quarta-feira, 6 de outubro de 2010

ASSUNTOS PROIBIDOS

O Poder das Palavras


As palavras têm poder, cada som, cada sílaba, cada letra é uma vibração que ao falar estamos soltando no ar. As ondas repercutem nos campos sutis das pessoas que as ouvem, mas mais ainda, repercutem em todo o universo, pois tudo está interligado.
É importante conscientizar-se do poder da palavra para utilizá-la sabiamente em nossas vidas.

Mas o pensamento também é energia que se materializa, e mesmo que isso ocorra num plano mais sutil, a influência se manifesta ao nosso redor, pois “tudo o que está em cima, está embaixo”, e portanto tudo está interligado. Todo pensamento é palavra, pois aprendemos a pensar assim. E todo pensamento é energia também, energia da mesma matéria-prima que nosso corpo, que os animais, que as plantas e tudo o que existe incluindo os minerais, o vento, a luz, etc.

Ocorre que há diferenças nas vibrações de cada elemento no universo, assim por exemplo, uma pedra vibra em uma freqüência baixa, por isso pode se tocar e vê-la. Já uma luz, vibra em uma freqüência muito superior, por isso, apesar de a enxergarmos, não podemos tocá-la, já um pensamento não podemos nem sequer vê-lo, mas ele está lá, existe e gera repercussões, mesmo à distância.

O mundo sutil onde as palavras se manifestam, se chama AKASHA. A influência deste mundo, afeta nossas vidas como um todo, não só no presente mas também no futuro.

Cada palavra expressada tem efeito em nossas vidas, e esta influência poderá ser a nosso favor ou contra nós, conforme a idéia nela expressa.

“No início era o verbo”, diz a Bíblia (João,1:1). E o verbo ainda hoje cria o universo humano.



A palavra é muito poderosa, pode condenar, salvar, iluminar e mandar a escuridão, pode fazer adoecer, curar e dar esperança, fazer alguém feliz ou triste. Através da palavra pode-se vampirizar uma pessoa, profetizar ou amaldiçoar. O pensamento correto leva à palavra e à ação corretas, e assim se faz à felicidade conforme dito em Tiago, 3:12-3 no novo testamento :

“Aquele que não tropeça ao falar é realmente um homem perfeito, capaz de refrear todo seu corpo. Quando colocamos um freio na boca dos cavalos, a fim de que nos obedeçam, conseguimos dirigir todo seu corpo.”

O Dhammapada, uma das escrituras do budismo, ensina:

“Tudo o que somos hoje é resultado do que temos pensado. O que pensamos hoje é o que seremos amanhã: nossa vida é uma criação da nossa mente. Se um homem fala ou age com uma mente impura, o sofrimento o acompanha como a roda segue a pata do boi que puxa a carreta. (...) Se um homem fala ou age com a mente pura, a felicidade o acompanha como sua sombra inseparável.”



Assim como a cabeça do cavalo, a palavra vai à frente, abre caminho e define as linhas pelas quais o futuro será construído

Jesus Cristo ensina em Mateus, 12;34-37 : “A boca fala daquilo de que o coração está cheio. O homem bom do seu bom tesouro tira o bem, mas o homem mau do seu mau tesouro tira o mal. Eu lhes digo que de toda palavra inútil que os homens disserem darão contas no dia do Juízo. Pois por suas palavras você será justificado, e por suas palavras será condenado”.

No Ocultismo, sabemos que cada palavra mesmo que ociosa têm o mesmo poder de uma palavra pronunciada, isso significa dizer que mesmo as palavras pensadas, têm poder sobre o universo, como é pregado pelas várias e antigas tradições religiosas.

Segundo um antigo provérbio tibetano : “As palavras não têm nem pontas, nem corte, mas podem ferir o coração de um homem”.

Sabemos desse poder sobre as outras pessoas, quando somos crianças, nossos pais têm poder sobre nós e vão nos ensinando a entender palavras pronunciadas com vários sentidos, bons ou maus. Conscientizamo-nos de que as palavras têm poder criador e devemos pronunciá-las sabiamente.

No livro da Gênese, na Bíblia, a criação é realizada através do poder da palavra de Deus. Na medida em que Deus falava, sua criação surgia. (lembre-se de que somos a Sua imagem e semelhança).



O poder de Deus fluiu através da sua palavra. Encontramos referência ao poder da palavra em outros livros da Bíblia: "Nossas palavras também podem criar ou destruir", "Abençoai e não amaldiçoeis", "o Espírito Santo opera através da Palavra de Deus" ou o clássica "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus" de João Evangelista.

As forças invisíveis da natureza, influenciam favoravelmente na energia da pessoa que manifesta palavras (mesmo pensadas) de bondade, amor e alegria, já o contrário também é verdadeiro.

O poder da palavra e do pensamento é como o efeito de espadas de fogo. Este fogo, ao passo que ilumina, também pode queimar se não for tomado com cuidado e atenção. O fogo também representa uma força espiritual e tem o poder de transmutar qualquer energia. Assim, simbolicamente, a palavra também tem esse poder. Quem fala sem pensar, também age sem pensar e saber calar é a mais alta sabedoria que existe, além de ser obtida por muita disciplina. Saber calar, como se faz na meditação, faz com que se abram espaços no nosso ser, seduzindo o espírito a se manifestar, e assim obtemos além de autocontrole e saúde, uma maior consciência em tudo o que fazemos.

As palavras profetizam, por isso, antes de dizer algo de ruim para outra pessoa ou se lamentar sobre sua vida, pense, ou melhor, afaste pensamentos negativos, pois isso irá se manifestar no Akasha e certamente posteriormente, se fará em sua vida material.

Por isso, aproveite o livre-arbítrio dado por Deus, (o poder de escolher entre uma coisa e outra), e pense positivo, fale positivo e aja positivamente em sua vida. Desta forma, verá que seu mundo pessoal se iluminará e coisas incríveis acontecerão em sua vida, mas lembre-se; de acordo com suas aspirações é que isso irá ocorrer.

Para Madame Blavatsky, a palavra era uma das principais armas do guerreiro da luz.



Ela não deixava dúvidas: “O nosso lema é e será sempre ‘não há religião superior à verdade’. O que procuramos é a verdade, e, uma vez encontrada, nós a colocamos diante do mundo, aconteça o que acontecer.”

Referências à palavra também são encontradas no “Livro dos Vedas” da antiga religião da Índia, considerados um dos mais antigos documentos da literatura indiana datado de milhares de anos. O termo Veda significa conhecimento. Posteriormente, foi codificado na forma escrita.

Wittgenstein grande pensador ocidental, numa visão empirista e científica, escreveu sobre a palavra : que "os limites de meu mundo são os limites de minha linguagem".



Wittgenstein
Assim, somente o que é nomeável, ou seja, o que pode ser traduzido em palavras ou pensado, existe.

Os africanos sabem bem do poder da palavra, e não é à toa que lá na África, a palavra é considerada sagrada. Os africanos acreditam que a palavra tem enorme poder que pode ser perdido se for utilizada banalmente. Assim, eles falam somente o necessário, e escolhem muito bem as palavras a serem usadas. Na antiga religião judaica também, as letras do alfabeto são constituídas, cada uma com um poder específico e ligados à manifestação de Deus, e entendidos na antiga tradição cabalística.
Física Quântica
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OS PORTAIS PARA UMA NOVA REALIDADE
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Por: Márcia Maranhão Limongi
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Você sabia que os pontos de vista estabelecidos pela física (clássica e moderna) acabam influenciando toda a sua vida, suas crenças e seu modo de pensar ? Conheça aqui como as teorias evoluíram e como a física quântica, com potencial para explicar várias áreas do conhecimento humano, aos poucos lança uma luz sobre os fenômenos até agora desprezados pela ciência.

PARTE 1

DA FÍSICA CLÁSSICA À FÍSICA QUÂNTICA

A GRANDE EVOLUÇÃO

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A física, como ciência exata, sempre foi considerada o principal pilar onde se baseavam todas as outras ciências. Desde o século 18, a física clássica reinou absoluta em seus conceitos delineados por Newton, Descartes e Bacon, que defendiam a matéria como a base de tudo que existe e as relações de causa e efeito; a matéria era homogênea, composta de partículas sólidas, que obedeciam às leis imutáveis de forças de movimento. Segundo esses princípios, o universo teria uma visão mecanicista: tudo na natureza seguia leis exatas e mecânicas e havia uma perfeita organização entre o movimento do todo e suas partes. Ou seja, peças isoladas juntavam-se para formar o todo e da mesma forma teriam que ser investigadas separadamente para serem entendidas em suas interações. Nós, seres humanos, não passávamos de “máquinas vivas”, além de meros observadores, e em nada poderíamos influenciar na mecânica do universo. O livre-arbítrio não existia, todas as coisas seguiam um movimento predeterminado e previsível. Esse princípio reducionista da realidade permeou todas as áreas do conhecimento humano até agora, como a política, a sociologia, a psicologia, a medicina e a economia.
No final do século 19, cientistas como Clerk Maxwell, com seus conceitos de eletrodinâmica, e Darwin, com a teoria da evolução, começaram a abalar os rígidos preceitos tomados como certos até então. Mas foi no início do nosso século, ao mergulhar na investigação dos fenômenos atômicos e deparando-se com a teoria da relatividade de Einstein e a teoria quântica desenvolvida anos mais tarde, é que a física clássica desmoronou em sua base newtoniano-cartesiana: a complexidade do universo que agora se apresentava não cabia mais em suas entranhas.

Amit Goswami, Ph.D. em física pela Universidade de Calcutá e professor na Universidade de Oregon, Eugene, é autor da obra Quantum Machanics, de quatro volumes, que aborda o tema. Goswami é pioneiro da ciência idealista baseada na primazia da consciência e cujo conceito foi desenvolvido em seu livro The Self-Aware Universe – Science Within Consciousness, (publicado pelo Institute of Noetic Sciences), no qual aplica esse novo paradigma na integração das psicologias e na fundação de uma nova medicina e biologia integradas.

O professor tem certeza de que essa ciência possui o potencial de abranger toda a cadeia do ser, estabelecendo assim um novo paralelismo biopsicofísico.

Esse novo paradigma da ciência pode explicar racionalmente a psicologia transpessoal (que estuda os diversos estados de consciência) e outros campos de conhecimento que estão surgindo atualmente. Para isso, uma das suas prioridades é a explicação do papel da consciência, a qual é fundamental no entendimento da mecânica quântica. Para compreendermos o quanto a consciência é importante, temos antes de entender um dos princípios básicos da física quântica que se opuseram literalmente à física clássica: se dividimos um objeto em pedaços cada vez menores e chegamos às unidades subatômicas (elétrons, prótons, etc), descobrimos que elas não são sólidas e não mantém mais as características desse objeto. E mais: essas unidades não tem dimensão e podem se manifestar tanto em forma de partícula como em forma de onda, dependendo da situação, embora não sejam nem uma nem outra. Sua natureza, na verdade, não é a de um objeto como o conhecemos. Essas manifestações eram chamadas de quanta (plural de quantum = partícula de onda, de onde veio a expressão “quântico”) e podem constituir a matéria-prima de todo o cosmo. A natureza “mutante” da matéria (também comum para a luz, os raios gama, raio X e ondas de rádio) foi uma pílula difícil de engolir pelos cientistas ortodoxos e os forçou a redimensionar teorias sobre o conceito da realidade da matéria. Eles constataram que não podem afirmar com certeza a sua existência, só podem dizer que ela “tende a existir” e que os eventos atômicos não ocorrem no tempo e do modo esperados, mas possuem “tendência a ocorrer”, o que a física chama de probabilidades.




PARTE 2

A IMPORTÂNCIA DA CONSCIÊNCIA

O “DESPERTAR”

Veja como a consciência materializa a realidade à sua volta. Ela é a base de tudo. Ao perguntar a Goswami se a alma ia gradativamente se desenvolvendo até alcançar a realidade divina, ele disse: “Não. Ela já tem tudo, só que ainda não acordou para isso”.

Nas palavras de Goswami, “as coisas não são coisas, na verdade as coisas são meras probabilidades, a despeito da dificuldade que vocês possam ter para crer nisso”. Ou seja, você é capaz de acreditar que a sala onde está poderia desaparecer se não estivesse nela ? A primeira dificuldade é crer que a possibilidade possa ser real. Assim, nossa noção de realidade precisa ser estendida. A física quântica diz que somos talvez até mais reais do que nós entendemos como um aspecto puramente sólido. Na alegoria da caverna de Platão há uma noção similar, pois o que existe na realidade são formas arquetípicas e o mundo é um reflexo, sombras dessas formas. É o mesmo na cultura hindu, a qual afirma que o nome aparece antes da coisa (uma vez que existe a idéia da coisa a que se dá o nome). As culturas muçulmana e cristã referem-se a esse fenômeno como “objetos de Paraíso”, primeiro surgindo de uma forma mais abstrata para depois se materializarem.

E como essa “materialização” acontece ? É aí que entra a consciência: os objetos são possibilidades de existência enquanto nós não os estamos observando. Só quando você passa a testemunhar um determinado objeto é que ele se torna uma entidade tangível e concreta. Segundo o ponto de vista da física, quando você está testemunhando algum objeto, suas partículas têm uma posição fixa e definida; quando sua atenção se desvia, essas mesmas partículas podem estar em lugares e situações diferentes. O objeto pode estar em mais de um lugar ao mesmo tempo porque ele também tem uma natureza de onda. Quando você observa, a onda entra em “colapso”, ou seja, ela se transforma em uma partícula. A materialização dessas ondas acontece instantaneamente, sem intervalo de tempo e sem local definido. Nesse ponto, o que passa pelas nossas cabeças é que esse fenômeno só comprova o conceito que “a mente atua sobre a matéria”, e aí ouvimos de Goswami um sonoro “não” – isso é um argumento dos materialistas. A consciência por natureza já possui a característica de materializar implícita nela mesma. Ela reconhece uma dessas possibilidades, e é essa a possibilidade que ela escolhe.


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Para entender melhor o raciocínio, veja o desenho ao lado, que apresenta duas imagens diferentes, de uma moça ou de uma anciã.
Quando vemos uma ou outra, estamos reconhecendo aquela versão, não estamos atuando sobre o desenho. Essa é uma demonstração de como a consciência opta por um tipo de colapso em termos de materialização de um determinado evento. Isso só é possível se encararmos a consciência como a base de tudo. A matéria, por sua vez, é uma das diversas probabilidades de manifestação da consciência.
Em resumo, a consciência tem as seguintes características: sua natureza é transcendente, está além do espaço-tempo; não é de natureza dualística; não é só uma possibilidade; ela converte a possibilidade em evento através do reconhecimento e escolha; e a mais importante, nós somos essa consciência. A natureza da consciência é uma questão amplamente discutida, mas alega-se que em organismos superiores, além da autoconsciência e da consciência individual, existe a consciência do coletivo (consciência coletiva, a que Jung se refere) e também níveis planetários e cósmicos de consciência, onde esta é vista como “realidade última”, ligada ao divino nas tradições místicas e espirituais.

A física quântica apóia alguns conceitos espirituais e os da psicologia transpessoal na medida em que eles tentam dissolver o véu de condicionamentos e postulados antigos para a mente poder “acordar” e atingir outros níveis mais elevados de consciência. A meditação e a maioria das tecnologias do sagrado apresentam a mesma finalidade.



PARTE 3

AS MANIFESTAÇÕES DA CONSCIÊNCIA

A EVOLUÇÃO/ A REENCARNAÇÃO

Durante a entrevista, Goswami expôs o vasto alcance desta nova ciência, que abrange aspectos complementares à teoria da evolução, a integração das medicinas orientais e ocidentais, uma nova abordagem para compreender o fenômeno da kundalini( o “nervo da alma”, enroscada na base da espinha humana e o contato entre a energia criativa divina e a energia sexual física) e uma teoria de sobrevivência e reencarnação, explicados a seguir.

As tradições esotéricas sugerem que a consciência não tem só a possibilidade relacionada à parte material, mas possui outras alternativas inerentes. Nos Upanixades hindus e na cabala judaica, isso é expresso afirmando-se que a consciência é uma superposição de níveis de cinco corpos. O físico, o vital e o mental são corpos de natureza densa, de substância; acima deles, o corpo causal, que proporciona o contexto de movimento dos três corpos abaixo dele e contém todas as leis da física. Mas todos eles não são nada mais do que manifestações da consciência, o corpo cósmico, que pode transcender todos os demais. Os corpos vital e mental interagem com o físico intermediados pela consciência. Um exemplo disso é que ela também pode “colapsar” partículas simultaneamente em dois cérebros diferentes e transferir informação – o que constitui uma explicação para a telepatia, que utiliza também o corpo mental. O mental e o vital unem-se no corpo físico e dão-lhe significado. O físico pode ser experimentado com algo externo, fora de nós, e tem uma realidade micro e macro que pode ser compartilhada.

Da mesma forma que o corpo físico tem vida, há mapas de vida no corpo vital – o vital e o mental são corpos quânticos, a mente não tem divisão micro e macro, e diferem do físico porque obedecem ao princípio da incerteza no que tange à sua posição e velocidade. Isso se traduz no fato de não detectarmos a energia vital de alguém e o pensamento felizmente não ser compartilhado com outras pessoas, pois ocorre instantaneamente.
O corpo vital é igualmente atuante em certos pontos da evolução, que também podem ser encarados como processos quânticos. Embora a evolução contínua esteja bem explicada pela teoria darwinista, alguns biólogos convencionais acreditam que a possibilidade de mutação se transforma em mutação real automaticamente. Mas Goswami afirma que essa possibilidade não se torna realidade até o momento em que a consciência observa e escolhe aquela possibilidade como a que vai vingar – e é através dessa observação e escolha que a consciência introduz propósitos criativos no mundo.

O cientista inglês Rupert Sheldrake desenvolveu a teoria de Campo Morfogenético, que seria a matriz de toda a forma e evolução constantes nos programas do corpo vital e que são mapeados no físico através do fenômeno de ressonância mórfica. A física quântica desenvolveu o conceito de que é pela ressonância mórfica que a consciência escolhe a atualidade proposital dentre todas as possibilidades que a mutação pode criar. Essa abordagem nos permite agora entender a cura corpo-mente, onde não pode ser descartado o papel preponderante da energia vital. O corpo físico mapeia o corpo vital, mas esse mapeamento pode ficar desconexo – o que não deveria ser um problema, na medida em que temos acesso ao corpo vital, pois o registro inicial está lá e com esse acesso poderemos fazer mapas mais criativos. Os chacras são pontos onde o corpo físico e vital se convergem e nos dão uma idéia de como a energia vital (prana) mantém seu fluxo: os românticos sabem o que é sentir “uma angústia no peito”, e os nervosos, uma sensação desagradável na altura do estômago – são movimentos condicionados do prana.

Na kundalini ioga, uma das mais importantes tecnologias do sagrado, a pessoa busca mudar esses movimentos condicionados para movimentos novos do prana. Ativar a kundalini significa a conquista do poder interno, da sabedoria e da iluminação. Elevar a kundalini significa ter mais acesso ao corpo vital e fazer novos mapas, pois é a criatividade do corpo
trabalhando uma energia que antes não estava sendo usada e mapeada no físico. Se você ingressa nisso com um tipo de idéia criativa, o resultado vem de forma muito acelerada. A criatividade pode ser vista como “um salto quântico”, o que na verdade significa que o pensamento pode “pular” de um lugar para outro sem percorrer a distância que os separa. A onda desta forma “colapsa”, mudando a consciência, trazendo um conhecimento súbito, uma idéia, uma intuição.

Do ponto de vista cosmológico, a evolução se dá de maneira mais complexa. Os materialistas vêem seu início a partir do Big Bang, e daí o universo evolui dentro de uma forma determinística, não existindo espaço para uma consciência causal. Já na visão esotérica, as coisas iniciam-se a partir da consciência, que quer enxergar-se separada de si própria: ela guia o corpo causal (onde estão registradas as leis e regras), o qual vai reunir todos os demais corpos, iniciando um processo gradual de auto-esquecimento que vai do corpo mental e vital até o físico. Mas a estrutura física continua evoluindo e chega a um ponto em que está pronta para receber um determinado mapeamento do vital para o físico – isso é o que chamamos de evolução da vida. Numa fase posterior, o mapeamento do mental no vital pode ser feito – isso nós chamamos de evolução mental, a grande evolução que estamos vendo à nossa frente.

O vital e o mental sobrevivem ao corpo físico, e as experiências de reencarnação são prova direta disso. Com base num conceito denominado “memória quântica”, criou-se um modelo que “toma” para si mesmo os padrões de carma de um corpo encarnado para outro que encarnará no futuro. Alguns aspectos da consciência são imperecíveis e a consciência precisa existir, pois em ela a natureza quântica simplesmente não seria o que é.

“Estamos enfim desenvolvendo uma física da alma. Chegou a hora”, frisa Goswami.

O "PI" DA QUESTÃO!




OU SERÁ O "X" DA QUESTÃO?!

Chamamos de números irracionais todos os números que não podem ser expressos em forma de fração. Antes que você pergunte, dízimas periódicas podem ser representadas em forma de fração. O que são dízimas periódicas? São números que depois da parte inteira, repetem um período. Ex. 3,111111 ou 0, 34343...
Assim sendo os números irracionais têm expansão decimal infinita e não periódica.
Os egípcios não foram capazes de captar a natureza desses números. Quando em algum problema aparecia uma raiz quadrada, ela era expressa sempre como um número inteiro ou uma fração comum.
Os babilônios não estavam muito acima dos egípcios, embora trabalhassem com frações sexagesimais (como as que se usam hoje para a medida do tempo) em vez de frações comuns. É claro que também na base 60, um número real pode ter uma expansão infinita, periódica ou não. Mas os babilônios não percebiam isso e, quando obtinham um número irracional contentavam-se em expressá-lo até certa casa sem se preocupar com que viria depois.
Aos egípcios e babilônios juntaram-se os gregos na tentativa de compreender a natureza desses números.
Tal questão foi finalmente esclarecida a contento por volta do século XIX, em termos aritméticos, e com isso tornou-se possível justificar todas as questões até então nebulosas sobre o universo do números reais.
Entre os números irracionais o mais famoso é o "PI" que tem o seu valor expresso por 3,1415926535..............
Sua fama não é sem razão, pois quando menos esperamos deparamos com nosso amigo famoso como no caso das Pirâmide de Quéops, onde a circunferência da pirâmide dividida pelo dobro da altura (considere a altura como diâmetro) tem como resultado o famoso "PI".
Mas não acredite que isso seja só coincidência, obtemos o valor do "PI" dividindo o comprimento da circunferência pelo seu diâmetro.
Faça você o experimento. Arrume um barbante e meça por exemplo um disco de vinil. Com uma régua meça o diâmetro do mesmo, divida o comprimento fornecido pelo barbante pelo diâmetro fornecido pela régua e hei-lo que surge o nosso amigo o "PI".
Mas vá mais adiante e experimente fazer a mesma experiência com a borda de um copo, com um prato, com uma tampinha, ou com tudo que tiver a forma de uma circunferência e aí estará o famoso "PI".
A Matemática durante muitos séculos e até hoje é encarada como uma ciência fria, distante e de acesso a poucos, como se ela escolhesse a quem se mostrar.
É bem verdade que em tempos idos o acesso aos estudos de todas as ciências estava restrito a um público privilegiado como os nobres e aqueles de poder aquisitivo alto.
As mulheres só foi permitido o ensino das quatro operações fundamentais no final do século XIX, daí o postulado que o sexo feminino tem dificuldade para ciências exatas.
Mas preconceitos a parte, a área de ciências exatas é apaixonante .
Aqueles que tiverem a oportunidade de conhecer um pouco da história dos matemáticos famosos como Pitágoras, Euclides, Kramer, Laplace, Newton, Baskara Akaria, Arquimedes e tantos outros, poderão perceber que em comum todos tinham um coração extremamente apaixonado pela vida e por seus mistérios, tinham o olhar fixo no movimento do universo, acreditavam em Deus e suas descobertas eram feitas em honra e gloria Deste. Abriram mão da vida familiar, dos amigos, de todos os apelos da mocidade apenas para se dedicarem ao estudo e a formação de conceitos que permeiam até hoje todo o nosso conhecimento.
Eu em particular, tenho para mim, que estes homens falavam diretamente com Deus, que acessavam o Inconsciente Coletivo, que tinham livre acesso a outras dimensões.
Dizia Pitágoras: "O dia em que o homem descobrir o segredos dos números ele descobrirá os segredos do Universo".
"Deus é o maior matemático de todo Universo".
É bom lembrar que a primeira tabela de conversão de valores usada em numerologia foi elaborada por Pitágoras. Outra curiosidade é que a escola pitagórica tinha o hábito de transmitir o conhecimento aos seus discípulos ao ar livre, onde se buscava uma integração com a natureza e com o Universo.
Um dos mais destacados membros da Escola de Pitágoras, Filolau, dizia que todas as coisas têm um número e que sem os números nada se pode conceber ou compreender.
Para os pitagóricos, a harmônia do Universo, o movimento dos planetas, a vida animal e a vegetal, o som, a luz, tudo isso só podia ser explicado através dos números.
Os pitagóricos chegaram a atribuir qualidades curiosas aos números. Os números pares eram femininos e os ímpares, com exceção do 1, eram masculinos. O 5 era o símbolo do casamento, por ser a soma do primeiro número feminino o 2 com o primeiro número masculino, 3.
Euclides, considerado o pai da Geometria, tinha o hábito de traçar um circunferência no solo, colocar-se dentro e então entregar-se aos seus estudos.
Seria essa circunferência o que conhecemos como Círculo Mágico?
Foi assim, ajoelhado dentro de um círculo destes, que Euclides foi assassinado estupidamente, por um soldado romano que ordenou que ele se levantasse e explicasse o que estava fazendo. Euclides, provavelmente viajando por uma outra dimensão não obdeceu, e pagou com a vida.
Bhaskara é o autor de um dos mais importantes livros de história da Matemática que tem o nome de sua única filha Lilavati. Conta a lenda que a única maneira de uma mulher ter uma alma era através do casamento, mas por causa de um incidente isto não foi possível, foi quando Bhaskara resolveu honrar a filha dando-lhe uma segunda chance. Escreveu um livro e deu o nome de Lilavati. Um casamento teria dado a Lilavati uma alma, mas o amor de Bhaskara pela filha deu a ela a eternidade.
Este é o mundo que rodeia estes homens, um mundo de mistérios, descobertas, paixões e magia.
E a propósito, Deus seria mesmo o maior Matemático do Universo ?

Walguir Ventura
Membro Imagick 1402
Jesus Não Morreu na Cruz
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Diz a história cristã que o corpo de Jesus desapareceu porque subiu ao céu. Uma teoria tenta provar que Jesus não morreu na cruz como se acreditava.
Ele teria sobrevivido, fugiu da Palestina, chegou à Cachemira, lá teve filhos e morreu de morte natural, já velho.

Esta é a tese de Andreas Faber?Kaiser, editor da revista espanhola "Mundo Desconocido" e autor de "Jesus Viveu e Morreu na Cachemira", que decidiu investigar por que há 1.900 anos se venera em Srinagar, capital da Cachemira, um túmulo chamado Rozabal (a "tumba do profeta") como sendo o túmulo de Jesus.




Uma história surpreendente


A história cristã diz que Jesus foi crucificado numa sexta feira ao meio dia. Antes do cair da noite, já morto, seu corpo foi retirado da cruz e depositado na gruta funerária de José de Arimatéia, cuja entrada foi fechada com uma pedra. No domingo seguinte, o corpo de Jesus havia desaparecido inexplicavelmente, fazendo assim cumprir uma profecia bíblica: o filho de Deus ressuscitara de entre os mortos. Depois de um breve período na Terra, durante o qual entrou em contato com seus discípulos, Jesus subiu ao céu, onde está à direita de Deus Pai.

Mas a contrariar este dogma cristão está o túmulo de Srinagar. Andreas Faber-Kaiser apóia-se em dois pontos principais para tentar provar que Jesus não morreu na Palestina, aos 33 anos, e sim na Cachemira, ao norte da Índia, muito tempo depois: as circunstâncias de seu martírio na cruz e referências de que Jesus já vivera na Índia, dos 13 aos 30 anos, período de sua vida do qual a Bíblia não fala.

Sobre a crucificação, Andreas Faber-Kaiser considera que ela ocorreu numa sexta-feira, véspera do shabat judeu, o que obrigava a baixar o corpo de Jesus antes do cair da noite. De acordo com o calendário da época, o sábado começava na noite de sexta e, pelas leis judias, era proibido deixar suspenso na cruz um supliciado durante o dia sagrado do shabat.

Faber-Kaiser argumenta que o objetivo da crucificação não era a morte imediata, mas a lenta tortura, suportável por até quatro dias, principalmente por um homem jovem e saudável. Então, um supliciado que fosse baixado da cruz em tempo teria condições de sobreviver, se devidamente tratado. Para Faber-Kaiser, foi o que aconteceu com Jesus: submetido a apenas algumas horas de tortura, ele foi retirado da cruz ainda vivo e, assistido por seus amigos e discípulos dentro da gruta de José de Arimatéia, recuperou-se e conseguiu fugir.

0 autor de Jesus Viveu e Morreu na Cachemira recorre a vários trechos da história cristã nos quais há indícios de que o martirizado ainda estava vivo ao descer da cruz. O Evangelho Segundo São Marcos diz que Pilatos, conhecedor de que um crucificado leva dias para morrer, estranhou quando lhe comunicaram que Jesus já havia morrido. Diz também que Pilatos feriu o corpo de Jesus com uma lança, para verificar se estava de fato morto, e embora ele não tenha reagido, da ferida jorrou um "sangue abundante", o que não acontece a um corpo sem vida. O Evangelho Segundo São João faz notar que a tumba de José de Arimatéia não foi cheia de terra, como era costume entre os judeus, mas apenas fechada com uma pedra, o que deixava em seu interior espaço suficiente para respirar.

Por último, Andreas Faber-Kaiser afirma que as mais recentes análises científicas realizadas no sudário de Turim - o pano em que o corpo de Jesus foi envolvido ao ser retirado da cruz - demonstram que o sangue nele impregnado era o sangue de uma pessoa ainda viva.



As mesmas Idéias, a mesma filosofia, o mesmo nome

Partindo, então, da hipótese de que Jesus sobreviveu ao martírio na cruz e fugiu da Palestina, Andreas Faber-Kaiser procura os sinais de sua presença na Cachemira. Sua principal fonte é o professor Hassnain, diretor do Departamento de Arquivos, Bibliotecas e Monumentos do Governo da Cachemira, diretor honorário do Centro de Pesquisas de Estudos Budistas da Cachemira e secretário do Centro Internacional de Pesquisas de Estudos Indianos Sharada Peetha.

O professor Hassnain colocou à disposição de Andreas Faber-Kaiser numerosos documentos que falam de um homem com idéias e filosofia idênticas às de Jesus. Este homem é designado nos documentos pelos nomes de Yusu, Yusuf, Yusaasaf, Yuz Asaf, Yuz-Asaph, Issa, Issana e Isa, que são traduções de Jesus nas línguas cachemir, árabe e urdu. E é este mesmo homem, segundo trajeto traçado pelos documentos, o que foi enterrado no túmulo Rozabal de Srinagar. Jesus, de acordo com as pesquisas de Hassnain, teve filho, e ainda hoje vive em Srinagar um seu descendente direto, chamado Basharat Saleem.

Segundo Andreas Faber-Kaiser, porém, ainda mais importante que os documentos que falam desse Jesus adulto são os manuscritos de Nikolai Notovitch, que contam a vida de um profeta Isa que viveu na índia, entre os 13 e os 30 anos, a mesma faixa de idade em que nada se sabe sobre Jesus. Para Faber-Kaiser, tais manuscritos fecham o ciclo: Jesus viveu na Índia, voltou para a Palestina e, depois, obrigado a fugir, retornou à região em que viveu toda a sua juventude.

Nikolai Notovitch foi um viajante russo que no século passado explorava os territórios do norte da índia, incluindo a Cachemira e o Ladakh, região também conhecida por Pequeno Tibete. Em uma de suas viagens, Notovitch conheceu em Hemis, no Ladakh, um lama (sacerdote budista entre mongóis e tibetanos) estudioso da vida de Isa. Este lama traduziu para Notovitch, que anotou a mão, documentos escritos em páli (língua dos livros sagradas budistas), contando sobre a passagem de Isa na índia, numa época que corresponde àquela em que Jesus viveu é, principalmente, no exato período em que a Bíblia não registra sua presença na Palestina.

O professor Hassnain chegou aos manuscritos de Notovitch por acaso. Isolado por uma tempestade de neve em Leh, capital do Ladakh, ele dedicou semanas à pesquisa de velhos textos da biblioteca da lamaseria (o mosteiro dos lamas) local e lá encontrou os 40 volumes de diários dos missionários alemães Marx e Francke. Em um dos volumes havia uma referência aos manuscritos traduzidos que Notovitch deixara em Hemis, a 38 quilômetros a sudeste de Leh.

Os missionários alemães não dão crédito às informações de Notovitch, mas o professor Hassnain está totalmente convencido de sua autenticidade.



As revelações sobre o menino-messias

Em “Jesus Viveu e Morreu na Cachemir”a estão reproduzidas alguns trechos dos manuscritos de Notovitch sobre a história de Isa:

"Um formoso menino nasceu no país de Israel e Deus falou pela boca deste menino explicando a insignificância do corpo e a grandeza da alma.

O menino divino, a quem deram o nome de Isa, começou a falar, ainda criança, do Deus uno indivisível, exortando a grande massa extraviada a arrepender-se e a purificar-se das faltas que havia cometido.

De todas as partes as pessoas acorriam para escutá-lo e ficavam maravilhadas diante das palavras de sabedoria que surgiam de sua boca infantil; os israelitas afirmavam que neste menino habitava o Espírito Santo.

Quando Isa alcançou a idade de 13 anos, época em que um israelita deve tomar uma mulher, a casa onde seus pais ganhavam o pão, através de um trabalho modesto, começou a ser ponto de reunião de pessoas ricas e nobres que desejavam ter o jovem Isa por genro, pois era ele conhecido em toda parte por seus discursos edificantes em nome do Todo-Poderoso.

Foi então que Isa desapareceu secretamente da casa de seus pais, abandonando Jerusalém, e se encaminhou com uma caravana de mercadores para Sindh (Paquistão), com o propósito de se aperfeiçoar no conhecimento divino e de estudar as leis dos grandes Bodas.

Aos 14 anos, Jesus havia atravessado todo o Sindh e os devotos do deus Jaina lhe imploravam que ficasse entre eles, mas ele os deixou, caminhando para Jagannath (uma das cidades sagradas da Índia), onde foi recebido com grande alegria pelos sacerdotes de Brahma, que lhe ensinaram os Vedas, a salvar o povo através de orações, a expulsar o espírito do mal do corpo humano e a devolver a este sua forma humana.

Jesus viveu seis anos percorrendo as cidades sagradas de Jaganath, Rajagriba, Benaíes e outras, em estado de paz com os Vaishyas e Shudras, aos quais ensinou a sagrada escritura".



Desde muito jovem, pregando a igualdade dos homens

Nos manuscritos de Notovitch consta que Jesus ganhou suas primeiras antipatias na Índia quando falou da igualdade dos homens, pois os brâmanes escravizavam os sudras e afirmavam que estes só se livrariam da escravidão com a morte. Jesus recusou o convite dos brâmanes de aderir a suas crenças e foi pregar entre os sudras, contra eles.

Condenou então severamente a doutrina que dá aos homens o direito de explorar outros homens, e também combateu a idolatria, defendendo a crença em um único Deus todo?poderoso. Finalmente os brâmanes decidiram que ele devia morrer. Advertido pelos 'sudras, Jesus abandonou a índia e alcançou o Nepal.

Depois de aprender a língua páli, deixou o Nepal e caminhou em direção ao oeste, passando pela Cachemira e chegando à Pérsia (hoje Irã), onde os sacerdotes proibiram o povo de ouvi?lo. Como o povo desobedecesse à proibição, Jesus foi preso e solto pouco depois.

Aos 29 anos, Jesus empreende sua viagem de volta a Israel, onde chega um ano depois. A partir daí, os manuscritos de Notovitch, segundo Faber-Kaiser, se confundem com os textos bíblicos.

Depois de comparar as filosofias desse Isa descrito por Notovitch, do Jesus da história cristã e do profeta que voltou à Índia e se fixou na Cachemira após a crucificação, Andreas Faber?Kaiser conclui que os três são uma só pessoa.



Mulher, filhos e um descendente vivo até hoje

Para Faber-Kaiser, desde o início de sua fuga Jesus pretendia chegar à Cachemira, para cumprir uma missão: reunir as tribos perdidas de Israel, que se espalharam pela Ásia depois do grande cisma. Segundo Kaiser, havia indícios de que os sobreviventes das dez tribos se estabeleceram quase todos na Cachemira, e alguns no Afeganistão e no Paquistão.

Baseado nos documentos recolhidos pelo professor Hassnain, Faber-Kaiser reconstitui a trajetória que Jesus percorreu da Palestina até a Cachemira: "Ele e sua mãe, Maria, tiveram que emigrar da Palestina e partir para um país longínquo, passando de país a país.
Acompanhou-os na fuga Tomás, um dos discípulos de Jesus. Encontramos rastros de Jesus na Pérsia, no Afeganistão, e, na localidade de Taxila, no Paquistão. Saídos de Taxila, Jesus, Maria e Tomás rumam em direção à Cachemira, mas Maria não chega a ver a ‘Terra Prometida’; não suportando mais as penas da longa viagem, morre no povoado de Murree".

Faber-Kaiser prossegue: "De Murree Jesus entra na Cachemira por um vale que até hoje se chama Yusmarg (o vale de Yusu). Na Cachemira, Jesus teve mulher e filhos, e até hoje mora em Srinagar o senhor Sahibzada Basharat Saleem, que conserva a árvore genealógica completa de sua família, de Jesus até ele".

A cena da morte de Jesus, Faber-Kaiser transcreve do livro Ikmatud Din, do escritor e historiador oriental Shaikh al Sa'id us-Sadiq, morto no ano de 962: "Jesus, ao sentir a aproximação de sua morte, mandou buscar seu discípulo Ba'bat (Tomás) e expressou a este seu último desejo: que se construísse uma tumba sobre seu corpo no lugar onde expirasse".

Esta tumba, está em pleno centro da cidade de Srinagar, capital da Cachemira. A entrada da tumba lê-se a inscrição Rozabal, que quer dizer o túmulo do profeta.

Em Busca dos OVNIs
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"Os Discos Voadores e Os Processos Mágicos"
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POR: ADILSON MACHADO E IRACEMA PIRES
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Um dos fatos que mais têm aborrecido os ufólogos é a imprevisibilidade dos aparecimentos dos discos voadores. Centenas e até milhares de pessoas têm se organizado em grupos de vigília, pernoitando nas matas, cerrados, pés de serras, litorais, enfim, dos mais insuspeitados locais passíveis de aparecimentos e, via de regra, têm retornado frustrados pelo forfait.
Os discos voadores aparecem em todos os continentes, países e regiões do globo, menos onde nos encontramos à espera - resmungam os vigilantes. E isso tem se afigurado a muitos céticos como indício seguro de que tais objetos não existem, pois se existissem já teriam sido surpreendidos pelos pesquisadores de campo em suas incansáveis peregrinações pelos sertões, uma vez que, decididamente, "eles" procuram evitar as cidades e aglomerados urbanos, só raramente fazendo suas incursões em locais habitados ou de aglomerados populacionais.

Essa reclamação dos ufólogos é uma constante e vem de há muitos anos. Nós mesmos, anos passados, abordávamos decididamente uma das muitas vítimas de abdução (palavra específica para designar pessoas que são raptadas, seqüestradas ou induzidas psiquicamente a seguir os estraterrestres a bordo de suas naves), insistindo para que nos explicasse por que não escolhem locais bem mais sensacionais para suas aterragens, como a Praça dos Três Poderes, a Praça do Capitólio, de São Pedro ou a Praça Vermelha. Entendíamos que seria lavrado um tento valioso e, de uma vez por todas, se calariam as vozes discordantes de antiufólogos.


A força desviadora da rotação da Terra


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Nossa entrevistada (Alex Madruga) - que afirma ter sido levada para o planeta de origem dos discos voadores (ou pelo menos de "alguns" dos discos) e lá ter recebido valiosos ensinamentos técnico-científicos - informava que essas descidas espetaculares não ocorriam principalmente em conseqüência da pouca flexibilidade de manobra das naves. "Eles se deslocam dentro de fluxos magnéticos específicos, na atmosfera terrestre. Não podem ir aonde querem, mas apenas onde podem, sempre se orientando dentro do campo magnético do planeta. Esses fluxos são mutáveis", disse ela. "Eles têm que elaborar mapas de navegação, assim como os nossos pilotos têm que elaborar os seus planos de vôo."
Até que ponto isso poderia ser entendido pelas pessoas mais céticas aquelas que precisam ver para crer"

A ciência admite que o campo geomagnético do planeta seja formado por correntes elétricas que fluem das proximidades da superfície do núcleo terrestre (2.900km), o qual pode provocar correntes mecânicas por não ser sólido. Esses campos podem ser observados na superfície e apresentam variações (denominadas anomalias regionais: uma na China, uma na América do Norte e outra no Atlântico Sul), cujos centros deslocam-se 1/6 de grau por ano, no sentido leste/oeste.


Campos magnéticos e os "Caminhos do Dragão"


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A força desviadora da rotação da Terra orienta essas correntes segundo o eixo de rotação, fazendo predominar na superfície um campo bipolar simples. Não se sabe onde essas forças se originam, mas sabe-se que tais campos podem ser gerados por murtas causas diferentes, e, a partir dos estudos de Gauss, podemos estabelecer se as componentes variáveis dos campos têm causa interna ou externa.
Estudos que remontam há 200 anos mostram que tais variações são mais intensas durante o dia e no verão. Tomemos um dado ponto da Terra como exemplo: seja Berlim, na Alemanha, onde a bússola tem a sua declinação extrema oriental às 8 horas: a partir das 10h ela passa pela posição que mantém durante a noite, e por volta das 14h alcança sua posição extrema ocidental - com uma diferença de 1/5 de grau.

As coisas ocorrem como se a Terra girasse em frente de um gigantesco magneto em forma de ferradura, com o Pólo Norte a 350 sul e que atinge o meridiano das 10h30 de tempo local - sendo que no hemisfério de verão as correntes são mais fortes (com uma intensidade que pode atingir até 90.000 ampères na Anomalia Regional da América do Norte e 40.000 ampères na do Atlântico Sul).

Além disso, há também uma variação resultante da influência da Lua, com 1/10 da solar (diurna) e que atrasa em cerca de 50 minutos diariamente, em relação à solar, em forma de "maré", sendo ainda auxiliada pela ação de correntes elétricas a 100km de altitude, atingindo 10.000 ampères no hemisfério de verão.

Essas correntes são geradas por um processo muito simples, tendo a atmosfera terrestre a função do "induzido" e as camadas elétricas da ionosfera a função das "espiras". O campo é o do próprio globo. Durante o dia a ionosfera é mais condutora do que à noite, pois o aquecimento do ar reforça o sistema de marés. Sobre o equador magnético as correntes ionosféricas são mais fortes (eletrojet) As influências solares e lunares e de confluência atmosférica sofrem variações de intensidade sistemáticas, de um local para outro, afora também as estações do ano e da conseqüência do ciclo das manchas solares (a cada 11 anos), havendo que se notar que além de tudo quanto já foi explicitado, há que se considerar uma variação ainda maior e mais intensa nas áreas das auroras boreais.

Os próprios tripulantes dos UFOs já teriam informado a várias testemunhas que seus aparelhos se movem através de campos magnéticos. Assim, não é de se admirar que eles tenham caminhos anteriormente preparados e não possam descer onde a gente quer que o façam. É pena, mas eles sabem muito bem por que agem assim e nós teremos que aprender mais para compreendê-los.

O conhecimento de que a superfície da Terra é percorrida por correntes telúricas eletromagnéticas é muito mais antigo do que pensa a física.

Antigamente, na China, tais correntes eram denominadas como Lung-Mei, ou "Caminhos do Dragão", muito misteriosos e pouco conhecidos fora do Império do Meio. Os chineses acreditavam que no interior da Terra habitava um grande dragão, vivo, que ao mexer-se provocava os terremotos. Quando se deslocava. seguia sempre pelas mesmas e velhas trilhas - como podemos observar o que fazem as reses, nas fazendas, traçando sempre um caminho entre os estábulos e as aguadas e ramadas.

Curiosamente as pessoas também apresentam um comportamento semelhante, bastando observar os carreiros formados na grama dos nossos jardins, pelo passar constante dos pedestres para encurtar caminho dentro da praça. Pena que as prefeituras coloquem obstáculos e plaquetas de "não pise na gama", em vez de "oficializar" a tendência dos passantes. Esses misteriosos caminhos chineses nos servirão de guia na busca da verdade na questão dos meios de propulsão dos discos voadores.


Encruzilhadas, exus e trilhas sagradas


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Os trabalhos de Alfred Watkins, J. Foster, Brindley, Foster Forbes, Heinsch e K. Maltwood - todos - se ativeram à análise desses caminhos em solo inglês e da Escócia, tendo Watkins escrito uma obra de grande importância: The Old Straight Track; e H. Tyler, o seu pequeno The Geometrical Arrangement of Andem Sites.
Foram membros do Straigh Track Club que também forneceram excelente material para a importante obra de John Michell: Em Busca da Atlântida.

Esses Lung-Mei são muito importantes, do ponto de vista técnico, para a compreensão de problemas bastante sérios que ainda se fazem presentes no folclore e nas crenças populares. Os membros do Straight Club observaram que mesmo os animais, quando migravam, o faziam seguindo certas linhas fixas. Nos cruzamentos dos "Caminhos do Dragão" verifica-se uma concentração de força magnética. O conhecimento desse fato estaria na origem do costume celta de erigir marcos de pedra nesses precisos sítios, em forma de menires. Tem várias utilidades, inclusive a de saneamento. com a descarga da eletricidade estática da atmosfera, tendo muito a ver com a fertilidade do solo e regime de chuvas.

Michell conta em seu livro que "no início deste século um estudante suicida foi enterrado pelos amigos numa sepultura situada na 'Linha do Dragão' e que a Diretoria do Cerimoniai de Pequim mandou instruções urgentes para que o corpo fosse removido do local, que era estritamente reservado aos membros da família imperial" (J. D. Hayes: The Chinese Dragon).


O estranho ritual de sangue e de fé


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Esses "Caminhos do Dragão" estendiam-se pelo mundo inteiro, na crença dos chineses - crença que foi confirmada por uma tradição inglesa. A lenda existe na Austrália e na América do Norte, como o caminho dos deuses e da grande serpente. Na Irlanda eles são a "Estrada das Fadas". Muitas estradas antigas da Inglaterra, que eram consideradas "romanas", são trilhas pré-históricas que os romanos calçaram e aproveitaram (conhecedores que eram da antiga tradição). Michell conta que "no País de Gales os caminhos sagrados estavam sob a proteção do espírito Elen - a deusa do Poente". Em Avebury e Stonehenge verificou-se uma semelhança entre os caminhos astronômicos de outros continentes e os ingleses, uma vez que "muitas linhas eram traçadas a partir de um círculo de pedra em direção ao azimute do Sol, Lua ou de um planeta em particular".
Esse antiqüíssimo conhecimento era do domínio dos israelitas, que, desde Jacó, seguiam o velho costume de erigir marcos de pedra nos locais de cruzamento, chamando-os Betel ("Pedra do Senhor"). Com a certeza de que o Senhor se manifestava nesses cruzamentos, os antigos israelitas aí prestavam culto - costume que levaram para todos os rincões para onde se dirigiram após a dispersão.

A influência de Israel no continente africano é por demais conhecida (ver África - Desde Ia prehistoria hasta los Estados acata(es - Pierre Bertaux, volume 32 da Historia Universal Siglo Veintiuno). Neste continente, tais cruzamentos ficaram marcados como o local de encontro dos exus. Exu é o chefe dos demônios, como quer o cristianismo, porém etimologicamente é uma forma corrompida da pronúncia hebraica: Yéschua, que significa chefe, líder, condutor de homens, duque (no vernáculo português). É a mesma origem dos nomes próprios Josué e Jesus (pronunciado lesus, em latim). Vem dai o costume tradicional de invocação dos exus nas encruzilhadas, visto que as populações africanas perderam o real significado do ritual de invocação do Senhor (Exu = condutor; também é Senhor).

Existe um antigo relacionamento entre os caminhos de força magnética e o próprio psiquismo humano e os rituais de sangue. Até mesmo Abraão o praticou - modificando o costume de sacrificarem-se crianças, substituindo-as por animais (ovelha). Os antigos cananeus mantiveram-se fiéis ao costume por muito mais tempo, originando as sangrentas guerras punitivas que lhes moveram os israelitas.

O cristianismo aboliu também esta modalidade de sacrifício de animais, substituindo-o pela hóstia sagrada, o trigo: "Tomai e comei; este é o meu corpo. Tomai e bebei; este é o meu sangue", referindo-se ao vinho parte importante da liturgia. Na África, os costumes se mantiveram mais arraigados e foram transplantados para o Brasil, onde ainda permanecem com toda a sua pureza, no ritual do sacrifício de galinhas pretas, velas, farofas e bebidas alcoólicas depositadas nas "encruzilhadas". Perderam o conhecimento de que "encruzilhada é o ponto em que as correntes do dragão chinês se sobrepõem" e continuam depositando suas oferendas nos cruzamentos de ruas. Não admira que raramente as entidades do astral atendam os pedidos. Perderam o “savoir faire”. Quase como colocar um pára-raios bem distante do edifício que deveria proteger.


Encontros em pontos específicos


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Com base naqueles trabalhos de John Michell e nos relatórios de avistamentos ufológicos, o pesquisador francês Aimée Michel elaborou a sua teoria das ortotenias (orto = reto, certo; theneis = linhas) estabelecendo o "corredor Bavic" - uma linha hipotética traçada desde a cidade de Baieux (Baienne) até Vichy, servindo de linha-tronco dos movimentos dos discos voadores pelos céus franceses. Essa linha, prolongada em direção sudoeste, atravessa o nosso pais, desde Fortaleza (CE) até Ponta Porá (MS). Inversamente, cruzará a Europa, no rumo nordeste, atravessando o deserto de Gobi e daí descendo pela China, Oceano Pacífico, cruzando toda a Austrália, novamente o Pacifico e penetrando na América do Sul, pelo sul-sudoeste do Chile, Argentina, e novamente o Brasil.
Se prosseguirmos, no mapa, veremos que toda essa faixa é palco de constantes avistamentos ufológicos, sendo estatisticamente forte o número de casos de contato de terceiro grau.

Seriam os antigos dragões os discos voadores? Não. Apenas ocorre que estes, utilizando-se dos campos magnéticos para seus deslocamentos, encontram nos Lung-Mei excelentes caminhos já preparados, bastando seguimos confortavelmente.

Apoiando-se na interação dos campos magnéticos atmosféricos e telúricos, tais naves percorrem trajetos já fixados como se viajassem dentro de um túnel energético. O pasmo dos observadores diante das "viradas absurdas e em ângulos impossíveis, dos discos voadores", encontra aí a sua resposta. Seguem pelos "canos" como água em nossas instalações hidráulicas. Se por acaso algum "se perder", saindo dos trilhos, haverá um desastre. Muitos relatos existem dando conta de explosões de UF'Os.

Como determinar tais cruzamentos? Atualmente, apenas pela rabdomancia.Mas é possível que no futuro possamos dispor de equipamentos sensíveis a essas variações de campo e possamos determiná-los cientificamente (não que a rabdomancia não seja "científica').

Não parece curioso que alguns tripulantes de OVNIS tenham sido descritos pelas testemunhas como ostentando um emblema em forma de serpente sobre o peito? A serpente é a representação ocidental do dragão oriental (assim como a águia e, algumas vezes, até o próprio escorpião). O único país ocidental que ostenta o símbolo do dragão é, curiosamente, a Inglaterra, herdeira de milenares tradições esotéricas.

Os discos voadores têm alguma coisa a ver com os rituais de sangue? Há muitos indícios. Certamente não sacrificam os seres humanos, contentando-se com poucos gramas de plasma.


A "flauta mágica", uma boa pista


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Terão algo a ver com a mitologia? Talvez. Antigamente, o local de cruzamento das linhas era consagrado a algum deus (ou seu planeta representativo), que a Igreja substituiu por algum santo ou anjo com características correspondentes. Na Inglaterra o eram ao deus egípcio Thot (Mercúrio), que os druidas chamavam Theutatis - que era o mesmo Baal dos cananeus, como quer John Michell. Mercúrio romano era representado com asas nos calcanhares, indicando tratar-se de uma divindade voadora. Michell lembra também que Cneph (o disco solar egípcio) foi substituído, nas terras de Anglia, por Santa Catarina e sua roda. São Jorge é a representação do deus solar celta Ock, ou Og, o gigante, rei de Basã. Os rituais prestados nesses locais de adoração tinham tempo certo - ao contrário de nossos rituais de quimbanda, que são realizados aleatoriamente -, e veremos por que.
. Em certas estações do ano, as linhas de força eram ateadas pelo fluxo de influências planetárias e, num dia determinado, quando a ativação magnética atingia o zênite, eram realizadas certas cerimônias mágicas: "Ainda hoje algumas feiras e festas anuais observam o dia em que a corrente de fertilidade passa pela Terra. As feiras ocorriam embaixo dos campanários e as pessoas, inclusive, negociavam ali, sem nenhum sentimento de culpa", diz Michell, levando-nos ao Novo Testamento e à revolta do Cristo contra os vendilhões do Templo de Salomão.

É ainda John Michell que nos diz, à página 36 do seu Em Busca da Atlântida: "A mágica, sem o conhecimento, toma-se superstição, e não há dúvida de que muitos ritos antigos eram repetidos mais tarde, sem nenhuma compreensão de sua finalidade:'

Fung-Shuí era o termo chinês para rabdomancia e rezava que a "força do dragão era de duas espécies: Yin e Yang (negativa e positiva), tigre branco e dragão azul, respectivamente, sendo que a posição mais favorável era o ponto de encontro das duas".

Elaboramos um trabalho sobre os odores característicos relatados em associação com avistamentos muito próximos de UF'Os, concluindo que têm muito a ver com o famoso "cheiro de enxofre" das lendas caboclas e com a ozonização do ar. Vimos que tal cheiro é atribuído ao demônio - nome que cabe especificamente a Pã, o grande deus da mitologia grega, que era filho de Hermes (Thot), o deus com o caduceu (duas serpentes enroscadas no báculo): Idá e Pingalá em volta do Shuchuma. Até mesmo aquele som mavioso relatado tem a ver com a sonoridade atribuída à flauta de Pá (A Flauta Mágica, que a todos seduzia), muito bem explorado por Spielberg no filme Contatos Imediatos do Terceiro Grau.

Uma última recomendação aos aficionados de vigílias ufológicas: procurem os cruzamentos dos caminhos do dragão chinês e boa caça aos UFOs. Um pentagrama desenhado no solo, ou uma grande serpente, não farão mal algum - muito pelo cotrário.

As Emoções das Plantas
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Experiências mostram que as plantas
reagem como seres humanos,
possuindo emoções e mostrando alegria,
medo, angústia, depressão.

Texto por: Paulo Francis
Imagens: Arsenio Hypollito Junior


A maioria de nós sabe (aprendeu no colégio e esqueceu na maturidade) que sem as plantas não haveria vida na terra, seria impossível converter a energia solar em comida.

A verdade é que as plantas reagem a pensamentos sobre o bem-estar delas, sofrem com a morte de formas de vida e simpatizam com seres humanos que as cultivam e são capazes de comunicar-se sensorialmente com estes, a centenas de quilômetros de distância.


"Desmaiam" em momentos de catástrofe, talvez tenham memória e, provavelmente, podem aconselhar-nos sobre problemas amorosos ou de matemática.


Plantas prestam-se ao papel de "sensores" ou "detectores", de sentinelas, em suma. Há a possibilidade de que venham a ser integradas em sistemas de computadores que entrariam em ação, se nós, humanos, dermos a ordem a elas, telepaticamente.


São mais inteligentes e sensíveis do que qualquer animal doméstico.


Os céticos dirão que isso é fantasia. Peter Tomkis e Christopher Bird publicaram A Vida Secreta das Plantas (The Secret Life of Plants), Harper & Row, New York, 400 págs., que se tornou um best-seller mundial.


Apesar de os autores tentarem comercializar o que é pesquisa já fundamentada, ainda assim, lançaram luz sobre um tema relativamente desconhecido no Ocidente.






As plantas reagem como gente


Na URSS jornais científicos do nível de Indústria Socialista divulgaram extensos estudos sobre a "capacidade de envolvimento emocional das plantas" (sic), ratificados pelo órgão oficial do Governo, Pravda ("As Plantas Falam" é o título de um editorial do Pravda, baseado em pesquisas de cientistas soviéticos).


Não estamos muito mal no Ocidente, se formos às fontes certas. Uma das maiores testemunhas é Cleve Backster, criador de sistemas poligráficos (detector de mentiras) para a Central Intelligence Agency).


Uma noite, Backster, no escritório, enfiou um polígrafo num filodendro, mero ornamento. Estava regando a planta, quando pensou quanto tempo demoraria para que ela absorvesse a água. Neste exato momento, o polígrafo apresentou uma linha "humana", que Backster, pasmo, reconheceu como de dúvida.


Fascinado, Backster premeditadamente raciocinou alto: "O que acontecerá se eu destruir este filodendro, se eu queimá-lo?" O polígrafo pulou de pavor.


Outra noite, num apartamento em Nova York, em companhia de outros pesquisadores, discutiam o aumento crescente dos aluguéis na cidade, até que um dos presentes, engenheiro da NASA, observou: "Do jeito que as coisas vão, você não terá dinheiro para alimentar as plantas". Um dos filodendros, ligado ao polígrafo de Backster, deu outro pulo, inequivocamente registrando a reação humana de medo, no caso, de morrer de fome - é a conclusão lógica.






Diálogo com as plantas


As descobertas de Backster estão em poder da AT & T, que controla todo o sistema telefônico dos EUA e é o maior truste de comunicações do mundo.


Um dos colaboradores da AT & T é Luther Burbank, talvez o mais célebre pesquisador ocidental.


Burbank criou cacto sem espinhos, dialogando diariamente com a planta, prometendo protegê-la de quaisquer malefícios e pedindo-lhe que abandonasse a defesa de espinhos. Ela foi persuadida, atingindo a maturidade completamente limpa.


A recíproca é verdadeira. Um ataque verbal ou mental às plantas pode matá-las ou aleijá-las.


Cientistas dos laboratórios Delaware, em Oxford, Inglaterra, colocaram uma dúzia de vasos, cada qual com seis sementes de feijão. Meia dúzia foi encorajada a crescer. A outra, brutalmente agredida com palavras e pensamentos. Todas fertilizadas e tratadas por igual. As "benquistas" floresceram completamente. As "insultadas" jamais brotaram, exceto três sementes, que puseram a cabecinha de fora, morrendo, porém, em poucos dias.






Presença hostil pode interferir


No estágio atual, os tomates (o que é justiça poética) são os mais suscetíveis à lisonja e às atenções humanas, seguidos de perto pelos repolhos e batatas. O tomate literalmente enrubesce de prazer, se elogiado nota Backster.

E no laboratório experimental dele, a vidente Eilleen Garrett, freqüentemente usada pela Polícia de Nova York na caça a assassinos que não deixam pistas, declarou notar nas variadas plantas que Backster cultiva reações que variam do prazer sensual daquelas a que ele toca e encoraja, a vibrações de ciúmes das negligenciadas.


O botanista e físico indiano, Jagadis Chandra Bose, de fama mundial, sugere que qualquer indivíduo, sem treinamento científico, pode testar a vida das plantas por si próprio. Desenvolveu até uma metodologia, que já será descrita. Comenta, porém, que o cultivador precisa crer no que está fazendo, senão o efeito será nulo. E nenhuma pessoa descrente deve ser trazida para ver o experimento, antes de completado, pois uma simples presença hostil - tamanha sensibilidade de apreensão das plantas - é capaz de deprimi-Ias e impedir que progridam na direção desejada.


Sementes de feijão, cevada e milho, pela rapidez com que crescem, são mais desejáveis, segundo Bose. Qualquer manual elementar de botânica ensina ao amador a quantidade de fertilizantes (ou não), água, sol, calor etc., exigida pelas sementes. Bose sugere quatro potes na primeira experiência, com oito sementes em cada um. E é importante que haja, do cultivador, também uma atitude negativa, contra - prossegue Bose dois potes e 16 sementes. Todas, bem entendido, recebendo igual assistência prática.






Toda vida na terra é intercomunicável


Os dois potes preferidos, porém, é que recebem os nossos pensamentos positivos, carinhos leves manuais e o máximo de atenção possível, em todas as horas vagas.


Bose afirma que não falha, desde que o amador esteja convicto do que faz, e não se porte como um mero e descrente seguidor dessas instruções elementares. Dois morrerão, dois florescerão a um optimum surpreendente.


James Stegner, diretor do Observatório Airglow em Pittsbough, Pensilvânia, trabalhou uma planta aérea para que produzisse flores. Depois de dois meses de conversa intensa e amorosa, oito horas diárias, a planta cedeu um broto de flor. Depois, enamorada - na palavra de Stegner - floresceu espetacularmente, estarrecendo uma comissão de botânicos de Airglow, convidados a visitar a "moça", depois de devidamente desenvolvida.


Isso é classe avançada. Os amadores que desejam testar a tese de Bose devem comprometer-se a gastar entre 10 e 15 minutos diante das sementes "preferidas", duas vezes ao dia. Basta - ele assegura.


Backster, usando monitores e polígrafos computerizados, já conseguiu falar às plantas dele a 200 km de distância, pensando nelas e vendo a reação de volta, nas máquinas.


Backster acredita que toda a vida na terra é intercomunicáveI, desde que o sinal, o código certo, seja encontrado.


As semelhanças entre a vida emocional das plantas e a nossa nunca foram tão espetacularmente demonstradas como por J. I. Rodale, pioneiro da jardinagem orgânica nos EUA e fundador-editor da revista Prevention.


Pegando plantas da família coleus, observou que os brotos, cujas mães morriam, definhavam ou se desenvolviam imperfeitamente, enquanto os protegidos pelo amor materno floresciam ao máximo. Testou com coleus amarelo, vermelho e branco, matando e preservando por igual um espécime de cada cor. O resultado foi idêntico ao que notara acidentalmente. Os filhos cujas mães sobreviveram atingiram a maturidade e os demais faleceram.






Extrair energia das plantas


Qualquer jardineiro amador sabe que as plantas são criaturas das diversas estações do ano. Numa obra pioneira, porém, o dr. Harol Burr, autor de Blueprint for Immortality, lhe Eletric Patterns of Life, alega que elas são influenciadas diretamente por flutuações no campo geomagnético, os ciclos da Lua, do Sol e, provavelmente, pelos de outros planetas. Ele apresenta vários gráficos, demonstrando que uma árvore sofre efeitos físicos, visíveis a microscópio, relacionados ao caminho mensal da Lua. E as possibilidades de extração de energia das plantas - conclui Burr - não começaram sequer a ser exploradas no nosso planeta faminto de recursos.


Por menos de 20 dólares o amador pode conseguir da instituição Edmund Scientific (300 Edscorp Bldg, Great Barrington, Nova Jersey, 08007, EUA) um medidor de emoção (Emotion Meter; referência de catálogo n.° 41, 422), um sistema de elétrodos ligáveis às plantas, uma agulha e um campo magnético (no preço não está incluído o transporte de país a país).


Ligado à planta já trabalhada pelo método Bose, descrito acima, ela reagirá humanamente aos pensamentos do amador, não apenas os restritos a ela, sendo capaz de registrar grande emoção quando o cultivador estiver triste (a agulha cai a zero) ou alegre (a agulha sobe a cem).


Mais uma vez, convicção é absolutamente necessária - nota Bose.


Uma planta contactada não se ilude. Se o proprietário pensa "vou queimá-la", não tendo a menor intenção de fazê-lo, a planta permanecerá impassível no Emotion Meter, ainda que o fósforo aceso esteja próximo dela. Se for a sério, o campo magnético se agitará completamente.


Nunca estamos sozinhos no jardim. Nenhum dos pesquisadores supracitados nos conta o que acha das plantas dos casais que, em festas, vão ao jardim para se entregarem a atividades nada eclesiásticas.


A, plantas serão voyeuses? Ficarão chocadas?' Ou se sentem alegres e participantes, roçando nos corpos humanos?


A pesquisa esta apenas começando.

O Mistério das Virgens Negras





por: Elsie Dubugras .





Há, em algumas partes da Europa, África América do Norte, Central e do Sul, uma devoção incomum a certas imagens de cor escura, encontradas não apenas em basílicas, igrejas e pequenos santuários, mas também em grutas, nas encostas das montanhas ou na forquilha de árvores no meio de florestas. De onde se originam essas imagens, calculadas em cerca de 450? Por que são negras ou escuras e tão veneradas?
A Igreja católica tem sua resposta para a questão da cor: "As imagens", diz o clero, "eram claras, mas com o passar do tempo escureceram, em virtude da fumaça das velas dos seus devotos, por causa da poluição e até pelo fato de que muitas estiveram expostas às intempéries, mergulhadas na água ou enterradas'. Essa explicacão, contudo, não retrata toda a verdade, porque hoje se sabe que as imagens espalhadas pelo mundo sempre foram negras e as que se encontram na África seriam, por força das circunstâncias, escuras. Este fato é confirmado por documentos antigos datados de 1340, 1591, 1619, 1676 e 1778. Até mesmo um santo católico, São Luiz, fala das estatuetas escuras que conseguiu no Oriente e deixou em Forenz (França), num relatório escrito em 1235.



Rainha de Sabá
Outro santo católico, São Bernardo de Clairvaux (1090 1153) não
só possuía sua própria Virgem Negra (que ele venerava), mas, segundo a lenda, a imagem entronizada em Chatillon (Franca) lhe teria dado três gotas do leite de seu seio. Este alimento foi tão poderoso que Bernardo transformou a pequena e moribunda Ordem de Cireaux numa poderosa multinacional, com centenas de abadias e mosteiros espalhados por diversos países ela Europa, todos dedicados a Nossa Seirhora.

Bernardo foi o autor de diversos poemas e numerosos sermões. Num de seus versos, sobre Salomào e sua amada a rainha de Sabá, observa se a sua admiraçào pela cor negra: "Ó, filhos de jerusalém, sou negra, mas sou bela."



Deusa Babilônica Astarte
É interessante saber que, para incentivar a segunda cruzada, São Bernardo pregou na catedral de Metz (França), outrora um centro druida onde, até o século 16, havia uma estátua de Ísis, a deusa negra egípcia.

O povo sempre mostrou uma devoção incomum por essas imagens escuras, e isto é compreensível porque, segundo as lendas, elas não só curam, mas praticam milagres prodigiosos. Um deles é o poder que têm de ficar excessivamente pesadas quando não querem sair do lugar onde foram descobertas ou no qual se encontram no momento. E, quando mostram sua predileção por um determinado local, elas o defendem dos que perturbam a sua paz. Conta se que, em 1580, durante uma guerra, a Virgem Negra de Hal, entronizada na Igreja de St. Martin, em Bruxelas (Bélgica), interceptou os grandes petardos de ferro lançados pelos canhões inimigos, colocando os em seu colo. Esses petardos ainda podem ser vistos naquela igreja.

Outra Virgem Negra também serviu como defensora da cidade onde se encontrava. É Nossa Senhora de Vilvoorde, que há séculos se encontra num convento de carmelitas em Vilvoorde (Bélgica). Durante o sítio a que foi submetida aquela cidade, ela apareceu nas muralhas, de onde não pôde ser retirada em virtude de seu grande peso. De lá impediu a invasão das tropas inimigas e, em seguida, mudou de lugar para apagar o fogo que consumia a igreja e o convento. Essa imagem foi um presente da duquesa de Brabant ao convento, em 1247.



Deusa Negra Egípicia - Ísis
Muitos milagres são comprovados pelos ex votos que ficam guardados nas igrejas ou santuários onde as imagens estão entronizadas. A Nossa Senhora de Vie, em Avioth (França), perto da fronteira belga, ressuscitava bebês mortos para que pudessem ser batizados e, assim, saíssem do limbo onde se encontravam. Debaixo do seu templo há uma fonte cujas águas tornam as mulheres férteis.

Mas as Virgens Negras, além de serem guerreiras, piedosas, curarem os doentes e ressuscitarem os mortos podem ser vingativas com os que profanam suas imagens. Conta se que a de Evaux les Bains (França) teve sua cabeça decepada e
o corpo lançado num poço por quatro incrédulos. Os profanadores foram duramente punidos: o que arrancou a cabeça da imagem cortou seu próprio pescoço; o segundo morreu ao cair de um penhasco; o terceiro, que se gabava de ter quebrado o queixo da estátua, teve sua língua decepada. O último morreu quando um raio o atingiu.



Virgem Negra
Estes e muitos outros milagres explicam a devoção do povo pelas Virgens Negras. Mas, pergunta se de onde surgiram e por que são negras? Dizem os antropólogos que estas Virgens estão diretamente ligadas às antigas deusas pagãs: Ísis, Cibele, Ártemis, Perséfone, Débora, Diana, Inanna, Neith e outras. As formas como algumas delas, ainda hoje, são homenageadas comprova isso, pois não diferem muito daquelas usadas pelos povos antigos. Por exemplo, a Virgem Negra de Marselha (França) é reverenciada com procissões iluminadas com lanternas. A deusa Neith, de quem ela se originou, era uma virgem andrógina que não nasceu, produziu a própria vida, e seu culto obedecia ao mesmo processo: procissões com lanternas acesas.



Deusa Grega Perséfone
Mas existem certas questões que não foram esclarecidas nem pelos religiosos nem pelos cientistas. Uma delas é por que a cor e as feições das imagens não obedecem a padrões coerentes. Por exemplo: a estátua de La Dourade, em Toulouse (Franca), é negra e venerada pelos cristãos como sendo uma Virgem Negra. Contudo, segundo os pesquisadores, essa mesma estátua anteriormente representava Palas Atena, uma deusa pagã branca. Mas ela também teria representado Anat, a irmã do terrível deus Baal, e, portanto, possivelmente seria de cor escura.

Essas mudanças de cor, porém, não ocorrem de forma consistente. Outras estátuas, hoje reverenciadas pelos cristãos e que antes representavam deusas pagãs, continuam com a sua cor inalterada. Isso aconteceu com a mais antiga imagem que se conhece: a das catacumbas de Pricila, em Roma. A estátua, que é escura, representava a deusa egípcia ísis; hoje ela é uma Virgem Negra crista. Como esses casos não são incornuns, conclui se que a questão da cor ainda não está esclarecida.



Na parte central da Franca, constata se ainda outro particular: algumas imagens escuras encontradas em forquilhas de árvores são tipicarnente celtas ou teutónicas. A Nossa Senhora da Boa Esperança, de Dijon que tem grandes seios caídos e uma barriga avantajada, mais se parece com uma bondosa feiticeira do que com uma casta virgem cristã. Esta imagem é famosa porque salvou Dijon dos suíços, em 1513, e dos alemães durante a Segunda Guerra Mundial (1944). Infelizmente, o padre local não permite que a figura seja reproduzida em cartões postais.
Que essas imagens também estiveram envolvidas em cultos desaprovados pela Igreja católica é algo evidente. A Virgem Negra de Onval (Luxemburgo) estava coroada com uma estrela de cinco pontas, e como uma destas pontas estava virada para baixo, dirigida para a cabeca da imagem, os iniciados sabiam que este sinal indicava que lá se praticava a magia negra e o ocultismo. A estrela foi agora desvirada.



Inanna
E quanto a Inanna (ou Iniuni), uma divindade pagã do culto da fertilidade que se transformou numa Virgem Negra? Antigamente Inanna era considerada a deusa universal dos céus, da fertilidade, da guerra, justica, amor sexual, curas, etc., e seu trono era a Árvore do Mundo. Mas quando Gilgamesh cortou a Árvore e o Deus do Céu (Entil) a despejou de sua moradia, Inanna tornou se uma viajante que lamentava a perda do lar. A sua canção tem uma estranha semelhança com o que consta no Evangelho de Mateus, capítulo 8, versículo 20: "As raposas tem tocas, e as aves do céu seus ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde repousar a cabeça." O lamento da deusa pagã diz o seguinte: "O pássaro tem seu ninho ( . . .), o peixe deita se em águas calmas, o cão ajoelha se na porta, mas eu não tenho porta . . ."

Outros detalhes relativos a Inanna também se mostram semelhantes às narrações contidas nos Evangelhos. Ela desceu ao inferno, onde foi despida, humilhada, chicoteada e dependurada numa cavilha. No terceiro dia foi salva e voltou ao mundo da luz. Em Marcos 10:34, lê se: "E o escarnecerão, e acoitarão, e cuspirão nele, e o matarão, e no terceiro dia ressuscitará."



Virgem Negra
Em vista desses fatos e existem muitos outros parece que os antropólogos não erram quando dizem que as Virgens Negras que hoje fazem parte do culto cristão foram. de inicio, deusas pagãs.

Mas, além da ligação das imagens com o paganismo, existem elos não religiosos associando as Virgens, à dinastia dos merovingios e a Maria Madalena. Observou se que onde há urna Virgem Negra geralmente se encontra um santuário ou uma igreja onde Maria Madalena é venerada.


Existe uma relação entre Maria Madalena e as Virgens Negras
A explicação para este fato é oferecida por Ean Begg, em seu livro “The Cull of the Black Virgin”, e também pelo pregador dominicano Jean-Baliste Hetu i Licordaire (1802
1861). Segundo essas fontes, Maria Madalena fazia parte da dinastia dos merovíngios, fato proclamado até pelo rei Luiz XI (1423 1483). Outro dado a ser considerado é que as Virgens Negras estão associadas e são veneradas pelos membros de uma sociedade secreta que existe desde o século 12: La Ordre de Prieuré Notre Dame de Sion, uma organização político religiosa secreta, interessada em assuntos esotéricos e ocultos e, em especial, no restabelecimento no trono da Franca de um membro da linha dos merovingeos, considerada a "primeira raca" . daquele país. Os lugares onde Maria Madalena e as Virgens Negras eram veneradas seriam os locais de encontro dos membros da Prieuré.

Os cátaros e os templários também estariam envolvidos com o culto da Virgem Negra. Sabe se que Igreja católica considerava os cátaros hereges e promoveu uma Inquisição no século 12 que praticamente os aniquilou. Contudo, um pequeno grupo conseguiu escapar do morticínio e asilou se numa área perto dos Pirineus. Outro grupo de famílias cátaras se ocultou na zona entre Arques e Lirnoux (França), e é naquelas áreas que se encontram duas imporiantes Virgens Negras: a Nossa Senhora da Paz e a Nossa Senhora de Merceille.



Virgem Negra - Notre Dame - Dijon
A mais ou menos 2km de Arques há um templo também dedicado ao culto de Maria Madalena, comprovando o que se disse anteriormente: os locais onde se estabeleciam templos dedicados às Virgens Negras e os altares à santa não ficavam muito distantes uns elos outros.

Um templo perto de Rennes le-Chatéau, onde Maria Madalena é venerada e onde deve ter se praticado a magia, surpreende até os seus devotos. Na entrada há um demônio com chifres e asas, corpo rubro e roupa verde. É Asmodeus, o filho de Lilith, o qual interferia no relacionamento sexual dos recém casados e roubou o Anel da Sabedoria de Salomão. No interior de outro templo em Stenay (França) vé se uma imagem de Jesus ajoelhado cujas feições são idênticas às de Asmodeus. Num arranjo singular, pode se ver a Virgem carregando uma criança nos braços enquanto, do lado oposto, José carrega outra.



Lilith
Observou se, ultimamente, que as Virgens Negras e Maria Madalena estão se tornando cada vez mais populares esta devoção coincide com a necessidade do homem moderno de reconciliar o sexo com a religião. Isso é compreensível porque, como ninguém ignora, a Virgem Maria inspira o celibato, a castidade e a virgindade, enquanto a Virgem Negra sempre estendeu a mão para ajudar na reprodução, auxiliando as mães na hora do parto, fazendo o leite jorrar e devolvendo a vida aos bebês mortos sem batismo.

E, quanto a Maria Madalena, o calendário da Igreja católica conta com um certo número de meretrizes que se tornaram santas. Maria, a Egípcia, prostituiu-se durante dezessete anos para conseguir o preço de uma passagem para Jerusalém, onde desejava venerar, a verdadeira cruz. Ela voltou depois a morar no deserto, coberta unicamente com seus longos cabelos. Lá, queimada pelo Sol, tornou-se cada vez mais escura e, depois de 47 anos de solidão, já com os cabelos brancos, encontrou-se com Zózimo, a quem pediu que voltasse no ano seguinte para enterrá-la. Isso Zózimo fez, com a ajuda de um leão. Segundo E. Saillens, autor de Nos Vierges Noir, a Virgem Negra de Orleans, França, seria Santa Maria, a Egipcia.


As meretrizes-santas
Existem outras meretrizes-santas em santuários dedicados às Virgens Negras, geralmente acompanhadas de Santa Catarina de Alexandria, que, cortejada pelo imperador Maximiliano, recusou-o e foi por eIe torturada e morta.

Não nos devemos esquecer que, além de ter muitas qualidades confortadoras ao homem moderno, a Virgem Negra é também defensora dos direitos humanos e das nações - na Polónia, a Madona Negra de Czestochowa é soberana.



Madona Negra de Czestochowa
Contudo, apesar da crescente devoção dos leigos, existe uma certa repulsa do clero católico pelas Virgens Negras. Este fato foi constado quando, em 1952, dois estudiosos desta área apresentaram um ensaio sobre o assunto à Sociedade Americana para o Progresso da Ciência. Todos os padres e freiras presentes na ocasião, abandonaram o recinto.

E, na Europa, o curador de um santuário em Les Barroux (França) proibe a entrada de curiosos e se recusa a dar informações sobre o local exato onde a imagem da VírgemNegra se encontra. Este e outros fatos semelhantes estão gerando um sentimento de proteção por parte dos devotos leigos, que também começaram a esconder as imagens. Assim, a não ser que estejam expostas em grandes basílicas, elas estão fadadas a, pouco a pouco, desaparecer dos olhos do povo - mas, pelo que parece, não do coração de seus devotos ...

Voltamos a Viver?

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Pelo Prof. Dr. JORGE ANGEL LIVRAGA
Este tema é de vital importância para todos nós, pois está em relação direta com a Filosofia ou busca da sabedoria. Nos dias de hoje existe grande desenvolvimento da ciência e especialmente da técnica. Os meios mecânicos permitem transportar nos velozmente de um lugar para outro, e as comunicações, com notável rapidez, estreitam o contato entre os homens. Mas esses meios mecânicos e esta alienação científica, no sentido materialista e prático, tira a nossa iniciativa para entender os fenômenos inexoráveis da Natureza.

Em outras épocas existiram outros homens, outros povos, que tiveram maior tempo, predisposição ou simplesmente gosto por outras coisas.

Na era presente, com referência aos problemas fundamentais da existência, continuamos tanto ou mais ignorantes que o indivíduo que pintou as cavernas de Altamira. Assim, insistimos com a velha pergunta que surge agora em novos lábios: “O que se passa conosco? Que acontece com nossa vida? Quem somos? De onde viemos? Para onde vamos?”



As diferentes religiões, que apareceram em diferentes tempos, tentaram solucionar este enigma, dando ao homem, através de símbolos como tão bem afirmou o Mestre Nazareno no Novo Testamento uma série de verdades. Contudo, é óbvio que, na alienação diária e prática em que vivemos, nossa consciência está adormecida para os problemas simbólicos.

São poucas as perguntas que gritam do mais íntimo da alma: “Será que tudo se dilui quando morremos? Será que nossa consciência se perde no nada? Será que vamos a algum lugar de provações? Será que existe inferno? Será que existe um céu? Será que voltamos a nascer neste mundo?”

Ante estas perguntas coloquemos em pauta a teoria da possibilidade de retomarmos à Terra; é uma possibilidade filosófica que, por certo, não é nova. Todas as civilizações e culturas antigas, até onde conhecemos, tinham à sua disposição processos e conhecimentos que lhes permitiam ver esta idéia reencarnatória como algo factível.

Tomemos Aguns exemplos desse passado. Na América, entre os Astecas, existia a crença do retomo da alma a este mundo. Afirmavam que os homens ao morrer, quando muito apegados à Terra, ficavam presos ao seu encanto. Entretanto, as almas que se tinham liberado do mundo, que já não possuíam afetos terrenos, que acreditavam em "algo mais", dirigiam se ao que hoje chamaríamos a fotosfera do sol, isto é, iam viver na luz, como colibris, sob a forma de Huitzflopochtli.



Os antigos egípcios acreditavam igualmente que os homens podiam reencamar. Todo homem quando morria passava por uma prova no Aduat, espécie de purgatório, onde se pesava o coração do morto em uma balança e onde também se lhe fazia uma série de perguntas às quais devia responder. Aqueles que eram suficientemente puros podiam chegar ao Amen Ti, a Terra de Amon, lugar mágico, onde cada um encontrava o que desejava. Ali, os lótus nunca se fechavam, as barcas não afundavam, os beijos não eram traidores, os alimentos não se deterioravam, as palavras sempre estavam vivas e os homens, tendo o dom das línguas, se entendiam . . . Porém, os que careciam desta força espiritual, ficavam presos à ânsia de voltar à Terra, não passavam o Aduat e deviam retomar suas experiências.

O mesmo nos afirmavam os chineses, os gregos, os romanos. Inclusive os primitivos cristãos, até o Concilio de Tremo, tiveram em algumas linhas de conhecimento a afirmação de que os homens voltam a nascer, e mais ainda, que Jesus foi uma espécie de reencarnação de um dos profetas que o precedeu. Desta forma podemos ver que esta foi uma idéia presente em toda a História.

Talvez seja na Índia onde possamos encontrar, com maior precisão, os conhecimentos sobre este tema. Os indianos, dentro de suas distintas religiões ou seitas, têm afirmado que no mundo todas as coisas reencarnarn, todas as coisas voltam a viver.

Contrariamente ao que se cré, foram os hindus os que primeiro fizeram filosofia e dialética, antes dos gregos, e tentaram mostrar, não só pela fé mas também pelo raciocínio, a possibilidade do renascimento. Asseveravam que todas as coisas são cíclicas, existindo grandes períodos de tempo ativo ou Manvântaras e outros ciclos de sono ou Pralayas. Consideravam que esta atividade atribuída à inspiração e expiração de Brahma, ou seja ao respirar da Divindade existia também nas coisas, da mesma forma que em nós há períodos de vigília e períodos de descanso.



Há muitos séculos já tinham descoberto a lei de Lavoisier: na natureza nada se perde, tudo se transforma; observaram o curso cíclico das estrelas e a forma repetida com que o sol nos ilumina cada manhã. Destas observações deduziram que todas as coisas cumpriam um ciclo; que todas as coisas eram em parte irreversíveis e em parte repetiam se e voltavam a nascer. A continuidade e a eternidade não eram para o pensamento indiano um estatismo ou a permanência de um objeto, eram, melhor dito, um incessante devir das coisas; uma mudança constante cuja finalidade é misteriosa. A utilização de um impulso espiritual interior, que movimenta toda a Criação, encadeia uma seqüência de fenômenos.

Falam nos da lei do Karma, isto é, a lei de causa e efeito. Tudo quanto acontece é produto do que ocorreu anteriormente e ao mesmo tempo causa do que sucederá no futuro. Nenhuma atitude, nenhuma criatura, nenhum mundo, nenhum estado é único e singular no universo, tudo é fruto do passado e germe do futuro.

Estas ação e reação estavam delimitadas numa direcionalidade cósmica, numa lei segundo a qual tudo que existe se movimenta por alguma
razão. E aqui surge nos outra pergunta: por que acontece o que acontece? Ante a incompreensão de certas aparentes injustiças o homem cai numa espécie de ateísmo e então se pergunta: “Deus é justo? Deus é bom? Se ele é justo e bom por que há homens que nascem em berço de ouro enquanto outros nascem numa pocilga? Que classe de Deus injusto é essa que faz nascer um menino cego ou enfermo e em troca propicia a outros todas as possibilidades?”



Este é um velho dilema. Os filósofos e metafísicos indianos acreditavam na existência de um "caminho" que chamavam Sadhana e em uma lei à qual denominavam Dharma. Esta lei universal fazia com que todas as existências se dirigissem a algum lugar, com um fim pré determinado. Acreditavam também na reencarnação das almas, mas não de uma forma simplista, segundo a qual o homem morre, permanece uns tempos no mundo sutil e volta novamente; pois se fosse assim tão fácil todos recordaríamos, de maneira clara, o que fomos.

Para compreender o pensamento da Índia é mister lembrar que sob sua concepção o homem não é um ser uniforme, senão que está constituído por sete veículos diferentes. Alguns destes, afirmavam, reencamam, outros não. Estes corpos vivem em diferentes estados: partindo de baixo para cima, o homem teria algo em comum com as pedras, em comum com tudo o que nos rodeia, isto é, estrutura física ou Stula-sharira, aquilo que possui densidade. Em seguida, em outra dimensão, estaria Prana-sharira, ou envoltório vital, energético, que nos permite diferenciar um homem vivo de um morto. Imediatamente acima, localizar se ia Linga-sharira que, no esoterismo ocidental, é conhecido como "duplo" ou "duplo psíquico". Assim, pois, na constituição do homem haveria profunda relação com a constituição da Natureza; o físico estaria vinculado aos minerais, o energético aos vegetais, e o psíquico aos animais; neste último enraízam se as nossas paixões, nossos sonhos, nossas fantasias. Em seguida apareceria Kama Manas, que literalmente significa mente de desejos, mente egoísta, temerosa, que se assusta ante as circunstâncias do que lhe acontece. Além, estaria Manas ou mente superior, que é serena, constante. Logo acima, Budhi ou intuição inteligente, desprovida de pensamentos distorcidos e, finalmente, Atma ou vontade pura que reflete a Divindade no homem.

Para esta concepção oriental, os primeiros quatro veículos mencionados são efêmeros e desintegram-se com a morte, sendo este um processo de desgaste que começa com o nascimento. Desde o berço até o túmulo, o homem vai morrendo pouco a pouco, até o momento do colapso final em que perde sua estrutura física, energética, psicológica e mental egoísta. Restam-lhe, então, três planos de consciência mais profundos: Manas, Budhi e Atma, que podem servir de escada para remontá-lo ao céu. Destarte, no homem existiria uma parte individual, que não se fragmenta e que é precisamente a que reencarna. Seu nascimento se fará com base nos skandas, ou seja, nas causas da ação do karma acumulado.



Agora poderíamos entender porque nascemos às vezes em berço de ouro, outras em um estábulo; porque, deste ponto de vista filosófico, nem sempre se aprende mais quando se nasce no primeiro do que no segundo. Uma criatura pode nascer de uma ou outra forma e sempre extrair experiências, porém, esta é limitada, pois se a realiza junto a uma família de camponeses terá a experiência do camponês; todavia faltar-lhe-á a do artista, do militar do político, do poeta. Assim é que volve à Terra para ocupar novos corpos; retorna para fazer novas tentativas, novos encontros, novas vibrações biológicas.

As leis que regem o Destino, segundo os hindus, fazem com que somente a parte superior seja a que reencarna. Contudo, desta parte, temos muito pouca consciência. Esclarece nos Platão a esse respeito, quando aplica a reencarnação, falando sobre as águas do Leteo, do rio que nos faz esquecer. Quando bebe destas águas, o homem volta à vida sem recordar se praticamente de nada; às vezes reencarna com uma centelha desta lembrança, porém, não de maneira inteligente e ordenada. Platão, com o típico sarcasmo grego, disse que os mais apaixonados atiram se nesse rio e ingerem suas águas com as duas mãos, caindo, imediatamente, em letargia; os prudentes, pelo contrário, bebem pouco e, logo, podem recordarse de algo. No seu mito Er, desenvolve esta temática explicando a com perfeição. Em certa passagem perguntam a Sócrates: De onde nascem os vivos? e ele lhes responde com outra pergunta: De onde nascem os mortos? Os mortos nascem dos vivos e os vivos dos mortos.

Para Sócrates, Platão e toda a linha do pensamento filosófico grego, existia também um ciclo inexorável, onde uma humanidade ia repondo energias, tomando novos contatos com o mundo, realizando novas experiências.



Será tudo isso verdadeiro? Não é fácil responder a esta questão; simplesmente que cada um tenha sua própria vivência. Todos sabemos que estamos num mundo regido pela propaganda. A Filosofia, e nossa posição acropolitana dentro dela, propõe um encontro interior para pensarmos por nós mesmos. É preferível o equívoco por própria determinação do que sermos levados a uma forma de verdade que nunca compreenderemos, que nunca nos permitirá desabrochar uma individualidade. Daí perguntarmos sem esperar resposta: voltamos a viver? De fato reencarnamos?

Deixando de lado o que falavam os hindus, pensemos com senso comum o menos comum dos sensos se entrasse alguém pela primeira vez no recinto onde estamos presentes e conhecesse perfeitamente a disposição dos móveis e o que eles contém, que deduziríamos? Que, naturalmente, tal pessoa já conhecia o lugar. Como explicar a facilidade de algumas crianças que, por exemplo, executam instrumentos musicais aos quatro ou cinco anos de idade, ou ainda a habilidade de alguns escultores que, sem ensino prévio, modelam naturalmente?

Existem modernas teorias que tentam explicar estes fenómenos através do inconsciente coletivo ou afirmando que por meio de herança genética chegariam ao homem potencialidades anteriores. Mas isto é menos científico que pensar que, se o homem possui esta capacidade, é porque já a possuía em outro tempo. Vejamos este exemplo: na Itália, um camponês iletrado começou a falar grego perfeitamente; isto indica que se lembrava de algo e, se acrescentarmos que citava fatos históricos concretos que jamais poderia ter presenciado nesta vida, é porque de alguma forma os observou.
Em todos nós existe uma pré experiência individual que às vezes se manifesta por uma sensação nebulosa, imprecisa, onde simpatias e antipatias, angústias e recolhimentos não têm explicação lógica.

Assim, se não é verídico, pelo menos é possível que tenhamos vivido anteriormente. E onde poderíamos ter vivido? Neste ou em outro mundo? Se estamos aptos a sobreviver na Terra, conseqüentemente o estaremos numa vida futura.



O que anula a teoria da reencarnação é o crescimento demográfico, pois se na antigüidade calculava se uma população mundial inferior a 50 milhões de pessoas e hoje temos quatro bilhões, que aconteceu? Será que existe uma fábrica de almas? Esta é uma boa pergunta, mas os antigos nos respondem que o número de almas é fixo. A grande população física na Terra seria resultado de curto período celeste. Será certo então o que afirmam os indianos que quando existem grandes massas populacionais, as almas reencarnam se sucessivamente, tendo pouco tempo para purificarem se, decantarem se? E inversamente, uma longa vida celeste resultaria em poucos habitantes, quando então nasceriam os grandes místicos, os grandes filósofos? Esta simples proposta metafísica muda todos os nossos conceitos: científicos, económicos, políticos, sociais, de relação entre povos, tomando nos melhores, mais generosos. Desta forma, o mendigo que vemos na esquina está passando por uma experiência que talvez já tenhamos passado ou que venhamos a passar e, portanto, devemos auxiliá lo, não porque fica bem, senão porque é nosso irmão e companheiro de jornada, porque todos juntos estamos trilhando um caminho difícil, espinhoso, com ascenções e quedas; neste caminho, temos de permanecer com uma consciência de unidade.

Estas idéias têm estado no seio de todas as religiões, não estão em contradição com nenhuma delas visto que foram ensinadas, de alguma forma, por todos os Mestres. Jesus mesmo disse: é necessário renascer, o que pode ser interpretado de múltiplas e profundas maneiras.
E isto, ainda, existe na mente de qualquer homem que possua uma compreensão científica ou positiva da vida; o que acabamos de apresentar é científico e é positivamente factível. Este tipo de reflexão abrange nos a todos, por isso é mister perguntarmos: voltamos a viver?
Eu acredito que não voltamos a viver. Eu acredito que continuamos vivendo. Dizer "voltamos a viver" seria como admitir que em algum momento morreremos, e não acredito na morte. A morte não existe, é um fantasma inventado para assustar nos. Nada morre, tudo muda, tudo se transforma.

Com a mesma lei que transforma a Natureza, Deus ou como o queiram chamar nos conduz na vida e na morte. Quanto nos custou nascer? Tanto quanto nos custou nascer, custarnos á morrer.
Anjos e Demônios

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A Evolução do Mal
Samuel Buttler disse uma vez:
"Ninguém nunca ouve a versão do demônio, porque Deus escreveu todos os livros.
Os seguintes retratos do hospedeiro negro podem de alguma forma quebrar esse monopólio. A queda dos anjos rebeldes é um assunto que padres e teólogos tem se esforçado muito para distorcerem. A lenda inteira não passa de uma longa e convencional história."

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UM VELHO CONCEITO

Os antigos hebreus atribuíam tudo o que acontecia, seja no céu ou na terra, à um único deus. A evolução de uma poderosa força maligna que era oposta ao Deus Bom, apenas começou duzentos anos antes do nascimento de Jesus Cristo.

O Velho Testamento de Deus não descreve esses tempos. Ele era sempre o único responsável por tudo o que ocorria no universo, como a divindade indiana, Shiva, camuflando a criatividade e a destruição em um indissolúvel princípio.

Isto é claramente estabelecido em Isaias 45:7 quando Deus diz "Eu formo a Luz e crio as Trevas; eu faço a Paz e crio a Maldade." Mas gradualmente no segundo século depois de Cristo, os hebreus trocaram sua fé de um deus ambivalente, por um deus somente bondoso.

Contudo, houveram muitas variações neste tema, uma crença em um Mal à parte gradualmente se desenvolveu. Este princípio maléfico é completamente distinto da vida, sendo totalmente oposto e alienado da benevolência natural do Todo-Poderoso.



Isto criou um dilema óbvio: Como uma Divindade bondosa que criou a tudo e a todos, incluiu em sua criação um oponente igualmente poderoso que sempre procurou superá-Lo? O resultado foi uma tensão paradoxal ao conceito de um único divino princípio básico em que o cosmo é dividido em dois: o Bom e o Mal.

Enquanto os rabinos tentavam livrar o Judaísmo de antigos conflitos, hoje em dia a doutrina da Igreja Cristã continua turva perante o crescimento de duas idéias essenciais e incompatíveis. E como uma sombra no centro do ciclone está o anjo negro.

A idéia de um mal à parte e dos Anjos Caídos não aparecem no Velho Testamento. Contudo encontramos o há-satan, "O Adversário". Ainda assim havia um substantivo comum que simplesmente significava "um oponente". Era possivelmente o título de um cargo que prossegue nas leis atuais, melhor do que qualquer nome de alguma personalidade diabólica.

O número exato de anjos que são conhecidos por terem se rebelado e foram punidos está no Livro dos Segredos de Enoch. Portanto existe um cânon à parte. Mas na época em que o Novo Testamento foi escrito, a influência de Enoch foi sigilosamente absorvida nas idéias dualistas do persa Zoroaster.



A noção de um hospedeiro caído foi escondida - pedra no dogma cristão. Em Revelações João de Patmos aponta um dedo sem hesitar para Satã, o velho dragão, "E sua cauda desenhou a terceira parte das estrelas (Anjos) do Paraíso e lançou-os na terra..., e Satã que iludiu o mundo inteiro; também foi lançado à terra e os Anjos o proclamaram." João nomeia o indivíduo específico de Satã, que a essa hora é claramente sinônimo do adversário acima citado.

No Velho Testamento a história de Jó não era nem boa muito menos perversa, mas no segundo século depois de Cristo tornou um símbolo de Maldade. Durante os dois seguintes milênios o Príncipe das Trevas solitário foi identificado como Azazel, Mastema, Beelzebub, Beliel, Duma, Sier, Salmael, Gradeel, O Anjo de Roma, Samael, Asmodeus, Mephistopholes, Lúcifer e na tradição Islâmica como Iblis.

Ele também atraiu um número de títulos populares atribuídos ao terror comum que ele provoca dentre eles Capeta, Diabo, Satanás, etc.



A INVENÇÃO DO INFERNO

A idéia de uma forma totalmente demoníaca de um anjo caído foi muito longe da experiência de Enoch de uma gigantesca Grigori. A superestrutura maligna e demoníaca com seu Inferno inteiramente localizado longe dos Pacíficos Portões do Paraíso, é relativamente uma invenção cristã.

Enquanto o conceito de demônios e criaturas monstruosas não foi inteiramente criado na Idade Média, os escritores daquela época certamente relacionaram tais criaturas com o Judaísmo. A inconsciente e negra Europa tinha uma imaginação extraordinária. Era uma era de magia e uma nova preocupação com os mistérios da Alquimia, a Kabbalah e certas áreas de conhecimento que depois se tornariam a proto-ciência.

Em tal atmosfera ambos Anjos e demônios foram invocados por praticantes Sagrados e diabólicos. Os pentagramas secretos abriram-se para revelar o pesadelo de legiões de anjos e demônios de uma coletiva, negra e inconsciente que vomitaram diante de torres majestosas no céu e escuridões profundas.

Para entender a natureza dos anjos que habitam os Reinos dos Trevas, é melhor examinar o retrato da entidade que é o mais enigmático e surpreende anjo de todos - SATÃ. O Inferno é inseparável do Maligno. Essa entidade negra é a antítese completa do arcanjo Miguel. Em algumas tradições o Príncipe do Mal olha através de um espelho negro e o reflexo é seu irmão gêmeo, CRISTO. Não há dúvida que sem o Demônio não haveria necessidade de um Cristo.



SATAN-EL

Conhecido como Lúcifer, Sammael, Mastema, Beliel, Azazel, Beelzebub, Cadreel, Sier, Samael, Mephitopholes e Asmodeus. Muitas autoridades concordam que ele era o único e mais poderoso dos Seraphins, vice-rei ou regente de Deus. Na sua forma original ele é descrito como tendo doze asas. Gregório de Nazianus diz que antes de sua queda ele usou os demais Anjos "como se fossem roupas, obtendo conhecimento e glória."

Mesmo São Jeronimo nos disse que este poderoso anjo um dia será recolocado em sua esplendorosa posição original. Parece conveniente que este Príncipe das Mentiras e Decepções deva se esconder atrás de muitos nomes. Ainda Satã em todos os seus aspectos combina muitas divindades.

Ele tem os chifres, as pernas peludas, cascos e o formidável rigor da antiga e luxuosa divindade da Terra da Madeira, Pan. Ele tem um temível tridente de Deus do Mundo Inferior; a serpente na forma de Leviatã (Apollyon) e as seis asas do incrível Babiloniano espírito Guardião.

Ele é o Malígno e a única Maldade que reúne os sete pecados capitais em um ser:
1. O Orgulho de Lúcifer;
2. A Avareza de Mammon;
3. A Ira da Satã;
4. A Luxúria de Asmodeus;
5. A Gula de Beelzebub;
6. A Vaidade de Leviatã;
7. A Preguiça de Belphegor.

Ele também já foi encontrado atrás de outras máscaras e identidades. Aqui estão apenas algumas tiradas dos arquivos policias do Paraíso:



ABADDON-SATAN

Esse era o nome hebreu de Apollyon, o anjo do Poço sem Fundo. Os hebreus emprestaram dos babilonianos sete modelos de camadas para o mundo inferior para criar a Gehenna, cujo Príncipe das Trevas é também nomeados Arsiel. Isso significa "Sol Negro", o sol negativo e anti-matéria. No poço central no fundo de uma das camadas vive o anjo serpente Apollyon, o Deus grego do Sol caído, Apollo, Rei dos Gafanhotos Demoníacos.

Ele é muito esperado pelas poderosas divindades pagãs que são encontradas no Inferno. A igreja estava preocupada em dizer pela Bíblia de que não existia um mal. Isso significa que os mais reais e interessantes personagens são encontrados nas regiões infernais.



SAMMAEL-SATAN

Este nome é de origem Siméria (SAM siginifica veneno, portanto SAMMAEL significa Aquele Brilhante e Venenoso). Ele é também o Anjo da Morte. Um título especialmente dado à ele como Chefe dos Satãs. Uma explicações para isso pode ser encontrado em Enoch I, onde o escriba registra o relato da primeira testemunha ocular que encontrou o Senhor (En XL:6). Neste encontro Uriel está "discutindo contra os satãs e recusando dar à eles a permissão de ficar diante do Senhor para acusar aqueles da Terra".

No contexto desta passagem, Enoch parece estar se referindo aos satãs como algum tipo de Forças da Lei. Seu papel era de uma polícia angelical que se tornaria pior que a Gestapo e que Enoch chamaria Sammael de Chefe dos Demônios. Conhecido como a grande serpente de doze asas que o perseguiu no Sistema Solar, ele também é acusado de ser a mesma serpente que tentou Eva.

Ele não apenas tentou nossa ancestral mas fez também com que Caim cometesse o crime. Isaías visitando o Paraíso viu os hospedeiros de Sammael brigando e atacando uns aos outros. Cães uivam na noite quando Sammael voa como um pássaro por entre a cidade.



BELIEL-SATAN

O Príncipe-Comandante de Sheol (parte das regiões infernais).
Beliar significa sem valor. O próprio Beliar nos diz no Evangelho de Bartolomeu que "Em primeiro lugar eu era chamado Satanel, que era interpretado como mensageiro de Deus, mas quando rejeitei a imagem de Deus, meu nome foi mudado para Satanás, que é o anjo que guarda o Inferno". Ele não pode resistir a tentação de gabar-se, "Eu era o primeiro dos anjos".

Miguel supostamente era o segundo, Gabriel, o terceiro, Uriel, o quarto, e Raphael, o quinto. O orgulho desse anjo era verdadeiro, pois seus irmãos são conhecidos com Anjos da Vingança.



BELZEEBUB-SATAN

Originalmente Belzeebub era uma divindade Canaanite.
Seu nome significava "Senhor da Casa". Em muitas religiões antigas ele voava perfurando almas a havia uma crença popular de que as mulheres eram criadas por seus vôos. Seu nome em grego significa borboleta.

Como "Senhor dos Vôos", Belzeebub foi o Senhor das Almas. Sem fazer distinção, ele era considerado como o mal-encarnado, Senhor do Caos e chefe dos Demônios por ninguém menos que três dos apóstolos. Cristo supostamente deu o domínio do Inferno a Belzeebub por ajudar na evacuação de Adão e os outros santos durante o tormento do Inferno. Satã recusou deixá-los ir, mas pode ser que o Príncipe da Decepção, que deve ter realizado oposição ao Salvador, por fim pode salvar mascarando-se de Senhor dos Vôos.

George Gurdjieff fez de Belzeebub um extra-terrestre que está mofando em um tedioso exílio, longe da Presença de Seu amado Infinito, e faz da Terra seu estudo particular. Johann Weyer em seu livro Pseudographica Demonica faz dele o Senhor Supremo do Mundo Inferior e grande Pai do Vôo.



AZAZEL-SATAN

De acordo com Enoch, Azazel era outro dos Vigilantes caídos, outras fontes consideram-lo chefe dos Grigori. No conhecimento oculto ele é o demônio com sete cabeças de serpente, cada uma com duas faces. Ele é também conhecido por ter doze asas.

De acordo com os conhecimentos rabinos e os islâmicos, Azazel foi quem recusou reconhecimento e reverencia à Adão quando esse primeiro humano foi apresentado no Paraíso. Foi ele que originalmente que lançou a famosa questão, "Por que o Filho de Fogo deveria se curvar ao Filho de Argila?". Como nós sabemos, obviamente, Deus interviu por Adão.



MASTEMA-SATAN

Mastema é uma palavra hebraica para "animosidade", ou "adversidade". Este é o anjo da acusação, o tentador e executor, ele fez uma tentativa sem sucesso contra a vida de Moisés. Foi ele que endureceu o coração do Pharaó e foi um instrumento para ajudar os magos egípcios contra os Israelistas.

Ele abateu os primogênios do Egito e apareceu como a primeira nomeação e separação de mal'ak, ou Sombra de Deus.



LUCIFER-SATAN

Nós chegamos agora a mais fascinante personalidade de todas. Lúcifer, Portador da Luz, Filho da Manhã, Dragão do Amanhecer, Príncipe do Poder do Ar que foi escolhido pelo seu Pai para ser o maior entre os anjos e favorito de Deus-Pai Senhor da Luz.

Mas ele também foi o primeiro a se separar da fonte divina. No Velho Testamento, no livro de Ezequiel 28 (13-15), ele trata Lúcifer antes do mesmo de sua queda em seu total esplendor. Tem sido discutido que essa passagem foi endereçada para Nebuchadrezzar, Rei da Babilônia, mas São Jerônimo nos afirma que tudo está direcionado aos anjos caídos, e devemos dar ouvidos.

"Tu que estiveste no Éden, Jardim de Deus; toda pedra preciosa que escondestes, o sárdio, o topázio e o diamante, o ônix, o rubi e o jasper, a safira, a esmeralda, o carbúnculo e o ouro: a engenharia de teus tabletes e canos foi preparada em ti no dia em que tu foste criado. Tua arte de ungir que os Querubins esconderam; e eu te devolvi: Tu foste contra a sagrada montanha de Deus; Tu andaste em meio as pedras de fogo. Tu foste perfeito em teus caminhos a partir do dia que fostes criado, até a iniquidade ser encontrada em ti."

Lúcifer, Filho da Manhã, de acordo com a mais distante interpretação da queda, ele é enlouquecido pelo ciúme quando Deus-Pai proclama o irmão de Lúcifer, Jesual, o Filho. De sua cabeça ele deu a luz ao Pecado e, com ela tramou, a Morte de seu pai.

Ele foi expulso do Paraíso e foi renomeado para Satan-el ; o Adversário. Na pintura, as várias figuras aladas tem seu pé direito à frente, denotando seu aspecto espiritual (é interessante notar que no Leste o pé esquerdo é invariavelmente sinal de líder espiritual).

Suas mãos esticadas seguram a orb e o cetro, símbolo de domínio terrestre. Parte de sua asa disfarça sua natureza andrógina original. Ele está cercado por uma comitiva carregando pífaros. Os pífaros estão associados com a música das esferas. Lúcifer, sendo a Estrela da Manhã e da Noite, foi visto morrendo e renascendo como luz no ar.

Ele compartilha com a serpente a habilidade de trocar sua pele velha e morta e ascender como um recém-nascido. Sua queda luminosa dentro do Abismo nos lembra que os Hebreus estavam ainda no Egito, lá havia uma Deusa serpente Egípcia, Sata, que é pai da luz e como Lúcifer caiu na terra. O babilônio Zu foi também um deus da luz que caiu como a serpente voadora e isso nos lembra o fato de Lúcifer ter sido um Serafim.

Lúcifer, como seu irmão gêmeo Cristo, é o filho que desafiou o Velho Pai (Cristo acusa os judeus de idolatrar o deus errado). E ele cai em sua luz fálica e na cova sem fundo da Deusa-Mãe Hel. Hel foi uma vez um santuário uterino, um útero ou uma caverna sagrada do renascimento. Cristo é como Deus o filho amante de Virgem Maria, sua mãe.

Brunnhilde foi Líder das Valquírias, os anjos da morte do norte.
Seu nome significa "Inferno Queimando." Como pode ser observado, as coisas no mundo inferior não são como mostram as primeiras aparências.




AS HORDAS DO INFERNO:
QUEM É QUEM NO MUNDO INFERIOR

Na Era Medieval o Inferno era visto com os olhos da época, sendo baseado no sistema feudal. Contudo as alianças e lealdades de nada valiam nas regiões infernais onde era cada demônio por si. Muitas descrições ainda mantém o típico domínio - retendo a estrutura bem conhecida dos barões Teutônicos.

A mais completa hierarquia do inferno publicado foi Pseudo Monarchia Daemonium, de Johann Wayers, que apareceu no século XIV. Depois se tornou seu trabalho supremo, e foi escolhido por todo alquimista, cabalista, ocultista e demonologista, foi uma obra elaborada. Caricaturava a odiosa hierarquia da igreja e é provavelmente o melhor espelho dos reinos Europeus daquele tempo do que os reinos Infernais. Contudo Wayer usou muito material oculto que não mais é acessível a nos e oferece uma visão dentro da constituição dessas regiões e também seus personagens principais. Ele dá a figura Talmudica de 7.405.926 demônios que foram divididos em setenta e duas companias.

Em sua versão Beelzebub que é o Senhor Supremo do Império Negro. Ele é o fundador da Ordem dos Alados e isso reflete sua origem Cananita e Filistina como Baal-ze-bub, Senhor dos Alados. Seus grandes capitães eram: Satã, o Príncipe das Trevas e o Adversário; Pluto, Príncipe do Fogo e Hades; Molech, Príncipe das Terras e Lágrimas; Baal, General das Hordas Diabólicas; Lúcifer, curiosamente, o Chefe da Justiça; Baal-beryth, o Ministro dos Pactos e Tratados Demoníacos; Nergal, o chefe da Polícia Secreta; Proserpine, a Arqui-Demônio dos Espiritos Demoníacos; Astarte, que se masculinizou como Astaroth, Duque e Tesoureiro do Inferno.

A super-estrutura foi uma linda decepção com as melhores tradições dos Reis da Mentira. Os diagramas do inferno a seguir foram compilados de fontes inquestionáveis e deve ser admitida a veracidade de muitas dessas fontes. Existem duas espécies distintas para serem encontradas no Mundo Inferior, cada qual com árvores genealógicas totalmente diferentes.



DEMÔNIOS

Demônios originalmente derivados de espíritos familiares, foram respeitados no Leste. Daimon é uma alma grega. Eram espíritos invisíveis que ocupavam os espaços eternos entre Deus e a Humanidade. Mas na primeira tradução de Septuagint, estes demônios pagãos intercambiavam com Diabos. Como de costume, praticavam escritas judaicas e aqueles da primeira igreja medieval renegavam o inferno e adoravam um espírito não mencionado na Bíblia.

Muitos dos Daimones pagãos se surpreenderam servido ao Diabo. São Thomas Aquinas revelou a respeito dos pagãos: "É um dogma do destino demônios poderem produzir ventos, tempestades e uma chuva de fogo vinda do Paraíso." Também assumiu-se que é um dogma do destino o fato de Diabos existirem. Em realidade acreditar já é uma heresia. Santo Agostinho negou veementemente que há uma conexão entre os anjos caídos e os demônios pagãos. Ele também negou que os Anjos negros tiveram sexo enquanto todos sabiam que as divindades pagãs foram que qualquer forma doadas.



DIABOS

Comparados com os demônios, Diabos tem um pedigree mais distinto. A palavra vem do grego Diabolos, que significa "Difamadores", "Perjuradores" ou "Adversários". Quando o Velho Testamento foi traduzido em grego (Segundo Séc. A.C.) diabolos foi usada como palavra equivalente a Satã no Hebreu.

Alguns clamam que o significado de "Diabo" surgiu de outro modo, na qual a deusa Indo-Européia devi, ou no sentido persa daeva significando "Espírito Malígno", contudo esse argumento pode ser questionado. Enquanto Demônios e Diabos constituem duas espécies diabólicas separadas, há dois tipos distintos de anjos caídos, cada um tempo uma árvore familiar única.

Uma árvore traça a descendência de dez ordens de Elohim, o Grigori ou Vigilante, e outros de Ma'Lakim, que inclui todas as outras nove ordem angelicais. É importante distinguir os gigantes Grigori que cederam ao luxo e criaram os mais terríveis monstros do inferno, da mais aristocrática serpente de dois olhos veio a rebelião ou orgulho.



OS FILHOS DE DEUS

Como nós já vimos, os Guardas, também conhecidos como o bene-ha-Elohim ou os Filhos de Deus, foram enviados do céu para ensinar os seres humanos, mas eles sucumbiram à carne sedutora das filhas de Caim.

É dito que nove décimos deles se renderam à tentação de morar no terceiro céu ou no inferno. Foram dois os líderes do Grigori, Azazel e Shemjaza. Dos dois, Shemjaza parece ter sido o que se arrependeu de suas ações. Ainda é uma dúvida se ele era de uma espécie diferente dos Guardas. Algumas tradições mantêm que ele foi um poderoso Seraph que foi seduzido e revelou o nome de Deus para a bela, mas mortal, Ishtarah. Uma versão mostra que ele pagou pelas conseqüências da sua luxúria quando viu seus filhos mutantes gigantescos sendo destruídos pelos Anjos de Vingança, lançando-se voluntariamente à constelação de Orion, onde ele pode ser visto pendurado de cabeça para baixo.

Esta é talvez o mais recente fragmento do clero para a maioria das versões que nos assegura que ele está vivo, vigoroso e na ativa. Certamente esta história de Azazel é uma das possíveis origens do Homem Pendente na Coberta de Tarô. Certamente não há nenhuma dúvida do alinhamento de Azazel, embora, em descrições parecia que ele também era de uma classe superior. Dito que ele tinha sete cabeças de serpentes, quatorze faces e doze asas, ele também é nomeado o "Senhor do Inferno" e o "Sedutor de Humanos".

Numa suposta identificação dele com Satanás, Azazel recusou a curvar-se à Adão. Então o Divino Escultor lançou Azazel do Céu e mudou seu nome para Eleibis, que se ajusta nitidamente nas tradições islâmicas. Ele é o portador de padrão de Satanás e é dito que fora um Querubim, mas a sua natureza identifica-se mais com um bene-ha-Elim. É dito que foi este Guarda quem primeiro mostrou para as mulheres como usar cosméticas, perfumes e belas sedas para inflamar as paixões de um homem.

Esta é a causa porque Deus vem abominando especialmente este "Filho", porque os Anjos foram seduzidos pelo vestuário elegante e sedutor ao invés dos homens. Cada ano um "bode expiatório" para Azazel fez que sua morte no Dia de Compensação fosse o lançamento no precipício de deserto a Haradan. Foi dito que este transferia os pecados de Israel para seu instigador, Azazel, que supostamente encarcerou-se em baixo de uma pilha enorme de pedras ao pé do precipício.
Porém, outras fontes nos informam que ele era livre e até mesmo nem parecia conhecer este sacrifício anual. Uma lista completa dos mais notáveis Guardas é listada abaixo:

AGNIEL: Ensinou para as pessoas de Terra os encantamentos nativos e os segredos da conjuração, como também usou estas artes para seduzir uma das filhas.

ANMAEL: Como Shemjaza ele fez um pacto sexual com uma mulher mortal para revelar o nome secreto de Deus.

ARAQUIEL(SARAQUIEL): Ensinou os sinais e segredos de Terra (geografia) mas ainda é dito que conduz almas a Juízo.

ARAZIEL(ARAZYAEL): ;Deus é meu meio-dia", mas sua luxúria parece ter sido a meia-noite.

ASAEL: "Feito por Deus".

ASBEEL: "O Desertor de Deus", Asbeel foi o único que realmente semeou as sementes de divergência e quem desviou os outros Guardas.

AZAEL: "Quem Deus Fortaleceu". Obviamente não foi o bastante, pois ele foi um de dois Anjos que sucumbiu à carne da filha de Lameche, Naamah. Ela deu luz à Azza: "O Forte". Mais adiante, Azza entrou em dificuldade com o Todo-Poderoso, objetando à transformação de Enoch o escriba no anjo mais poderoso de todos - Metatron. Também foi Azza que revelou o Ensinamento Divino à Salomão, tornando-o assim, o homem mais sábio em Terra.

BARAQIJAL: Um demônio de luxúria que ensinou astrologia aos homens.

EXAEL: Um dos Guardas que de acordo com Enoch, "ensinou aos homens a fabricação de máquinas de guerra, trabalhos em prata e ouro, o uso de pedras preciosas e perfumes".

EZEQEEL: Ensinou meteorologia às primeiras tribos.

GADREEL: "Deus é meu Ajudante". Enoch nomeia Gadreel como o anjo que desviou Eva. Eva protestou extremamente que ela havia sido iludida e copulada "com uma falsa serpente", mas como nós sabemos a palavra de Eva não é de toda confiança. Gadreel também é conhecido por ter ensinado aos homens fazer ferramentas e armas.

KASDAYEL: Ele ensinou às mulheres a arte do aborto.

KASHDEJAN: Ensinou aos homens a cura para várias doenças, incluindo as da mente, considerada uma dos piores pecados.

KOKABEL: Ensinou a astronomia e a ciência das constelações.

PENEMUEL: Que ensinou a arte de escrita, embora por esta muitos são desencaminhados até hoje, porque não foram os homens criados para tal propósito, confirmando as suas boas intenções com caneta e tinta.

PENEMUE: O Guarda que ensinou a escrita aos homens. Estranhamente, para um anjo do mau é um estúpido. Isto se parece com a discrepância da doutrina da Igreja que diz que demônios são estúpidos. De fato, é evidente que as regiões inferiores são em geral as melhores leitoras, podendo citar com muito mais precisão escrituras e ramificações
obscuras da Lei que os irmãos "superiores". A razão exata para isto é que um demônio precisa ser inteligente e esperto para poder tentar o mais sábio dos homens.

PHARMOROS: Ensinou farmácia, cura por ervas, medicina prática e diagnósticos de enfermidades.

SATANAIL: Também conhecido como Salamaiel. Ele é o grande príncipe da Grigori. Já haviam sidos castigados ele e um grupo pequeno dos seguidores, por alguma ofensa séria antes do "outono da luxúria" de acordo com Enoch. O anjo nunca elaborou um crime particular com Enoch, embora foi deduzido que ele tinha conduzido um grupo de Guardas estafados em uma rebelião. Céu é o que poderia ser considerado abrigo para socialistas, ou nesses que acreditam na igualdade de anjos. Assim sendo, contudo, nem o Inferno.

TALMAIEL: Um descendente da Grigori que conseguiu escapar da inundação e das espadas dos Anjos vingadores.

TAMIEL: Perfeição de Deus.

TUREL: Equilibrio de Deus.

USIEL: Força de Deus.

Fonte: Ireth Lisessul.



Os Nomes:
Aí esta um texto interessante, ou um pequeno catálogo de entidades pra voces.A edição ficou meio simplória, mas se quiserem mais detalhes, bem, pesquisem meus caros. Faz bem pra cuca.
Aí está:

Os Nomes:

"Aaba": demônio fêmea, de beleza irresistível, com capacidade de poder se apresentar como mulher e seduzir quem bem desejasse. Contudo, curiosamente, era incapaz de presenciar derramamento de sangue.

"Aamon": um dos três demônios a serviço de Satanaquia e comandante da primeira legião do Inferno. É a suprema divindade dos egípcios. Demônio que se apresenta com cabeça de lobo, cauda de serpente, sempre remitando fogo.

"Aarão": comandava legiões de demônios, sendo adepto da Magia Negra, considerando "Aaron, fil diboli" (Aarão, filho do diabo). Feiticeiro bizantino, possuidor da chave de Salomão, construtor do tempo de Salomão. Não confundir com Aarão, irmão do primogênito de Moisés, primeiro sumo sacerdote dos hebreus, que permitiu, na ausência de Moisés, que os hebreus sacrificassem ao bezerro de ouro e morreu na montanha de Hor, antes de entrar na terra da Promissão.

"Abaddom": Abaddom (hebraico) significa "O destruidor". É o nome dado ao anjo do abismo ou da morte ou do Inferno, no Apocalipse, por João, sendo identificado como o anjo exterminador, nos versículos 10 a 23, do capitulo 12 do livro do Êxodo. Mencionado também, no primeiro capitulo do livro do Apocalipse, como o chefe dos demônios - gafanhotos, o soberano do Poço Sem Fundo (Judas, 6) e o rei dos demônios no livro do Êxodo, assim esta escrito: "Porque o senhor passara ferindo os egípcios e quando ele vir este sangue sobre a verga das vossas portas, e sobre as duas umbreiras, passara a porta da vossa casa e não deixara entrar nela o anjo exterminador a ferir-vos".

"Abassay": gêmeo maléfico ou diabrete, na língua tupi entre as tribos negras ocidentais, nos territórios da antiga África Francesa, era tido como o deus que povoou o mundo. Na Anthologia Negra, de Blaisse Pendars, consta que Abassi, sentado em seu trono, fez todas as coisas, superiores e inferiores, no mundo inteiro. Todos os homens habitavam o céu, na havendo homens na Terra. A pedido de Altair, entidade divina das tribos negras da antiga África ocidental francesa, fez com que os homens passassem a habitar a Terra.

"Abigor": demônio que comandava 60 legiões infernais, em seu cavalo com asas, tinha a capacidade de prever o futuro, alem de ser conhecedor de todos os segredos da arte de guerrear. Carregava sempre consigo uma lança, estandarte ou cetro.

"Abraxas": demônio que era representado com uma cabeça de galo, grande barriga e rabo cheio de nós. Sempre carregava consigo um chicote e um escudo. Usado também, como termo místico, muito em voga entre os gnósticos. Na numeração grega, suas sete letras, Abraxas ou Abracax, denotam o numero 365 - supostamente, a soma total dos espíritos que emanam de deus. Para os ocultistas, a palavra tinha poderes mágicos e, gravada em pedras, poderia ser usada como amuleto ou talismã, para dar sorte. Daí a origem da palavra mágica "Abracadabra", que "protege as pessoas do mal, de doenças, da morte e abre todas as portas". Essa curiosa palavra foi usada, pela primeira vez, no século 11 d.C. (não entendi bem esta data no escrito), por Quintus Serenus Sammonius, sábio responsável pela saúde do imperador romano, sendo sua origem desconhecida. No ano 208, foi mencionada em certo poema, quando o imperador Severus esteve na Grã-bretanha, como cura certa contra a febre terçã, que é aquela que se repete com três dias de intervalo. Aparece no denominado "Triângulo Mágico", que tem conexão com outros conceitos do ocultismo, inclusive no simbolismo do Tarô, que é escrita na forma de um triângulo, sendo colocada em volta do pescoço.

"Adramelech": Demônio sumeriano. Tido como presidente do Alto Conselho dos Diabos, grande chanceler do Inferno e superintendente do guarda-roupa do Diabo. Foi sempre representado na forma de uma mula, com torso humano e rabo de pavão.

"Agatodemon": termo grego designado demônio beneficente, que acompanha as pessoas por toda a vida. Segundo diz a lenda, Sócrates, o grande filósofo grego (468-400 a.C.), tinha
um demônio semelhante, que o acompanhava sempre.

"Agaures": grão-duque da parte ocidental do Inferno, comandante de 31 legiões de demônios, ensinando línguas, fazendo com que os espíritos terrestres dancem e distraiam seus inimigos, sendo ainda considerado primeiro ministro de Lucifer. Costuma aparecer como nobre senhor, trazendo um gavião no punho, vestindo túnica, montado a cavalo, levando consigo um crocodilo.

"Ahpuch": Demônio maia.

"Ahriman": Demônio mazdeano. Igual ao espírito do mal, irmão gêmeo de Ormuzd, espírito do Bem, no Zoroastrismo.

"Ahura": (Veja "Asura").

"Algol": do árabe "Al-gul", significando "(a cabeça do) demônio". Estrela dupla variável, muito brilhante, da constelação de Perseu; Estrela-Demônio.

"Aligar": um dos três demônios à disposição de Eleuretty, o tenente-general das legiões do Inferno. Tem o poder de concluir as coisas que se desejavam e pode fazer cair granizo. Comanda os demônios Abigar, Batim e Tursã.

"Alijenu": espírito do mal. Espírito diabólico.

"Aliocer": grão-duque do Inferno, comandante poderoso de 36 legiões infernais, possuindo cabeça de leão, com chifres e olhos flamejantes, sendo que seu enorme cavalo possui patas de dragão.

"Allatou": esposa de Nergal, demônio chefe da polícia do Inferno, encarregado da denominada Corte Infernal. Nergal era espião honorário de Belzebu. Na religião sumeriano-arcadiana, designava demônio do mal, da morte. É descendente e serviçal de Eresshkigal, "senhora do grande lugar", rainha do mundo dos mortos nos textos sumerianos, ela reina no seu palácio, sempre guardando a fonte da vida. Seu nome familiar é Namar e na religião assírio-babilônica Allatou é a deusa do submundo, consorte de Bel e, posteriormente, de Nergal.

"Alu": demônio da Mesopotâmia, com feições de cachorro, preferindo o silêncio e a escuridão. Foi escrito e pintado por alguns artistas, apresentando-se sem pernas, ouvido e boca.

"Aluga" ou "Alougua": demônio fêmea, que era ao mesmo tempo súcubo e vampiro, acostumado a levar os homens à exaustão e depois ao suicídio.

"Amaduscias": grão-duque do Inferno; comandava 30 legiões e possuía cabeça de unicórnio, aparecendo muitas vezes com forma humana, costumava dar concertos invisíveis, fazendo com que as árvores balançassem ao som de sua voz. Alguns grupos musicais, da denominada atuante "música pesada", o adotam com padroeiro e protetor.

"Aman": um dos demônios que costumava possuir madre Joana dos Anjos. Foi um dos primeiros demônios que ela mandou expulsar. Nada a ver com a figura bíblica (Antigo Testamento), personagem que foi primeiro-ministro de Assuero (Nerses), rei da Pérsia, que planejou o extermínio dos judeus no país, no que foi impedido por Mardoqueu e sua sobrinha Ester, concubina do rei. Esse fato é considerado lendário para justificar a instituição da festa judaica intitulada Purim, celebrada nos dias 14 e 15 do mês de Adar, correspondente a fevereiro-março do nosso calendário.

"Amane": segundo o livro de Enoque, espécie de Apocalipse dos primeiros tempos do Cristianismo, não admitido nos cânones dos livros sagrados, era um dos chefes dos duzentos anjos que se rebelaram contra Deus e que prometeu recrutar vassalos em Samiaza.

"Amishie": Um demônio principado sobre a Costa Rica.

"Amon": deus egípcio da vida e reprodução, com cabeça de carneiro.

"András": também Marquês do Inferno, demônio com cabeça de coruja, com o corpo nu de um anjo alado, cavalgando sempre um lobo e brandindo sua espada. Couto Magalhães classifica-o como o deus que protege os animais do campo contra o abuso da caça. Sua figura é a de um veado branco, com olhos de fogo. Barbosa Rodrigues diz que no Amazonas, quando o Anhangá aparece no homem, é sempre sob a forma de um veado, cor vermelha, cruz na testa, olhar de fogo e chifres cobertos de pelo. Os tupinólogos Teodoro Sampaio e Testavim traduziram o termo por "alma", espírito maligno, diabo, alma de finados.

"Angra Maineu": o espírito diabólico da religião Zoroastrismo, que causa todo o mal.

"Anhangá": Na mitologia tupi-guarani, o espírito do mal; diabo.

"Anhangüera": do tupi "diabo velho".

"Apollyon": Sinônimo grego para Satã, o arquidemônio.

"Asambossam": Vampiro africano.

"Asmodeus" ou "Asmodeo": "Criatura do julgamento". Segundo o Dicionário Bíblico, é o demônio que assediava Sara, filha de Raquel, tendo matado seus sete primeiros maridos no próprio dia do casamento, até que veio a ser subjugado pelo anjo Rafael. Considerado o demônio bíblico da ira e da luxúria. Do hebreu "Asmoday" ou "Acheneday", é o demônio chefe de Shedin, uma classe dos demônios com garras de galo. Na demonologia judaica, considerado o espírito do mal, sendo que seu berço é o Avesta, o livro sagrado da religião de Zoroastro, profeta persa, fundador do Zoroastrismo, apelido dado pelo filósofo Nietzche como Zarastustra. O Zorgastrismo ou Zoroastrismo tem como principal característica o dualismo, o princípio do Bem e do Mal. Conta a história que o anjo Rafael capturou Asmodeus e perdeu-o no deserto egípcio, permitindo assim que Sara se cassasse com Tobias, que veio a ficar cego e posteriormente foi curado por seu filho, graças a interferência do anjo Rafael. Na demonologia, é o superintendente das casas de jogos na corte infernal. Costuma ser representado com três cabeças diferentes, sendo uma de touro, outra de homem com hálito de fogo e a terceira de carneiro. Dizem ter ele destronado Salomão, que acabou por vencê-lo, obrigando-o a construir um templo. Seu símbolo é o símbolo da Anarquia.

"Asper": principal inimigo do deus Sol no Egito antigo, sendo considerado o próprio demônio, a serpente da noite. Nenhuma relação teria com as personagens do diálogo de Oratoribus. Diálogo dos Oradores, atribuído a Tácito, notável historiador latino que viveu entre 56 e 120 d.C.

"Astaroth": grão-duque importante e poderoso na região oeste do Inferno, casado com Astartéia, tida como a deusa fenícia da Lua. Quando novas leis são propostas, costuma emitir sua opinião. É sempre representado como um anjo nu, coroado, montando um dragão, segurando em sua mão esquerda uma serpente. É também o tesoureiro do Inferno, exalando profundo mau cheiro, verdadeiramente insuportável. Astartéia, tida como sua esposa, é considerada a divindade dos povos semíticos, a deusa do céu, sendo a protetora de várias cidades e muitas vezes honrada com sacrifícios humanos. No museu do Louvre (França), há uma estátua representando sua figura.

"Asura" ou "Ahura": classe de deuses soberanos na mitologia védica, que acabaram sendo considerados demônios. Inimigos dos Devas, divindades que representavam o Bem e, nas regiões da Índia, serima todos os seres divinos.

"Aurius": Um demônio que protege e leva mensagens a Satanás.

"Ayperos": príncipe infernal, comandante de 356 legiões, sendo representado como um abutre dotado de capacidade de prever o futuro.

"Ayphos": um dos três demônios obedientes aos desejos de Náberus, marechal-de-campo do Inferno.

"Azazel": demônio de origem hebraica. Instruiu os homens a criarem armas de guerra, introduziu os cosméticos. O Levítico menciona-o como o bode expiatório, enviado ao deserto. "Deitando sortes sobre os dois bodes, para ver qual deles será imolado ao Senhor, e qual será o bode emissário". "E para espiar o santuário das impurezas dos filhos de Israel, das suas prevaricações contra a lei, e de todos os seus pecados" (Lev 6:8-34). De acordo com o livro de Enoque, é um dos 200 anjos que se rebelaram contra Deus. Nos escritos apocalípticos é o poder do mal cósmico, identificado pelos impulsos dos homens maus e da morte. Eles teriam vindo até a Terra para esposar os humanos e criar uma raça de gigantes. O Livro do Apocalipse descreve-o como uma criatura impura e com asas. É identificado como a serpente que tentou Eva e que poderia ser o pai de Caim. No século II os búlgaros bogomilianos concordavam que Satanael teria seduzido Eva e que ele, não Adão, era o pai de Caim. A maioria dos bogomilianos foi queimada viva pelo imperador bizantino Alexis. Os Atos dos Apóstolos falam, ainda, em outros três demônios, a saber: 1) Lirith, divindade maléfica do sexo feminino, desencadeadora de tempestades, espécie de fantasma noctívago, que os babilônios chamavam de Lilitu. Antiga tradição popular judaica afirma que Lilith teria sido a primeira mulher de Adão; 2) Bergar, cujo sentido é o de maligno e comparado, por Paulo, como Anticristo; 3) Asmodeus, conforme já esclarecido, aparece no livro de Tobias como o assassino dos maridos de Sara.

"Azidahaka": demônio na religião de Zoroastro, que tomou a forma de serpente, possuidora de três presas.

"Azucrim": Entidade diabólica e molesta; diabo.

"Baal": na demonologia, é representado como um grão-duque do Inferno, chefe dos exércitos, comandante direto de legiões de demônios. Representado com três cabeças, sendo uma de gato, outra de homem e a terceira de um sapo. Seu corpo, bastante forte, termina em pernas de aranha, podendo se tornar invisível. Entretanto, através da história, Baal teve outras designações, sendo considerado a divindade suprema dos fenícios e dos cartagineses, para quem eram sacrificados crianças a fim de garantir fartas colheitas, bem como a segurança contra os inimigos. Servia ainda para designar muitas deidades. É também o deus semítico da fertilidade, cuja adoração era associada à grosseria sexual. Aparece na Bíblia com diferentes predicados: Baal, Senhor da Aliança; Baal-Zebu, O Baal das Moscas, que aparece na Vulgata - versão latina da Bíblia, revista por São Jerônimo - com sentido pejorativo. Entre os sumérios e babilônicos, assume a forma de Bel, Bel-Mardux. Os Baalim eram protetores dos oráculos/templos - sendo certo que alguns reis de Israel incentivaram seu culto, o que motivou a reação dos profetas. É uma palavra hebraica que significa senhor, marido, dono, sendo certo que nos primeiros tempos usavam o termo Baal para o verdadeiro Deus. As quatro letras da palavra "BAAL" (B.A.A.L.) são as iniciais de quatro dos maiores demônios: Belzebu, Astaroth, Asmodeus e Leviathan.

"Baalberith": senhor canaanita da Convenção, que se tornou mais tarde um demônio. Demônio de Segunda ordem, senhor dos casamentos, secretário, chefe e arquivista do Inferno. O demonologista I. Wier representa-o como um pontífice sentado entre os príncipes do Inferno.

"Baalzebu" (Baal-Zebu) ou "Belzebu": um príncipe dos demônios. É usado no Novo Testamento para identificar Satã. Na demonologia ele é o primeiro ministro dos espíritos malignos, o "Senhor das Moscas", manda moscas arruinarem a colheita e o povo de Canaã prestava-lhe homenagem na forma de uma mosca (2Reis 1:3). A forma original desta palavra era "Baalzebube", termo do deus de Ecrom, com o sentido de "deus das moscas". Depois os judeus passaram a usar o termo "Baalzebel", que significa "senhor do esterco", termo esse usado para mostrar o ódio dos judeus pelos deuses dos gentios. Também era empregado o termo "Baalzebul", que tem o sentido de "senhor da casa", isto é, da casa dos demônios; e assim o nome passou a ser sinônimo de Satanás. Figura aterrorizante, enorme, preto, inchado, chifrudo, cercado de fogos e com asas de morcego. Milton, no Paraíso Perdido, descreve-o como um rei autoritário, cuja face irradia sabedoria. A expressão "Senhor das Moscas" empresta seu nome ao livro de William Golding, prêmio Nobel de Literatura. Outras variações do nome Belzebu: "Berzebu", "Berzabu", "Berzabum", "Brazabum".

"Bael": primeiro rei do Inferno, comandante de 60 legiões, possuidor de três cabeças, sendo uma com a figura de um gato, a outra de um sapo e a terceira de um homem.

"Baital": Vampiro indiano.

"Balaam": Demônio grego da avareza e cobiça. Um dos demônios maus que se apossou da madre Joana dos Anjos. A paixão de Balaam era a mais perigosa de todas. Identificado como um demônio de três cabeças, cavalgando um urso e carregando um falcão em suas mãos. Uma das cabeças era semelhante á de um touro, a outra igual à de um homem e a terceira de um carneiro. No Antigo Testamento, aparece o nome de Balaão, profeta, vidente e adivinho, originário da cidade mesopotâmica de Petor. Diz a lenda bíblica que, convocada por Balak, filho de Sefor, rei de Moavo, a ir ao encontro dos israelitas para amaldiçoá-los, pôs-se a caminho, montado numa burra, quando lhe surgiu um anjo, com uma espada nua. O animal parou, recusando-se a andar. A burra, dotada com o dom da palavra, condenou a sua crueldade. Deus, então, abriu os olhos de Balaão, que viu o anjo e, assim, em vez de amaldiçoar os israelenses, abençoou-os.

"Baphomet": adorado pelos Templários como símbolo de Satan.

"Barão": demônio criado sob as instruções do barão Gilles de Rais (1404-440). Este, morto pela Inquisição após um processo que ainda gera controvérsias, foi acusado de sacrificar mãos e corações de criancinhas para obter o segredo da pedra filosofal, ou seja, descobrir a maneira de transformar metais em ouro.

"Barbatos": um dos três demônios a serviço de Eleuretty, tenente-general das forças do Inferno.

"Bast": deusa egípcia do prazer representada pelo gato.

"Batsaum-Rasha": demônio turco invocado para produzir bom tempo ou chuva.

"Bechard": (Nenhuma informação. Se você souber, envie por e-mail).

"Beemô": (Veja "Biemo").

"Behemoth": personificação hebraica de Satã na forma de um elefante. Behemot (hebraico "fera", ou mais propriamente, "feras"), animal de proporções gigantescas mencionado na Bíblia (Jó 40), e o equivalente terrestre ao monstro marinho chamado Leviathan. Behemot é do tamaho de mil montanhas e bebe tanta água diariamente que um rio especial emana do Paraíso para saciar sua sede. Ele ruge uma vez por ano, no mês de Tamuz, para aterrorizar os animais selvagens do mundo e mantê-los sob controle. Na Idade do Messias, Behemot e Leviathan matar-se-ão um ao outro e sua carne será comida no grande banquete messiânico.

"Beherit": nome sírio para Satã.

"Belfegor" ou "Belphegor": o demônio das descobertas, seduzindo os homens com a distribuição de riquezas. Algumas vezes aparece como uma mulher jovem e sedutora. Alguns rabinos dizem que ele está sentado numa cadeira e nessa posição foi representado por Bosh, pintor, escultor e gravador holandês (1462-1516), no "Jardim das Delícias".

"Belial": do hebraico "Bellhharar". Belial significa "sem mestre". Sinônimo de Satã e também de Belzebu, com designativo do chefe dos demônios. No Novo Testamento, aparece uma vez (II Coríntios 6:15). O mais imoral de todos os diabos. No Livro do Apocalipse é cognominado "a besta". Num dos pergaminhos encontrados no Mar Morto, aparece como o chefe das forças do mal. Sua intenção é fazer proliferar a perversidade e a culpa. Alguns o identificam com o Anticristo. No primeiro século d.C. foi considerado o anjo da desordem que governa o mundo. É o demônio da pederastia e cultiva a sodomia. Algumas vezes é representado numa carruagem de fogo. Há um trabalho alemão da Idade Média, exclusivamente a seu respeito, denominado Das Buch Belial. Segundo, ainda, o Novo Dicionário de Personagens Bíblicas, de José Schiavo (pág.118), seria um monstro fictício, mencionado no Apocalipse sob o misterioso número 666. Possuía sete chifres e sete cabeças, ostentando sobre cada cabeça sete nomes blasfemos e, sobre os chifres, dez diademas. Assemelha-se a uma pantera, com os pés de urso e boca de leão. Noutro passo, é mencionado como possuindo dois chifres, falando com um dragão. Alguns intérpretes o deram com figuração dos falsos profetas advindo da Ásia. Belial é um dos quatro príncipes coroados do Inferno. Dos quatro pontos cardeais representa o Norte. Dos quatro elementos, representa o elemento terra.

"Belzebu" ou "Beelzebuth": (Veja "Baalzebu").

"Besta": pseudônimo do próprio Diabo. No livro do Apocalipse, o apóstolo João fala de duas bestas, sendo que uma sai do mar, com um leopardo de dez chifres e sete cabeças, pés de urso e mandíbula de leão, e outra que vem a terra, como dois chifres, parecendo um dragão. Trata-se de uma visão do apóstolo João (Apocalipse 13). O profeta Daniel teve uma visão de quatro bestas representativas de quatro sucessivos impérios que se destruiriam uns aos outros. Todas as quatro representariam Satã. Comumente é tomado como o Anticristo.

"Beyerevra": demônio indiano mestre das almas que vagueiam pelo espaço.

"Biemo" ou "Beemô": demônio da gula, denominando os prazeres do estômago, tomando a figura de animais de grande porte, principalmente o elefante e a baleia. "Protege" aqueles que vivem nas orgias e nas farras.

"Bile": deus celta do inferno.

"Boabhan Sith": (Veja "Buh-Van-She").

"Bonifarce": um dos demônios que se apossou de Elisabeth Allier, freira francesa do século XVII. Conta a história que essa foi exorcizada em 1639, com muito sucesso, por Francois Faconnet. Estava possuída por dois demônios, Bonifarce e Orgeuil, havia mais de vinte anos, admitindo-se que esses demônios tenham entrado em seu corpo quando ela tinha 7 anos de idade, por meio de um pão que havia sido colocado em sua boca.

"Buer": demônio de segunda grandeza, comandante de 50 legiões, com cabeça de leão. Locomove-se com cinco pés de bode, na forma de uma estrela.

"Buh-Van-She" ou "Boabhan Sith": Vampira escocesa. Uma sincrética fada-demônio.

"Caçador Negro": diabo que conduz uma caçada alada ou uma caçada no Inferno.

"Caim": grande mestre do Inferno, representado com homem elegante, com cabeça e asas de um pássaro preto - melro -, sendo considerado o mais inteligente dos sábios do Inferno. Leva consigo um sabre, quando toma a forma humana, embora tenha cauda de pavão. Entende os pássaros, os bois, os cachorros e o som das ondas do mar. Deu formação a uma seita denominada Cainites ou Caimitas, para adorá-lo, louvando a Caim, Judas, Sodoma, Esaú e rendendo homenagem a Korah, certo judeu que foi destruído depois de liderar uma rebelião contra Moisés. Louvaram também a Judas que acreditavam ter livrado a humanidade de Jesus Cristo. No Antigo Testamento, aparece o nome de Esaú, que em hebraico quer dizer "peludo", também cognominado Edom - o ruivo. Muitos críticos encontram analogia entre Esaú - Jacó e Caim - Abel, relacionando-os a uma luta entre o pastoreio e a agricultura. Esaú era filho de Isaque e Rebeca, irmão gêmeo de Jacó, a quem vendeu seu direito de primogênito por um prato de lentilhas. Os satanistas acreditam que Caim foi fruto de uma relação sexual de Satã, através da serpente, com Eva, sendo assim Caim filho dele.

"Cali": (Veja "Kali").

"Ch'iang Shih": Vampiro chinês.

"Chamos": membro do conselho de príncipes do Inferno, demônio da bajulação. Citado por Milton, no Paraíso Perdido, como o terrível horror das crianças de Maabo, região situada na costa sudeste do Mar Morto, Ásia Menor, que faz parte dos planaltos que se estendem à leste do rio Jordão, a chamada Transjordânia. No Antigo Testamento, Moab, personagem bíblica, do hebraico Moabi, "nascido do próprio pai", eis que era filho de Ló, pela união incestuosa deste com sua filha mais velha. É também tido com a divindade semítica dos moabitas e talvez dos amonitas.

"Chax": duque do Inferno, mentiroso e ladrão.

"Chemosh": deus nacional de Moabites, mais tarde um demônio.

"Cimeries": monta um cavalo negro e rege a África.

"Chorozon": poderoso demônio argelino que abriu as portas do Inferno com palavras de encantamento. Exorcizado por Aleister Crowley no deserto argelino, sendo que alguns ocultistas afirmam que este foi possuído pelos demônios pelo resto da sua vida.

"Coulobre": diabo na forma de dragão que, na Provence (França), andava devorando as pessoas. Em Cavaillon, cidade francesa, foi ele derrotado por São Verard, por meio de água benta. Nicolau Mignard, pintor francês cognominado Mignard D'Avignon (1606-1668), retratou a batalha. D'Avignon foi encarregado de trabalhar na decoração das Tulherias, antiga residência dos soberanos da França em Paris.

"Coyote": demônio do índio americano.

"Cumba": Um demônio principado sobre a África.

"Dagon": demônio filisteu vingativo do mar.

"Damballa": deusa serpente do Vodu.

"Dearg-Dues": Vampiro irlandês.

"Demogorgon": nome grego para demônio; diz-se que não seria conhecido pelos mortais.

"Diabolus": (grego) "fluindo para baixo".

"Dibbuk" ou "Dibuk": demônio particularmente mau que perseguia os acadêmicos e procurava descansar dentro de uma pessoa. Na Idade Média, uma das maiores superstições entre os judeus do leste europeu.

"Djim" ou "Djin": do árabe "ginn". Na tradição e folclore árabes, entidade de poderes superiores aos humanos e inferiores aos dos anjos; gênio, espírito, demônio.

"Drácula" ou "Drakul": nome romeno para demônio. O vampiro romeno.

"Efialtes": demônio masculino íncubo que vem pela noite copular com uma mulher, perturbando-lhe o sono e causando-lhe pesadelos.

"Ekiminus": Vampiro assírio. Espíritos malígnos invisíveis e capazes de possuir humanos.

"Emma-O": regente japonês do inferno.

"Empusa": demônio da "Meia-Noite" surgindo com os mais variados disfarces. Costuma surgir como uma bela mulher, com o pé esquerdo feito de bronze, outras vezes com o casco de mula. Na Rússia, era temido porque aparecia à "Meia-Noite" na época da colheita, como uma viúva, e costumava quebrar os braços e as pernas dos trabalhadores. Tinha a sensualidade dos vampiros pela carne humana. Enviado à Terra pelas divindades infernais para atacar os viajantes, sugando suas vítimas.

"Eurônimo" ou "Euronymous": príncipe grego da Morte. No Inferno, tem um corpo horrível, coberto de pêlos de raposa. Usa longos dentes, alimenta-se de carniça putrefata, de corpos mortos, sendo adorado no Templo de Delfos, cidade da antiga Grécia, onde Apolo tinha um Templo, ditando oráculos através da boca da Pítia. Delfos foi tomada pelos gauleses em 279 a.C.

"Fenriz": filho de Loki, descrito como um lobo.

"Goles": Vampiro turco.

"Goliardo": diz-se de, ou indivíduo dado à, gula e vida desregrada ou devassa, de hábitos demoníacos como os do gigante bíblico Golias, que personificava o demônio.

"Gorgo": diminutivo de Demogorgon, nome grego para demônio.

"Haborym": Sinônimo grego para Satã. Duque do Inferno com três cabeças, uma de gato, outra de homem e a terceira de cobra. Demônio do fogo e também dos holocaustos. Senta-se todo enrolado, como uma serpente, segurando uma tocha.

"Hecate": deusa grega do mundo subterrâneo e feitiçaria.

"Hel": deusa teutônica da morte. Uma deusa pagã da tortura e da punição.

"Iblis": o diabo do Islã. De acordo com o Livro Sagrado de Yezidi, o livro das revelações e o livro Negro, Iblis é uma falange de arcanjos. Corresponde ao príncipe das trevas, sendo certo que o Inferno é mencionado como o Reino de Íblis. Ele se condenou por seu exclusivo amor à idéia da divindade. Deus o teria perdoado, confiando-lhe o governo do mundo e a supervisão das almas.

"Ifrite": Na tradição popular árabe, demônio ou diabo.

"Íncubo" ou "Inccubus": anjo do Paraíso que foi expulso e se transformou em demônio, procurando continuamente mulheres para saciar-se, enquanto elas dormem. Na França, são chamados "Follet", de "Alp" na Alemanha, de "Follette" na Itália, e no Brasil, de duendes. A sua fêmea é denominada Súcubo. O número deles é tão elevado que se torna difícil destruí-los, no dizer de Santo Agostinho (De Civitate Dei - XV, 23). Muitos afirmam que o íncubo é um anjo que atrai as mulheres em sua queda para o Inferno. Muitas mulheres foram possuídas por belos homens, corpos mortos temporariamente reanimados pelos íncubos. Durante a Idade Média, muitos sintomas em razão da menopausa eram imputados aos íncubos. Diziam que Huno e Platão nasceram da união de um humano e um íncubo, bem como o famoso sábio Merlin, fruto de um íncubo e a filha do rei da Inglaterra. Foi Merlin conselheiro de quatro reis ingleses, incluindo-se o rei Artur, fundador da Távola Redonda, e cognominado O Mágico. A fada Viviana encerrou-o num círculo mágico de onde não pode mais sair. Dizem que a abadessa de Cordoue tinha um íncubo, com a forma de animal, como seu amante. São vampiros da Europa Medieval.

"Ishtar": deusa babilônica da fertilidade.

"Izmaichia": Um demônio principado sobre a Europa e meio oeste.

"Jahi": demônio fêmea da religião de Zoroastro que foi beijada por Ahriman, introduzindo assim a menstruação no mundo. Ahriman representa o principie do mal, e o seu oposto, Ormuzd, o principie do bem, que deve acabar por vencer.

"Jin": demônio entre os árabes pagãos, representando uma das forças contrárias à natureza. Espírito ou demônio menor que um anjo. A forma plural do nome é "jinn"; a forma feminina, "inniyah". Formados de fogo ou ar, os "jinn" podem adotar tanto forma humana quanto animal. Para os muçulmanos, são entes sobrenaturais que podem ser bons ou maus. O rei Salomão possuía um anel de magia que o protegia desse demônio.

"Jurupari": entidade sobrenatural dos índios sul-americanos, versão ameríndia da divindade legisladora encontrada em todas as sociedades primitivas. Geograficamente, o Jurupari é o mito mais difundido no Brasil. Sua origem situa-se, provavelmente, no período da passagem do matriarcado para a organização patriarcal ocorrida nas sociedades tribais brasileiras. Segundo a lenda, Jurupari foi concebido de mulher virgem fecundada pelo sumo da cucura (planta da família das moráceas, entre elas, o figo, a jaca e a fruta-pão). O filho desta gravidez foi enviado à terra com a missão de reformar os costumes e procurar a mulher perfeita para ser esposa do Sol. Não pode deixar a Terra enquanto não encontrá-la. Jurupari tirou o poder das mulheres e o entregou aos homens. Instituiu festas para os iniciados, ou seja, homens que atravessaram o rito da puberdade e se tornaram guerreiros. As mulheres não podem participar das festas pois, se conhecerem os segredos dos homens, Jurupari as castiga com a morte. Nas festas de Jurupari, que ainda ocorrem em muitas populações indígenas ou entre seus remanescentes, os homens dançam e tocam um instrumento de sopro chamado "trombeta de Jurupari". O mito está ligado também à idéia de íncubo (demônio masculino que violenta mulheres à noite) porque Jurupari aparece aos homens nos pesadelos. A catequese jesuítica identificou-o com o diabo.

"Kali" ou "Cali": (Hindu) filha de Shiva; alta sacerdotisa de Thuggees. Deusa indiana de magia negra. Nome dos seus seguidores: dakinis.

"Kalpas": Vampiro japonês.

"Kasdeya": nome do quinto Satã, que ensina a destruição aos homens. Na magia, é representado por uma caveira de um jovem.

"Kobal": diretor de diversões da corte do Inferno. Padroeiro dos comediantes. Durante séculos foi considerado suspeito para a Igreja. Demônio que sentia imenso prazer em matar. Na Alemanha, é "Kobald", espírito familiar, considerado o guarda dos metais preciosos.

"Kracelonico": Um demônio principado sobre a Europa.

"Krikoin": na religião dos esquimós, é o demônio do mal, que persegue os cães que ficam ao lado de fora das casas, nas noites frias.

"Krion": Um demônio principado sobre a América Central.

"Krivopijac": Vampiro búlgaro.

"Kruonos": Um demônio que ataca igrejas que praticam batalha espiritual.

"Krutofor": Um demônio que ataca igrejas que praticam batalha espiritual.

"Kubera": é o rei dos demônios maus para os hindus, sendo também considerado o deus da riqueza.

"Lâmias": Vampiras gregas. "Gênios femininos que atacavam os jovens sugando-lhes o sangue" (Dicionário de mitologia greco-romana. São Paulo: Abril Cultural, 1973).

"Leviathan" ou "Leviatã": (Hebreu) Demônio das águas. Um dos maiores demônios, e o maior responsável pela atuação maligna no Brasil (um país com 12% da água doce do mundo e um dos maiores litorais). No livro de Isaías 27:1, Leviathan é descrito como a serpente veloz e o dragão do mar. Leviathan é um dos quatro príncipes coroados do Inferno. Dos quatro pontos cardeais representa o Oeste. Dos quatro elementos, representa o elemento água.

"Lilith": demônio feminino mencionado no folclore judaico. Várias são as lendas sobre ela, sendo considerada a personificação das paixões desregradas. A mais antiga tradição popular judaica dá como sendo ela a primeira mulher de Adão. Não conseguindo lhe dar um filho, Deus decidiu criar Eva para ser sua companheira. Foi ela quem ensinou a Adão a felação e outras práticas que a moral qualifica de antinaturais. É, a mãe dos espíritos do mal, Lelin, Sehedin e Roudin. É associada com a praga e o flagelo do meio dia (Salmo 91, Salmo 56). Tida ainda, com um dos sete demônios da Cabala hebraica, representado pela figura de uma mulher nua, cujo corpo termina em cauda de serpente. Pela crença dos antigos persas, alguns a dão como filha de Samuel e esposa de Ashmedai ou Esmadfewa, um dos sete espíritos demoníacos.

"Loki": Demônio teutônico. Demônio do fogo, gênio do mal. Na mitologia escandinava é comparado ao próprio Diabo.

"Lucifer": (Veja "Satã"). (Romano) "estrela da manhã". O anjo decaído, expulso do céu, que deu origem ao mal [Ezequiel 28:11-19 e Isaías 12:14-20]. Não era "o responsável pelo louvor no céu" e muito menos "maestro da orquestra de anjos", isso não existe na Bíblia, é mais uma mentira plantada pelo próprio Lucifer e seus adeptos, e disseminada de forma irresponsável e vergonhosa até por cristãos. Lucifer é um dos quatro príncipes coroados do Inferno. Dos quatro pontos cardeais representa o Leste. Dos quatro elementos, representa o elemento ar.

"Maggor": Um demônio principado sobre a Ásia.

"Mamon" ou "Mammon": demônio aramaico da avareza, riquezas e iniqüidades. Foi ele quem ensinou os homens a cavar a terra à procura de tesouros ocultos, no dizer de Milton. Palavra aramaica que significa "riqueza". Cristo nos adverte que não podemos servir a Deus e a Mamon (Mateus 6: 24): "ninguém pode servir a dois senhores porque ou há de aborrecer um e amar outro, ou há de acomodar-se a este e desprezar aquele. Não podemos servir a Deus e às riquezas (Mamon)". Vide também Evangelho de Lucas 16:13.

"Mandrakes": demônios pequenos, sem pêlos, grosseiros. Uma espécie dos conhecidos Capetas.

"Mania": deusa etrusca do inferno.

"Manitó" ou "Manitô": Gênio tutelar, ou demônio, entre índios americanos.

"Mantus": deus etrusco do inferno.

"Marduk": deus da cidade de Babilônia.

"Mastema": sinônimo hebreu para Satan.

"Mefistófeles" ou "Mephistopheles": (Grego) querm evita luz, Faustus. Pérfido, maldoso, sarcástico. Nome popular do diabo, segundo Goethe. Personagem do drama Fausto de Goethe (1749-1832), é um demônio que veio à Terra para satisfazer paixões de Fausto. Julga o mundo com ironia desdenhosa. Seu nome é empregado com sinônimo de homem de caráter perverso, verdadeiramente diabólico. A história de Fausto é a história do homem que vendeu sua alma ao Diabo em troca de bens terrestres. O drama divide-se em duas partes, onde o genial poeta imortalizou suas concepções da natureza e do homem.

"Melek Taus": demônio yesidi.

"Metzli": deusa azteca da noite.

"Mezu": no folclore japonês, o demônio com cabeça de cavalo, que dá assistência a Kongo, xerife dos Infernos.

"Mictian": deus azteca da morte.

"Midgard": filho de Loki, descrito como uma serpente.

"Milcom": demônio amonita.

"Molegue": príncipe da "Terra das Lágrimas", no Inferno. Recolhe, com alegria, as lágrimas das mães. É um demônio monstruoso, gotejando o sangue das criancinhas e as lágrimas de suas mães. Apresenta-se com cabeça de bezerro, coroa real, braços esticados para receber suas vítimas humanas. Os amonitas, membros de tribo à leste do Jordão, descendentes de Amon, que derrotaram os gigantes de Zomzomins e ocuparam a região, costumavam adorá-lo, sacrificando crianças em seu louvor para obterem boas colheitas e vitória nas guerras. Milton e Flaubert a ele fazem referência.

"Moloch": demônio fenicio e canaanita.

"Mormo": (Grego) rei dos Ghouls, consorte de Hecate.

"Mulli": primeiro mordomo da casa dos príncipes infernais.

"Mulos": (Veja "Vlokoslaks").

"Murmur": demônio da música, conde do Inferno, surgindo como um abutre, de pernas abertas, figurando um soldado gigantesco. Também denominado Murmúrio.

"Naamah": demônio feminino grego da sedução.

"Nasu": na religião de Zoroastro, representa o demônio feminino que se alimenta de corpos que acabaram de morrer ou já se encontram em estado de putrefação. Surgem com se fossem borboletas. Sua residência é o Inferno, no monte Elbroug.

"Nergal": deus babilônico do Hades. Demônio sumeriano das regiões infernais. Pode ser igualado ao deus grego Plutão, que governava o submundo. Nergal, com o Satã bíblico, habitava originariamente os céus. Considerados por muitos como demônio de segunda classe. Era chefe de polícia e espião de Belzebu. Esposo de Ereshkigal que, no panteão sumero-arcadiano, é considerada a senhora do grande lugar, rainha do mundo dos mortos, reinando em seu palácio, guardando a fonte da vida. Os demônios do mal e da morte são seus descendentes.

"Nihasa": demônio do índio americano.

"Nija": deus polaco do mundo subterrâneo.

"Nimorup": Um dos demônios que S. L. MaGregor Mathers usou para atacar Aleister Crowley, no início do século passado. Espécie de anão de grande cabeça, longas orelhas e lábios a escorrer baba, de um verde bronzeado.

"Nominon": Um dos demônios que S. L. MaGregor Mathers usou para atacar Aleister Crowley, no início do século passado. Uma espécie de grande e esponjosa medusa com uma mancha esverdeada e luminosa, como se se tratasse de uma obscena confusão.

"Nosferatu": Vampiro romeno.

"Nuton": originário da lenda belga, vivendo sempre em grutas, perto de águas correntes. Muito brincalhão, torna-se violento, todavia, se atacado.

"Nybras": propagandista dos prazeres da corte infernal. Supervisor dos sonhos, visões, êxtase. Demônio inferior, tido como falso profeta e charlatão.

"Nysroch": chefe da casa do príncipe infernal. De segunda classe; preside os prazeres da mesa.

"Orgeuil": (Nenhuma informação. Se você souber, envie por e-mail).

"Orias": conde do Inferno. Perito em Astrologia. Na metamorfose, carrega sempre uma serpente em cada mão.

"Orthon": demônio familiar do conde de Corasse e do conde de Foix. Invisível, sabe tudo o que acontece no mundo. Quando aparece, costuma mostrar-se como uma porca.

"O-Yama": nome japonês para Satã.

"Pan" ou "Pã": deus grego da luxuria, depois relegado ao demonismo.

"Pazuzu": demônio assírio, rei dos espíritos maus do ar, filho de Hanpa. Há no museu do Louvre (França) uma estátua de bronze, do século VII, representando Pazuzu, com forma humana, duas asas e dois chifres.

"Perséfone": deusa do Inferno, filha de Júpiter e Ceres, mulher de Plutão. É a mãe das fúrias.

"Pluto": deus grego do mundo subterrâneo.

"Proserpine": rainha grega do mundo subterrâneo.

"Prusias": um dos três demônios a serviço de Satanáquia, grande general das legiões de Satã.

"Pwcca": nome gales para Satã.

"Raastapack": Um demônio principado sobre a Oceania.

"Rakshasa": A feiticeira vampira indiana.

"Ravana": demônio rakchasa, do épico Ramayana, soberano do Ceilão que raptou Sita, esposa de Rama. Ramayana é um poema sânscrito, ao mesmo tempo religioso e épico, em 50.000 versos e sete partes. Celebra a genealogia de Rama, a sua juventude, a luta contra Ravana, raptor de Sita, sua vida e ascensão para o céu. Rama é uma das encarnações de Vichnu na mitologia hindu e deus da Índia, casado com a deusa Sita.

"Raymon": demônio poderoso encarregado das cerimônias infernais. Aparece na forma de um homem vigoroso, mas com rosto de mulher, coroado com jóias e montando um dromedário.

"Rimmon": demônio sírio adorado em Damasco. Embaixador do Inferno na Rússia czarista. Demônio menor, chefe dos médicos, acreditando-se que era capaz de curar a lepra.

"Saarecai": demônio menor que habita os buracos da casa.

"Sabazios": demônio frigio, identificado com Dyonisus, adorado como serpente.

"Sardon": conselheiro do Inferno, sacrificando as criancinhas nos Sabás (rituais satânicos). Deu origem à expressão "risadas sardônicas".

"Saitan": equivalente enoquiano de Satã.

"Sammael" ou "Samael": (Hebreu) "Veneno de Deus". Principe dos demônios, líder dos anjos que foram expulsos do céu, chefe das forças de Sitra Achra e marido de Lilith. Samael tem pele escura e chifres. É identificado com Satã e a inclinação para o mal, e é o principal acusador de Israel no céu, onde se opõe Miguel, o anjo guardião de Israel. Foi Samael quem enviou a serpente para seduzir Eva no jardim do Éden. Ele é ativo à noite e tenta os homens ao pecado. Quando pecam, eles aumentam o poder de Samael e permitem-lhe ganhar controle temporário sobre a Sechiná, trazendo calamidade ao mundo. Como ele simboliza tudo que é mau e impuro, seu mero nome, que significa "veneno de Deus", é evitado, e a ele se refere eufemisticamente ou de forma abreviada. A tradição cabalística o associa ao Leviathan. No Shabat e nas festas ele não tem poder sobre o mundo.

"Samnu": demônio da Ásia Central.

Satã: (Hebreu) adversário, opositor, acusador. Na tradição judaica mais primitiva, um dos anjos de Jeová, advogado ou representante dos homens junto a este, e que posteriormente, sob a influência do problema do mal e das soluções de tipo dualista dadas a esse problema, passou a significar o mau, o acusador, o tentador, o demônio. Satã veio a ser considerado a personificação da malignidade, e conhecido por vários nomes diferentes, o mais importante dos quais é Samael. Como inclinação para o mal, ele tenta o homem ao pecado, pode aparecer sob muitas formas diferentes. É mais ativo em tempos de perigo, e as pessoas que falam coisas malignas estão "abrindo suas bocas a Satã", dando-lhe oportunidade de realizar aquela mesma malignidade. Alugmas orações da liturgia visam a manter Satã afastado do homem, e o toque do Shofar em Rosh ha-Shaná tem o efeito de confundí-lo, para que não lembre a Deus os pecados de Israel. Ele não tem poder no Iom Kipur, quando os judeus se dedicam à oração e ao arrependimento. Satã é um dos quatro príncipes coroados do Inferno. Dos quatro pontos cardeais representa o Sul. Dos quatro elementos, representa o elemento fogo.

"Sedit": demônio do índio americano.

"Seirim": demônio cabeludo na forma de bode, que dança nas ruínas da Babilônia, comandado por Azazar.

"Sekhmet": deusa egípcia da vingança.

"Set": demônio egípcio.

"Shabrini": demônio dos antigos judeus que costumava cegar os homens.

"Shaitan": nome árabe para Satã.

"Shedim": demônio destruidor. Dizem ser descendente da serpente, outros dizem ser de Adão, depois da queda, e outros de Deus, que deixou os inacabados, incompletos, por causa do dia do descanso, ou seja, do Sábado. Para poder localizá-los, devem ser espalhadas cinzas pelo chão, para que esses demônios deixem seus rastros, dependendo, todavia, de uma formula mágica a ser proferida para que possam ser vistos. Suas garras são de galo e seu chefe é o demônio Asmodeus.

"Shiva": o destruidor. Deus indiano.

"Sinfiris": Um demônio que tem sede de sangue.

"Strigolius": Vampiro romano.

"Súcubos" ou "Succubus": demônio fêmea, em oposição aos Íncubos, tentando os homens durante o sono, nada os detém até conseguirem copular com eles. Costumam visitar os solitários, monges e pastores, aproveitando-se de seus jejuns e abstinências. Reanimam cadáveres que depois de uma noite de amor, voltam ao estado putrefato. Muitas vezes, dizem, tomam a forma da pessoa amada. Esta é uma raça menos conhecida de vampiras européias. A maneira mais comum de se alimentarem é tendo relações sexuais com suas vítimas, deixando-as exaustas e depois alimentando-se da energia dispersada no ato sexual. Elas podem entrar numa casa sem serem convidadas e tomar a aparência de qualquer pessoa. Geralmente visitarão suas vítimas mais de uma vez. A vítima de uma Succubus interpretará as visitas como sonhos. A versão masculina de um Succubus é um Íncubus. São vampiras da Europa Medieval.

"Supay": deus inca do mundo subterrâneo.

"T'an-mo": contraparte chinesa para demônio, cobiça, desejo.

"Tânatos": demônio masculino que personifica a morte, irmão de
Hipnos (sono) e de Nix (noite). Freud, em seus estudos, desenvolveu o conceito no qual Tânatos é uma das forças que governam o subconsciente profundo. A outra força é Eros (o amor).

"Tarasgua" ou "Tarascon": metade monstro da terra, metade do amor, foi vencido por Santa Marta, que o prendeu em seu cinto de virgindade. Apresentava cabeça de leão, com seis pés, patas de urso e rabo de serpente.

"Tchort": nome russo para Satã, "deus negro".

"Tezcatlipoca": nome azteca do inferno.

"Thamuz": embaixador do Inferno na Espanha, sendo inventor da artilharia, da Inquisição e de suas punições. Era considerado o inspirador das grandes paixões. Era deus sumeriano que mais tarde foi relegado ao demonismo.

"Thoth": deus egípcio da magia.

"Tunrida": demônio feminino escandinavo.

"Typhon": personificação grega de Satan.

"Ukobach": demônio inferior e responsável pelo óleo das caldeiras infernais. É o inventor da frigideira e dos fogos de artifício, aparecendo sempre com o corpo em chamas.

"Uphir": demônio químico, conhecedor de ervas medicinais e, responsável pela saúde dos outros demônios.

"Upiertzi": Vampiro polonês.

"Vekum": demônio que seduziu os filhos dos anjos sagrados e persuadiu-os a virem à Terra e ter relações sexuais com os mortais, conforme o livro de Enoque.

"Vetis": trabalha para Satã e é especialista na corrupção das almas de pessoas santas.

"Viesczy": Vampiro russo.

"Vlokoslaks" ou "Mulos": Vampiro sérvio.

"Xaphan": demônio menor que, por ocasião da rebelião dos anjos, deu a sugestão para se atear fogo no céu. É o que acende o fogo no Inferno.

"Xesbeth": demônio das mentiras, dos prodígios imaginários, dos contos maravilhosos.
"Yaotzin": deus azteca do inferno.

"Yemaye": Um demônio principado sobre a América do Sul.

"Yen-lo-Wang": regente chinês do Inferno.

"Zaebos": demônio com cabeça humana e corpo de crocodilo.

"Zagam": demônio das decepções e dos desenganos. Consegue transformar cobre em ouro, chumbo em prata, sangue em óleo, água em vinho. Tem asas e cabeça de boi.

"Zagamzaim": diabo disfarçado de eunuco, descrito por Vitor Hugo.

"Zancor": Um demônio principado sobre a América.

"Zepar": grão-duque do império infernal que tenta levar os homens à pederastia.

Implantes


Texto: José Garrido


Em vários países existem equipes médicas que extraíram objetos que se encontravam inseridos em pessoas que foram parte ativa nos casos de presumíveis "raptos" e que, por temor de caírem no ridículo, pouco ou nada manifestaram.

Nos Estados Unidos existem algumas destas equipes que trabalham em colaboração com laboratórios de investigação de várias universidades.

Uma delas, que tem ido tão longe quanto possível no estudo desta matéria, é a do Dr. Kenneth Ring, professor da Universidade de Connecticut. Trabalhando em estreita colaboração com o Dr. Derrel Sims , bioquímico, Ring solicitou-lhe que analisasse chapas de Raio-X, feitas a pessoas que, presumivelmente, teriam sido vítimas de "raptos" de OVNI’s.



Dr. Derrel Sims
Constatava-se que tempos depois daquelas ocorrências as "vítimas" principiavam por queixarem-se de dores em algumas regiões do corpo. Analisadas as radiografias verificou-se, por exemplo, em dois casos que tiveram intervenção cirúrgica, a existência de pequenos fragmentos metálicos (localizados no pé de um dos intervenientes que era do sexo feminino, e na mão esquerda do elemento do sexo masculino) que, à primeira vista, pareciam ser próteses em platina.




Ambos objetos tinham a forma de T. Antes de proceder à extração, foi feita uma minuciosa análise, tendo aplicado inclusive um detetor eletromagnético para a sua melhor localização, em virtude de todos manifestarem características eletromagnéticas. Dada a sua localização, não tinham a garantia absoluta de que a extração não provocasse algumas lesões na área onde encontravam-se implantados. As primeiras intervenções cirúrgicas tiveram lugar em 19 de Agosto de 1995, tendo sido aplicados dois tipos de anestesia aos pacientes: a local e a hipno-anestesia. Apesar dos dois tipos aplicados, no momento em que se iniciou a extração dos objetos, ambos pacientes manifestaram fortes dores pelo que tiveram de aumentar a dosagem da anestesia local. A justificação que foi dada pela equipa médica é a de que todos os corpos estranhos extraídos, estavam "ligados" a centros nervosos ! Após a extração e enviados a laboratórios para análise, verificou-se que com a incidência de radiação ultravioleta de luz negra, emitiam fosforescência de cor verde; com o seu aspecto de um T, encontravam-se envolvidos por uma película ou membrana de cor cinzenta-escura, constituída por uma proteína coagulada, a hemosiderina e a kerantina, sendo constituídos por duas partes: as hastes horizontais compostas por irídio sólido, magnetizado; e as hastes verticais que, no seu núcleo central, são compostas por carbono macio magneto-condutor envolvido exteriormente por diversos compostos de vários elementos.

Na seqüência dos casos acima descritos e dezenas de outros de idêntica natureza que tiveram idêntico tratamento, o bioquímico Dr. Derrel Sims concluiu que 5 % das pessoas que alegavam firmemente terem sido "raptadas", apresentavam uma substância subcutânea de natureza fluorescente que manifestava-se quando, sobre eles, se incidia luz negra.

Duvidando dos resultados, solicitou uma opinião ao Dr. Roger Leir, tendo este confirmado que a substância fluorescente subcutânea, dadas as suas características, não podia ter sido absorvida pela pele por osmose, cuja origem poderia ter sido de produtos de cosmética, detergentes de lavandarias ou outros. A luz negra detectava sem qualquer dúvida, a luminescência emitida que variava de tonalidade conforme o local do corpo onde era incidida. Essa substância podia ser temporariamente eliminada através fricção na pele de uma solução de álcool isopropílico. Porém a luminescência ressurgiria poucos minutos depois com a mesma intensidade. Ambos cientistas chegaram à conclusão que a luminescência desaparecia por si só num período de tempo compreendido entre 1 e 14 dias tendo sido estabelecida uma média de 1 a 4 dias.




Mas a detecção de implantes de objetos estranhos inseridos no corpo humano não tem sido esxclusividade de equipes médicas norte-americanas. Noutros países como a Rússia, Israel ou o Brasil, a detecção desses objetos já se torna freqüente.

O caso seguinte, por ter sido detectado por mero acaso no Brasil, e dadas as suas características inéditas passarei a descrevê-lo:

Em 3 de Outubro de 1984, Raquel C., uma cidadã brasileira de meia idade, funcionária bancária, em São Paulo, praticante de karaté (faixa marrom), judo (faixa preta) e halterofilia (foi campeã na classe dos 60 Kg), que foi voluntariamente recrutada em comandos especiais para luta anti-guerrilha e de resgate de pessoas seqüestradas, teve de efetuar uma consulta de otorrinolaringologia porque parecia ter todos os sintomas de uma sinusite crônica grave.

O médico mandou radiografar a cabeça para melhor analisar a situação da paciente. Ao observar as radiografias, Raquel notou algo que parecia ser um objeto estranho, em forma de anel, com aproximadamente um centímetro de diâmetro, alojado no cérebro. Julgando tratar-se de algum defeito da câmara de Raio-X , perguntou ao médico o que era "aquilo", ficando sem resposta. Dirigindo-se ao seu consultório o médico pediu que aguardasse no lado de fora.

Uma vez que tardava em chamá-la, Raquel foi ter com o médico. Ao entrar no seu consultório, notou que ele estava escrevendo uns apontamentos, como se nada de anormal tivesse acontecido. Depois de mandar analisar as radiografias para se certificar de alguma anormalidade do equipamento, verificou-se que existia, efetivamente, uma formação radio-densa do lado direito da base do crânio que podia estar associada a um objeto metálico, tendo sido aconselhada a efetuar novas radiografias em outras partes do corpo, sem que nada de anormal tivesse sido detectado, e sem que outros pormenores sobre o assunto lhe tivessem sido transmitidos.



No dia 15 de Outubro de 1990, após ter assistido a uma conferência sobre OVNI’s na qual foi mencionado o fato que em algumas pessoas, que tinham sido presumivelmente "raptadas" por extraterrestres, terem sido descobertos "implantes" de objetos metálicos no corpo, fazendo lembrar, de certo modo, uma certa semelhança com a "marcação" que os humanos efetuam em animais, através de "coleiras" que emitem sinais de rádio por forma a que se possa segui-los para conhecer os seus hábitos !

Assim que Raquel ouviu estas citações na palestra que assistia, recordou-se logo do estranho objeto que tinha-lhe sido detectado, anos antes, através das radiografias que fez. Por sua conta e risco e após conversar com um radiologista sobre o sucedido , mostrando-lhe inclusive as anteriores radiografias, foram-lhe efetuadas novas "chapas" em várias posições. O radiologista Dr. Cladio Balsimeli ficou espantado perante a presença daquele corpo estranho no interior do crânio de Raquel, desaconselhando-a que fosse fazer um exame de ressonância magnética na medida em que o objeto poderia deslocar-se do ponto onde estava situado causando graves lesões no cérebro. O médico utilizou vários meios técnicos para analisar aquele corpo estranho, nomeadamente um contador Geiger que assinalou uma ligeira emissão de radiação. Foram feitos TAC ao crânio, tendo apenas sido localizada a sua presença de uma forma muito difusa.

Extremamente intrigado com a presença daquele corpo estranho no cérebro de um ser humano vivo que, ainda por cima não fazia a mínima idéia da forma como lá tinha sido colocado, o médico radiologista, com a anuência da "vítima", pediu a um psicólogo seu conhecido, Mário Rangel, que fizesse uma sessão de hipnose regressiva de modo a tentar saber-se, se no passado de Raquel teria havido algo que tivesse motivado um "implante" dentro do seu crânio.

Em Março de 1991, foram efetuadas três sessões hipnóticas das quais resultaram as seguintes conclusões dadas a conhecer pelo psicólogo: "Mesmo sob hipnose foi muito difícil conseguir extrair informações sobre a ocorrência. A "vítima" relata que em 1976, esteve internada durante 20 dias em estado grave, uma vez que foi acometida uma gastrite aguda e de uma hepatite tendo estado inconsciente durante alguns dias. Afirmou que foi operada por seres de aparência humana que lhe introduziram no cérebro um aparelho minúsculo através do nariz, por meio de uma sonda. Desde então, formavam-se no seu cérebro imagens estranhas de criaturas humanoides, com cerca de 2 metros de altura, pele bronzeada, olhos enormes e amendoados, mas sem pestanas ou sobrancelhas, que comunicavam mentalmente com ela".
A HISTÓRIA SECRETA
DOS ESPIÕES PSÍQUICOS DOS ESTADOS UNIDOS.


Não era um segredo mundial o fato de que a União Soviética mantinha um serviço de espionagem psíquica nos tempos da guerra fria. Os russos possuíam psicobiofísicos (como preferiam chamar os parapsicólogos) de um grande gabarito: Naumov, Leonid Vasiliev e outros, apesar do "sistema" então vigente. De vez em quando, corriam notícias acerca de "top secrets" dos Estados Unidos divulgados a partir da União Soviética o que, evidentemente, criava surpresa e mal estar aos americanos.



Um sistema de radar barato
"Parece-me que seria um tipo de sistema de radar barato, infernal. E se os russos o
possuem e nós não, estamos envolvidos em um sério problema".
Repreentative Charlie Rose -
D-NC, House Select Comittee on Intelligence (1979).
Radar barato? Que radar seria este?

Os americanos resolveram convocar dentro das suas Forças Armadas os oficiais que manifestassem talentos e pendores paranormais. Não teriam o dispêndio de fortunas extra, criação de novos cargos e, sendo militares, os convocados já estariam acostumados ao comando das hierarquias e a manterem o sigilo diante dos segredos que lhes fossem confiados.

O livro de Sheila Ostrander e Lynn Shroeder - Descobertas Psíquicas atrás da Cortina de Ferro (Psychic Discoveries behind the Iron Curtain), publicado em 1970 acendeu o temor de que o atraso americano em relação ao emprego da "Energia Psi" como forma de espionagem, colocasse o país desarmado e sem reação diante daquele tipo inusitado de arma secreta.

Ostrander e Shroeder noticiavam quarenta cidades do bloco soviético como possuidoras de "centros de adestramento" e pesquisas psíquicas muito bem administrados por um Prêmio Lenin - Leonid Vasiliev - também diretor de fisiologia da Universidade de Leningrado.

O estímulo

O "Caso Nautilus" foi um dos fortes estímulos que impulsionaram a "corrida psíquica" na União Soviética. A revista francesa "Science et Vie" publicou, em 1960, um artigo sensacional intitulado "O Segredo do Nautilus".

O artigo relatava o fato de que os Estados Unidos haviam empregado a telepatia para se comunicarem, de terra, com o submarino Nautilus, o primeiro submarino nuclear americano, submerso sob a capa de gelo do Ártico.

D acordo com o relato, o presidente Eisenhower dedicara um carinho especial a este projeto que demonstrou índices de sucesso superiores a todos os que envolviam, até então, o uso da telepatia.

No projeto figuravam a Marinha, a Força Aérea, a Westinghouse, General Electric, laboratórios Bell e a Rand Corporation.

O item de relevo era o de que um submarino quando imerso em águas muito profundas não conseguia receber ou transmitir informações, devido ao forte bloqueio feito pelas águas do mar nas freqüências do rádio. Para se comunicar, o submarino teria que emergir e subir a sua antena se expondo ao ataque inimigo, a telepatia aparecia como solução ideal para estes problemas devido a ausência de quaisquer obstáculos à sua ação. Se a telepatia podia ser usada com tal sucesso, todos os outros meios de comunicação, tecnológicos ou não, estariam, desde já, obsoletos.

O autor do artigo, Gerard Messadiè, citou como FONTE o cientista, jornalista, escritor e herói da resistência francesa na 2ª Guerra Mundial, Jacques Bergier, co-autor do "best seller" - O Despertar dos Mágicos - Bergier desculpou-se e tirou o corpo fora da estória.

Os americanos negaram o fato veementemente, mas a União Soviética acreditou piamente na existência do "affair", julgando que todas as negativas americanas eram devidas ao "SEGREDO", tão comum, em eventos como este.

Estimulados, os russos mergulharam profundamente nos trabalhos referentes à espionagem psíquica. Eduard Naumov pode reportar que os russos haviam obtido um sucesso extremo em experiências semelhantes a do Nautilus e que já haviam desenvolvido um método de espionar telepaticamente as comunicações psíquicas de outros povos.

O livro de Ostrander e Schroeder apareceu nesta época. Estes fatos dispararam os mecanismos de ATENÇÃO dos Estados Unidos. A CIA e o Pentágono, que jamais haviam dado a menor importância às pesquisas efetuadas no território americano (anos 50 e 60), resolveram observar e executar trabalhos e pesquisas mais concretas nesta área. Partiram para a seleção dos "talentos psíquicos", procurando-os dentro das suas Forças Armadas.



"Nunca apreciei os debates mantidos com os céticos, porque se você não acredita que a "visão remota" (remote view) é real, você não fez a sua "Lição de Casa". Não sabemos explicá-la, mas não estamos interessados nisto e sim em determinarmos onde há um uso prático para ela".

Major General Edmund R. Thompson.
Army Assitant Chief of Staff for Intelligence (1977/81).
Quando foi finalmente selecionado um "dream team" de atletas PSI, este time estabeleceu-se em Fort Mead com a denominação inicial de - Gondola Wish - um projeto apresentado por Skip Atwater, já entrosado no assunto da espionagem psíquica e com um curriculum realizado no SRI (Stanford Research Institute) de "efeitos" paranormais: a habilidade de "sair fora do corpo" (out of body experience - obe) adquirido na sua adolescência.

A tarefa de selecionar "dream team" de operadores psíquicos lhe foi imposta, tendo como companheiro de trabalho o Major Watt.

O grupo, inicialmente, foi composto por: Mel Riley, Steve Hauson, Nancy Stern, Bud Duncan, Fernand Gauvin, Steve Holloway, Ken Bell, Joe MacMoneagle e outros (alguns desses nomes são pseudônimos).



. .
Joe MacMoneagle, posteriormente, foi eleito o mais-que-perfeito dentre todos eles e Mel Riley foi um outro destaque. Mais tarde, Pat Prince agigantou-se no cômputo geral de excelência do "dream team", como os chamou Jim Schnabel, biógrafo dos acontecimentos.


Remote viewing (visão remota)

O que é "visão remota"?

Esta designação foi cunhada por Joe MacMoneagle como um tipo de sinônimo para clarividência (clairvoyance). A visão remota ultrapassa as bases da clarividência e algumas das suas características. Tecnicamente, o clarividente possui a habilidade de perceber coisas à distância, mas, NO TEMPO DITO REAL.

A visão remota ultrapassa a 4ª dimensão: O TEMPO.

MacMoneagle e alguns dos seus companheiros conheceram tempos remotos e tempos futuros, visitaram e argüíram pessoas, mentalmente, no momento já ultrapassado de suas experiências e delas conseguiram extrair segredos capitais.

Em alguns casos, os "remote viewers" tiveram o poder de influenciar mentes e inspirar acontecimentos futuros nas vidas das pessoas que pesquisavam. Ken Bell, um dos sensitivos, calcou na mente de um membro da KGB, a idéia de que deveria voltar para a União Soviética, pelos seus filhos, Sergei e Svetlana, que se ressentiam da sua ausência e das promessas que o pai lhes fizera. Segundo Jim Schnabel, esta foi uma das mais bizarras das investigações psíquicas levadas a efeito. Quando Bell percebeu que a resistência mental do russo havia arriado, conseguiu retirar as respostas de que necessitava, com urgência, no seu trabalho de espionagem.


The Monroe Institute

Fundado pelo engenheiro Robert Monroe, ele próprio um paranormal cuja especialidade era a "saída fora do corpo" / OBE. Bob Monroe escreveu três livros sobre o tema sendo que o primeiro deles em co-autoria com o Dr. Charles Tart, quem o pesquisou.

Monroe dedicou uma grande parte da sua vida à pesquisa dos Estados de Consciência Alterados, razão do seu instituto.

O marco número 1 do seu programa de cursos e treinamentos - o Gateway Voyage - foi freqüentado por diversas turmas de oficiais graduados e de militares pertencentes às Forças Armadas Americanas.

Joe MacMoneagle acabou por casar-se com a enteada de Bob Monroe, Nancy, quem dirigiu por anos a fio o The Monroe Institute. Hoje, o casal mantém o seu próprio centro de estudos.

O vidente 518 (número código de Moneagle) foi apelidado de "Joe of Arc", devido à semelhança dos eventos paranormais na sua vida, com os ocorridos na vida de Joana D'Arc - a donzela de Orleans.




"Eu seria um enigma acima de qualquer outra coisa mais"

Uri Geller


Uri Geller (The Trickster - o Prestidigitador)

Até hoje Uri Geller, ao que parece, continua sendo um enigma para os cientistas: um paranormal genuíno? Um mágico? Ilusionista? Shaman? Prestidigitador?

Uri Geller já havia encontrado em Moshe Dayan um ardente fã, quando o herói da Guerra dos Seis Dias o testou e obteve a prova dos seus talentos.

- O que pode você fazer por Israel? - perguntou-lhe Dayan.

Uri Geller não pertencia ao exército americano, mas fora testado no SRI (Stanford Research Institute) pelo físico Harold Puthoff e Russel Targ.

O astronauta Edgard Mitchell que após visitar a lua tornou-se em um entusiasta das pesquisas parapsicológicas fundando o "Institute of Noetic Science", também já fora conquistado pelos talentos do jovem israelense apresentado a ele por Andrija Puharich (na época, mentor de Geller), um cientista muito conhecido e afamado internacionalmente. Edgard Mitchell foi o introdutor de Geller no círculo da PSI americana.

Testado, Uri continuou sendo um enigma: obtinha sucessos fenomenais e alguns fracassos desorientadores. As opiniões sobre as suas atuações eram divididas: uns o julgavam um talento genuíno e outros se mantinham céticos a respeito.

Entretanto, alguns "efeitos" impressionantes aconteceram durante o período em que foi testado, dentro do local dos testes e... nas casas de alguns dos envolvidos na pesquisa. "Efeitos" estes iguais aos que ocorriam durante o tempo em que residia com Andrija Puharich e que foram relatados no livro "Uri", escrito pelo cientista.

Na temática deste livro, toma-se conhecimento de que, segundo Puharich, Uri Geller devia os seus talentos às monitorações de SPECTRA e HOOVA, artefatos espaciais alienígenas, que provocavam efeitos "especiais e espaciais" através de Uri Geller, os mesmos efeitos relatados por Jim Schnabel no seu livro sobre a espionagem psíquica secreta, nos Estados Unidos: vozes metálicas profetizando e advertindo fatos, energias coloridas invisíveis a olho nu e tornadas visíveis nos filmes dos pesquisadores, aparições terrificantes de discos voadores tipo hologramas... que apavoravam os familiares dos pesquisadores e outros etcéteras.

Harold Puthoff e Russel Targ, já trabalhando do SRI, foram chamados a colaborar com o programa. Através de Puthoff, Ingo Swann, um artista novaiorquino que já se submetera às experiências PSI no "City College of New York" e no "The American Sciety for Psychal Research", veio trabalhar com os pesquisadores e o "exército de espiões psíquicos". Deve-se a Swann o sistema de COORDENADAS, que recebeu psiquicamente, para facilitar os trabalhos dos "remote viewers" e a "observação apurada de exatidão" das pesquisas, que ele denominou de AOL.



"Eu seria um enigma acima de qualquer outra coisa mais"
Uri Geller em seu espaço Peace of Mind
AOL

Esta técnica separa o "sinal-psi" do revestimento turbulento representado pela racionalidade analítica do próprio "sujet" (sujeito - o paranormal) e que surge nas seguintes ocasiões: bem no início da "sessão" o vidente declara - "é igual a ..." ou "me parece ser..." ou "lembra-me..." ou quaisquer outras qualificações, especialmente "igual a..."

Nestes casos, o AOL está se manifestando e estragando a informação subliminar recebida sempre nos primeiros instantes. O sensitivo irá se ater às suas racionalizações, deixando de lado as informações genuínas.

Se o AOL ocorrer no final de uma "sessão" bem sucedida, então, tornar-se-á em um elemento valioso para os dados subliminares já recebidos. Exemplo: se a tarefa dada foi - a pirâmide do Egito - e após falar a intuição do sensitivo ele oferecer descrições como "é como uma tenda" ou "lembra-me o rio Nilo" o AOL é válido e irá complementar os dados intuitivos, desenvolvendo a análise racional do próprio sensitivo sobre a tarefa imposta para que nela trabalhasse através de coordenadas, isto é, sem saber de início, qual seria o alvo desejado pelo seu testador.


Fatos bizarros

Don Curtis, físico do grupo de Livermore, descansava em sua casa com a esposa.

Curtis estava envolvido com os testes de Uri Geller.

De repente, um braço holográfico, com a mão substituída por um gancho, pairou diante dos dois, balançou-se no ar e desapareceu.

Em outra residência, a família de um dos cientistas já presenciara um holograma de um disco voador.

Curtis relatou o fato a Kennett, pertencente à CIA, e os dois chamaram, imediatamente, Harold Puthoff e Russel Targ. Puthoff já patenteara a sua descoberta de um laser infravermelho e trabalhava no SRI, para o governo, na área dos lasers.

Ele e Russel Targ estavam trabalhando com Uri Geller e foram interrogados se haviam usado lasers para comporem aquelas fantasmagorias. Os dois negaram veementemente a fraude.

Então, foram chamados para colaborarem na investigação de uma possível fraude.

Targ, Puthoff e Kennet encontraram-se em Washington, Kennet acabava de relatar-lhes a "aparição" do braço na casa de Curtis, quando uma mão pesada bateu na porta do quarto do hotel onde ele se hospedava. Apavorados, Targ escondeu-se atrás das cortinas e Puthoff voou para o banheiro, Kennet não teve opção: foi abrir a porta.

Na soleira, um personagem vestido à moda da Idade Média.

A inusitada e nebulosa figura caminhou vagarosa e pesadamente até chegar aos pés das camas do aposento, deu meia volta e falou com voz estranha e pomposa

- Eu ... devo... estar... no... quarto... errado!

E saiu de cena caminhando devagar e dando a chance de ser reconhecida a sua identidade: faltava-lhe um braço, umas das mangas do seu traje pendia vazia.


De outra feita, no laboratório onde Geller estava sendo testado, apareceu uma voz metálica durante a gravação feita pelos pesquisadores, PROIBINDO que eles testassem Uri Geller.


Um outro pesquisador, testando uma das médiuns do programa, de repente, viu no teto da sala o rosto do seu próprio pai falecido há algum tempo.

O próprio Kennet, da CIA, passou por maus pedaços, quando "pescou" de um dos livros de Robert Monroe, a técnica para "sair fora do corpo".

Kennett não soube fazer bem a sua lição de casa. Conseguiu o seu intento mas deparou com um grupo de monstrengos e um horrível duende (goblin) na outra dimensão do seu quarto.

Apavorado, encontrou dificuldades extremas em refugiar-se dentro da fortaleza representada pelo seu próprio corpo físico estirado na cama.

Bob Monroe sempre forneceu um ALERTA ignorado pelo temerário representante da CIA. Monstros e outras deformidades encontradas "lá fora", podem significar as NOSSAS PRÓPRIAS DEFORMIDADES INTERNAS: de caráter ou de personalidade. É a nossa parte sombria, que precisa ser trabalhada.

Com o passar do tempo o programa dos "remote viewers" foi encerrado devido a várias controvérsias nos altos comandos da iniciativa, somente o senador Byrd e Dick D'Amato, fizeram uma pálida reação contra a decisão dos que estavam na Colina do Capitólio, os suportes do programa, para que não encerrassem as pesquisas em Fort Mead: o quartel general dos espiões psíquicos dos Estados Unidos.

"Remote Viewers" - The Secret History of America's Psychic Spies
Autor: Jim Schnabel & Dell Book
A Herança Atlante
A..

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Reativação por Ressurgência Atávicka
..
Por Arsenio Hypollito Junior
A história antiga da humanidade em grande parte se constitui um enigma, enigma esse devido à ignorância das pessoas que a escreveram e dataram certos eventos.

Podemos perceber isto tendo em vista, por exemplo, o que dizem a respeito da esfinge, pois atualmente estudos provam que ela data de 12.000 a.C. a 10.500 a.C., enquanto que a história que divulgam datam-na de apenas de 4.000 a.C.

Uma outra indagação que deve ser feita diz respeito à distribuição de pirâmides no mundo. Elas são encontradas não somente no Egito, mas também na China e na América Central, mostrando a interligação dessas culturas no passado. O que interliga todas essas civilizações antigas? A que melhor responde a essas perguntas, e outras a respeito do mundo antigo, é a existência da Atlântida.

A primeira fonte de informação que chegou ao mundo moderno é sem dúvida os escritos de Platão. Foi ele quem primeiro falou da existência de uma ilha, então submersa, à qual foi dado o nome de Atlântida. Platão tomou conhecimento dela através de Sólon que, por sua vez, lhe foi referida por sacerdotes egípcios num dos templos da cidade egípcia de Saís.

Na verdade, Atlântida data de pelo menos 100.000 A.C. Constituia não uma ilha, e sim um imenso continente que se estendia desde a Groelândia até o Norte do Brasil.



Cidade Perdida Atlante supostamente no Sertão Brasileiro
Sabe-se que os atlantes chegaram a conviver com os lemúrianos, que viviam num continente no Oceano Pacifico aproximadamente onde hoje se situa o Continente Australiano. Naquele continente Atlante havia muitos terremotos e vulcões, foi isto a causa de duas das três destruições que acabaram por submergi-lo.

Os atlantes eram pessoas que possuiam incríveis poderes e chegaram a um alto estágio de desenvolvimento físico/mental/espiritual.

Aperfeiçoavam e aprimoravam suas forças e capacidades dividindo o cérebro em quatro compartimentos, cada um responsável por uma área de poder.

Conta uma lenda de São Thomé das Letras que, na região onde se encontra hoje a Cidade das Estrelas, havia um posto atlante avançado responsável pela exploração de ouro. Diz esta mesma lenda que longos túneis interligavam as várias colônias exploratórias. O mais famoso é um que liga São Thomé (gruta do Carimbado) com a região de Machu Picchu, no Perú.

Assim, estas pedras que cobrem São Thomé das Letras, especificamente as que se encontram na Cidade das Estrelas, foram tocadas por aqueles seres excepcionais, deixando-as marcadas com sua vibração.

Hoje, através de técnicas conhecidas por Ressurgências Atávicas é possível, pelo princípio da Psicometria, trazer a níveis conscientes as informações gravadas naquelas pedras.

É o que faremos no feriado de Corpus Christi (de 22 de maio a 25 a maio), lá na Cidade das Estrelas. Vamos procurar, por intermédio de um treinamento elaborado pelo Imagick, sintonizar nossa mente com um passado distante, extraindo das pedras sagradas de São Thomé o conhecimento que nos irá auxiliar no caminho do nosso desenvolvimento físico, emocional e espiritual.
Físicos,
Os Magos da Vida Modernaa



O duplo homicídio, com a crueldade característic em nutri ódio pelas vítimas, suscita infindável série de divagações.Por: Jose Renato Nalini

As descobertas da física moderna são mais estranhas do que as histórias que a ficção científica apresenta. Folheando um jornal científico, vemos que um físico afirma que o universo "assemelha-se mais a uma ideia do que à matéria e que ele se cria e se destrói constantemente" ...
A física descobriu que a energia está encerrada na matéria. A madeira queimada aquece a água, e esta produz o vapor que gera eletricidade. No fim do século passado, a física deu mais um passo à frente com a formulação de Einstein, representada pela sua equação E = MC2 — matéria é energia e vice-versa. E = energia; M = massa do objeto; C = velocidade da luz .

A física quântica vai além das equações de Einstein, declarando que a matéria não só encerra energia dentro de si mesma, mas consciência também. A matéria e a energia contêm em si autoconsciência (awareness) e consciência (consciousness), que se organizam em formas mais elevadas e complexas.

Se a consciência é uma propriedade da matéria, e da energia, temos que admitir que o que antes considerávamos inerte é matéria viva, com um poder de seletividade e escolha que nós, antes, só atribuíamos aos animais mais evoluídos.

No laboratório de radiação da Universidade da Califórnia, em Berkeley, os pesquisadores atiraram um elétron a um alvo com duas ranhuras. Segundo os sensores, o eléctron passou simultaneamente por ambas as ranhuras, emergindo do outro lado como uma única partícula. O eléctron é uma unidade básica indivisível, que pode manifestar-se como partícula ou onda. Mas como é que o elétron sabe que está se aproximando de um alvo com duas ranhuras e que precisa, por um breve instante, deixar de conduzir-se como partícula para comportar-se como onda?

Estas pesquisas confundem a ciência, pois uma partícula não pode estar em dois lugares ao mesmo tempo e nem deveria "saber" como se conduzir.

Se não fossem relatados por respeitáveis cientistas, acharíamos que tais fatos seriam produzidos por uma estranha magia das florestas sul-americanas. Esta nova magia é a física quântica, que foi apresentada por Einstein em 1905 e faz parte da sua teoria geral da relatividade, que revolucionou a ciência e as vidas dos indivíduos em todo o planeta.

Os magos modernos vestem-se com os uniformes dos físicos e, como seus similares históricos, manipulam forças que podem criar ou destruir o mundo.

A teoria da relatividade é baseada no fato de que a velocidade da luz é uma constante universal para todo observador que se mova numa linha reta relativa a outra. Isto significa que, quando um observador situado numa plataforma espacial mede a velocidade da luz, constatará que C = 186 mil milhas por segundo. O mesmo observador percebe uma outra pessoa viajando numa espaçonave à metade da velocidade da luz ou seja, 93 mil milhas por segundo. Esta segunda, por sua vez, também mede a velocidade da luz, e verifica que ela é sempre de 186 mil milhas por segundo. Assim, segundo a física, não importa qual seja a velocidade em que o observador esteja viajando, a velocidade da luz permanece constante. As teorias de Einstein foram confirmadas em laboratório muitas vezes e afirmam que, no caso do exemplo anterior, os relógios do segundo observador movem-se mais lentamente e que sua régua de medir diminuiu de comprimento.

Kurt Godel, do Instituto Princeton de Estudos Avançados, diz que a teoria geral da relatividade admite que podemos viajar para trás. "É possível", diz ele, "viajar para qualquer lugar no passado, presente e futuro, e voltar, assim como é possível, em outros mundos, viajar a lugares distantes no espaço."

Godel diz também que o viajante no tempo pode encontrar a si mesmo em algum lugar no espaço.

Por exemplo, se viajando ao passado você matar seu pai antes de você nascer, poderá retornar ao presente e encontrar-se num mundo diferente mas familiar, no qual ainda não teria nascido!

A física quântica diz que, apesar das viagens no tempo serem possíveis, é preciso que sejam feitas a velocidades máximas à da luz. Nesse ponto os relógios voltariam para trás. para o passado.

Viagens no tempo ainda permanecem no reino da fantasia, pois é inconcebível a aceleração da massa do corpo físico para se alcançar tal velocidade. Mas se pararmos para refletir, os elétrons dentro do nosso corpo giram continuamente em suas órbitas a uma velocidade vizinha à da luz. Os elétrons são partículas carregadas de luz, e todos os átomos em cada célula do corpo são compostos deles. Como todas as informações do sistema nervoso são transmitidas por eléctrons viajando a velocidades vizinhas à da luz, o cérebro torna-se o mais avançado aparelho quântico que se conhece, que recebe e transmite informações, que obtém informações e influencia os eventos, em qualquer ponto do espaço ou do tempo. Também é capaz de desacelerar ou acelerar o tempo! Em verCasanova - o Feiticeiro
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Casanova é um personagem que sempre que surge na tela torna-se logo um sucesso de bilheteria. O filme de Commencini conta sua infância tumultuada em Veneza, e o de Felini transforma-o num amante da sedução, que fascina todo o mundo ocidental de seu tempo.
No entanto, além de suas proezas sexuais, a sua faceta de ocultista, freqüentemente esquecida, era o que mais o caracterizava.

Casanova não foi apenas um ginasta do sexo, como o apresenta Felini, porém muito mais um representante do Século das Luzes, época em que o culto do demônio, a magia, a feitiçaria e as ciências esotéricas apaixonavam as cortes européias. É, tendo em vista esse período histórico a que pertenceu, onde o enxofre tinha cheiro de heresia, que se deve colocar a fantástica vida deste homem.

Filho de atores de uma insignificante companhia de segunda classe, Giacomo Casanova nasceu em Veneza, em 1725, em uma sombria e pequena casa ao lado de um velho teatro.



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Desde pequeno demonstrou viva inteligência, motivo pelo qual seus pais o destinaram ao sacerdócio, único caminho então existente para os intelectuais pobres. Mas ao mesmo tempo era dotado de uma enorme fraqueza pelo sexo oposto e pelos jogos de azar, o que tornava o sacerdócio incompatível com suas inclinações. Assim, ao entrar para o exército, tornou-se músico menor e entregou-se à sua verdadeira vocação: aventureiro e sedutor.
Casanova era muito jovem quando começou a ter relações com a magia. Por ser de natureza frágil e sofrer de hemorragia nasal, sua avó o levou um dia a uma feiticeira que o fechou num baú, onde foi iniciado através de estranhas divagações e encantamentos. Desde então ele se entregou aos estudos da cabala e da astrologia, mais para aprender truques que o tornassem atraente, do que em função de uma educação espiritual. De fato, ele se transformou num jovem robusto e saudável.



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Sua primeira, experiência como mago foi em I746, quando curou, através de estranhos tratamentos, um senador veneziano que havia adoecido subitamente. Desde então começou a usar seus dons sobrenaturais para abusar de seus contemporâneos.
O mais astuto de seus truques foi aplicado na famosa marquesa de Urfé, mulher apaixonada pela magia negra e que aos 50 anos tinha a idéia fixa de querer se reencarnar em um homem. Em suas memórias ele escreveu hipocritamente: "Se eu acreditasse que era possível devolver a razão a madame Urfé, penso que talvez tivesse tentado isso. Mas estava convencido de que sua loucura era irremediável e considerei que o mais prudente era entusiasmá-la com suas próprias loucuras e tirar proveito disso".



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De fato, depois de ter se tornado um habitual visitante dessa marquesa, Casanova comprou uma luxuosa residência em Paris, onde vivia como um nobre, organizando constantes recepções.
Em outra ocasião levou um rico dono de terras a acreditar que ele era capaz de descobrir tesouros com a ajuda de espíritos. Para isso pediu a presença de uma virgem que deveria se submeter a certos rituais de banhos. Desta vez, entretanto. depois de tudo preparado, Casanova ficou paralisado dentro de um círculo de giz durante duas horas. Parece que a virgindade da jovem estava protegida. . .



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Todas essas práticas não podiam permanecer sempre impunes. Casanova teve inúmeros problemas com a polícia e a Inquisição. Em 1756 foi denunciado e preso. No entanto a incrível sorte que o acompanhava, mais uma vez tirou-o da prisão de uma maneira inédita.
A sorte de Casanova abandonou-o no final de sua vida, no momento em que seu êxito com as mulheres começava igualmente a declinar. Desde que a cortesã Chapillon resistiu a ser seduzida, Casanova começou a perder a imutável confiança que tinha em si mesmo. E, junto com a fé em si mesmo, o aventureiro perdeu também seus dons de mago.

Teorias Conspiratórias



por: João Magalhães

É uma paranóia que vem contagiando o planeta. Mas são tantas as ilustres personalidades a acreditar numa conspiração em cada esquina que fica a dúvida: será que não há nelas uma porção de verdade?
Uma sociedade secreta controla os destinos do mundo? Há seres extraterrestres vivendo entre nós? O assassinato da princesa Diana foi obra da CIA? O seqüestro de Patrícia Abravanel, filha de Sílvio Santos, não passou de uma farsa?



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Sempre que episódios de vulto são revestidos de uma ponta de mistério, surgem, paralelamente, as chamadas teorias conspiratórias – a suposição de que alguém ou alguma associação planejou uma ação perversa, com interesses escusos, e sumiu com as provas de seu envolvimento nela.
Mas a questão é: de onde vêm essas teorias? São puras fantasias, alucinações coletivas, maquinações infantis?
Cary Cooper, professor de Psicologia da Universidade do Instituto Manchester de Ciência e Tecnologia, acredita que elas procedem de uma mente confusa.

"No passado foram identificadas várias conspirações e é natural que todos os dias nasçam centenas de outras de maior ou menor importância. Qualquer pessoa pode lançar uma teoria que se baseia em fatos que nem ela própria conhece", ele explica.



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Robert Todd Carroll, editor do Dicionário Cético, vai mais além e diz que aceitar as ‘achices’ dos teóricos é o mesmo que preencher uma ficha para a internação num hospício.
De características marxistas e por vezes nacionalistas, as supostas tramas têm-se difundido em milhares de páginas da Web e em grupos de discussão como o "alt.conspiracy". Segredo é a sua palavra-chave. Dinheiro e ambições políticas são os combustíveis que as movem. Seu denominador comum é a da justificativa pela negativa: as fontes oficiais dizem que não, portanto tal hipótese deve ser verdadeira.

Não importa quem são seus executores mas quem as planeja – e estes deteriam mais da metade da fortuna do planeta ou ocupariam cargos estratégicos em governos de países como os Estados Unidos e Inglaterra. Pelo menos é com base nessas proposições que os ‘experts’ as apresentam ao público. A questão é polêmica.

Segundo Jonathan Vankin, jornalista e estudioso do assunto, as pessoas estão cada vez mais isoladas umas das outras, mergulhadas nas telas dos computadores, nos apelos maliciosos das emissoras de televisão, prisioneiras dos vidros das janelas e dos pára-brisas dos automóveis.

"Somos nutridos pelos frutos da sociedade moderna – vivemos alienados. A verdade está mesmo lá fora, como insinuam os episódios do Arquivo-X", ele sustenta.



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Vankin é visto como um dos gurus das teorias conspiratórias, ao lado de David Icke, Myron Fagan, Ken Adachi, Jim Keith, Milton William Cooper, Anthony Sutton e Robert Gaylon Ross.
David Icke é um escritor controvertido. Ele jura que é contatado regularmente por lagartos alienígenas, que lhe contam coisas como os segredos que existem no calendário gregoriano.

Bem exótico era Jim Keith. Autor de nove livros conspiracionistas, ele dizia que podia ver além das aparências – uma cena de sexo explícito, embutida em desenhos de Walt Disney, por exemplo. Keith morreu em 7 de setembro de 1999, durante uma cirurgia na perna, que foi queimada, quando ele participava de um festival, cujo objetivo era atravessar paredes de fogo.

Ken Adachi tem um site voltado à dissecação da Nova Ordem Mundial, uma sociedade secreta que, segundo ele – e muitos TCPs –, dirige os rumos do nosso planeta e será a responsável pelo Apocalipse.




Na mesma linha de pensamento desponta Myron Fagan. Nascido em 1888, era dramaturgo, diretor, produtor, editor e relações públicas de Charles Hughes, candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, em 1916. Ao longo de sua vida, ele afirmou ter em mãos documentos secretos que o levaram a escrever Red Rainbow (Arco-íris Vermelho) e Thieves Paradise (Paraíso dos Ladrões).
O primeiro conta que Franklin Delano Roosevelt planejava entregar os Balcãs, a Europa Oriental e Berlim, ao soviético Josef Stalin. Paraíso dos Ladrões fala que o mesmo Roosevelt imaginava a futura Nações Unidas como uma frente comunista para a criação de um governo internacional. Até sua morte, Fagan revelou planos diabólicos para quase todos os eventos históricos.



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Milton William Cooper, ex-membro da Equipe de Instrução da Inteligência da Frota do Pacífico, escreveu The Secret Government: a Covenant with Death - The Origin, Identity, and Purpose of MJ-12 (O Governo Secreto: um Pacto com a Morte - A Origem, Identidade e Propósito do MJ-12).


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Ele afirma ter obtido suas informações sobre a presença entre nós de seres extraterrestres, diretamente do Majestic, documento top secret do governo de Washington, que detalharia acordos esdrúxulos entre os Estados Unidos e alienígenas. Apesar de Cooper ter morrido em um tiroteio, em 2000, mantém-se um site, o williamcooper.net, em que ele fala de seu amor por sua família e de seus temores pelo sorte da humanidade.
Um livro celebrizou Anthony Sutton: America´s Secret Establishment (O governo Secreto da América). Educado na Universidade de Londres, Sutton não era bem um TCP. Mas um estudioso das sociedades secretas. Foi ele quem trouxe a público os segredos da Skull & Bones, irmandade fechadíssima, nascida na Universidade de Yale, no estado de Connecticut, a qual pertencem famosos políticos, a exemplo dos Bush – pai e filho.



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Já Robert Gaylon Ross é proprietário da Ross International Enterprises (RIE), empresa, na sua cabeça, credenciada a fazer tudo o que seja "legal, ético e moral, em qualquer parte do mundo." Ross editou um manuscrito chamado Who´s Who of the Elite (Quem é Quem na Elite), em que descreve possíveis conluios por trás de entidades como os Bilderbergers, Conselho das Relações Estrangeiras e Comissão Trilateral.
É tudo isso uma paranóia sem fim?



Pesquisa, feita em 1997 pela Ohio University e pelo Scripps-Howard News Service, teve surpreendentes conclusões: 51% dos entrevistados acreditavam que agentes federais mataram John Kennedy; mais de um terço declarou que a Marinha americana, propositalmente ou não, derrubou o avião da TWA que fazia o vôo 800; a maioria acreditava ser possível que a CIA tivesse, intencionalmente, permitido a traficantes vender cocaína a crianças negras, moradoras das grandes cidades; muitos opinaram que os ricos e poderosos, sigilosamente, é que comandavam a vida do país.

Os resultados das enquetes dão aos TCPs, pelo menos, o benefício da dúvida: será que não existe uma pequena porção de verdade embutida em suas concepções? O economista e ex-membro da Escola Superior de Guerra, Armindo Augusto Abreu, em seu Dossiê Conspiração, diz que jornalistas, políticos e intelectuais respeitáveis vêm estudando a matéria com seriedade. E chegaram à conclusão de que há algo de podre pairando sobre os quatro cantos do mundo. Seja qual for seu veredicto, caro leitor, como falam os versos do compositor Geraldo Vandré, em Disparada, "prepare seu coração, para as coisas que vou contar".

Os Sumérios

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Foi a Voyager que despertou nossa atenção para a importância das colisões, declarou o cientista Edward Stone, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, chefe do Programa Voyager. Os choques cósmicos foram os potentes escultores do sistema solar.
Mas os sumérios já haviam esclarecido esse fato há 6 mil anos. O ponto central de sua cosmogonia, visão de mundo e religião, foi o cataclismo, chamado de Batalha Celeste e o texto mais completo que chegou até nós trata da formação do sistema solar antes da batalha celeste e explica enigmas que ainda preocupam nossos astrônomos e astrofísicos.


E o que é mais importante: sempre que os cientistas chegam a uma resposta satisfatória, ela se adapta à realidade suméria e a corrobora.



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Num estudo feito nos planetas do nossos sistema, a probabilidade de uma colisão celeste surgiu como a única resposta plausível . As luas de Urano, bem como sua posição, levaram os cientistas da NASA à conclusão de que uma colisão com algo do tamanho da terra, viajando a mais de 60 mil quilômetros por hora, poderia ter causado isso, declararam, sugerindo que provavelmente isso aconteceu há cerca de 4 milhões de anos.
Os sumérios falam de um único acontecimento global e seus textos são mais esclarecedores do que os astrônomos modernos, quando tentam explicar os planetas exteriores. Os documentos antigos também explicam assuntos mais próximos de nós, como a origem da Terra e da Lua, do Cinturão de Asteróides e dos cometas.

Os textos suméricos relatam que tudo começou quando o sistema solar ainda era jovem. O Sol e Tiamat foram os primeiros membros do sistema solar, que gradualmente foi se expandindo com o nascimento de mais três pares planetários, os planetas que chamamos de Vênus, Marte e Mercúrio e depois o par de gigantes Júpiter e Saturno e, além de Tiamat, Urano e Netuno mais afastados ainda.



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Nesse sistema solar inicial, ainda instável logo após a formação (tempo calculado em cerca de 4 milhões de anos), surgiu um invasor. Os sumérios o chamavam de Nibiru; os babilônios o rebatizaram de Marduk em homenagem ao seu deus nacional. Ele surgiu do espaço exterior mas, ao aproximar-se dos planetas exteriores do sistema solar, começou a ser atraído para dentro dele.
O primeiro planeta a atrair Nibiru/Marduk com sua força gravitacional foi Netuno. Faíscas e raios foram arremessados por ele quando passou por Netuno e Urano. Pode ter chegado com seus próprios satélites orbitando a sua volta ou adquiriu alguns pela força gravitacional dos planetas exteriores. Os textos antigos falam de seus membros perfeitos... difíceis de distinguir. Quando passou próximo de Netuno, um lado de Nibiru/Marduk se soltou e tudo leva a crer que se transformou em Tritão, lua de Netuno. Um aspecto que reforça essa possibilidade é que Nibiru/Marduk entrou no sistema solar numa órbita retrógrada (no sentido horário) ao contrário do movimento dos outros planetas. Apenas esse detalhe sumério de que o planeta invasor tinha um movimento orbital contrário aos dos outros planetas pode explicar o movimento retrógrado de Tritão, as órbitas muito elípticas dos outros satélites e cometas.



Outros satélites foram criados quando Nibiru/Marduk passou por Urano havendo, nos textos sumérios, uma clara referência à formação das quatro luas principais de Urano, que aconteceu durante a colisão que inclinou esse planeta. Ao mesmo tempo, numa passagem posterior do texto, é dito que Nibiru/Marduk ganhou mais três satélites como resultado desse encontro.



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Passando por Netuno e Urano, Nibiru/Marduk penetrou ainda mais no sistema solar e alcançou a imensa força gravitacional de Saturno, que mudou para sempre a órbita de Nibiru/Marduk. Foi também quando Plutão (que era satélite de Saturno) foi afastado em direção a Marte e Vênus, fazendo uma vasta órbita elíptica e retornando para os confins do sistema solar.
O novo trajeto orbital de Nibiru/Marduk estava irrevogavelmente traçado na direção do planeta Tiamat. Apesar de estarem em processo de colisão, Tiamat orbitando em sentido anti-horário e Nibiru/Marduk em sentido horário, os dois planetas não colidiram – fato de importância astronônica fundamental. Foram os satélites de Nibiru/Marduk que golpearam Tiamat e colidiram com seus satélites. Desta colisão, Tiamat fendeu-se em grandes rachaduras e seu satélite principal, Kingu, perdeu sua órbita independente.

Nibiru/Marduk continuou seguindo seu novo destino, em volta do Sol e, em seu retorno, novamente voltou a Tiamat. Com isso, o ato de criação dos céus atingiu seu estágio final e iniciou-se a criação da Terra e sua Lua. Primeiro, os novos impactos partiram completamente Tiamat ao meio. A parte superior foi golpeada por um dos satélites de Nibiru/Marduk que a levou, junto com Kingu, a locais antes desconhecidos - a uma órbita inteiramente nova onde antes não havia nenhum planeta. A Terra e a Lua estavam criadas. A outra metade de Tiamat partiu-se com os impactos em pequenos pedaços, formando o Cinturão de Asteróides.

Depois disso, Nibiru/Marduk cruzou os céus e avaliou as regiões e, segundo o texto antigo, também deu a Plutão seu destino final, designando-lhe um lugar oculto – uma parte ainda desconhecida do céu. Era além da posição de Netuno; pelo que dizem, era no abismo - distante no espaço. Desse modo, Plutão foi localizado na órbita que hoje ocupa.



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Diz o texto que, ao construir as estações para os planetas, Nibiru fez para si duas moradas. Uma ficava no Firmamento (como também é chamado o Cinturão de Asteróides nos textos antigos) e a outra distante, no abismo, que era chamada a grande morada. Os astrônomos modernos chamam essas duas posições planetárias de perigeu – o ponto orbital mais próximo do Sol – e apogeu – o ponto mais distante.
Assim chegou o Invasor do espaço exterior – Nibiru/Marduk - para se transformar em mais um membro do Sistema Solar, com uma órbita que leva 3600 anos para se completar.

Mudança de Polos



Observação do editor:
Antes que você leia este texto, queremos deixar claro que o Imagick não divulga, nem aprova, textos alarmistas ou catastróficos.

Porém, em nossas palestras, sempre afirmamos que, mais cedo ou mais tarde, a nossa civilização cristã, nos moldes como ela é hoje conhecida, desaparecerá. Trata-se do fenômeno dos ciclos civilizatórios.

As características da vida cotidiana e os sinais que ela nos dá, apontam que o momento da transição está próximo.

Que cada um tenha a sua arca construída.

Você não tem a sensação de que o tempo está correndo muito e que as horas estão se passando muito rapidamente?

Há determinados anos tenho tido essa sensação, que me é confirmada até por jovens.

Acreditando ou não, confira o texto, é bastante interessante.



Mudança de Polos

Realmente, pela notícia, indica uma mudança que pode alterar toda a vida na terra e talvez, alterar os próprios continentes, o que seria parte da teoria geológica catastrofista, podendo marcar o início de uma nova era na história da Terra.

Isto faz parte das "mudan,cas" que a ciência diz que só "descobriu" agora (o que é uma mentira pois este fato já é sabido há muito tempo) e tem a ver com a aceleração do tempo que esta encurtando nossos dias em aproximadamente 30%.

Essa notícia me surpreendeu por ter sido publicada no Jornal Estado de São Paulo, e não vindo de canalizações espirituais.

Pelo visto as mudanças planetárias já estão acontecendo, o que parecia algo tão distante e remoto.

Segue o link para conferência:

http://www.estado.estadao.com.br/editorias/2003/01/14/ger012.html

Guinada magnética 'move' o Pólo Norte.
Buracos no campo magnético do planeta
sugerem que os pólos podem 'trocar' de lugar.


JONATHAN LEAKE
The Sunday Times


LONDRES - O Pólo Norte está de mudança. Cientistas encontraram grandes buracos no campo magnético da Terra, sugerindo que os Pólos Norte e Sul estão se preparando para trocar de posição, numa guinada magnética.

Um período de caos poderia ser iminente, no qual as bússolas não mais apontariam para o Norte, animais migratórios tomariam o rumo errado e satélites seriam queimados pela radiação solar.
Os buracos estão sobre o sul do Atlântico e do Ártico.
As mudanças foram divulgadas depois da análise de dados detalhados do satélite dinamarquês Orsted, cujos resultados foram comparados com dados coletados antes por outros satélites.




A velocidade da mudança surpreendeu os cientistas. Nils Olsen, do Centro para a Ciência Planetária da Dinamarca, um dos vários institutos que analisam os dados, afirmou que o núcleo da Terra parece estar passando por mudanças dramáticas.

"Esta poderia ser a situação na qual o geodínamo da Terra opera antes de se reverter", diz o pesquisador.

O geodínamo é o processo pelo qual o campo magnético é produzido: por correntes de ferro derretido fluindo em torno de um núcleo sólido. Às vezes, turbilhões gigantes formam-se no metal líquido, com o poder de mudar ou mesmo reverter os campos magnéticos acima deles.

A equipe de Olson acredita que turbilhões se formaram sob o Pólo Norte e o sul do Atlântico. Se eles se tornarem fortes o bastante, poderão reverter todas as outras correntes, levando os pólos Norte e Sul a trocar seus lugares.

Andy Jackson, especialista em geomagnetismo da Universidade de Leeds, Inglaterra, disse que a mudança está atrasada: "Tais guinadas normalmente acontecem a cada 500 mil anos, mas já se passaram 750 mil desde a última."

Impacto - A mudança poderia afetar tanto os seres humanos quanto a vida selvagem.

A magnetosfera fornece proteção vital contra a radiação solar abrasadora, que de outro modo esterilizaria a Terra.

A magnetosfera é a extensão do campo magnético do planeta no espaço.

Ela forma uma espécie de bolha magnética protetora, que protege a Terra das partículas e radiação trazidas pelo "vento solar".

O campo magnético provavelmente não desapareceria de uma vez, mas ele poderia enfraquecer enquanto os pólos trocam de posições.

A onda de radiação resultante poderia causar câncer, reduzir as colheitas e confundir animais migratórios, das baleias aos pingüins.

Muitas aves e animais marinhos se guiam pelo campo magnético da Terra para viajar de um lugar para outro.

A navegação por bússola se tornaria muito difícil. E os satélites - ferramentas alternativas de navegação e vitais para as redes de comunicação - seriam rapidamente danificados pela radiação.



O Ponto Zero e a Mudança das Eras
O Calendário Maia

Profecias ancestrais e diversas tradições indígenas anteviram o fenômeno. Mas agora, para surpresa de muita gente, é a própria ciência que começa a reconhecer importantes mudanças no campo magnético e na freqüência vibratória da Terra.

O ápice do processo, que segundo alguns especialistas, que deverá ocorrer em alguns anos, provavelmente provocará a inversão do sentido da rotação do nosso planeta e também a inversão dos pólos magnéticos.

O texto que o Guia Lótus agora veicula é baseado nas informações que enfoca o trabalho do geólogo norte-americano Greg Braden, maior estudioso do fenômeno.

Braden trabalha a partir da interface ciência-esoterismo e é autor do livro Awakening to Zero Point (Despertando para o Ponto Zero – ainda não traduzido para o português) e de um vídeo de quatro horas sobre o fenômeno e suas possíveis conseqüências para a humanidade.

Greg Baden está constantemente viajando pelos Estados Unidos e marcando presença na mídia demonstrando com provas científicas que a Terra vem passando pelo Cinturão de Fótons e que há uma desaceleração na rotação do planeta.

Ao mesmo tempo, ocorre um aumento ne freqüência ressonante da Terra (a chamada Ressonância de Schumann).

Quando a Terra perder por completo a sua rotação e a frequência ressonante alcançar o índice de 13 ciclos, nós estaremos no que Braden chama de Ponto Zero do campo magnético.

A Terra ficará parada e, após dois ou três dias, recomeçará a girar só que na direção oposta. Isto produzirá uma total reversão nos campos magnéticos terrestres.

Frequência de Base Crescente

A frequência de base da Terra, ou "pulsação" (chamada Ressonância de Schumann,ou RS), está aumentando drasticamente. Embora varie entre regiões geográficas, durante décadas a média foi de 7 e 8 ciclos por segundo. Esta medida já foi considerada uma constante; comunicações globais militares foram desenvolvidas a partir do valor desta frequência. Recentes relatórios estabeleceram a taxa num índice superior a 11 ciclos.

A ciência não sabe porque isso acontece – nem o que fazer com essa situação.

Greg Baden encontrou dados coletados por pesquisadores noruegueses e russos sobre o assunto – que, por sinal, não é amplamente tratado nos Estados Unidos.

A única referência à RS encontrada na Biblioteca de Seattle está relacionada à meteorologia: a ciência reconhece a RS como um sensível indicador de variações de temperatura e condições amplas de clima.

Braden acredita que a RS flutuante pode ser fator importante no desencadeamento das severas tempestades e enchentes dos últimos anos.

Campo Magnético decrescente

Enquanto a taxa de "pulsação" está crescendo, seu campo de força magnético está declinando. De acordo com professor Banerjee, da Universidade do Novo México – EUA, o campo reduziu sua intensidade à metade, nos últimos quatro (4) mil anos. E como um dos fenômenos que costuma preceder a inversão do magnetismo polar é a redução deste campo de força, ele acredita que outra inversão deve estar acontecendo.

Braden afirma, em função disso, que os registros geológicos da Terra que indicam inversões magnéticas também assinalam mudanças cíclicas ocorridas anteriormente. E, considerando a enorme escala de tempo representada por todo o processo, devem ter ocorrido muito poucas dessas mudanças ao longo da história do planeta.

Impacto Sobre o Planeta

Greg Braden costuma afirmar que estas informações não devem ser usadas com o objetivo de amedrontar as pessoas.

Ele acredita que devemos estar preparados para as mudanças planetárias, que irão introduzir uma Nova Era de Luz para a humanidade: iremos além do dinheiro e do tempo, com os conceitos baseados no medo sendo totalmente dissolvidos.

Braden lembra que o Ponto Zero ou a Mudança das Eras vem sendo predito por povos ancestrais há milhares de anos. Têm acontecido ao longo da história do planeta muitas transformações geológicas importantes, incluindo aquelas que ocorrem a cada treze (13) mil anos, precisamente na metade dos vinte e seis (26) mil anos de Precessão dos Equinócios.

O Ponto Zero ou uma inversão dos pólos magnéticos provavelmente acontecerá logo, acredita Braden. Poderia possivelmente sincronizar- se com o biorritmo de quatro (4) ciclos da Terra, que ocorre a cada vinte (20) anos, sempre no dia 12 de Agosto.

A próxima ocorrência é em 2003.

Afirma-se que depois do Ponto Zero o sol nascerá no oeste e se porá no leste.

Ocorrências passadas, deste mesmo tipo de mudança, foram encontradas em registros ancestrais.


Os Reflexos na Vida Humana

Greg Braden assinala que as mudanças na Terra estarão afetando cada vez mais nossos padrões de sono, relacionamentos, a habilidade de regular o sistema imunológico e a percepção do tempo. Tudo isso pode envolver sintomas como enxaquecas, cansaço, sensações elétricas na coluna, dores no sistema muscular, sinais de gripe e sonhos intensos.

Ele associa uma série de conceitos de ordem esotéricos aos processos geológicos e cosmológicos relacionados ao Ponto Zero. Para Braden, cada ser humano está vivendo um intenso processo de iniciação.

O tempo parecerá acelerar-se à medida que nos aproximarmos do Ponto Zero, em função do aumento da frequência vibratória do planeta: 16 horas agora equivaleriam a um dia inteiro, ou seja, 24 horas.

Durante o fenômeno da mudança, aponta ele, a maior parte de tecnologia que conhecemos deverá parar de operar.

Possíveis exceções poderiam ser em aparelhos com tecnologia baseada no "Ponto Zero" ou Energia Livre.

A inversão causada pelo Ponto Zero provavelmente nos introduzirá à Quarta Dimensão, diz o geólogo, então tudo que pensarmos ou desejarmos vai se manifestar instantaneamente. Isto inclui amor e medo. Daí que a intenção passará a representar um papel de suma importância na vida humana.

Um Novo DNA

Para Braden, nosso corpo físico vem mudando à medida que nos aproximamos do Ponto Zero. Nosso DNA estaria sendo ampliado para doze (12) fitas em sua hélice, ao mesmo tempo em que um novo corpo de luz começaria a ser criado.

Em Conseqüência: nos tornaríamos mais intuitivos e com maiores habilidades curativas.

Ele afirma também que todas as doenças dos anos 90, incluindo a AIDS, desaparecerão.

Nossos olhos ficariam como os do gato, para se ajustarem à nova atmosfera e nível de luz. E todas as crianças nascidas depois de 1998 provavelmente terão capacidades telepáticas.

O Calendário Maia, destaca Braden, predisse todas as mudanças que estão ocorrendo agora. Os seus textos afirmam que estamos indo além da tecnologia e voltando aos ciclos naturais: os da Terra e os do Universo.

Por volta de 2012 estaríamos então entrado na Quinta Dimensão (depois do salto para a Quarta Dimensão, que deverá ocorrer no próprio Ponto Zero).

O que é Ressonância de Schumann

Acredite ou não, a Terra comporta-se como um enorme circuito elétrico. É verdade que a atmosfera é um condutor bastante fraco e se, não houvessem fontes de carga, toda a carga elétrica terrestre se disseminaria em cerca de dez (10) minutos.

Existe uma "cavidade" definida pela superfície do planeta e o limite interior da ionosfera 55 km acima. Em qualquer momento, a carga presente nesta cavidade é de 500.000 C (Coulumbs).

Existe uma corrente de fluxo entre o chão e a ionosfera de 1 a 3* 10-12 A (Ampéres) por metro quadrado.

A resistência da atmosfera é de 200 W (Ohms). O potencial de voltagem é de 200.000 V (Volts).

Aproximadamente 1.000 tempestades luminosas acontecem a todo o momento no mundo.

Cada uma produz de 0,5 a 1 A (Ampére), e elas, juntas, contribuem para a medida total do fluxo da corrente na "cavidade eletromagnética" da Terra.

As Ressonâncias de Schumann são ondas eletromagnéticas quase estáticas que existem nesta cavidade. Como ondas de uma mola, elas não estão presentes o tempo inteiro, e sim têm de ser estimuladas para serem observadas.

Elas não são causadas por nada que acontece no interior da Terra, sua crosta ou seu núcleo.

Parecem estar relacionadas à atividade elétrica na atmosfera, particularmente em períodos de intensa atividade luminosa.

Elas ocorrem em diversas freqüências Entre 6 e 50 ciclos p/s; especificamente 7, 8, 14, 20, 26, 33, 39 e 45 Hertz, com uma variação diária de cerca de 0,5 Hertz.

Manchas Solares

Enquanto as propriedades da cavidade eletromagnética da Terra permanecem as mesmas, estas freqüências também permanecem inalteradas. Presumivelmente, há uma mudança devida ao ciclo da mancha solar, já que a ionosfera da Terra responde ao ciclo de 11 anos de atividade solar.

Ressonâncias de Schumann são mais facilmente observadas entre 2.000 e 2200 UT.

Tendo em vista que a atmosfera suporta uma carga, uma corrente e uma voltagem, não é surpreendente encontrar tais ondas eletromagnéticas.

As propriedades ressonantes desta cavidade terrestre foram previstas inicialmente pelo físico alemão W.ºSchumann entre 1.952 e 1.957, e detectadas pela primeira vez por Schumann e Konig em 1.954.

A primeira representação espectral desse fenômeno foi preparada por Balser e Wagner em 1.960. Muito da pesquisa, nos últimos 20 anos, foi conduzida pela Marinha norte-americana, que investiga freqüências extremamente baixas de comunicação com submarinos.

Quem deseja mais informações técnicas, pode buscar o Handbook of Atmospheric Electrodynamies, vol, 1, de Hans Volland
(CRC Press,1.995).

O capítulo 11 inteiro é sobre a Ressonância de Schumann, tendo sido escrito por Davis Campbel, do Instituto Geofísico da Universidade do Alaska.

"Ao entardecer dizeis: haverá bom tempo porque o céu está rubro. E pela manhã: hoje haverá tempestade porque o céu está vermelho escuro. Hipócritas! Sabeis portanto discernir os aspectos do céu, e não podeis reconhecer os Sinais dos Tempos?" - SÃO MATEUS – XVI, 2,24.

Observa-se, por toda a face da Terra, significativos sinais de uma grande mudança!

Toda a humanidade se encontra num estado de "tensão" e "expectativa".

Expectativa de quê? Ninguém sabe ao certo, mas é um fato e ela existe, como bem o demonstra a insegurança pública.

Os mais céticos, afirmam ser devido à contingente situação atual da sociedade mundial.

Alguns sociólogos afirmam ser devido às armas nucleares, ao chamado "equilíbrio do terror", cujo arsenal nuclear é suficiente para destruir todo o planeta mais de uma centena de vezes.

Já os ocultistas afirmam que estes "sintomas planetários sociais" são o "Inconsciente Coletivo" prognosticando uma terrível e implacável seleção ou separação do trigo do joio, proveniente de um grande "Julgamento Cíclico".

Em verdade, contudo, podemos apenas afirmar que: Os tempos esperados já chegaram e que pouco importa se os homens estejam ou não conscientes disto.



Ademais, o real conhecimento da Causa que tanta repercussão vem fazendo refletir na insegura humanidade, pertence somente àqueles que se fizeram dignos de tais revelações.
Já um certo discípulo teve ocasião de dizer:

"Quatro círculos concêntricos se apresentam atualmente para definirem a evolução espiritual dos seres que habitam a face da Terra:

o 1º, ou externo, é formado pelos "irremediavelmente perdidos" ou seja, aqueles que se defrontaram com o dantesco portal onde se lê ainda as seguintes palavras: LASCIATE OGNI SPERANZA, O VOI CH'ENTRATE. Sim, para estes, foram perdidas todas as esperanças;

o 2º , "dos "prováveis", ou aqueles que lutam como: RARINANTES IN GURGITE VASTO (raros náufragos nadando num vasto abismo), para se salvarem da grande tribulação do presente ciclo, que a tudo e a todos ameaça destruir;

o 3º círculo, é formado pelos já redimidos ou salvos, ou seja, aqueles que passaram por todas as provas dolorosas da vida e delas saíram vitoriosos;

finalmente,

o 4º grupo, formado pelos guias ou instrutores da humanidade. Os que se acham ocultos no interior do templo dedicado ao culto de Melkitsedek, e que outro não é senão o da Universidade Eucarística, o GRAAL de todos os Graals, sintetizados na Fraternidade Universal da Humanidade.

Estes últimos seres a que se refere a citação acima, muito bem sabem que há de suceder num futuro próximo e muito mais.

Sabem ainda a razão porque a divindade manifestar-se-á como a "Face Rigorosa" (em lugar da amorosa) do Eterno e Soberano Senhor dos Universos.

De qualquer forma, para os cegos de espírito, que obstinadamente negam este futuro óbvio, eis os conselhos do sábio Sacerdote Atlante RA-UM. "Quando a estrela BAAL caiu no lugar, onde hoje só existe mar e céu, os dez países, com suas Portas de Ouro e Templos Transparentes, tremeram e estremeceram como se fossem as folhas de uma árvore sacudida pela tormenta. Eis que uma nuvem de fogo e fumaça se elevou dos palácios. Os gritos de horror lançados pela multidão enchiam o ar. Todos buscavam refugio nos templos, nas cidades, e o sábio MU apresentando-se, lhes falou: " Não vos predisse eu todas essas coisas?" Os homens e mulheres cobertos de custosas vestes e pedras preciosas clamavam: "UM, salva-nos!" Ao que replicou MU: "Morrereis com vossos escravos, vossas riquezas, e de vossas cinzas surgirão outros povos. Se eles, porém, vos imitarem, esquecendo-se de que devem ser superiores, não pelo que adquirirem, mas pelo que oferecerem, a mesma sorte lhes caberá. O mais que posso fazer é justamente morrer convosco. Não tiveste dignidade para viver tenham pelo menos dignidade para morrer".

As chamas e o fumo afogaram as últimas palavras de MU que, de braços abertos para o ocidente desapareceu nas profundezas do oceano com 64 milhões de habitantes do imenso continente.

O parágrafo abaixo se refere a dados, a mim enviado, relativos à última anotação sobre a freqüência de Schumann (09.03.2002):

Com relação a aceleração da frequência planetária tivemos a felicidade de saber que ela acelerou mais um pouco no último sábado (passou de 28 para 27 ciclos e quanto mais baixa menor o tempo e mais facilidade de contato com os seres).

Assim nosso tempo, que até 1971 correspondia a 24 horas, atualmente está em menos de 12 horas por dia..

Obs: A sensação psico-mental é de que 12 h é equivalente a 24h.
Daí muitos dizerem "O tempo está passando mais rápido, não sobra tempo para nada!"
A Outra Maria
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Maria segundo os evangelhos apócrifos

A história de Maria nos evangelhos apócrifos (textos das origens do cristianismo que não fizeram parte da Bíblia) nos traz novidades sobre a vida dessa personagem tão cara e polêmica entre os cristãos.

Os principais textos e evangelhos apócrifos que falam sobre Maria são: O nascimento de Maria: Proto-evangelho de Tiago; O nascimento de Maria: Papiro Bodmer; Evangelho do Pseudo-Mateus; História de José, o carpinteiro; Evangelho armênio da infância; Evangelho dos Hebreus; Livro da infância do Salvador; Pistis Sophia; Aparição à Maria: Fragmentos de textos coptas; Lamentação de Maria: Evangelho de Gamaliel; Maria fala aos apóstolos: Evangelho de Bartolomeu; Trânsito de Maria do Pseudo-Militão de Sardes; Livro do descanso; O evangelho secreto da Virgem Maria.


A leitura desses escritos apócrifos sobre Maria, a mãe de Jesus, é uma viagem fascinante. Quem começa não quer parar. Muitas curiosidades são sanadas ou deixadas em aberto diante das possíveis “fantasias” relatadas. Muitas tradições religiosas em relação à Maria, guardadas na memória popular e em dogmas de fé, têm suas origens nos apócrifos, assim como: a palma e o véu de nossa Senhora; as roupas que ela confeccionou para usar no dia de sua morte; sua assunção ao céu; a consagração à Maria e de Maria; os títulos que Maria recebeu na ladainha dedicada a ela; os nomes de seu pai e de sua mãe; a visita que ela e Jesus receberam dos magos; o parto em uma manjedoura, etc. A devoção mariana é mais apócrifa que canônica.



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A virgindade de Maria é defendida pela quase totalidade dos apócrifos. Segundo essa tradição, ela era virgem antes, durante e depois do parto. Uma opinião apócrifa, para demonstrar sua total à idéia da concepção virginal de Maria, chega a dizer que Maria concebeu pela orelha. No entanto, havia também vozes discordantes, como a da comunidade do Evangelho de Filipe que defendia o relacionamento marital entre José e Maria, sendo que também o seu parto teria sido normal. Ao falar da virgindade de Maria, a comunidade dos apócrifos tem intenção mais apologética que histórica. A pureza de Maria é demonstrada pela sua vida consagrada no templo de Jerusalém. Ela está sempre em contato com o sagrado.


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Quando Jesus nasce, a virgindade de Maria é mantida. A parteira Salomé ousou testar a sua virgindade colocando o seu dedo na “natureza de Maria” e suas mãos pegaram fogo. Assim, o teste corporal feito por Salomé comprovou a virgindade de Maria. Mais tarde, quando a gravidez de Maria é denunciada aos sacerdotes, esses confirmam a sua virgindade com outro teste comum entre os judeus, o da água amarga (Nm 5,11-31). Maria não foi culpada de adultério pelos sacerdotes. José tinha certeza que não teve nenhum relacionamento sexual com ela, portanto, ela continuava virgem. Além disso, José já tinha 93 anos, quando se casou com Maria, uma jovem entre 14 e 15 anos. Nos diálogos que Maria tem com os apóstolos, anjos e Jesus, sempre vem ressaltado a sua condição de virgem. As virgens são suas amigas no templo. Um grupo delas é designado para o seu cuidado na casa de José. Após a morte de Maria, são outras virgens, iguais a ela, que preparam o seu corpo e seguem o cortejo. João, aquele que recebeu o encargo de cuidar dela, levou a palma da virgindade de Maria, porque também se manteve virgem. Por isso se oferece a palma à Maria nas coroações de Nossa Senhora. Esses e tantos outros elementos nos mostram como as comunidades discutiram a questão da virgindade de Maria, bem como reafirmam as informações sobre esse tema conservadas nos evangelhos de canônicos, oficiais.


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Por outro lado, defender a virgindade era também sinal que o corpo não tinha valor. Esse desprezo pelo corpo e seus prazeres não teve um desfecho feliz na história da humanidade cristã.
Os primeiros cristãos receberam influência do pensamento dualista que pregava a separação entre alma e corpo, trevas e luz, vida e morte, Deus e mundo. Assim, tudo o que se dizia pertencer ao mundo era desprezado, pois o mundo era considerado uma armadilha dos poderes do mal. Deus está longe do mundo e não tem muita influência sobre a vida espiritual das pessoas. A cada ser humano restava o desafio e tornar-se um espiritual de verdade, abstendo-se da vida sexual ou cair na desgraça total, nos prazeres do corpo. Pensava-se que a alma, tendo sua morada no céu, caiu no corpo. Um dia ela teria que retornar ai céu. Na viagem de volta, encontraria o demônio, na figura de um cão e pronto para tomá-la. A alma, então, tinha de ser sábia para enfrentá-los. A sua única arma seria a pureza virginal que lhe garantiria a natureza divina. Os evangelhos apócrifos do Trânsito e Descanso Maria revelam que Maria teve medo de encontrar com satanás, quando saísse do seu corpo, por isso, ela pediu a proteção dos apóstolos na custodia do seu corpo.



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As atitudes de Maria relatadas pelos apócrifos mostram a sua liderança entre os primeiros cristãos, sobretudo os apóstolos. Ela tinha poder de convocá-los para uma assembléia. Ela era a Senhora dos apóstolos. No templo, Maria despertava a admiração dos homens sacerdotes. Quiseram arrumar um casamento para ela com um filho de um sacerdote, mas ela mesma rejeitou a proposta. Maria é chamada nos apócrifos de a “Força”, “Mãe das luzes”. Ela era discípula e apóstola de seu filho. Teve o poder de conversar com o ressuscitado. É bem verdade que Pedro aparece em vários episódios da vida de Maria. Ele é quase sempre chamado de bispo e pai da comunidade.
Maria Madalena também foi outra personagem feminina de grande poder entre os discípulos. No entanto, ambas Marias foram subestimadas nos evangelhos canônicos. Maria não foi somente a intercessora, como quiseram os canônicos, mas discípula e apóstola de seu filho, Jesus, a quem ela amou com amor de mãe e sofreu sem perder a fé. Como toda mãe, Maria chorou diante de seu filho morto na cruz. Maria é uma mulher judia, piedosa e sempre preocupada com os afazeres domésticos. As mulheres não tinham o direito de estudar a Torá (Leis/Conduta/Caminho), mas a Maria dos apócrifos desafiou esse costume. Como liderança nata, ela estudou a Torá.



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A presença de Maria nos evangelhos apócrifos nos ensina que o masculino e feminino devem ser integrados dentro de cada um de nós. João e Maria viveram muito próximos. O evangelho secreto da Virgem Maria é uma obra literária belíssima que coloca Maria narrando a sua história para João, seu discípulo predileto. Os apóstolos a chamavam de mãe, porque ela era exemplo de mulher integrada.
Maria seguiu os costumes judaicos. Ela casou-se com José, conforme previa a Lei (Torá), que ela tanto observava e estudava. Seguiu o marido até Belém. Seus pais eram descendentes de Davi, também o seria seu filho, Jesus. O seu nascimento foi impedido pela esterilidade da mãe, mas a bênção de Deus possibilitou o seu nascimento. Somente uma boa judia podia receber essas bênçãos de Deus. Além dos costumes judaicos, a história dos pais de Maria, Joaquim e Ana, se parece com a dos casais do Primeiro Testamento: Elcana e Ana, Abraão e Sara, os quais geraram, respectivamente, a Samuel e Isaac. Assim, a história de Israel pode continuar de modo fecundo e eficaz. O nascimento de Maria é importante para a história de Israel, assim como foi o de Jesus.

A história de Maria nos apócrifos é permeada de simbolismos, tais como:

a) Pomba, símbolo da Torá (Pentateuco), saiu da vara de José confirmando que ele devia aceitá-la em sua casa. No templo, Maria viveu como uma pomba, isto é, de forma pura. Jesus, no dia do seu batismo no Jordão, recebeu sobre sua cabeça a visita de uma pomba. Jesus, a nova Torá é confirmada pela Torá-pomba. É também, a pomba o sinal do Espírito Santo de Deus.

b) Palma, também sinal da Torá e da pureza, lhe é dada por Jesus, a Torá personificada, no monte das Oliveiras.

c) Véu do templo, símbolo da pureza, só podia ser confeccionado por mulheres virgens. Maria, mesmo sendo a esposa de José, continuou virgem, por isso, podia ser convidada pelos sacerdotes a confeccionar o véu do templo. Segundo os evangelhos canônicos, o véu do templo se rasgou. Isso é sinal de que aquele que é puro como o véu foi violado pela injustiça humana.

d) Templo: lugar onde vivem os puros. Maria viveu no templo, porque era pura por excelência. E ser educada no templo é ocupar um lugar central na história da salvação.

e) A vara de José que floriu mostra a ligação desse com a história de Israel. A vara de Aarão também floresceu e ele foi escolhido por Deus (Nm 17,16-23).

f) Trombeta, usada para convocar os anciãos para decidir quem ficar com Maria, era um instrumento usado para convocar o povo de Israel, diante de um problema nacional.

g) Anjo, sempre presente na vida de Maria, simboliza Deus mesmo que vem ao seu encontro. Os judeus por colocarem Deus tão distante e fora do alcance da vida, criaram a categoria anjo para falar de Deus mesmo. O anjo é Deus, mesmo que tenha um nome próprio.

h) Luz que envolveu Maria e Jesus na gruta e o corpo de Maria, no dia de sua morte e assunção, é sinal de Deus que manifestou no Sinai.

i) Fogo que atingiu as mãos de Salomé é sinal da presença divina (Ex 3,1-6). A ação incrédula de Salomé, ao tocar a “natureza de Maria”, foi necessária para confirmar teologicamente o fato de Jesus ser a luz para todos os povos. Salomé, ao receber nas próprias mãos a luz de Deus, Jesus, e foi curada.

j) Esterilidade: sinal de castigo e da não bênção de Deus. Apesar da virgindade, Maria não era estéril, o que fundamento a teologia dos primeiros cristãos, isto é, em Maria a promessa de Deus se realizou, porque havia entre eles alguém preparado para essa tarefa.

l) A morte de Maria anunciada para daqui a três dias quer mostrar que, assim como Jesus, que depois de três dias ressuscitaria, Maria também seria visitada por Deus na pessoa de seu próprio filho, Jesus. Os textos apócrifos dizem, no entanto, que Maria foi assunta ao céu somente no quarto dia.

m) As nuvens, nas quais os apóstolos são transportados até à casa de Maria, representa a presença de Deus, que mora além das nuvens.




Toda a história da assunção de Maria está nos apócrifos. Os escritos sobre Maria foram respostas aos questionamentos sobre a sua vida. Eles são a expressão da fé na virgindade, assunção, santidade e liderança de Maria entre os primeiros cristãos. Não só esses escritos “não autorizados” sobre Maria ajudaram a difundir a fé nela como mãe de Deus, mas a arte e a liturgia. Em 1950, a Igreja católica proclamou o dogma da Assunção de Maria, confirmando simplesmente um ensinamento tradicional. Viva a mãe de Deus e nossa... eternamente. A assunção de Maria só foi possível porque ela era virgem. A presença dos apóstolos no momento em que Cristo vem buscá-la no sepulcro demonstra a legitimidade da assunção. Paulo estava entre eles. Ele não poderia conhecer os mistérios que se passavam com ela, pois era apenas um iniciado na vida cristã. Os apóstolos não concordam com as opiniões de Paulo, mas Jesus aparece e acolhe Paulo, o que significa que bastava um coração puro como o de Paulo e de Maria para poder atingir a salvação.

As religiões têm suas grandes mulheres. No cristianismo e no imaginário coletivo, Maria permanecerá sempre como modelo de mãe intercessora, mas não estaria na hora de acrescentar a esse dado de fé a liderança de Maria que os apócrifos nos legaram? Ademais, nos apócrifos Maria não deixou de ser mulher para ser a mãe de Jesus.
A Esfinge de Gizé
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A Esfinge de Gizé é um símbolo que representou a essência do Egito Antigo por milhares de anos. Embora comum, Esfinge é uma palavra grega, e não foi usado originalmente pelos egípcios; por volta de 1550 a.C., era conhecida como Hor-em-akht, "Horus na Horizontal" ou Bw-Hol, "Lugar de Horus".
Esculpida nas rochas do planalto de Gizé, a Esfinge é uma misteriosa maravilha dos períodos áureos do Egito Antigo. Ela é composta de quatro partes: o peito e as patas são de um leão (Signo de Leão-Fogo), o corpo de um touro (Signo de Touro-Terra), as asas de uma águia (Signo de Escorpião-Água) e a cabeça de um humano (Signo de Gêmeos/Aquarius-Ar). .

A cabeça é pequena em proporção ao corpo, devido ao terreno variável do deserto, assim sendo, o corpo da Esfinge foi enterrado várias vezes durante os últimos mil anos. Recentemente, em 1905, a areia foi tirada para expor a magnitude e a beleza da totalidade da Esfinge. As patas possuem 15 metros de comprimento, enquanto o comprimento inteiro da esfinge é de 45 metros. A cabeça possui 10 metros de altura e 4 metros de de largura.






Como as camadas de pedra que revestem a esfinge são mais macias que as outras, há um alto grau de erosão que tirou o detalhe original da figura esculpida.

Acredita-se que o construtor da Esfinge seja Khafre (Quéfren, 2555-2532a.C.), filho de Khufu (Quéops), o construtor da Grande Pirâmide. Contudo, não há nenhuma inscrição na Esfinge que identifique seu construtor; é estranho que um faraó construa um monumento desse porte e não coloque nele seu nome para a posteridade.




Khafre

Outro mistério da Esfinge está em pesquisas recentes que sugerem erosão de água em seu corpo, ao contrário dos outros monumentos existentes em Gizé; o vento e a areia do deserto provocam marcas horizontais de erosão e, na Esfinge, encontramos marcas erosivas verticais, típicas daquelas provocadas pela água. O interessante é que as tais marcas de erosão só foram encontradas na Esfinge.
Em 1989, um egiptologista americano propôs que as três Grandes Pirâmides e sua posição relativo ao rio Nilo, criaram um holograma terrestre das três estrelas do Cinturão de Órion.






O Cinturão de Órion (Osíris) enquadrou-se no padrão mostrado na imagem acima no período de 10.500 a.C. Logo, as Pirâmides de Gizé e a Esfinge podem ser mais velhas do que imaginamos.
Exatamente em 10.500 a.C., ascendia ao Céu a Constelação de Leão; em outras palavras, a Esfinge (parte leão) foi feita para olhar a sua própria imagem no horizonte; portanto, a Esfinge marcou a transição da Era de Virgem para a Era de Leão - exatamente os signos opostos à transição atual Era de Peixes/Era de Aquarius.

Assim como na transição Virgem/Leão, a Terra e o Sol estarão alinhados com o centro da Via Láctea em algum momento neste final de século, exatamente quando acontece a transição Peixes/Aquarius. O plano equatorial da Terra, conhecido como eclíptico, se alinha com a eclíptica do Sol, ao mesmo tempo em que ambos se alinham com a eclíptica do núcleo galáctico. Este alinhamento ocorre somente quatro vezes durante a precessão dos equinócios. A última configuração similar deste vindouro alinhamento correspondeu por volta de 10.500 a.C. Logo, muitos acreditam que a Esfinge seria um alerta para as mudanças que estão por vir, similares àquelas produzidas com a destruição de Atlântida, no limiar da transição Virgem/Leão.




Embora a cabeça da Esfinge esteja danificada em alguns lugares, ainda podem ser vistos rastros da pintura original próxima de uma das orelhas. Acredita-se que, originalmente, a Esfinge era pintada com um colorido muito marcante.
O nariz e a barba foram quebrados pelos turcos durante exercícios de tiro ao alvo, no período em que dominavam o Egito. Erroneamente, atribui-se tal fato aos soldados de Napoleão mas desenhos, feitos no período pré-napoleônico, revelaram que o nariz já estava perdido muito tempo antes da chegada dos franceses.

Recentemente, a Esfinge sofreu uma restauração, o que necessitou um esforço muito grande do povo egípcio.

Entre as patas da Esfinge está uma inscrição que conta uma história. Durante a 18° Dinastia, Thutmosis IV dormiu debaixo da Esfinge que estava coberta até o pescoço com areia. Thutmosis teve um sonho aonde a Esfinge prometeu, se ele a livrasse da areia, o trono do Egito seria seu; o que acabou realmente acontecendo.




Na verdade, a Esfinge sempre esteve envolta por mistérios e enigmas. Uma profecia famosa de Edgard Cayce relata:

"... existe uma câmara debaixo da pata direita da Esfinge de Gizé, que conduz à entrada da Tumba dos Arquivos. Não pode-se acessar estes Arquivos sem discernimento, já que, aqueles que foram escolhidos como guardiões não permitirão a entrada até que se tenha transcorrido um prazo de regeneração na Montanha ou que se tenha iniciado a Quinta Raça Raiz."
O Mistério da Pedra da Gávea
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A Pedra da Gávea é uma das mais incríveis montanhas no Rio de Janeiro. A trilha para atingi-la é íngreme, bonita, e vale a pena conhece-la.

O cume de granito é enorme e cercado por uma vegetação nativa de exuberante beleza.


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Com suas lendas e mitos atraiu a atenção de inúmeras pessoas.

Localizada entre São Conrado e a Barra da Tijuca no Rio de Janeiro, uma montanha legendária com a face de um gigante se eleva a uma altura de 842 metros acima do nível do mar.
Os exploradores portugueses deram à pedra o nome de Gávea, porque era um observatório natural perfeito para Caravelas que chegavam.


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Sua face parece uma figura esculpida e há inscrições antigas em um de seus lados cujas origens foram discutidas durante anos, mas ninguém pode provar quem as fez e por que.

Em meados do século XIX o imperador, D. Pedro I. teve sua atanção atraída para o lado da pedra.

Já D. João VI, seu pai, ainda quando Rei de Portugal, tinha recebido um relatório de um padre, que lhe falara sobre as marcas estranhas que já estavam lá em 1500, quando o Brasil foi descoberto.


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Em 1839 o Instituto Geográfico e Histórico do Brasil decidiu que a Pedra da Gávea deveria ser analisada mais detalhadamente, e ordenou então o estudo local das inscrições. Uma pequena comissão foi então formada para estudar a pedra.

O relatório dado pelo grupo de pesquisa diz que eles " viram as inscrições e também algumas depressões feitas pela natureza ". Porém, qualquer um que vê essas marcas de perto concorda que nenhum fenômeno natural poderia ter causado a aparição dessas inscrições.


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Depois do primeiro relatório, ninguém falou novamente oficialmente sobre a pedra até 1931, quando um grupo de excursionistas formou uma expedição para achar a tumba de um rei fenício que foi coroado em 856 A.C.

Algumas escavações amadoras foram feitas sem resultados.

Dois anos depois, em 1933, organizou-se em um clube de alpinistas do Rio uma expedição gigantesca com 85 alpinistas, que contou com a participação de Prof. Alfredo dos Anjos, um historiador que deu uma palestra no local sobre a " Cabeça do Imperador " e suas origens.
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Em 20/1/1937 aquele mesmo clube organizou outra expedição, dessa vez com um número maior de participantes, e visaram explorar a face e os olhos da cabeça descendo do topo com cordas. Essa foi a primeira vez alguém explorou aquela parte da pedra depois dos fenícios.

Em 1946, de acordo com um artigo escrito em 1956, o Centro de Excursionistas Brasileiros conquistaram a orelha à direita da cabeça, que fica situada em uma inclinação de 80 graus do chão e em um lugar muito difícil de alcançar. Na orelha há a entrada de uma gruta que conduz para uma caverna subterrânea longa e muito estreita, que vai por baixo até o outro lado da pedra.



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Em 1972 alpinistas da Equipe Neblina escalaram o Paredão do Escaravelho na parede no lado oriental da cabeça, e cruzou com as inscrições que estão aproximadamente 30 metros abaixo do topo em um lugar de acesso muito difícil.

Embora o Rio tenha uma taxa anual alta de chuva, as inscrições ainda estavam em boas condições. Em 1963 um arqueólogo e professor de idoneidade científica, Prof. Bernardo A. Silva Ramos, traduziu os escritos como:

LAABHTEJ BAR RIZDAB NAISINEOF RUZT
(ao contrário)
TZUR FOENISIAN BADZIR RAB JETHBAAL
Tyro Phoenicia, Primogênito Jethbaal .




Alguns dos Fatos que Conduziram às
Muitas Histórias Sobre a Pedra:

A cabeça grande com dois olhos e orelhas;
As pedras enormes no topo da cabeça que se assemelham a um tipo de coroa ou adorno;
Uma cavidade enorme na forma de um portal na parte nordeste da cabeça, que tem 15 metros de altura, 7 metros de largura e 2 metros de profundidade;
Um observatório na parte Sudeste na forma de um dolmen, contendo algumas figuras esculpidas;
Um ponto culminante, como uma pirâmide pequena, feita de um único bloco de pedra no topo da cabeça;
As famosas inscrições no lado da pedra;
Algumas outras inscrições pequenas que se assemelham a cobras, raios de sol e etc, situadas ao longo do topo da montanha;
O local de um suposto nariz, o qual teria caído há muito tempo.
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Roldão Pires Brandão, o presidente da Associação Brasileira de Espeleologia e Pesquisa Arqueológica no Rio e um dos muitos fãs da Pedra disse: " é uma esfinge gravada em granito pelos Fenícios, que têm a face de um homem e o corpo de um animal deitado. O rabo deve ter caído por causa da ação do tempo. A pedra, vista de longe, tem a grandeza dos monumentos faraônicos, e reproduz em um de seus lados, a face severa de um patriarca ". (O Globo)

Sabe-se hoje que em 856 AC Badezir sucedeu ao seu pai no trono de Tyro. Seria a Pedra da Gávea a sepultura deste Rei? A foto seguinte mostra como a esfinge teria se parecido quando foi feita:

Foram encontrados outros vestígios em Niterói, Campos e Tijuca que sugerem que os fenícios realmente estiveram lá. Em uma Ilha na costa da Paraíba foram achadas pedras cíclopes e ruínas de um castelo antigo, com quartos enormes, corredores e passagens extensas. De acordo com alguns peritos, o castelo seria uma relíquia deixada pelos fenícios, embora há aqueles que refutem tais conclusões.


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Robert Frank Marx, um arqueólogo americano, interessado em achar provas de navegação pré-colombiana dentro do Brasil, começou em outubro de 1982 uma série de mergulhos na baía de Guanabara. Ele quis achar um navio fenício afundado e provar que a costa brasileira foi, em tempos remotos, visitada por civilizações orientais. Embora ele não achasse tal embarcação, o que ele encontrou lá poderia ser considerado como um valioso tesouro.

Foram achados três vasos de cerâmica de origem fenícia, dos quais um permaneceu com José Roberto Teixeira, o mergulhador que achou os vasos, e os outros dois foram para a Marinha. Os objetos, com capacidade para 36 litros de conteúdo, estão sob a guarda do governo brasileiro em local secreto, e o seu achado só foi divulgado cerca de um ano depois.
Metamorfoses do Vampiro
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Li numa revista que a moda do piercing já não contenta as adolescentes radicais. Aderem a coisas bem mais aflitivas, como o “tongue-splitting”: a bifurcação da língua por meios cirúrgicos. Pode parecer gratuito, além de provavelmente doloroso: que sentido haveria em sair por aí com um linguazinha de réptil assustando os incautos?
Faz todo o sentido para Justin Purdell, que, além de ter a língua bifurcada, implantou uma espécie de escova de teflon no couro cabeludo, simulando o corte “moicano”. O rapaz pertence à tribo dos “vampyres”, com y, de Nova Jersey. Não são muitos, por enquanto, mas um dos membros mais entusiastas do grupo, Andrew Lawrence , já implantou também dois chifres na testa, sem contar, é claro, os caninos de praxe.

Mas essa é só a ponta mais bizarra e extrema de uma onda “vampírica” que se origina nos movimentos dark e gótico dos anos 80. Não me perguntem qual a diferença entre os darks e os góticos: meus conhecimentos a respeito de cultura jovem param por aqui. Reproduzo apenas as informações de um artigo de José Octavio Stevaux Galvão, “A Atual Subcultura Vampírica”, incluído num livro muito interessante, “Voivode: Estudos sobre Vampiros”.


O sensacionalismo desses primeiros parágrafos não faz justiça ao livro, organizado com apuro e seriedade por Cid Vale Ferreira. Verdade que a capa é acintosa – imagine uma foto em close de dentes de vampiro num anúncio contra o tabagismo - que há um prefácio de José Mojica Marins e que o volume é resultado da colaboração entre a editora Pandemonium e a revista eletrônica Carcasse.com.
Se “Voivode” faz assim algumas concessões ao que há de mais obviamente arrepiante no tema, os textos ali reunidos vão muito além do gosto adolescente pelo exótico e pelo “trash”. Uma extensa parte do livro é dedicada a uma antologia da literatura vampiresca em língua portuguesa, com poemas de Silva Alvarenga (1758-1814), Alberto de Oliveira (1857-1937) e Cruz e Souza (1861-1898), entre outros.

Outra seção do livro reúne documentos históricos. Começa com um relato de 1488 sobre os hediondos mitos do “voivode” Vlad 3º, vulgo “Drauclya”, o “filho do Dragão”.



“Voivode” é o título com que se designavam os soberanos da Moldávia, da Transilvânia e da Valáquia. Difícil saber o quanto as violências protagonizadas por Vlad 3º fogem ao padrão dos tiranos da época.
É no século 18 que surgem, na verdade, relatos de vampirismo mais próximos daquilo que conhecemos pelos filmes de terror.



O livro reproduz vários textos fascinantes: do ingênuo relatório do oficial austríaco Johannes Fluchtinger, de 1732, às primeiras contestações iluministas da lenda, escritas pelo Marquês d’Argens em 1736 e por dois clérigos: o arcebispo Davanzati (“Dissetazione sopra di Vampiri”, de 1744, escrita por encomenda do papa Bento 14º) e o abade beneditino Augustin Calmet, em 1746.
As críticas iluministas se mostram, em alguns momentos, quase tão simplórias quanto as lendas que queriam combater. Muito sintomático é um texto de Voltaire, “Vampiros”, também reproduzido aqui, em que o campeão das luzes usa e abusa da mais completa desonestidade intelectual – com efeitos divertidíssimos, é claro.


No século 18, os vampiros estavam longe de ter, em todo caso, o charme que lhes atribuímos hoje. Um dos casos relatados por Fluchtinger dá conta de uma velhota Miliza, que, quando viva, sempre fora “muito magra e ressecada”. Aberto o seu túmulo, encontraram-na corada, ostentando “admirável corpulência”...

O abade Calmet balança a cabeça: “A imaginação daqueles que acreditam que os mortos mastigam dentro de seus túmulos, fazendo um barulho parecido aquele que os porcos fazem quando comem, é tão ridícula que não merece ser seriamente discutida”.

Há uma enorme distância entre essa superstição de camponeses – “rudes e idiotas”, diz o arcebispo Davanzati – e o soturno encanto que emana dos condes de sobrecasaca e suas fatais concubinas.


Os vampiros se aristocratizaram, é certo, por obra do próprio movimento romântico, ambiguamente nostálgico da nobreza em derrocada e crítico de seu parasitismo social. Que o vampiro seja um parasita é mais do que óbvio – é como se a lenda tivesse sido inventada apenas para esse fim de comparação; como se o seu sentido figurado precedesse ao sentido literal.
Volto então aos adolescentes. Será o vampiro – seu culto – uma projeção da falta de lugar deles próprios na sociedade? Simplismo excessivo de minha parte, com certeza.



Há outras coisas em jogo. Claro, o culto à juventude eterna. Sem dúvida, a ligação entre sexo e morte, entre lubricidade e frieza, como bem diz o organizador do livro, tem na figura do vampiro um símbolo poderoso.
Penso porém, em outra relação, que atinge em cheio os adolescentes hoje em dia: a que associa depressão e dependência química. A necessidade de sangue (quem, nas lendas camponesas, era figuração da fome, e que, do romantismo em diante, sublimou o desejo sexual) hoje talvez represente algo mais abstrato; necessidade de ter necessidade, desejo de um desejo. Abstinências, anorexias, fissuras, desânimos se estetizam: e eis que, em cada espelho onde um adolescente tem dificuldade em encontrar seu próprio reflexo, renasce o vampiro numa nova versão.
Vírus Mensageiros
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Eles Podem Trazer Mensagens Extraterrestres
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Ao invés de ultrapassadas mensagens por radiotelescópios, avançadas civilizações de outras galáxias podem, há muito, estar mandando a tão esperada comunicação de sua existência, pela qual anseiam nossos astrônomos, através de "telegramas" inter-estelares que seriam, nem mais nem menos, vírus capazes de ser identificados em laboratórios e que estão, às vezes, em nosso próprio intestino.
Trata-se do PhiX-174, cuja estrutura genética, quando decifrada dois anos atrás por cientistas ingleses, permitiu a verificação de que parte do código de seu ADN pode ser lida de três diferentes maneiras, dependendo de como se inicia a leitura. Agora, dois pesquisadores de Tóquio, Hiromitsu Iokoo da Kyorin University, e Tairo Oshima do Mitsubishi-Kasei Institute of Life Sciences, pensam que este código pode ser, na realidade, muito mais artificial do que natural. De acordo com seu pensamento, uma civilização avançada pode ter mandado, através deste código, a comunicação de sua existência.



A técnica envolveria codificação de uma mensagem nas bases do ADN dos vírus, que pode ser feita por meio de radiopulsações, cujo número total seria um múltiplo de dois números primos. Colocados em série, os sinais apareceriam tal como se aglutinam os pontos que formam uma imagem de televisão. Assim, uma mensagem de 899 (29 vezes 31) sinais, por exemplo, poderia ser distribuída em 29 fileiras de 31 sinais, ou 31 fileiras de 29 sinais, para a formação da comunicação.

Nos gens do PhiX-174 existem três mensagens possíveis: uma de 121 {(11 vezes 11) sinais, outra de 91 (7 vezes 13) e uma terceira de 533 (13 vezes 41)}. Yokoo e Oshima já testaram as duas primeiras. "Infelizmente", disseram, "nada encontramos". Desta forma, no momento, suas esperanças estão depositadas na terceira possibilidade.

Eles pensam que mensagens por um sistema como esse tem muitas vantagens sobre as de rádio - entre elas, a de não serem precisos um receptor e uma antena dirigida à direção certa, como também alguém à espera de captá-las. "Os vírus, uma vez no meio apropriado, simplesmente se reproduzem", disse um deles, "à espera de que a vida inteligente evolua o bastante para poder decifrá-los". Se este raciocínio for certo, mesmo que não descubram nada, os dois pesquisadores não precisariam aceitar o erro de sua hipótese: Simplesmente, podem retrucar, “a vida inteligente na Terra ainda não evoluiu o suficiente para decifrá-las”.
As Lâmpadas Eternas


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Os romanos certa vez abriram uma tumba e encontraram uma lâmpada acesa. O fogo dela tinha durado 1 600 anos. Dizem que Moisés fabricou uma lâmpada eterna para o tabernáculo. No Egito, os sacerdotes mantinham o segredo de sua fabricação. Nos subterrâneos de Menfis e nas construções e templos do Tibet, elas foram encontradas. Atualmente o Museu de Leiden, Holanda, possui duas destas lâmpadas que permaneceram acesas por dois séculos. Qual era o segredo delas? Além de tentar desvendar o enigma, este artigo fornece a receita de fabricação de duas destas lâmpadas perenes.

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