já tivemos muitas vidas, já conhecemos muita gente e já fizemos muitas besteiras (e também coisas boas, claro). Estamos aqui tanto para continuar aprendendo a viver com nossos semelhantes como pra saldar nossas dívidas para com quem ofendemos. Viemos para nos harmonizar com o mundo. Inclusive com os barbeiros no trânsito, coisa que eu acho que nunca conseguirei... Harmonizar-se não quer dizer se tornar um deles, mas conviver pacificamente com eles, apesar deles. Um yogue estará longe da iluminação se algum dia ele não perceber que precisa descer do Himalaia e conviver com a poluição, o trânsito, os aproveitadores, tudo fruto indireto da sua omissão ao isolar-se e não utilizar sabiamente os talentos que a vida lhe deu. Buda fez isso. Jesus, Gandhi, Madre Tereza, Chico Xavier, Sai Baba (Tá certo que não precisamos ser tão abnegados quanto eles, mas foi só pra ilustrar a idéia). O fato é que em outras vidas provavelmente compramos brigas com muita gente vingativa, ou deixamos pessoas em situações espirituais difíceis, ou vários corações partidos para trás, e nossa consciência (em algum nível) clama por resolver essas pendengas. E assim a consciência culpada pode vir a sabotar a nós mesmos, nesta vida, pra compensar algo do passado, seja num aleijão, ou numa situação social, econômica ou sentimental adversa, etc. E a depressão acompanha, como um indicativo da culpa.



Se um homem fala ou age com uma mente impura, o sofrimento acompanha-o, tal como a roda de um carro segue o animal que o puxa.

(Buda)

Pode-se ter a obsessão, onde a pessoa (inconscientemente) se permite ser obsediada (também por culpa), podendo levar a quadros de loucura com internação. Por incrível que pareça, ainda acontece muito de negros escravos procurarem seus antigos "senhores" para ajustar contas, seja nascendo na família para reclamar por tudo o que lhe foi negado ou tirado, ou obsediando do lado de lá. Lembrem que, para a mente humana na espiritualidade, 500 anos pode não significar nada.

Se no passado você desgraçou a vida de uma pessoa, e se hoje você está genuinamente arrependido, geralmente você vai aproveitar uma vida em que você tenha condições materiais para construir e pavimentar uma vida decente para essa pessoa, redimindo assim (em sua consciência) seus erros para com ela, por mais que essa pessoa lhe odeie. Essa pessoa pode vir como seu filho, como aquele amigo que todo mundo sabe que não presta mas você o ajuda assim mesmo, ou como aquela garota pela qual você é fascinado, que lhe despreza e mesmo assim você não suporta que falem nada de ruim dela (e, se preciso for, você se atira na lama pra ela passar). É tudo uma questão de balanço... Se você foi muito pra um extremo, tende a ir para o outro na tentativa desesperada de compensar. Mas não há nada melhor que o equilíbrio.


FILOSOFIA

Nas obras de Tomás de Aquino, quando ele se refere aos sete pecados capitais não inclui a preguiça, como muitos pensam (algo que pode muito bem originar-se da esperteza ou da safadeza), mas sim a ascídia, que é uma tristeza interior, uma doença da alma, e não do corpo.

Acho que posso falar de cátedra sobre isso, pois tenho tendências depressivas desde pequeno, refletidas numa saudade inexprimível de algo que não sei o que é. Me lembro que, com meus 12 anos, aproveitava os constantes blackouts da cidadezinha de Brasiléia, no estado do Acre, pra admirar a via láctea, suspirando e ouvindo no rádio de pilha Sisters of Mercy, uma banda gótica dos anos 80 com maravilhosas canções depressivas que iam além da barreira linguística.

Quanto mais alto se ergue, maior a queda. Geralmente tal depressão da alma pode surgir de um acúmulo de conhecimento sobre o mecanismo da vida. Por exemplo, quando um trabalhador ganha um aumento, ele pode ser bem-informado e saber que aquilo já era um direito dele por lei, ou que é apenas uma manobra da empresa pra você não sondar emprego em outros lugares que paguem melhor, ou que você ainda ganha uma mixaria em relação ao mesmo empregado de outro estado. Já um ignorante vai ficar simplesmente feliz. Como diz o personagem Reagan, em The Matrix, "A ignorância é uma bênção". Pode até ser, mas na verdade ela é uma faca de dois gumes.


Quanto mais scientia (conhecimento), maior a depressão: porque se constata quão deficientes são as coisas do mundo.

(Tomás de Aquino)

A referência de Tomás ao Eclesiastes não é casual: Salomão, que tem "mais sabedoria que todos seus antecessores", verifica - após examinar as coisas mais magníficas - que "tudo é vento" e "quanto mais conhecimento, mais sofrimento":


Eu, o pregador, fui rei sobre Israel em Jerusalém. E apliquei o meu coração a inquirir e a investigar com sabedoria a respeito de tudo quanto se faz debaixo do céu; essa enfadonha ocupação deu Deus aos filhos dos homens para nela se exercitarem. Atentei para todas as obras que se e fazem debaixo do sol; e eis que tudo era vaidade e desejo vão. O que é torto não se pode endireitar; o que falta não se pode enumerar. Falei comigo mesmo, dizendo: Eis que eu me engrandeci, e sobrepujei em sabedoria a todos os que houve antes de mim em Jerusalém; na verdade, tenho tido larga experiência da sabedoria e do conhecimento. E apliquei o coração a conhecer a sabedoria e a conhecer os desvarios e as loucuras; e vim a saber que também isso era desejo vão. Porque na muita sabedoria há muito enfado; e o que aumenta o conhecimento aumenta a tristeza.

(Eclesiastes 1:12-18)

Nietzsche e Foucault concordam que a nossa busca pelo saber se dá não pelo amor ao saber (filosofia) mas sim pelo temor ao desconhecido. Assim, atribuímos à ciência o papel de definir o ser humano em suas ciências sociais, como o direito, a economia, a sociologia, a psicologia, etc, independente do que ele realmente representa. E, ao fazer isso, a ciência na verdade CRIA uma realidade, pois ela, assim como nós, não pode penetrar na Verdade das coisas, apenas interpretá-la. E, como é uma interpretação superficial, mas revestida de caráter quase dogmático, ela se torna pobre e perigosa, pois interpretações diferentes serão vistas como desvios comportamentais, loucura, heresia, mentira.

Uma coisa que pude comprovar claramente em minha vida é que as pessoas têm MEDO de algo que escape ao mundo que elas conheceram na escola. Espíritos, alienígenas, governos ocultos, tudo isso soa um alarme na cabeça dessas pessoas e automaticamente elas entram em um estado de torpor, onde a consciência delas finge que não está mais ali, apesar de estarem!! Não posso culpá-las, pois mesmo para mim, que me acho mente-aberta, o choque de paradigmas me foi traumático! Lembro-me que minha depressão MESMO iniciou-se com força total no dia 07/05/2000, quando por dois dias seguidos tive experiências que demoliram minha noção de mundo. Eu já vinha observando nos fins de semana, há quase 1 ano, as tais luzes que sobrevoavam de madrugada o meu bairro. Eu sabia que estava diante de algo inusitado, mas bem no íntimo eu ainda admitia a possibilidade daquilo ser explicado de forma "racional" dentro da minha concepção de mundo, que já admitia vida após a morte, mas que tinha bastante ressalvas em admitir civilizações extraterrestres ou intraterrestres sobrevoando diariamente as capitais do Brasil, ESPECIALMENTE no meu bairro de subúrbio! Então, ao ver às 5 da manhã o que me parecia ser uma estrela cadente parar no céu e seguir lentamente em linha reta, igual a todas aquelas luzes que eu havia visto até então, toda a minha razão desmoronou.


Pra vocês verem como o paradigma científico estabelecido (coisas como as lei da física, conservação de energia, etc) era tão fortemente implantado em mim, EU PASSEI A DUVIDAR DO QUE VI. Sinceramente, passei as 24hrs seguintes pensando que eu estava ficando louco, vendo coisas que ninguém mais via. Graças a Deus na madrugada seguinte, quase na mesma hora, eu estava junto com a vizinha e a filha dela, quando aconteceu outro avistamento inusitado: um ovo voador sem asas, que emanava uma luz verde e entrou por uma nuvem SEM sair do outro lado... Juro que, se eu não estivesse com testemunhas, eu poderia estar hoje tomando remédios, porque a descrição é ridícula, parecendo tirada do livro Alice no País das Maravilhas, e ver aquilo foi totalmente surreal. Pode-se considerar essas coisas como experiências secretas da NASA ou fenômenos naturais? Não se pode. Visões mediúnicas? Também não. O fato é que aquelas mulheres NUNCA abriram a boca pra falar a respeito do que vimos. Tudo isso só serviu pra me tornar amargo, deprimido, vivendo à margem da visão sólida de mundo que a grande maioria compartilha. Timidamente, e morrendo de medo dos homens de preto (afinal, se os OVNIS de fato existiam, quem me garantiria que os MIBs também não existiriam?), criei o site do EDF, um clubinho fundado meio na brincadeira cuja sigla significa Earth Defense Force, numa tentativa de trazer essa "irrealidade" à tona, resguardando minha privacidade. Mas foi frustrante perceber o quanto as pessoas preferem se manter à margem, recriando a cada dia suas realidades tacanhas e eliminando tudo o que não se encaixa nela. Resolvi então me ater às coisas da espiritualidade, no Acid Blogger, que acabou se tornando o Saindo da Matrix.

Voltando ao assunto de Nietzsche, então eu, ao viver uma experiência surreal que poucos viveram, tenho (obviamente) uma visão de mundo diferente de um Carl Sagan, que teve outras trocentas experiências que eu não tive, mas em ambiente completamente diferente. Só que, quando a MINHA opinião se choca com a de um cientista, acadêmico ou qualquer título que revista essa pessoa do poder de definir o mundo por nós, pobres mortais, ela perde automaticamente a credibilidade, ou se torna uma visão menor, desvalorizada, simplesmente porque não posso reproduzir aquela experiência em ambiente controlado, ou repeti-la na frente dessas autoridades constituídas pela sociedade. E assim mantemos a Matrix, geração após geração, uniformizando o nosso pensamento com uma finalidade: produção, competitividade, superação do semelhante, que é a forma que o sistema encontrou para nos manipular, seja no capitalismo ou no socialismo. Sofremos com o bombardeamento em massa pela mídia das coisas que você quer comprar, mas não tem dinheiro. E vem a sugestão, também pela mídia: quer se tornar rico? Jogue na loteria, consuma no cartão de crédito pra ganhar prêmios, seja mais "esperto" que o outro, pise na cabeça do seu colega de trabalho, entre pro PCC, prostitua-se. Onde estão os valores espirituais na mídia? Onde estão doutrinas que libertam dessa cadeia de desejo e sofrimento, como o Budismo, ou mesmo o cerne da doutrina cristã? Será que encontramos valores espirituais que poderiam abrir nossos olhos nos programas de pastores evangélicos, ou na missa do domingo? Ou só vemos um paliativo pra nossas dores, com um preço a pagar: junte-se a nós e seus problemas acabarão. Em nenhum momento as causas da depressão são sanadas, ao contrário. Você quer ter aquele amor? Venha ao culto tal, ou acenda a vela de tal cor, ou tome banho com a erva tal, ou dê três pulinhos numa noite de lua cheia! Você quer prosperidade profissional? Faça isso, faça aquilo... sempre o QUERER acima do SER.

Joanna de Ângelis dá as dicas para vencer a depressão:

"Quanto mais te irritares e te entregares à depressão, mais forte se te fará o cerco e mais ocorrências infelizes tomarão forma.
Não te debatas até a exaustão, nadando contra a correnteza. Vence-lhe o fluxo, contornando a direção das águas velozes.
Há mentes espirituais maldosas, que te acompanham, interessadas no teu fracasso.
Reage-lhes à insídia mediante a oração, o pensamento otimista, a irrestrita confiança em Deus.
Rompe o moto-contínuo dos desacertos, mudando de paisagem mental, de forma que não vitalizes o agente perturbador.
Ouve uma música enriquecedora, que te leve a reminiscências agradáveis ou a planejamentos animadores.
Lê uma página edificante do Evangelho ou de outra obra de conteúdo nobre, a fim de te renovares emocionalmente.
Afasta-te do bulício e repousa; contempla uma região que te arranque do estado desanimador."


Não é fácil, eu sei. A tristeza sempre foi minha mais fiel companheira - embora eu não tenha grandes motivos para tê-la - e costuma se manifestar mais fortemente nos fins do ano, sempre associada ao Natal, tendo começado mais ou menos a partir de 2001. Quando foi em 2003, curioso com essa associação natalina, fui questionar Oráculo, que limitou-se a responder que eu me aproximava da idade em que fiz algo em outra vida, e que eu reviveria essa mesma situação novamente a título de teste. Desde então a "deprê de fim-de-ano" só tem aumentado, e descobri que na verdade ela perdura até meados de abril.

Esse ano a coisa estava tão séria que pela primeira vez eu passei a ouvir e gostar de Blues! Comprava 2 litros de Fanta Uva pra encher a cara, ouvindo repetidamente Julie London cantar Cry me a River. Já não queria escrever mais nada, nem estudar, nem sequer jogar Mario Kart (Vejam a que ponto cheguei!). O pior de tudo é não saber ao certo PORQUE se está deprimido! Geralmente eu me deprimo ao ver o Jornal Nacional, mas sei que as notícias ruins não estão realmente na causa. Como prova de que o microcosmo espiritual reflete no macrocosmo da vida exterior, as coisas ruins, que antes aconteciam ao meu redor e contribuíam de certa forma para o meu estado, lentamente se aproximaram de mim, como aquela nuvenzinha preta que fica em cima da cabeça da pessoa. Em 4 meses meu carro novo foi atingido por 3 vezes. Um dado estatístico bastante significativo, que me fez pensar que, se as coisas continuarem assim, eu poderia ser o próximo.

Mas, quem disse que sair da depressão é uma questão só de querer? Ler livros de auto-ajuda também não adianta, porque a pessoa REALMENTE deprimida vai lê-los da forma mais cínica possível. Ou seja, não adianta ser uma coisa externa, imposta ou auto-imposta, pra combater algo que está não no corpo, mas no fundo da alma. Até mesmo anti-depressivos só farão atacar os sintomas, nunca a causa. É preciso usar uma força INTERNA, que está adormecida, para sobrepujar a tristeza. E para mobilizar essa força faz-se necessário um "gatilho", que pode ou não ser externo. No meu caso, era. Aproveitei alguns dias de férias pra ficar em casa vendo filmes, e resolvi então matar a vontade de rever Superman: o filme, de 1976. O DVD com os extras é simplesmente fantástico, cobrindo todos os aspectos técnicos do filme, numa época em que não existiam computadores pra fazer os truques. Fiquei particularmente embasbacado com a declaração do diretor Richard Donner, em que ele fala que estragou a gravação do tema de Superman quando explodiu em aplausos e gritos de "gênio" para o compositor John Williams ao perceber que a música "falava" o nome do super herói exatamente na hora em que aparece o título do filme! Acreditam que eu nunca tinha notado esse detalhe? Isso me fez salivar pra ouvir a música-tema, e por sorte tinha no mesmo DVD faixas com as músicas em 5.1 canais (ou seja, ideal pra quem, como eu, tem equipamento surround). Lembro que quando eu era guri passava horas ouvindo o LP de Superman que meu pai tinha, "viajando" com as fotos e me imaginando voar como o próprio Super-Homem! Então imaginem a emoção que tomou conta de minha alma ao ser envolvido pelo tema principal com som cristalino, como se estivesse dentro da orquestra! Juro que quando os clarins "gritaram" SUPERMAN fiquei arrepiado dos pés à cabeça por mais de 30 segundos (de relógio!). Senti-me eletrizado por horas. Foi melhor que qualquer passe que já tenha tomado na vida. Ver o filme depois disso foi um reencontro com a criança dentro de mim, a criança que um dia acreditou que "um homem podia voar", e que, por não ter ninguém pra dizer o contrário, podia ela também voar livremente em pensamento, sentindo o vento no corpo e um friozinho na barriga. Fui salvo pelo Superman!

Após essa injeção artificial de ânimo, procurei sustentar a aura de alegria, mantendo-me um tempo afastado do blues e das coisas que poderiam me deprimir novamente, e me entreguei com prazer às artes digitais, que mantiveram minha mente ocupada e voltada para a beleza e a virtude. Usei também um outro artifício, esse mais próximo da magia (ou bruxaria), que foi levantar minha auto-estima de forma artificial, me imaginando sempre melhor do que realmente estava. Mandei a autocrítica pastar e levantei meu ego à estratosfera. O perigo dessa prática é você acabar gostando da coisa e tornar-se insuportavelmente poser, pedante e chato; mas, se feito com bom-senso, você obterá resultados satisfatórios num curto espaço de tempo. A dica aqui é: se você não se valoriza, ninguém valoriza você. Por que? Porque a nuvemzinha sobre sua cabeça vai impedir naturalmente que as energias dos outros sejam direcionadas a você. Só que obviamente quando você está deprê não vai conseguir levantar sua auto-estima nem a fórceps, então precisa do tal "gatilho" que lhe livre ao menos temporariamente do peso das "trevas". E aí você usa uma força proporcional e contrária à sua deprê no sentido de imantar (cobrir) seu corpo energético com uma aura de otimismo e confiança, que atrai, por afinidade, boas energias pra você. Isso serve até pra se conseguir empregos e namoros! É como se você saísse de uma teia viscosa onde tem um monte de caranguejos lhe puxando pra baixo, pra uma teia de luz onde um dá energia e sustentação ao outro. Apenas tenha cuidado pra sua vibração não cair de vez, de forma que os "da luz" não o alcancem e os caranguejos o peguem de novo...

Estamos sozinhos. Unidos, em nosso Universo holográfico, mas terrivelmente sozinhos nas questões de como conduzir nossa alma, porque mesmo que um grupo de espíritos de luz, anjos, devas, fadas, espírito santo - ou seja lá como queira chamar - esteja conosco (e muitos sentem que estão), eles não irão viver nossa vida por nós, nem tomarão as decisões por nós. Os méritos dos acertos são nossos. O demérito pela queda - e conseqüente responsabilidade - também. O lado bom é que, neste mesmo paradigma holográfico, quando alguém faz a coisa certa, todo mundo ao nosso redor se beneficia, embora só possamos mudar realmente o mundo através de nossas ações quando atingirmos uma massa crítica, algo que, infelizmente, ainda estamos longe de conseguir. Trabalhemos em nós mesmos, então.

aíses que já admitiram oficialmente a existência de OVNIs*:

Extinta URSS, em 1969: O então ministro das Ciências foi à TV e admitiu que a União Soviética considerava o assunto UFO como muito sério e afirmou ser uma nova obrigação dos cidadãos soviéticos relatar às autoridades todas e quaisquer observações destas naves. Após o programa, mais de 100 mil cartas foram recebidas com tais relatos, enviadas por pessoas de todos os cantos da URSS. Nunca mais o governo soviético tocou no assunto.

França, em 1976: O então Presidente Alain Giscard d'Estaing apresentou-se num programa especial de TV e confirmou que os UFOs existiam, que eram extraterrestres e que estariam se aproximando da Terra. Nesta oportunidade, perante a estupefacta opinião pública, mostrou dezenas de fotos e filmes de UFOs sobre o país e fundou uma entidade oficial de pesquisas ufológicas, o Groupment d'Études des Phénomènes Aeriens (Gepan). Funcionando dentro da estrutura do Centro Nacional de Pesquisas Espaciais (CNES), o organismo sobrevive até hoje com pouquíssimos recursos. Em 1999 o Comitê de Estudos Avançados (Cometa) divulgou um dossiê com a colaboração de antigos auditores militares do Instituto de Altos Estudos da Defesa Nacional (IHEDN) e vários cientistas, alguns do próprio CNES.

Argentina, em 1978. Num arroubo de popularismo, o então presidente Raúl Alberto Lastiri admitiu que os UFOs existiam, mas não entrou em detalhes. Hoje sabe-se que a Força Aérea Argentina tem um programa oficial e semi sigiloso de pesquisas ufológicas.

Uruguai, em 1982. Um ex-presidente admitiu que os UFOs existem e confirmou a existência de uma entidade de pesquisas do assunto dentro da Forca Aérea Uruguaia, fundada em 1979.

Brasil, em 1986. Durante uma intensa onda ufológica que durou vários dias de maio daquele ano e que culminou com o que ficou conhecida como a noite oficial dos UFOs no Brasil, os radares do Cindacta e os dos aeroportos do Rio, São Paulo e Belo Horizonte detectaram 21 objetos não-identificados com cerca de 100m de diâmetro cada, tumultuando e interrompendo as principais aerovias do país. Três caças Mirage e dois caças F-5E decolaram para interceptá-los, mas os objetos realizaram manobras impossíveis para a nossa tecnologia e desapareceram. O Coronel Ozires Silva (ex-presidente da EMBRAER e da Petrobrás) foi testemunha ocular e confirma que não era nada que possa ser identificável. O Ministro da Aeronáutica vai à TV e confirma tudo. Promete um relatório pra 30 dias, que nunca foi exibido.

Bélgica, em 1994. Em meio a uma fantástica onda ufológica que assolou o país naquele ano e seguintes, especialmente envolvendo observações de misteriosos triângulos voadores, o ex-ministro de Defesa da Bélgica, DeBrouer, admitiu que o assunto é serio e que a Forca Aérea iria pesquisa-lo oficialmente. Há rumores de que haja um centro de pesquisas estabelecido, mas nada está confirmado.

Chile, em 1996. O General Ramón Vega, amigo do ex-ditador Pinochet e de 9 em cada 10 militares do país, conseguiu levar o debate ufológico para os meios oficiais. Vega estimulou e conseguiu que fosse fundado um comitê misto dentro da Força Aérea Chilena, o CEFAA (Comité de Estudios de Fenómenos Anómalos).

Espanha, em 1998. Embora não reconheça oficialmente a existência do fenômeno, no ano passado promoveu a "desclassificação" de seus arquivos ufológicos, com muitos casos inconclusivos por falta de explicação convencional.


E agora, quem sabe, o Canadá:

Ex-Ministro da Defesa Canadense pede ao Parlamento audiências sobre civilizações extraterrestres

OTTAWA, CANADÁ (PRWEB) 24 de novembro de 2005 - Paul Hellyer, ex-Ministro da Defesa Canadense (1963-67) e Vice-Primeiro Ministro na gestão de Pierre Trudeau, juntou forças a três organizações não-governamentais para pedir ao Parlamento do Canadá a execução de debates sobre Exopolítica: relações com ETs.

Por "ETs", o Sr. Hellyer quer dizer civilizações extraterrestres éticas e avançadas que podem estar visitando a Terra.

Em 25 de setembro de 2005, em um assustador discurso na Universidade de Toronto que chamou a atenção dos principais jornais e revistas, Paul Hellyer falou publicamente: "UFOs são tão reais quanto os aviões que passam por sobre as suas cabeças". E continuou: "Estou tão preocupado com o que seriam as consequências de uma guerra intergalática, que eu acho que devo me pronunciar a respeito. O segredo envolvendo tudo relacionado ao incidente Roswell foi sem precedentes. A classificação foi, desde o começo, acima do ultra-secreto. Portanto, a maior parte dos oficiais e políticos dos EUA - sem falar de um mero Ministro de Defesa aliado - nunca estiveram metidos nessa história".

E fez um alerta: "Os militares dos Estados Unidos estão preparando armas que podem ser usadas contra os alienígenas, e eles podem nos meter numa guerra intergalática sem que tenhamos sequer um aviso prévio. A administração Bush finalmente concordou em deixar que os militares construam uma base avançada na Lua, que irá colocá-los numa posição privilegiada para rastrear as idas e vindas dos visitantes do espaço, e atirar neles, se assim decidirem".

A fala de Hellyer terminou com aplausos de pé. Ele disse: "A hora chegou para levantar o véu de segredos e deixar a verdade emergir, para que possamos ter debates reais e informativos sobre um dos mais importantes problemas do nosso planeta hoje".

Três organizações não-governamentais pegaram as palavras de Hellyer ao pé da letra, e fizeram o requerimento ao Parlamento de Ottawa (capital do Canadá), solicitando audiências públicas sobre uma possível presença extraterrestre. O Senado canadense já tem larga experiência em debates bem-sucedidos sobre assuntos controversos, como casamento gay e o uso médico da maconha.

Em outubro de 2005, o Instituto para Cooperação no Espaço (ICIS) pediu ao Senador Canadense Colin Kenny que agendasse audiências com pessoas como Paul Hellyer, militares do serviço de inteligência, pessoas ligadas ao NORAD e cientistas que pudessem apresentar testemunho e evidências. Tal Instituto propôs em 1977 um estudo sobre comunicações extraterrestres ao então presidente Jimmy Carter, que em 1969 afirmou publicamente ter tido um Contato Imediato de 1º grau com um UFO.

A Iniciativa Exopolítica Canadense, proposta por estas organizações, pretende iniciar uma "Década de Contato", que seria "um processo formal de educação pública, pesquisa científica, planejamento estratégico, atividades comunitárias e curriculares tendo em vista a comunicação cultural, social, legal e governamental terrestre com culturas avançadas e éticas de fora do planeta que estejam visitando a Terra."

O Canadá tem uma longa história em opôr-se à instalação de armas no espaço. Em 2004 o Primeiro Ministro Paul Martin declarou à Assembléia da ONU: "O espaço é nossa fronteira final. Sempre capturou nossa imaginação. Que tragédia seria se o espaço se tornasse um depósito de armas e o cenário de mais uma corrida armamentista". Em maio de 2003, o Ministro das relações exteriores, Lloyd Axworthy, discursou: "A oferta de Washington ao Canadá não é um convite para unir-mos à América sob um escudo protetor, mas sim representa uma doutrina de segurança global que viola os valores Canadenses em muitos níveis. Deveria haver um firme compromisso para se evitar a colocação de armas no espaço".

No começo de novembro deste ano, o Senado Canadense escreveu ao ICIS, explicando que não poderia haver audiências sobre ETs em 2005 devido a agenda já estar cheia. Mas as organizações não desistirão, e continuarão tentando em 2006. Clique aqui para escrever uma carta ao Parlamento exigindo seus direitos interplanetários!
Astronauta afirma ter visto UFO:

Fonte: Ufovia; 20/10/2005

Após 36 anos de efetivação da celebre missão lunar Apolo 11, o segundo astronauta que pisou nosso satélite natural declarou publicamente que um Objeto Voador Não Identificado acompanhou a nave Apolo 11 em sua chegada à Lua. A declaração é recente e foi concedida ao canal da televisão norte-americana Science, durante o programa "Primeiro na lua: a história não contada".

O que dirão os astrônomos, científicos e céticos em geral sobre o depoimento de um astronauta e a realidade do fenômeno UFO? Aldrin estaria mentindo?

No citado programa de televisão, Buzz Aldrin apresenta uma seqüência de 3,5 minutos do vídeo captado durante aproximação à lua, onde aparece um objeto muito estranho que acompanha a Apolo. Inclusive, Michael Collins tomou o telescópio de bordo e pôde observar o objeto que, indubitavelmente, era um genuíno UFO. A princípio suspeitavam se tratar de um componente da nave chamado S-IVB, a última etapa do propulsor do Apolo, que dois dias antes se tinha desprendido. No entanto, esta possibilidade foi descartada pelos mesmos astronautas e os controladores da NASA. Durante a missão seria um risco enorme mencionar o acontecimento por temor às criticas ou ao ridículo, por este fato a NASA não permitiu a divulgação.

Agora a situação mudou, depois da declaração de Aldrin e a apresentação de um vídeo oficial da NASA. Indubitavelmente sairão à luz mais depoimentos contundentes de astronautas e pilotos tanto militares como comerciais, que se sentirão mais à vontade após esta declaração histórica.

Declaração de Edgar Mitchell:

Fonte: Ufogenesis; 04/10/05

Segundo o astronauta Edgar Mitchell, em entrevista recentemente dada a um o órgão de comunicação social em Londres, o fenómeno OVNI é real e tem sido ocultada a sua existência há várias décadas. Com efeito, segundo este astronauta, os serviços secretos e os militares, não só norte-americanos, mas também britânicos e de muitos outros países do mundo têm feito "tábua rasa" em relação aos casos que têm sido observados, tentando provocar o descrédito sobre o assunto.

Para E. Mitchell, "há a hipótese de cerca de 90% dos milhares de casos de avistamentos de OVNIs serem de proveniência extraterrestre. Daí resulta que há humanoides tripulando naves cujas características não pertencem a qualquer povo do nosso planeta, o que torna a situação um pouco alarmante! Por exemplo, o 'incidente' de Roswell, não é uma confusão! Eu mesmo pude constatar a existência de relatórios secretos que mostram que o governo dos Estados Unidos conhece o caso e não pretende torná-lo público".

Vejam o vídeo Ufos no espaço, onde especialistas e pesquisadores analisam um vídeo da NASA que (segundo a agência espacial norte-americana) são "partículas de gelo" que se movimentam de forma independente na órbita do planeta Terra! Nele o astronauta Edgar Mitchell (o mesmo que hoje assume o fenômeno UFO como real) fica desacreditando o vídeo como uma mera "ilusão de óptica" (!)
Graças a sua participação mais um criminoso foi colocado atrás das grades. O alienígena, que em 1977 aterrorizava a população ribeirinha do município de Colares, no Pará, foi finalmente preso graças a sua denúncia ao Linha Direta. Muito obrigado.
(Recomendo ler primeiro o post anterior, com informações preliminares sobre o programa)

O programa Linha Direta de 25/08 mostrou como foi a Operação Prato, uma missão inédita da Aeronáutica realizada entre setembro e dezembro de 1977 para monitorar atividades extraterrestres na Amazônia, mais especificamente no Pará, onde em várias cidades um raio de luz vindo do céu atacava os moradores até mesmo dentro das próprias casas. Essa luz (apelidade de chupa-chupa) provocava queimaduras que necrosavam na mesma hora e deixavam dois orifícios, geralmente no peito esquerdo. De cada 10 pessoas atacadas, aproximadamente 8 eram mulheres.

O (então) capitão Uyrangê Hollanda comandou a famosa e polêmica Operação Prato; Por determinação do comandante do 1º Comando Aéreo Regional (COMAR), de Belém (PA), Hollanda estruturou, organizou e colheu os espantosos resultados desse que foi o único projeto do gênero de que se tem notícia em nosso país – e provavelmente um dos poucos no mundo. Vinte anos depois, já reformado, o agora Coronel Hollanda veio a público falar sobre o assunto. Logo após conceder uma histórica entrevista à Revista UFO, antes mesmo de vê-la publicada, o militar se suicidou (ou foi suicidado). A entrevista é fantástica, e é suportada por depoimentos das (poucas) testemunhas que se atrevem a quebrar o silêncio, como os moradores do local, o então prefeito de Colares, uma médica que cuidou dos feridos, e de documentos sigilosos da aeronáutica que "vazaram" e mostraram que a operação existiu de fato. TUDO foi filmado e fotografado, mas a Aeronáutica não libera esses vídeos. Por que? Recentemente um grupo de ufólogos conseguiu acesso a dois documentos da Aeronáutica, através do movimento UFO: Liberdade de informação já. Um deles são partes da Operação Prato, com algumas páginas de relatório e 500 fotografias. Mas é apenas uma fração do material que eles têm e não podem mostrar ainda, pois precisam mudar as leis do país, e é pra isso que o Movimento está lutando. Portanto, participe assinando o abaixo-assinado para pedir ao Governo Federal e às autoridades civis e militares brasileiras que abram seus arquivos sobre a manifestação do Fenômeno UFO em nosso Território e aceitem discutir o assunto com a Comunidade Ufológica Brasileira.

O Linha Direta fez um ótimo trabalho de produção, entrevistas e edição, causando medo até em mim... mas faltou o trabalho investigativo e o aprofundamento nas questões. Eles contaram apenas METADE da história, que vai MUITO mais fundo no buraco do coelho. Os próprios militares chegaram a ver tripulantes, e implantes foram colocados em várias pessoas, até mesmo no braço do coronel Hollanda. Mesmo depois do fim da Operação coisas estranhas aconteceram com ele, que são narradas na entrevista.

Engraçada foi a brevíssima aparição do ex-ministro da Aeronáutica, Brigadeiro Moreira Lima, que só mostrou o quanto é infantil e ridícula a postura dos órgãos oficiais, ao tentar desmentir uma história dessas... Mostrar o Ministro dizendo que "não há nada" nos arquivos da Aeronáutica sobre OVNIs e rindo dos ufólogos só contraria os documentos que existem, e principalmente o que ele declarou em 1986, quando era Ministro Oficial da Aeronáutica: Houveram aparições de 22 OVNIs no espaço aéreo brasileiro, que foram detectados pelos radares do Cindacta e perseguidos por caças da FAB. O (então) Ministro Moreira Lima foi em rede nacional de TV, falou que vários objetos acompanharam os caças, que NÃO sabiam o que era e prometeu apresentar um relatório detalhado sobre o episódio em 30 dias. Obviamente, nada veio a público até hoje, mas você pode conferir o vídeo com a reportagem do Fantástico aqui.

Teve também um psicólogo que falou em histeria coletiva!!! Eu não sabia que histeria coletiva transformava-se em queimaduras e relatos similares de pessoas em diferentes (e remotas) localidades, e ainda por cima que fosse capaz de ser filmada e fotografada, na forma de enormes naves e luzes. Só faltou mesmo o Padre Quevedo dar sua opinão!

PS1: Perdeu de ver o programa Linha Direta? Assista aqui. Quero deixar também a dica de um ótimo documentário sobre OVNIs, da rede norte-americana ABC (infelizmente sem legendas em português) "Peter Jennings reporting - Ufos, seeing is Believing.avi" que pode ser encontrado no Emule. Lá tem diversos casos que são impossíveis de refutar (embora tentem), envolvendo até policiais e pilotos experientes. E a ótima investigação traça as origens do mistério envolvendo o fenômeno UFO, revelando que o manto de segredo sobre o assunto (inexistente até o começo dos anos 50, mesmo nos meios oficiais e militares) deu-se primeiramente por causa da histeria da população, que estava sobrecarregando os sistemas de comunicação dos departamentos de defesa, deixando os EUA vulneráveis a um possível ataque soviético. Mostra como era a primeira "equipe investigativa" do Projeto Bluebook e um dos pesquisadores céticos que, de tanto receber relatos e evidências impressionantes, acabou acreditando nos UFOs.

PS2: Ontem resolvi fazer minha própria "Operação Prato" lá no Janga, na casa da minha mãe. Fui armado apenas de uma chícara de café quente (que poderia ser atirado na cara do primeiro ET que tentasse nos abduzir). Vimos, no horário das 18:10 às 19:00, pelo menos 3 avistamentos de coisas que não poderiam ser satélites ou algo "explicável". Engraçado que, depois desse horário, não acontece mais NADA de diferente no céu. Nada MESMO!

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