sexta-feira, 3 de setembro de 2010

AS PROFECIAS DE ÓRION

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A Profecia de Orion
Patrick Geryl
SINOPSE
Patrick Geryl é autor de nove livros escritos em holandês, e publicados em alemão. Todos eles
se converteram em bestsellers. Desde sua infância se interessou profundamente pela astronomia e até o
presente, estudou centenas de publicações e livros sobre o tema.
Em seu primeiro livro publicado sobre astronomia: A New Space-Time Dimension (Uma nova
dimensão de tempo e espaço, 1979), lançou um ataque a mundialmente famosa teoria da relatividade e
predisse numerosas mudanças no universo. Suas predições se confirmaram nos últimos dez anos, com
o que obteve grande publicidade na imprensa belga.
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Seus descobrimentos sobre o Fim dos Tempos em 2012 o impulsionaram a iniciar uma intensa
investigação que se dedicou em três livros. O primeiro deles, A profecia de Órion, foi publicado nos EUA
e traduzido e editado na Polônia. Nos próximos dois anos, o resto de sua obra será publicada em inglês
e polonês: O cataclismo mundial de 2012 e Como sobreviver logo depois de 2012.
Logo depois de suas publicações, Patrick dedicará seu tempo a formar grupos de sobrevivência
ao cataclismo de 2012.
INTRODUÇÃO
A motivação que me impulsionou a escrever este livro foi a irritação, a desesperança e a
frustração. O sonho de minha vida se destruiu com uma série de descobrimentos que apontam a uma
iminente catástrofe mundial, de fato, a maior da história da humanidade. Nunca antes esteve a Terra tão
densamente povoada, portanto, este será um desastre sem comparação. Quando me inteirei, fiquei
destroçado e profundamente comovido, sem poder conciliar o sonho durante noites inteiras e isto
começou a reger e dominar minha vida inteira. Depois de tudo, esta estava prolixamente planejada até
agora; passei anos seguindo uma dieta de frutas e verduras que me faria chegar à idade de 120 anos,
investi em vários recursos de pensão para poder me aposentar sem problemas de dinheiro, então
poderia desfrutar de 60 anos de minha vida! E tudo isso com uma boa saúde. Os que leram meus livros
anteriores sabem do que estou falando. As provas realizadas em animais demonstraram claramente que
isto é possível, que sua expectativa de vida aumenta entre um 30 e 100 por cento quando se alimentam
com uma dieta sadia. Como não podia ignorar este fato, decidi fazer o mesmo. A possibilidade de me
aposentar rico e viajar pelo mundo era uma idéia extremamente atrativa para mim. Então, meu sonho
se fez pedaços. De acordo com o livro The Mayan Prophecies [As profecias maias], a Terra se destruirá em
21 ou 22 de dezembro de 2012. As conclusões do livro pareciam corretas, embora o autor só revelou
uma pequena parte. Segundo os maias, o magnetismo do Sol dará volta esse dia, causando
provavelmente um tombo na Terra, com fatais conseqüências para a humanidade. Senti-me
profundamente consternado. Um enorme desastre nos aguardava, um sem igual. Primeiro me paralisei
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e logo amaldiçoei e insultei com todo meu coração. Depois de tudo, logo podia cobrar minhas
aposentadorias no ano 2015! Faz vinte anos assinei esta cláusula de não fazer efetiva nenhuma soma
antes da data de vencimento. Dessa maneira, a importância a pagar se incrementaria e eu poderia ter
uma vida de luxos por décadas. Estava completamente convencido de que fizera um excelente negócio.
Mas isso aconteceu antes de ler esse livro em particular.
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A profecia de Órion
Ali, toda minha certeza na vida, igual a todos meus sonhos, paralisaram, então decidi investigar.
Se este desastre na verdade ocorreria, eu tinha que comprová-lo com uma sólida evidência, pois se trata
da sobrevivência da humanidade.
Naturalmente, investiguei e tive êxito em desvelar este iminente desastre global. Prepare-se para
ler os descobrimentos mais surpreendentes de nossa moderna civilização. O desastre natural que nos
golpeará excederá a compreensão de todos. Suas pensões já não terão valor; de fato, já cancelei as
minhas. Não há um só governo que tome medidas para tratar de sobreviver à catástrofe e ninguém
acreditará até que seja muito tarde. Por isso você terá que controlar-se e desenhar sua própria estratégia
de sobrevivência. Eu atuarei como um banco de dados. Sobreviver a tal imenso desastre será
extremamente difícil, se nada se preparou. Destruir-se-ão os fornecimentos de mantimentos, não
haverá atenção médica e quão profissionais trabalham nos resgates, eles mesmos também terão
morrido. Em resumo, sem um cuidadoso planejamento não o obteremos. Portanto, devemos formar
grupos urgentemente, para começar a trabalhar nesta enorme tarefa. Será necessário construir "Arcas de
Noé" para que nos transportem quando chegarem as marés , e também procurar fornecimentos de
mantimentos e energia. Terá que fazer inumeráveis coisas e só ficam uns poucos anos antes da data
fatal. Espero que se aproximem muitos voluntários para pôr em prática a estratégia de sobrevivência
que detalharei neste livro.
Parte I
Descobrimentos assombrosos
O ZODÍACO DE DENDERA
Logo depois de ter lido The Mayan Prophecies [As profecias maias] chegaram a minhas mãos
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algumas outras obras desta índole. Segundo os autores do livro When the Sky Fell [Quando o céu caiu], a
Atlântida se moveu para o Pólo Sul, devido a uma enorme mudança da crosta terrestre faz uns doze mil
anos. A base desta hipótese se acha em outro livro, The Path of Pole [O caminho do Pólo] do professor
Charles Hapgood. Em um prólogo para a primeira edição desta obra, Albert Einstein escreve: "Com
freqüência recebo comunicações de pessoas que desejam me consultar sobre suas idéias, que não foram
publicadas. Ademais está a dizer que estas idéias, raras vezes têm alguma validade científica. Não
obstante, a primeira comunicação que recebi do Sr. Hapgood me deixou eletrizado. Sua idéia é original,
de grande cumplicidade e, pode demonstrar-se, será de grande importância para tudo o que se relaciona
com a história da superfície terrestre.
Grande quantidade de dados empíricos indicam que em cada ponto da superfície da Terra que
foi cuidadosamente estudado, produziram-se muitas mudanças climáticas e aparentemente, de maneira
bastante repentina. Segundo Hapgood, isto é explicável se a casca exterior da Terra, que é virtualmente
rígida, de vez em quando suporta um extenso deslocamento das camadas interiores viscosas, plásticas e
possivelmente fluídicas. Tais deslocamentos podem ter lugar como conseqüência de forças
comparativamente suaves que se exercem na crosta e derivam do ímpeto da rotação da Terra, a qual
por sua vez, tenderá a alterar o eixo de rotação da crosta terrestre.
O autor não circunscreveu a uma simples apresentação desta idéia, mas sim também tem
exposto, com cautela e em profundidade, o rico material que apóia esta teoria do deslocamento.
Acredito que esta idéia algo assombrosa, inclusive fascinante, merece uma séria atenção por parte de
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todo aquele que se interesse na teoria do desenvolvimento da Terra".
Em edições posteriores, o professor Charles Hapgood escreve: "Avançados conhecimentos das
condições da crosta terrestre agora sugerem que as forças responsáveis por estes movimentos na
mesma, encontram-se a certa profundidade dentro da Terra, mais que em sua superfície.
Apesar desta mudança no caráter da explicação oferecida sobre os movimentos, a evidência de
que estes se produziram se multiplicou nos últimos anos. Os temas principais do livro, quer dizer, os
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deslocamentos da casca que se produziram, inclusive em uma recente história geológica, e seus efeitos
na formação das características da superfície da Terra, portanto, permanecem inalteráveis".
Quando tem lugar um deslizamento da casca, alguns continentes se movem para os Pólos e
outros se afastam deles, e uma onda gigantesca cruza toda a Terra. Os sobreviventes não puderam fazer
outra coisa mais que fugir de sua terra condenada, o dia em que a Atlântida se moveu para o Pólo Sul; e
neste livro demonstraremos com claridade que tais coisas aconteceram. Imediatamente depois dos
acontecimentos, a agricultura prosperou em distintas partes do planeta. Isto, sem dúvidas, relaciona a
morte de um mundo com a fundação de novas culturas nos longínquos continentes. Assim, os atlantes
estiveram presentes não só na origem da cultura maia, mas também no da Índia, China e egípcia. Quase
todos estão familiarizados com a lenda da Atlântida, a terra que desapareceu em terríveis terremotos de
desconhecida intensidade. O filósofo grego Platão teve notícias disso, no antigo Egito. Se tudo isto for
verdade, então tem que haver uma conexão entre as profecias maia e egípcia. Revisei várias obras sobre
a cultura egípcia e seus grandes lucros me impressionaram cada vez mais.
Um caleidoscópio de templos, pirâmides, obras de arte, esfinges, etc., desfilaram ante meus
olhos, mas não achei a conexão; isso foi frustrante. Contei à várias pessoas amigas sobre meus
malogrados intentos, até que um deles me perguntou: "Não leu ainda Serpent in the Sky [A serpente no
céu]?" "Não, quem o escreveu?" "John Anthony West. Esteve em televisão o outro dia com um
documentário sobre a Esfinge. Mostraram evidência de que a Esfinge é milhares de anos mais
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antiga do que sempre se pensou e que o secreto conhecimento da Atlântida talvez esteja oculto justo
debaixo dela".
"Aí está!" pensei, se os atlantes dirigiam esta importante informação, então tinham que estar
interconectados com o mundo egípcio. Comecei a ler o livro e me surpreendeu que eu subestimasse sua
inteligência. Sua matemática tinham um nível extremamente alto e o livro contém exemplos disso; na
verdade, assombrou-me sobremaneira. Também me inteirei de que ninguém conseguiu traduzir ainda
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uma parte importante dos hieróglifos. "Que pal!", pensei, "se devo começar aqui, isto será uma tarefa
impossível". Li quase noventa por cento do livro, aprendi muitíssimo, mas não conseguia avançar, até
que comecei o capítulo denominado "Egypt: Heir of Atlantis" [Egito: Herdeiro da Atlântida]. Nele, West
começou a investigar a idade da Esfinge, seguindo uma sugestão do filósofo francês R. A. Schwaller de
Lubicz, quem disse que os padrões de erosão sobre a Esfinge apontam a ser mais antigos do que
sempre se assumiu. Demonstrar isto se converteu no motivo de sua vida. Se for certo, testemunharia
que a civilização egípcia é milhares de anos mais antiga do que usualmente se acreditou e que proviria
da Atlântida.
Estava por terminar o livro, mas ainda não achava nada que resultasse de utilidade para minha
investigação e estive a ponto de abandoná-lo, quando na penúltima página, algo chamou minha
atenção. Ali vi fotos e desenhos do zodíaco de Dendera; o via radiante e misterioso ao mesmo tempo.
Eu nunca fora um crente das predições de um zodíaco e sua existência quase me fazia rir. Mas então,
em um décima de segundo, minha maneira de raciocinar e também minha vida, mudaram
profundamente. Cada vez mais perplexo olhei as antigas escrituras; eram uma sublime obra de arte, algo
especial e único na ciência arqueológica. Mais ainda, eram mágicas, inspiradoras e tinham certo encanto.
Soube que Cotterell achou muitos mais códigos na tumba de Palanque, dos que alguém poderia
imaginar a primeira vista e aqui também, tive a sensação de que este seria o caso. Mas como decifrar o
código? Os hieróglifos superavam com largueza minha compreensão, e os desenhos, embora muito
mais claros, continham um código terrivelmente difícil.
Um enigmático secreto do passado
Esta obra de arte não foi realizada para rir dela e logo deixar a de lado. Muitas pessoas
acreditam nas predições do zodíaco, portanto,
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Figuras 1 e 2.
O Zodíaco de Dendera de ângulo reto, uma das criações mais enigmáticas dos antigos egípcios.
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assumamos que está apoiada na realidade. Aceitemos também que os autores do zodíaco queriam
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compartilhar parte de sua sabedoria, por exemplo, o dia do fim da Atlântida e o dia do próximo
cataclismo. Isso deve ser! Não pode tratar-se de nenhuma outra coisa!
O zodíaco predisse a data exata do próximo fim da Terra! E foi minha intuição que conduziu a
esta conclusão. Mais adiante, claramente, intuído resultou ser certo. Senti que com gosto estava
disposto a dar parte de minha vida para resolver estas adivinhações, embora é óbvio não podia fazê-lo
sozinho. Necessitava com urgência a ajuda de um egiptólogo, pois esta era a única maneira de revelar os
antigos mistérios.
Mas a quem convocar? Fiz alguns contatos, mas eles não se interessaram. Então, a sorte deu um
giro a meu favor. Uma jornalista do jornal belga, Het Belang Van Limburg, viu um artigo sobre mim no
maior periódico holandês, The Telegraph. Neste artigo, eu explicava que vivia a base de uma "dieta de
fome", consistente em frutas e verduras, com o propósito de alcançar a maior longevidade. Até esse
momento, era o único na Bélgica e nos Países Baixos que o tentava; nos EUA havia facilmente uns cem
voluntários, mas aqui o interesse era escasso. A jornalista decidiu que queria me conhecer e escrever um
artigo, inclusive, redigiu-o nesse mesmo dia porque ao seguinte viajaria. O artigo apareceria dois ou três
dias mais tarde e, por certo, eu comprei o jornal para o que ela trabalhava, todos os dias subseqüentes.
Até que se desatou o maior escândalo sobre pedofilia na história da Bélgica. A notícia cobria todos os
periódicos e meu artigo ficou de lado durante um tempo. Não obstante, no sábado 17 de agosto de
1996, comprei o periódico. Coincidentemente, li um artigo sobre astronomia no qual se falava do
astrônomo Gino Ratinckx, que se interessou especificamente na arqueo-astronomia. Para ser mais
preciso, procurava uma similitude entre certas constelações estelares e a localização de antigos templos,
como as pirâmides de Giza, por exemplo, que estão colocadas de acordo com a constelação de Órion.
Ele tinha supremo, intenso interesse nisto. O artigo mencionava seu domicílio e número de telefone;
vivia nos subúrbios de Amberes, muito perto de minha casa. Recortei o artigo e o guardei, pois antes de
estabelecer o contatá-lo, queria ler o livro Keeper of Gênese [O guardião da Gênese], no qual Bauval e
Hancock demonstram de maneira brilhante, onde os atlantes enterraram seus secretos conhecimentos.
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Logo depois de lê-lo, chamei Gino Ratinckx. Esta chamada mudaria minha vida para sempre.
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"Sr. Ratinckx, fala-lhe Patrick Geryl. Li um artigo sobre você e eu gostaria de conhecê-lo
pessoalmente".
"De que deseja falar?"
"No livro The Mayan Prophecies se descreve como o autor decifrou o código dos maias. Tenho
um livro com o zodíaco de Dendera e estou convencido de que, similarmente, também contém
códigos. Poderia me ajudar a decifrá-los?"
"Oh, isso não será nenhum problema! Fiz um estudo sobre o templo de Dendera para meu
exame de arqueologia".
Depois de ouvir isto, meu coração se encheu de gozo e lhe perguntei: "É possível que nos
encontremos para discuti-lo?"
"Na próxima quarta-feira de noite me parece bom".
Era segunda-feira de noite e, em dois dias mais, provavelmente acharia um avanço real em
minha investigação. Então lhe perguntei: "Às oito está bem?"
"Venha a minha casa, ah! e me chame Gino".
A primeira reunião
Quarta-feira de noite, sete e cinqüenta. Nervoso, toquei a campanhia. Gino abriu a porta.
Decididamente, resultou-me um homem agradável. Levou-me ao primeiro piso; ali estava seu
computador, sobre um caótico escritório. Ao olhar ao redor vi alguns móveis antigos muito bonitos e
as paredes cobertas com as pinturas de sua esposa. Sentamo-nos à mesa e lhe mostrei a pilha de livros
que lera.
"Olhe", comecei, "segundo os maias, o ano 2012 proporcionará um desastre porque haverá uma
mudança no magnetismo solar, e agora que vi esta foto e estes desenhos do zodíaco, por alguma razão
estou convencido de que ali há códigos ocultos".
"Bom, você chegou ao lugar indicado, pois eu participei da investigação sobre o significado de
alguns dos códigos maias".
Bom, pensei, isto não poderia resultar melhor! Então prossegui: "você tem alguma idéia sobre
como podemos dirigir isto?"
"As idéias não são um problema para mim, mas sim tenho dificuldade para as escrever; de fato,
sou incapaz de produzir um livro escrito com fluidez".
Sorri, era justo para mim. Eu já escrevera seis livros e em um deles demonstrava que a teoria da
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relatividade era incorreta. Até esse momento
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não o mencionara, pois, como Gino era astrônomo, talvez se sentisse um pouco alarmado para ouvir
que eu dissentia com Einstein. Mas como parecia muito afável me animei e lhe disse: "Pode deixar a
escritura para mim; já escrevi vários livros, incluindo um no qual demonstro que os quasares são
inconsistentes com a teoria da relatividade!"
Isto chamou a atenção de Gino e com certa surpresa me perguntou: "Na verdade? E me pode
explicar isso "Você sabe que quando a velocidade de um objeto aumenta, sua massa também aumenta,
segundo os cálculos de Einstein. Quanto mais nos aproximamos da velocidad da luz, mais aumenta a
massa. Agora, imagine que há um pouco de massa incrivelmente grande ao final do universo. Com suas
forças gravitacionais "atira para si" os sistemas estelares no centro do universo. Lentamente, começam a
mover-se em sua direção. Em bilhões de anos, a massa dos sóis pertencentes a tal sistema aumenta. Por
certo, perdem massa pela radiação, porém ganham por aumento de massa. Todos sabem que quando a
massa de um planeta aumenta, a força gravitacional também aumenta. Na Lua, por exemplo, você pode
saltar dez metros com total facilidade, porém em Júpiter quase não pode mover-se. Devido a este
aumento da massa de um sistema estelar, o sistema mesmo está sujeto a um contínuo processo de
diminuição. Finalmente, o sistema colapsará e se convertirá em um quásar".
Gino me olhou surpreso e respondeu: "É a primeira vez que ouço esta teoria, mas me parece
lógica. Pode me dar mais evidência?"
"Se a velocidade de um sol aumentasse à velocidade da luz, sua massa também aumentaria.
Todos os astrônomos sabem que o lapso de vida de um sol depende da quantidade de sua massa.
Quanto mais pesado é o sol, mais rápido será o processo de envelhecimento. Tomemos nosso Sol, por
exemplo. Tem uma expectativa de vida de dez bilhões de anos. Um sol com o dobro desta massa só
tem uma expectativa de vida de oitocentos milhões de anos. Isto é assim porque as forças gravitacionais
internas aumentam tanto que as reações nucleares se aceleram. Um sol que aumenta em velocidade e,
portanto, em massa, queimar-se-á logo e terá uma vida mais curta. Eu a denomino o paradoxo da
gravitação quântica".
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Gino reagiu com entusiasmo e me perguntou: "Existe alguma outra conseqüência?"
"Escrevi as principais conseqüências em meu livro A New Space-Time Dimension [Uma nova
dimensão do tempo e do espaço]. Uma delas, bastante importante, é que a galáxia está se expandindo a um
ritmo acelerado. (1-2) Outra é que noventa por cento do universo contém sistemas estelares explosivos,
os quais perecem, devido ao aumento da força gravitacional. De um ponto de vista estritamente
científico, a vida extraterrestre é impossível ali, portanto, a vida tem que se limitar ao centro do
universo. Por certo que isto inclui muitos sistemas estelares, mas são muitos mais do que todos
pensam. As séries de televisão como 'Viagem às estrelas' estão profundamente equivocadas, pois sua
história trata de mundos que não poderiam existir de maneira nenhuma".
[1 - Foi confirmado pelos astrônomos em 1998.]
[2 - na sexta-feira 23 de novembro de 1990, a televisão belga (BRT) difundiu esta teoria durante 15
minutos. Nesse então, Patrick Geryl foi o único no mundo que difundiu com precisão esta expansão
acelerada do universo. Em 1983 também predisse corretamente de IRAS [Satélite Infravermelho
Astronômico (N. da T.)] ia encontrar bilhões de galáxias no infravermelho. Novamente, foi o único que
fez esta afirmação nesse então. Isto se publicou no jornal belga Het Laatste Níeuws, em 11 de fevereiro
de 1983. Sua correspondência com G. Neugebauer —do Instituto de Tecnologia de Califórnia— e
Peter Clegg —da Faculdade Queen Mary (Universidade de Londres)—, confirma-o. Ambos foram
responsáveis pela interpretação dos resultados de IRAS. Todos estes fatos demonstram a validade
destas teorias. ]
"O que você está me dizendo aqui poderia ser certo e se se publicasse, poderia provocar
bastante consternação. Mas está bem, há algo que devemos fazer primeiro: decifrar o código Dendera".
Gino tomou um livro de uma prateleira: "Penso que tenho precisamente o que necessita. Aqui
está a decodificação do The Egyptian Book of the Dead [O livro egípcio dos mortos]. Até a data de publicação
deste livro, ninguém conseguira decodificar as veneradas escrituras. Este autor, Albert Slosman, o fez, e
ficará surpreso por seu conteúdo!"
Com respeito, tomei o livro em minhas mãos e, imediatamente, dava-me conta de que tinha
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gerado em mim um intenso sentimento. Este era o indicado! E aqui eu acharia códigos de suma
importância. Nessa mesma noite comecei a ler a obra e achei chaves de uma catástrofe.
16, 17 e 18
CHAVE PARA UMA CATÁSTROFE
Ler o livro Le Livre de l'au-delá de la vie [O livro de além da vida] não resultou nada simples. Eu não
entendia francês muito bem e até um simples texto já me resultava difícil, portanto, isto era muito mais
complicado. Uma seqüência de palavras incomuns, códigos misteriosos, sagradas escrituras e arcaicas
palavras mitigaram meu entusiasmo. Tive que lê-lo sete vezes para compreendê-lo.
Felizmente, minha intuição não me abandonou e não passou muito tempo antes de que eu
compreendesse a importância de alguns dos códigos. Todo o resto era menos importante para minha
investigação. O que lera era suficiente para pôr o mundo da egiptologia de patas para cima. As
traduções do Livro Egípcio dos Mortos eram desastrosas, estavam tão cheias de flagrantes enganos e
interpretações equivocadas, que não ficava nada de seu significado original. Só Albert Slosman
conseguiu traduzir as veneráveis escrituras corretamente e eu pude distinguir com claridade suas
assombrosas conclusões. Em primeiro lugar, o título do livro era uma versão errônea, pois deveria
chamar O livro da luz e não O livro dos mortos. Por que este título? Porque descreve com precisão os
acontecimentos celestiais que se produziram durante a queda da Atlântida. Mais ainda, descreve como
os sobreviventes foram guiados pelo Sol em sua fuga ao Egito. Como o mais importante aconteceu no
Sol mesmo. Como o tema central das escrituras é, em especial, o fato de que o Sol irradiava a luz da luz
—em outras palavras, uma luz incrivelmente intensa—; o nome correspondente é O livro da luz. A fim
de informar quão razoáveis são os achados feitos, apresentam-se os hieróglifos originais junto com a
tradução do primeiro verso: Sou o mais Elevado, o Primeiro, o Criador do Céu e da Terra, sou o
Moldador dos corpos humanos,
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e o fornecedor das partes espirituais. Coloquei o Sol sobre um novo horizonte, como um signo de
benevolência e como prova da Aliança.
Explicação: ele levantou o Sol nascente para um novo horizonte, então a nova Terra se fez
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realidade.
Para fazê-lo, os Mandamentos do Criador, verificados pelo mais Elevado de Todos, atuando
por meio das Almas dos Antepassados, foram transmitidos aos mais jovens, sendo seus corpos gastos
novamente à vida, por ter começado a funcionar os Oito Lugares.
Nesta correta tradução, os códigos astronômicos derramam uma nova luz sobre a origem e a
religião do Egito. Se compararmos esta versão com as outras, as diferenças são realmente notáveis. Os
egiptólogos tão somente usam gíria.
Entretanto, na interpretação de Slosman um pode achar coisas lógicas, com um pouco mais de
estudo. Mais ainda, parece que os atlantes conheciam e usavam o zodíaco para processar dados
astronômicos.
O dia da destruição: "coloquei ao Sol sobre um novo horizonte". Esta é uma acertada tradução.
Mais adiante, no livro se diz que o Sol "dá voltas" no zodíaco (= cordão), o qual significa que o Sol se
move pelos signos do zodíaco. A única interpretação correta para isto é que não é o Sol, mas a Terra
que girava sobre seu eixo. Este girar sobre o eixo fez que o Sol se elevasse a um novo horizonte. Em
outras palavras, a crosta terrestre se moveu, tal como eu o lera em outros livros.
A teoria da obra The Path of the Pole [O caminho do Pólo] sustenta que a crosta de nosso planeta
sofreu reiterados deslocamentos e que estes produziram-se com muita rapidez; em questão de dias ou
talvez de horas. Hapgood explica que a carapaça exterior da Terra se move de tanto em tanto,
transladando alguns continentes para os pólos. como resultado de seus estudos, Hapgood assevera em
uma nota preliminar de seu livro The Path of the Pole: Até faz uma década, a idéia de que os pólos
freqüentemente trocaram sua posição na superfície da Terra era considerada como extrema, improvável
e sem sustento, sendo apoiada por gente um tanto excêntrica. Ninguém com certo renome no mundo
das ciências teria algo a ver com isto.
As modas mudam; atualmente, todos os livros que tratam sobre as ciências da Terra dedicam
espaço ao perambular dos pólos e aos impulsos continentais.
Este livro apresentará evidência de que o último movimento da crosta terrestre (a litosfera) teve
lugar em tempos recentes, ao final da última era glacial.
Como já leu anteriormente, os egípcios falam em seus textos em caráter de testemunhas desses
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notáveis acontecimentos. Fiquei sem fôlego quando comecei a me dar conta disto. Em outra nota,
achei que este evento, "o grande cataclismo", aconteceu em 27 de julho de 9792 a.C. Eis aqui os
hieróglifos: Sou a temível luz acesa que navega pelo cordão, permitindo de longe, no firmamento, que
se julguem as ações de todos.
Explicação: Seu nome é Osiris (Órion). Descrição: Ele é a semente do conteúdo de todos os
corpos humanos. Segunda descrição:
20
21
Seu nome comanda do alto as partes espirituais nos corpos humanos. Terceira descrição: O
nome do Glorioso brilha eternamente no infinito. Ele cresce todos os dias no firmamento das estrelas.
Explicação: o Sol feroz que se queima mostra que seu campo magnético se deu volta. Isto se
cumpre por violentas explosões na superfície solar, mediante as quais, o Sol parece "incendiar-se" (ver
Figura 3).
FIGURA 3- Antigos textos descrevem uma catastrófica mudança no campo magnético do Sol.
A configuração estelar de Órion está assinalada como o principal culpado deste acontecimento.
Julga às almas humanas e sua sobrevivência. Mais adiante menciona que Órion está conectado
diretamente com o código para calcular a mudança do campo magnético do Sol; assim temos então, o
código de Órion das pirâmides de Giza. Foram postas aí para nos advertir que Órion é de suma
importância para nós e deve-se estudá-lo minuciosamente. Nos escritos de Ibrahim Ben Ebn Wasuff
Shah, lemos: "O complexo de Giza foi construído para comemorar um tremendo cataclismo no sistema
planetário da Terra, que afetou o globo, com fogo e inundações".
Chamei Gino e o expliquei. "Gino - fala Patrick- tenho um problema. Segundo as veneráveis
escrituras, Órion concordaria com certos códigos do dia do cataclismo. Poderia averiguar isto?"
"Agora sim que temos um problema. Eu só posso reconstruir em parte a posição das estrelas e
dos planetas, tanto no futuro como no passado. Tem alguma idéia sobre que códigos está procurando?"
"Em realidade, não. Não consigo decodificá-los corretamente. Derreti os miolos durante dias,
mas não o acho".
"Bom, sim, isso pode chegar a ser um problema; as possibilidades são enormes".
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Então, algo me aconteceu: "Espere um minuto", disse, "os códigos do passado têm que
coincidir exatamente com os códigos do 21 / 22 de dezembro de 2012. Têm que fazê-lo! Se as estrelas
e planetas durante o desaparecimento da Atlântida tiveram certa posição, isto aponta a uma similitude
com esse acontecimento; essa era sua maneira de descrevê-lo".
Gino, imediatamente esteve de acordo com meus achados e se dispôs a trabalhar os dois dias
seguintes. Mas saiu de férias por mais de uma semana e a tarefa ficou inconclusa. Chamou a sua volta:
"Tenho notícias alarmantes, Patrick, as posições de Órion e Aldebaran coincidem de maneira precisa
com ambas as informações. Eu o calculara manualmente e ocorre três vezes em doze mil anos. A outra
data é 3114 isso A.C. poderia ser correto porque vários povos, entre eles os maias, começam sua era
deste ponto".
Ali estava! Sentia-me como se desse saltos mortais. Com esta prova ficava irrefutavelmente
demonstrado que a data da destruição
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do mundo no ano 2012 provinha dos atlantes. Mais ainda, os egípcios tinham que conhecer esta data
também. Mas isto era para mais adiante. Ninguém podia negá-lo: a data da destruição da Atlântida era
cento por cento correta. Isto fez do trabalho de Slosman algo incontestável de um só golpe. O mundo
egiptólogo inteiro poderá fazer o que lhe agrade, mas a Atlântida era um fato! E com ele, também o
desaparecimento futuro de nosso mundo. O fato de que eu resolvesse isto tão rapidamente me deixou
sem fala. Alguns meses depois, Gino me disse que seus cálculos não eram uma prova real, mas para
então já decifráramos os verdadeiros códigos da destruição, contidos nas veneráveis escrituras egípcias.
Com isto tínhamos a prova definitiva da exatidão de nossa teoria. Meia hora mais tarde encontrava-me
observando, junto ao Gino, o céu do ano 2012.
"Observe com cuidado", disse-me Gino. "Programei o horizonte sobre o Cairo; pode ver Vênus
elevando-se justo sobre as pirâmides, seguido de outras constelações e de Órion".
Deixou-me sem fôlego. "Oh!", exclamou Gino surpreso, "aqui há algo que me escapou antes".
Olhei com atenção o programa do computador e lhe perguntei: "A que se refere?"
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"Vênus passa pelos signos da Serpente e de Escorpião; a serpente é um importante símbolo
mitológico tanto para os maias como para os egípcios, mas o escorpião também era temido".
"Possivelmente receberam seus nomes pelos acontecimentos da Atlântida, ou pelos que virão
no ano 2012", repliquei.
"É possível. Desse modo, tanto a Serpente como Escorpião puderam dar uma simbólica
dentada mortal em Vênus, e isso pode chegar a explicar muitas coisas!"
Eu tremia de emoção, mas também de medo. Minha hipótese parecia ser verdade, portanto, a
Terra então seria golpeada por um gigantesco cataclismo; os códigos o demonstravam com suficiente
claridade. Raios, então era certo, depois de tudo! Entusiasmado com esta série de descobrimentos, fui à
casa. Essa noite não pude dormir; pensava nisso uma e outra vez. O cataclismo anterior acontecera na
era de Leão (10.960 a 8800 a.C).
A Esfinge, a respeito da qual tanto se fala atualmente, não só teve um significado astrológico ou
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mitológico, mas também um prático. Foi construída pelos sobreviventes da Atlântida para nos advertir
do que ocorrera. Mas isso é só uma parte da história. Esta Esfinge, junto com os outros códigos das
pirâmides, têm que nos brindar um indício da data do próximo cataclismo; e disto trata toda a "religião"
egípcia. É um gigantesco monumento arqueo-astronômico que nos diz exatamente o que aconteceu e o
que voltará a acontecer. Não poderiam fazê-lo maior! Mesmo assim, ignoramo-lo durante muito tempo.
Agora que já quase é muito tarde, os códigos começam a irradiar seus signos de advertência. Se o
mundo não receber a informação, a humanidade será novamente reduzida por milhares de anos a um
estado primitivo. Esta era minha tarefa: pulsar o botão de alarme. Não tinha sentido esperar. Então,
decidi começar um livro imediatamente para que se publiquem as primeiras conclusões. Ninguém
poderá me culpar alguma vez de não ter feito nada. Só espero que esta mensagem detestável seja
compreendida a tempo. Não podem iniciar os preparativos necessários com um
Figura 4-Os leões em direção oposta são um símbolo de que o Este se converteu no Oeste e vice-versa.
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ano de antecipação, pois não haverá o tempo ou o poder suficiente para que se obtenha o êxito na
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operação de resgate maior de todos os tempos.
No dia seguinte de imaginar que a Terra tremia e que bilhões de pessoas morriam em uma
gigantesca inquietação demolidora, comecei a escrever minha mensagem de advertência.
Quando o Sol passou o décimo sexto grau do signo de Leão no ano 9792 a.C, o inferno se
desatou. Uma luz abrasadora proveniente daquele alcançou a Terra e o céu pareceu desmoronar-se, mas
de fato, a Terra se inclinou. O símbolo dos dois leões é uma ilustração de nossa evidência.
A interpretação correta do símbolo dos dois leões é a seguinte: ao sofrer a crosta terrestre um
deslocamento, os continentes já não se encontraram em sua posição original. Mas há mais ainda:
quando o Sol voltou a sair no horizonte, este era um novo horizonte porque a Terra deu volta. Os
egípcios simbolizaram isto, adicionando uma cruz alada, que é o símbolo da vida eterna no Egito. O Sol
iria ficar nesse horizonte até o dia do próximo cataclismo, depois do qual pode começar um novo ciclo
de destruição e ressurgimento. O professor Frank C. Hibben descreve a magnitude da destruição
provocada pelo último cataclismo, na obra The Lost Americans [Os americanos perdidos]: Pareceria que em
meio de um cataclismo catastrófico faz doze mil anos, todo mundo vivente de animais e plantas do
Alaska se congelou de repente, em plena atividade, originando assim uma tétrica adivinhação [...] Os
grandes animais que deram o nome ao período se extinguiram e sua morte marcou o fim de uma era.
Mas como morreram? O que foi que causou a extinção de quarenta milhões de animais? Este
mistério constitui uma das mais antigas histórias de detetives no mundo. Um bom relato detetivesco
inclui seres humanos e morte, condições que se acham ao final do pleistoceno. Neste caso particular, a
morte teve tão colossais proporções que dava vertigem contemplar seus rastros [...]
Dos fossos de esterco do vale de Yukon obtivemos o quadro de uma rápida extinção. As
provas de violência ali são tão óbvias como as dos campos do horror na Alemanha. Essas pilhas de
corpos de animais ou pessoas não ocorrem simplesmente porque interveio um meio natural comum[...]
Através do esterco do Alaska também há evidência de que houve alterações atmosféricas de
uma violência sem par. Os mamutes e bisões, por igual, foram destroçados e retorcidos como por uma
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mão cósmica em um arranque de fúria divina... Os animais foram rasgados e esparramados por toda a
paisagem como se se tratasse de fios de palha e fio-, embora alguns deles pesavam várias toneladas.
Mesclados com as pilhas de ossos se encontram as árvores, também retorcidas, destroçadas e
empilhadas em grupos confusos; e tudo isto coberto por um fino esterco peneirado que, ao congelar-se,
ficou em estado sólido.
Isto aconteceu a última vez. Agora nos encontramos frente ao próximo cataclismo. Será na
parte final da Era de Peixes, a qual finaliza em 2016, ou na Era de Aquário? Procuramos a resposta à
esta pergunta, urgentemente. O momento do próximo cataclismo descreveu-se no zodíaco de Dendera.
Decifrar o código é um processo difícil, mas obtivemos algum progresso. De fato, pelo livro de
Slosman, sabemos que a posição das estrelas durante o cataclismo anterior tem que concordar com sua
posição no ano da próxima hecatombe. É fácil, não é certo? Sinceramente, espero que na verdade seja
assim fácil. Mas além disso do zodíaco simbólico há alguns outros códigos e glifos que complicam
extremamente o caso. Esperamos receber alguma ajuda de outro livro de Slosman, Les Divines
Combinaisons (As combinações divinas). Nele, trata de decifrar os códigos. Mas esta obra apareceu só em
uma edição limitada e foi objeto de brincadeira dos egiptólogos oficiais. A sogra de Gino faz todo o
possível para conseguir um exemplar; depositamos toda nossa esperança nela, embora ainda não
tivemos sorte.
Um terrível secreto do passado
Ao comparar a informação das veneráveis escrituras com os dados de outros livros que leio,
muitas coisas se esclarecem. Surge que uma luz incandescente alcançou a Terra. Segundo os maias,
produziria-se uma mudança nos pólos magnéticos do Sol no ano 2012. Então, do interior do Sol,
liberar-se-ão enormes forças eletromagnéticas com um poder desconhecido. Labaredas gigantes do Sol
enviarão uma descomunal onda de partículas
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à Terra. Este fenômeno se observou recentemente e se confirmou em dois sóis. Durante várias horas
exibiram uma atividade explosiva, depois da qual retornaram a seu estado normal. Os astrônomos se
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perguntavam se este seria um acontecimento único ou se poderia ocorrer mais freqüentemente. Podem
estar seguros de que voltará a ocorrer! Nosso Sol também mostra este tipo de padrão.
As partículas que são expulsas farão que a atmosfera da Terra "entre em chamas" com um
efeito verdadeiramente destrutivo nas Bandas de Van Alien [Ver N. da T]*. Devido ao contínuo fluxo
de eletromagnetismo, o campo magnético da Terra se sobrecarregará, trilhões de partículas chegarão
aos pólos e gerarão desconhecidas forças elétricas, em resumo, um pesadelo para todos. Quando os
pólos se encham de auroras das partículas que caem, o inevitável acontecerá: o campo interior
eletromagnético da Terra se sobrecarregará e estalará, sendo isto um mega circuito curto com efeitos
super letáis. Toda a atmosfera do planeta sem um amparo magnético, será bombardeada por partículas
que caem. O campo magnético da Terra funciona para nos proteger, dirigindo partículas
eletromagnéticas aos pólos, mas isto se tornará impossível. As partículas vão penetrar na Terra de todas
as partes, gerando uma intensa radiação, tanto em luminosidade como em radioatividade. O céu
completo poderia descrever-se como se ardesse com toda intensidade, ou como dizem as sagradas
escrituras: "a luz das luzes se encontra ao redor do mundo, agora". E esse é o prelúdio do cataclismo. O
núcleo de ferro da Terra é magnético; devido ao deslocamento do núcleo magnético, a Terra começará
a mover-se para o outro lado. Em conseqüência, a crosta terrestre exterior se arrancará, em outras
palavras, ficará "flutuando", solta, já não estará obstinada a seu "padrão". Se você se encontrar no
planeta nesse momento, este se inclinará uns milhares de quilômetros em um par de horas. Ao olhar o
céu parecerá que este "vem abaixo", como o descrevem as antigas escrituras. Produzir-se-ão sismos
gigantescos. As lâminas terrestres se moverão, as montanhas se elevarão ali onde não havia nada, partes
da terra se abrirão e paralisarão, as montanhas vão desmoronar-se, a terra se afundará no oceano e os
vulcões entrarão em erupção em muitos lugares. Em resumo, o pior dos pesadelos não poderia ser tão
terrível para descrever a destruição deste mundo. Para saber quão dramáticos foram os acontecimentos
faz 12.000 anos, pode ler The Path of the Pole. Ali, Hapgood escreve:
*[N. da T.: São cinturões de radiação, descobertos por James Alfred Van Alien, físico americano.]
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Um número considerável de antigas praias que agora se acham em grandes elevações sobre o
nível do mar —e às vezes, terra adentro, longe das atuais costas—, evidenciam mudanças verticais
virtualmente drásticas nas posições das massas da Terra. Assim, o geólogo P. Negris disse ter
encontrado evidências de praias em três montanhas da Grécia, ou seja, Monte Hymeto, Monte Parnaso
e Monte Geraneia, a 1.400, 1.500 e 1.700 pés, respectivamente, sobre o nível do mar; também
encontrou uma praia no Monte Delos, a 500 pés.
Sobre a costa da Baixa Califórnia podem achar-se rastros de costas "lavradas" pelas ondas, agora
em perfeito estado de preservação, e em alguns casos, a uns mil e quinhentos pés sobre o nível do mar.
Estes rasgos são testemunhos das maiores perturbações, produzidas pelos terremotos que visitaram a
região em épocas recentes.
Seria possível multiplicar interminavelmente a evidência das praias elevadas que se acham em
todas partes do mundo, e muitas delas podem implicar mudanças nas elevações do fundo do mar,
como o sugere Umbgrove.
Uma das características mais sobressalentes da superfície terrestre é o grande vale produzido
pelo falha na África. O já falecido Dr. Hans Cioos assinalou que os elevados escarpados de uma das
margens deste vale, alguma vez foram a borda do próprio continente africano, não só o começo da
plataforma continental mas também a mesma borda da massa do continente. Em algum vasto
movimento, esse flanco do continente foi tremendamente elevado e o fundo do mar também subiu
com ele perto de uma milha, de modo que passou a converter-se em terra seca. Isto é tão interessante
que eu cito Cióos, extensamente, no Conversation with the Earth [Conversação com a Terra]: Continentes
fundidos e surgidos.
Há duas margens do continente africano e o problema fundamental aparece duas vezes, ou seja:
por que os continentes da Terra terminam de maneira tão abrupta e se inundam tão empinadamente no
profundo mar? [...] E mais surpreendente ainda, qual é o significado das margens montanhosas da
maioria dos continentes, que são altas, grossas e em relevo?
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[...] A curta seção transversal na larga cadeia Lebombo não parece muito impressionante, mas ilumina
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acontecimentos longínquos deste remoto solar da Terra, pois aqui fica exposta a antiga margem do
continente. Não faz muito tempo, durante o período cretácico, o mar se estendia até aqui do Este. E a
planície entre as colinas de Lebombo e a atual costa, é o leito do mar elevado... O que vemos são os
flancos de uma curva descendente da África Setentrional para o oceano Índico.
Mas vemos muito mais. Vemos os estratos sedimentários seguidos por rochas vulcânicas para o
leste das colinas; algumas correm paralelas aos estratos, como correntes ou lâminas derramados sobre
eles e inclinadas com eles. Outras irrompem pelas camadas de arenito, elevando-se empinadamente
debaixo. Isto significa que, dado que a borda do continente se rendeu nas colinas de Lebombo, a casca
explorou e se abriram gretas, pelas quais a substância incandescente e fervendo saiu disparada.
Em conseqüência, a margem oriental —para fins do período paleozoico—, era uma gigantesca
dobradiça sobre a qual se dobrava a crosta terrestre para ser coberta pelo oceano. O que vemos aqui é
meramente uma seção transversal [...], a gente pode seguir mais adiante para o Norte ou Sul, e inclusive
ao outro lado do continente e descobrir que grandes franjas desta terra especial tiveram o mesmo
destino. Os oceanos se afundaram adjacentes aos continentes, e o continente se elevou do oceano.
Portanto, fica claro que os continentes se elevaram e se renderam a escala gigantesca e que
voltarão a fazê-lo no ano 2012. Isto retroage a nossa história. Quando, logo depois de horas e horas, a
onda carregada de partículas declina, o magnetismo do interior da Terra pode restabelecer-se.
Entretanto, os pólos igualmente se moverão porque o que se encontra mais perto do Sol receberá o
impacto completo. A crosta terrestre deixará de flutuar acompanhada novamente por apocalípticos
terremotos, com partes de terra que se derrubam, uma desconhecida atividade tectônica e vulcões em
erupção. Mas então, como se isso não fosse suficientemente mau, a maior catástrofe acontecerá, pois
devido à inércia, o movimento dos oceanos não pode deter-se, portanto, uma gigantesca onda cobrirá a
terra. Segundo a
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antiga tradição, a altura de semelhante onda chegou a alcançar em muitos lugares um quilômetro e
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meio. Por isso, e não sem razão, os maias estavam horrorizados. Escondido no alto da montanha havia
um templo de virgens que, logo do desastre, deviam encarregar-se de voltar a povoar o mundo.
Antiga ciência
Esta é a ciência dos ancestrais e eu acreditei firmemente neles sem dúvida nenhuma. Por que?
Porque nosso campo magnético é uma das maravilhas menos compreendidas do universo. No artigo
"Reversões geomagnéticas" publicado em Science em 17 de janeiro de 1969, Alian Cox afirma: "Existe
uma incômoda falta de teorias que expliquem o atual campo magnético". No ano 2000 nada mudou. O
que pensam os cientistas agora? Nosso campo magnético é eletromagnético; todo mundo sabe. Como é
isso? Bom, dado que nosso planeta roda, o magnetismo é induzido de uma maneira muito similar à
indução pelo fluxo de uma corrente elétrica, através de uma bobina de arame. Em outras palavras, a
Terra é um dínamo gigantesco com um pólo norte e outro sul. Isso é tudo. Não lhes pergunte mais,
pois na verdade não sabem!
As reversões da polaridade revistam ocorrer e os geólogos o comprovaram. Acontece a cada
11.500 anos, mas ninguém sabe por que. Toda especulação conduz a uma "força desconhecida" que
produz as reversões, mas ainda não há respostas. Incômodo? Com certeza que sim! Isso nos conduz ao
Sol, onde se observa que poderosa pode chegar a ser uma inversão magnética. As forças magnéticas são
o mesmo disparador de milhões de explosões nucleares no Sol. Isto é assim porque nosso Sol é uma
estrela magnética, com um pólo norte e um pólo sul, além de um Equador.
Igual à Terra, o Sol gira e o faz muito rapidamente, a mais de 6.400 km por hora na superfície,
criando milhões de campos magnéticos que esquentam sua coroa a mais de um milhão de graus. Só
uma chama solar que explode de um curto-circuito em um campo magnético, dá tanta energia como
dois bilhões de bombas de hidrogênio. Imagine semelhante explosão na Terra e rapidamente poderá
calcular a magnitude do dano.
Logo estão as manchas solares. Sua propriedade mais predominante é seu intenso campo
magnético. A força magnética de uma mancha solar é imensa, 20.000 vezes mais poderosa que a da
Terra. As manchas solares
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exploram pela superfície do Sol cada onze anos, esse é seu ciclo. Ao começo de cada ciclo, a polaridade
magnética nas manchas solares se transborda, criando gigantescas explosões nucleares.
Isso retroage aos antepassados. Eles acharam uma teoria sobre os campos magnéticos do Sol.
Em seu livro The Mayan Prophecies [As profecias maias], Cotterell descreve esta teoria e apresenta os
cálculos maias das reversões no campo magnético do Sol, estabelecendo que ao cabo de milhares de
anos se produz uma verdadeiramente grandiosa. Quando isso acontece, enormes chamas solares
escaparão do Sol e cairão sobre os pólos da Terra. E logo, pum! O campo magnético da Terra se
reverterá e esta começará a girar em outra direção, convertendo o pólo norte no sul e vice-versa. Leu
isso? A Terra começará a girar em sentido contrário e os pólos se reverterão!
Depois de ler estas advertências, um terrível temor se apoderou de mim. É evidente que um
desastre mundial de desconhecidas proporções se acumula para nós. Quase toda a população da Terra
perecerá. A Europa se deslizará novamente à era glacial e se tornará inabitável, pois a corrente do Golfo
desaparecerá. América do Norte será pior, pois desaparecerá de um momento a outro sob o gelo do
Pólo Sul, assim como ocorreu com a Atlântida. Desesperei-me tanto que podia me matar. Por sorte,
não tive tempo de fazê-lo porque primeiro devia terminar minha investigação. Não cabe nenhuma
dúvida de que isto vai acontecer. Em seu livro The Path of the Pole, o professor Charles Hapgood escreve:
Achei evidência de três posições diferentes do Pólo Norte, recentemente.
Durante a última glaciação da América do Norte, o pólo parece se localizar na baía de Hudson,
aproximadamente a 60° de latitude Norte e a 83° de longitude Oeste.
Parece que correu a seu local atual no meio do Oceano Ártico, faz 12.000 anos.
Os métodos para obter dados sobre a radiação, também nos sugerem que o pólo chegou à baía
de Hudson faz 50.000 anos; antes dessa data, encontrava-se localizado no Mar da Groelândia,
aproximadamente a 73° de latitude Norte já 10° de longitude este. Trinta mil anos antes, é provável que
o pólo estaria no distrito de Yukon no Canadá.
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Se o Pólo Norte mudar, o Pólo Sul muda também. Hapgood escreve o seguinte:
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Uma poderosa confirmação de outro dos corolários de um pólo convocado na baía de Hudson,
provém da Antártida. Com um Pólo Norte a 60° de latitude Norte e 83° de longitude Oeste, o Pólo Sul
correspondente localizar-se-ia a 60° Sul e 97° Este no oceano que banha as costas do Mac-Robertson
na terra da Rainha Maud, na Antártida. Isto colocaria o Pólo Sul umas sete vezes mais longe da calota
do Mar do Ross na Antártida, pelo que está agora (ver a figura). Cabe esperar, então, que o Mar do
Ross não se gelou nessa época.
Precisamente, temos a confirmação deste fato.
Junte a precessão equinocial —que é um deslocamento da crosta terrestre— e as reversões
magnéticas e terá criado um assassino colossal. Estas transportam ilhas e montanhas mais alto ainda',
para o céu, provocando extinções a uma escala gigantesca. É inegável que existe um vínculo entre
Figura 5.O caminho do Pólo Sul segundo Hapgood. FIGURA 6
O CAMINHO DO PÓLO SUL
33
Casca
Casca (10,4 km. de espessura) Litosfera [incluindo a casca)
Astenosfera (60 - 250 km.]
Mofo
Zonas de transição (a 390 e 700 km.)
Capa Núcleo líqüido
astenosfera e a baixa litosfera)
Capa rochosa, 2.650 km. (incluindo a
Núcleo líqüido, 1.700 km.
Zona de transição, 500 km.
Núcleo sólido
Núcleo sólido, 1.216 km. Nova vista do interior da Terra Vista clássica do interior da Terra
Figura 6. Nova vista do interior da Terra
as eras glaciais e as reversões magnéticas. O gelo desempenhou um papel fundamental em quase todas
as extinções da história. Steven M. Stanley —da Universidade John Hopkins— diz que o esfriamento
climático foi o "agente dominante" da extinção cambrica, como foi no período permico, no devonico,
etcétera.
Recentemente mais de cem anos, a gente se assombrava ante a sugestão de que grandes lâminas
de gelo com uma espessura de aproximadamente 1,6 km, alguma vez se depositaram sobre as
temperadas terras da América do Norte e Europa. Logo, a gente aceitou a idéia não só de uma era
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glacial mas também de uma série delas. À medida que passou o tempo se acharam evidências de eras
glaciais em todos os continentes, até nos trópicos. Descobriu que as lâminas de gelo alguma vez
cobriram vastas áreas da Índia tropical e da África equatorial. Coleman, uma das maiores autoridades
sobre eras glaciais, escreveu em seu livro Ice Ages Recént and Andent [Eras glaciais recentes e antigas]:
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Também descobriu que estas lâminas de gelo se distribuíram aparentemente de uma maneira
caprichosa. Sibéria, agora uma das partes mais frias do mundo, não estava coberta, tampouco o estavam
a maior parte do Alaska nem o território de Yukon no Canadá, embora o norte da Europa, com seu
clima relativamente quente, encontrava-se sob o gelo à altura de Londres e Berlim. A maior parte do
Canadá e Estados Unidos estava coberta de gelo até a altura de Cincinnati e o vale do Rio Mississippi.
Os escritores mais recentes concordam em que a situação descrita por Coleman, em essência é
muito precisa. O professor J. K. Charlesworth, da Universidade de Queen em Belfast, expressa sua
opinião da seguinte maneira: "A causa de todas estas mudanças, uma das maiores adivinhações na
história geológica, ainda não se revelou, apesar do esforço realizado por gerações de astrônomos,
biólogos, geólogos, meteorologistas e físicos".
Coleman, quem realizou um grande trabalho de campo na África e na Índia, estudando as
evidências das eras glaciais, narra de maneira interessante suas experiências, ao achar sinais de um
intenso frio, em áreas onde devia trabalhar sob o abrasante calor do sol tropical: Uma calorosa tarde de
começo de inverno, a dois graus e meio dentro da tórrida zona em meio de um entorno tropical, era
muito difícil imaginar esta região coberta, durante milhares de anos, com milhares de pés de gelo. O
contraste do presente com o passado era surpreendente e resultava fácil ver por que alguns dos
primeiros geólogos lutaram tanto tempo contra a idéia da glaciação na Índia ao final do período
carbonífero.
Depois de algumas horas de subir e martelar sob o intenso sol africano, a 27° 5 minutos de
latitude, sem uma gota de água, juntando pedras estriadas, e uma laje de piso polido de piçarra,
ofereceram-me um contraste extremamente impressionante entre o presente e o passado, pois embora
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em 27 de agosto ainda está por começar a primavera, o calor é muito igual ao que se encontra em um
ensolarado dia de agosto na América do Norte. A luminosidade cansativa e a transpiração fizeram que a
idéia de pensar em uma lâmina de gelo de alguns milhares de pés de grossura, nesse ponto, fora
extremamente incrível mas muito atrativo!...]
35
Portanto, agora sabemos que as eras glaciais e os deslocamentos dos pólos acontecem com
freqüência. Em uns poucos anos voltará a ocorrer. Mas ainda eu tinha muitas perguntas que seguiam
sem resposta, tais como: se de repente meu país é destruído, como posso escapar se não tomei
nenhuma precaução? Na obra When the Sky Fell estava claramente escrito que, logo do desastre da
Atlântida, iniciou-se a agricultura em diversos lugares do mundo e com os mesmos cultivos e as
mesmas técnicas. Estes deviam provir sem dúvida da mesma civilização! Com intriga o li e fiquei
pensando sobre o tema. Parecia uma adivinhação sem solução, algo impossível. Se seu país desaparecer
como uma pluma, não pode levantar vôo com uma carga de cereais e construir uma civilização como a
do Egito. Era-me impossível resolver isto, até que um dia recebi o livro Le Grand Cataclysme (O grande
cataclismo) de Albert Slosman. Anne Papillon enviou-me de Paris. Eu a conhecera dois meses antes em
Amberes e lhe comentara a respeito de minha investigação. Então, ela começou a procurar nas livrarias
de Paris para mim e achou uma cópia do livro, de segunda mão. Comecei a lê-lo com grandes
expectativas.
36
O GRANDE CATACLISMO
Rara vez leio com tanto assombro um livro. Não me permitiu relaxar; Slosman, na verdade sabe
como captar nossa atenção. No começo não adverte o leitor que isto não é uma novela, mas uma
história real, uma que passou realmente. Foi uma árdua tarefa decodificar os hieróglifos que descrevem
os últimos anos da Atlântida. Graças à seus enormes esforços, agora estamos familiarizados com os
segredos de uma civilização que afundou em um dia, em um gigantesco cataclismo. Em um minuto lhe
oferecerei um breve resumo do Grand Cataclysme. É chocante e se aplica diretamente a nós. Mais adiante
compreenderá por que, mas primeiro deve saber que o conhecimento dos atlantes sobre o movimento
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das estrelas e a posição dos planetas era muito superior ao nosso. É de suma importância que saibamos
isto porque conduz a desvelar seus segredos. Veja você, eles perceberam o fim da Atlântida com seus
conhecimentos sobre astronomia. O dia que a Atlântida se afundou sob as águas, em 27 de julho de
9792 a.C, Órion, Vênus e algumas poucas estrelas e planetas mais ocuparam algumas "posições
codificadas". Os supremos sacerdotes que escaparam do cataclismo levaram os conhecimentos com
eles e os guardaram no labirinto (o Círculo de Ouro) no Egito. E ali precisamente se elaborou o plano
mestre para advertir à humanidade sobre o próximo cataclismo. Esta história incrivelmente assombrosa
deve ser conhecida no mundo inteiro, porque no ano 2012 as estrelas estarão exatamente na mesma
posição que no ano no qual a Atlântida se afundou.
Osiris
A história de Osiris (Órion) começa no ano 10.000 a.C. L'An-Nu, o supremo sacerdote de Aha-
Men-Ptah, reuniu ao conselho. Tinha notícias alarmantes, pois com "cálculos matemáticos das
configurações estelares", estava em condições de calcular a data do fim de seu mundo. Isto se apoiava
37
nos acontecimentos do cataclismo anterior, ocorrido em 21 de fevereiro de 21.312 a.C, quando a
Atlântida foi destruída em parte (a Terra girou 72 graus no zodíaco). Sua mensagem foi extremamente
dolorosa e dura: "Irmãos, estamos hoje reunidos aqui para falar dos aterradores acontecimentos que
sofrerão nossos bisnetos. Sem duvidá-lo, devemos organizar um êxodo de nosso povo por volta de
outras regiões e isto representa um enorme esforço durante muito tempo". Pôde ouvir um murmúrio e
logo uma onda de protestos, mas o alto prelado era inexorável: "Não me apóio nas sagradas escrituras,
mas em combinações matemáticas que se podem compreender por qualquer que o escolha. Todo
movimento das estrelas e os planetas se produz em harmonia, seguindo as leis de Deus. O que sabemos
com segurança é que as 'combinações matemáticas celestiais' têm influência sobre todos os organismos
da Terra, por meio das configurações que representam. Isso, por uma parte. Segundo, os cálculos de
meus predecessores e dos cientistas de nossa 'Dupla casa da vida' de Septa-Rerep estabelecem que uma
catástrofe de desconhecidas proporções nos aguarda. Durante a anterior, o Norte de nosso país se
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converteu em um enorme iceberg e destruíram-se outras partes do mundo. Desta vez, nosso país
inteiro desaparecerá. Recalculei o que nossos cientistas estimaram tantas vezes com antecedência, e o
único que podemos dizer é que nosso país desaparecerá por completo sob as águas. Não ficará nada, e
se não se toma nenhuma medida não haverá ninguém que possa contar a história de nossa pátria,
porque pertencerá ao reino dos mortos".
A maioria dos ouvintes permanecia em silêncio, pois todos estavam impressionados pelo que
acabavam de ouvir. Um dos membros mais idoso interpretou a comoção geral: "Não duvido do poder
de suas palavras! É lógico que se aceitarmos este grande cataclismo como algo que acontecerá com
certeza, aqui devemos discutir o êxodo com calma. Mas isto significa a construção de centenas de
milhares de navios, sem mencionar toda a comida que se necessita para milhões de pessoas. Requer-se a
intervenção de várias gerações de preparativos".
L'An-Nu voltou a falar: "A lei celestial determina a harmonia dos céus e o movimento
matemático da Terra com o passar do tempo. Sobre a base disto, 'aqueles que sabem de números',
poderão determinar a data exata e a lei causadora da catástrofe. Produzir-se-á em 27 de julho de 9792
a.C, dentro de 208 anos e será inevitável. Portanto, apressem-se, honoráveis membros do conselho, a
tomar medidas necessárias para que dentro de dois séculos
38
todos possam abandonar estas terras e iniciar uma segunda pátria. Os primeiros sinais do que nos
aguarda já são visíveis no horizonte, onde o Sol está mais avermelhado a sua saída. Aqui concluo meu
argumento, o Este terá cor vermelha, tão vermelho como nosso sangue, porque nosso império
pertencerá aos mortos".
Isto produziu o efeito desejado. A partir desse dia, começaram a tomar medidas preventivas
necessárias para levar a cabo um êxodo sem enguiços.
Os anos transcorreram. Em 9842 a.C. nasceu o primeiro filho do rei Geb e da rainha Nut. Era
um varão e sua mãe lhe pôs o nome da constelação que dominava o céu meridional, quer dizer, Osiris
ou Órion. Destinava-se a converter-se no governante 589° de Aha-Men-Ptah. (Posteriormente, Aha-
Men-Ptah foi chamada Atlântida, pelos filósofos gregos.) Em 9841 a.C. nasceu seu irmão Seth e um
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ano mais tarde, suas irmãs gêmeas Isis e Nepthys. Todos amavam às duas meninas, mas Seth se
comportava como um pequeno tirano. Invejava o êxito de suas irmãs e estava extremamente zangado
por não ser o herdeiro do trono. Isis gostava de rir e freqüentemente a via em companhia de Osiris. O
rei Geb observou uma estreita relação entre os dois e decidiu que se casassem. Em presença de uma
grande audiência, o matrimônio foi solenizado. Seth esteve ausente, dado que estava furioso quando se
inteirou do casamento. Em um rapto de ira, partiu logo depois de ameaçar vingando-se e cometer
fratricídio.
Da união entre Isis e Osiris nasceu Horus. Enquanto isso, Seth se dedicou a reunir um exército
cada vez maior. Muitos de seus rebeldes se irritaram ao ter que realizar as medidas coercitivas que lhes
infligiam para o cataclismo vindouro, recusando-se a participar das tarefas por algo no qual eles não
acreditavam. Nesses tempos difíceis, Osiris se converteu no novo governante, aos trinta e dois anos de
idade. Era 9805 a.C, e faltavam treze anos para a data do cataclismo. Osiris, imediatamente tomou
medidas para assegurar fidelidade dos outros estados do país. Formou um exército que não só teria que
conquistar aos rebeldes, mas também proteger os portos e os depósitos de armazenagem. Milhares de
botes se guardaram, logo depois de dar-se conta de que muitos deles se foram e agora serviam como
madeira para fazer fogo. Uma profunda reorganização teve lugar para que pudesse obter uma tranqüila
evacuação daqueles que permanecessem leais.
O resto da terra era um caos causado por Seth. Houve uma incrível quantidade de material a
utilizar-se no êxodo que se tornou inútil, demoliu-se, se
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rompeu ou foi roubado. Seth exerceu uma ditadura criminal e provocou o terror, demonstrando-o
quando enviou de retorno a dois embaixadores do palácio, decapitados, em seus ataúdes. Sua
mensagem era clara: "Não vou negociar".
Só ficavam três anos. Horus tinha 24 anos quando seu tio incorporou seu sétimo estado e
ordenou a imediata destruição de 4.000 "Mandjits". Estes navios a prova de afundamentos, deveriam
assegurar a sobrevivência de 30.000 pessoas dessa província! Logo depois deste insensato
aniquilamento houve um impasse por uns três anos. Um par de semanas antes do cataclismo, Seth
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intensificou seu ataque vigorosamente. Na noite de 26 de julho invadiu a capital, por surpresa. Sem
dúvida, todos estavam preocupados com o cataclismo vindouro que interferia com as medidas que
deviam adotar-se para a defesa.
O resultado foi desastroso. Houve saques e assassinatos; só o palácio real não foi tomado. Seth
discutiu com seus capitães a estratégia necessária, mas decidiu não atacar porque suas tropas estavam
muito ébrias e neste estado não se achariam em condições de conquistar as tropas de elite, que se
encontravam sob o mando de Horus. A oposição também soube que Seth não tomou prisioneiros e
que eles foram lutar com todo seu vigor por suas vidas. Então pensou em uma mutreta. Enviou um
mensageiro ao palácio para oferecer uma rendição honorável, com a condição de que Osiris em pessoa
viesse assiná-la. Apesar das advertências de Geb, Nut e Isis, o rei decidiu ir. Deixou a defesa em mãos
de seu filho Horus. Escoltaram-no seis homens e um oficial. Osiris conduziu até o lugar do encontro,
passando pelas ruínas em chamas de sua capital. Antes de que pudessem reagir, as lanças penetraram os
corações e as cabeças de suas escoltas e os homens foram brutalmente assassinados. O rei logo que fora
ferido e conduzido a uma habitação onde Seth, com seus oficiais comandantes, aguardavam-no com
impaciência. Convencido de seu triunfo, Seth olhou a seu irmão com arrogância, em tanto que este só o
observava com profunda tristeza. Então, uma ira irracional o invadiu. Tomou a espada de um de seus
capitães e a cravou no corpo de seu irmão; nem um som se ouviu dos lábios de Osiris. Logo, ordenou a
seus capitães que fizessem o próprio. Osiris morreu sem emitir um só som. Seth olhou a seu redor,
notou que ali havia uma pele de touro e arrojou o corpo ainda morno sobre ela, atando as duas partes
que a constituíam. Depois, ordenou a seus capitães que lançassem o "pacote" ao mar. Os peixes
carnívoros e os caranguejos dariam um festim com ele.
40
Figura 7. Hieróglifos das vidas de Isis e Osiris.
41
No palácio, Nepthys, que tinha o dom de vidência, vislumbrou os trágicos acontecimentos.
Logo depois de comunicar ao Horus, este decidiu lançar um contra-ataque. Em muito pouco tempo
reuniu dois mil homens, explicou-lhes o ocorrido e lhes informou o que se esperava deles. Com seus
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corações cheios de irritação, começaram o ataque, matando instantaneamente a cada rebelde que
encontraram em sua passagem. Logo atracaram ao lugar onde assassinaram o pai de Horus. Eram
espectadores de uma cena apocalíptica: estava cheio de corpos aos quais lhes deram morte de uma
maneira bestial, mas Osiris não estava ali. Horus continuou com a retomada e logo recebeu reforços
dos habitantes e das outras brigadas. Justo antes do entardecer, a capital foi liberada, mas
completamente destruída!
Figura 8. Osiris retomou seu lugar à mão direita de Deus, o qual indica que a Terra dará a volta.
No momento em que o Sol devia elevar-se sobre o horizonte, não aconteceu nada.
Era 27 de julho de 9792 a.C. e esse seria o último dia da Atlântida. Apareceu um ocaso irreal,
sem sol nem céu; uma bruma avermelhada, sufocante, de difusa claridade por causa de sua espessura,
estendeu-se como um manto parecendo que não só absorveu todos os sons mas também a luz do Sol.
A respiração se fez difícil devido ao profundo aroma de morte que dominava a atmosfera. Em todo o
continente, a gente compreendeu que o inevitável estava por desencadear-se. O instinto de
sobrevivência afligiu a todos com um intenso temor do
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drama que estava por vir. Não há palavras para expressar o pânico que se desatou. Nos anais está
registrado em detalhe e pode compreender o pandemônio descrito, ao pensar no temível panorama que
as pessoas enfrentaram. A manhã transcorreu sem que ninguém estivesse em condições de precisar a
hora, porque o Sol permaneceu invisível detrás da sufocante névoa, que se tornou cor vermelha sangue.
Horus compreendeu que este era o fim de seu país. Também se deu conta de que se a
desesperança de seu povo era assim enorme, muito pior resultaria com os rebeldes. Então, decidiu
aproveitar esta situação e atirar um golpe definitivo às tropas de seu tio. Brevemente, explicou isto a
seus comandantes, que se entusiasmaram muito com a idéia. Prometeu a quão soldados iriam a tempo
com suas famílias. O asfixiante silêncio da bruma enlouquecia às tropas e, devido ao aroma insuportável
e a este avermelhado fenômeno, quase perderam a razão. Como conseqüência, produziu-se um violento
encontro com o inimigo, algo que pareceu quase um sonho, pois a imprecisa bruma ainda impedia uma
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clara visão.
Então, a fúria celestial se fez conhecer em sua onipresença; suaves terremotos puseram fim à
batalha. Ninguém pôde ganhar porque todos pereceram. Muitos foram jogados no chão com seus
corpos trementes por causa das sinistras oscilações. Isto se prolongou com igual intensidade, enquanto
a bruma impenetrável parecia esclarecer-se.
No palácio, Geb assumiu o mando novamente. O monarca anterior não tinha outra alternativa,
pois seu filho estava morto e Horus ainda não fizera seu juramento. Apoiando-se nas leis reais, decidiu
iniciar imediatamente o êxodo geral. Deveriam abandonar tudo, sem nenhuma esperança de recuperálo.
Primeiro enviou a ordem ao porto para poder começar com as ações e medidas planejadas e evitar,
quanto possível, o pânico. Os soldados reais estavam todos ali para facilitar a partida do povo que
estava a ponto de fugir.
No porto real havia milhares de "Mandjits", cuja característica principal era que não podiam
afundar-se. Estavam rigorosamente protegidos e a bordo tinham equipes completas de sobrevivência,
como por exemplo, garrafas de água, tortas de cevada, cereais, etc. Praticara-se a evacuação fazia tempo
e esta funcionara sem enguiços. Em um breve lapso, centenas de milhares de pessoas embarcaram. Por
sua vez, começou a evacuação da família real e dos supremos sacerdotes. Todos se dirigiram aos botes
que já foram
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designados com antecedência. Para estas pessoas, medidas que se tomaram fazia anos, agora estavam
rendendo seus frutos. O supremo sacerdote, com calma, repartiu suas ordens, as quais foram acatadas
ao pé da letra. Um grande contingente de seguidores puseram os tesouros a salvo; ninguém tinha a
menor idéia do alcance da catástrofe, embora todos imaginavam o pior.
A cento e sessenta quilômetros, os antigos vulcões que tinham mais de mil anos de antigüidade
se reativaram. Com um enorme poder lançaram rochas, terra e pó ao ar, e a bruma voltou a tornar-se
espessa. Uma chuva de pedras menores e pedaços de toda índole caíram sobre a capital e o porto;
como conseqüência disso muitas pessoas foram feridas ou morreram. No meio do pânico que
sobreveio, perderam o autocontrole e começaram uma verdadeira corrida para o porto. Todos lançaram
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o que levavam consigo, para poder escapar mais rápido. Qualquer indício de pensamento humano foi
substituído por um puro instinto animal de sobrevivência. Os soldados foram atropelados por esta
correria de pessoas. A turfa saltou aos navios de papiro que recobertos com resina e betume para
impermeabilizá-los e fazê-los indestrutíveis. O terror causado pelos horríveis e inimagináveis
acontecimentos fez que as pessoas esquecessem toda noção de segurança. Em lugar de subir a bordo
em um número não maior a dez por navio, lutavam por subir nos primeiros Mandjits a seu alcance.
Centenas de navios afundaram junto com seus passageiros nem bem zarparam, ou inclusive antes de
fazê-lo. Milhares de desafortunados morreram no porto, o qual já não substituiria por muito tempo
mais.
De longe podia-se ouvir os vulcões outra vez, que lançavam lava ao ar. O resto da aterrorizada
população que permaneceu em terra, pereceu em uma corrente de fogo. Centenas de milhares de litros
de um infernal fogo líqüido, acharam seu caminho nos povos e nas cidades, destruindo e cobrindo tudo
a sua passagem.
Em meio deste terrível curso dos acontecimentos, Nepthys e Isis procuravam o corpo de
Osiris. Nepthys conduziu sua irmã através da bruma da invisibilidade. Dos soldados que os
acompanhavam só ficaram três. Dado que a "vidente" tinha grandes dificuldades para concentrar-se no
lugar exato onde se encontrava o corpo envolto no couro do touro, a busca se fazia muito difícil. O
pânico onipresente e os milhares de cadáveres complicavam sua tarefa. Ao que parece, eram os únicos
que ainda permaneciam vivos neste imenso cemitério, onde as aves, outros animais e as pessoas
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morreram. Valia a pena continuar procurando, se de todo modo morreriam?
Isso era exatamente o que perguntava Seth. Logo depois dos primeiros tremores, a parte
principal de suas brigadas partiu; os que riram incrédulos ante o profetizado final de seu mundo,
apressavam-se a escapar de sua desobediência às leis de Deus, embora para muitos já era muito tarde.
Seth se deu conta de que esta rebelião contra as leis celestiais havia, inclusive, acelerado o processo
inevitável. Ficou sozinho, estupefato e sem compreender o que fora de sua honra e seu reino perdidos.
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Horus deu aos homens restantes a liberdade de partir em ordem e decidiu ficar atrás e procurar
seu tio, para matá-lo em vingança por seu pai. Agora havia dois homens no bosque, cujas cabeças
estavam abarrotadas com os trágicos acontecimentos, sabendo ambos que um deveria matar ao outro
ou não sobreviver.
Uma vez mais, a fúria celestial se desatou. O tumulto no porto agora estava em seu ponto
máximo. Centenas de milhares se empurravam na densa névoa para poder abordar alguma nave. Não
tinha soldado que pudesse cumprir com seu dever nesta massa de gente que se atropelava à caminho da
morte. As primeiras filas simplesmente foram jogadas na água. Nesse momento, quão rebeldes ainda
ficavam chegaram ao porto. Com uma desumana violência abriram passagem para os botes. Tudo o
que se interpunha em seu caminho era lançado na água ou assassinado, logo depois do qual, os
soldados formaram redemoinhos frente aos navios. Mas por causa de seu medo, cometeram os mesmos
enganos que aqueles que os precederam, pois sobrecarregaram os botes com muitos homens. Em
questão de segundos afundaram e os afogados se uniam às pilhas de corpos flutuantes. Outros se
dirigiram ao porto real onde se levava a cabo o êxodo com toda calma, mas com grande apuro. Os
rebeldes provocaram um grande derramamento de sangue e enfiaram-de de volta ao mar em navios
furtados. Felizmente, o supremo sacerdote e sua família, junto com outras naves que também
transportavam sacerdotes, já tinham partido. Devido à densa névoa, não lhes era possível ver ou ouvir
nada a respeito deste criminal episódio no último dia de seu reinado.
Enquanto isso, os comandantes se aproximavam uns aos outros sem que se dessem conta. A
névoa os fazia invisíveis e inaudíveis entre si. Seth olhou a seu redor quando uma rajada de vento
rasgou a névoa; então viu Horus, que estava meditando a uns vinte metros de distância. Cheio de ódio e
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sofrimento, com o desejo de matar o filho de seu irmão, deu um passo adiante. Outra vez a Terra
tremia e se expandia uma temerária sinfonia, cuja fantasmagórica imagem era pesada e sinistra. A lava
voltava a correr, continuando seu destrutivo trabalho. As árvores se quebravam como se só fossem
pequenos ramos e logo ardiam em chamas. O fogo rugiente matava tudo o que encontrava em sua
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passagem, tanto vegetal como animal. Nada podia escapar a isso. Um desagradável aroma acompanhava
todo esse panorama. Seth, quem nesse momento se encontrava só a três passos de seu sobrinho, caiu
presa do medo; um pânico irracional se apoderou dele e atacou sem pensar. Seu grito se perdeu no
ruído ensurdecedor do bosque envolto em chamas, quando sua espada roçou o ombro de Horus; com
outro golpe pegou à cara de seu sobrinho. Horus estreitou suas mãos frente a seu rosto e logo estas
começaram a sangrar. Seth estava seguro de sua vitória e escapou, tratando de fugir da corrente de lava
que se aproximava. Embora Horus ainda estivesse vivo, com segurança morreria nessa corrente de fogo
fantasmagórico. Umas enormes nuvens ardentes provinham da lava, a qual serpenteava emitindo
monstruosos assobios. Cada vez se aproximava mais ao filho de Osiris quem, só e muito ferido, ficara a
mercê dos céus. Perdera seu olho direito e o outro estava cheio de sangue, tinha um joelho destroçado
e um ombro quebrado, mas ainda estava vivo, embora não podia ver nem mover-se. Sabia que o
inferno se abatia sobre ele e tinha a esperança de que Isis e o resto de sua família pudessem escapar a
tempo. O arroio fervendo chegou às árvores próximas e os destruiu em apenas uns segundos. Um
profundo suspiro escapou de seus pulmões e sentiu o intenso calor que breve o queimaria até convertêlo
em cinzas. Então se produziu o milagre. Horus jazia sobre um afloramento de granito, dado que a
lava não poderia passar por ali; mas bem só poderia rodeá-lo, deixando-o a salvo por algum tempo.
Na costa, por fim Nepthys teve êxito. Divisou uma pequena baía com uma enorme figueira. Ali,
em um ramo que se encontrava sobre a água estaria pendurado o couro que guardava o corpo de
Osiris. Comprovou que isto era certo. Isis suspirou com alívio, pois ao final, sua demora em abandonar
esta terra tivera sua recompensa. As duas irmãs, com cuidado tomaram o couro e os soldados o
colocaram em um dos pequenos Mandjits que havia por ali abandonados. Ao cabo de um curto
intercâmbio de idéias, a rainha ordenou a sua irmã que se unisse a sua família junto com os soldados.
Isis foi sozinha em busca de seu filho, que era o herdeiro legal do reino que agora se
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Figura 9. Hieróglifos que descrevem a briga entre Horus e Seth.
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perdera e chegou ao palácio real onde Geb e Nut se dispunham a partir. Estiveram aguardando as
notícias de seu filho e neto, desesperadamente. Confrontados com a resoluta decisão de Isis de
procurar a seu filho, Geb deu suas últimas ordens. Sem mais demora, Nut e os restantes chefes deviam
ir-se, sendo seu lugar do destino, ali onde terminava o parque e começava o canal. Duas fortes galeras
que eram suficientemente resistentes para navegar pelos mares mais bravios os aguardavam. Um novo
país necessitaria uma nova mãe, senhora de um novo céu, a qual, em ausência de Osiris e Horus, devia
ensinar aos sobreviventes como viver em sua segunda pátria. Seu nome seria Ath-Ka-Ptah, cujo
significado literal era "Segunda Alma de Deus", o qual logo seria trocado foneticamente pelos gregos
pelo Ae-Guy-Ptos (ou Egito, em castelhano).
Nut, a quem não lhe gostara de ter que deixar a seu amado, foi arrastada pelos incontroláveis
elementos. Uma enorme explosão no centro da capital sacudiu aos sobreviventes, impelindo-os para o
caos. Geb, que decidira acompanhar a sua filha, apoderou-se de vários cavalos para poder movê-lo mais
rápido possível. Assim que viu todo esse dano e caos, duvidava de que Horus ainda estivesse com vida.
Mas Isis não queria ouvir falar de abandonar a busca. Com confiança inspirou-se a continuar, embora
não era uma tarefa fácil em meio da névoa. De repente e de um nada, começou a clarear e pela primeira
vez houve luz esse dia. A atividade vulcânica na distância, tendo lançado milhares de toneladas de lava,
deteve-se e um silêncio sobrenatural os rodeou. Isto teria que ajudá-los a encontrar ao Horus! Mas onde
buscá-lo? Isis estendeu seus braços para o céu e rezou: "Oh, Ptah-Hotep, rei dos céus, abre suas eclusas
e detêm o fogo; salva ao filho de seu filho! Ordena que este dia do grande cataclismo não se converta
no dia do grande luto. Oh, Ptah-Hotep, rei da terra, ordena que o grande arroio abra todas as suas
reservas!"
Seis mil anos depois, esta prece está cinzelada em todas as tumbas do vale dos reis de Luxor, e
também em Dendera. E nos anais do livro The Four Times [As quatro vezes] lê-se: "A prece de Isis foi
respondida e uma chuva avermelhada se pulverizou sobre a terra, como se o sangue dos mortos se
esparramasse sobre a terra rasgada". Ao cabo de algumas horas, a lava se esfriou e para Isis e Geb era
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difícil subir por ela. A rainha, desesperada pela tristeza, não sabia que caminho escolher nesta desolada
paisagem. Como seu pai, estava completamente molhada e exausta, e logo que podia mover-se por
entre as rochas endurecidas. Então, Isis viu o corpo que estava
48
procurando... e parecia mover-se! Lágrimas de alegria brotaram de seus olhos. Horus pensou que estava
alucinando, pois não podia ser que sua mãe estivesse tão perto. Mas uma mão o tocou e uma voz
amorosa lhe falou: "Já não tenhas medo meu filho, Deus me mostrou o caminho para chegar a ti e te
salvar".
Isis, em sua mão, juntou um pouco de água que brotava da rocha e lavou o sangue do olho que
Horus não se machucou, então ele pôde ver sua mãe e também chorou de alegria. Tratou de parar, mas
cairia pesadamente se seu avô não o sustentasse, como resultado de seu joelho destroçado. Com a ajuda
de Isis, tomaram pelos ombros e muito devagar o levaram para os cavalos que aguardavam
pacientemente. Ali, Geb falou com uma voz que não admitia réplica alguma: "Isis, deve ir
imediatamente, Osiris escondeu um Mandjit sob um teto no Lago Sagrado. Apressem-se os dois para
chegar ali e vão o mais rápido possível ao mar aberto. Há só um par de remos a bordo e lhes resultará
fácil partir. Eu sou virtualmente um peso morto para ir com vocês; além disso, ainda devo arrumar
alguns assuntos no palácio. Não pensem em mim, é uma ordem! Só pensa em seu filho. Agora, vão".
"Mas, pai!"
"Vão-se, é uma ordem!"
Era impossível opor-se a sua decisão e Isis se foi, com seu outro cavalo atrás dela. Durante a
travessia falou com seu filho de maneira alentadora. Ela sabia que o sofrimento devia ser insuportável e
tratava de lhe fazer esquecer a dor por um momento. Chegaram ao navio sem nenhuma dificuldade.
Isis se sentou no lugar dos remos e começou a remar com vigor para o estreito, onde provavelmente
poderia trocar por um navio maior e Horus poderia ser cuidado por outros sobreviventes. Logo depois
de ter acontecido o canal grande e o pequeno, produziu-se o primeiro choque sísmico verdadeiro. A
terra foi jogada para os céus, enquanto uma intensa luz cintilante atravessou o céu antes de desaparecer
nas águas, em dantescas chamas saltitantes. Horus não se deu conta de nenhuma destas convulsões da
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terra, pois estava inconsciente.
Durante esse dia —dia que aparentemente nunca chegava a seu fim (27 de julho)—, o destino
de Aha-Men-Ptah ficou selado. No extremo meridional do continente que se afundava, flutuavam os
Mandjits considerados como impossíveis de afundar-se e agora chegara o momento de provar sua
reputação. No Ocidente, o céu ainda brilhava com uma cor púrpura, por causa dos acontecimentos
produzidos pelo cataclismo. Mas na verdade era o Oeste? Avistava-se uma tormenta, entretanto, ondas
de vários metros de altura estouravam
49
contra os Mandjits. A água entrava pelos ocos das embarcações fazendo difícil que estas se mantiveram
direitas. Logo depois de um período relativamente tranqüilo, a violência voltou a desatar-se. Desta vez
foi um ciclone e alguns dos navios de papiro fizeram-se migalhas. Nestas enormes massas de água, os
capitães sobreviventes dos navios trataram de lutar contra o terror da natureza. Ainda não tinham
ultrapassado o limite do impossível. No céu púrpura que agora estava tranqüilo, de repente viram sair o
Sol com movimentos abruptos e observaram-no com angústia. Aferraram-se aos corrimões dos navios
para certificar-se de que ainda estavam a bordo. Uns minutos mais tarde, o Sol voltou a desaparecer e
sobreveio a noite. Para seu assombro, as estrelas também adotaram esse ritmo rápido; logo a Lua
apareceu e se moveu com tal velocidade pelo céu que parecia que se chocaria com a frota. A noite
inteira sobreveio em menos de uma hora. Ninguém sabia o que estava acontecendo, ninguém podia
dizer se este dia seria seguido por outro ou não.
Figura 10. Esta é uma das ilustrações fundamentais, escritas nas paredes dos templos egípcios. Mostra
Osiris, Horus e Isis escapando. À esquerda está a inundação e à direita, os Mandjits quase destruídos.
No meio a rainha Nut. Ela os protege.
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O horizonte se manteve cor carmim, com uma claridade sobrenatural, fantasmagórica e enigmática.
Todos pensavam que seu final chegara, como assim também chegara o fim do mundo, por obra de
titânicos terremotos. Tudo se fora, exceto a bruma.
No horizonte a calma reinava outra vez. Um jorro de pedras incandescentes foi lançado na
lonjura e o mar turbulento se acendeu. Enquanto caía uma chuva de fogo, os sobreviventes se deram
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conta de que presenciaram as últimas convulsões de Aha-Men-Ptah. Para muitas pessoas era muito
duro de acreditar, pois por gerações e gerações sua terra fora o centro do mundo e agora caía em
pedaços, mesclando-se com as águas que se elevavam, abandonando-os. Os que tinham boa vista
puderam ver através de uma névoa púrpura que as últimas montanhas desapareceram sob as águas.
Nada ficara! Nada!
Este afundamento elevou o nível das águas. Uma onda gigantesca, de doze metros de altura e
vários quilômetros de largura se aproximou envolvente para eles, destruindo tudo por onde passava.
Centenas de pessoas foram jogadas no mar mas, felizmente, muitos se ataram aos mastros, com as
cordas que penduravam das velas. Isis e Horus ataram-se sujeitos em seu navio perdido, igual a
Nepthys, Nut e seus companheiros. E Seth também! Ele planejou para escapar e agora procurava os
"Filhos da Rebelião".
Enquanto isso, Horus começou a desenhar estratégias tratando de esquecer sua insuportável
dor. Não se salvaria permanecendo em seu navio; a fim de sobreviver, devia escolher um lugar do
destino onde pudesse desembarcar sem perigo. Perguntava-se como poderia acontecer tudo isto. Do
"Mestre das Combinações Matemáticas Celestiais" tinha aprendido que a Terra era uma esfera, igual à
Lua e o Sol. A observação, seguida por minuciosos cálculos de figuras geométricas formadas pelos
planetas e os corpos celestiais, revelaram uma única lei universal, a qual conduziu a este grande
cataclismo. Mas a Terra continuaria existindo, embora destruída em sua maior parte pelos
acontecimentos. Isto era algo esperançoso.
De repente, Horus se deu conta de que os Mandjits não se manteriam a flutuação. Foram
tratados com betume e este já estava derretendo por causa do calor. Logo começariam a ter infiltrações
e desapareceriam nas profundidades. Depois deste descobrimento, voltou a dormir e encher-se de
sonhos. Perguntava-se por que os sacerdotes apontavam à falta de crença como a causa principal do
cataclismo. Acaso seu Criador não sentia nenhuma
51
piedade por eles? Ele teria que começar tudo de novo para poder compreendê-lo. Um grito de sua mãe
o devolveu à realidade. Abriu o olho que restara, que por certo tinha severas feridas, e através da bruma
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perguntou: "Há algum problema com os Mandjits, mãe?"
"Não, é o dia, o qual aparentemente está começando pelo lado correto".
"Pelo lado correto? Isso é impossível! Isso seria possível só se estivéssemos na direção
equivocada".
"Por certo que é o Este, Horus, porque há terra visível no Oeste".
A nova adivinhação deixou Horus perplexo; já era hora de encontrar uma solução para todos
estes acontecimentos apocalípticos. Um clamor angustiante provinha de todos os navios quando viram
este inexplicável movimento do Sol. Todos estavam aterrorizados. Mas o dia transcorreu com o Sol do
lado equivocado, sem que nada acontecesse e a paz foi restituída. Isis mudou a roupa e foi reconhecida
por seu povo. Quando estiveram perto, ela falou com voz estentórea: "Falo- com todos, se estiverem
dispostos a viver em paz com Deus, quem os criou a sua imagem, então uma segunda pátria os aguarda:
Ath-Ka-Ptah. Ali, os raios de um segundo Sol se encarregarão de nossa ressurreição".
Em outro navio, Nepthys pensava. Na proa se encontrava o corpo de seu querido irmão,
envolto a salvo no couro do touro. De repente ela "viu" uma pessoa morta! Algo que não tinha como
explicar...
Então se encheu de regozijo; compreendeu que um milagre se produziu. Frente a ela, Osiris
apareceu no céu estrelado. Ele, que tinha nascido como um Deus e associado com esta constelação,
renascia no céu! Seu Pai, para lhes fazer saber de sua onipresença em toda circunstância, deu vida outra
vez a seu Filho!
Nepthys não sabia por que, mas de repente se sentiu cheia de confiança em si mesmo.
Aqui a história dos mortos da Atlântida chega a seu fim. Todos os fatos estariam entretecidos
mais adiante na religião egípcia.
A constelação de Órion —nome com o qual Osiris foi designado—, achará sua imagem na
Terra nas três pirâmides de Giza. O fato de que Órion (Osiris) voltou a "despertar" no céu estrelado,
converter-se-á na força condutora que sustenta a religião estelar egípcia. Todos os posteriores faraós
que foram sucessores quiseram "renascer" na abóbada de estrelas, como o fizera seu ilustre
predecessor. Por isso, as pirâmides estão
Figura 11. Osiris, Amo das Duas Terras: Aha-Men-Ptah e Ath-Ka-Ptah.
construídas a semelhança das estrelas; a culminação do ciclo real de nascer de novo. Em essência, uma
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religião apoiada em estrelas se gerou a partir da crença de que os reis mortos se converteriam em almas
estelares. Esta religião duraria mais de 9.000 anos!
Os faraós se consideraram a si mesmos como os seguidores de Horus reencarnado, o Vivente.
Quando morressem, renasceriam a fim de poder elevar-se às estrelas. Todos os funerais tiveram lugar
na margem ocidental do Nilo, onde a comarca das pirâmides simbolizava a área que rodeava Órion nas
"bordas" da Via Láctea. O traslado dos corpos mortos margem oposta do Nilo era uma simbólica
passagem ritual da alma para o outro lado do Nilo celestial (a Via Láctea), onde se encontrava o paraíso
celestial e
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53
onde Osiris empunhou o cetro. Agora todos podem compreender por que: Órion (Osiris) foi o
primeiro rei-Deus que ressuscitou, por isso o monumento ereto em seu nome é a maior obra "arqueoastronômica"
da ressurreição que jamais tenha existido!
Os pontos cardeais nesta bússola eram importantes neste ritual, pois o Sul marcava o começo
do ciclo, o Oeste o início da morte simbólica no momento em que a estrela desaparecia no horizonte; o
Este simbolizava o renascimento da estrela. Tudo isto é uma reminiscência dos acontecimentos do dia
do "Grande Cataclismo". Além disso, há centenas de coisas que poderiam simbolizar a religião e os
fatos interconectados. Por exemplo, em Heracleópolis, oferendava-se um touro por dia para que
tomassem seu couro; no templo de Dendera, o couro do touro simbolizava a maior santidade. O olho
perdido de Horus pode achar-se no peito de todos os faraós, etc. No Egito, também é possível
encontrar "arcas" da Atlântida.
54
OS MANDJITS DA ATLÂNTIDA
Do capítulo anterior sabemos que os sobreviventes da catástrofe tiveram que agradecer por suas
vidas aos Mandjits, que tinham fama de permanecer sempre em flutuação. Naturalmente, seus
descendentes foram incluir este contente sucesso em sua religião. O descobrimento de embarcações no
meio do deserto, só representou uma fonte de problemas insuperáveis e inexplicáveis para os
egiptólogos. Em maio de 1954, o arqueólogo Kamal-al-Mallakh achou um poço no lado sul da Grande
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Pirâmide, de 31,5 metros de comprimento e 23,5 metros de profundidade. Dois metros debaixo disso,
encontrou blocos de pedra calcária, alguns dos quais pesavam mais de quinze toneladas. Debaixo deste
teto de pedra se encontrou um bote de cedro, desarmado. Demoraram quatorze anos em reconstrui-lo,
mas o resultado valeu a pena, pois resultou ser uma nave de 43 metros de longitude, do mesmo
tamanho que tinham as que eram usadas pelos vikings para cruzar o Atlântico. O achado provocou
muitos interrogantes entre os egiptólogos. Se este navio fora construído por armadores que tinham
conhecimento de navegação no mar aberto, então quais eram eles? Segundo a história ortodoxa, os
egípcios foram nômades durante alguns séculos antes da construção. Onde poderiam adquirir os
conhecimentos no deserto para construir embarcações para navegar no mar? Por certo, poderia dizer-se
que os faraós só os usavam nos rituais, mas mesmo assim, de onde obtiveram o desenho? Perguntas,
perguntas e mais perguntas. É óbvio, já sabemos que a única resposta lógica é que provinha de seus
antepassados, os quais usaram embarcações similares para escapar de seu país. Em 1991 o mistério foi
até maior para os egiptólogos. Em Abydos existe um dos edifícios mais antigos do Egito, o Osireion.
Segundo o professor Naville, quem descobriu a estrutura em 1914, este enorme edifício foi um grande
reservatório que se enchia quando subia o Rio Nilo. O templo próximo de Seth estava dedicado ao
Osiris. Os textos da
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Figura 12 Oroníeus Finaeus, mapa da Antártida, Oronteus Finaeus da Antártida.
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pirâmide dizem o seguinte sobre o tema: "Tu morrestes, mas viverás de novo. Vês o lago e segues pelo
canal Abydos".
Uma vez mais, vemos aqui a conexão com os acontecimentos que ocorreram quase doze mil
anos antes. Osiris (Órion) encontrava-se em uma baía e foi transportado pelo mar. Logo, ele
"despertou" no céu. Se jogarmos um cuidadoso olhar ao mapa estelar, veremos que a Via Láctea se
encontra situada próxima à constelação de Órion. No Egito se associava ao Nilo com a Via Láctea (ou
o mar de estrelas), portanto, a história é correta em todos os seus detalhes. Uma reconstrução destes
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dados nos oferece a seguinte história. Órion, que está na pirâmide, deve ir ao lago e dali, ao Nilo em
direção à Abydos. Naturalmente, isto só pode fazer-se de navio. E o que encontramos a um
quilômetros para o Noroeste de Osireion? Exatamente doze grandes navios. Por que doze? É provável
que haja uma conexão com o zodíaco. Na publicação The Guardian, de 21 de dezembro de 1991, lemos
o seguinte a respeito: "Uma frota de navios reais de cinco mil anos foi achada a 31 quilômetros do Nilo.
Os peritos dizem que os navios, que podem variar em longitude de 15 a 18 metros, são os primeiros
navios reais do Egito e os mais antigos que se encontraram". Ocultas em suas sepulturas de tijolos, as
embarcações provavelmente foram colocadas primeiro sobre a areia do deserto. A capa de giz branco
ao redor dos sepulcros permitia que, sob o Sol, advertisse-se seu brilho de longe. Os investigadores
também convieram em que os navios puderam suportar as piores condições climáticas no mar.
Entretanto, eram 500 anos mais antigos que o navio da pirâmide. Outro surpreendente mistério foi que
os mesmos navios se acham representados em pinturas murais que são 1.500 anos mais antigas. Os
egiptólogos ainda não conseguem resolvê-lo. Mas nós sim o sabemos, pois os atlantes eram uma nação
com muitas habilidades como navegantes que até traçaram um mapa perfeito da Terra. Sabiam tudo
sobre o movimento das estrelas e dos planetas, e este conhecimento era necessário para que seus
marinheiros pudessem navegar para outros países. Em seu livro The Paíh of the Pole [O caminho do Pólo], o
professor Charles Hapgood escreve: Todo investigador sério deve conseguir um grande mapa moderno
da Antártida, seja o que produziu National Geographic Society ou o que preparou American Geographic
Sociely, que é mais elaborado e mais moderno. Nesse grande mapa deve seguir a costa, comparando-a
com o mapa de
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Oronteus Finaeus e esta tabela. Estou seguro de que chegará à conclusão de que a concordância entre os
mapas antigos e modernos está completamente além de toda probabilidade de coincidência. Como um
comentário final sobre esta extraordinária evidência, direi que embora esteja comprovado que este
mapa já existia em 1531, não seria possível desenhar um com semelhante precisão nos tempos
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modernos, até a invenção do cronógrafo no reino de Jorge III, ao redor do ano 1780. Este primeiro
instrumento fez possível a determinação exata da longitude. Conclusão: o mapa é uma evidência de
uma adiantada civilização perdida.
Com este conhecimento e graças aos Mandjits, os atlantes puderam escapar ao cataclismo;
devem-lhes suas vidas. Por isso o êxodo através do mar seguia repercutindo milhares de anos mais
tarde. Por causa disto, muito depois se construíram enormes navios de pedra e com as mesmas exatas
proporções; alguns foram descobertos em Abusir e Saqqara, no caminho à Giza, com suas proas
apontando para o Oeste.
O navio em Abusir mede perto de 30 metros e é um verdadeiro monumento. O nome que fora
cinzelado nele em hieróglifos é suficientemente claro: "Pai de Osiris". em outras palavras, Deus! Este
Mandjit foi construído por ordem de Ni-Osiris-Ra, faraó da quinta dinastia, cujo nome significa,
"Descendente de Osiris e do Sol". A orientação do navio é Oeste-este, com a proa apontando para o
Oeste, onde o Sol atualmente "está tranqüilo". A amarra, igual suas outras partes, desapareceram, mas o
navio conservava sua excelente estrutura. O notável casco da embarcação, capaz de suportar os mares
mais bravios, mostra uma engenhosa disposição de linhas, igual aos Mandjits de papiro.
O navio de pedra de Abusir, portanto, é tão importante como os de madeira. Então, daqui faço
um chamado urgente aos egiptólogos para que se ocupem do alto valor simbólico de todos estes
navios.
Quando a gente tem uma destas embarcações diante de si e conhece a história do êxodo, então
sonhar acordado é quase inevitável. O inesquecível espetáculo dos milhares de Mandjits dirigindo-se ao
mar durante o cataclismo, logo aparecerá em sua mente. Sem estes navios, o Egito nunca tivesse
existido como o conhecemos hoje. Sem eles, Isis, Horus, Nepthys, o supremo sacerdote e sua família e
inumeráveis pessoas, não pudessem escapar. Dado que a civilização atual se apóia completamente na
egípcia, só seria uma cultura primitiva, nem sequer próxima à presente.
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Figura 13. Réplica de um pequeno Mandjit.
Só quero deixar esclarecido quão importantes estes Mandjits foram. Sua existência fez possível
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que nos revelassem os segredos da Atlântida, sendo primitivo nisto, o fato de que os sacerdotes
puderam predizer o dia do cataclismo com ajuda das "Combinações Matemáticas Celestiais". Este dia
aproxima-se à passos largos. Como aconteceu antes, teremos que construir uma frota de modernos
Mandjits para sobreviver à catástrofe. A consciência disto fará despertar aos egiptólogos, conferindo à
certas embarcações seu devido lugar na história. De fato, todos os historiadores deveriam proceder
assim. Depois de tudo, eu iniciei e terminei o primeiro capítulo, assinalando que justo a posteriori do
último desmoronamento —no qual a Atlântida se destruiu—, a agricultura apareceu em diversas
planícies elevadas, no mundo. O botânico russo Nikolai Vavilov se dedicou a um profundo estudo
sobre isto, tendo localizado oito centros agrários diferentes, onde se usaram os mesmos focos. Pergunta
que eu formulei (como fizeram os atlantes para escapar com as sementes, se seu país foi destruído em
um dia?), aqui está resolvida definitivamente: eles sabiam de antemão que isto aconteceria, então
construíram navios e se encarregaram de repovoar o mundo. Por essa razão há tantas pessoas nesta
terra na atualidade e enfrentamos o maior cataclismo de todos os tempos. Ainda fica a pergunta última
e essencial: como fizeram para saber que isto aconteceria? E isto nos conduz à próxima seção.
Parte II - Evidência astronômica
60
O DESLOCAMENTO DO ZODÍACO
Todos conhecem o zodíaco. Este vocábulo é grego e significa "círculo de animais". Consiste em
doze sistemas estelares que formam um círculo ao redor da Terra. Isto pode desenhar-se simplesmente
na ilustração.
Figura 14. O zodíaco.
62
A Terra "parece" mover-se pelo zodíaco, de duas maneiras. Para compreendê-lo, deve olhar os
ponteiros do relógio; verá que giram do Este ao Oeste. Isto pode verificar-se observando ao Sol, pois
sai pelo Este e fica no Oeste, devido a que a Terra gira no sentido contrário dos ponteiros do relógio,
quer dizer do Oeste a Este. Ao cabo de 24 horas, ou um dia, completa um giro completo- Para isto o
zodíaco dá como resultado o seguinte:
• Durante um dia o zodíaco aparentemente gira ao redor da Terra, embora de fato é a Terra que
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gira ao redor de seu eixo. Quando desenhamos um círculo ao nosso redor, parando nele e logo depois
gira, se obtém o mesmo efeito; é simplesmente assim.
• Durante um ano, a Terra dá um giro completo ao redor do Sol, fazendo
63
um círculo de 360 graus. Isto significa que pareceria que o zodíaco completou um grande círculo ao
redor da Terra em um ano.
• Se olhar ao Sol da Terra e seguir este ponto, notará que atravessará um signo zodiacal logo
depois de trinta e cinco dias aproximadamente (365 : 12 = 30,4).
• Mais ainda, o círculo astronômico de 360 graus se divide em doze signos de 30 graus cada um
(12 x 30 graus = 360 graus).
Caso custe seguir isto, não entre em pânico. Pedir-lhe-ei um pouco de esforço mental, mas de
uma maneira tão sutil que não terá que voltar louco. A partir de manhã, levantar-se-á antes do
amanhecer todos os dias. O que? Estou escutando-o gritar, dizendo que isso lhe fará enlouquecer. Isso
já sei, meu estimado leitor, mas me permita terminar minha história. Instale-se sobre um teto e olhe
através de binóculos obscurecidos ou um telescópio, em direção para a saída do Sol. Trate de esquecer
sua rigidez e seu mau humor matinal, e espie as estrelas, no Este, ali onde sai o Sol. E não esqueça de
obscurecer seus binóculos ou poderá ficar cego! Sim, sim, resmungue um pouco, mas enquanto isso,
aponte os binóculos para o sistema solar que se eleva antes que o Sol. Já sei, a ciência do fim do mundo
não é fácil. Se tiver sorte, verá este mesmo sistema sair antes que o Sol durante os 30 dias seguintes.
Depois, sairá outro signo de zodíaco. Não é difícil observá-lo, só requer muito esforço. Talvez se
pergunte por que me incomodo tanto com isto. Minha resposta é que logo depois da destruição do
mundo no ano 2012 poderá chatear-se com milhares de outras coisas; garanto-o.
Bom, onde estava com minha história? Oh, sim! Cada mês poderá observar um sistema do
zodíaco sair antes que o Sol. Esta é uma parte da história. A outra são as quatro estações. Conheço-as!
Talvez grite, e logo poderá somar verão, outono, inverno e primavera: 10 sobre 10 direi eu. Mas sabe
você na verdade como chegou a ser assim? É provável que suas bochechas estejam ruborizando de
vergonha, embora não deve sentir-se desse modo. O explicarei rapidamente. A Terra enfrenta ao Sol
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em forma oblíqua. Quando o Norte está mais afastado do mesmo, é inverno no hemisfério norte. Na
Austrália, nossos antípodas no hemisfério sul, é verão nesse momento e vice-versa, é óbvio. Quando o
Pólo Norte (quer dizer, o hemisfério norte que inclui a Inglaterra, Holanda, Bélgica, EUA, etc.) gira
para o Sol, este se coloca
64
alto sobre o horizonte. Então faz mais calor porque os raios solares só têm uma curta distância para
viajar pela atmosfera. A razão pela qual você sofre baixas temperaturas no inverno também é fácil de
explicar; o Sol está em uma posição baixa e os raios devem viajar um longo caminho. Estes perdem
grande quantidade de energia e você acaba usando um gorro, encerando seus esquis e baixando,
escalando pela montanha nevada. Bom, bem poderia dizer que se sente como um verdadeiro
astrônomo.
Felicitações, respondo-lhe eu, mas esse não é o final da história.
Cada ano, em 21 de junho começa o verão nas regiões do norte. Esse dia, o Sol alcança seu
ponto máximo no céu e todos sabemos que é o dia mais longo com a noite mais curta. O oposto se
aplica para nossos antípodas, pois para eles é a noite mais longa e começa o inverno. No transcurso de
um ano se produzem outros dois acontecimentos destacáveis: o momento no qual o dia e a noite são
iguais em ambos os hemisférios, ou equinócio. O equinócio da primavera de um hemisfério é o de
outono no outro.
"Posso entender tudo isso", ouço-lhe sussurrar nervosamente. "Siga contando sua história".
Bom, acalme-se estimado leitor, porque me aproximo do clímax. A gente da Atlântida e outras antigas
civilizações eram muito inteligentes. Eles empregaram astrônomos que tomaram nota diariamente das
posições do zodíaco. Logo depois de muitos anos, logo descobriram que havia algo que não
concordava. Lenta, muito lentamente, outro signo estelar começou elevar-se no primeiro dia da
primavera (quando o dia e a noite têm a mesma longitude). Ficaram tão impressionados com isto que
lhe deram distintos nomes aos diversos signos estelares. A Era de Peixes termina e durante o equinócio
da primavera o Sol começará a elevar-se contra a nova formação de Aquário. Na obra musical Hair
cantam seus louvores na canção "A Era de Aquário".
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Nas últimas décadas, este fenômeno teve grande influência na popularidade da "nova era".
Enorme quantidade de livros e discos compactos se editaram sobre o tema. Entretanto, a gente esquece
que a "antiga sabedoria" criou muitos mitos ao redor dessas ocasiões. Sabiam que a desorientação dos
sistemas estelares não durariam para sempre e continham um desastre em si mesmos. Portanto,
encobriram inúmeras advertências em códigos que revelariam o giro ultra lento da Terra ao redor do
eixo polar. Para eles, o movimento do eixo polar equivalia à queda de uma árvore no mundo, ao final
de cada era. Vimos o resultado disto nos dramáticos acontecimentos da
65
Figura 15. O zodíaco.
Atlântida. É um fato irrefutável que a Era de Aquário está desorientada. Do 100 a.C. aproximadamente,
o equinócio da primavera se moveu lentamente por Peixes e agora está começando seu curso pelo
segundo peixe deste signo. Só em 2813 alcançará o mesmo grau de longitude que a estrela Beta Piscium
na cabeça de Peixes; e embora não sejamos muito precisos, não chegaremos à fronteira de Aquário
antes do ano 2300. Aponta isto a uma catástrofe iminente?
No Egito, o zodíaco era "sagrado". Sempre que uma nova era começava, reconstruíam-se os
templos, jardins, estátuas, esfinges, etc., para que enquadrassem com a mesma. Os arquitetos paisagistas
(filhos e filhas de Ptah, arquiteto do céu e da terra) tiveram que redesenhar tudo, para que se
correspondesse com as mudanças radicais da "era da precessão". Quando a Era de Touro chegou a seu
fim, os arquitetos e construtores começaram a trabalhar. Os templos, esfinges, estátuas, etc., dedicados
à Touro tiveram que ser derrubados. Depois disso, tudo devia estar de acordo com a nova Era de Áries.
Por exemplo, em Luxor construíram atalhos completos com esfinges. Elas ainda estão ali, porque
quando a Era de Áries terminou e a atual Era de Peixes começou, a civilização egípcia desaparecera.
Portanto, o faraó não pôde repartir instruções para erradicar os remanescentes da era prévia e substituilos
por obras novas. Estas intervenções não devem ser subestimadas. Um templo construído com
milhares de pedras, algumas
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das quais pesam várias toneladas, não pode derrubar-se com facilidade. Esculpir filas inteiras de
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hieróglifos e relevos não é tarefa fácil, mas aos egípcios isso não importava. Eles eram profundamente
religiosos e sentiam uma extrema consideração pelo zodíaco. Ao redor do ano 2100 a.C, o equinócio da
primavera ocorreu no signo de Áries. Fontes históricas revelam que o nome de "Mentoe", ou Touro,
desapareceu e foi substituído pelo Carneiro de Amón (homens). Os faraós adicionaram o nome de
Amón a seus nomes, ou seja, Amenhotep, Amenophis, Tutankhamón. Em uma das salas do templo de
Akh-Menor em Karnak, a qual é parte do templo de Amón, está escrito: "Palácio de retiro para a Alma
majestosa, Alta sala de Áries que viaja pelo céu". A razão pela qual os egípcios consideravam o zodíaco
tão importante, pode achar-se na história de Aha-Men-Ptah ou Atlântida. De diversos tablóides e textos
sagrados, Albert Slosman pôde reconstruir a era deste país. Começou 26.000 anos antes da chegada ao
Egito. O primeiro rei é Ptah-Nou-Fi, quem escreveu as primeiras "Combinações Matemáticas
Celestiais" em cilindros de couro. Em 864 anos, o Sol passara por doze graus do zodíaco no "cordão"
que vai de um lado ao outro da Terra. Ao signo estelar que logo desapareceu o nomeou Khi-Ath, ou
"Juiz dos Corações". Ele justificou este nome porque para decidir a diferença entre o bem e o mal,
pesavam-se os corações das pessoas nesse período. Não muito tempo depois, deu a este signo estelar o
nome de "A Balança" (Libra).
Quando li isto pela primeira vez, não prestei atenção aos números mencionados. Uns meses
mais tarde, relendo-o várias vezes, algo aconteceu de repente. Um círculo mede 360 graus; doze graus é
um trinta avos disto: 360 : 12 = 30. Multiplicando 864 por 30 dá como resultado 25.920. Esta é a
duração de um ciclo zodiacal completo! Também 12 é igual ao número de signos do zodíaco. Então,
estes números representavam um código determinado. Ainda demoraria meses antes de poder decifrar
o código que na verdade é simples. Explico-o algumas páginas mais adiante, dado que agora continuarei
com a história de Aha-Men-Ptah. Tendo em conta que uma nova era começara, Ptah-Nou-Fi lhe
atribuiu o nome de sua mãe que o gerara em uma jovem "virgem". Sucederam setenta e um reis durante
2.592 anos. Nesse tempo, a civilização evoluiu e aprendeu a viver em harmonia com o ritmo celestial. O
descendente 73° era ainda jovem quando foi coroado. No mesmo momento desta pomposa
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consagração, veio um leão para perturbar esta tradicional cerimônia. O jovem monarca soltou sua
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coroa e correu atrás do animal. Era um formoso exemplar macho e lhe pôs o nome de Er-Kai, que
significa "forte como um leão". Cabe destacar que os gregos voltaram a nomeá-lo Heracles e nós o
trocamos por Hércules em nosso idioma. Passaram os séculos nesta Era de Leão. Logo depois de que o
Sol chegasse a seu grau 32°, produziu-se o desastre. Massas de terra se afundaram, os níveis do mar se
elevaram de maneira catastrófica, o Sol correu à deriva no céu e a Terra girou ao redor de seu eixo até
deter-se no signo de Leão.
Depois disto, os movimentos do Sol, das estrelas e dos planetas seguiram-se rigorosamente. O
Leão não só se converteu no símbolo da fortaleza mas também de Deus e do Sol. Logo depois de 1.440
anos, o signo de Leão ficou atrás e o mundo retornou ao signo de Virgem. A rainha desse período deu
a luz a um filho, Ath-Aha-Ptah, quem aperfeiçoou a escritura para anotar melhor os mandamentos
celestiais. Os 2.592 anos que o Sol passou neste signo só trouxeram paz e justiça. Muitas ciências, igual
à agricultura, alcançaram a perfeição. Então começou a Era de Libra, a qual nesta oportunidade
cumpriu seu período esperado de 1.872 anos sem problemas. Foi uma época dourada porque todos
respeitaram as leis celestiais que estabeleciam que uma vez ao ano, o Senhor administraria justiça nas
disputas existentes. Todos advinham seus veredictos, portanto, quase não existiam contradições. Por
este motivo, a mudança a outra era consideraram com grande inquietação. Esta constelação ainda não
tinha nome, o qual aumentou a sensação de incerteza nos círculos reais. À medida que a data da
mudança se aproximava, o mal-estar crescia. As alterações na força da luz de algumas estrelas foram
consideradas como maus presságios. No ano 16° da Nova Era, o rei morreu esmagado e quando seu
palácio se derrubou, ninguém entendeu o que acontecera. Seu filho, que estava em outro edifício,
sobreviveu. Entretanto, quando o povo quis investi-lo ao dia seguinte, ele suicidou-se. Os sacerdotes,
ao sentir o dedo de Deus apontando-lhes, puseram o nome de Escorpião a este signo estelar, dado que
este animal às vezes comete suicídio. Dali em diante, um primo do rei subiu ao trono e reinou como
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um verdadeiro tirano. Sessenta e um reis sucederam-no, mas todos estes reinados estiveram marcados
pela injustiça e as contínuas batalhas. O último rei —o número 64— se recusou a casar-se, embora
estava rodeado por belezas femininas. Morreu sem deixar descendentes e as lutas pela sucessão foram
muito sangrentas, livrando-se cruéis enfrentamentos durante semanas.
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Um parente longínquo se engenhou para sair-se com a sua sem nenhuma piedade, de modo que não só
matou aos outros possíveis candidatos, mas também seus pais, amigos e familiares. Os sacerdotes
administraram o juramento sem protestar, chamaram-no Maka-Sati ou Arqueiro, e decidiram nomear
também assim à nova constelação regente. Este rei organizou uma caça no bosque, ao noroeste do
palácio. Nesses dias, era um acontecimento extremamente perigoso, já que caçavam mamutes. Em
geral, esses animais pacíficos que se alimentavam só de planta, quando eram perseguidos se assustavam
e seu enorme peso esmagava tudo que encontravam em seu caminho. Dado que a caça incluía uma
espécie extraordinária de animais gigantes, não é surpreendente que atraíra muitos espectadores. Só oito
caçadores mais se animaram acompanhar ao novo rei, e não levaram consigo mais que seus arcos e
flechas; a audiência convidada observou o espetáculo dos terraços do palácio.
O monarca e os caçadores se aproximaram do bosque. De repente, dois mamutes avançaram
em sua direção, a qual foram conduzidos pelos perseguidores que chegaram ao bosque do lado oposto.
O rei atirou de seu arco tão rápido como um raio e disparou quatro flechas em poucos segundos. O
primeiro animal foi ferido entre os dois olhos e caiu a uns poucos centímetros do monarca; o segundo
mastodonte caiu exatamente da mesma maneira, mas contra o cavalo do rei. Os outros caçadores nem
sequer tiveram tempo para fazer um só movimento! Todos os espectadores observaram esta proeza
com admiração; sem dúvida alguma. Deus apoiava ao rei. A partir desse dia, honraram ao rei como o
cavalo humano com flechas invisíveis. Durante dezesseis gerações, aconteceu por seus descendentes. O
último. Maka-Aha-Sati, conduziu um reino de terror como nunca se viu antes e dominou seu povo por
64 anos. Ali foi quando o Sol chegou aos 10° de Sagitário. No lapso de um dia, produziu-se um
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desastre geológico seguido por uma onda gigantesca. O que acontecera? Em poucas horas, o eixo da
Terra se moveu 72 graus por volta do signo de Aquário e este foi o nome que unanimemente
atribuíram à nova era, já que a água alagara tudo. Só ficou uma parte de Aha-Men-Ptah logo depois
deste cataclismo, desaparecendo o resto sob o gelo. Tudo isto foi também tão importante que os
sacerdotes expandiram mais ainda seus estudos das "Combinações Celestiais". As palavras do Dr.
David D. Zink, autor da obra The Ancient Stones Speak [As pedras antigas falam], iluminaram minha mente:
69
"As mudanças presenciadas nos céus e associadas com estas catástrofes conduziram aos homens da
antigüidade a uma precisa observação dos céus... o começo da astronomia foi motivado pela
sobrevivência, não pela superstição".
Sem dúvida, era-o. O templo da "Casa da Vida" foi baseado logo depois deste dia fatal: 21 de
fevereiro de 21312 a.C. Os "peritos em números" foram estudar as leis celestiais por mais de 11.520
anos. Dois mil anos antes lançariam uma advertência sobre a catástrofe vindoura. No ano 10000 a.C. o
Supremo Sacerdote anunciou os planos finais para o êxodo que moraria em seu amado país. Dentro de
208 anos, o inevitável aconteceria. Por seus códigos, daremo-nos conta de quão inteligentes eram. Pode
encontrar vários deles na Figura 16.
Figura 16. A Atlântida foi parcialmente destruída logo do cataclismo de 21 de fevereiro de 21312 a.C. O
Norte ficou enterrado no Pólo Norte que já existia nesse então (o circulo indica a região polar). O
deslocamento da Terra, ocorrido em 27 de julho de 9792 a.C, enterrou à Atlântida (depois das
mudanças dos pólos) completamente debaixo do Pólo Sul.
70
6 A DURAÇÃO DO CICLO ZODIACAL
Na descrição da Atlântida se ocultou um código; como será este? Simples, só uma mensagem
numérica poderia ser compreendida, portanto, nisso deveria apoiar-se, evitando os cálculos
complicados. Então, a divisão, a multiplicação, a subtração e a soma são as opções mais lógicas. Os
códigos eram simples e deviam conduzir comodamente a um resultado fácil de entender. Aprendi do
livro Fingerprints of the Gods [Os rastros dos deuses] que o ponto decimal podia ignorar-se, o qual significa
que 2.592 é tão correto como 25.920.
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Como o Popol Vuh original (o manuscrito sagrado da tribo quiche dos maias), a história da
Atlântida contém chaves para suas profecias de destruição. Os que escreveram a história eram os "amos
do universo", também mencionados no Popol Vuh: Estavam dotados de inteligência, podiam ver e, de
fato, viam longe imediatamente, conseguiam conhecer tudo o que há no mundo. Ao olhar podiam
saber imediatamente tudo o que havia a seu redor, e contemplavam por turnos o arco do céu e a
redonda face da Terra. O que estava oculto, tudo o viam sem ter que mover-se, e ao mesmo tempo
viam o resto do mundo, de onde estavam. Sua sabedoria era grande.
Com isto em mente (escondido do investigador e do pensador), comecei a trabalhar. Os atlantes
tinham um raciocínio lógico mas também gostavam de jogar com os números. Então, é absolutamente
necessário adotar seu padrão de pensamento, a fim de achar sua maneira de raciocinar. Seu ponto de
partida é que só os seres humanos inteligentes podem romper seu código. Os primeiros sinais disto se
encontram na história de sua criação, recontando-se a dez mil anos atrás. Quando somos
suficientemente inteligentes
71
para achar os primeiros códigos que se encontram ali, também está em condições de descobrir todos os
restantes, porque sua maneira de pensar já lhe resulta familiar. Neste princípio é uma importante
adaptação. Trate de compreender a lógica seguinte e já conseguiria dirigir uma parte substancial.
Há dois números que descrevem a "criação" da Atlântida: 864 e 12, e com estes pode calcular
vários outros. Se segue usando-os em seus cálculos, chegará aos 25.920 anos, que é o período do
zodíaco inteiro. Você já o provou com antecedência, mas agora o fará de outra forma, para aprender a
compreender a maneira de raciocinar dos atlantes (todos aqueles interessados na matemática vejam o
Apêndice).
Ainda há mais. Seus números acenderam minha curiosidade e, por dedução, achei números de
códigos da astronomia de precessão. Meus achados demonstraram que existe um código oculto cheio
de chaves e de matemática inconfundivelmente inteligentes. Emite sinais referentes de tempos
específicos, que vinculam o passado com o presente e o presente com o futuro. Ao decodificá-lo,
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determinou-se que um ciclo de precessão é em torno de 25.920 anos em princípio. Com este raciocínio,
pode-se demonstrar que eles sabiam que quando a precessão muda a 25.776 anos, o fim de um ciclo se
aproxima, e isto é o que acontece agora!
Mais adiante veremos que os textos funcionam como o software para os acontecimentos reais e
os monumentos como o hardware. Tendo isto em conta, decodificamos o código mais valioso do Livro
dos Mortos. A precessão é muito importante nisto, portanto, não superestime tais achados porque
todos dizem o mesmo: o fim de um grande ciclo está muito próximo. Só ficam uns poucos anos!
Em outras palavras, utilizaram seus mitos como veículos de informação técnica específica e
foram capazes de nos transmitir essa informação. O que os motivou era lógico, quer dizer, a
sobrevivência da raça humana. Quase tudo o que sabiam que tinha importância provinha das estrelas.
Estavam extremamente preocupados com a astronomia e prestavam uma imensa, firme e minuciosa
atenção às estações, os solstícios e equinócios. Esses esquecidos Newtons e Einsteins estavam
obcecados com as medidas, as contas e os números, codificando-os em seus mitos. Colocaram-nos em
poderosos números astronômicos e de nós depende "explicar" a codificação da precessão
72
dos equinócios.
Nossos principais descobrimentos são os seguintes: Um ciclo completo de precessão de 25.920
anos nunca existe. A metade de caminho do ciclo, o mesmo é abruptamente quebrado. Quando um
ciclo alcança os 25.776 anos de precessão, tomará a outra direção, então o Este se converterá no Oeste
e vice-versa. Este mecanismo explica o deslocamento dos pólos e a destruição da Atlântida, e nós
seremos destruídos pelo mesmo mecanismo. Para compreender esta decodificação, veja também os
outros capítulos; é a mesma matemática e igualmente simples (veja o Capítulo 23, O Códice Dresden
Decodificado).
A precessão e o campo magnético
Os cientistas concordam em que a precessão afeta nosso campo magnético. Estão estudando
intensamente e muitos concordam em que a intensidade do campo magnético aumenta e declina em
um ciclo. E sabemos que a precessão muda junto com o campo magnético. Durante os últimos 2.000
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anos, a força do campo bipolar — mantenha a respiração — decaiu em 60%. Isto significa que
experimentamos um precursor de um novo intento de inversão, e poderia acontecer em qualquer
momento. Normalmente, a intensidade magnética decai de maneira gradual, mas para o final cai como
uma pedra. Robert Coe averiguou que o campo magnético da Terra se transbordou a uma taxa
surpreendentemente rápida de oito graus por dia (ou mais rápido), do mesmo modo que uma lâmpada
de luz brilha com menos intensidade caso gire o interruptor que regula a luz. Logo, como um reostato
gigante aceso, volta a brilhar. Mas o Norte se converte no Sul e vice-versa. Em meio disto, flutua
notavelmente. Na publicação Nature, Coe disse: "produziram-se rápidas flutuações, muitas vezes,
durante a inversão". E mais adiante especula: "É provável que uma atividade aumentada do campo
magnético externo... do Sol, produza os saltos de algum jeito". ("Nova evidência da mudança
extraordinariamente rápida do campo geomagnético durante uma inversão". Nature, 20 de abril de
1995.)
Com isto em mente, é bom saber que este dia se aproxima de forma acelerada. Conforme seja
para onde se incline a Terra, o mundo se alagará e a maioria dos animais e pessoas se afogará de
maneira catastrófica, e na obra Visud-dhi-Magga, livro da antiga Índia: "... há sete eras;
73
cada uma delas está separada da anterior por uma catástrofe mundial". Mais ainda, lemos que o livro foi
escrito para preservar e transmitir a sabedoria do mundo antediluviano.
O mesmo pode dizer-se dos textos Edfú Reymond, em seu magistral estudo denominado
Mythical Origin of the Egyptian Temple [Origem mítica do templo egípcio], confirma: O tom geral do registro,
aparentemente transmite a visão de que um mundo antigo foi destruído e, como um mundo morto,
chegou a ser a base de um novo período de criação, que ao princípio foi a recreação e a ressurreição do
que uma vez existira no passado.
Os textos Edfú afirmam repetidamente que os "Seguidores de Horus" tinham o conhecimento,
a sabedoria procedente de uma época prévia da Terra. É isto o que estamos decodificando neste
preciso momento.
O ciclo do cataclismo
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É assombroso e incrível que os egípcios e os atlantes conhecessem o número 25.776. A
astronomia moderna e super sofisticada soube dele faz apenas uns anos! Só isso já clarifica o
minuciosamente precisos que eram em suas observações. E além disso, sabiam como processar seus
resultados de maneira brilhante em uma simples série de números. Estes existem para nos advertir do
julgamento final que se avizinha. O número comprova que:
1) O conhecimento astronômico dos atlantes se acha no mesmo nível que a astronomia
computadorizada atual. Diz-nos que o fim de um grande ciclo está próximo e que o cataclismo ocorrerá
em qualquer momento.
2) Sua ciência era tão avançada que sabiam muito mais do que pensamos.
3) Este povo extremamente civilizado que, para sua época, era super científico, fez grandes
esforços para codificar sua ciência.
A grande pergunta agora é por que. Bom, estimado leitor, a esta altura já deve saber a resposta.
No capítulo sobre o grande cataclismo que golpeou à Atlântida, você leu que os sacerdotes puderam
predizer o desastre. No Sing-Li-ta-tsiurn-chow, que é uma antiga enciclopédia da China, lemos: "... em
74
uma convulsão geral da natureza, o mar é tirado de seu leito, as montanhas saltam do chão, os rios
mudam seu rumo, os seres humanos e todo o resto está arruinado, e os antigos traços são apagados".
Disto trata a ciência! Uma feroz atividade vulcânica, destrutivos terremotos, uma onda
gigantesca, a destruição dos continentes, etc., são o resultado de acontecimentos que foram preditos
por estes números. Os egípcios descreveram várias catástrofes em sua história e a periódica
reconstrução de seu mundo. Portanto, seus mitos têm a ver com hecatombes como o Dilúvio. Mas as
"eras" que terminam em catástrofe e destroem uma grande parte da humanidade, devem-se a precessão
dos equinócios. Obviamente, eles atribuíam grande importância a isto. Cada civilização que esteja
familiarizada com os números deveria achar-se em condições de decodificar esta mensagem da
antigüidade. "Deveria" digo claramente, porque nem sempre é assim tão simples. Passei meses
derretendo os miolos antes de poder achar estes códigos, e inclusive então me situei ao começo da
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história. E a precessão do zodíaco com o ritmo do passo de um caracol é a chave! Com certeza pude
chegar às seguintes conclusões:
Figura 17. O zodíaco
75
• O zodíaco descreve a próxima destruição da Terra.
• O zodíaco ainda contém imensamente mais códigos para predizer os acontecimentos.
Com estas conclusões em mente, comecei a trabalhar. Mas onde procurar? Fixei-me nas
distintas durações dos signos do zodíaco. Na atualidade, contamos com períodos iguais para cada era,
mas os atlantes não. Para ser precisos, deveriam ter tomado o número 25.920 dividido por 12 = 2.160
anos, mas este não era o caso para os atlantes. Minha intuição me disse que aí era onde devia olhar. Os
sábios da antigüidade tinham posto um "esquema de computação" em seus códigos. Eu estava seguro
disso, só era questão de achá-lo e assim me poria em contato direto com eles. Consegui decifrar uma
parte da incrivelmente longa série de números que descrevem o caos mundial vindouro. Lerá no
próximo capítulo. Se pode dividir, somar, subtrair e multiplicar, com segurança lhe será factível seguir
meus cálculos. Mas não escondo que só encontrei uma parte disso. Outros, seguramente, poderão achar
muito mais. Receberei com os braços abertos!
A DURAÇÃO DAS DIVERSAS ERAS
Atualmente se calcula que uma era dura 2.148 anos em sua constelação. Os atlantes o
calculavam de maneira diferente. Sabiam que os signos estelares não tinham os mesmos tamanhos e,
portanto, empregavam períodos diferentes. Com ajuda do livro Le Grand Cataclysme, pude achar oito
eras com suas respectivas durações:
Leão 2.592
Virgem 2.592
Áries 2.304
Touro 2.304
Peixes 2.016
Gêmeos1.872
Câncer 1.872
A duração das diversas eras também foi distinta para os egípcios, sendo a diferença entre o ciclo
mais longo e o mais curto, de 720 anos.
Se olharmos o zodíaco, advertiremos que Áries e Touro estão um ao lado do outro e têm a
mesma duração, quer dizer, 2.304 anos. O mesmo ocorre com Gêmeos e Câncer, e com Leão e
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Virgem. Posto que o signo de Aquário está junto ao de Peixes, também têm a mesma duração: 2.016
anos. Outro tanto ocorre com Escorpião; como está junto a Libra, devem-se contar 1.872 anos. O ciclo
completo abrange 25.920 anos.
Virgem = Leão 2.592
Áries = Touro 2.304
Capricórnio = Sagitário 2.304
Peixes = Aquário 2.016
76
77
Escorpião = Libra 1.872
Câncer = Gêmeos 1.872
Duração total = 25.920 anos.
Séries numéricas zodiacais
A duração das diferentes eras pode anotar-se em uma série específica de números, e não existe
outra possibilidade!
Figura 18. O zodíaco dos egípcios.
Eu achei esta série logo depois de ter subtraído o período mais curto do mais longo (2.592 -
1.872 = 720). Isso é dez vezes 72. Logo depois de fazer alguns cálculos me dava conta de que outras
subtrações também lançavam múltiplos de 72. Colocando-os em ordem de maior a menor e seguindo
os múltiplos de 72, obtive:
2.592-1.872 = 720 = 72x10 2.592-2.016 = 576 = 72x8 2.304- 1.872 = 432 = 72x6 2.304-2016 = 288 =
72x4 2.016-1.872= 144 = 72x2
O número 432 tem uma posição central e é igual a 1/6 da duração do zodíaco. 4.320 x 6 =
25.920; deve multiplicá-lo por seis porque ao lado de 432 se encontra a série 72 x 6.
Mais conclusões: os signos com um período de 2.592 e 2.016 estão nesta série ao começo e ao
final. Isto significa que estão em oposição como no zodíaco real. Os signos com uma duração de 2.304
e 1.872 se acham no meio.
Descobri até mais séries de números. Nos cálculos precedentes podem apreciar-se junto às
séries de múltiplos de 72, as multiplicações equivalentes
78
(por exemplo, 720 = 72 x 10). Ao multiplicar os múltiplos pelos números equivalentes dos múltiplos,
atraquei às seguintes séries:
720x10 = 7.200
576 x 8 = 4.608
432 x 6 = 2.592
288x4= 1.152
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144 x 2 = 288
Nesta última série subtraí do número mais alto (7.200) o número justo debaixo dele (4.608), e
obtive como resultado o número 2.592, o qual é muito importante. Portanto, repeti este exercício umas
poucas vezes. Apareceu uma série de quatro números. Outra subtração seguindo o mesmo método, deu
como resultado o número 576, três vezes. Este é um assombroso resultado que conduz a seguinte
solução:
7.200 - 4.608 = 2.592 2.592 - 2.016 = 576
4.608 - 2.592 = 2.016 2.016 - 1.440 = 576
2.592-1.152=1.440 1.440-864 = 576
1.152-288 = 864
Você pode apreciar que 576 aparece três vezes, então multiplique-o por três: 576 x 3 = 1.728.
Quando se divide a primeira série por este número, obtém-se:
7.200 : 1.728 = 4,1666666
4.608 : 1.728 = 2,6666666
2.592 : 1.728= 1,5
1.152 : 1.728 = 0,6666666
288 : 1.728 = 0,1666666
Quando se subtrai a série achada duas vezes entre si, conforme se indica precedentemente, acima a:
4,1666666 - 2,666666 = 1,5
2,6666666 - 1,5 = 1,1666666
1,5 - 0,666666 = 0,8333333
0,6666666 - 0,1666666 = 0,5
1,5- 1,1666666 = 0,333333
1,1666666-0,8333333 = 0,333333
0,833333 - 0,5 = 0,333333
As séries são claras: algo tem que dividir-se ou multiplicar-se por três. Logo depois de fazer
alguns trabalhos de investigação, encontrei o vínculo. Os
79
números 288 e 864 se acham nestes cálculos ao terminar as séries, onde encontrei o número 576 e três
vezes, como resultado final, então é lógico que devam multiplicar-se por três.
288 x 3 = 864
864 x 3 = 2.592
Ambos os números apontam a códigos que decifro na parte que segue.
864 : 2.592 = 0,3333333
O número 864 é o primeiro período em uma progressão estelar na Atlântida; 2.592 é o segundo.
Segue-se que dividir 864 por 2.592, então significa que deve seguir o mesmo procedimento para todos
os períodos seguintes.
Os códigos secretos do zodíaco da Atlântida
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Duração Era Duração acumulada
864 Libra 864 864 : 2.592 = 0,333333
2.592 Virgem 3.456 3.456 : 2.592= 1,333333
2.448 Cataclismo de Leão * 5.904 5.904 : 2.592 = 2,277777
1.440 Leão 7.344 7.344 : 2.592 = 2,833333
2.592 Virgem 9.936 9.936 : 2.592 = 3,833333
1.872 Libra 11.808 11.808 : 2.592 = 4,555555
1.872 Escorpião 13.680 13.680 : 2.592 = 5,277777
720 Cataclismo de Sagitário * 14.400 14.400 : 2.592 = 5,555555
576 Aquário 14.976 14.976 : 2.592 = 5,777777
2.016 Peixes 16.992 16.992 : 2.592 = 6,555555
2.304 Áries 19.296 19.296 : 2.592 = 7,444444
2.304 Touro 21.600 21.600 : 2.592 = 8,333333
1.872 Gêmeos 23.472 23.472 : 2.592 = 9,055555
1.872 Câncer 25.344 25.344 : 2.592 = 9,777777
576 Cataclismo de Leão * 25.920 25.920: 2.592 = 10,0!
* Nestes anos se produziu um cataclismo durante o qual a Terra se viu sacudida por enormes
mudanças.
No último ano deste ciclo, advertimos que aparece o número 10; esse ano a Atlântida foi
destruída completamente!
Logo do descobrimento destas séries de números, fiquei em silêncio
80
por uns momentos, pois devia contemplá-lo. Seus cálculos demonstravam com suficiente claridade que
a Terra não podia, de maneira nenhuma, percorrer um ciclo completo do zodíaco. Cada tantos milhares
de anos ocorria algo desastroso, o qual transbordava o movimento com o passar do zodíaco. Mas,
como faziam para predizer o fim do mundo, ainda continuava um mistério para mim. Aqui e lá
vislumbro um raio de esperança para desvelar os códigos. Se, por exemplo, você chegasse a estudar o
movimento com o passar do zodíaco antes e depois de cada cataclismo, notará que às vezes se
produziram drásticas mudanças. Antes do primeiro cataclismo, o zodíaco passou da estrela de Libra a
Leão (Libra -» Virgem - Leão). Em Leão, a superfície da Terra mudou drasticamente: partes do terreno
se afundaram sob o mar, novas ilhas surgiram, houve vulcões que entraram em erupção, etc. Quando
tudo voltou a aquietar-se, pareceu como se se produziu um grande giro na precessão do zodíaco e agora
ia para o outro lado.
Em outras palavras, certo mecanismo, algo no interior da Terra deu a volta completamente.
Isso fez que o movimento fora da seguinte maneira: Leão - Virgem -> Libra. Um par de semanas antes,
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eu lera um artigo sobre a inversão do campo magnético da Terra e foi bom que o tivesse guardado.
Voltei a lê-lo com grande atenção e logo me convenci de que continha uma importante chave para
resolver o mistério. Resumirei aqui, para você: a parte ígnea da Terra —ou "magma"— pesa ao redor
de quinze bilhões de toneladas. Em seu centro gira um núcleo a uma velocidade apenas um pouco
maior que as massas circundantes. O núcleo interno sólido da Terra tem um raio de 1.200 quilômetros
e "frota" no núcleo externo líqüido; tem uma consistência similar a um xarope, um raio de 3.500
quilômetros e ambos estão formados principalmente de ferro. A temperatura do núcleo interno é
superior a do externo, portanto, espera-se que o núcleo interno também seja líqüido. Mas, dado que a
pressão é maior que a do núcleo externo, o ferro não pode derreter-se. Pela transferência de calor,
aparecem correntes convergentes no núcleo externo; estas geram um campo magnético que se reforça a
si mesmo. O núcleo externo pode considerar-se como um dínamo auto reforçante, como o dínamo de
uma bicicleta que, em lugar de luz, gera magnetismo. Isto pode avaliar-se com uma bússola que aponte
às linhas de força. É realmente importante o que continua depois do descobrimento de que o núcleo
interno gira a 1.1 graus mais que a camada terrestre, pois isto significa que o núcleo interno é 0,8
segundos mais rápido por dia e
81
que na borda dos núcleos interno e externo se produz uma mudança em torno de setenta metros por
dia.
Fiquei pensando que essa poderia ser a explicação da precessão do zodíaco porque, se a rotação
da crosta terrestre é mais lenta que o núcleo interno, então deve haver um efeito, embora seja muito
insignificante.
Para ser preciso, a Terra "gira" pelo zodíaco em 25.920 anos. Isto concorda com uma rotação
da Terra sobre seu eixo de 360 graus. Dado que a Terra gira sobre seu eixo em um dia, significa que
ficamos 24 horas atrás. Isso fez tocar um sino. Vinte e quatro horas concorda com um número
específico de segundos. Há sessenta segundos em um minuto e, em uma hora, 60 x 60 = 3.600. Se
multiplicar este resultado por 24 obterá 86.400.
"Como é possível?", perguntava-me em voz alta, "os atlantes manipularam o tempo até tal
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ponto que pode utilizar-lhe para calcular o código da precessão do zodíaco".
Na verdade não é tão difícil, quão único deve fazer-se é dividir. Se a Terra se atrasar 86.400
segundos em 25.920 anos, então, isto implica uma mudança anual de 86.400 : 25.920 = 3,33333333
segundos, exatamente a série de números que eu já encontrara no zodíaco. Na verdade, fiquei atônito.
Esses atlantes não só se encontravam no berço de nossa matemática mas também de nosso tempo. E
tudo isto é um indício de que a mudança no tempo de rotação da Terra gira sobre um mecanismo, o
qual só pode terminar em uma catástrofe. Essa era sua maneira de descrever o misterioso
comportamento do campo magnético da Terra.
Agora, daremos uma olhada aos outros cataclismos. Antes do segundo, a Terra se movia do
signo de Escorpião ao de Sagitário, e de um só golpe foi catapultada à era de Aquário. Ali, o
movimento não se reverteu. Como vimos anteriormente, este movimento tem sua origem no
comportamento auto determinante do núcleo da Terra. Dado que houve só uma repentina mudança de
era, isto prova que o núcleo da Terra girou na mesma direção, pois se se tivesse transbordado, então as
eras deveriam ir na direção oposta, como antes e depois do primeiro cataclismo.
Finalmente chegamos ao terceiro cataclismo, que destruiu a Atlântida por completo. O dia da
destruição, como também a magnitude da catástrofe, foram preditos corretamente apoiando-se em
dados prévios, e isto é algo que ainda não compreendo, embora realizei desesperados intentos. O que
pude deduzir é que o zodíaco foi de Câncer a Leão e logo se deteve
82
abruptamente. O campo magnético da Terra mudou, o núcleo interno foi na outra direção e o zodíaco
pelo que viajava, em direção oposta. Esse é o movimento que ainda seguimos na atualidade. Como
terminará isto?
A fim de poder calculá-lo, devemos adotar a maneira de pensar dos atlantes e dos egípcios. Sua
hipótese era que havia uma força R que provinha do universo, tendo como ponto inicial o postulado de
que cada ação é seguida por uma reação R, quer dizer, o resultado da interação dos elementos, o
pensamento dos seres humanos e sua imagem refletida no espelho. É a partir desta dualidade do bem e
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do mal do ser humano e sua imagem refletida, que os sacerdotes puderam calcular as "Combinações
Celestiais Matemáticas". Apoiando-se nisto e nas diversas combinações da radiação desde enormes sóis
dos signos zodiacais, puderam obter números absolutos que permitiam predizer o bem e o mal. Talvez
soe um tanto complicado, mas como já o demonstrei antes, as seqüências de séries numéricas simples
estão detrás de tudo isto; é uma mera questão de achar o código. Terá que seguir a mesma estratégia
para continuar desvelando os segredos da Atlântida. Seu ponto de vista era que as futuras gerações, por
causa destes fatos, não poderiam ler os textos sagrados. Só uma mensagem numérica poderia
compreender-se e decodificar-se, e isto o provam as "Combinações Matemáticas" que descobri. Só
devem inserir-se em um plano gigantesco, do qual são uma parte; o rastro de um plano
computadorizado de mil anos de antigüidade. A fim de obtê-lo, provavelmente necessitemos muita
mais informação da que temos agora, a qual só poderá achar-se com novas escavações ou submetendo
todos os dados astronômicos que possuímos a um novo exame. Terá que estudar ambas as
possibilidades urgentemente, porque na transição da Era de Peixes à Era de Aquário, a Terra se
destruirá e as antigas escrituras o provam:
1) Os atlantes puderam determinar o dia exato da destruição de seu mundo, apoiando-se nas
"Combinações Matemáticas Celestiais".
2) Estas "Combinações" estão conectadas com a passagem dos diferentes signos do zodíaco.
3) Os planetas têm sua importância para determinar a "data do fim" de uma era, e o planeta Vênus é
especialmente relevante para os maias.
Baseando-nos nestes dados, deve ser factível decifrar o código do Plano
83
Mestre que está detrás de tudo isto. Tenho uma urgente petição para fazer a todos, sejam astrônomos,
matemáticos, físicos, etc., e é que tratem de desvela-lo. Senão o obtivermos a tempo, então o mundo se
destruirá sem poder fazer uma séria advertência. Mas também podemos achar estes conhecimentos nos
monumentos deixados por nossos predecessores.
84
8- O LABIRINTO: A SUPER CONSTRUÇÃO DOS ANTIGOS EGÍPCIOS
Logo depois de ter lido a respeito dos acontecimentos na Atlântida, senti-me frustrado. Como
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era possível que os atlantes puderam determinar a destruição de seu país? Um par de vezes
mencionaram as "Combinações Matemáticas Celestiais" sobre as quais se apoiavam as predições.
Recordei ter lido algo sobre o tema, no livro anterior de Slosman. Logo depois de buscá-lo durante
algum tempo, por fim o encontrei. Segundo os anais, os sobreviventes fizeram uma construção no
Egito, imediatamente depois de sua chegada ali; era um templo em honra ao criador, para expressar sua
gratidão por ter atracado a sua segunda pátria. A ação imediata que empreenderam foi a construção de
um observatório de onde poderiam estudar as "Combinações Matemáticas Celestiais". Erguiriam nas
margens do Nilo, cujo hieróglifo se corresponde com o da Via Láctea. Quando se coloca o mapa do
Nilo junto ao da Via Láctea, claramente se adverte sua semelhança. Há várias estrelas importantes da
Via Láctea que correspondem com lugares onde se construíram templos.
Como se mencionou antes, os sobreviventes da catástrofe construíram um observatório
original, assim que chegaram a seu novo reino; já não existe mais. Ali registravam as posições das
estrelas e dos planetas. Juntos, estes dados formaram combinações geométricas específicas, das quais se
deduziram as principais leis harmônicas. Diodorus Sicilus da Sicilia confirma esta investigação para
viver em harmonia sobre a Terra com o consentimento dos Céus. O que segue está escrito no capítulo
89 de seu primeiro livro: "Em nenhuma outra parte se pode encontrar uma observação tão exata das
posições e movimentos das estrelas e planetas, como a que fizeram os egípcios. Eles possuem todas as
observações que realizaram ano após ano, remontando-se a tempos incrivelmente longínquos".
85
Isto confirma que os supremos sacerdotes eram "professores da matemática e dos números",
desde tempo imemorial. Com estes dados astronômicos e apoiando-se nas "Combinações Matemáticas
Celestiais", conseguiram fazer predições sobre o movimento planetário, seu tempo de rotação e muitos
outros fenômenos estelares. E tudo isto, sem nenhum esforço. Tive que tomar fôlego depois de me
informar, pois, se nós possuíssemos tais conhecimentos, então poderíamos lutar com êxito contra toda
oposição ao fato do próximo cataclismo. Por certo, vamos encontrar suficientes indícios sobre o
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indisputável valor da evidência de seus achados. Mas onde devemos procurar? Com calma reli o resto,
que já lera algumas semanas atrás. Aqui nos dizia que os seguidores de Seth e Horus continuaram
dividindo o país por milhares de anos. Exaustos por uma guerra que vinha durando milênios, decidiram
construir um centro astronômico idêntico ao da Atlântida. Era o ano 4608 a.C, quando começou a Era
de Touro. A enorme tarefa foi completada 365 anos mais tarde. O dia que Deus destinara para este
acontecimento, Athothis (Thoth), declararia oficialmente a unificação do Egito. Pelos trabalhos de
investigação realizados, podemos saber que o primeiro dia de Thoth foi em 19 de julho de 4243 a.C, e
que a partir desse momento, começou a Era de Sothis ou Sirius* e com ela, o clássico calendário
egípcio.
*([N. da T.]: Sothis, a estrela mais brilhante do céu, também chamada Sirius, refere-se ao antigo
calendário egípcio de 365 1/4 dias. É também o ciclo de 1.460 anos de 365 dias neste calendário.)
Indubitavelmente, existia um significado mais profundo em tudo isto, pois não se tratava só da
celebração da unificação, mas também de certos ciclos do Sol, da Lua e das estrelas. Os agricultores
egípcios necessitaram um calendário especial, para fazer suas predições das inundações anuais do Nilo
com maior exatidão. Segundo o calendário sótico (ou de Sirius), os egípcios se valeram de um ano de 365
dias, dividido em doze meses de trinta dias, além de um adicional de cinco dias divinos. Logo depois de
quatro anos, este calendário já não era correto e se adicionava um dia inteiro a um ano, para sincronizálo.
Por certo, os egípcios sabiam que existia um ano de 365,25 dias, mas se negavam a contar desta
maneira, porque seu calendário sagrado continha os números sobre os quais apoiaram a predição do
fim do mundo. Com o uso do novo calendário, os agricultores obtiveram uma maior precisão
86
quanto às inundações cíclicas do Nilo, e nem sempre precisavam receber o conselho dos supremos
sacerdotes.
Além destes dois calendários também usaram um calendário lunar, contando alternativamente
29 e 30 dias, que coincidiam em um ciclo preciso de 25 anos e 365 dias. O investigador francês
Schwaller de Lubicz destacou que este lapso coincidia com 309 períodos lunares. Ele calculou:
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25x365 = 9.125 dias
9.125 : 309 = 29,5307 dias por período lunar.
Este é um resultado extremamente exato. A astronomia moderna emprega um período lunar de
29,53059 dias, quer dizer, uma diferença de só um segundo. Pode-se considerar este calendário egípcio,
sem lugar a dúvidas, como uma maravilha de precisão.
Voltemos agora para a unificação do Egito. Na margem do Nilo se realizou uma cerimônia de
adoração pública, onde dois supremos sacerdotes se dirigiram ao Nilo e disseram: 'Suas fontes celestiais
nos deixam viver, porque permitem que nossas terras se alaguem todos os anos".
Disseram-lhe ao público: "de agora em diante viverão em harmonia com as leis e a ordem de
Deus, porque estas lhes concederão a vida na terra e no céu. Fertilizem a terra para seu trabalho e esta,
por sua vez, brindar-lhes-á com os cereais".
Ante os chefes de ambas as facções eles juraram: "Sua autoridade continua o símbolo de todas
as suas ações, porque sua maneira de governar determinará a felicidade de seu povo".
Com as mãos elevadas ao céu, falaram-lhe com Deus: "Oh, Senhor da eternidade, que sabe
tudo, que sua lei e ordens governem a partir deste dia em diante e que nossas vidas estejam livres de
problemas. Que nossos filhos sigam nosso exemplo, conforme a sua harmonia, e que não se produza
nenhuma catástrofe! Que sua sabedoria celestial que nos ofereceu por meio das Combinações
Matemáticas Celestiais, encham a todos e nos inspirem para evitar as más ações que poderiam provocar
sua irritação".
Foi logo depois deste dia memorável quando começou a reconstrução de um grande centro
astronômico. Puseram-lhe o nome de "Círculo de Ouro" e continha dois templos: "A dupla casa da
vida" e "O templo da dama do céu: Isis". Nele havia duas escolas diferentes, os que estudavam o
firmamento de noite e o reproduziam sobre a Terra, e a que preferiam um estudo mais matemático,
87
onde tudo era teórico, sem observar o céu. Com isto, eles possuíam uma incrível quantidade de
combinações factíveis em relação com o Sol, os planetas e as estrelas do zodíaco. Dado que os egípcios
dividiram cada uma das doze constelações do zodíaco em três, isto nos dá trinta e seis possibilidades.
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Ao multiplicar os planetas por este número, o resultado que lança é 7 x 36 = 252. Uma vez mais,
multiplicado por doze dá: 252 x 12 = 3.024. Por isso o edifício tinha tantas habitações!
A descrição de Heródoto
Como Heródoto viu uma parte disso e o escreveu em um livro, acreditei que para conhecer algo
mais do tema, tinha que encontrar sua descrição. Fiz buscas em um bom número de bibliotecas, mas a
tarefa foi em vão. Achei várias referências, mas sem nenhuma chave, e então decidi abandonar a tarefa
por um tempo. Foi então quando recebi pelo correio eletrônico, um catálogo de um clube do livro
holandês. Como de costume, repassei suas páginas com curiosidade e ali estava! O título me saltou com
claridade: Herodotus: The Report of my Research [Heródoto: Relatório de minha investigação]; resultou ser uma
tradução holandesa especial. Uns dias mais tarde, comprei o livro de 700 páginas e comecei a lê-lo
imediatamente, nem bem cheguei a meu lar. Começava assim: "Meu nome é Heródoto, sou de
Halicarnaso e agora quero contar ao mundo sobre a investigação que realizei para manter vivo a
lembrança do passado e imortalizar as grandes e imponentes obra dos gregos e outros povos".
Isso bem podia considerar-se como as palavras de abertura. Eu estava extremamente
interessado e poderia ler o livro rapidamente, mas felizmente, meu sentido comum me aconselhou que
me detivesse, pois essa tarefa levaria vários dias e agora não dispunha desse tempo. Rapidamente
repassei o índice e abri o livro na página sobre o labirinto. Ali dizia: "Como amostra de sua
unanimidade, decidiram deixar um monumento comemorativo e isso os impulsionou a construir o
labirinto, que se encontra situado não longe da margem meridional do lago Moeris, nas cercanias de um
lugar chamado Crocodilópolis. Eu estive ali e o lugar está além de toda descrição. Se você fizesse um
estudo de todas as paredes das cidades e dos edifícios públicos da Grécia,
Figura 19. impressão do labirinto.
89
veria que todos juntos não requeressem tanto esforço nem tanto dinheiro como este labirinto; e isso
que os templos de Éfeso e Samos não são precisamente obras pequenas! É verdade, as pirâmides
deixam sem fala o observador e cada uma delas é igual a muitos de nossos edifícios gregos, mas
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nenhuma pode comparar-se com o labirinto". Fiquei aflito por estas palavras. As pirâmides de Giza
estão consideradas como os edifícios mais imponentes da antigüidade e, entretanto, segundo Heródoto
—quem também ofereceu uma elaborada descrição das pirâmides—, o labirinto ultrapassava a todos.
Ao me dar conta disto, senti-me extremamente entusiasmado. Com avidez, segui lendo seu relatório:
"Para começar, tem uma dúzia de jardins interiores, dos quais seis se acham alinhados no lado norte e
seis no lado sul. Estão construídos de modo tal que seus portais ficam de frente. Uma parede exterior
sem aberturas rodeia todo o complexo. O edifício mesmo consta de dois pisos e 3.000 habitações, das
quais a metade está no subsolo e as restantes 1.500, na planta baixa".
Uma vez mais, tive que deixar de ler. Três mil antecâmaras com jardins interiores e uma só
parede circular rodeando o edifício! Acredito que uma construção mais gigantesca que esta não seria
possível. A metade das habitações estavam ao nível do piso e as restantes em um nível inferior. Se
imaginarmos habitações de só dois metros de comprimento, teremos uma longitude total de três
quilômetros. Isso me produziu vertigem; este teria que ser o edifício maior que jamais se construiu! Eu
não guardava nenhuma dúvida a respeito. Por que não era mais conhecido? Poderia desaparecer talvez
da face da Terra? Em 448 a.C. ainda estava ali. Poderia ser que o destruíssem e que suas partes fossem
utilizadas para construir outros edifícios?
Chamei o Gino. "Gino, fala Patrick. Tenho algumas perguntas que lhe fazer. Sabe você se se
construiu algum edifício importante e novo no Egito depois do ano 450 a.C? Refiro a algum período
antes da idade moderna".
"Por que o pergunta?"
"Li a descrição do labirinto nas histórias de Heródoto; seria incrivelmente grande! Algo
semelhante só pode chegar a desaparecer se o derrubam".
"Me deixe pensar. Não, não sei nada de nenhum grande monumento que construíram
90
posteriormente a essa data; já não se erigiam pirâmides e, quanto aos templos, principalmente eram
mantidos. Em realidade, não havia muita construção".
"Nem sequer pelos romanos?"
"Não, que eu saiba. Mas por certo, puderam usa-lo para construir casas".
"Ouviu alguma vez falar disso?"
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"Não, nunca. Se na verdade é tão grande, então ao menos algo deveria escrever-se sobre o
tema".
Logo depois deste breve diálogo, estive seguro: o edifício maior jamais construído, ainda existia!
Jazia oculto em alguma parte, sob toneladas de areia do deserto. Onde se encontrava o meu texto? Oh,
sim, aqui! Intrigado, continuei lendo. Heródoto disse: "Visitei e vi pessoalmente as mil e quinhentas
habitações da planta baixa, portanto, estou falando desde minha experiência pessoal, mas quanto às
habitações do subsolo, devo confiar na autoridade de outros, porque os egípcios não me permitiram
entrar. Ali, podem achar as tumbas dos reis que originalmente construíram o labirinto e dos sagrados
crocodilos. Portanto, nunca estive nesse local e tudo o que sei, sei de ouvidos. Por certo, tinham-me
mostrado as habitações que se encontravam em cima destas; resultava difícil acreditar que fossem
construídas por mãos humanas. Quão passadiços interconectavam as habitações e os atalhos
zigzagueantes que foram de uma antecâmara à outra, deixaram-me sem fôlego, por sua colorida
variedade, enquanto caminhava em completa admiração do pátio para as habitações, das habitações
para os peristilos e dos peristilos novamente às outras habitações, e dali para os outros pátios. O céu
raso de todos estes lugares é feito de pedra, igual às paredes cobertas com figuras em relevo. Cada pátio
está rodeado por uma fileira de colunas de mármore branco sem juntas".
"Meu Deus", murmurei. Que luxo! E em nenhuma parte se menciona que seria saqueado ou
demolido, mas então, onde estava este monumental labirinto, com as tumbas dos doze reis? Sem lugar a
dúvidas, ali devem encontrar os tesouros maiores que jamais tenham saído à luz no Egito.
91
O tesouro de Tutankamón não é nada comparado com isto. Disso, podem estar seguros. Entusiasmeime
cada vez mais. Se as habitações superiores desapareceram, então ao menos as do subsolo deviam
estar ali ainda; era questão de encontrar algum rastro da gigantesca parede e dos alicerces dos peristilos.
Uma vez achados, seria fácil dar com as 1.500 habitações nas quais se guardam mensagens da
antigüidade esperando ser decifradas. Esta possibilidade me fascinava sobremaneira. Seria impossível
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achar um descobrimento mais sensacional! O mundo inteiro estaria extremamente emocionado quando
esta maravilha ainda desconhecida fosse mostrada. Sim, para achá-la primeiro tinha que descobrir um
vínculo com o local onde devia procurar. Com "a cabeça ardente" segui lendo: "Justo na esquina onde
o labirinto termina, levanta-se uma pirâmide de menos setenta e cinco metros de altura, decorada com
figuras em relevo de grandes animais. Pode-se chegar a ela através de um passadiço subterrâneo".
Haja! Essa sim que era uma chave importante. Uma pirâmide com figuras de animais! Voltei a
chamar o Gino: "Gino, ouviu falar alguma vez de uma pirâmide com figuras de animais nela?"
"A que se refere?"
"Segundo Heródoto, junto ao labirinto tem que haver uma pirâmide de 75 metros de altura,
com grandes figura de animais esculpidas em relevo".
Do outro lado da linha houve silêncio durante uns instantes. Eu esperava algum avanço, mas as
palavras de Gino foram um golpe para meu irrefreável entusiasmo: "Para ser honesto, nunca ouvi
semelhante coisa, mas isso não significa nada, porque as pirâmides de Giza estavam cobertas com pedra
calcária branca e logo depois de que Cairo foi destruído por um terremoto, estas foram desmontadas e
a pedra calcária foi utilizada para reconstruir as cidadelas e outras obras de arte. Aqueles blocos estavam
cobertos por inumeráveis desenhos e hieróglifos, e agora se perderam todos. O mesmo pode ter
ocorrido com esta pirâmide. Nesse caso, quão único fica é uma pirâmide com blocos construídos de
rochas".
Sentia-me muito desventurado; tinha desejos de amaldiçoar. Cada pista parecia conduzir a um
beco sem saída. Mas vamos..., ponhamo-nos novamente em movimento. Talvez possa achar alguma
outra indicação na obra de Heródoto. Às vezes não se necessita muito; uma pirâmide ou edifício de 75
metros de altura com figuras de animais nela, é suficiente. Mas, onde se encontrava? e mais ainda
existirá ainda? Sentindo-me infeliz, sacudi minha cabeça e continuei lendo
92
o relatório escrito quase 2.500 anos atrás. Heródoto continuou: "Mas, embora este labirinto seja muito
espetacular, o lago Moeris justo a meu lado, faz que um na verdade fique sem fôlego. Seu perímetro é
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de 3.600 estádios ou sessenta shoinoi, ou 666 quilômetros, tão largo como a costa egípcia inteira. Este
grande lago tem uma orientação Norte-Sul e sua profundidade é superior aos noventa metros na parte
mais funda. Provavelmente, foi obra do homem porque no meio há duas pirâmides, cada uma das quais
chega aos noventa metros sobre a água, enquanto sua base tem uma longitude similar debaixo da água".
Aqui tive que abandonar. Pirâmides de uma altura de 180 metros? Isso era algo difícil de
acreditar. Provavelmente Heródoto quis dizer edifícios ou colossos. Além disso, havia uma nota
advertindo que Heródoto possivelmente se referia aos colossos de Biahmu; nenhuma indicação mais.
Isto não facilitava as coisas, era doloroso; suspirei e continuei lendo: "Em cima de cada um dos
edifícios há uma estátua que representa a um homem em um trono. Se se calcular a altura completa,
alcançar-se-ão os dezenove metros, porque cem fathom equivalem a um estádio de seiscentos pés; um
fathom é igual a seis pés ou quatro anas e um pé é igual a quatro palmos, portanto, um ana corresponde a
seis palmos (um pé é igual a 29,6 cm, um fathom é 178 cm, um ana, 44,4 e um palmo, perto de 7,2 cm)".
Com a referência àquelas estátuas dos homens em um trono, feitas em pedra, tinha uma nova
pista; talvez poderia haver algo ali. Se depois da provável obstrução com sedimentos do lago, não foram
transportadas muito longe, então o dado poderia nos conduzir a alguma parte; era um sinal que valia a
pena seguir. Mais adiante, trataria de lhe prestar a devida atenção. Enquanto isso, continuei lendo: "O
lago não obtém a água de fontes naturais, isso seria impossível porque o país circundante está seco;
não, um canal é sua conexão com o Nilo. Pelo canal corre a água por volta do lago durante a metade do
ano e, nos seis meses restantes, volta a fluir ao rio. O ganho para o tesouro real durante este período é
ao menos de um talento de prata por dia, devido aos peixes que se pescam ali".
93
Muito bem, pensei, é provável que esteja localizado no deserto. Não há fontes naturais, o qual
significa que se já não houver uma conexão com o Nilo, o lago se seca completamente. Embora
procure com toda intensidade, atualmente não acharei nada de água. Heródoto continuou: "Os
habitantes dessa região me disseram que havia um túnel do lago até o Sirte em Líbia e, deste modo, que
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se podia chegar terra adentro pelo lado oeste de uma região montanhosa ao sul de Menfis".
Outra chave. Devia haver uma região montanhosa não longe de Menfis, em direção ao interior
do país. Isso poderia ser de ajuda para achar a localização do lago, mas não resultaria fácil. Disso, eu
estava seguro. Embora, senão arriscar nada, nada ganha. Provavelmente era uma questão de trabalhar
sobre os dados. Escrevi tudo de maneira ordenada e o enviei ao Gino. Um par de semanas mais tarde,
um dia de domingo, telefonou-me.
"Acredito que conheço a localização do labirinto", disse-me.
"Como o obteve?", perguntei-lhe surpreso.
"A construção começou na Era de Touro. As Híadas são um labirinto de estrelas. Calculei sua
posição sobre a Terra, com as pirâmides (que representam Órion) e Dendera (que representa à estrela
Deneb) como pontos de referência. É tudo o que tenho no momento. Poderia vir e dar uma olhada?"
"Que tal manhã de noite?"
"Bom, o estarei esperando".
No dia seguinte, encontrávamo-nos estudando os mapas. Com orgulho, Gino me mostrou o
lugar: Hawuara. "É ali onde deve estar", disse com confiança em si mesmo. Olhei a localização e assenti
com minha cabeça. Parecia possível. Só uma profunda análise sobre a localização poderia nos dar uma
resposta definitiva. Mas ainda havia algo que me incomodava: o nome Hawuara muito se parecia com
outro que lera em alguma parte. Deixei-o descansar, enquanto Gino continuou com sua explicação:
"Segundo a tradição, o faraó logo depois de sua morte, devia passar por um labirinto antes de subir às
estrelas. Atualmente, os astrônomos chamam as Híadas 'o labirinto', porque as estrelas parecem formar
um nó inextricável. Isso devia ser o mesmo para os antigos egípcios, daí minha teoria de que tem que
estar ali".
Esse argumento carece de defeitos, por hora. Quando cheguei a minha casa,
94
Figura 20. A localização do labirinto.
mergulhei-me em uma enciclopédia sobre o Egito, e muito em breve achei Hawara. Este era o vocábulo
inglês para a palavra francesa Hawuara. Fiquei estupefato porque aparentemente o labirinto descrito
por Heródoto talvez ainda estava ali. Eu me sentia aturdido. Acaso, era este o fim de minha
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investigação? Surpreso, comecei a ler: "A maioria dos egiptólogos opinam que o labirinto foi
descoberto em 1843 pelo famoso arqueólogo alemão Richard Lepsius (quem morreu à idade de 34
anos). Tratava-se do descobrimento de Lepsius sobre a pirâmide sepulcral, com ruínas circundantes do
faraó Amenemhet III (1844-1797 a.C), não longe do oásis El Fayum. Lepsius escreveu a respeito disto:
a posição está disposta de tal modo que, três grandes grupos de edifícios de trezentos pés de largura
encerram um lugar retangular de seiscentos pés de comprimento e quinhentos pés de largura. O quarto
lado, um dos menores, está ladeado pela pirâmide que jaz detrás; esta mede trezentos pés quadrados,
portanto, não alcança por completo a asa dos edifícios".
95
Logo depois de estudar um mapa que vinha com o relatório, tive fortes dúvidas de que este fora
o labirinto.
A descrição não concorda em nada com os primeiros indícios de Heródoto. Em Hawara, a
pirâmide segue o mesmo eixo que as ruínas do templo; segundo Heródoto, a pirâmide se encontrava
em um rincão. Não se menciona nada de paredes cobertas de relevos, de uma gigantesca construção,
uma parte subterrânea de 1.500 habitações, colunas de mármore, etc. E onde, por todos os
arqueólogos, estão as tumbas dos míticos faraós? Lepsius não encontrou nenhum rastro delas. Então, o
que é que descobriu exatamente? Centenas de habitações, uma ao lado da outra ou em cima da outra,
algumas pequenas e outras menores ainda. Isso não podia ser um labirinto! Decidi abandoná-lo e ir
dormir. No dia seguinte, telefonei ao Gino. "Gino, devo felicitá-lo e decepcioná-lo!"
"Como é isso?"
"Bom, o lugar que você calculou é o lugar exato onde se achou um labirinto. Mas, e aqui vem
um grande "mas", a descrição do complexo não concorda em nada com o que Heródoto diz a respeito.
Não tem uma enciclopédia sobre o Egito onde possamos encontrar algo mais?"
"Mas, é óbvio, tinha-me esquecido completamente disso!" Uma hora mais tarde Gino voltou a
chamar: "Tem razão, Patrick. Nas páginas 513 e 514 diz claramente que as escavações que se levaram a
cabo ali, não concordam com a história".
"Poderia me fazer uma cópia para sábado?"'
"Não há problema".
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No sábado seguinte, Gino me trouxe não só as cópias do labirinto, mas também as de um
antigo manuscrito egípcio que se mencionava em um livro sobre as pirâmides, e me disse que era algo
realmente especial. Mas isso era para mais adiante, porque primeiro observamos o movimento do
zodíaco sobre as pirâmides. Essa noite não descobrimos nada novo, e ao dia seguinte, li o texto sobre o
labirinto. Em parte era a descrição de Heródoto, mas também mencionava que Estrabon escrevera
sobre o tema. O geógrafo grego Estrabon informa na décima sétima parte de seu Geographica, no
capítulo 37: "Um peristilo rodeia uma série de antecâmaras palacianas adjacentes, todas em uma fileira
seguindo uma parede. Frente às entradas há uma grande quantidade de passadiços baixos e cobertos
com muitas voltas e curvas, portanto, sem uma guia é impossível achar uma habitação específica ou
inclusive a saída".
96
Isto me deixou sonhando por algum tempo. Não era surpreendente que o chamassem labirinto
e em caso de achá-lo, o mais provável é que nos perdêssemos. Segui lendo: "O céu raso destas
habitações está composta de uma peça de pedra; também as paredes dos passadiços cobertos estão
terminadas com pedras extraordinariamente grandes. Não se empregou madeira nem nenhum outro
material de construção em nenhuma parte".
Eu estava tão impressionado pela construção como o estaria Estrabon. O que pôde ter
acontecido com este legendário complexo? No ano 25 a.C., quando Estrabon o visitou, ainda estava ali.
Segundo sua descrição, empregaram-se enormes monolitos para construi-lo; semelhantes pedras
gigantes não poderiam utilizar para construir outra coisa. Agora eu estava muito seguro; o observatório
astronômico ainda se encontrava em seu lugar, mas onde? Essa era a pergunta que não me abandonaria
até que o achasse, entretanto, não ficava muito tempo, pois dentro de dezesseis anos e quatro dias se
produziria a catástrofe maior da história. Devia encontrar este complexo antes dessa data e
preferivelmente, alguns anos antes, do contrário, não só será destruído mas também será muito tarde
para advertir à humanidade sobre a catástrofe vindoura...
Também li o seguinte nas cópias: "A situação no Reino Médio era tal, que a construção é uma
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possibilidade realista porque se pôde dedicar à unificação do país, tanto no aspecto administrativo
como prático. Podia simbolizar uma monumental construção que expressasse a unidade. Mais ainda,
pôde ter tido uma importante função administrativa no novo estado unificado. Mas esta solução não é a
explicação completa da adivinhação. Este complexo edifício arquitetônico, segundo Estrabon e
Heródoto, tinha tais gigantescas dimensões que não havia nada igual no Egito. A pergunta é se
conseguiu suportar o passado do tempo, porque não houve nenhum trabalho de restauração em muito
tempo. Para resolver este problema de uma vez por todas, é necessário realizar novas escavações
apoiadas em todos os conhecimentos históricos e arqueológicos conhecidos".
Não podia estar mais de acordo com esta conclusão, só falta considerar primeiro o tema de um
modo teórico e logo, fazer as necessárias avaliações no lugar. Deve ser possível, eu estou
completamente convencido disso!
97
Fatos acerca do labirinto
• O maior edifício jamais construído pelo homem.
• A construção demorou 365 anos (desde 4608 até 4243 a.C).
• O diâmetro deste ao Oeste era de 48.000 cotovelos egípcios (um cotovelo egípcio = 0,524
metros); 48.000 x 0,524 = 8.384 km.
• Contém o "Círculo de Ouro", que é uma legendária habitação à qual se faz referência no Livro
dos Mortos. É feito de granito e recoberto em ouro cheio com um legado tecnológico que nos deixou
uma civilização perdida, muito mais antiga que o mesmo Egito.
• O conhecimento astronômico dos egípcios está escrito em grandes paredes. Todos seus
achados astronômicos podem ler-se nos hieróglifos; todas as constelações estelares figuram em um
gigantesco zodíaco.
• Muitas paredes podem mover-se e isto o converte em um labirinto real. Os textos antigos falam
sobre pessoas que perderam seu caminho e morreram; também falam de habitações secretas que se
encontram no labirinto cheio de utensílios e documentos de uma civilização que floresceu a escala
mundial faz milhares de anos.
• Contém habitações com documentos sobre a história do Egito e seu conhecimento
astronômico.
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• Em 36 enormes hieróglifos está escrita a maneira que empregaram para calcular a última
inversão polar, e este é o conhecimento que devemos achar urgentemente. Ali também podem
encontrar cálculos para o ano 2012.
[N. da T.: Sothis, a estrela mais brilhante do céu, também chamada Sirius. Refere-se ao antigo
calendário egípcio de 365 dias. É também o ciclo de 1.460 anos de 365 dias neste calendário.]
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9 - OS SIGNOS ESTELARES
A principal razão de nossa viagem ao Egito, a qual incluiu a busca do labirinto, foi o
descobrimento de Gino sobre uma conexão entre a Via Láctea e várias pirâmides e templos desse país.
Tinha-o advertido quando pôs o mapa do Egito junto ao da Via Láctea e viu imediatamente que o
templo de Dendera devia ter correspondência com a estrela Deneb da constelação Cygnus (do Cisne).
Uma das voltas do Nilo na área de Dendera, inclusive corresponde exatamente à Via Láctea. Parecia
como se fosse construída; dita similitude não podia ser uma coincidência. Este achado implica que os
egípcios podiam determinar com exatidão as posições com uma distância de 800 quilômetros entre elas,
de fato, uma questão extremamente difícil que pode medir-se só com equipamento mais moderno.
Então, decidimos comprar um Sistema de Posicionamento Global (SPG), que é um instrumento que,
via satélite, pode determinar uma posição com exatidão desde certa localização.
Dendera é a estrela Deneb
Dendera, Egito, terça-feira 25 de março de 1997. A viagem desde nosso hotel até Dendera foi
uma aventura em si mesmo. Justo antes de nossa visita, dúzias de pessoas morreram pelos ataques de
terroristas e só nos permitiram viajar ao templo com amparo especial da polícia. Passamos um
destacamento de controle depois de outro e muitos, muitos soldados; parecia como se uma guerra se
declarou. À entrada do templo, Gino se encontrou com Mohammed Aldawy Barbary, arqueólogo e
chefe de segurança. Esteve conosco durante algumas horas e nos permitiu ficar todo o dia. Na verdade,
foi boa sorte. Confirmou-nos que se associou Dendera com a estrela Deneb, como o tínhamos
estabelecido.
Logo depois de nossos primeiros passos no templo, um entristecedor sentimento nos golpeou;
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tudo irradiava faustuoso e poder. No dia anterior havíamos
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visitado o Vale dos Reis, mas não podia comparar-se com Dendera.
Aqui, tudo era mais misterioso, mais enigmático, mais complexo, como se um oculto poder
estivesse detrás disso; era uma insondável e profunda fonte de conhecimento e de nós dependia tratar
de desvelar. Olhamos com assombro as maravilhosas colunas e os deliciosos céus rasos; um guia se
aproximou. Mostrou-nos arcos subterrâneos e nos disse que muitos dos elementos no templo se
apoiavam no número 12, por exemplo, os doze signos do zodíaco, as doze colunas, os doze pólos no
quadrante solar, etc. Levou-nos a um lugar específico no meio do templo, onde estavam cantando.
Miriam e Brigit, que viajaram conosco, estavam ali paradas, cara a cara nesse pequeno lugar. Seu canto
soava com uma beleza sobrenatural e uma quebra de onda de prazer atravessou meu corpo. Parecia que
todo o edifício tremia e vibrava com elas. Imaginei um faraó. A tradição nos diz que este ritual se
realizava à saída do Sol e no ocaso. Se de mim dependesse, faria-o durar para sempre. Quando
terminaram o canto, continuamos estudando o templo. No teto tomamos as coordenadas importantes
com nosso SPG e logo admiramos a cópia do zodíaco circular. O original está no Louvre (Paris), mas
se encontra em piores condições. Aqui Gino se deu conta de uma primeira separação no conceito.
Segundo suas medições, o zodíaco estava dirigido para o Norte, com uma separação de cinco graus
nesta direção. Dado que era uma cópia, talvez se tratava de uma coincidência. Então, decidiu medir o
eixo Sul-Norte do templo e, para seu assombro, também este mostrava uma separação de cinco graus
nesta direção.
Meditei sobre o particular e achei uma explicação possível. Um círculo tem 360 graus, se se
dividir 360 por 5, obtém-se 72.
Se multiplicarmos isto por 360, obteremos o número que indica a precessão do zodíaco: 360 x
72 = 25.920 = precessão. Dado que o templo estava dedicado ao zodíaco, podia ser uma boa
explicação. Mas adiante, surgiu outra hipótese plausível.
Depois de medir a posição, passamos grande parte do resto do dia admirando o edifício. O
complexo inteiro era tão imponente que nos deixou boquiabertos. Poderia escrever um livro sobre o
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tema. Teria que vê-lo para acreditá-lo. A construção nos impulsiona a aprender. Então, a gente começa
a dar-se conta de quão avançado é e de quão secretos há detrás disto. Aquilo que passou faz quase
12.000 anos está a ponto de acontecer agora. Esse é o poder que emana do templo de Dendera, o qual
permanecerá em mim pelo resto de minha vida.
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Figura 21. O zodíaco circular de Dendera.
Esna é a estrela Altair
Esna, Egito, quarta-feira 26 de março de 1997. A primeira avaliação que fizemos foi que o nível
do templo está por debaixo do nível do Nilo. O arqueólogo de volta nos explicou que só a essa
profundidade havia terreno sólido para construir sobre ele devido a ser sob nível, padecia filtrações de
água subterrânea e isso prejudicava a conservação dos hieróglifos.
Dado que os egípcios eram muito inteligentes para guardar tudo no melhor estado de
conservação possível, chegamos à conclusão de que teve que haver uma razão especial para construir
um templo justo ali, uma razão muito mais importante que o grau de dificuldade de construi-lo ali.
Logo Gino encontrou o signo de Altair (na constelação da Águia chamada Aquila), o qual novamente
reforçou nossa teoria. Mais ainda, vimos colunas similares às de Dendera; o templo fora construído na
mesma era, daí sua similitude. Outros elementos de correspondência são os signos do zodíaco e o
padrão dos céus rasos; ambos têm também um poço de noria, mas em Dendera há um pequeno oásis.
depois de medi-lo, pôde-se demonstrar que o
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templo tinha direção para o Norte com uma separação de cinco graus ao Este. Duas separações tão
chamativas não podiam ser uma mera coincidência!
As pirâmides são a constelação de Órion
Giza, Egito, segunda-feira 31 de março de 1997. Caminhávamos para as pirâmides, distantes a
menos de um quilômetro de nosso hotel. Eu lera uma elaborada descrição no livro Fingerprints of the
Gods [Os rastros dos deuses] e, no dia anterior, já tinha saboreado uma primeira visão das pirâmides, da
janela de nosso quarto de hotel: grandiosas, misteriosas, místicas, e um número infinito de outros
adjetivos poderiam atribuir-lhes.
"Aposto que as pirâmides também têm um desvio de cinco graus", disse desafiante à Gino.
"Não vou apostar, porque já conheço a resposta".
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Isso nos fez soltar gargalhadas. Uns minutos depois estávamos parados frente à construção
maior da Terra. Terá que ver para acreditar; ultrapassa a qualquer descrição que se lê a respeito dela.
Estava aflito por sua magnificência, e a achava misteriosa por seus ocultos secretos, mística por seu
caráter esotérico. Deixamos que essa impressão nos invadisse durante alguns minutos e logo,
começamos a trabalhar. Com o SPG, Gino mediu as esquinas da pirâmide; quando caminhamos de
uma esquina à outra, também avaliou a direção da pirâmide. O resultado já não era uma surpresa para
nós: havia uma separação de cinco graus ao Este, a mesma separação detectada nas outras duas
pirâmides.
O eixo Norte-Sul
Durante nosso cuidadoso estudo dos arredores, topamo-nos com uma flecha feita no vermelho
granito de Assuan. Se um se encontrar frente à entrada, pode achá-la do lado da mão esquerda do eixo
Sul-Norte da pirâmide de Quéfren. Para nossa surpresa, a flecha estava orientada precisamente para o
Norte. Isso nos levou a conclusão de que a separação de cinco graus, de fato respondia a uma razão
específica, em especial porque já tínhamos dado com este ângulo várias vezes:
• Na Esna e Dendera.
• No cruzamento de dois passadiços no templo de Karnak.
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• Na parede inclinada em Karnak (as paredes inclinadas são excepcionais).
• No sarcófago no templo de Karnak (habitações em declive).
• Ao estudar aos celtas.
Como já o mencionei, o ângulo pode explicar-se por meio da precessão ou movimento do
zodíaco. É assim como os egípcios queriam lhes assinalar às civilizações vindouras que terei que estudar
profundamente. Daí que, quando se desvela a construção da grande pirâmide, acham-se vários ângulos
de 72 graus, conectados com o ângulo de cinco graus: 360 : 5 = 72. Ao multiplicar 360 por 72 se acha a
precessão: 72 x 360 = 25.920.
No Egito, um ano tinha 36 semanas de 10 dias = 360 dias. Os últimos cinco dias eram
dedicados aos deuses. Com o ângulo de cinco graus, os egípcios também quiseram nos dizer que
mediam as horas e minutos de um dia (24 x 60 = 1.440 minutos).
Se multiplicar isto por cinco obterá 7.200, que é um múltiplo de 72. Outra vez, isto aponta a um
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código de precessão.
A enigmática separação dos cinco graus nos templos e pirâmides conduz às seguintes
conclusões:
• As pirâmides estão construídas para nos assinalar que a constelação Órion é crucial. Se em
virtude da precessão se converte no centro de interesse, na Terra ocorrerá um desastre.
• Neste momento, Órion está quase em seu ciclo mais alto. É a constelação mais visível em todo
o céu. Isso nos diz que o desastre se aproxima.
• A forma das pirâmides é similar ao aspecto de Órion em 2012 e em 9792 a.C.
Não subestime estes achados porque eles se apóiam no enorme conhecimento astronômico que
tinham os egípcios. As similitudes entre os templos, as pirâmides e suas imagens celestiais são uma
prova incontestável. A fim de poder levar a cabo tão grande e difícil tarefa, deveriam saber muitíssimo
sobre astronomia, geologia, geodesia, projeção de mapas, etc.
Investigação sobre a localização
Hawara, Egito, quarta-feira 2 de abril de 1997, 11 hs. A alta velocidade, o taxista apressou sua
marcha pelo deserto. O Sol queimava meus olhos.
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Figura 22. Existe um código astronômico oculto dentro da convocação das pirâmides e os templos.
Aqui pode apreciar uma vista tridimensional da relação entre as estrela** Deneb, Vega e Altair, e a
posição dos templos no Egito.
A certa distância podia ver o contorno da pirâmide Hawara. Movia-me impacientemente para diante e
atrás. Gino assinalou a construção e assentiu com sua cabeça. Essa era. Estávamos nos aproximando
rapidamente ao objetivo de nossa viagem.
Chegamos; a paisagem era desolada e não se via nem um só turista. Três guias e um vendedor
de ingressos nos deram as boas-vindas com os braços abertos. Nenhum deles falava inglês, mas
felizmente nosso condutor pôde facilitar a comunicação entre nós. A entrada custava dezesseis libras
egípcias, o qual era bastante para uma pirâmide construída de argila, mas o pagamos com gosto.
Acompanharam-nos dois guias. Gino e eu pusemos os chapéus para nos proteger do Sol abrasador e
empreendemos a marcha pelo atalho de cascalho. Fiquei surpreso ao ver que a pirâmide se derrubou no
centro e que as pedras de argila se converteram em uma pilha informe. No Vale dos Reis e em Dendera
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eu vira várias construções de argila. Dado que só chove um dia ao ano nestas regiões, podem
permanecer em muitos boas condições por milhares de anos. Era evidente que este não era o caso,
embora seja provável que não houvesse mais chuva aqui que em qualquer outro lado. Muito em breve
íamos resolver este enigma.
Um de nossos guias fez gestos exagerados e assinalou uma coluna branca brilhante, quase
invisível sobre a areia, com a figura de dois crocodilos esculpidos nela.
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Claramente, esta era uma chave de que estávamos no local correto. Por certo, Heródoto mencionou
que o labirinto se achava localizado perto da cidade do crocodilo. Nossos guias se ajoelharam justo
frente à entrada e fizeram na areia, o desenho de uma pirâmide. Distinguiram três camadas nela e
apontaram à camada inferior e a uma pedra feita de granito vermelho de Assuan. O uso deste tipo de
pedra muito dura indicava que a pirâmide seria importante, posto que não se trabalha com ela se não
houver uma boa razão. Em cima desta camada, usou-se o mesmo tipo de pedra que para as pirâmides
de Giza. Quanto à última camada, era feita de pedras de argila, como já o assinalamos.
"Esse granito vermelho se usava para proteger as camadas superiores da água", disse Gino,
confirmando aqui o que eu já suspeitava. Assenti com a cabeça e nos dirigimos para a entrada. Ao cabo
de uns poucos metros nos deteve a água que alagara toda a câmara mortuária. Gino usou sua lanterna,
mas era insuficiente para penetrar a escuridão diante de nós. Havia água por toda parte, então, iluminou
as paredes com sua lanterna e pudemos ver que estavam cobertas de cristais de sal. Meu coração deu
um salto; o labirinto era muito mais profundo que a pirâmide e já havia água de poço armazenado aqui.
Isto também explicava por que a pirâmide de argila se encontrava em tão más condições, pois a água de
poço dissolvera as camadas de argila e então a pirâmide se derrubou em parte. Invadiram-me uns frios
tremores no intenso calor da tarde; se o labirinto estava alagado, então devia conter bilhões de litros de
água, sem mencionar o dano. Isso, na verdade, moderou meu entusiasmo. Olhamo-nos com dúvida e
então subi uma parede que se encontrava justo ao lado da pirâmide. A uns vinte metros de distância, e
como a uns oito metros de profundidade, vi o canal que fluía como o descrevera Heródoto. A pirâmide
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era muito mais alta e entretanto, estava alagada completamente. Não podia entender. Mais tarde, Gino
me explicaria que a terra absorvera a água como uma esponja. Essa era uma boa explicação pela água
do poço, mas não resolvia o problema. Não obstante, olhei à distância e não vi nada mais que um verde
oásis frente a mim. Pude imaginar com facilidade que costumava haver um lago com praias. Por certo,
longe, para a direita, o oásis mude para areia do deserto que quase não difere da areia do mar. Muitos
geólogos estão convencidos de que os desertos foram mares que se elevaram por ação da terra.
Enquanto eu sonhava acordado, segui olhando a meu
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redor e logo tive a sensação de que nos encontrávamos no lugar correto. Durante minha investigação
tivera impressões similares várias vezes e em cada ocasião resultaram ser corretas. Esta vez não seria
diferente. O labirinto estava justo aqui; podia apostar que assim era!
Enquanto andamos pela pirâmide, Gino se deteve para medir sua posição. Calculara
teoricamente de antemão e, para nossa satisfação, seus resultados concordavam com os valores
medidos. Novamente, confirmava-se o que já suspeitara. Do lado norte da pirâmide, o qual apontava
diretamente para à Giza, havia uma paisagem desolada onde jaziam ruínas de tumbas. Em distintos
lugares se derrubaram e havia grandes aberturas. Com muitos gestos, os guias nos indicaram que era
perigoso estar aqui e que podíamos nos afundar. Tomamos nota e seguimos com a busca. Não havia
muito para descobrir, salvo por um fato peculiar. Perto da pirâmide, Gino achou duas pedras
localizadas em ângulo reto, com um buraco debaixo delas. Quase voltou louco quando viu isto. Em
nossa viagem ao aeroporto, contara-me sobre o sonho de sua sogra, o qual dizia que se descobríssemos
duas pedras com um buraco, aqui era o lugar onde se encontrava o labirinto, segundo sua predição.
Também me dissera que muitos dos sonhos desta senhora fez-se realidade. E agora nos encontrávamos
aqui, nesse pequeno buraco no piso. Isto fez que as coisas parecessem mais estranhas, mas mais
emocionantes. Tratamos de ampliar a brecha com nossas mãos, mas não obtivemos muito bem;
inclusive, Gino tomou várias fotografias no exterior, mas o resultado foi pobre. O enigma deste
presságio, portanto, ainda existe. Dado que não tenho experiência com tais assuntos como as predições,
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só queria mencioná-lo, por sua peculiaridade.
Logo, fomos ao outro extremo do lugar. Foi aqui onde Lepsius realizara as escavações durante
o século XIX. Aqui também parecia a superfície lunar, por sua desolação. Logo me dava conta de que
as escavações de Lepsius não foram muito profundas, no máximo um par de metros; isso era o que eu
podia ver, portanto, não era suficiente para deixar o labirinto ao descoberto, o qual provavelmente se
encontrava uns cinco metros mais abaixo. Ao ver isto, tive a certeza de que estava aqui, justo debaixo
de meus pés. Continuamos nossa busca e nos tropeçamos com as partes superiores de algumas colunas,
e provavelmente esta foi a parte superior do labirinto em tempos longínquos. Por mais de uma hora
procuramos a planície seguindo um padrão de linhas cruzadas mas, salvo pelos muitos vasos, não
obtivemos outros
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resultados. De todo modo, já sabíamos suficiente.
A seguir elaborei uma lista da principal evidência que pode explicar por que o labirinto deve
localizar-se neste lugar:
1) Há um canal frente à pirâmide, que é um ramal do canal Bahr Jussuf. Segundo Heródoto,
costumava haver um canal conectado com o lago que se encontrava frente à pirâmide.
2) Atrás do canal há uma depressão, onde se encontra o oásis de El Fayum. É provável que o lago
estaria aqui.
3) A posição da pirâmide concorda com a estrela Aldebaran da constelação Touro. Dita similitude
assinala a importância da posição.
4) Os extremos superiores de várias colunas que se sobressaem da areia, indicam que há mais
ainda escondido sob a superfície. Provavelmente, estas se erigiam no teto do labirinto.
5) O templo foi construído no começo da Era de Touro. Se se observa de perto a estrela do signo
Touro, poder-se-á detectar a similitude que tem com as Plêiades e as Híadas. A região que corresponde
com as Plêiades localiza-se muito alto, de modo que essa possibilidade fica descartada. Isto nos deixa
com as Híadas, e é ali onde se encontra o labirinto!
6) As Híadas contêm doze estrelas brilhantes e também um bom número de outras tantas. O doze
concorda com o zodíaco. Os astrônomos denominam às Híadas labirinto de estrelas. Outra indicação
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adicional é que as Híadas cobrem cinco graus do céu, quer dizer, o mesmo número que a separação
medida nos templos e pirâmides em relação com o eixo Norte-Sul.
7) O granito vermelho de Assuan foi utilizado para os alicerces da pirâmide. Isto aponta à
importância do lugar, como também ao fato de que protegia a pedra de argila da ação da água.
8) Dois crocodilos esculpidos são o signo de Crocodilópolis, a qual não estava longe daqui.
9) Lepsius não fez escavações suficientemente profundas como para achar o labirinto.
10) E o argumento mais forte de todos: os egiptólogos do mundo inteiro dizem que o labirinto
deve estar aqui. O que estamos esperando?
Nossa conclusão é que é absolutamente necessário iniciar uma nova
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escavação aqui. Só deste modo o enigma do labirinto perdido pode resolver.
Conseqüências mundiais
A busca do labirinto deve começar de maneira muito urgente, do contrário, a humanidade se
encontrará em um grande perigo. Faz mais de 12.000 anos prevalecia uma civilização extremamente
desenvolvida. Eles dominavam a astronomia, a geologia, a matemática, a geografia, navegavam pelos
oceanos, tinham calendários incrivelmente precisos, etc. A evidência de tudo isto está reunida no
labirinto. Se tão somente pudéssemos destravar este conhecimento, trocaria a história da Terra para
sempre. Além disso, também teríamos uma prova de onde obtiveram seus conhecimentos e sua
sabedoria, para poder predizer a destruição da Terra. Dar-nos conta de que nossa civilização está por
ser varrida da face do planeta por uma gigantesca catástrofe geológica, em primeiro lugar causará uma
tremenda reação de pânico. Logo, rapidamente se empreenderão ações a nível mundial para preservar o
conhecimento mais essencial e transmiti-lo aos sobreviventes da catástrofe.
Durante minha investigação, surpreendi-me várias vezes pela alta qualidade da ciência destes
antigos gênios. Em muitas frentes, sua ciência estava mais avançada que a nossa; puderam calcular as
órbitas exatas dos planetas com 4.000 anos de antecipação, algo que nós acabamos de descobrir agora.
Dos inumeráveis dados que dirigiam, puderam deduzir o dia final da destruição da Terra. Eles sabiam
que isto era cíclico, que é um acontecimento recorrente e nele apoiavam toda sua religião. Se eu não
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chegasse a desvelar estes segredos, a catástrofe golpeará sem uma séria advertência, tão desastrosas
conseqüências para a humanidade.
Felizmente, todos agora tomarão consciência de que a escavação deste centro astronômico
exige total e absoluta urgência. Do contrário, a missão dos antepassados quanto a advertir às gerações
futuras sobre esta catástrofe, ameaça perdendo-se para sempre. Como já o particularizei várias vezes em
meu livro, este desastre mundial pode significar o fim da humanidade, senão conseguir fechar a tempo
as projetos nucleares. Espero que haja suficiente quantidade de pessoas inteligentes para concluir com
êxito esta investigação, do contrário, a maior das catástrofes ameaça apagando todos os vestígios da
humanidade para sempre.
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Determinação da posição
O fato de que os conhecimentos astronômicos dos egípcios eram imponentes, foi algo que
Gino pôde comprovar positivamente quando retornamos de nossa viagem. Utilizando as posições das
pirâmides e templos, tratou de calcular matematicamente como os realizaram. Logo depois de uma
intensa busca chegou à conclusão de que deveriam conhecer a exata circunferência da Terra, e
poderiam calcular a distância às estrelas. Ele dirigiu o problema da seguinte maneira, perguntou-se
como podia projetar a posição de uma estrela na Terra.
Solução: congele os céus em um determinado momento do tempo, por exemplo em 27 de julho
de 9792 a.C, que é o dia anterior à catástrofe. Calcule a distância entre as estrelas e as registre em
unidades específicas (por exemplo, ana* real, etc.). Tome o centro da Terra e projete a estrela nele.
Adote uma escala determinada ao fazer a projeção, de modo que tudo possa voltar a medir-se
conseqüentemente. A projeção é tridimensional, o qual complica a tarefa de maneira considerável. E
além de tudo isso, teria em conta o ângulo entre as estrelas. Para fazer isto deve saber matemática
espacial e ter os conhecimentos para projetar um ponto em uma paisagem tridimensional. Só os mais
elevados matemáticos e astrônomos podem fazer isto na atualidade. Logo, coloque o templo na
confluência com a Terra.
[* Ana: Antiga medida de longitude que equivalia aproximadamente a um metro IN. delaT.].
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Nossas medições demonstram que os egípcios puderam obter isto e demonstram com claridade
que estavam incrivelmente adiantados, podendo-se equiparar sua ciência com a nossa atual.
Uma análise posterior desta informação mostra que o ângulo entre Esna e Dendera é de cinco
graus, exatamente igual o correspondente às estrelas Altair e Deneb. Isto brinda uma nova
interpretação da separação do eixo Sul-Norte. É provável que haja mais exemplos deste ângulo, como o
que existe entre Sirius e Aldebaran, que também tem cinco graus.
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Figura 23. Vista tridimensional da relação entre as pirâmides, a constelação Órion e as Hiades (labirinto
de estrelas). Ao decodificá-la, esta informação determina a localização do labirinto que aparentemente
contém utensílios e documentos da inundação mundial anterior.
Ophiuchus
Logo do descobrimento da relação entre as estrelas mencionadas e seus lugares na Terra, Gino
viu a constelação Ofiuco (Ophiuchus).
Se a teoria for correta, esta constelação domina quase todo o território do Egito. Uma
explicação plausível talvez possa achar-se nos eventos durante a destruição da Atlântida. Quando
Escorpião aparece no horizonte oriental, Órion morre no Oeste e desaparece. Segundo a mitologia,
Ofiuco curou o caçador Órion, ao esmagar o Escorpião com seu pé. Na linguagem astronômica, Órion
reaparece no Este sobre o horizonte, enquanto que Ofiuco empurra Escorpião sob a terra, no Oeste.
Esta é uma história que merece estudar-se em profundidade.
110 – 111- 112
Parte III
Como calcularam a data do final do mundo?
10 O MISTÉRIO DE ORION, DECODIFICADO
Segunda-feira 25 de novembro de 1996. Gino e eu repassamos uma vez mais toda a informação
que tínhamos sobre o zodíaco, mas esta tarefa não nos levou muito longe. Então, decidimos continuar
nossa busca por computador. Gino compôs os dados sobre as constelações estelares para o ano 2012.
Às vezes, levou bastante tempo porque sua programação era uma tarefa árdua, mas ele era um gênio e o
resultado foi sempre excelente. Eu procurava desesperadamente uma conexão entre toda a informação
que possuía, mas não pude adiantar muito essa noite. Dúzias de imagens de posições planetárias,
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constelações estelares e complicados patrões internos passaram por meus olhos. Um tanto enjoado,
embora sem perder o entusiasmo, fui à minha casa. Algo estava fermentando em meu interior, podia
senti-lo, mas o que era?
Íamos nos encontrar outra vez na noite seguinte e, principalmente, realizar a busca por Internet.
Essa era uma revelação para mim, pois era a primeira vez que trabalhava com esta ferramenta.
Decidimos procurar dados sobre o zodíaco. Aparentemente havia muitíssimas publicações que dariam
trabalho por uns quantos dias, por isso Gino trocou sua busca e incluiu duas palavras, "zodíaco" e
"Egito". Então, só encontramos três artigos. Um deles parecia ser extremamente importante e
parafraseei a seguir alguns pontos destacáveis: "Secret of the Great Pyramid Revealed" [A secreta revelação
da Grande Pirâmide] por J.P.E.
" Por milênios causaram admiração. Por que foram construídas? Quem as construiu?
Um recente descobrimento demonstrou que o desenho da Grande Pirâmide se baseou nas mais
complexas medições astrológicas que jamais conhecemos.
113
A medição da precessão do ano 25.920 resultou ser a mais importante incorporada no desenho
da Grande Pirâmide e a verdadeira razão pela qual esta foi construída. É uma espécie de santuário para
a medição do movimento do zodíaco para o Grande Pai.
Mostrou-se que os eixos da Grande Pirâmide estão em perfeito alinhamento com as estrelas
chaves do zodíaco, nas mudanças importantes das diversas casas zodiacais.
Poderia ser que a Grande Pirâmide fosse um monumental relógio?
Mede a precessão de outras mudanças diversas enquanto antecessor do zodíaco".
Imediatamente logo depois de ler este artigo, para mim ficou claro que a pirâmide, com efeito,
era um relógio gigantesco e estava funcionando. Dentro de dezesseis anos seu tic-tac vai deter-se,
porque então se produzirá a maior catástrofe na história da humanidade. Por isso a pirâmide se
construiu com uma precisão tão grande. Para nos deixar esta advertência, os construtores realizaram
uma obra superior. A mínima separação nela poderia evitar que as civilizações vindouras se inteirassem
da mensagem última e definitiva: Prestem atenção, uma destruição mundial ocorrerá quando o relógio
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deixar de marcar a hora! Que brilhante raciocínio! E logo agora o descobrimos, agora que quase é
muito tarde para tomar as precauções necessárias.
Os investigadores já se perguntaram por que os eixos foram construídos com um grau de
precisão tão incrível, pois não há separações e em sua totalidade deveria exigir uma enorme quantidade
de mão de obra. A construção dos quatro eixos é comparável com o desenho de vários templos
grandes. Esta visão arquitetônica intrigou milhares de visitantes... até agora. Para mim, era cada vez
mais claro, minuto a minuto. A fim de que tudo fosse mais transparente ainda, Gino deveria fazer
grande quantidade de cálculos e isso levaria várias semanas. Satisfeito com este plano, pedi para voltar a
ver as estrelas do ano 2012. Tinha este sentimento de que acharia algo novo. E logo apareceu na tela
uma constelação de estrelas com os códigos da destruição do mundo.
"Pode mostrar uma vista diferente?", perguntei-lhe repentinamente, seguindo minha intuição.
As mãos de Gino se equilibraram sobre o teclado e apareceu uma imagem
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que eu já vira antes e não lhe prestara atenção. Pela tela corria uma linha reta.
Fascinou-me; olhei-a e murmurei: "O que é essa linha?"
"Esse é o Equador, a linha que divide a Terra precisamente em duas metades", respondeu Gino.
Senti que havia algo mais detrás disto, mas o que? Novamente, observei a tela. Junto à linha
havia outra que indicava um movimento ondulante. Elevava-se da base, alcançava um topo e logo
descia abaixo de seu ponto de partida. Uma onda perfeita. Talvez a explicação pareça um tanto difícil,
mas o quadro que aparece a seguir esclarecerá coisas. Isto é o que vi.
Isso está muito bem, dirá você, mas onde quer chegar? E isso é exatamente o que eu me
perguntava. Não podia tirar esta mensagem de minha cabeça,
Figura 24. O movimento ondulatório do zodíaco.
mas tampouco podia achar uma solução do problema. Já passava da meia-noite e decidi dormir porque
no dia seguinte iria trabalhar. Quarta-feira, quinta-feira, sexta-feira... e não podia pensar em nenhuma
outra coisa. Onde estava o vínculo? Havia um, disso estava seguro. Então algo me aconteceu. Já o vira
antes na capa interior de The Atlas of the Universe [O atlas do universo] de Patrick Moore. Ao chegar à
minha casa dirigi apressadamente à biblioteca e tirei o atlas das estrelas. Sim! Ali estavam as mesmas
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exatas
115
linhas, e quase com obsessão comecei observá-las até que fiquei sem fôlego. Tinha-o! A linha ondulante
apontava às estrelas no zodíaco, e o Equador da Terra passava justo por ela.
Peguei um salto no ar, pelo puro gosto de fazê-lo, logo depois de atracar a este descobrimento.
Como era possível que não o visse antes? De fato, é astronomia elementar, como o é a existência das
estações. Todos estão familiarizados com a constante progressão das estações que ocorre porque a
Terra tem uma posição um tanto inclinada em relação com o Sol.
Este ângulo provoca a existência das estações e é a responsável por que o Pólo Norte e o
hemisfério norte se afastem do Sol seis meses no ano. Quando no norte é verão, é inverno ali abaixo.
Todo mundo sabe isso. Se transladarmos este raciocínio a simples matemática, obteremos um
movimento ondular. O verão é positivo e se encontra em seu ponto mais alto sobre o diâmetro. O
inverno, então, corresponde com o ponto inferior debaixo do diâmetro. Para obter a linha ondulante só
deve começar a medir, começando pelo verão. Quando alcançar a distância mais próxima com o
outono, fechando o diâmetro, siga descendo para o inverno. Uma vez passado o inverno, comece a
subir outra vez. Verá que obteve uma onda perfeita, idêntica a do zodíaco. Dado que neste também há
estações, no hemisfério norte (Europa e EUA) é impossível ver os signos estelares de Gêmeos ou
Órion em junho. Para dizê-lo de outro modo, este movimento ondular nos diz se o signo estelar do
zodíaco está visível para nós ou não. O verão é positivo, então a constelação está visível, e pelo
contrário, é invisível no inverno. É óbvio que também depende em que parte do mundo você se
encontre. Em junho, Órion não está visível na Inglaterra, mas está na América do Sul. Uma vez que
determinou que partes estão visíveis, é fácil localizá-las no céu.
Pude sentir que me encontrava próximo a resolver o mistério de Órion. Em menos de quatro
dias conseguira me informar de que os eixos seguem aos signos do zodíaco e mais ainda, descobri que
o zodíaco representava um movimento ondular. Por certo, aqui havia uma conexão! Como não haveria?
Os astrônomos e matemáticos de milhares de anos atrás alcançaram um nível incrivelmente elevado.
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Ao menos chegaram até este ponto, que era muito longe por certo, e com respeito a sua obsessão pelo
fim do mundo, foram mais longe ainda. Eles já reveleram códigos que nós recentemente
116
começamos a compreender. Isto é absolutamente brilhante! Mas, prossigamos. Eu ainda não conseguira
descobrir o significado do signo estelar de Órion, até que comecei a compreender; vi uma faísca de luz.
No livro Le Grand Cataclysme li que Osiris (Órion), logo depois de seu nascimento fora associado com
certo signo estelar na Atlântida, visto por sua mãe e do qual tinha extraído o nome para seu filho. Isto
me deu uma chave: a Atlântida situava-se perto do Pólo Norte. Logo depois da queda, os pólos
inverteram-se e a terra desapareceu debaixo do gelo do Pólo Sul. Então, Órion converteu-se em um
signo estelar de nosso hemisfério meridional. Mais ainda, deveria ter um significado especial, do
contrário, o último rei da Atlântida não levaria seu nome. Entusiasmado, comecei a procurar em meu
atlas alguma conexão possível. Encontrei-a na página 217! Fiquei perplexo quando vi a projeção dos
hemisférios norte e sul. Mas o que na verdade me comoveu foi a posição de Órion. Tive que olhar
várias vezes antes de poder acreditá-lo. Órion localizava-se como o signo estelar mais claramente
distinguível na borda do hemisfério sul. Isto não pode ser certo, pensei. Mas o mapa não oferecia
dúvidas: Órion ficava como a única constelação na borda exterior, tanto do norte como do sul. Em
termos puramente astronômicos, isto significa que Órion é a única constelação reconhecida como um
claro indicador em ambos céus, norte e sul.
Figura 25. Neste momento, Órion domina os céus estelares setentrional e meridional. Isto significa que
o cataclismo está muito perto.
117
Em algumas páginas mais adiante li o seguinte: Órion está atravessado o Equador do céu e,
portanto, é visível de todas as partes da Terra. O cordão aponta em uma direção para Aldebaran e na
outra para Sirius, enquanto que Procyon, Castor e Pollus, e Capella também podem achar-se com
facilidade. Sua forma característica e sua elevada luminosidade fazem que Órion seja particularmente
apto como ponto de partida para a identificação de estrelas. Todos os membros principais deste signo
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estelar (exceto Betelgeuze) pertencem aos "primeiros" tipos espectrais e são muito quentes, brilhantes e
brancos.
Amo do céu em 2012 e em 21.312 a.C.
Com isto, meu guia estelar resolvera uma adivinhação que tinha uma antigüidade centenária.
Dado que os atlantes navegavam os oceanos do mundo, necessitaram uma baliza reconhecível no céu.
Além disso do zodíaco também tinham Órion como ponto de referência. Imediatamente depois da
118
catástrofe de 21 de fevereiro de 21.312 a.C, Órion ficou quase em uma posição idêntica a atual. Então,
Órion deve ser o amo do céu, simplesmente porque se acha em meio de dois céus estrelados. Não há
nenhuma outra constelação perto que possa igualar seu brilho. Portanto, os atlantes escolheram Órion
como seu indicador no céu. Em vista de seu ambíguo pensamento, este devia concordar com uma
construção terrestre, quer dizer, a pirâmide de Quéops. O mistério de Órion fora desvelado! Meu
coração saltou de alegria e eu estava exultante de entusiasmo. Quando Bauval assinalou que as
pirâmides localizavam-se de acordo com a constelação de Órion, deixou uma pergunta aberta sobre o
porquê desta decisão, e eu agora tinha a resposta a essa pergunta. (Coincidentemente, Bauval é belga,
igual eu. Os mais valentes entre os francos —como disse César, o imperador romano— o fizeram outra
vez!)
Mas eu ainda tinha outro problema. Agora Órion toca o diâmetro que corre pela linha ondular
do zodíaco.
Figura 26. De fato, Órion localiza-se contra a linha central que atravessa o movimento ondulatório do
zodíaco. De um ponto de vista astronômico, é o "Amo do Céu" e o "Amo do Zodíaco".
Figura 27. No ano 3000 a.C. Órion situava-se longe da linha central que atravessa o zodíaco. A
importância de Órion para os egípcios e sua verdadeira posição astronômica apontam ao final de um
grande ciclo.
119
Imediatamente pensei no artigo que lera por Internet. Se os eixos da pirâmide na verdade
apontavam às posições do zodíaco correspondentes, então, o que eu encontrara aqui era sua
contrapartida cósmica. Os códigos da destruição me esclareceram cada vez mais; em 2012 Órion não só
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vai dominar os céus estrelados setentrional e meridional, mas também o zodíaco. E nesse momento
crucial do tempo produzir-se-á a destruição do mundo! As antigas escrituras o confirmam. Durante a
queda da Atlântida, os supremos sacerdotes que conseguiram escapar ensinaram seus conhecimentos a
seus seguidores. Zoroastro foi um deles. A seguinte entrevista provém da obra Cosmos de Carl Sagan:
―Toda a ventura e as desventuras que caiam sobre o homem e as outras criaturas, procedem do sete e
do doze. Os doze signos do zodíaco são, como nos ensina isso o santo mandamento, os doze regentes
deste lado da luz; e dos sete planetas se diz que são os sete regentes da escuridão. Os sete planetas
eliminam toda a criação, entregando-a aos mortos e a todas as formas da maldade, porque os doze
signos do zodíaco e os sete planetas controlam o destino do mundo".
Quando ingressamos em nosso computador o "quinto sol" como a data maia para o fim do
mundo, pudemos observar uma ordem especial dos planetas que aparecia na tela. Os astrônomos
dizem que esta configuração só acontece uma vez cada 45.200 anos. Com esta matriz "in mente", o
alarme deveria estourar. Zoroastro sabia do que falava porque dominava o conhecimento secreto da
Atlântida. Dar-me conta disto me deixou sem ar. Mais que nunca, agora estava convencido do iminente
desastre e achei mais chave em nosso programa.
120
11- PROGRAMA COMPUTADORIZADO DO FINAL DO MUNDO
Domingo 2 de fevereiro de 1997. Caminhei em círculos como um cão ferido. Ontem à noite
estive sentado frente ao computador com Gino. Resultado: zero. Além disso, não me enviaram uma
soma de dinheiro que esperava, sem esse dinheiro, não poderia viajar ao Egito para continuar meu
trabalho e resolver o mistério. Isso seria um desastre. Imagine como me sentia, nada saía como devia
ser!
De repente tive esta brilhante idéia, que foi dividir a quantidade de anos entre as catástrofes, por
números conhecidos. Ao cabo de algumas horas tinha folhas cheias de cálculos; pelo visto, estava
chegando a alguma parte. Entretanto, a essa hora ainda não dera conta de que cometera um engano; só
alguns dias depois isto saiu à luz.
Mas meu engano ajudou a aproximar-me da solução da adivinhação. Primeiro, simplesmente
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somei os números dos anos, da catástrofe anterior até a próxima. Logo do cataclismo, ao ano 9792 a.C.
ainda ficavam cinco meses para terminar, portanto, tive que começar a contar de um ano mais tarde:
9791 + 2012 + 5 meses +11 meses (a catástrofe se produz em dezembro de 2012) = 11.804. Com este
número comecei a fazer mais cálculos e achei várias séries de números. Três dias depois dava-me conta
de meu engano. Contara um ano a mais. O ano zero não existe porque não pode dividir-se; o primeiro
século começava no ano 1 e terminava depois de 100. Nosso calendário saltava do 1 a.C. ao 1 depois de
Cristo. Ninguém poderia contar o ano zero, simplesmente porque é incontável. Então, na realidade,
aconteceram 11.803 anos entre a destruição anterior e a que fora predita. Mas, de fato, isso não fazia
diferença. Tanto os maias como os egípcios trabalhavam com números "sagrados", com o qual
obtinham um resultado final muito grande, então, subtraíam um valor determinado, logo do qual
chegavam ao resultado correto. Aqui ocorrera o mesmo.
121
Acidentalmente, eu trabalhara com um número muito grande e com isso levara à adivinhação
quase à sua resolução. Para começar, dividi 11.804 por 117, porque este número era conhecido e
utilizado pelos maias para obter números grandes (ver The Mayan Prophecies [As profecias maias]); 11.804
:117= 100,8888888888. Eu gostava desta série de números que parecia ajustar-se ao padrão de
pensamento dos atlantes. Além disso, estava absolutamente seguro de que isto significava algo, porque
a série numérica 888888888 era "sagrada" no Egito (Albert Slosman o traduziu dos hieróglifos).
Portanto, continuei dividindo. Alguns dos números que obtive eram 52 e 36, porque eram conhecidos
pelos maias e pelos antigos egípcios. Havia uma interessante correlação entre estes e o primeiro número
que encontrara:
11.804 : 36 = 327,88888888
11.804 : 52 = 227
327,88888888 - 100,888888888 = 227
Isto era muito formoso para que fosse certo. Então, cheio de coragem, comecei a multiplicar
pelo número de dias em um ano, seguindo os dois calendários:
11.804 x 365,25 = 4.311.411
11.804 x 365 = 4.308.460
11.804 x 360 = 4.249.440
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Nos cálculos anteriores achara o número 227. Ao dividir os "super números" precedentes por
227, de repente dava com os números "sagrados" dos maias. Meus olhos não podiam acreditar o que
viam. Podem-se reproduzir com facilidade estes cálculos:
4.311.411 : 227= 18.993
4.308.460 : 227= 18.980
4.249.440 : 227= 18.720
Os números 18.980 e 18.720 são sagrados para os maias, mas 18.993 não o é. Isso resultou um
tanto estranho. Coçei a cabeça, mordisquei o lápis e novamente tomei minha calculadora eletrônica. Os
atlantes só podiam subtrair, somar, dividir e multiplicar, de modo que tinha que ser simples.
Lentamente, digitei o número 18.993 na calculadora. Sem saber por que, fiz um cálculo de subtração
122
com o número 18.980; obtendo 18.993 - 18.980 = 13. Dizem que o número treze é de má sorte, e deve
ser verdade porque estava presente em meu esquema de cálculos sobre o final do mundo. Por certo,
devia fazer algo com ele. Mas o que?
Um pouco nervoso recoloquei o número sagrado em minha calculadora, logo o dividi por treze.
Imaginem meu assombro quando de repente o sagrado número dos egípcios apareceu. Senão acredita,
veja por você mesmo: 18.993 : 13 = 1.461.
Este último número aponta ao ciclo sotíaco (pelo Sothis, Sirius) no Egito. Todos estão
familiarizados com um ano bissexto; significa que cada quatro anos adicionamos um dia para
sincronizar a órbita da Terra ao redor do Sol. De fato, deveríamos adicionar um quarto de dia cada ano,
mas dado que isto não é muito prático, adicionamos um dia cada quatro anos. Se não fizéssemos isto,
demoraria 1.461 anos (365,25 x 4 = 1.461) para que o calendário estivesse novamente no rumo correto.
O dia no qual ambos os anos coincidiam marcava o começo do que os egípcios chamavam "ano novo".
Aqui eu tinha demonstrado com claridade que existe uma conexão entre os maias e os egípcios.
Novos cálculos lançaram os números 1.460 e 1.440.
18.980 : 13= 1.460
18.720 : 13= 1.440
O número 1.440 nos dá quatro períodos de 365 dias. Segundo o egiptólogo Schwaller de
Lubicz, isto era importante. Mais ainda, sabemos que 1.440 é o número dos minutos em um dia, e isto
completava a evidência.
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Sim, com efeito, os "Mestres dos Números" da Atlântida, uma vez mais fizeram um bom
trabalho. É provável que isto ocorreu antes da destruição de seu país. Então, teriam calculado a
longitude do próximo ciclo. Para isso o dividiram em 227 períodos de 52 anos, o qual lança um
resultado de 11.804. Os maias sabiam que a destruição só podia ocorrer a cada 52 anos. Senão passasse
nada então, estariam a salvo por 52 anos mais. Dividindo o super número 4.308.460 por um número ao
acaso do ciclo maia, e multiplicando isto pelo número de voltas, sempre obtemos 227. É lógico porque
11.804 é divisível por 52 e as voltas do calendário maia estão compostas exatamente pela mesma
quantidade de anos. Senão entender, em um momento o esclarecerei.
Os maias tinham um ciclo calendário de 52 anos; 52 anos por 365 dias
123
dá um resultado de 18.980 dias. O dobro disto, ou seja 104, dá-nos 37.960 dias, etc.
Eis aqui alguns exemplos:
Ciclos calendários Dias Anos de 365 dias
1 18.980 52
2 37.960 104
40 759.200 2.080
80 1.518.400 4.160
227 4.308.460 11.804 = destruição
Ao final de cada ciclo de cinqüenta e dois anos ou 18.980 dias, os astecas (os astecas alcançaram
o nível dos maias) estavam mortos de medo. A última noite do velho ciclo foram até as colinas porque
temiam que o mundo chegasse a seu fim e que o Sol não aparecesse mais no horizonte. Ali estudaram o
céu e esperaram que as Plêiades chegassem ao meridiano sul. Se o agrupamento de estrelas continuava
seu movimento, eles celebravam, porque então sabiam que não viria o fim do mundo. Acendiam uma
nova fogueira e enviavam tochas à todas as partes do reinado para festejar um novo ciclo devotado pelo
deus sol Tonatiuh.
Se esta história for matematicamente correta, então o calendário maia deve ser tal, que o último
dia de um ciclo concorda com o dia da destruição. Depois de tudo, seus anos "sagrados" eram muito
curtos para permitir um cálculo correto. Cada 52 anos seu calendário é: 52 x 0,25 =13 dias fora de sua
marcha. Portanto, seus cálculos estariam baseados no último dia.
Segundo Diego de Landa (The Mayan Prophecies) [As profecias maias], esta celebração se levou a
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cabo a última vez em 1507. Esta data não concorda com a conta de 2012. Para calculá-lo, deve-lhe
somar dez ciclos de cinqüenta e dois anos a 1507 (10 x 52 + 1.507 = 2.027). Isto nos dá
aproximadamente quinze anos a mais. Se os astecas na verdade tinham sua grande celebração nesse dia,
então isso estava errado. A contagem não começou em 12 de agosto de 3114 a.C. porque daria uma
diferença em torno de cinco anos. Tampouco começou em 9792 a.C, porque então, existiria uma
diferença de oito anos. Assim, a pergunta ainda permanece, por que os astecas tiveram sua celebração
nesse ano? Ou acaso se tratava de outra celebração?
124
Entretanto, a tradição de celebrar a cada cinqüenta e dois anos é correta. O intervalo entre as
duas catástrofes cobre 227 períodos de cinqüenta e dois anos. Provavelmente, os astecas copiaram esses
dados mas não conseguiram interpretá-los acertadamente. Decidi continuar minha busca e tratar de
resolver a adivinhação. Com esse fim, trabalhei com os super números que achara e os dividi pelos
números "sagrados" egípcios. O resultado foi o seguinte:
4.311.411 : 1.461 = 2.951
4.308.460 : 1.460 = 2.951
4.249.440 : 1.440 = 2.951
Quando vi isto, imediatamente pensei no código do zodíaco. Ali, eu obtivera três vezes o
número 576. Ao somá-los e seguir trabalhando com eles, obtive como resultado que a precessão do
zodíaco está causada por um giro mais lento da Terra. Falando em termos práticos: cada ano a Terra
está atrasada em 3,33333 segundos em comparação com o ano anterior. Provavelmente teria que usá-lo
outra vez, mas primeiro somei o número 2.951 três vezes em uma linha: 2.951 + 2.951 + 2.951 =
8.853. Isso era fácil. Mas agora começava a parte mais árdua do trabalho. O que devia fazer eu com este
número? Por pura curiosidade o dividi por 117. O resultado foi: 75,6666666. Este número não tinha
nenhum significado específico para mim, não conduzia a nenhuma parte. Derreti os miolos, mas não
consegui adiantar nada até que recebi a ajuda do número da precessão do zodíaco. Então, o seguinte
resultado mágico brilhou na tela: 75,6666666 : 0,3333333 = 227
Novamente, meus olhos quase não podiam acreditar o que viam, mas a mensagem dos antigos
cientistas estava mais que clara: os números 117 e 227 eram corretos porque ambos estão relacionados
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entre si e podem calcular-se por meio do uso da precessão do zodíaco. Então, os 11.804 anos deviam
ser corretos também. Daqui em diante, resultou fácil continuar:
8.853 : 227 = 39
39 : 0,33333333 = 117
125
O esquema da computação para o cálculo do final do mundo demonstrou ser mais que certo.
Mas, como já estava familiarizado com a maneira de pensar dos atlantes, isto não seria o único
verdadeiro. Por isso, multipliquei os quocientes entre si e vi que estava correto: 39 x 75,66666 = 2.951.
Uma vez que cheguei a este resultado, foi fácil achar outras vinte maneiras de calcular e
encontrar inter-relações entre os números. Todo aquele que sabe calcular, pode fazer o mesmo.
Enquanto soava a canção "Noach" (Noé, em holandês), do CD de Lisbeth List, segui pensando.
Inconscientemente, eu também cantava a canção:
Esta noite começará a inundação,
Precisamente como a do vale.
Eles estão construindo uma arca.
A embarcação está quase preparada.
Estamos olhando por TV
Como sobem as águas.
E agora é ali onde todos querem estar.
Noé.
Melancólico, segui cantarolando a canção. Quase terminava e ainda não podia desembaraçar por
completo o esquema no computador. Ninguém me acreditaria e as águas subiriam até alturas
catastróficas.
Noé, Noé, por que tem que ser deste modo?
Minhas conclusões: Começando pelo período entre as duas catástrofes, obtemos os números
"sagrados" dos maias e dos egípcios. A evidência disto é extremamente clara. Mais ainda, achamos
indícios de que a celebração maia a cada 52 anos tem sua origem na conta regressiva da data final,
porque existem 227 períodos do mesmo espaço de tempo. Todos os números achados são
preocupantes. Estes apontam de maneira visível em direção à existência de um "plano mestre", ideado
pelos cientistas da Atlântida para advertir a seus descendentes, e a nós, a catástrofe que se avizinha.
Rogo-lhes encarecidamente e de joelhos, que repassem meus cálculos; possivelmente possam
encontrar outras conexões. Cada vez se aproxima mais o dia do final do mundo. Ninguém pode
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permitir-se ignorar o conhecimento dos super científicos. Eles construíram pirâmides que ainda hoje
nos seguem despertando reverente temor. Seus calendários são incrivelmente corretos. Isso só diz o
suficiente sobre seu conhecimento científico. Todos deveriam dar-se
126
conta disto. Então, poderão tomar medidas necessárias para tratar de salvar à humanidade. Senão se
fizer nada, isto poderia significar o fim de tudo.
O plano mestre descodificado
Por último, em outubro de 2000 consegui descodificar a série numérica. Com meus cálculos se
pode demonstrar matematicamente que, começando desde 27 de julho de 9792 a.C, o cataclismo se
produzirá em 21-22 de dezembro de 2012. Entretanto, é tão complicado que necessitamos vários meses
para explicá-lo em uma linguagem simples. Isso será tema de meu próximo livro. No capítulo seguinte,
poderá ler como conseguimos decifrar outros códigos super importantes.
127 – 128
12 O CÓDIGO DE ÓRION, REVELADO
Dos capítulos anteriores sabem que os maias, igual aos egípcios, predisseram o mesmo dia
como o fim do mundo. Em suas escrituras há códigos secretos sobre a estrela Órion e a passagem de
Vênus pelo céu. Quando estes códigos concordam com critérios específicos, algo que acontece no Sol
terá um efeito demolidor na Terra. Há meses insisti com Gino para que consiga a resposta definitiva a
minha premente pergunta: "o que é esse código?" Mas não pôde dar isso, porque foi impossível obtê-la
do programa Skyglobe e não obteve, reconstruir o céu do ano 9792 a.C. Felizmente, vira outro programa
em uma revista sobre astronomia, Loadstar, com a qual sim pôde fazê-lo. Recebeu-a perto de Natal, mas
quando quis prová-la, seu computador quebrou. Chamou um amigo e entre os dois desarmaram o
equipamento completamente e voltaram a armá-lo. Ao cabo de várias semanas me chamou e me disse
que seu computador pessoal já estava reparado.
Imediatamente comecei a transpirar. "Já sabe o que fazer; procure um vínculo entre Vênus e
Órion, e olhe também nos anos 9791 a.C. e 9793 a.C."
"Vou encontrá-lo!"
Com uma fresca coragem, ele iniciou sua busca. Logo depois de trabalhar no computador todas
as noites por uma semana inteira até bem a meia-noite, telefonou-me: "Patrick, acredito que encontrei
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uma chave".
Meu coração deu um salto e disse aos gritos: "Diga-me já, não posso esperar!"
"Depois de três dias de trabalho encontrei o fenômeno de Vênus enquanto fazia um giro
retrógrado planetário detrás de Gêmeos e ainda por cima de Órion, ao final do ano 9792 a.C. Logo
depois disso, estudei-o sistematicamente. Desde essa data até o presente, isto aconteceu várias vezes, e
também se produz no ano 2012!"
129
Com um tremendo entusiasmo gritei pelo telefone: "Vou para aí imediatamente!"
De caminho à casa de Gino me sentia enjoado, como se tudo desse voltas. Se o que me dissera,
com efeito era correto, então estávamos perto da solução e já ninguém podia duvidar do que nos
aguarda.
Gino me deu boa-vinda com um amplo sorriso e me mostrou os impressos do trabalho. O
primeiro era do ano 9792 a.C, e de fato, nessa data Vênus girou detrás de Gêmeos e em parte sobre
Órion, como pode observar-se na figura da página 135. Logo depois de estudá-lo por alguns minutos,
olhei o giro de Vênus no ano 2012. Devido ao prolongado lapso, pensei que a constelação de Órion
estaria composta de maneira diferente, mas não estava; portanto, parecia muito similar, mas o
movimento de Vênus se achava mais à direita. Podia ser o código, mas eu já começava a duvidá-lo:
"Acaso Vênus não faz esse movimento em outros anos?"
"Aproximadamente cada 250 anos".
"Que código estranho!"
"Com efeito. Mas o importante é que a precessão em quase 11.000 anos não é a mesma. Só nos
anos 9792 a.C. e 2012 a precessão é igual".
130
Estávamos inundados; tínhamos um acontecimento especial mas não podíamos verificá-lo para
obter uma prova absoluta. O ano do final do mundo coincidia com a data do código astronômico.
Tomaria várias semanas ou meses derretermos os miolos. Disso, estava seguro. Por que os egípcios
faziam as coisas tão imensamente difíceis para nós? Estava ficando louco!
Passara-se uma semana e Gino continuava observando seu computador, entretanto eu pensava
e pensava sobre a diferença nos dados. Quando de repente um pensamento me assaltou. O código seria
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descrito no livro egípcio O livro dos mortos. Tomei as cópias que Gino me preparara do livro de Slosman.
Sim, ali estava! Perguntava-me como era que não pensara antes.
Mas na realidade não podem me culpar. A sagrada escritura dos egípcios estava realizada de
maneira tão complicada, que teria que estar familiarizado com os códigos astronômicos para poder
achá-los ali. Para que possa seguir meu raciocínio, oferecer-lhe-ei a tradução das passagens relevantes
do Livro dos mortos, dos egípcios (Le livre de l'au-delá de la vie). Leia-o lenta e atentamente, trate de adotar a
antiga maneira de pensar e o obterá:
Marte
A consternação do incrível horror do catastrófico desastre, volta impossível o escapar da aterrorizada
população. Isso é o que dizem as palavras celestiais; logo depois de que os Dois Irmãos se mataram.
Figura 28. O que é um giro planetário retrógrado? A Terra se move ao redor do Sol mais lentamente
que Vênus. É como se tivesse um giro planetário retrógrado contra as estrelas. Em outras palavras,
Vênus faz um círculo no céu. O mesmo princípio funciona para os outros planetas. Aqui se aprecia um
giro de Marte.
Explicação: A vida começou outra vez depois disso, no curso do novo Sol; e os jovens voltaram
a encontrar suas almas.
131
E suas vidas, sob alto amparo dos filhos de Isis e Nepthys, adotaram suas imagens celestiais, e
suas importantes ordens, os Gêmeos, descendentes dos Dois Irmãos, graças ao Osiris (Órion)...
Variante: A abóbada estrelada e suas importantes combinações, sob o céu, e então as novas gerações
existiram para sempre.
Assim, os sobreviventes da catástrofe que proveio do céu purificaram-se, a fim de cumprir as
Ordens, para que os Gêmeos transmitam as importantes ordens, vindas dos descendentes e dos filhos
dos Dois Irmãos, estão-se agrupando sob a mesma devota atenção. Outra variante: Os Dois Filhos das
Duas Terras, que originalmente transmitiu Osiris (Órion).
Já conhece a história que está lendo, porque a destruição aconteceu. Isis, Nepthys, Horus e
algumas centenas de sobreviventes escaparam à nova pátria, ao "segundo coração de Deus" (Ath-Ka-
Ptah mudou para Aeguyptos em grego, e pelo Egito em castelhano). Em especial a última oração deste
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verso nos chama a atenção. Como pode observar-se no texto, literalmente diz que os sobreviventes têm
que levar a cabo as ordens de Órion com minuciosidade e, logo depois disto, para nós segue a
passagem mais importante do Livro dos Mortos.
O texto está quase todo escrito em vermelho para remarcar sua importância. Foi neste texto
onde achei os códigos da chegada da destruição. Sem o descobrimento de Gino, eu não poderia fazê-lo.
Leia-o com atenção, porque o mesmo decide a vida e a morte de bilhões de pessoas.
132
Nascidos na segunda Terra: Assim, a abóbada estrelada é o reflexo das elevadas ordens
importantes, que a Palavra Celestial desejou.
E os descendentes dos Dois Irmãos, em presença da importância das ordens, converteram-se
nos Gêmeos de Osiris (Órion). Por isso, logo depois da destruição desejada pelas combinações
celestiais, para obter a permissão do lugar, o velho Leão deu a volta seguindo a ordem da Palavra, que
lhe disse que se desse volta.
Assim, viver sob a abóbada estrelada, sob as leis das combinações matemática, geradas pelo
verso celestial.
Se está confuso não se envergonhe, primeiro, nos permita lhe comentar o que Albert Slosman
escreveu a respeito de sua tradução (Le livre de l'au-delá de la vie, página 199): "Indubitavelmente, esta é a
explicação mais importante relacionada com a mudança do mundo estelar no céu. E isto vem depois do
133
parágrafo que está quase completamente escrito em vermelho, para ressaltar sua importância. O código
está oculto ao final do parágrafo, de modo que a total relevância dos efeitos golpeia diretamente na
cara.
Este grande cataclismo se produziu em 27 de julho de 9792 a.C. Corria a Era de Leão e a Terra
deu a volta em seu eixo. E como escreveu Heródoto: O Sol caiu no mar. Isto é assim porque a Terra
começou a girar no sentido inverso, tal como continua fazendo em nossos dias".
Mesmo assim, não significava nada para mim antes de ter atracado às chaves de Gino. Lera
centenas de vezes sem aprender uma só coisa. Mas uma vez que alguém conhece o código astronômico,
pode-o obter sem muito esforço. Comecemos pelo princípio. Na primeira linha se estipula a
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importância das combinações matemáticas e das ordens principais, as quais estão assentadas em verso.
Mais especificamente, trata a respeito dos Gêmeos, que são os descendentes dos dois irmãos de Órion.
Ao olhar os acontecimentos celestiais do ano 9792 a.C. o panorama se esclarece rapidamente. Na
simulação efetuada no computador, ―Órion‖; em cima dela, em um ângulo, está a estrela dos Gêmeos
(Gêmeos). Nesse ano Vênus fez um giro planetário retrógrado de três meses atrás do signo estelar dos
Gêmeos; isto se encontra à esquerda em cima de Órion.
Quando a gente observa que isto acontece, de repente compreende o código. Leia a última
oração, atentamente. Diz que o velho Leão deu a volta, SEGUINDO A ORDEM DA PALAVRA,
QUE LHE DISSE QUE DESSE A VOLTA. Isto diz que o campo magnético se reverteu!
No verso referem-se a este giro; não cabe nenhuma dúvida a respeito. Os Gêmeos estão
conectados até cinco vezes com os muito importantes códigos que oferecem. Logo depois de me dar
conta disto, fiquei atônito.
Telefonei ao Gino.
"Encontramos o código!", disse-lhe quase gritando pelo telefone.
"A que se refere?"
"Vênus faz um giro detrás dos Gêmeos. Note-se na página 197 da obra Le livre de l'au-delá de la
vie, ali diz literalmente o que você encontrou".
Françoise, a esposa de Gino, ouviu minha voz carregada de excitação e tomou o livro. Fixou-se
no lugar correto e se produziu um silêncio que durou mais de um minuto. Então, ouvi que Gino emitia
um assobio entre seus lábios. 'Tem razão,
134
o padrão que encontrei está descrito aqui. Mas como o fizeram! Mais complicado seria impossível",
suspirou Gino, e eu podia ouvi-lo ler tudo outra vez.
Figura 29. Vênus fez um giro retrógrado à esquerda, em cima de Órion, tendo começado em 25 de
novembro de 9792 a.C. ficou quieto em Gêmeos em 25 de dezembro de 9792 a.C. e logo girou
novamente para Órion.
Fez uma pausa para respirar e me perguntou: "Haverá mais códigos ocultos neste livro?"
"Certo que há. Agora que sei isto, definitivamente devemos achar outros códigos. Mas, se todos
forem tão difíceis como este, então demoraremos anos de estudo antes de poder encontrá-los".
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"Isso é exatamente o que eu gostaria de fazer. Recorde que só temos quinze anos antes de que
tudo se destrua; definitivamente devemos encontrá-los".
"Se nosso livro se converter em um best-seller, então poderemos dedicar todo o tempo que
desejemos nesta tarefa".
"Bom, por hora sonhemos um pouco".
Gino riu e, enquanto isso, dei uma olhada ao verso no qual se descreve a iminente destruição.
Então, de repente, compreendi algo. Outra vez achara um código importante. "Há outro código ali!
Leia a última oração com cuidado. Diz que o velho Leão deu a volta!"
Por uns instantes houve silêncio, então Gino disse: "É certo, mas eu não vejo o código".
135
"Diz que o campo magnético se transbordou. Como você sabe, o zodíaco se moveu desde
Gêmeos a Câncer e Leão, antes da destruição. Na Era de Leão produziu-se a catástrofe. Logo depois
disto, o zodíaco seguiu o giro oposto desde Leão a Gêmeos, à Era de Peixes, na qual estamos vivendo
agora e que logo chegará a seu fim".
O zodíaco antes da catástrofe: Gêmeos -> Câncer -* Leão.
O zodíaco depois da catástrofe: Leão -* Câncer - Gêmeos -* Peixes.
Vi que meu raciocínio era correto e continuei: "Se olharmos o movimento de Vênus, veremos
que faz um giro de 360 graus. Na religião dos atlantes, isto significou que a partir desse dia, tudo devia
acontecer na direção oposta, como o diz a sagrada escritura. Traduzido a nosso idioma, significa que o
campo magnético da Terra sofrera uma virada. O Pólo Norte se converteu no Pólo Sul; isso provocou
a rotação do interior da Terra e é o responsável pela precessão pelo zodíaco. E a partir desse dia, a
precessão tomou a direção oposta. Isso é o que quiseram dizer.
A interpretação correta do símbolo dos dois leões, então, é a
136
seguinte: Quando o Sol voltou a sair no horizonte, este era um novo horizonte. Os egípcios
simbolizaram isto adicionando uma cruz alada, que é o símbolo da vida eterna no Egito. Este Sol ficaria
em seu horizonte até o dia do próximo cataclismo, depois do qual, pode começar um novo ciclo de
destruição e surgimento.
Surpreso por este novo giro, Gino exclamou com entusiasmo: "É óbvio, como não o pensei eu
mesmo... você é melhor do que acreditava!"
Secamente lhe respondi: "trata-se da existência continuada da humanidade, senão acharmos
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suficiente evidência, ninguém nos acreditará. Por hora, tudo em mim está trabalhando a sua máxima
capacidade".
Rindo, Gino respondeu: "O mesmo acontece comigo; vou à cama com isto e continua ali
quando me levanto de manhã".
Aqui nossa conversação se deteve por um momento, logo eu continuei: "Já viu a página
seguinte?"
Pude ouvir como virava a folha e logo um suave murmúrio. Isto é o que leu:
Figura 30. O giro de Vênus significa — proverbialmente— que o campo magnético da Terra deu a
volta. Na linguagem da Atlântida: "O velho Leão deu a volta, seguindo a ordem da Palavra que lhe disse
que desse a volta".
A importância das Palavras domina às pessoas sobre a terra. Esta importância do verso garante
um longo período de vida; e deve empregar-se para achar o fim de antemão.
Assim escreve Ani, escriba que provém dos sacerdotes, serventes dos anciões, sob a ordem da
vontade dos mais elevados de todos.
"Bom, isso está suficientemente claro", respondeu Gino. "O código indica que a próxima
catástrofe se produzirá no ano 2012 e será o fim de nossa civilização, provavelmente para sempre, se as
placas de energia nuclear se fundem".
Com um suspiro, tive que assentir. "Essa é minha principal preocupação; eu temo o pior".
137
Então, nosso diálogo retornou ao tema que tinha em mãos, e disse: "O seguinte verso menciona
que houve códigos no céu, por meio dos quais eles puderam chegar a sua segunda pátria; até agora, não
os encontrei. Você pode ver algo?"
Durante dois minutos completos houve um silêncio no telefone, após o qual Gino disse: "Não,
no momento não o vejo, vou tomar nota disto; talvez ao seu devido tempo surja algo".
Figura 31 Vênus fará um giro planetário retrógrado à direita, em cima de Órion, na primavera e verão
do ano 2012. Este é o código astronômico oposto ao anterior. Assinala uma mudança catastrófica nos
campos magnéticos do Sol e da Terra.
"Nos comentários de Albert Slosman afirma que devemos seguir a lei celestial e suas ordens. Se
não o fizermos, produzir-se-á um desastre maior que o anterior. Mas, já nos pusemos de acordo sobre
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esse".
"Sim, por certo", foi a curta e desalentadora resposta de Gino. Por uns instantes ficamos em
silêncio, embora meu cérebro continuava trabalhando. Então me ocorreu que havia mais, muito mais.
A catástrofe anterior fora predita baseando-se em acontecimentos anteriores. Haverá Vênus, nessa
ocasião, feito um giro em cima de Órion?
"Gino, recorda que lhe disse que suas predições baseavam-se em uma catástrofe anterior?"
138
"É óbvio, mas esqueci a data".
"Em 21 de fevereiro de 21.312 a.C. parte da Atlântida afundou sob o que então era o Pólo
Norte (agora o Pólo Sul). A esta catástrofe acompanhou uma onda gigantesca. Mais adiante, está escrito
nos anais que 8.496 anos antes dessa catástrofe, produziu-se outra. Então, essa ocorrera no ano 29.808
a.C. Com as combinações matemática celestiais, eles predisseram o dia correto do fim da Atlântida. O
mesmo código devia estar presente então. Pensa que poderia encontrá-lo?"
"Este programa só pode retroceder até o ano 10.000 a.C, não mais à frente".
"Não me vai dizer que eles sabiam mais então que nós agora".
"Isso é exatamente o que parece. Eram muito mais sofisticados e evoluídos do que pensamos e
devo admitir que me surpreendeu bastante".
"Não pode decifrar o programa e aumentá-lo?"
"É provável que possa fazê-lo, mas duvido que o resultado seja o correto. Temo que devemos
esperar a ter mais dados, logo depois dos quais se possa escrever um programa que possa retroceder
mais no tempo".
"Que má sorte" —murmurava eu em silêncio—, "agora ficamos entupidos".
Uma absoluta decodificação extremamente sensacional
Os antigos egípcios decodificaram as anteriores e as vindouras reversões polares, em seus textos
religiosos e do renascimento. Herdaram esta sabedoria de seus predecessores e escreveram-na em uma
linguagem esotérica. Nós descobrimos esta sapiência de transcendental importância, algo que despedaça
nosso conhecimento da história.
Nossa investigação nos persuadiu que no O livro dos mortos se expressava deliberadamente um
idioma científico do tempo da precessão e uma astronomia de alta tecnologia. Este idioma derramará
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nova luz sobre a enigmática civilização egípcia. As coordenadas celestiais são tão extraordinárias, que
não há astrônomo no mundo que possa duvidar delas. Ao longo desta investigação tratamos que
ajustamos aos fatos. Ninguém nos acreditará que a próxima inversão polar se produzirá no ano 2012, se
este código não for certo.
Só nos últimos anos a tecnologia informática o tem feito possível para
139
nós, para que pudéssemos reconstruir os antigos céus e ver os patrões que se desdobraram em nossa
busca. Os monumentos de Giza e O livro dos mortos são um legado para a humanidade, e eles revelam o
segredo mais importante da humanidade, quer dizer, o fim do mundo. Logo depois de completar nossa
investigação arqueo-astronômica, ficou maior a sensação dos tremendos mistérios do antigo Egito e da
história da Atlântida, uma sensação de que sua verdadeira história logo começa a contar-se. Ao
observar a precisão do movimento de Vênus detrás de Gêmeos e ainda por cima de Órion, sentimos
que o propósito dos antigos astrônomos era sublime.
Eles acharam o modo de nos dizer, a milhares de anos no futuro, que o final se aproxima. E
para isso usaram o idioma universal das estrelas e os planetas, quer dizer, um círculo à esquerda e outro
à direita, em cima de Órion. Sua mensagem através das eras em um código estelar planetário tão
simples e auto-explicativo, que não necessitam palavras para descrever as coisas que acontecerão.
Aqui informamos os fatos:
1) Os códigos que temos são os corretos: Vênus fez e fará um giro planetário retrógrado em cima
de Órion. Este está também atrás do signo estelar de Gêmeos.
2) Só em 9792 a.C. e em 2012 a precessão é igual. Devido à mesma, os outros movimentos por
quase 12.000 anos não são idênticos.
Nossos achados deixam claro a necessidade de contar com um trabalho sério, que deve ser
realizado pelos astrônomos contemporâneos. Nós FIRMEMENTE PROCLAMAMOS que o giro
retrógrado de Vênus em cima de Órion é o código correto. Os astrônomos podem verificar nosso
descobrimento com os programas mais modernos. Eles comprovarão que é único e que concorda
perfeitamente com a tradução de Albert Slosman!
Simplesmente, os fatos
Albert Slosman fez sua tradução em 1979. Essa versão é a que você pode ler aqui. Estão todos
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convidados a verificá-la. Ele não tinha um programa de computação para procurar o código
astronômico. Qualquer que possa demonstrar que traduzimos incorretamente a obra de Slosman, pode
ficar com as regalias deste livro. Logo depois de estudar sua tradução, leia isso,
140
161 - AINSI VEURENT SOUS LA VOUTE CELESTE, DANS L'OBSERVANCE DES
COMBINAISONS MATHEMATIQUES, ENGENDRES PAR LE VERBE DIVIN
162- ET SES IMPORTANTS COMMANDEMENTS, LES JUMEAUX, CES DESCENDANTS
DES DEUX-FRERES GRACE A OUSIR. AUTRE VARIANTE: Ainsi, a voüte celeste et ses
Combinaisons importantes, pour devenir sous le ciel
163 - Les importants commandements transmis par les Jumeaux, groupérent les Vies des Descendants, ees fils des Deux-
Fréres, sous une méme attention bienveillante. AUTRE VARIANTE: des Deux-Fils des Deux-Terres
164 - nés sur la Deuxiéme-Terre: Ainsi, LA VOUTE CELESTE FUT LE REFLET DES
IMPORTANTES COMBINAISONS D'EN-HAUT, VOULUES PAR LA PAROLE DIVINE. ET
LES CADETS DES DEUX-FRERES, AINSI,
165 - devant l'importance des Commandements ils se firent Jumeaux pour Ousir. C'est pourquoi aprés l'Anéantissement
voulu par les Combinaisons Divines pour permettre l'accession á la Demeure, l'Ancien Lion
166 - se retourna, la Parole ordonnant á son avant d'étre derriére!"
141
166 - L'importance des Parole commande aux habitants du Pays. Cette IMPORTANCE du verbe perpetu é la Vie et
ce qui lui est propre pour prédéterminer la Fin!
167 - Ainsi écrit Ani, le Scribe descendant des Prétres serviteurs de l'Ainé, aux ordres de la Volont é de l'Un-
Primordial".
Revenons plutót á l'explication de ce verset tres important qui mérite que l'on s'y arete du point de vue
astronomique avec la Constellation du Lion. Car manifestement IL s'agit d'une explication concernant le plus important
changement dans les configurations astrales de notre ciel. Et elle vient aprés un paragraphe écrit presqu'entiérement en
rouge qui montre l'extréme importance du texte, tout en cachant la fin de l'alin é a non pas pour en amoindrir a portee,
mais plutót par une crainte instinctive d'en décrire les effets!
Lors du Grand Cataclysme, survenu le 27 juillet 9792 avant Cristo, done dans ce que nous appelons poru les
natifs "en Lion" oü le Soleil durant son périple annuel y séjourne 30 jours environ. Mais le Soleil avancait aussi
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précessionnellement (durant plus de 2.000 ans) devant la constellation de Lion, la Terre bascule sur son axe. Et, comme
l'écrivait Hérodote "le Soleil tomba dans la mer". Ceci n'étant qu'une apparence puisque notre astre du jour es "fixe". Ce
fut done notre globe qui se retourna sur lui-méme et fit apparaitre depuis ce jour memorable le Soleil reculant dans
l'Espace. Ce qu'IL continué de faire encoré aujourd-hui.
142
13 - O CÓDIGO DA IMINENTE CATÁSTROFE MUNDIAL
A decodificação final
Tendo em conta os achados precedentes, temos a certeza de que demos com o ano correto.
Mas há mais ainda. No ano 9792 a.C. Vênus fez um círculo em cima de Órion DEPOIS do cataclismo.
No ano 2012, Vênus o fará ANTES do cataclismo. Estes são os OPOSTOS de CADA UM deles.
Logo, descobri que para decodificar o Códice Dresden, tive que fazer uma incrível quantidade de cálculos
OPOSTOS. Por sua vez, os astrônomos acharam que as pirâmides de Giza são um reflexo OPOSTO
da constelação de Órion. A Terra também começa a girar na direção OPOSTA, logo depois da inversão
polar. Então, começamos a estudar os giros de Vênus em cima de Órion. No ano 2012, Vênus girará à
direita em cima de Órion, e em 9792 a.C. girou à esquerda em cima de Órion. Estes são os OPOSTOS
de cada um deles.
Mais especificamente, no ano 2012 Vênus alcançará seu ponto mais alto em 30 de junho e logo,
voltará para Órion. Nesse momento, Vênus estará entre Órion e as Plêiades. No ano 9792 a.C, Vênus
alcançou seu ponto mais alto em 25 de dezembro e logo volteou para Órion.
O programa que utilizamos é "Skychart Pró 5". Tornamos a verificar nossos achados, em
setembro de 2000.
Nossas conclusões em relação a esta investigação, são as seguintes:
• O código de Vênus em cima de Órion dá o ano correto.
• Os giros OPOSTOS estão muito próximos aos dias do cataclismo.
• A tradução de Albert Slosman deve ser correta. Ele decodificou o ano correto. Isto é
incrivelmente exato.
• A história da Atlântida (segundo a tradução de Albert Slosman)
143
deve ser certa (ver o Capítulo 3, "O grande cataclismo"). Houve uma inversão polar no ano 29.808 a.C.
e um giro muito rápido no zodíaco no ano 21.312 a.C. Isto também deve ser certo, porque Albert
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Slosman o traduziu da mesma maneira como traduziu a data de 9792 a.C. Começando por este ponto,
pode-se averiguar por que os maias usaram os números de Vênus e o ciclo egípcio e de Sirius (ver mais
adiante).
A data correta
Com nosso giro retrógrado de Vênus em cima de Órion, temos o ano correto. O giro também
sugere que o dia correto deve estar próximo a dezembro. Outros astrônomos acharam uma conexão
entre Vênus e as Plêiades, e o último dia do calendário maia. As Plêiades estavam fortemente associadas
com o maior dos deuses celestiais maias, conhecido como Itzamna. Ele reinou nos céus e foi também o
deus do eixo da Terra, que tinha suprema importância. Conforme sabemos agora, a Terra logo sofrerá
um deslocamento de seu eixo. Os maias acreditavam que houve uma grande destruição e morte ao final
de cada um dos mundos anteriores, e nós sabemos que é certo e que voltará a acontecer no ano 2012.
Esta data se encontra alarmantemente próxima; translada-se a nosso calendário gregoriano justo antes
de pôr-do-sol, hora da América Central, o 21-22 de dezembro de 2012. Nesse momento, Vênus se
afundará sob o horizonte ocidental e ao mesmo tempo as Plêiades se elevarão pelo horizonte oriental.
Simbolicamente falando, veremos a morte de Vênus e o nascimento das Plêiades. No momento em que
o Sol realmente afunde-se, Órion elevar-se-á. Em uma linguagem figurativa isto nos dá um novo ciclo
de precessão.
Mas tal coisa acontecerá, realmente? Não! Quando a Terra comece a girar em sentido contrário,
o Este se converterá no Oeste e as Plêiades e Órion afundar-se-ão, e Vênus voltará a surgir no Este (o
Oeste antes do cataclismo), e começará um novo ciclo. Ao cabo de um dia, as Plêiades e Órion elevarse-
ão novamente no Oeste (o Este anterior) e reiniciará um novo ciclo de precessão.
144
Figura 32. O céu no ocaso na América Central, o 21 -22 de dezembro de 2012, o qual mostra a morte
de Vênus e o nascimento das Plêiades.
145
Mais códigos das Plêiades
Achou-se uma enorme estátua de um crânio, esculpida em pedra, no fundo da face ocidental da
Pirâmide do Sol em Teotihuacán, que estranhamente tinha um aspecto bidimensional. Foi descoberta
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no centro, com o passar da borda da Avenida dos Mortos, assinalando um ponto em particular no
horizonte ocidental. O arqueoastrônomo Anthony Aveni, da Universidade Colgate, observou que
naqueles dias quando o Sol passava diretamente em cima da cabeça, as Plêiades faziam sua primeira
aparição anual antes do ocaso. Também descobriu que este enorme crânio de pedra alinhava-se com o
ponto preciso no qual as Plêiades desaparecem sob o horizonte. Na noite de 12 de agosto, o Sol
também fica neste ponto do horizonte. Este é precisamente o aniversário do começo do último Grande
Ciclo dos maias, que começou em 12 de agosto do ano 3114 a.C.
Outro estudo publicado no The Ancient Kingdoms of México [Os antigos reinos do México], Penguin,
Londres, 1990, descobriu que a grande Avenida dos Mortos se construiu para olhar o ocaso das
Plêiades, na época na qual Teotihuacán foi ereta; portanto, toda a disposição de Teotihuacán era como
um enorme quadrante de um relógio, no qual um de seus ponteiros assinalava para o lugar do ocaso das
Plêiades na atualidade. Quando a gente estuda as três pirâmides de Teotihuacán, a uma das quais está
encostado o crânio, descobre que também representam as três estrelas do Cinturão de Órion. E a este
relógio em funcionamento desde Órion e as Plêiades, ficam apenas uns poucos anos.
Egito: o mesmo código
Para os maias, o Sol, Órion, as Plêiades e Vênus eram de importância excepcional, de modo que
construíram vários templos com uma extrema precisão, a fim de seguir a passagem destes corpos
celestes. Mas o que tem com os egípcios? Logo depois de estudar isto em profundidade, achei a
surpreendente resposta: Eles tinham o mesmo código! Eis aqui meus achados:
1. Os egípcios incorporaram Vênus no código do zodíaco e o empregaram, como os maias, para achar
o ano da grande catástrofe. Mais ainda, o Sol, Órion e as Plêiades são de suma transcendência. As
Plêiades estão associadas com Seth, quem infligiu o golpe mortal em Órion.
146
2. No Livro Sagrado está claramente escrito que Osiris (Órion) e Seth (as Plêiades) são oponentes entre
si em sua luta pelo império. Na linguagem astronômica, isto significa que estão em oposição. Mais
ainda, Órion está vinculado com o Sol. No ano 2012, quando chegar o fim dos tempos, Órion e o Sol
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achar-se-ão em oposição com as Plêiades e Vênus.
3. Em 2012, ao final do calendário maia, Vênus estará entre Escorpião, a Serpente e Ophiuchus.
Segundo a mitologia, Ophiuchus salvou o caçador Órion, esmagando o Escorpião com seu pé. Uma
explicação plausível disto pode achar-se nos acontecimentos durante o desaparecimento da Atlântida.
Quando Escorpião apareceu no horizonte ocidental, Órion morreu no Este e logo desapareceu. Em
outras palavras: Escorpião deu uma dentada mortal em Órion, então se produziu o cataclismo; o Este
se converteu no Oeste e vice-versa. Na linguagem astronômica: Órion reapareceu no Oeste sobre o
horizonte, enquanto Ophiuchus empurrava Escorpião sob a terra, pelo Este. No ano 2012, logo do
próximo cataclismo, acontecerá o contrário.
Conclusão: Os maias, igual aos egípcios, calcularam a mesma data do final do mundo. Considerando a
grande diferença no tempo de sua hegemonia e seus distintos calendários, trata-se um pouco
extremamente assombroso. Isso conduz a outro código dos egípcios.
Portal das estrelas
No antigo Egito, a constelação de Órion era representada pela figura de um homem
caminhando; freqüentemente mostravam-no com sua mão levantada, sustentando uma cruz alada
(símbolo da vida eterna no Egito) ou uma estrela. Segundo o já falecido E. A. Wallis Budge —um
apreciado egiptólogo—, o símbolo estelar tem um significado secundário, como "porta". Sahu, Órion
egípcio, portanto indica secretamente (segundo a antiga filosofia) que neste lugar, em cima de seu braço
estendido, há um "portal estelar" ao céu. De acordo com nossos achados, o portal de Órion estará
aberto por uns meses antes do final dos tempos. Simbolicamente, isto acontecerá durante o ciclo de
Vênus em cima de Órion, na primavera e verão do ano 2012.
147
O que acontecerá?
A rotação da Terra diminuirá rapidamente, então, girará no sentido oposto. Dado que agora gira
do Oeste a Este, logo irá deste ao Oeste. Em outras palavras, a rotação do eixo será como é atualmente.
Isto significa que a Terra deverá diminuir seu passo e girar outra vez na direção oposta. Acontecerá em
menos de um dia, com tremendas mudanças na face da Terra, cataclismos, bilhões de mortos e uma
grande destruição. E então, todas as coisas normalizar-se-ão outra vez, salvo que produzirão mudanças
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climáticas devido a virada dos pólos.
Agora pode me perguntar: está seguro do que diz?
Essa é uma pergunta lógica, e tratarei de respondê-la. A data 27 de julho de 9792 a.C. foi
decodificada por Albert Slosman a partir dos hieróglifos. O fim do mundo, tal como o predisseram os
maias, será em 21-22 de dezembro de 2012. As escrituras dos egípcios assinalam que Vênus está em
uma posição específica no código, o ano que a Atlântida foi destruída. Vênus também é importante
para os maias. Só tem que ler The Mayan Prophecies [As profecias maias] para dar-se conta disto. O código
de Vênus foi incorporado em suas escrituras e edifícios. Uma predição que fiz e para a qual encontrei
evidência matemática que a comprova, é que códigos similares podem achar-se nas escrituras egípcias.
No Egito, existiu um complexo subterrâneo que Heródoto denominou "O grande labirinto", pois
continha mais de 3.000 habitações. É ali onde os cálculos astronômicos realizaram-se! Eram cópias dos
que acostumaram a estar na Atlântida. Estavam guardados, e fiquei surpreso ao lê-lo, porque os atlantes
sabiam a data exata da destruição de sua terra com 2.000 anos de antecipação.
Aqui, apelo a sua mente, quero que compreenda que eles CALCULARAM o fim da Atlântida,
que agora se encontra enterrada debaixo do Pólo Sul. Novamente, eles CALCULARAM um final para
nós que é muito mais violento ainda. Junte reversões magnéticas, precessões e obterá o colossal
cataclismo de que falavam. É inegável que existe um vínculo entre o ano 2012 e o 9792 a.C. Se
continuarmos ignorando estes achados, todos morreremos. Todos os alarmes deveriam estar soando no
mundo inteiro!
148
Guardião de uma esquecida cápsula do tempo
Urgentemente, devemos procurar o labirinto, esse imenso complexo que é ainda maior que as
pirâmides, segundo a descrição de Heródoto. Brindar-nos-á os dados corretos com os quais os egípcios
e os atlantes fizeram suas predições deste cataclismo mundial. Ali se achará toda a informação dos
supremos sacerdotes "científicos" do Grande Labirinto; outros mistérios de uma arcaica e elitista
academia estão nesse lugar, nos aguardando. Soube-se há tempo, que eles estudaram cuidadosamente o
ciclo do Sol em seu circuito anual, percebido ao longo do caminho do zodíaco. E mais recentemente,
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surgiu uma urgente evidência do investigador Maurice Cotterell, a qual eu confirmo completamente,
que sustenta que eles estavam a par da teoria do ciclo da mancha solar, teoria que os astrônomos
modernos nem sequer conhecem. Observar e medir com precisão a teoria da mancha solar, é uma
proeza que só puderam realizar pessoas extremamente avançadas de um ponto de vista científico, quer
dizer, super-homens tecnológicos e matemáticos. Eles eram astrônomos por excelência, que seguiram e
observaram as explosões no Sol por milhares e milhares de anos, e descobriram que quando houver
uma grande mudança no campo magnético do Sol, a Terra dará a volta. O resultado foi o sinal de uma
grande catástrofe. Seus enigmáticos achados vibraram pelo Egito com o rigor de um culto messiânico.
Tomaram medidas para mobilizar o povo do Egito e conter suas energias, a fim de obter uma
advertência gigantesca: as Grandes Pirâmides. Graças a este enorme trabalho, eu pude decodificar suas
advertências.
Não duvido de que encontraremos no Grande Labirinto uma conexão entre a inversão no
magnetismo do Sol, a inversão polar da Terra e a destruição da Atlântida. Mais ainda, urgentemente se
deve levar a cabo uma investigação sobre a inversão do magnetismo solar em torno de 20 de dezembro
de 2012. Eu, pessoalmente, não tenho nenhuma dúvida, logo depois de realizar estes descobrimentos.
A única pergunta que me mantem ocupado por anos é: "Como posso conseguir sobreviver? E, é
possível fechar a tempo os poços de petróleo e as projetos nucleares?
149
Eixo central
A grande pirâmide de Quéops
Pirâmide de Quetzacoatl
O Eixo central
As três estrelas do cinturão de Órion
As três grandes pirâmides do Egito
Pirâmide de Miquerino
Pirâmide de Quéfren
As três grandes pirâmides de Teotihuacán
Pirâmide do Sol
Pirâmide da Lua
Avenida dos Mortos
Figura 33. As três estrelas do cinturão de Órion, (em oposição ao real) e as três grandes pirâmides do
Egito e México.
Mensagem que assombra ao mundo
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Temos um problema gigantesco, agora mesmo. Por milhares de anos, os egípcios foram
possuidores de um super segredo que desejavam esconder, algo de uma importância sem precedentes
para a humanidade. Descobrimos que seu objetivo foi advertir seus descendentes sobre o gigantesco
cataclismo. Com esse conhecimento puderam escapar a tempo e salvar sua civilização. Ninguém mais
pôde fazê-lo. Esta decodificação é a prova de seu grande conhecimento.
150
É irrefutável e é a primeira evidência na história da ciência moderna, de que uma desenvolvida
civilização traçou um mapa do céu. E não só fizeram um mapa celeste, mas também seguiram o
movimento do planeta Vênus e o vincularam com a inversão polar que destruiu sua pátria Aha-Men-
Ptah. Este código nos diz que os maias e os egípcios era mestres astrônomos; de fato, mais avançados
que nossos profissionais contemporâneos, que contavam com uma super alta tecnologia. Chegou a
hora de escutar seu claro alarme que nos retroage à pré-história. Os códigos apontam uma iminente
catástrofe. Nós podemos fazer duas coisas: seguir como se não soubéssemos nada, ou começar a tomar
medidas para sobreviver ao golpe.
Sem exceção, este será o maior desafio na história da humanidade. A destruição causada pelas
guerras é uma minúcia, em comparação com o que nos espera. O golpe será comparável com a
explosão de dez mil bombas atômicas; partes inteiras de nosso mundo serão destruídas, bilhões de
pessoas morrerão, o sofrimento será extremo, a menos que tomemos precauções a nível mundial para
nos armar contra a destruição. Nem todos poderão salvar-se; dou-me conta disso. Mas se não fizermos
nada, então a perda de vidas será maior ainda.
Minha mensagem é clara: se a humanidade não reconhecer rapidamente as implicâncias desta
data, correrá grandes perigos. Este antigo manuscrito demonstra o seguinte:
1. Os códigos dos maias e os egípcios, que utilizam em seus cálculos, são iguais.
2. Independentemente dos maias, os egípcios determinaram a data do fim do mundo com uma grande
precisão.
3. Os egípcios e os maias teriam calendários superiores para fazer seus cálculos.
Dos fatos precedentes, todos eles incontestáveis, podemos dizer que os maias são descendentes
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da Atlântida, ou que apoiaram seus conhecimentos na tradição dos sobreviventes ao cataclismo.
Quanto ao Egito, já sabemos com absoluta certeza. Desta maneira podemos explicar o cataclismo
mundial de 2012 de um modo lógico. Mais ainda, este conhecimento demonstra que, para ambas as
civilizações, não só se originou na mesma fonte essencial, mas também eles mesmos puderam verificálo.
Isso completa o quadro e nos confronta com o maior desafio da humanidade, quer dizer, o iminente
151
cataclismo. O gigantesco desastre geológico pode apagar nossa civilização. Podemos reagir com
resignação, pânico, desespero, negação, etc., mas nos poucos anos que ficam, esperamos que a
advertência seja de recolhimento pela suficiente quantidade de pessoas para tomar as necessárias
precauções. Isto poderá permitir que os mais apreciados conhecimentos sejam transferidos às futuras
gerações. Recordemos as seguintes palavras do professor Frank C. Hibben em The Lost Americans [Os
americanos perdidos]: Uma das mais interessantes teorias do fim do pleistoceno é a que explica esta antiga
tragédia por erupções vulcânicas que fizeram tremer toda a terra, com catastrófica violência. Esta idéia
bizarra, bastante estranha por certo, tem um considerável apoio, em especial nas regiões do Alaska e
Siberia. Misturadas nas sujas profundidades, e às vezes entre as mesmas pilhas de ossos e presas,
encontram-se camadas de cinza vulcânica. Não cabe dúvida de que, em coincidência com o fim dos
animais do pleistoceno, ao menos no Alaska houve erupções vulcânicas de tremendas proporções. É
lógico que os animais cuja carne ainda se preservou, ficariam mortos e enterrados rapidamente. Os
corpos que morrem e ficam na superfície se desintegram logo e os ossos se esparramam. Uma erupção
vulcânica explica que os animais do Alaska se extinguiram todos ao mesmo tempo e de uma maneira
que satisfaz as evidências como as conhecemos agora. Os rebanhos vão morrer, seja por calor ou
sufocação, ou indiretamente, pelos gases vulcânicos. Nuvens tóxicas de gás produzidas pelos
levantamentos vulcânicos bem poderiam provocar a morte em uma escala gigantesca...
As tormentas também acompanham às perturbações vulcânicas das mesmas proporções que
aqui se indicam. As diferenças de temperatura e a influência dos quilômetros cúbicos de cinza e pedrapome
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lançados ao ar pelas erupções, bem poderão produzir ventos e rajadas de inconcebível violência.
Se for esta a explicação do fim de toda esta vida animal, o período pleistoceno terminou com um
tempo muito excitante por certo.
Releia estas palavras e as recorde para sempre. É imperioso que restabeleçamos urgentemente o
conhecimento da antiga Atlântida em relação ao
152
dia do próximo cataclismo. Sem este dado medular, a última civilização dos últimos 12.000 anos,
repentinamente se precipitará na Idade de Pedra. Não sei se teremos que construir enormes pirâmides
para obtê-lo, mas sei que estas construções foram um elemento essencial em minha investigação e me
trouxeram para o ponto no qual pude gritar, "Eureca!" Sobre bases puramente matemática, como
investigador posso deduzir destes enormes edifícios, grande quantidade de dados e conhecimentos
sobre o cataclismo. Esta sabedoria dos tempos remotos nos ensina o seguinte:
1. Nossa civilização dependente do computador, destruir-se-á pela inversão do magnetismo solar,
o qual enviará uma nuvem de partículas carregadas eletromagnéticas ao espaço. Então, os pólos
paralisarão, produzir-se-á um deslizamento da crosta terrestre e a isto seguirá uma gigantesca onda.
2. A tormenta solar e a inversão dos pólos destruirão todos os equipamentos eletrônicas. Como
resultado, perder-se-á completamente o 99,9999999% de nossos conhecimentos em tão somente umas
poucas horas.
3. O deslizamento geológico da crosta terrestre e a onda gigantesca destruirão as bibliotecas e os
livros, para sempre.
A fim de enfrentar esta enorme provocação, devemos estar preparados para o pior, como já se
demonstrou. Os sobreviventes teriam os conhecimentos básicos de todas as ciências naturais a seu
dispor, pois têm que começar tudo do zero. Nada que tenha alguma importância seguirá funcionando
ou permanecerá, e dependerá de uns poucos sobreviventes que transmitam nossa história, ou não.
Por certo, dou-me conta de que se pode melhorar muito em nossa sociedade, por isso devemos
estar seguros de que se transmita o essencial às outras gerações. Por exemplo:
• A próxima civilização que surja logo do cataclismo terá que mostrar um imenso respeito pela
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natureza. Os pesticidas, herbicidas, fertilizantes, etc., devem ficar completamente proibidos e ser
reconvocados pela agricultura biológica.
• Os bosques e selvas devem ocupar um lugar central nas cidades do futuro. Estas deverão ser
pequenas.
• Para evitar a contaminação, a população mundial tem que ser limitada
153
Em princípio, justo depois da catástrofe, poderá dar-se prioridade ao repovoamento.
• Os projetos nucleares não deverão construir-se nunca mais. Durante os deslizamentos da crosta
terrestre com seus titânicos terremotos, liberar-se-á grande quantidade de radioatividade das centenas
de projetos nucleares em todo o planeta. A quantidade de radioatividade arrojada sobre o mundo,
provavelmente seja suficiente para extinguir a humanidade. Meu maior temor é que isto passe de
verdade, e a respeito disso não podemos fazer nada.
• A alimentação antinatural que é destrutiva para nossa saúde e requer grande quantidade de
energia para produzi-la, deverá proibir-se por lei. Entre estes mantimentos, eu incluiria as guloseimas, o
chocolate, as batatas fritas, o açúcar branco, etc.
• Deverão promover dietas a base de frutas e verduras. Não só é são, mas evita perto de 30.000
enfermidades. Dado que a atenção médica, como uma intervenção cirúrgica por exemplo, será
praticamente impossível logo depois da catástrofe, todos compreenderão o benefício de permanecer
saudáveis. Só uma dieta de frutas e verduras pode ter este efeito, e é essencial evitar as enfermidades.
• A meditação e o jejum teriam um lugar central na luta contra as enfermidades infecciosas e de
outro tipo. além do precedente, serão a base de uma nova forma de vida.
Estes "sagrados mandamentos" permitirão criar uma sociedade muito mais feliz da que temos
no presente. Os lucros não serão o tema principal, a não ser a saúde mental e física de todos os
terrícolas. É de esperar que a maior quantidade possível de gente se dê conta disto, logo do impacto do
cataclismo, para que os enganos da atual sociedade de consumo não voltem a cometer-se. Estes são os
ensinos que devemos transmitir. Um mundo imensamente melhor será o resultado. E se você ainda
tem dúvidas sobre nossos achados, continue lendo.
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14 - A HISTÓRIA DA ATLÂNTIDA SEGUNDO A TRADUÇÃO DE ALBERT SLOSMAN
Li o livro Le Grand Cataclysme (O grande cataclismo) de Albert Slosman, uma dúzia de vezes, pois
me intrigou sobremaneira. Ao cabo de um ano comecei a estudar os cataclismos com maior
intensidade.
Respostas. Eu procurava respostas. Estudei os lapsos entre os cataclismos anteriores e me
perguntava: "por que o código de Órion com Vênus? Por que Vênus? É um planeta e não tem nada a
ver com o cataclismo. Assim passaram os meses, e eu pensava e pensava, até que uma luz começou a
brilhar. Perguntei-me se tinha algo a ver com o Sol. Isso era; o Sol! Fiquei surpreso por não pensar
nisso antes. Demos uma olhada aos acontecimentos em 9792 a.C. Ao comparar os dados das escrituras
sacras com os de outros livros que leio, tudo se torna muito mais claro: Chamas solares acenderão a
atmosfera de Vênus, como a luz polar, e se tornará tão visível como a Lua, ou inclusive mais ainda, e
parte da atmosfera de Vênus explorará no espaço.
Os maias descreveram estes eventos: Vênus era como um segundo Sol e tinha uma cauda. Por
estas razões, os atlantes, os maias e os egípcios consideraram Vênus como o sinal mais importante do
céu.
A significativa conclusão que se pode extrair disto é que, tanto os maias como os egípcios,
seguiram Vênus de maneira precisa porque sabiam que se reacenderia no céu quando se produzir o
próximo cataclismo! Daí o código Vênus-Órion. Em minha decodificação do Códice Dresden (ver
mais abaixo), achará os importantes números de Vênus que levaram a decodificação deste códice. E o
que encontrará? A teoria do ciclo da mancha solar (ver mais abaixo: também The Mayan Prophecies [As
profecias maias]). Vênus não é mais que um indicador para achar o ano correto do
155
cataclismo anterior e do vindouro, e não tem nenhuma influência no mesmo.
Anteriormente expliquei como conseguimos decifrar o código de Vênus-Órion, seguindo as
secretas instruções da obra egípcia O livro dos mortos. O código só pode decifrar-se empregando
programas astronômicos de alta tecnologia. Mostra um incrível relato de suas tradições, de sua história
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e do cataclismo que fez desaparecer sua pátria, Aha-Men-Ptah. Este foi um dos muitos códigos que
consegui decifrar. Contam-nos as histórias de uma ciência secreta, a qual explica como o Sol afeta a
vida sobre a terra. Aqui, eu tinha que fazer algo similar.
Albert Slosman traduziu que a catástrofe anterior fora predita apoiando-se em eventos
anteriores. Nesse ano, a Atlântida desapareceu parcialmente sob o que então era o Pólo Norte (Pólo Sul
agora). A isto seguiu uma importante onda. Fará Vênus nessa ocasião, um giro acima de Órion?
Pudemos responder esta pergunta em setembro de 2000, porque isto aconteceu no ano 21.312 a.C. e os
últimos programas astronômicos chegam até em 100.000 a.C. Investigamos em 21.312 a.C. e os anos
circundantes e, segundo nossos achados, Vênus não fez um giro em cima de Órion.
Também temos a data de 29.808 a.C. Nesse ano se produziu uma inversão polar, e outra vez,
Vênus não fez um giro em cima de Órion.
Então, eu devia procurar em alguma outra parte o código de Vênus. Mas onde? Meu ponto de
partida era que se havia predito o cataclismo anterior de 9792 a.C. Poderia eu achar mais códigos de
Vênus nos acontecimentos anteriores? Comecei a estudá-los detalhadamente (ver a página seguinte).
Comecei por olhar estas pranchas. A que jogavam os egípcios com estes ciclos? Era um jogo de
números? Acaso, os números escondiam uma mensagem oculta? Eu poderia achar os números de
Vênus nele? Deveria seguir instruções secretas? Perguntas, perguntas e mais perguntas, mas nenhuma
resposta!
Os números codificados de Vênus
Os egípcios e os maias usaram estas observações do planeta Vênus, para achar uma conexão
entre os cataclismos. Qual é o número de Vênus? Isso é fácil de responder: 584. Este é o ciclo sinódico
de Vênus em dias. Os ciclos sinódicos do planeta Vênus ao redor da Terra mostram flutuações
marginais na duração, entre 581 e 587 dias.
Duração Era Duração acumulada dos ciclos
estabelecimento da Atlântida
864 Libra 864
2.592 Virgem 3.456
2.448 Leão 5.904
Cataclismo. Ano 29.808 a.C. Primeira inversão polar! A Terra começou a girar no sentido contrário. O
Este se converteu no Oeste, e vice-versa.
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1.440 Leão 1.440
2.592 Virgem 4.032
1.872 Libra 5.904
1.872 Escorpião 7.776
720 Sagitário 8.496
Cataclismo: Ano 21.312 a.C. A Terra girou 72 graus no zodíaco em meia hora!
Isto é incrivelmente rápido!
Observação: Não é uma inversão polar, mas um rápido giro na mesma direção!
576 Aquário 576
2.016 Peixes 2.592
2.304 Áries 4.896
2.304 Touro 7.200
1.872 Gêmeos 9.072
1.872 Câncer 10.944
576 Leão 11.520
Cataclismo: Ano 9792 segunda A.C. inversão polar!
Total de anos do começo: 5.904 + 8.496 + 11.520 = 25.920 = data de uma precessão = fim da
Atlântida!
Leão 1.440 1.440
Câncer 3.312 1.872
Gêmeos 5.184 1.872
Touro 7.488 2.304
Áries 9.792 2.304
Peixes 11.803 2.012
2012: PRÓXIMO CATACLISMO
156
157
Figura 34. As mudanças no movimento da Terra, depois dos cataclismos anteriores.
Embora estas flutuações em si mesmas eram conhecidas pelos maias, elas eram, de fato, muito mais
interessantes pela razão que há detrás destas pequenas variações, quer dizer, as mudanças na relação
entre o plano de rotação de Vênus e o eixo rotativo da Terra mesma. Sim, pensei para mim, esta podia
ser a resposta: uma relação entre Vênus e o eixo rotativo da Terra mesma. Até não faz muito tempo,
nossos próprios astrônomos nem sequer notaram isto, mas os maias estavam extremamente obcecados
com este ciclo, ao qual seguiram o rastro, entrando na história e atracando à épocas muito anteriores a
seu próprio tempo.
Como o observatório de Chichen Itzá o denota, os antigos maias eram peritos em astronomia,
matemática, calendários, ciclos, etc.; tinham uma idéia
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muito complexa de seu lugar no universo, cheio de grandes e aterradores deuses. Mas eram também
incrivelmente cientistas em suas observações astronômicas, com calendários extremamente precisos,
apoiando-se de maneira predominante, no planeta Vênus.
Os antigos maias estavam muito obcecados com os números e a medição do tempo em geral.
Por certo, sua perícia na matemática era de tal magnitude, que agora lhes confere o crédito de ter
inventado o conceito do zero, permitindo-lhes dirigir grandes números com facilidade.
Os números não eram simples conceitos abstratos utilizados para seus calendários, a astronomia
e a arquitetura, não, os antigos maias pensavam que cada número possuía um espírito próprio. Para
eles, os números eram manifestações das energias do universo.
Este sistema do calendário era muito mais complexo e preciso que o que possuímos nós.
Baseando-se nos movimentos planetários, não só podia predizer os eclipses solares que os maias, por
certo, podiam ver, mas também os eclipses que se produziam do outro lado do mundo ou em um
futuro longínquo. O calendário era tão sofisticado que, inclusive, predizia com toda exatidão os eclipses
que ocorreram recentemente. Os maias consideravam seu calendário como um legado dos povos mais
antigos, um presente dos deuses, nos quais podiam ver tudo. Os astrônomos modernos estão logo
começando a "descobrir" os princípios básicos do calendário maia.
Para os maias, o tempo e o espaço estavam inextricavelmente vinculados. Ajuda-nos a
compreender a natureza cíclica dos calendários maias e a maneira que tinham de calcular o final do
mundo. Pensando nisto, comecei a procurar uma data entre os cataclismos anteriores e resultou ser
uma aventura no tempo realmente assombrosa. Imagine meu assombro quando aprendi que existe uma
conexão entre os códigos de Vênus e o ciclo sotíaco (de Sirius) no Egito (ver no Apêndice, Outras
decodificações). Estes descobrimentos estavam ocultos na data, entre o cataclismo de 21.312 a.C. e o de
9792 a.C. Se os subtrair, obterá 11.520 anos. Mais ainda, no ano 21.312 a.C, a Terra girou 72 graus no
zodíaco. O número 72 não é arbitrário, é essencial do ciclo de precessão (72 x 360 = 25.920). Como
sabemos, os egípcios compreenderam as complexas relações astronômicas, alinhando os templos para
que coincidissem com o ciclo de precessão e trocando a identidade de Apis —o touro— por Áries —o
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carneiro—, com o qual se refletia a precessão dos céus sobre a terra. E o número 72 é essencial nestas
explosões de
159
resultados criativos, de lucros milagrosos de seres humanos tecnológica e artisticamente superiores.
Então, pensei que eles também codificaram o número 72 nos 11.520 anos entre os cataclismos. Eu
multipliquei 11.520 pela quantidade de dias em um ano segundo os maias e os egípcios (365 e 360,
respectivamente), e o dividi por 72. Para minha surpresa, achei os números codificados 584 e 576 de
Vênus que empregavam os maias! E isso não é quão único achei.
O ciclo sotíaco ou de Sothis (Sirius) do Egito
Pelo mesmo método se podem achar os números codificados 1.460 e 1.461 do ciclo sotíaco do
Egito (ver Apêndice). É irrefutável, e fiquei pasmo por sua avançadas matemática. Maravilhei-me por
sua inteligência, testemunhei sua perícia e assombrei-me ao pensar como sabiam. É, simplesmente
incrível, e perguntei: Quais mentes similares às dos deuses podiam codificar toda esta informação em
um só número? O número representava uma linguagem de simbolismos que descreve os
acontecimentos do mundo real. Descreve a história, a astronomia e mais —sem o uso de uma
linguagem limitada— para os povos futuros como nós mesmos.
Tinham conhecimento dos mecanismos das hecatombes que afetam a Terra periodicamente, e
podiam calcula-las. Parece razoável sugerir que eles desejavam nos transmitir estes conhecimentos. Mas
como poderia uma civilização comunicar-se com outra que emergiria milhares de anos mais tarde, com
livros queimados pelas sucessivas mudanças ideológicas, idiomas perdidos e idéias aniquiladas? De que
maneira, as instruções decodificadoras poderiam transmitir-se a outra raça com um idioma estranho e
um método igualmente estranho de escritura? Há só duas constantes que são comuns denominadores
das civilizações avançadas: os números e a astronomia.
A fim de acomodar isto, os atlantes e seus descendentes usaram os números mais simples
possíveis. Somando ou subtraindo um "número sagrado" acharam outros números que possibilitaram
decodificações futuras. Se você agora se localizar em sua posição, poderá decodificá-lo. Suas
possibilidades de sobreviver aumentam enormemente. Também deve recordar que o método de
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codificação depende da importância da mensagem, empregando-se métodos mais concretos para
mensagens mais importantes, com o qual se incrementam em grande medida as probabilidades de que
sua mensagem se transmita. Estas considerações
160
foram as quais persuadiram os egípcios para codificar suas mensagens em seus sistemas numéricos, de
astronomia, de cálculos do tempo e de arquitetura. Alguns deles suportarão os estragos do tempo,
aumentando a certeza da decodificação e a transmissão. Então, dirigi meu interesse para a decodificação
de seus números. Essa era uma parte da história. Até então, não contente com o êxito desta
decodificação, segui progredindo mais ainda, decodificando mensagens astronômicas que tinham
deixado em seus escritos. Estes se apoiavam entre si, brindando uma entristecedora resposta aos
incrédulos. Todos eles dizem o mesmo: as reversões polares são um fato da vida. Cada 12.000 anos
voltarão a acontecer. Você só deve compreender os números.
Não é surpreendente que a eleição do ciclo sotíaco e suas tradições confundissem e deixassem
perplexos por vários séculos aos eruditos. Por que perguntam? Bom, porque é um número muito
importante, que conduz à solução. Ao estudar a decodificação, verá como desenvolveram um sistema
incrivelmente inteligente de chaves, permitindo a duplicação da mesma mensagem em seus calendários,
arquitetura, astronomia, etc. A evidência que achei é admirável. O que isso demonstra é que os egípcios
só queriam revelar o significado de seus ciclos aos investigadores, quem compreendia a importância
astronômica dos números 1.460 e 1.461 do ciclo de Sothis (quer dizer, da estrela Sirius).
Os egípcios iniciaram o ano na noite de 19-20 de junho. Esse dia, a estrela Sirius —na
constelação do Cão Maior— se elevou justo antes que o Sol e seguiu sua ascensão durante a jornada,
desafiando a precessão dos equinócios. Por que? Porque Sirius, em termos relativos, encontra-se muito
perto da Terra. Goza de considerável "movimento próprio", que lhe permite desafiar a precessão,
enquanto que outras estrelas vêem-se afetadas. Ali o tem! O ciclo de Sirius é um código de precessão,
quer dizer, outro surpreendente segredo do passado. Reflete seus enormes conhecimentos sobre
astronomia. O zodíaco de Dendera mostra claramente as constelações astronômicas caracterizadas no
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zodíaco. As inscrições na pirâmide de Unas documentam o mito de Osiris e tomam a história
mitológica um passo mais adiante: "...Oh, rei, você é o companheiro de Órion ... e pode ir ao lugar
onde se encontra Órion..." Com isto, pretendia-se acompanhar ao rei morto à constelação de Órion,
para converter-se em estrela logo depois de seu falecimento. Em seu livro The Órion Mystery [O mistério de
Órion], Bauval reconstruiu os céus e descobriu que a "coluna de ventilação"
161
meridional da Grande Pirâmide de Quéops, em Giza, apontava diretamente ao cinturão de Órion,
enquanto que a coluna similar —que se encontrava à saída da habitação da rainha, abaixo—, apontava à
estrela Sirius. Um código duplo: precessão e Órion. O que significa isto? Nós já sabemos: a precessão
de 9792 a.C. é igual a de 2012 d.C. Mais ainda, as pirâmides são um reflexo oposto da constelação de
Órion. O significado é muito claro, pois ao final de um grande ciclo, o mundo dará volta e o código de
Sirius é importante nisso. Com isso em mente, pude achar uma decodificação atrás de outra, com o
número do ciclo de Sirius.
Eis aqui outro código. Os antigos egípcios usavam um calendário que tinha só 365 dias no ano.
Parece parvo para astrônomos tão refinados, mas não o é, porque esta leve inexatidão, uma vez mais,
permitia a Sirius desafiar aparentemente a precessão. Os maias também empregavam 365 dias. Acaso
eles usaram um legado de uma civilização adiantada? - perguntei-me. Era algum código um pouco
determinado? A longitude correta de um ano solar é 365,2422 dias, mas os maias estimaram-no em
365,242. Isto fica a só 17,28 segundos do valor real. Intrigado, comecei a estudar os números e, ao cabo
de algumas horas, os números de seu código saltaram direto à minha cara. O que achara? Que sua
astronomia mostrava uma sofisticação comparável com a nossa. Sabiam que um ano solar tem
365,2422 dias! Novamente, havia aqui uma decodificação que assombraria o mundo; e tem uma
diferença de só 0,08 segundos em relação ao valor real. Uma diferença de 0,000000003%! No Apêndice
revelarei como o decodifiquei. Em meu próximo livro, encontrará muitas mais decodificações com o
ciclo de Sirius. Todas demonstram a validade de meu método decodificador. Minhas conclusões são as
seguintes:
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1. Meu ponto de partida foi que existe uma conexão entre Vênus e o tempo transcorrido entre os
cataclismos anteriores. Em meus cálculos, achei similitudes entre o ciclo de Sirius do Egito e o ciclo de
Vênus. Posso demonstrar que isto é inquestionavelmente certo, por dedução.
2. A conexão entre os super números dos maias e os números de Sirius será demonstrada
exaustivamente em meu próximo livro. Diversos números maias são os números de Sirius
multiplicados pelos números do código. Empregando estes números do código pude decodificar os
calendários maias (veja meu próximo livro) e o Códice
162
Dresden (leia o Capítulo 22). E prometo-lhe que quase morrerá pela comoção que sentirá quando lhe
revelar a decodificação final, extraída da duração de um ano solar segundo os maias e os egípcios. É
incrivelmente exata!
3. A maneira de calcular dos maias e os egípcios apóiam-se, sem lugar a dúvidas, na mesma série
de números. Por isso os maias e os egípcios teriam a mesma fonte.
4. Tanto os maias como os egípcios conheciam números astronômicos exatos (veja no Apêndice,
mais decodificações). Isto é o mais assombroso de tudo. Com este conhecimento, puderam realizar
predições precisas das trajetórias dos planetas, milhares de anos antes de que acontecessem. Não só
isso, também puderam fazer os cálculos da data do fim do mundo com uma incrível precisão. Por isso
suas advertências devem ser tomadas com extrema seriedade... e destaque: extremem
5. Qualquer que ainda diga que a prova não é contundente, não compreende a maneira de pensar
que eles tinham. Tente-o outra vez. Em seu mundo de pensamento, os números eram o ponto de
partida mais importante, porque estes são aceitos universalmente. Se começar por esta premissa,
finalmente lhe esclarecerá. O que fazemos é usar a mesma maneira de calcular dos maias. Cada quatro
anos ajustamos nosso calendário com um dia adicional. Este ajuste é apenas um pouco elevado depois
de 128 anos, não contamos um dia adicional e não há ano bissexto. Quando reflete sobre isto, é fácil
compreender seu modo de pensar; é a maneira de calcular que empregaram em todos os seus
cômputos. No caso de um ano bissexto, trata-se de um dia. Se você calcular isto por milhares de anos,
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converter-se-á em um número de dias maior. Eles fazem seus outros cálculos exatamente da mesma
maneira. Logo depois de um certo período de tempo, por exemplo, atracam a milhares ou milhões de
dias. Para que isto concorde com outros calendários, subtraíram x quantidade de dias, ou somaram a
quantidade de dias, até que encontraram a similitude outra vez. Com este conhecimento puderam achar
uma teoria de crucial importância para a civilização, à medida que nos aproximamos do ano 2012.
163
Figura 35. O Capitulo XVIII do Livro dos mortos é o único que não tem hieróglifos. Descreve o
grande cataclismo. Revelarei sua decodificação em meu próximo livro.
164
15 - A TEORIA DO CICLO DAS MANCHAS SOLARES
Tanto os maias como os egípcios eram adoradores do Sol. Toda sua cultura baseava-se neste
astro; para isso havia uma razão primitiva: o Sol não só lhes outorgava a vida, mas também a morte. É
exatamente esta dualidade a que lhes fez adorar nosso círculo dourado.
Também sabemos e nos damos conta da importância que tem o Sol para dar tão somente um
simples exemplo, digamos que: um céu nublado pode estragar seriamente nossas férias de verão. Este é
um exemplo relativamente inocente, porque um calor abrasador pode causar catastróficas secas e
destruir os cultivos. Os astrônomos agora começam a dar-se conta de que os ciclos das manchas solares
poderiam ser a raiz de tudo isto. Nosso conhecimento da correlação entre o ciclo solar de onze anos e a
temperatura média na Terra, aumentou com o passar dos anos. Agora, parece que é certo que o clima
sobre a Terra relaciona-se com a quantidade de manchas solares. Um dos exemplos mais notáveis é o
período que vai desde o ano 1650 aos 1710, quando virtualmente não houve manchas solares visíveis.
Os astrônomos denominam este período no mínimo incoerente. Nesse mesmo período fez mais frio
que o normal em nossa região os meteorologistas também o chamam a Pequena Era Glacial.
As manchas solares são assombrosas. Formam áreas relativamente frias na superfície e só
parecem escuras porque o resto da superfície solar é mais brilhante que as manchas. Dentro de uma
delas, a temperatura é apenas menor aos 4.000 graus, muito cálida como certo, mas suficientemente fina
para fazer a mancha aparentemente mais escura, devido ao contraste com o entorno.
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A diminuição da temperatura está causada por seu forte campo magnético, o qual
aparentemente é 10.000 vezes mais forte que o campo magnético
165
dos pólos da Terra. Este magnetismo detém o movimento ascendente que, em outras partes do Sol,
transporta energia à superfície. Como resultado, uma quantidade menor de energia alcança a superfície
onde se encontra a mancha, e a mancha que tem uma temperatura inferior.
Uma mancha solar é um fenômeno temporário. As menores só existem umas poucas horas ou
uns poucos dias. As maiores podem durar de semanas a meses. Algumas delas, inclusive, são tão
grandes que são visíveis à nossos olhos. As manchas solares aparecem e desaparecem segundo um
ritmo determinado. Ao começo do ciclo, as manchas aparecem nas proximidades dos "pólos" do Sol.
Durante o ciclo aparecem mais perto do "Equador". Depois disso, geralmente justo antes do final do
ciclo, aparecem mais ao redor dos pólos. Mas o ciclo não se produz com regularidade, há desigualdades.
Entre 1954 e 1965, por exemplo, viram-se muitas manchas.
Estas se mostram em pares. Ambos os componentes têm um campo magnético oposto, como
se aparecesse uma gigantesca "ferradura imantada" na superfície solar. Obviamente, não é este o caso,
pois há fortes correntes elétricas no interior do Sol, que provocam os campos magnéticos.
Denomina-se área de atividade ao grupo de manchas e seu entorno, porque acontece muito
além da aparição das manchas. Inumeráveis arcos de gás destroem a superfície solar. Estes arcos ou
giros adquirem sua forma característica como resultado de seus fortes campos magnéticos, causados
pelas correntes elétricas, que possuem uma força de dez bilhões de amperes. Os giros são sinais
externos destas gigantescas correntes que se movem pelas manchas solares.
A atividade das manchas solares
A atividade solar é um fenômeno mais ou menos periódico. Durante séculos de estudo,
descobriram que o Sol alcança um mínimo e um máximo em um período de onze anos, e este período
denomina-se ciclo solar. Em torno do ano 1840, o astrônomo Wolf conseguiu descrever
quantitativamente as manchas solares e seus grupos. O gráfico seguinte mostra a evolução da atividade
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das manchas solares desde 1680. Tenha presente que no ano 1610. Galileu foi a primeira pessoa que
utilizou um telescópio para efetuar estudos astronômicos. Ele viu que eram manchas e não planetas que
se moviam ao redor do Sol, porque ao contrário do que acontece com Mercúrio e Vênus,
166
que passam pelo Sol de vez em quando, não eram constantes a não ser cambiantes todo o tempo, tanto
em número como em localização sobre a superfície solar. Depois deste descobrimento, tivemos dados
medianamente confiáveis sobre a quantidade de manchas solares. O "mínimo incoerente" mencionado
desde 1650 até 1710, e a forte variação ao longo dos séculos, são assombrosos. A comparação com a
mudança na temperatura média da Terra, mostra uma marca aparecida entre os picos mais altos e mais
baixos.
20 40
60 80 1900
20 40
60 80 1800
O ciclo (aproximado) das manchas solares de 11 anos e 1/2, da observação efetuada desde 1680.
Figura 36. Quantidade de manchas solares desde 1680.
O gráfico mostra que a atividade do Sol exibe variações do ciclo de onze anos. Há ciclos longos
e curtos; o período mais longo entre dois picos foi de 17,1 anos (1788 - 1805), e o mais curto foi de 7,3
anos (1829 - 1837). Também há ciclos com uma intensidade máxima, grande e pequena. Por exemplo,
em 1952 e 1989, o Sol mostrou uma pesada atividade com violentas erupções. Por outra parte, em 1962
não se pôde ver quase nada sobre o Sol; esteve muito quieto. A maior surpresa para os peritos solares
se produziu em 1996. Segundo a teoria, este foi um período de calma entre dois ciclos, mas a natureza
decidiu o contrário. Na primavera desse ano, o satélite conhecido como Anik E-1 se tornou inutilizável,
e a razão foi os danos provocados pela tormenta. Enormes chamas solares lançaram ao espaço milhões
de toneladas de partículas explodindo contra a atmosfera terrestre, a qual as devolveu parcialmente no
espaço. Como se tratava de uma massa incrivelmente grande, trilhões de partículas conseguiram abrir
caminho, e assim, o resultado final para este satélite extremamente custoso foi lamentável. Nenhum
astrônomo esperava que isto se produzisse, pois pensaram que o Sol só evidenciava este tipo de
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comportamento no ponto máximo de seu ciclo. Obviamente, não era o caso; o
167
Sol também podia padecer vícios durante os períodos de calma. Este é um ponto muito importante. Se
aplicarmos o ciclo de onze anos, o mesmo estaria declinando abruptamente ao final do ano 2012. Os
peritos dizem que de maneira nenhuma poderia produzir uma super tormenta capaz de reverter o
campo magnético da Terra.
Ao ver o que aconteceu, esta teoria não é confiável agora. Também, o ciclo das manchas solares
pode ser mais longo ou mais curto, resultando em uma coincidência "máxima" da data predita pelos
maias e os antigos egípcios. É uma prova suficiente para não desprezar a antiga sabedoria destes
cientistas extraordinários. Sabemos sobre o ciclo das manchas solares muito menos que os atlantes.
Durante milhares de anos eles o estudaram, aplicando uma teoria que nenhum moderno perito em
temas solares conhece. Apoiando-se nessa teoria puderam predizer com toda exatidão o
comportamento do Sol. Como pode observar neste livro, os maias e os antigos egípcios tinham
números extremamente precisos com respeito ao tempo que demora a Terra para realizar uma
revolução ao redor do Sol. Se você possuir uma exatidão tão incrível, não terá nenhum inconveniente
em calcular o tempo de rotação dos campos magnéticos do Sol. Uma vez sabido isto, logo depois de
uma longa investigação, pode-se desvelar o ciclo das manchas solares. Foi assim que eles fizeram, e é
assim que teremos que fazer outra vez. O problema é que só dispomos de uma quantidade limitada de
dados. Existe a possibilidade de que isto não seja suficiente para adquirir os conhecimentos teóricos
necessários que permitam recalcular a data do final do mundo que foi predita. Em todo caso, começarei
mostrando como os atlantes adquiriram seus conhecimentos.
A teoria estremecedora
Astrônomos e físicos ainda não têm explicações para o ciclo das manchas solares, mas os
sacerdotes que estudaram as "combinações matemáticas celestiais" descobriram alguns fenômenos. Ao
cabo de muito longos períodos de observação, notaram que as manchas solares se moviam pelo
Equador, com um tempo médio de 26 dias. Até os pólos, o tempo médio se torna mais longo. Também
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descobriram que o tempo requerido pelas manchas solares para mover-se de um ponto ao outro, varia
junto com o ciclo das mesmas. Quando se produz uma mancha solar mínima, as manchas se
168
movem com maior lentidão em cima do Sol. De todas estas observações, eles extraíram uma teoria. O
código principal foi redescoberto em 1989 pelo investigador Maurice Cotterell, quem empregou
números redondos para os campos magnéticos do Sol: 26 dias para o campo equatorial e 37 dias para o
campo polar. Começando por estes números, achou um ciclo de manchas solares de 68.302 dias. Isto
está descrito em profundidade em seu livro The Mayan Prophecies [As profecias maias], para o qual utilizou
diferenciais e um programa de computação que denominou "diferenciação rotativa". A fim de
simplificar este tema, fez uso de uma comparação, a qual se apoiava em uma indicação aleatória dos
campos magnéticos do Sol e da Terra, com um período intermediário de 87,4545 dias. Este foi
escolhido porque os campos polar e equatorial do Sol terminam um ciclo comum cada 87,4545 dias e
retornam ao ponto de partida. Equiparou um ciclo com um bit e obteve um resultado sensacional, pois
havia um claro ciclo rítmico na longa impressão do computador. Cotterell viu que isto era semelhante
ao conhecido ciclo das manchas solares; em conseqüência achara uma relação entre a teoria e a
realidade. É necessário enfatizar aqui que nenhum dos astrônomos conhece tal teoria. Por isso ninguém
na Terra está consciente dos efeitos catastróficos de uma completa oscilação dos campos magnéticos
do Sol. Repito: nenhum dos científicos oficiais conhece tal teoria! Por isso, a advertência dos maias e os
egípcios deve considerar-se com toda seriedade. O fato de que os maias estavam conscientes desta
teoria é estremecedor.
"Por que?", perguntará você. Bom, não existe uma solução matemática simples para calcular
este ciclo. Sou consciente, graças aos papiros que têm mais de 5.000 anos de antigüidade, de que os
egípcios eram capazes de calcular problemas matemáticos extremamente difíceis. Os maias tinham a
mesma capacidade.
Eis aqui tão somente um exemplo de um problema difícil que os egípcios podiam resolver:
calcule o volume e a superfície de meia esfera. Este problema se acha no papiro Rhind, o qual se
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encontra em Moscou. Sua antigüidade estimada é de 5.000 anos e foi copiado de documentos mais
antigos ainda. Quando vi o problema fiquei sem fôlego. Não era tão simples! Necessitei meu livro de
matemática espacial para resolver o problema e inclusive levou duas horas para refrescar minha
memória, para compreender os cálculos, uma vez que os lera.
Esta é outra prova de que os egípcios sabiam muito mais do que os
169
egiptólogos querem admitir. Mais ainda, graças ao Códice Dresden e o zodíaco astronômico egípcio
decifrados, achei a evidência de que ambas as civilizações conheciam o ciclo das manchas solares. Esta
é uma clara amostra de que estavam em condições de fazer o trabalho, e uma prova incondicional de
que os maias e os egípcios têm a mesma origem, e de que eram brilhantes matemáticos e astrônomos
que superam aos astrônomos atuais. Exemplo disto é o fato de que o campo polar do Sol é invisível da
Terra. Só os satélites que estão na órbita ao redor do Sol podem vê-lo. O grande mistério é como
fizeram os maias para averiguar a velocidade deste campo... e tenho muitas perguntas de índole similar!
Para ambos os povos, o ciclo das manchas solares era um tema central em sua forma de vida, e isto não
é difícil de acreditar quando a gente toma consciência de que uma tormenta solar gigantesca,
proveniente de um ponto culminante no ciclo das manchas solares, fará oscilar os campos polares da
Terra. A catástrofe associada com isto seria a morte de bilhões de pessoas, provavelmente toda a
humanidade, devido à destruição dos projetos nucleares, por causa dos enormes terremotos. A Terra
converter-se-ia em uma imensa bola radiativa, inabitável para o homem. Estes pensamentos deveriam
ser suficientes para tomarmos consciência e compreendermos que é urgente realizar escavações no
labirinto, onde ficaram enterrados todos os conhecimentos.
Os conhecimentos perdidos e os códigos redescobertos
Muitos problemas acharão sua solução nas secretas habitações do labirinto. Para calcular o ciclo
das manchas solares se requer um sério conhecimento da matemática, e não é tarefa fácil. Também são
necessários conhecimentos específicos do movimento da Terra ao redor do Sol, de matemática espacial,
medição exata do tempo e matemática integral. O fato estranho é que eles possuíam todas estas
aptidões, mas deviam mantê-las em segredo. Só os sacerdotes iniciados nos textos sagrados possuíam
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estes conhecimentos. Para outros, tudo estava oculto no mistério. Daí que isto não nos facilita nosso
trabalho. Um código determinado esconde-se atrás de cada número ou caráter. O significado disto e
como interpretá-lo requer extrema paciência e tenacidade. Sem estas duas qualidades, não é possível
decifrar suas importantes mensagens codificadas. É interessante saber que eles sempre trabalhavam
com os mesmos números sagrados.
170
Figura 37. A velocidade dos campos magnéticos do Sol: 26 dias no Equador e 37 nos pólos.
"Continue tentando" é a mensagem; a única maneira de achar as respostas, enquanto não
possuamos os dados do labirinto. Se voltarmos a fazer cálculos e "pensarmos em outras estimativas
matemáticas" sobre o ciclo das manchas solares, encontraremos muitas mensagens codificadas que
resultam interessantes. Divida o ciclo teórico de Cotterell sobre as manchas solares, pelos períodos de
rotação dos campos magnéticos do Sol, e achará o número de ciclos pelos quais passam os campos
magnéticos, em um ciclo de 68.302 dias ou 187 anos:
68.302 : 26 = 2.627
68.302 : 37= 1.846
Ao subtrair estes números, obtém-se a quantidade de vezes que o campo equatorial alcança o
campo polar: 2.627 - 1.846 = 781. Isto conduz à diferentes conexões. Para calcular quando um campo
alcança o outro, faça os seguintes cálculos singelos:
171
2.627 : 781 = 3,36363636
1.846 : 781 = 2,36363636
Explicação: quando o campo polar viajou o 2,3636 de um círculo, é alcançado pelo campo
equatorial. Este último viajou um círculo mais, ou 360 graus. Isto é exatamente depois de 87,4545 dias e
coincide com o ciclo que Cotterell calculou. É assombroso que em ambos os campos se produza o
número infinito 0,36363636. Aqui radica a origem dos 360 graus:
1. Quando estudei matemática não compreendia por que um círculo consta de 360 graus e não de
100. Ao observar estes números tornou-se claro para mim: sua origem está no cálculo do ciclo da
mancha solar!
2. Outra decodificação explicou que os egípcios e os maias calculavam a diferença de graus pelos
quais os campos viajavam (360) e usavam-na no ciclo de precessão que durava 25.920 anos (25.920 =
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72 x 360). Isto prova incontestavelmente a origem dos 360 graus.
3. Depois de um ciclo de 87,4545 dias, produz-se uma diferença de 360 graus. Oito destes ciclos
formam um miniciclo nos cálculos de Cotterell, dando como resultado o seguinte número de graus: 360
x 8 = 2.880. Este número aparece em distintos cálculos; é uma parte essencial. Aqui se encontra a
origem deste número. Usando os tempos entre os cataclismos anteriores é possível calcular o ciclo
sotíaco (de Sothis = Sirius) com a ajuda do número 2.880!
4. Logo, a série infinita 0,36363636 aparece várias vezes no Códice Dresden, convertendo-se no
código crucial de Vênus. E se torna mais complexo ainda. Os números dos códigos multiplicados por
36 apresentam novas combinações que conduzem a mais revelações do Códice Dresden e do zodíaco
egípcio.
Recompensa de $ 25.000
A situação é extremamente séria. Os maias entenderam uma teoria que os astrônomos
modernos não conhecem! Ninguém me acreditaria de não estar completamente seguro disto, portanto,
ofereço uma recompensa de $ 25.000 à primeira pessoa que possa demonstrar que os astrônomos
conhecem a teoria do ciclo das manchas solares de Maurice Cotterell (ver: The Mayan Prophecies [As
profecias maias]). Para cobrar seu dinheiro, deverá enviar à meus editores, a revista científica sobre
astronomia onde esta teoria foi publicada por
172
astrônomos oficiais. Só permitir-se-ão trabalhos científicos anteriores a julho de 2001 e ficam excluídas
as publicações que estejam fora das obras científicas astronômicas oficiais.
Depois deste oferecimento, espero que me acreditem quando digo que falo a sério.
173
16 - CATÁSTROFES, TORMENTAS SOLARES E A PRECESSÃO DO ZODÍACO
174
Este capítulo é extremamente importante. Mostra um vínculo matemático irrefutável entre o
ciclo das manchas solares e a precessão (mudança) do zodíaco. Em um momento saberá para onde nos
conduz tudo isto, mas primeiro, deve observar alguns pequenos cálculos matemáticos; nada difícil. Fiz
estes cálculos numerosas vezes e não me produziram nenhum colapso mental, portanto, você não tem
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nada que temer. Como aconteceu comigo, topará com vários números assombrosos que não poderá
ignorar. Comecemos agora mesmo.
Primeiro, deve recordar que cada campo magnético do Sol tem uma velocidade de órbita
diferente. A rotação nos pólos é mais lenta que no Equador. O campo equatorial gira ao redor de seu
eixo em 26 dias, o polar, em 37. Ao cabo de 87,4545 dias, o campo mais rápido do Equador alcança o
campo polar. Nesse período, o campo equatorial viajou 3,363636 partes de um círculo, e o polar,
2,363636; a diferença é exatamente um círculo de 360 graus.
"Não tão difícil", ouço-lhe pensar. Bom, então continuo com minha história. Se leu o capítulo
no qual se decifra o código do zodíaco, deve saber que a Terra despreza 3,33333 segundos por ano no
zodíaco. Agora peço-lhe que multiplique esse número por si mesmo: 3,33333 x 3,33333 = 11,11111.
Este é o tempo médio do ciclo de uma mancha solar. Cada 11 anos, o ciclo da mancha solar sobe e
baixa, vai de um ponto alto a um baixo. Novamente, isto não é uma coincidência. Em cálculos
posteriores, consegui decifrar vários códigos com este número, o qual demonstrou que minha busca ia
bem. Se se multiplicar este número importante pelo número dos ciclos de rotação dos campos
magnéticos do Sol, obtêm-se os seguintes resultados surpreendentes, e na verdade, quero dizer
surpreendentes:
175
3,363636 x 11,11111 = 37,37373737
2,363636 x 11,11111 = 26,26262626
Por certo, voltam a aparecer os períodos de rotação, mas transbordados em comparação com a
quantidade de círculos que se viajou; obtêm-se duas séries infinitas de 37 e 26. Os leitores inteligentes
dar-se-ão conta do seguinte: isto significa que, se conhecer o período do campo magnético do Equador,
pode calcular a velocidade do campo polar, usando o quadrado do número de precessão. E é óbvio,
pode fazer o mesmo, mas ao inverso.
Bom, fiquei sem fala. Não sou capaz de expressá-lo com maior precisão. É uma extraordinária
conexão matemática, onde a coincidência está absolutamente —repito, absolutamente—, fora de toda
discussão. É parte de um "plano mestre", um programa de computação muito sofisticado, que derrota
o mais moderno software, em sua beleza e complexidade. Você não pode ignorá-lo. Só trate de fazer algo
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como isto. Este é seu ponto de partida: incorpore os dois campos magnéticos do Sol, os quais são a
pedra angular do ciclo das manchas solares, com seu período médio. Se perguntasse isto a um
astrônomo, ele o olharia com desespero e não responderia sua interrogante. Pior ainda. Não estaria em
condições de brindar um modelo matemático, porque não sabe as fórmulas que conheciam os maias e
os egípcios. Estas séries de complexos dados astronômicos assombram todo mundo. E demonstram
incondicionalmente a inteligência daqueles que criaram estas teorias. Assim como o descobrimento da
pedra de Rosetta induziu o começo da egiptologia, esta maneira de decodificar causará uma revolução
no conhecimento da antigüidade. É um vínculo crucial com a existência de nossa civilização. De certo
modo, estas cifras têm uma numerologia esotérica. Como pode ver, são números essenciais que podem
processar-se em componentes básicos. Quando processados, por sua vez, eles conduzem aos mesmos
números que são uma mescla de combinações da mais alta ordem, dando como resultado uma fonte de
informação para os que se dedicam a isto, quer dizer, os peritos em números.
Os números relevantes são uma metáfora determinada para o catastrófico desastre que vai
devastar a Terra. São o climax fascinante de uma busca das razões do deslocamento dos pólos, a queda
dos céus, a destruição da Terra, animais e pessoas. Em sua simplicidade, acha-se oculta uma imensa
complexidade de mitologia e religião, de ciência e matemática, que se reunem em um símbolo essencial.
176
Isto não termina aqui. Aparentemente, o descobrimento de que o campo equatorial do Sol gira
em 26 dias, foi difícil de obter. A rotação do campo polar resultou muito mais difícil, devido a sua
invisibilidade da Terra. Por isso, eles esconderam no número de precessão, o código secreto do campo
polar. A demonstração é a seguinte: 11,11111 x 3,3333 = 37,037037037037
Aqui achamos a série infinita do 37. Não é possível tanta coincidência. Novamente, obter-se-ão
mais conexões entre o deslocamento do zodíaco e o magnetismo solar, e obteremos a evidência dos
acontecimentos profetizados e reais na Atlântida, se encontrarmos essas conexões. Ao mesmo tempo,
estamos seguros do que vai acontecer no ano 2012. Os atlantes sabiam que uma gigantesca interrupção
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do Sol, provoca enormes erupções.
Figura 38. Efeito dos campos magnéticos que rodam de maneira diferente.
A onda de choque eletromagnética é tão poderosa que o campo magnético da Terra estoura.
Logo depois desse evento, a Terra mover-se-á na direção
177
oposta no zodíaco. Para descrever isto, os atlantes procuraram uma relação matemática entre ambos os
fenômenos.
Juntos podemos revelá-lo. Usamos o tempo dos campos magnéticos do Sol: 26 e 37 dias, logo
calculamos a quantidade de graus que cada campo viaja em um dia. Se dividirmos o número de graus de
um círculo por estes números, obtemos como resultado o seguinte:
360 : 26 = 13,84615385
360 : 37 = 9,729729730
Divida o ciclo de precessão por estes números:
25.920 :13,84615385 = 1.872
25.920 : 9,729729730 = 2.664
Olhe estes números mais de perto, notará que já o primeiro é significativo. Para os maias, em
1.872 é muito importante. Mas 1.872 também é o período mais curto no zodíaco os egípcios. Além
disso, esses números apareceram várias vezes em meus cálculos. A precisão destas simples conta
esclarece qualquer dúvida que pudesse ficar. E isto não é tudo. Mais adiante, o número 2.664 estará
indicado como um número de código essencial no Códice Dresden. Em outras palavras, pode
recuperar dois números de códigos maias fazendo um simples cálculo no zodíaco egípcio. Isto indica
que teriam a mesma origem. Se afundarmos mais profundamente em tais achados, podemos decodificar
dados mais importantes. A onipresença dos números simbólicos não é uma coincidência. Eles formam
uma similitude estranha mas compreensível e são a síntese de uma civilização superior que teve que
confrontar o fim dos tempos, de deuses que incluíram seus mitos e conhecimentos em uma grande
idéia. É uma fonte de conhecimentos onde uma perturbadora investigação científica exata foi
incorporada. Tive que tomar ar. Quais seriam os seguintes descobrimentos que me aguardavam? Para
achar a precessão precisa-se saber a respeito de dois pontos em um ano, onde o dia e a noite são iguais
em duração. Estes seriam 20 de março e em 22 de setembro. A investigação revela que maias e egípcios
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tinham estes conhecimentos, devido a vários templos estarem construídos nesse ponto onde o Sol se
elevava pelo horizonte ao começo da primavera.
E ali radica a solução da adivinhação que trato de revelar. O ciclo de precessão é uma majestosa
máquina de uma extraordinária complexidade. Quase me deprimo. Seu conhecimento do cosmos devia
ser enorme e sua matemática, descomunais. Segundo eles, necessitam-se 72 anos antes de que o Sol se
178
desloque um grau sobre sua eclíptica. Esta é uma estimativa assombrosamente precisa, de acordo com
os astrônomos da atualidade. Só uma ciência de um nível matemático e astronomicamente elevado
pode produzir tal exatidão.
Eu me perguntei se seria possível que os códigos secretos estivessem ocultos detrás deste
número. Acaso iniciaram esta codificação nos números dos quais falei antes? Estava sua herança tão
brilhantemente codificada, de modo tal que alguém que tivesse uma perspectiva científica pudesse
reduzir sua complexa informação matemática em um modelo mais compreensível? Cheio de respeito,
comecei meus cálculos e logo consegui vislumbrar que minha intuição era correta:
1.872 = 72 círculos de 26 dias
2.664 = 72 círculos de 37 dias
Estou bastante seguro de que você também se assombrou ao ver o número 72. Quando se
multiplica pelo período dos campos magnéticos solares o resultado são os números consignados. Estes
aparecem tão freqüentemente que não se podem ignorar. Aqui nos tropeçamos com a essência. Sem
lugar a dúvidas, está claro que os egípcios intencionalmente incorporaram estes números em sua
maneira de calcular. Por que?, perguntava-me. Um profundo estudo do texto de Albert Slosman sobre
a catástrofe anterior deu-me a resposta a esta urgente pergunta: Aha-Men-Ptah percorreu 72 graus no
zodíaco depois da hecatombe.
Esta conexão de importantes números básicos no ciclo das manchas solares e o zodíaco, está
criada com um propósito. É a resposta matemática às visões apocalípticas das erupções vulcânicas, de
enormes terremotos, eras glaciais e uma gigantesca onda; e portanto, pavorosamente realistas. Que
solução brilhante, que lógica sobrenatural! Disse a mim mesmo. Era, acaso, uma mensagem telepática
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através da nebulosidade dos tempos? Algo me dizia que este era o caso. Havia muito mais para
descobrir detrás destes números do longínquo passado. Estaria eu em condições de recordar essas
memórias? Poderia decifrar o esquecido código, de maneira mais extensa? Observei os números com
renovado interesse e todo êxito depois de um exaustivo estudo (os leitores interessados na matemática
podem achar a evidência no Apêndice). Subtraia o número do ciclo das manchas solares(veja o capítulo
anterior), dos valores calculados:
1.872 - 1.846 = 26
2.664 - 2.627 = 37
179
O que obteve? Uma conexão direta entre o magnetismo solar e o deslizamento do zodíaco. Dita
ciência é extremamente progressiva e excede a que conhecemos na atualidade. Detrás de tudo isto há
uma mão solícita que quer nos advertir; e cientistas incrivelmente inteligentes foram os responsáveis
por isto. A razão é que tal conexão não é infeliz; existe uma conexão direta entre os períodos
dramáticos na Terra. O ciclo de precessão está estreitamente vinculado com o princípio e o fim das eras
glaciais. Isto se conheceu da década de 1970. Os descobrimentos mencionados antes são a evidência de
que os atlantes tinham um elevado nível de conhecimentos, e isso há mais de 12.000 anos! Eles também
descobriram, como os cientistas na atualidade, que houve várias causas para as eras glaciais. Tiveram
que confrontar isto em 2 de fevereiro de 21.312 a.C. A Terra virou 72 graus e o subtropical Aha-Men-
Ptah (Primeiro Coração de Deus), em umas poucas horas ficou recoberto com o então Pólo Norte. A
esta tragédia seguiu uma onda imponente. Os que sobreviveram se agruparam e decidiram criar um
centro astronômico: o Círculo de Ouro. Por milhares de anos, seus melhores cientistas estudaram os
céus e finalmente chegaram a seguinte conclusão:
1. O ponto vernal muda muito lentamente. Isto significa que aparece depois de um determinado
tempo em uma constelação diferente. Eles codificaram o magnetismo solar, o período de Vênus e
outros números importantes nos períodos dos distintos ciclos: 1.872, 2.016, 2.304 e 2.592 anos. Estas
constelações receberam nomes baseados em fatos históricos, os quais continuam usando quase sem as
mudanças até nossos dias.
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2. Durante o deslizamento do zodíaco, produz-se um segundo fenômeno: o eixo da Terra deslocase
levemente e inclina-se em maior ou menor medida. Os cientistas o chamam a inclinação respectiva
da eclíptica (isto significa o ângulo entre o Equador e a eclíptica).
Os atlantes descobriram quão mesmo os cientistas na atualidade, flutuando com uma diferença
de 2,4 graus. O eixo está mais direito aos 22,1 graus e mais inclinado aos 24,5 graus.
3. A flutuação do eixo da Terra tem uma influência na velocidade do zodíaco e se produz século a
século. Foram 25.920 anos; hoje está no ano 25.776. O mais molesto é que os atlantes ocultaram em
sua gênese, um código secreto que eu pude decifrar. Segundo este, produziu-se um desastre na
Atlântida quando a precessão mudou em 25.776
180
anos. Hoje alcançamos o mesmo período. Não existe correlação mais alarmante e isto demonstra que
um acontecimento catastrófico pode chegar a ter lugar em qualquer momento, agora.
Os cientistas demonstraram que o princípio e o final das eras glaciais na Europa e o continente
americano, puderam predizer-se graças a ditos descobrimentos. Estes alarmantes acontecimentos se
produzem quando os pólos do eixo da Terra estão mais direitos do normal. A precessão também causa
uma mudança na rotação da Terra, o qual gera um deslizamento dos verões. Isto significa que, se um
verão for relativamente frio, uma parte do gelo que se formou no inverno não se derrete. Ao seguinte
inverno se formará uma nova camada de gelo e uma reação em cadeia de circunstâncias glaciais
produzir-se-á em conseqüência.
Portanto, a existência de uma nova era zodiacal pode ser um crucial iniciador para o começo
das eras glaciais. E esta não é toda a história. Durante os últimos dois milhões de anos, a Terra
suportou dez períodos longos e quarenta curtos de eras glaciais. A duração média de uma era glacial vai
de 80.000 a 100.000 anos. Estas deveram alternar com períodos inter-glaciais mais quentes que duraram
ao redor de 10.000 anos. Nos últimos 330.000 anos, Europa conheceu três períodos mais quentes,
seguidos de outros mais frios que duraram 100.000 anos. Faz dez mil anos, iniciou-se este período mais
quente que estamos atravessando agora. O final do mesmo, definitivamente, está se aproximando. Um
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desconhecido desastre nos aguarda. As camadas de gelo de uma espessura de centenas de metros vão
enterrar a Europa e destruirão tudo que fique debaixo. É óbvio que os atlantes sabiam, e estou seguro
de que sabiam muito mais. Eles fizeram as seguintes correlações:
1. As manchas solares e a força dos invernos: uma baixa atividade das manchas solares produz
fortes invernos, e também é certo o contrário. Uma fácil conclusão. Todos concordam a respeito deste
tema, em particular quando levam em conta seus conhecimentos sobre o ciclo das manchas solares.
2. A desaceleração ou aceleração do ciclo de precessão: os astrônomos atuais pensam que o Sol
causa a precessão, mas ignoram como. Todos sabemos que o vento solar produz partículas elétricas, as
quais podem penetrar na atmosfera terrestre pelos pólos e produzir as conhecidas auroras austrais e
boreais. Uma porção destas partículas pode chegar até o núcleo interior e criar uma carga elétrica, que é
181
a responsável da mudança na velocidade da rotação.
3. O deslizamento do campo magnético e as tormentas solares: logo depois de um período de
mais de 1.300.000 dias, o campo magnético do Sol dá volta (ver The Mayan Prophecies [As profecias maias]).
Este fenômeno vem com enormes explosões solares, as quais são responsáveis por múltiplos efeitos. O
campo magnético da Terra é fortemente golpeado, as auroras são visíveis em quase todo o globo e os
relâmpagos se generalizam. Isto é mais que suficiente para atrair nossa atenção e nos conduzir às
conclusões necessárias.
4. No ano 10.000 a.C, os atlantes tinham tal certeza da correlação entre o campo magnético do Sol
e um acontecimento catastrófico sobre a Terra, que decidiram orquestrar um êxodo. Durante 208 anos
fizeram os preparativos necessários. Os maias e os egípcios, como descendentes dos legendários
atlantes, predisseram uma catástrofe similar mas mais violenta, para o 21-22 de dezembro de 2012. O
que calcularam? Depois de quase 12.000 anos, haverá uma gigantesca inversão do campo magnético do
Sol. Quando isso acontecer, labaredas solares incrivelmente grandes emitir-se-ão, trilhões de partículas
alcançarão os pólos terrestres e estes "arderão em chamas". Devido ao contínuo fluxo de
eletromagnetismo, os campos magnéticos da Terra sobrecarregarão. Gerarão forças elétricas
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desconhecidas. Quando os pólos se encham de auroras, pelas partículas que caem, o inevitável
acontecerá: o campo eletromagnético interior da Terra se sobrecarregará e estalará.
Então, wam! O campo magnético terrestre se reverterá e a Terra começará a girar em sentido
contrário, como um dínamo que começa a dar voltas para o outro lado, e o Pólo Norte se converterá
no Pólo Sul, e vice-versa. E toda nossa civilização será destruída!
Minha conclusão é que os atlantes descobriram várias relações entre o magnetismo solar e o
deslocamento do zodíaco. Tudo isto é extremamente perturbador. Os cientistas modernos sabem que
os mesmos fenômenos podiam pôr à Terra em um terrível perigo. Ignorar estas mensagens é suicida.
Quase todos morrerão durante tais acontecimentos, senão se tomarem as precauções de maneira
urgente. E sobretudo, os sobreviventes não terão computadores nem máquinas nas quais confiar. Por
que isto é assim, revelar-se-á na Parte IV.
182 – 183 – 184
Parte IV
A catástrofe
17 UM DESCOMUNAL DESASTRE TECNOLÓGICO
Terça-feira. 26 de dezembro de 1996. Celebrara a véspera de natal na casa de meu irmão, junto
com sua noiva e minha mãe. Durante uma caminhada que realizamos sob um clima gelado (ele levou
seu cão para passear, o qual logo que podia nos seguia por causa do frio), falamos sobre o desastre por
vir. Meu irmão é engenheiro civil em eletrônica e, talvez, poderia me assessorar sobre algumas das
perguntas que eu me formulava. Disse-lhe: "Se o campo magnético do Sol se reverter, isto produziria
uma corrente de partículas eletromagnéticas que seriam jogadas na Terra, causando um curto-circuito
no dínamo do interior da Terra. O campo magnético desta também se reverteria com catastróficas
conseqüências, como terremotos, erupções vulcânicas e deslizamentos de terra".
Meu irmão permaneceu em silêncio por uns instantes. "Isso é muito pior do que pensei", disseme.
"O campo geomagnético da Terra é extremamente poderoso; se se transbordar, gerará campos
magnéticos com alcance mundial, seria um descomunal desastre tecnológico!"
Olhei-o surpreso, enquanto as últimas nebulosas de sua resposta desapareciam no ar congelado.
"A que te refere com isso?", perguntei-lhe.
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"Quando o campo eletromagnético se transborda, gera potenciais diferentes. Estas são tão
grandes que a eletrônica sensível atual se 'queimaria' em um instante".
Olhei-o, fiquei paralisado e me alarmei: "Quer dizer, literalmente, que todos os aparelhos serão
destruídos?"
"Temo que sim, porque devido ao deslizamento dos pólos gerar-se-ão fortes campos
magnéticos virtualmente em todas partes, criando correntes induzidas. Conforme seja o tamanho do
campo magnético, este pode destruir todos os aparelhos eletrônicos e os motores elétricos podem
queimar-se, etc."
Fez-me sentir mal, pois não tivera isto em conta. "O que é exatamente
185
que deixará de funcionar?", perguntei-lhe.
"Virtualmente tudo: as calculadoras de bolso, os relógios, as caixas de música, rádios,
computadores, televisores, o aceso eletrônico dos automóveis, os controles eletrônicos de trens, navios
e aviões. Espera, que mais? Ah!, todos os aparelhos de comunicação dos satélites, nas torres de rádio e
televisão, estações de rádio, etc."
"Raios", pensei, "este é um incrível desastre descomunal!" Mas vislumbrei uma saída possível e
lhe perguntei: "Isto pode reparar-se rapidamente?"
Meu irmão lançou uma desdenhosa gargalhada. "Sabe do que está falando? A inversão do
campo magnético é um fato tão importante, que todas as partes eletrônicas serão destruídas
definitivamente e não será possível reparar".
"E se os aparelhos não estão conectados?"
"Mesmo assim! Os campos internos de indução são mais que suficientes para queimar tudo.
Repito, tudo!"
Se me vissem depois dessas palavras... Meus olhos quase saltaram de suas órbitas, tão
consternado me sentia. "Não pode ser verdade", pensei, "não pode ser verdade!" Mas meu irmão seguia
firme: "Desaparecerá toda a eletrônica!"
"Que desastre!", murmurei. "E não há absolutamente nada que possa fazer-se?"
"Nada, e não estamos falando só da destruição de hardware, mas também dizemos que se
apagarão todos os dados".
Não podia acreditar no que ouvia. Como se já não fosse suficiente! Então, perguntei com
desalento: "Como é isso possível?"
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"Devido ao enorme campo magnético produzido pela inversão dos pólos, toda a informação
armazenada nos meios magnéticos desaparecerá: cintas e toca-fitas de computação, de música, os discos
rígidos dos computadores, etc.; em resumo, toda a informação possível, seja digital ou analógica".
"Oh, não!", pensei comigo. Todo o conhecimento atual está armazenado nos computadores e
no ano 2012 o estará mais ainda. A informação essencial já não estará nos livros e a totalidade desse
conhecimento se destruirá como uma pluma. Nossa fonte de informação inteira desaparecerá para
sempre: eu não levara isso em conta. Pensara que íamos poder guardar tudo nos computadores, de
modo que pudéssemos
186
iniciar uma civilização em um período de umas poucas centenas de anos. Continuei nossa conversação
ao cabo de quase um minuto completo de silêncio. "Então, não há nenhum lugar onde possamos
guardar nossos conhecimentos?"
"Os CD-RONS deveriam ser resistentes, mas repito, todos os aparelhos que permitem o acesso
a eles estarão destruídos".
"E os microfilmes, seriam suficientemente fortes?"
"Indubitavelmente, se guarda neles a maior quantidade de informação, existe a possibilidade de
que o conhecimento científico seja recuperado logo. Do contrário, na verdade pode se esquecer disso.
Se tiver que começar de folha zero, não posso imaginar como será isso; um golpe semelhante é
suficiente para apagar tudo".
"Existem histórias sobre civilizações super desenvolvidas na Terra que destruíram por completo
por cataclismos semelhantes. Agora que me contou isto, dou-me conta de que pode ser verdade".
"Não se esqueça de que somos completamente dependentes da eletrônica na atualidade. Todos
os condutores elétricos como o ferro, cobre, alumínio, água salgada, etc., gerarão correntes induzidas,
com fatais resultados para todos os equipamentos e aparelhos. Para cúmulo, a gente também pode
eletrocutar-se. Se, por exemplo, encontra-se em um navio de aço, as correntes que se gerarão ali podem
voltar-se tão altas que o eletrocutará".
"Oh, não!" pensei. "Basta!" Meu plano fora desafiar a onda gigantesca a bordo de um navio,
como o fizeram os atlantes, mas com todas as correntes induzidas, isto parecia impossível.
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"Então, não será possível sobreviver em um navio?"
"É provável que não, pois será impossível de controlar e terá uma carga elétrica tão grande que
não poderá sobreviver. Além disso, deteve-se o sistema de esfriamento dos projetos nucleares,
portanto, toda a Terra estará poluída com radioatividade. Não sei se será seguro viver".
Voltei a apressá-lo: "Não existe nenhuma possibilidade de sobreviver a bordo de um navio?".
"Se pudesse construir uma jaula Faraday ao redor do navio, então talvez poderia sobreviver, mas
digo, é um grande 'se'. Possivelmente seria possível, se o navio estivesse construído com material
sintético e as partes metálicas se achassem bem isoladas. Esses preparativos deveriam mantê-lo feliz por
um par de anos".
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Suspirei pesadamente. O vento solar trará uma catástrofe descomunal, o campo magnético da
Terra vai se sobrecarregar e, logo, quebrará e reverterá. Durante os eventos alucinógenos que lhe
seguirão, desaparecerá tudo que conhecemos, a menos que tomemos medidas para salvar de uma
completa destruição, os conhecimentos que temos na atualidade. Sentindo-me miserável olhei ao Sol, o
qual, devido ao inverno, estava bastante próximo ao horizonte. O Sol não só fazia possível a vida sobre
a Terra, mas também a destruía no seu devido tempo. O núcleo interior da Terra derrubar-se-ia de cima
para baixo, depois do qual, sobreviriam sucessivos feitos fatais. E ninguém podia deter o relógio.
188
18 - TORMENTAS SOLARES
20 de dezembro de 2012. Tudo está normal sobre a Terra. Os aviões estão voando, os navios
zarpam dos portos, as pessoas fazem suas compras de Natal; em resumo, o mundo parece achar-se
como sempre. Só parece. Se observar os rostos das pessoas, notará a expressão de uma profunda
preocupação. Vários livros assinalaram que, algum dia, a Terra será golpeada por um enorme
cataclismo. Escapar dele sem ter feito os preparativos necessários, tornar-se-á algo impossível. As
predições do zodíaco dos maias e dos egípcios foram o único tema de debate durante semanas e meses.
E o que passaria se resultar que isto é verdade? Como poderemos sobreviver? Para onde devemos
correr? O temor tinha seus bons fundamentos em muitas pessoas, mas não obstante, eles não tomaram
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medidas necessárias. Algumas milhares de pessoas fizeram os preparativos e armazenaram mantimentos
e fornecimentos de energia. Também construíram uma biblioteca com os livros que contêm todos os
conhecimentos que existem à presente e se armazenou outra cópia nos vídeo-discos digitais que
pudessem sobreviver à tormenta magnética. Com calma e confiança em si mesmos, faziam os últimos
preparativos. Navios especialmente equipados com fornecimentos por um ano, abandonaram os portos
faz alguns dias. Estes seriam os que sobreviverão a inundação. Então, uma detestável mensagem
chegou ao satélite Heliostat, que se encontrava em órbita ao redor do Sol. Eu registrara as mudanças no
campo magnético do Sol. Não era uma mudança normal, a não ser algo importante. Só ao cabo de uns
segundos de ter recolhido o Heliostat a mensagem, estava enviando a informação à Terra à velocidade
da luz.
Depois de que os satélites da Terra e os observatórios do espaço receberam a alarmante notícia,
o pânico se desatou entre os cientistas, pois souberam que o cataclismo produzir-se-ia. Nos países onde
não se tomou nenhuma medida, os governos trataram de deter as informações, mas em vão. Minutos
mais tarde, todas as estações do mundo as difundiam.
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O pânico era incrível: aproximava-se rapidamente o final da sociedade de consumo.
Milhões de pessoas tratavam de escapar, correndo ao porto para tentar subir aos navios. Os
navios —que não estavam construídos para esta eventualidade— foram assaltados pelas turfas
desenfreadas. A gente gritava, brigava, matava-se para chegar a bordo. Grupos armados tomaram um
navio cruzeiro que já estava cheio de passageiros; estes foram devolvidos à terra e o casco do navio
zarpou para o oceano. Veleiros, botes de borracha, todos trocaram de dono em meio de uma terrível
violência. Era um caos total e a anarquia corria sem freio algum. Havia grupos arrasando as áreas
abandonadas, e as igrejas se encheram de gente. O penetrante aroma do medo, medo puro e nu,
provinha de quase todos os habitantes da Terra. O fim estava por chegar; já se encontrava mais à frente
do ponto de retorno.
Curto-circuito no Sol
A massa do Sol, com um volume de 1.300.000 vezes o tamanho da Terra, tremeu; era o
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prelúdio de algo mais que um tempo tormentoso no Sol. De fato, este estaria em um ciclo de baixa
atividade, mas os satélites que o circundavam emitiam informação para os heliosismólogos: estava-se
por produzir um acontecimento que só ocorre a cada 12.000 anos. A antiga civilização da Atlântida
descobrira os códigos deste cataclismo e, tanto nas pirâmides como em um enorme templo subterrâneo
com mais de 3.000 habitações, conseguiram guardá-los para as futuras civilizações, mas o conhecimento
se perdeu e a gente pensava que o zodíaco só servia para fazer graciosas predições. A última dessas
predições para as quais fora desenhado, foi recebida com uivos de escárnio por parte dos cientistas, até
que chegou o momento do julgamento final. Com assombro, observaram como as linhas magnéticas
começaram a mudar brutalmente, como o Sol entrou em um gigantesco curto-circuito e então, agitaram
suas mãos, seus corações pulsaram com força e um entristecedor temor se apoderou deles. Olharam os
números incredulamente, mas não havia outra saída, pois com a inversão do magnetismo, a camada de
convecção arderia em chamas. Um dínamo gigante entrara em funcionamento, o qual poderia causar
uma contínua produção de campos magnéticos. Breve, o Sol experimentaria sua maior atividade desde
tempos imemoriais.
190
Então, aconteceu o inevitável: desataram-se reações nucleares internas, fundiu-se muito mais
hidrogênio que o normal e uma gigantesca quantidade de energia encontrou seu curso para a superfície
à duzentos mil quilômetros desta, de repente a energia se transmitiu à camada de convecção, fazendo
que subitamente as camadas de gás se esquentassem, expandissem e fossem jogadas em forma
ascendente, para as camadas mais frias. Uma vez na superfície do Sol, as bolas de gás borbulhante
estalaram, abrindo-se e liberando para o céu, uma temperatura normal de 6.000 graus. Fontes gigantes
de fogo que alcançavam mais de centenas de milhares, inclusive de milhões de quilômetros de altura,
fizeram arder ao Sol, e enormes quantidades de raios radiativos foram jogados no espaço. Estes
alcançaram ao Heliostat. "Bliiip" ouviu-se em sua última
Figura 39. O campo magnético do Sol muda abruptamente e lança labaredas solares. É o princípio do
fim.
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transmissão e isso foi tudo; terminou. A advertência de Heliostat sobre uma tormenta cósmica de
incomensuráveis proporções ficou interrompida abruptamente, pois a radiação atômica realizara sua
tarefa assassina e agora o Sol ardia em chamas. Por toda parte, a superfície solar se abriu com enormes
labaredas, similares ao que aconteceria se todos os vulcões da Terra entrassem em erupção, flagelando a
todo o planeta. Era o prelúdio da abertura da queda do mundo. Os campos magnéticos e elétricos
tornaram-se frenéticos, um fenômeno que até o presente era desconhecido, salvo nos misteriosos
limites do espaço exterior. Era algo que alguém podia observar em longínquas constelações das
fronteiras do universo. Ali, em uma lonjura inimaginável, provavelmente no último esconderijo do
espaço infinito, ocorriam estes notáveis acontecimentos. Mas agora, em nosso universo que tem bilhões
de anos, nosso Sol se converteu no centro de tudo. Cada segundo, trilhões de partículas foram jogadas
no ar e se criou uma fonte de rádio intergaláctica como se não fora nada. Era este na verdade o Sol ou
uma galáxia ultra-terrena? Um espetáculo mortal e fascinante começou a desdobrar-se. Línguas de fogo
provenientes do Sol jogaram no espaço sua destrutiva carga. É impossível descrever com palavras seu
poder explosivo. Uma dessas chamas que se desenvolve pode chegar a alcançar a energia de cinqüenta
bilhões de bombas explosivas de hidrogênio. A temperatura alcançada neste inferno tem várias
centenas de milhões de graus. Se a Terra caísse ali, reduzir-se-ia quase por completo a um protoplasma
nuclear!
E estas eram só as erupções mais pacíficas. Uma vez que o forno de fogo atômico alcança seu
máximo poder, a estabilidade do Sol mesmo está em perigo. O começo da catástrofe é anunciado por
movimentos sísmicos produzidos nas estrelas; camadas de matéria ardendo são jogadas das camadas
subterrâneas e libera uma indescritível quantidade de luz e energia. Longínquos espectadores
observariam este espetáculo (de fato, incrivelmente formoso) com consternação. As labaredas solares
formam uma espécie de rede ao redor do Sol, provocada pelas selvagens erupções ondulantes; têm uma
beleza sobrenatural no espaço desértico. O enlouquecido plasma solar leva as células cerebrais a seu
máximo, fazendo surgir um demente entusiasmo por causa de tanta beleza, somado a uma aterradora
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tensão ao conhecer seu descomunal poder destrutivo; algo milagroso e de uma vez mortal, como gelo
que se evapora instantaneamente quando se coloca em um forno atômico. Entretanto, o mundo de
sonhos dos astrofísicos foi só uma pura realidade
192
Figura 40. Gigantescos dedos de fogo se elevam no alto do céu, formando aterradores giros e
superando em muitas vezes o tamanho da Terra. O fim de nossa civilização está próximo.
para todos os habitantes da Terra, que terminaria em uma catástrofe destruidora, a maior jamais
conhecida. É um evento que só pode experimentar-se uma vez na vida se, de mais está dizer, conseguese
sobreviver a ele. Incrivelmente belo e ao mesmo tempo, desesperadamente mortal. Pior que o pior
dos pesadelos.
As mudanças no campo magnético do Sol, viajando à velocidade da luz, agora alcançaram a
Terra. Por sua vez, produziram mudanças nos cérebros dos terrícolas; não muito drásticas, a não ser só
sutis. Isto foi suficiente para empurrar o medo em níveis desconhecidos. Todos agora estavam
convencidos de que a população da Terra podia desaparecer completamente. Um grito primitivo estava
agora na mente de quase todos: "Sobreviver, devo
193
sobreviver!" Outros, por sua parte, permaneciam completamente estóicos; suas vozes soavam mais
forte enquanto recitavam suas preces pedindo perdão a seu Deus. Para isso, já era muito tarde. O
Criador estava encolerizado pelos crimes que a humanidade cometera contra a natureza. Com sua
irritação contida, Ele gerou o caos nesse Sol de bilhões de anos de antigüidade. As Testemunhas de
Jehová agora tinham seu fim do mundo, os islâmicos diziam que era a vontade de Alá e muitos se
converteram repentinamente. Ao longo, a Bíblia demonstrou ser certa, pois chegara o fim dos tempos.
Em Nova Iorque, um novo dia começava. Uma luz difusa, oculta detrás de espessa névoa, com um
brilho jamais irradiado pela mais brilhantes das luzes, dominou a atmosfera inteira. Na cidade, deteve-se
toda esta atividade em 21 de dezembro. A neve nas ruas se derretia velozmente e a temperatura se
elevou com toda rapidez. Uma figura solitária olhava toda a cidade com sua câmara infravermelha do
edifício Empire State e logo dirigia seu olhar ao Sol invisível. Tremeu ante esta visão apocalíptica e
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decidiu esperar o inevitável. Enquanto isso, no navio Atlantis, tudo estava disposto. Os quase 4.000
passageiros que se cotaram anos atrás para esta viagem de sobrevivência, estavam mais que alertas.
Observavam muito de perto o que ocorria. O navio pesava mais de 100.000 toneladas e estava
completamente cheio de mantimentos, roupa e fornecimentos energéticos. Contava com um sala de
cirurgia e também com um consultório odontológico. Todos luziam roupa de estréia, tinham suas
dentaduras em excelentes condições, trouxeram óculos de repouso e demais. Depois do cataclismo,
passaram anos, antes de que a civilização começasse a funcionar outra vez.
No começo, tudo estava racionado porque a onda gigantesca podia chegar a destruir
virtualmente todos os fornecimentos de mantimentos do mundo. Também havia algumas galinhas a
bordo, um par de cabras e alguns poucos animais mais. Muitos outros, assim como plantas, sementes e
aparelhos estavam em outro navio cargueiro alugado com este propósito. Também se achavam
centenas de jovens mulheres a bordo, às quais lhes devotaram umas férias grátis a bordo de um
cruzeiro, com a intenção de que elas se ocupassem de repovoar o mundo. Elas sabiam e deram seu
consentimento para viajar nestes dias específicos. A gente nunca sabe. Seguro que não lamentaram.
Enquanto acontecia tudo isto, continuavam as erupções solares com toda sua força, liberando
uma corrente de radiação de onda curta energizada. Esta onda de choque interestelar, principalmente
de raios X e radiação gamma,
194
poderiam matar aos astronautas que se encontrassem a bilhões de quilômetros de distância do lugar do
fato, e a tormenta de plasma solar desorientaria por completo sua espaçonave. As agulhas da bússola
girariam loucamente, os equipamentos elétricos entrariam em curto-circuito e o radio será varrido pela
tormenta de elétrons. Uma nave morta vai circular no espaço eternamente. Agora a onda de choque de
plasma solar interestelar se aproximava da atmosfera terrestre. Os elétrons e prótons tinham uma
velocidade muito maior que a normal, devido a sua impetuosa origem.
Figura 41. Gigantescas explosões magnéticas nucleares parecem arrancar ao Sol de maneira contínua.
195
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Na Terra havia ventos, tormentas, furacões e tornados. Os ventos não eram os causadores do
maior dano, as tormentas poderiam arrancar árvores e fazer voar tetos, etc., os furacões arrasariam
povos e cidades inteiras, enquanto que tornados destruiriam tudo o que encontrassem em sua
passagem. O mesmo ocorreria com as tormentas solares. A baixa atividade lançaria plasma a uma
velocidade lenta e a maior atividade produziria uma importante quantidade de plasma que pode
alcançar alguns milhões de toneladas. Mas agora, todos os registros se danificariam. Centenas de
milhares de toneladas de elétrons com carga negativa e prótons com carga positiva seriam lançadas
como torpedos ao vazio do espaço. As primeiras partículas se esmagariam contra a magnetosfera e a
maioria delas ricochetearia, continuando sua viagem para outros destinos. Em circunstâncias normais, a
magnetosfera tem a forma de uma lágrima, com uma parte globular em direção para o Sol e dilatada na
linha da onda de choque. Cada vez mais e mais partículas começariam a golpear contra o campo
protetor, que funcionara perfeitamente durante os últimos 11.003 anos e, do mesmo modo que o párabrisa
de seu automóvel o resguarda do vento, a magnetosfera cumpriria com sua tarefa de amparo. A
incessante corrente de partículas radioativas faria seu lento e destrutivo trabalho.
O campo magnético da Terra paralisa
O pára-brisa começou a quebrar-se, as partículas eram cada vez maiores mas a tela ainda se
mantinha em pé —do mesmo modo que um pára-brisa completamente rachado pode sustentar-se
devido aos suportes reforçados— filtrando-se por ele, trilhões e trilhões de partículas carregadas. Estas
sobrecarregavam os cinturões de Van Alien, que também circundavam a Terra. Outras partículas
corriam em espirais descendentes para as linhas magnéticas dos Pólos Norte e Sul. Desse modo, grande
quantidade de energia se liberava devido ao estímulo recebido pelos átomos de nitrogênio e oxigênio. O
resultado foi a geração de auroras boreais e austrais tintas de brilhantes cores, tornando-se a cada
minuto, mais e mais violentas, e representando um sinal de advertência do que estava por vir. O escudo
de deflexão da Terra também se afetava progressivamente pela tormenta geomagnética que estava por
alcançar sua máxima potência. E não podia ser de outra maneira, pois o Sol lançara partículas ao
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espaço, a um turbo de velocidade. Ejetadas
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a enormes velocidades, estas partículas eletromagnéticas abriram passagem pela atmosfera com uma
força maior que a usual, criando-se uma espécie de chaminé onde as linhas do campo dos ventos
solares entraram na magnetosfera. Geraram-se tormentas extremamente fortes nas camadas superiores
da atmosfera, as conversações telefônicas se interromperam, as conexões radiais se desconectaram
abruptamente e os sinais televisivos entraram em curto-circuito. Em resumo, desapareceu toda
possibilidade de comunicação na Terra. Era algo aterrador, mais aterrador que qualquer outra coisa,
pois sem comunicações, este mundo não poderia sobreviver.
Figura 42. O ponto culminante se alcança quando uma gigantesca rede de chamas solares rodeia o Sol.
Uma delas contém a mesma energia que cem bilhões de bombas explosivas de hidrogênio.
197
A tormenta solar maior da história do fim da Atlântida, estava agora fazendo seu trabalho
mortal. O fluxo de elétrons se fazia sentir nos pólos, onde acharam seu caminho. No Canadá, super
aqueceram-se os transformadores elétricos, sendo esta uma reação em cadeia seguida de reatores que se
derrubavam. O fluxo de elétrons agora adquiria uma força impetuosa, penetrando a atmosfera cada vez
mais. Todas as plantas de energia elétrica e nuclear do planeta inteiro foram caindo uma por uma.
Tornara-se a era do homem das cavernas. Em muitas partes, os motores de combustão entraram em
curto-circuito e ficaram fora de serviço; era como se já nada fosse funcionar nunca mais. As
Testemunhas de Jehová rezavam para estar entre os escolhidos, outros tinham uma cor cinza mortiça e
só atinavam a murmurar incoerências; só ficavam umas poucas horas e então, suas vidas, abruptamente
chegariam a seu fim em um terremoto, erupção vulcânica ou onda gigantesca.
No navio Atlantis, isolado com plástico contra as correntes de indução e os campos magnéticos,
podia ouvir uma voz por sobre as restantes. Era a minha: "Estimados amigos, a hora da verdade
chegou, estivemos nos preparando durante anos para este dia, e agora está aqui. A Terra se desabou em
uma feroz e desconhecida tormenta magnética e toda conexão com o mundo exterior desapareceu.
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Agora não saberemos o que acontece, o que sabemos é que dentro de pouco, a crosta terrestre se
desconectará e causará uma catástrofe mundial. Não temos certeza de que vamos sobreviver, mas
temos possibilidades se a onda gigantesca não for muito alta e o oceano não se abre por causa de um
maremoto. Agora tomem todos seus assentos ou se dirijam a seu camarote e se assegurem o melhor
possível contra os golpes que o navio receberá. Recordem que não devem comer e podem beber o
menos possível; se forem ao banho enquanto o navio está lutando contra as ondas, podem chegar a
machucar-se seriamente. Se conseguirmos agüentar este dia, então o pior terá passado; esperemos o
melhor. Asseguro-lhes que será bom viver no novo mundo que iremos começar".
Houve um silêncio mortal durante um minuto e logo se produziu um ruidoso aplauso,
liberando as emoções contidas. Foi um grande momento para todos e pertencia aos poucos que
acreditaram nas profecias do zodíaco. Graças a isso, agora estavam por receber a recompensa de seguir
vivendo. O fato de que perderam tudo o que possuíam os comoveu profundamente, mas a esperança
surgiu da nova vida que estava por começar logo depois da catástrofe. As crescentes necessidades da
humanidade
198
colocaram à Terra a bordo do desastre; este evento chegaria a seu fim, criando uma nova possibilidade
de fazê-lo melhor desta vez, seguindo as leis da natureza e não as leis opressivas do super comércio e
suas forças destrutivas. Valia a pena continuar vivo. De um só golpe muitos problemas desapareceriam,
embora muitos outros começariam. Entretanto, a crença na sobrevivência era muito forte e constituiria
a força motriz detrás de uma nova existência.
No edifício Empire State, a solitária figura observava como se desvanecia a eletricidade em Nova
Iorque; ele sabia que seu fim estava próximo. Com intensidade olhou ao brumoso e impenetrável céu.
Viriam os anjos para buscá-lo e tirá-lo dali? Havia um zumbido no ar e já começava a cheirar a ozônio,
enquanto a temperatura continuava subindo. Era como um dia de verão, só que era inverno. Os cães
começaram a ladrar e uivar, e os gatos a miar; era horroroso. A morte iminente era esperada em um
espaço de tempo exageradamente doloroso, onde os segundos pareciam séculos.
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A catástrofe vai se produzir
Os pólos já não puderam suportar a contínua corrente de partículas, e enormes diferenças
potenciais penetraram a crosta terrestre. Os giga volts chocaram entre si, gerando um curto-circuito a
escala global, o dínamo terrestre desapareceu e o campo magnético protetor ao redor do planeta azul
foi apagado como uma pluma. O inferno desatou-se. Agora o plasma solar golpeou contra a
desprotegida atmosfera, dando como resultado foguetes de alcance mundial. As auroras apareciam por
toda parte a uma velocidade de relâmpago, as diferenças potenciais geradas na atmosfera eram enormes
e parecia que o céu fora dominado pelo fogo. Já nada poderia deter o golpe fatal, e qualquer que visse
isto se daria conta com toda claridade. Bilhões de pessoas morreriam, mais que nunca em todas as
catástrofes anteriores juntas, mas também sobreviveria mais gente que nunca, simplesmente porque o
planeta agora estava mais povoado. A hora do julgamento final se aproximava com rapidez. A crosta
exterior da Terra tremeu; normalmente está unida a ela, mas devido à inversão do núcleo interior da
Terra, as cadeias da camada exterior romperam-se. A calota polar do Pólo Sul, que se tornara
extremamente pesada durante quase 12.000 anos, começou a fazer seu trabalho desestabilizante. A
catástrofe avizinhava-se e
199
começaria a qualquer momento. Devido a que as partículas solares agora podiam penetrar
profundamente na atmosfera, criaram-se numerosos campos magnéticos, perturbando o
funcionamento dos cérebros, tanto de animais como de seres humanos. Muitos animais, cegamente
entraram em pânico, a ponto de seus amos começarem a desesperar-se. O fogo radiativo ardeu com
intensidade, causando um dano irreparável nos órgãos reprodutores. A bordo do Aíiantisya estavam
preparados para isto. Os escudos de deflexão eram um excelente protetor. Também, os
compartimentos separados detinham grande parte da radiação, e só o capitão e alguns oficiais
receberiam sua parte mais pesada, dado que não podiam abandonar seus postos. Deles dependia que o
navio agüentasse com todo êxito ou não, as mudanças geológicas e, preferencialmente, fizesse-o em
uma só peça. Eles transpiravam profusamente e se perguntavam o que lhes aguardaria, quanto tempo
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passaria antes dos primeiros movimentos sísmicos?
Então, a Terra começou a grunhir. "Já chegou!". Esta idéia passou por suas mentes, e logo lhe
somou: "vai começar agora!" Novamente o sonar detectou um som semelhante a um grunhido e os
céus pareceram mover-se, devido ao gigantesco balanço que se produziu na crosta terrestre.
200
19- DESLOCAMENTO DOS PÓLOS NA TERRA
O que acontecera? O núcleo de ferro da Terra se comporta como um dínamo. Devido às
partículas que caíram sobre ele, este entrou em curto-circuito e se deteve; então, a capa exterior da
Terra (a litosfera) girou ao redor de uma capa de ferro de consistência viscosa e se desconectou, e o
cimbronazo que sofreu a Terra também afetou a atmosfera. A litosfera que se encontra em cima desta,
sendo a camada mais magra da Terra e sobre a qual depende toda a vida, quebrou-se. O peso do gelo
que se encontrava sobre a Atlântida—que crescera por mais de 11.000 anos até alcançar uma incrível
massa— pôs em movimento a camada exterior da Terra. Ao rachar-se, romper-se e tremer, esta capa
começou a ter vida própria. A Terra seguiu sacudindo-se de maneira continuada e nosso solitário
observador de Nova Iorque foi lançado em todas direções. Logo, a torre se quebrou em sua base e
lentamente começou a derrubar-se. Em apenas uns segundos, só ficavam as ruínas do edifício que
tivera centenas de metros de altura. Durante sua queda ao vazio, nosso homem viu como se formava
uma fissura gigantesca na rua onde cairia; era como se começasse o Armagedón. As casas vinham
abaixo e afundavam em insondáveis profundidades. As estradas construídas de concreto e asfalto
partiam-se por longas distâncias, e as pontes derrubavam-se sobre as águas formando redemoinhos
debaixo deles. Pessoas desapareciam repentinamente nas gretas que se formavam a seus pés e todo
aquele que não se encontrava em um navio ou acima na montanha, ficava apanhado; de fato, não havia
nenhum lugar seguro. Os escaladores do Monte Everest, pertencente aos Himalaias, e que é uma cadeia
montanhosa que se formou durante o anterior deslizamento dos pólos, eram arrojados qual plumas ao
ar da montanha tremente, ficando sepultados sob as avalanches. Então, a montanha abriu-se em dois e
201
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derrubou-se. Fim da ascensão. Em Hollywood, as casas paradisíacas das estrelas de cinema se
deslizaram para o oceano, a uma assombrosa velocidade. O conto de fadas tinha concluído, sem que
importasse já quão famosos foram. Debaixo da Disneylândia, a terra converteu-se um pouco parecido
às areias movediças. Os jogos e as atrações, desfrutadas por centenas de milhões de pessoas, partiramse,
desabaram-se e afundaram-se no terreno pantanoso que emergia. Em Londres, a famosa Ponte da
Torre também paralisou, ao que lhe seguiu a cidade inteira, como se fora um castelo de naipes. Logo, o
coração financeiro ficou em ruínas e nada pôde preservar do formoso distrito de compras. Os
encanamentos de água explodiram, as de gás lançaram seu conteúdo, as estações de serviço se
arrancaram e nublaram a atmosfera. Era o caos, o supremo caos. Um delirante pânico se apoderou dos
sobreviventes. Não havia escapatória. As cidades, ao derrubar-se, ficaram em ruínas, e o som dos
prantos e gemidos das pessoas feridas, podia ouvir-se por toda parte. Se todos os mortos se queixassem
juntos, o som seria ensurdecedor.
O solo tremeu. Em outros lugares se revolveu como um mar enfurecido, e não só por um
segundo, mas também por vários minutos; parecia que duraria para sempre. Anunciava-se uma tragédia
de incalculáveis proporções. A Terra seguia tremendo e sacudindo-se. Era uma calamidade indescritível.
Castelos maravilhosos partiam-se e derrubavam, ficando só as ruínas. Não havia nada que pudesse
suportar esta natureza que se tornou louca. Por um minuto, a Torre Eiffel pareceu resistir; balançava-se
de um lado ao outro e logo encontrava novamente seu equilíbrio, até que um de seus principais pilares
se afundou e o poderoso esqueleto de ferro se derrubou completamente. Em Paris, nada era igual ao
que fora até o dia anterior. A festiva iluminação se apagou, o Arco do Triunfo veio abaixo, as pontes
sobre o rio Sena desapareceram, o Museu do Louvre, onde se guardava o zodíaco de Dendera, resistiu
apenas um momento. Em resumo, com cada tremor, Paris desfazia-se mais e mais. No interior da
Terra, as grandes massas de pedra rompiam-se sem parar e as extensões rochosas deslizavam, cobrindo
áreas já destruídas. Este fenômeno causava um incessante tremor e sacudida da crosta terrestre e não se
deteria rapidamente, porque agora, toda a Terra estava em movimento. No mundo inteiro, os
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sismógrafos saltavam até o teto. Eram utilizados para medir a força dos terremotos e podiam registrar
os tremores a grande distância,
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devido a que os tremores dos grandes terremotos provocam ondas que penetram em todas as capas da
Terra e viajam sobre sua superfície; nos EUA ou Europa se registra cada tremor... até agora. As
incessantes séries de imponentes terremotos causaram uma permanente disfunção dos instrumentos;
mas isto não representou uma grande perda, dado que a maioria das pessoas que os usava morreu em
um dos maremotos.
Não obstante, a catástrofe não terminara. Vulcões de milhares de anos retomaram sua atividade.
O que uma vez aconteceu na Atlântida, repetia-se aqui e agora. Com força entristecedora, dúzias,
milhares de vulcões entraram em erupção a curtos intervalos e podiam ouvir-se quilômetros de
distância. Milhares de quilômetros cúbicos de rocha e enormes quantidades de cinza e pó foram
jogados nas camadas superiores da atmosfera. Um fogo infernal, pior que o pior dos infernos, saiu
disparado pela boca dos vulcões e lava fervendo expulsa das montanhas, destruía tudo quando passava.
Os poucos gorilas que ficaram no mundo conheceram agora sua trágica sorte. Por milhares de anos,
levaram uma vida pacífica nas altas montanhas da África e agora a terra sacudia perigosamente. Com
um cego pânico trataram de escapar; então, Némesis, deusa da vingança, fez seu trabalho. Devido à
fragmentação das capas terrestres, a rocha se fez fluída; normalmente, mantém-se sólida pela pressão
das camadas superiores, mas como estas abriram-se, as rochas derreteram com rapidez. Logo, a pressão
interior foi tão alta que procurou uma via de escapamento através das capas superiores. As pedras e
rochas superiores foram empurradas e derreteram. A "cortiça" voou e toneladas de lava se pulverizaram
pelos ares. Aterrorizados, os gorilas olharam para cima e logo, do céu, caiu uma chuva de fogo sobre
eles. Os gases venenosos, as brasas, o barro fervendo e as cinzas não deixaram saída para os animais. O
pior de tudo são as cálidas nuvens de gases, pois em apenas uns poucos minutos, estas cobrem
quilômetros de distância e se faz impossível a respiração, dado que não há suficiente oxigênio. A
temperatura dos gases é tão elevada que até podem provocar fatais queimaduras, se é que ainda
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continuam vivos. Quando a nuvem se retira volta o oxigênio, e virtualmente todas as árvores, plantas e
casas, entre outros, ardem em chamas, e como se isso não fosse suficiente, chega a lava e cobre tudo.
Esse foi o fim dos gorilas. Faz quase 12.000 anos, durante o desastre anterior, os mamutes, os
tigres com presas de sabres, os toxodontes (mamíferos da América do Sul) e dúzias de outras espécies,
extinguiram-se. Agora
203
tocava-lhe o turno aos símios e muitos outros animais exóticos, cuja existência conhece o homem por
sua presença nos zoológicos. O ar estava carregado com os gemidos destas criaturas, ameaçadas por
uma completa extinção. Viam imagens fantasmagóricas da catástrofe anterior, como se retrocedessem
no tempo. Há milhares de anos, em outra enorme erupção, um grupo inteiro de mastodontes ficou
enterrado sob a cinza vulcânica. Quando foram descobertos no vale de São Pedro, ainda permaneciam
parados; o que passou então foi assombroso, mas pertencia a um passado esquecido. O que agora
estava acontecendo era a pura realidade: a atividade vulcânica com um efeito destrutivo sobre a vida
animal e vegetal, e não só localmente mas também em escala mundial. As nuvens de cinzas
obscureceram o céu, como se o mundo ingressasse em uma era de escuridão. Isso era certo, porque
esta violência da natureza não só matou toda a vida em muitas regiões, mas também assolou as
comarcas inabitáveis. Embora as pessoas e os animais trataram de escapar, a Terra seguia tremendo,
sacudindo-se e arrojando fogo; era algo incrivelmente traumático e aqueles que conseguiram sobreviver
o recordariam para sempre. Por gerações, esta descomunal catástrofe converter-se-ia no tema de
conversação, a causa do devastador dano produzido. Durante o anterior deslocamento dos pólos, uma
grande parte do Peru se elevou das profundidades. Bellamy sustentou que, nos tempos geológicos
recentes, toda a cordilheira surgiu violentamente; na obra The Pqth of the Pole [O caminho do Pólo] aparece
uma de suas entrevistas: Sobre a base da evidência paleontológica e hidrológica, eu afirmo que tudo se
elevou. A assombrosa confirmação da imensidão destas elevações está representada pelos antigos
terraços de pedra empregados para a agricultura, ao redor da concha de Titicaca. Estas estruturas
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pertencentes a alguma civilização de outros tempos, encontram-se a enormes altitudes, para suportar o
crescimento dos cultivos para os quais foram construídas originalmente. Algumas se elevam a 15.000
pés sobre o nível do mar, ou perto de 2.500 pés sobre as ruínas de Tiahuanaco, e no Monte Illimani se
encontram a 18.400 pés sobre o nível do mar; quer dizer, por cima da linha das neves eternas.
Logo depois deste levantamento, nasceu um grande lago artificial de água salgada, o Lago
Titicaca. Inclusive agora, os peixes e crustáceos parecem animais de
204
águas salgadas, mais que espécies de água doce. Em um tempo não muito longínquo, reunir-se-am com
os de seu gênero novamente.
No ano 2012, o lago começou a descender, o qual conduziu uma enorme e traumática mudança.
Faz algumas horas, ainda estava a 3.800 metros sobre o nível do mar e em menos de três horas, já se
encontrava a menos de 2.000 metros. Os milhões de crustáceos fósseis experimentaram de novo sua
anterior hora da morte. As ondas gigantescas começaram a assolar o lago que uma vez foi tranqüilo. A
silvestre beleza desértica se converteu na sepultura de navegantes e pescadores; o lago maior que a
humanidade conhecera, estava chegando a seu fim.
A fúria dos deuses aparentemente se acalmou um pouco, pois o incessante tremor diminuiu e
os vulcões deixaram de arrojar seus interiores ao ar. Enquanto isso, os céus já tinham começado a
mover-se; ali onde brilhava o Sol, parecia que ele mesmo perdera seu curso. Esse era o castigo porque
os sacerdotes de Machu Picchu já não faziam seu ritual sagrado. Eles costumaram atar uma soga a um
grande pilar de pedra para "guiar" o Sol pelo céu e para evitar que saísse de seu curso. Este
"Intihuatana" ou ritual da "estaca para atar ao Sol" deixou de realizar-se por séculos. O deus do Sol
agora se vingava abandonando seu rumo e provocando morte e destruição. Em Stonehenge, reuniu-se
um grupo de videntes para fazer o intento de que o Sol retomasse seu giro, mas sem êxito algum. A ira
do Sol era muito feroz, depois de tantos séculos sem oferendas nem rituais.
Os gregos descreveram esta destruição em uma versão mítica. Faetón, o filho do Sol, foi
encarregado de conduzir a carruagem de seu pai, mas não pôde mantê-lo em seu curso habitual. Na
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Terra, começaram os incêndios, por causa desta mudança de giro. Para salvar à humanidade, Zeus
decidiu matar a seu filho; com esse propósito deixou cair um raio em direção a este, com o resultado
esperado. Como o incêndio ainda ardia no novo caminho, enviou uma onda gigantesca para extinguir o
fogo. No livro hebreu de Henoch, Noé gritou com amarga voz: "me diga o que está acontecendo com
a Terra, agora que a estão flagelando e sacudindo tanto..."
Isso é exatamente o que se perguntavam os japoneses. Tóquio derrubara-se; ilhas inteiras
desapareceram sob o mar e a lava corria em correntes sobre os arrozais, seu fim se aproximava, disso
não cabia dúvida. Assim como a Atlântida, uma vez desapareceu completamente, sua terra também
afundar-se-ia sob as águas. Uma vez mais, o Sol fazia um estranho movimento no
205
céu e a Terra do Sol Nascente se afundava também cada vez mais profundamente, como se o oceano a
tragasse. A água salgada penetrou pela capital, rodeou-a e seguiu subindo. Aqui, o Sol já não nasceria
mais. Se tivessem estudado o calendário maia, talvez pudessem escapar da furiosa loucura da natureza,
como alguma vez o fizeram os atlantes. Mas que tecnocrata, só interessado em computadores, chips e
outros produtos para a sociedade de consumo, permitiria que esse pensamento sequer cruzasse sua
mente? Agora era muito tarde e o ciclo atual do Sol terminaria na destruição do mundo inteiro.
4 Ahau 3 Kankin: 21-22 de dezembro de 2012: Só tínhamos que olhar ao redor para dar-se conta e
ver o poder deste antigo oráculo. Como resultado do desastre cósmico do Sol, produziu-se um terrível
desastre geológico sobre a Terra, o maior de todos os tempos; por certo, o maior do Japão, que
desapareceu para sempre nas furiosas águas.
No Egito, as pirâmides de Giza —eretas a imagem da constelação de Órion— suportaram a
violência bastante bem até agora, graças a sua construção superior. Os antigos mestres construtores
tiveram a inteligência de criar algo que perduraria no tempo o mais possível. Se esta civilização não
conseguia decodificar sua mensagem, então, talvez, a próxima o faria. Daí o estado bastante bom das
pirâmides depois de uma série de terremotos. Também seus similares na América do Sul, portadoras da
mensagem de destruição, permaneciam de pé. Mais tarde, os astrônomos poderiam descobrir ainda que
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Órion é um vínculo importante para desvelar os códigos de destruição da Terra, caso voltasse a ser
necessário. Esse é o último interrogante.
A população mundial dizimava-se a uma velocidade inigualável; nem sequer uma guerra nuclear
poderia chegar a ser mais fatal. Até com as centenas de milhões de computadores que o homem
moderno conseguira construir, não podia obter que um computador calculasse o final do mundo.
Entretanto, há mais de 14.000 anos, os sacerdotes da Atlântida foram capazes de fazê-lo. Os
conhecimentos perdidos, agora tremiam e se sacudiam, mas estavam firmes contra as poderosas ondas
da Terra. Era como se os supremos sacerdotes quisessem resguardar sua criação mestra, como se
quisessem dizer: "Protejam esses lugares sagrados, não destruam a ressurreição de Órion, deixem que
seja mais forte que a violência da natureza".
206
E assim aconteceu. O dano foi escasso, como se os deuses o determinassem, enquanto todo o
resto no mundo paralisava. Se pudesse ver o desastre de uma espaçonave, o panorama seria muito mais
claro. A Terra movera-se e fora deslocada de seu eixo. Ali onde alguma vez estiveram os pólos, agora
havia outras regiões. Os americanos e canadenses aterrariam-se se pudessem ver que seu mundo era
miserável para o lugar onde antes se encontrava o pólo. Não havia como detê-lo. Canadá e EUA
desapareceriam sob o gelo polar como aconteceu antes, faz 12.000 anos.
No Natal, a cidade de Nova Iorque -coração financeiro da sociedade de consumo que escalara
até o topo-, agora ficaria enterrada sob uma grossa capa de gelo e seu clima seria extremamente frio,
frio polar.
Se se realizassem escavações em milhares de anos, descobririam milhares de cadáveres humanos
e de animais, porque se congelariam para sempre, a causa do súbito deslocamento do eixo da Terra.
No lado oposto do mundo, o outrora Pólo Sul se moveu para um clima mais moderado. A
causa do intenso calor gerado pelas erupções solares, grandes porções de gelo começaram a derreter-se.
A Atlântida emergiria outra vez, quando o enorme poder da massa de gelo desaparecesse. A predição
do clarividente Edgar Cayce (ver The Mayan Prophecies [As profecias maias] e outro textos), referia que a
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ciência da Atlântida seria redescoberta, tornou-se realidade, e agora suas outras predições também
demonstravam ser corretas: "Não muito tempo depois do descobrimento dos segredos da queda da
Atlântida, os pólos da Terra reverter-se-ão e produzir-se-á um deslizamento da crosta terrestre nas áreas
polares, estimulando as erupções vulcânicas. Na parte ocidental dos EUA, a terra abrir-se-á e
desaparecerá sob a calota polar, e a parte-superior da Europa mudará de um só golpe".
E isso estava acontecendo agora. Áreas inteiras sofreram uma drástica mudança no clima em
apenas umas poucas horas; era o cenário de um completo julgamento final para enormes grupos de
populações e animais. Os ursos polares e os pingüins talvez consigam sobreviver, pois eles podem
nadar e adaptar-se às mudanças da temperatura, de fria a cálida. Possivelmente, eles se originaram em
um anterior deslizamento dos pólos e viram-se forçados a adaptar-se depois de serem jogados de um
clima quente a um frio. Nesta ocasião, isso já não será necessário, pois acharão seu caminho para novos
pólos. Os estadounidenses agora deram-se conta de por que sua terra estava tão pouco povoada
207
apenas umas centenas de anos. Depois do último deslocamento, o gelo derreteu-se e só então, fez-se
possível o crescimento da vegetação. É óbvio, isto demorou uns milhares de anos. Então, os animais
puderam reproduzir-se sem ser perturbados. Dado que as pessoas emigraram mais tarde, a maior parte
do país permaneceu desabitada. Seria melhor que permanecesse desse modo. Extremamente
surpreendidos, os norte-americanos sobreviventes foram ver sua terra deslizar-se para o Pólo. Sua terra
desapareceria quase por completo e começariam a dar-se conta quando sentissem as primeiras quebras
de onda de frio. O dólar -que alguma vez foi todo-poderoso-, agora chegaria a seu fim para sempre,
congelado a cinqüenta graus abaixo de zero e coberto de colossais quantidades de gelo. Dentro de
centenas de anos, já ninguém falaria do dólar, do índice Dow Jones, do preço do ouro, a prata e os metais
preciosos, a crise do petróleo, etc. terminaria para sempre, assim como o mundo da Sibéria de repente
chegou a seu fim durante o deslizamento anterior. Naquele tempo, Siberia tinha um clima moderado,
mas em poucas horas, de repente se tornou intensamente frio. Como conseqüência disso, grandes
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quantidades de mamutes morreram de forma súbita; o falecimento chegou tão rápido, que nem sequer
digeriram as plantas que comeram. Inclusive na atualidade, podem-se achar flores e pastos em bom
estado dentro de seus estômagos. Richard Lydekker escreve em Smithsonian Reports [Informe smithsonianos]
(1899): Em muitas instâncias, como é sabido, acharam-se carcaças inteiras de mamutes enterradas, com
a pele e os cabelos conservados, e a carne tão fresca como as das ovelhas congeladas da Nova Zelândia
na câmara frigorífica de um navio cargueiro. E os cães que arrastam trenós, igual aos yakuts,
freqüentemente procuraram uma suculenta comida com a carne de mamute, que tem milhares de anos
de antigüidade. Em circunstâncias como estas, é evidente que os mamutes ficariam enterrados e
congelados quase imediatamente depois de sua morte, mas como a maioria das presas parecem
encontrar-se de maneira isolada, freqüentemente empilhados uns em cima de outros, é provável que
usualmente as carcaças se rompessem ao ser arrastadas pelos rios, antes de chegar à suas tumbas finais.
Inclusive então, o enterro ou, ao menos o congelamento, seria relativamente rápido, já que a exposição
em sua condição normal deterioraria rapidamente a qualidade de seu marfim.
208
De que maneira puderam os mamutes existir em uma região onde seus restos se congelaram tão
rapidamente, e como essas grandes quantidades se acumularam em pontos determinados, são
interrogantes que no presente não parecem poder responder-se de maneira satisfatória.
Os norte-americanos obtiveram sua resposta agora. De um clima suave e benigno, EUA e
Canadá se converteram em terras de gelo e neve; para as regiões do norte foi o pior. A nova localização
de Montreal, agora não estava longe do centro do novo Pólo. Sem eletricidade, as pessoas congelavam
e morriam rapidamente e isto passaria com centenas de milhões de pessoas, nos que alguma vez foram
os pólos econômicos do poder. Sua carne não se apodreceria e, em milhares de anos, poderiam realizarse
horrorosos descobrimentos. Também se perguntariam: "por que esta inteligente civilização não pôde
ver o que se avizinhava? Se eles antes conseguiram que uma nação inteira escapasse do desastre, então,
por que não o fizeram agora?" Perguntas, milhares de perguntas tratando de compreender esta
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catástrofe para a humanidade. Não achariam resposta, ou deveriam começar a procurá-la nos interesses
comerciais, no cepticismo, na falta de compreensão de antigos códigos, na todo-poderosa crença no
dólar, etc.
A seguinte passagem, que ilustra de uma maneira notável a idade excepcional dos documentos
egípcios (Berlitz, 1984), agora se faz realidade: "... um dos sacerdotes, de muito avançada idade, disse:
"Oh, Solón, Solón, vós, helenos, são só meninos, e nunca haverá um ancião que seja heleno".
Quando Solón ouviu isto, disse: "O que quer dizer?" "Quero dizer", respondeu, "que
mentalmente são todos jovens e que a tradição antiga não lhes transmitiu nem critério nem pátina de
sabedoria. E eu explicarei a razão disto: devido a várias causas, produziram-se muitas destruições da
humanidade, e acontecerá outra vez".
22 de dezembro de 2012. Enquanto a Terra tremia e se sacudia e o céu se acendia, estas palavras
foram às mentes dos que ainda estavam vivos. O sacerdote egípcio enfatizara há 2.500 anos, que esta
civilização possuía descrições de importantes acontecimentos: 'Tudo o que se escreveu no passado...
está guardado em nossos templos... Quando o arroio
209
baixe dos céus como uma pestilência e deixe só àqueles entre vós, que não têm cultura nem educação...
deverão começar de novo como meninos que não sabem nada do que aconteceu nos tempos da
antigüidade".
Frank Hoffer, na obra The Lost Amerícans [Os americanos perdidos], brinda uma vívida imagem das
conseqüências da catástrofe anterior, quando se destruiu a Atlântida: Os sombrios buracos do Alaska
estão cheios de evidência de uma completa morte... imagem de um súbito fim... Mamutes e bisões
foram espremidos, destroçados, como por uma mão cósmica em um ato de ira divina. Em muitos
lugares, a lamacenta manta do Alaska está repleta de ossos de animais e de grandes quantidades de
outros restos... mamutes, mastodontes, bisões, cavalos, lobos, ursos e leões... Um mundo animal
inteiro... em meio de uma catástrofe... foi subitamente destruído.
Um cataclismo similar produzir-se-á agora. Milhões de animais morreriam e seus esqueletos
cobririam o fundo do mar por milhares de anos. A ilha Llakov, na costa da Sibéria, de fato, está
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construída com milhões de esqueletos que ainda permanecem em boas condições devido às baixíssimas
temperaturas. Mas nem sequer os peixes sobreviverão. Perto de Santa Bárbara, em Califórnia, o
Instituto Geológico dos Estados Unidos descobriram um leito de peixes petrificados no anterior fundo
do mar, onde se estima que mais de um bilhão de peixes acharam sua morte por uma maciça onda
gigantesca.
210
20 - A ONDA GIGANTESCA
Quando alguém olha à Terra do espaço exterior, vê-se um planeta azul, pois está composto
principalmente por água. Os oceanos não são só terras férteis que estão ali para alimentar a vida, mas
também —e isto é o mais importante— para a destruição da vida. Ao ter adquirido movimento a crosta
terrestre, tudo, incluídas as massas de terra e os oceanos, alcançou certa velocidade. Quando a crosta
terrestre se une outra vez e detém seu movimento, evoca imensos tremores. Pode comparar-se com um
automóvel que se choca contra um muro; quanto mais rápido marcha, maior será o impacto. Quando
as placas tectônicas chocam entre si, acompanham-se por titânicos movimentos sísmicos, erupções
vulcânicas, etc. Em determinados lugares as placas serão prensadas outra vez, umas contra as outras, de
tal maneira que se formarão montanhas com vários quilômetros de altura. Em outras partes, as capas
subjacentes abrirão e terras inteiras desaparecerão nas profundidades. Os acontecimentos apocalípticos
que se avizinham não têm comparação, pois serão tão destrutivos que resultarão incompreensíveis.
Um choque de automóveis traz aparelhados outros fenômenos. Por exemplo, se a gente não
estiver preso de maneira segura, pode ser expulsado do veículo; os que não usam o cinto de segurança
revistam voar pelo pára-brisa quando se produz um choque a alta velocidade, resultando disso sérias
feridas ou inclusive a morte. Na linguagem científica, a isto o denomina a lei de inércia: todos os
objetos que alcançam certa velocidade mantêm-na; é uma lei da natureza que sempre existiu e existirá
eternamente e as vítimas de acidentes automobilísticos sabem muito bem. Esta lei universal também se
aplica para a Terra mesma. Ao estudar de perto os deslocamentos polares anteriores nos escritos da
Atlântida, então, alguém inteira-se de que isto aconteceu em apenas algumas horas.
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Cientificamente, pode demonstrar-se que o deslizamento da casca mede
211
29 graus, apoiando-se nas rochas magnéticas endurecidas que seguem apontando ao pólo original. Dito
deslizamento está em correspondência com o deslizamento da crosta terrestre de 3.000 quilômetros.
Imagine ter que viajar 3.000 quilômetros em seu automóvel durante 15 horas; isso equivale a uma
velocidade de 200 quilômetros por hora. Do momento em que a Terra começa a mover-se, suportamos
certo nível de velocidade, mas se isto passasse rapidamente, então, poderíamos ser expulsos. Uma vez
que a Terra alcança uma velocidade constante, já não se nota. Agora estou chegando ao ponto crucial.
O campo magnético da Terra se recupera e une as capas exteriores, outra vez. Este é o efeito mais
desastroso para todos os terrícolas e os animais. É como se um muro imenso aparecesse de repente e
teria que cravar os freios de um automóvel correndo. Muito tarde! Em um colossal impacto, choca-se
contra o obstáculo e é expulso do veículo. Isso é o que ocorre com os oceanos neste ponto do
cataclismo; devido à lei de inércia, já não podem deter-se e, conforme a direção, os mares começam a
elevar-se sobre determinadas terras costeiras.
A inversão polar
Mas a história é mais complicada, pois não só se produz um deslizamento da casca mas também
uma inversão. Isto acontece quando a Terra começa a girar em sentido contrário. É um desastre
inimaginável. Olhe os números. Há perto de 24.000 milhas ao redor da Terra na linha do Equador.
Dado que a Terra faz uma rotação completa cada 24 horas, significa que viajamos 24.000 milhas cada
24 horas. Divida 24 horas por 24.000 milhas e obterá o assombroso resultado de que estamos girando
ao redor do eixo do globo a 1.000 milhas por hora.
Se, durante o próximo cataclismo, EUA é deslocado para o atual Pólo Norte (futuro Pólo Sul),
seria como se a água no porto de Nova Iorque de repente desaparecesse e no Brasil aparecessem praias
de quilômetros e quilômetros de comprimento, dado que a água será jogada com toda violência. Nas
massas de terra opostas acontecerá o contrário. A uma assombrosa velocidade, as águas elevar-se-ão,
alcançando alturas catastróficas. Uma onda gigante como nunca se viu antes, de centenas de metros de
altura (inclusive, mais de um quilômetro), esmagará sem piedade contra as regiões costeiras e será
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impossível escapar de sua violenta natureza. Ondas gigantes menores, de uns
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dez metros de altura, são capazes de apagar tudo o que encontram pelo caminho. Então, o que fará este
muro de água? Literalmente, toda a vida perecerá com ela. Imagine que vive em uma zona costeira e vê
vindo para você esta incomensurável onda centenas de metros de altura; antes de poder reagir estará
coberto por bilhões de litros de água de mar. Não o esqueça, esta onda gigantesca alcançará uma
velocidade relativamente elevada, devido à energia que criou. Esta energia do movimento deve dissiparse
completamente antes de que os oceanos recuperem sua calma. Isto significa uma enorme destruição
da vida animal e vegetal. Enquanto a onda gigantesca se estende sobre as terras, mais gente morre,
como nunca antes ocorrera, mais inclusive que em todas as guerras da história juntas. Em seu livro
intitulado Voyage dans l'Amérique méridionale [Viaje à América meridional], Alcide d'Orbigny escreveu: Eu
sustento que os animais terrestres da América do Sul foram aniquilados pela invasão da água no
continente. Como pode explicar-se, de outra maneira, esta completa destruição e a homogeneidade dos
pampas que contêm ossos? Achei uma prova evidente disto na imensa quantidade de ossos e animais
inteiros, cujos números são maiores às saídas dos vales, como o Sr. Darwin o mostra. Ele encontrou a
maior quantidade de restos em Baía Branca, em Baixada e também na costa, e nos afluentes do Rio
Negro; também à saída do vale. Isto demonstra que os animais flutuaram e, portanto, foram levados
principalmente para a costa. Esta hipótese deve acompanhar-se pela idéia de que a terra barrosa dos
pampas foi depositada repentinamente, como resultado das violentas inundações de água, as que
transportaram o chão e outros sedimentos superficiais, mesclando-os entre si.
Então, os americanos e canadenses não só terão temperaturas polares, mas também uma
inundação das montanhas esmagará tudo. As árvores serão arrancadas como se não pesassem nada;
animais e pessoas serão levantados e transportados, igual aos automóveis, que serão transladados a
quilômetros de distância. Nada, absolutamente nada escapará a esta violência da natureza. Inclusive,
numerosos animais marítimos perecerão, porque os esmagará violentamente contra os restos das casas
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e a terra. Será
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uma tumba gigante e maciça, uma reunião de centenas de milhões de pessoas com animais marítimos.
Os cadáveres restantes preservar-se-ão para as futuras gerações, devido a seu intenso frio glacial, como
uma advertência por ignorarem as forças anunciadas da natureza e para que este engano não volte a
cometer-se. O geólogo J. Harlen Bretz escreve no The Channeled Scabland of the Columbio. Plateau [A
canalada terra escarpada da meseta de Columbia] (Journal of Geology [Jornal de Geologia], novembro de 1923): A
inundação chegou de maneira catastrófica a finais da última era glacial. Era um imenso muro de água,
com sua crista avançando e alagando tudo. Com mais de 1.300 pés de altura, vertia-se pelos extremos
superiores das colinas gigantes, qual imponentes cataratas e cascatas de até nove milhas de largura, e
logo caía e rodava em superfícies de várias milhas de diâmetro.
Uma inundação maciça cortou canais com centenas de pés de profundidade na terra basáltica da
meseta de Columbia. Fazendo saltar o vale do rio Clark Fork de Montana ocidental e abrindo passagem
pelo norte de Idaho a dez milhas cúbicas por hora, a água alcançou profundidades de 800 pés,
enquanto caía sobre a falha de Wallula na linha Oregon-Washington, e logo desceu à Columbia, em
irrefreável turbulência para o Pacífico.
Arrastando consigo entre 100 e 200 pés da capa superior do chão em muitas localidades, a
inundação despiu completamente 2.000 milhas quadradas da meseta de Columbia, de sua cobertura de
sedimentos e deixando só cerca de levantados muros, similares em fossos de até 400 pés de
profundidade, como estéreis avisos de seu pavoroso poder.
A inundação terminou tão rápido como começou, em questão de dias. Deixou gigantescos
traços nos rios que agora se erigiam como elevações com canais meios de mais de 100 pés de altura, e
depositou um delta de cascalho de 200 metros quadrados, na conjunção dos vales de Willamette e o rio
Columbia. Portland, Oregon, Vancouver e Washington agora localizam-se em uma porção desse delta.
Já produziram bilhões de mortes e ainda não terminara. Parecia que a onda gigantesca não se deteria
nunca, penetrando cada vez mais terra adentro. Só a 1.500 metros sobre o nível do mar alguém
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podia estar a salvo, sempre e quando esses lugares não se derrubaram durante os deslizamentos de
terra. Em nenhuma parte estava seguro sobreviver. Nesta heróica batalha entre os poderes das luzes e
trevas, estes últimos vinham ganhando em fortaleza. A Terra inteira ficou presa na confusão geral. Aqui
e lá, desesperavam-se tratava de escalar as montanhas para estar a salvo das águas que subiam, e só uns
poucos o obtinham. Esta onda gigante dos mares era muito poderosa para tratar de combatê-la. Duras
e desumanas, as ondas rodavam cada vez mais. A onda gigante chegou até as pirâmides, então as
construções que alguma vez se erigiram poderosas não puderam resistir o embate e ficaram enterradas
sob uma enorme inundação. Com uma ensurdecedora violência, a água tomou velocidade pela entrada
e os respiradouros para a habitação real. Faz alguns milênios, os rituais sagrados de ressurreição se
realizavam ali. Na atualidade, estas habitações formavam o centro da destruição da Terra, o fim da era
do quinto Sol, em um cataclismo como nunca antes se presenciou. A civilização retornaria à Idade de
Pedra, se é que conseguia sobreviver.
Figura 43. E uma gigantesca inundação destruirá nossa civilização...
215
Relatar estes acontecimentos determinará o futuro comportamento por milhares de anos. Todas
as civilizações não vinculadas entre si o contarão e o relato passará de pais a filhos, de mães a filhas,
acompanhado por contos imortais de coragem e desespero, como relatos históricos do acontecido.
Exatamente como o que lemos agora sobre o que aconteceu nas vezes anteriores. No Peru existe uma
história sobre um índio que foi advertido por uma chama, a respeito da inundação. Juntos fugiram à
montanha. O nível do mar começou a subir e logo cobriu as planícies e montanhas, com exceção
daquela na qual escaparam; cinco dias depois, a água começou a descer. Histórias similares podem
achar-se em todo mundo; a de Noé é a mais conhecida por todos. Na Mesopotâmia existe a história de
Utnapijstim (Hancok, 1995): "Durante seis dias e seis noites o vento soprou, correntes, tormentas e
inundações cobriram o mundo. Quando chegou o sétimo dia, a tormenta proveniente do sul amainou,
o mar se acalmou e as inundações se detiveram. Olhei o mundo e o que achei foi silêncio... Sentei-me e
chorei... porque em todas direções o que havia era a vastidão da água".
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Em toda a história do mundo se contam mais de 500 testemunhos de inundações pré-históricas
maciças. Inclusive na China se achou um antigo trabalho que narrava o seguinte (Berlitz, 1984): "Os
planetas mudaram seu curso, o céu se desabou para o Norte, o Sol, a Lua e as estrelas modificaram sua
direção, a Terra se fez em pedaços e as águas em seu leito elevaram e alagaram a terra com violência".
Estas histórias sobre inundações apocalípticas não deixam dúvida, quer dizer, isso já aconteceu
e com antecedência ocorrera uma infinidade de vezes; acontecimento recorrente, aniquilador e
desumano. A vida é tão somente algo frágil que pode desaparecer dessa maneira. As mesmas catástrofes
devem ocorrer em inumeráveis planetas de outros sóis; não pode ser diferente. Não surpreende que
não recebemos sinais de vida extraterrestre. Se todos os planetas sofrerem desta destruição maciça, é
um milagre que fique vida depois disso, e além disso, vida inteligente. A inversão do magnetismo solar
com suas desastrosas conseqüências para a vida inteligente, portanto, deve considerar-se como um fator
incrivelmente restritivo nas evidências sobre a vida extraterrestre. A prova da queda e desaparecimento
da civilização da Atlântida é muito grande para negá-la. Demorou mais de 11.000 anos para alcançar
mais ou menos um nível similar de civilização. Refletido em escala do universo, isto significa outra vez
um golpe para a existência da vida
216
extraterrestre. Em meu livro A New Space Time Dimension [Uma nova dimensão entre o espaço e o tempo], já
demonstrei que a vida extraterrestre só poderia existir nas partes centrais do universo. Mais longe, os
sistemas solares explodem, um após o outro. Seus planetas são pulverizados até converter-se em muito
plasma. Ali a vida extraterrestre é impossível porque os planetas são reduzidos a uma desarrumação
atômica. Paralelamente, a possibilidade da existência de outras culturas muito evoluídas é muito pouco
provável. Por certo, isso não significa que sejamos os únicos ou que nossa civilização seja uma das
grandes exceções do cosmos, mas significa que o espaço no qual a vida é possível, mede só uma
milésima parte do volume total do universo. Além deste atemorizante fato estão as implicâncias da
inversão do magnetismo solar. Para meu assombro, devo chegar à conclusão de que a vida, refiro às
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civilizações inteligentes como a nossa, é muito mais esporádica do que estávamos acostumados a
postular. Além disso do fato de que as partes maiores das estrelas morrem durante as mais violentas
explosões no universo, os deslizamentos da casca dos planetas formam uma importante barreira para o
debate acerca da vida extraterrestre. Nas longínquas profundidades do universo, muito fogo varre
completamente toda existência, já que tudo se reduz à cinzas atômicas. Aqui na Terra, muita água se
leva quase toda a vida, logo depois do qual segue um escuro período e surge um verdadeiro
interrogante sobre se é possível alcançar um mesmo nível de civilização outra vez, ou não. Antes de que
a Atlântida desaparecesse sob o gelo polar, os atlantes navegavam pelos oceanos. Possuíam mapas e
cartas tão perfeitas que só pudemos decodificá-los no século XX. O professor Charles Hapgood
escreve no Maps of the Ancient Sea Kings [Mapas dos antigos reis do mar]: "Dava volta a página e fiquei
sentado, transfigurado. Enquanto meus olhos posavam no hemisfério sul de um mapa mundial
desenhado por Oronteus Finaeus em 1531, tive a súbita convicção de que encontrara aqui, um mapa
realmente autêntico da verdadeira Antártida.
A forma geral do continente era surpreendentemente igual ao esboço do continente em nossos
mapas modernos... A posição do Pólo Sul, quase no centro do continente, parecia estar correta. As
cadeias montanhosas foram descobertas na Antártida em anos recentes. Era óbvio também, que esta
não era a desatinada criação da imaginação
217
de alguma pessoa. As cadeias montanhosas foram individualizadas: algumas eram decididamente
costeiras, outras não. Na maioria delas, mostravam-se os rios que corriam por volta do mar, seguindo
em cada caso, o que pareciam padrões de drenagem muito naturais e convincentes. Por certo, isto
sugeria que as costas não tinham gelo quando se desenhou o mapa original. Entretanto, o profundo
interior estava completamente livre de rios e montanhas, o que sugere que é provável que o gelo estaria
presente ali".
Além disso, logo agora começamos a desvelar seus conhecimentos sobre a órbita dos planetas e
as constelações das estrelas. Isso mostra às claras que um deslizamento polar e as inundações que o
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acompanham, pode fazer desaparecer uma civilização do globo como uma pluma. Na atualidade, nossa
civilização alcançou seu nível porque um supremo sacerdote da Atlântida achara uma conexão entre o
ciclo das manchas solares e o campo magnético da Terra. Também descobriu que quando Vênus e
Órion localizam-se em posições de códigos específicos, produzir-se-á o próximo desastre. Graças a sua
previsão, grupos de atlantes puderam escapar da catástrofe. Só devido a este fato, agora o mundo está
densamente povoado e alcançou semelhante grau de civilização. Mas não devemos esquecer que faz
200 anos, decididamente não estávamos tão adiantados e terei que descobrir ainda grande quantidade
de conhecimentos. Nesse período, a informação que possuíamos era escassa. Se os atlantes não fossem
advertidos com antecipação da chegada do cataclismo, então, todos seus conhecimentos se perderiam
para sempre.
Atrevo-me a dizer que se esse fosse o caso, agora não estaríamos muito mais avançados que na
Idade de Pedra. Se não começarmos logo um trabalho de preparação das arcas para a sobrevivência,
com os seguintes conhecimentos a bordo, então, duvido muito de que haja futuro para a humanidade.
Nos acontecimentos que estão por vir, os conhecimentos que agora temos se destruirão quase por
completo. Senão se tomam medidas urgentes, as fontes de conhecimentos que permaneçam se
perderão, uma a uma, no caos depois da catástrofe. E esse será o fim absoluto de nossa civilização, o
qual não é de todo impossível. Nas antigas escrituras se encontram dados de que já existiam na Terra,
faz 200.000 anos, civilizações tecnológicas extremamente adiantadas. Se isso for verdade, então temo o
218
pior para nossa civilização, porque os supremos sacerdotes postularam que os poderes destrutivos que
assolarão a Terra, agora serão os maiores em centenas de milhares de anos. A seguinte lenda
escandinava muito diz a respeito (Hancock, 1955): As montanhas paralisaram ou se partiram em dois,
do topo à base. As estrelas desviaram seu rumo no céu e caíram no poço das profundidades. O gigante
Surt acendeu todo mundo; este não era mais que um imenso forno. Todos os seres viventes, pessoas,
plantas, desapareceram e só ficou a terra erma, mas igual ao céu, esta não era mais que um conjunto de
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rachaduras e fissuras. Então, todos elevaram, os mares transbordaram e a terra se afundou sob as águas
do oceano.
Que isto seja uma advertência para aqueles que não acreditam. A catástrofe mundial descrita no
texto causou tal impressão, que essa gente quis nos advertir do acontecido. Os atlantes sobreviventes
construíram seus templos com dados astronômicos, no Egito e México. De um modo
assombrosamente preciso, mostram os códigos científicos que aparecem nos mitos. Quando a onda
gigantesca realize seu poderoso trabalho destrutivo, bilhões de pessoas recordarão isto, dolorosamente.
Os anais dizem o seguinte: "E em só um dia e uma noite, a ilha Aha-Men-Ptah se afundou sob
o mar..."
Isto aconteceu faz quase 12.000 anos e agora ocorreria o mesmo. Desenfreados movimentos da
Terra e uma onda gigantesca puseram fim a sua civilização, formando terríveis cicatrizes na superfície
da terra e no fundo dos oceanos. A vida animal e humana da Terra virtualmente foi devastada. Foi uma
catástrofe de alcance mundial. As águas que subiram mudaram o clima e a proporção terra/agua, em
enormes territórios do mundo. Quando as águas voltaram a descer, os esqueletos de animais marinhos
pequenos e grandes, a fauna marinha e os crustáceos e moluscos ficaram ali onde foram arrojados.
Atualmente, é possível achá-los disseminados em cadeias montanhosas como nos Andes, as Rocallosas,
os Himalaias (onde se encontraram ossos de baleias), etc. Um manuscrito maia, o Popol Vuh (Berlitz,
1984), diz o seguinte sobre a catástrofe anterior:
219
Então, o desejo de Hoerakan pôs as águas em movimento e uma enorme inundação tampou as
cabeças destes seres... ficaram sob as águas e do céu desceu um fluido resinoso... A face da Terra se
obscureceu e se iniciou uma densa chuva enegrecida, de dia e de noite... Sobre suas cabeças, podia ouvir
um grande ruído que soava como se se originasse do fogo. Então, pôde ver-se os homens correrem,
empurrando-se entre si cheios de desespero; queriam subir às árvores e estes se sacudiam derrubandoos;
queriam resguardar-se nas covas, mas estas se fechavam para eles... E as águas seguiam subindo
cada vez mais.
Outra crônica da América pré-colombiana (Berlitz, 1984) é igualmente notável: "O rosto do céu
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foi lançado de um lado ao outro e deu a volta... Em uma enorme e forte inundação repentina, a Grande
Serpente foi seqüestrada dos céus. O ar calou e a Terra se afundou..."
É provável que a lembrança de um mundo anterior possa chegar a ser um apoio para a
conservação do presente, mas eu tenho grande dúvida a respeito. A magnitude da catástrofe será tal,
que não é muito o que ficará em pé. Só a transmissão dos conhecimentos é o essencial; o resto é
secundário.
Enquanto escrevo estas palavras, pergunto-me se haverá muitas pessoas que queiram continuar
vivas neste mundo destruído. Quanto mais conto minha história às pessoas, mais são os que não
querem sobreviver; eles dizem que não só sentirão saudades de seus seres queridos mas também
carecerão de todas as comodidades criadas para o homem. Nada ficará, nem mantimentos, nem
eletricidade, nem vestimenta, etc. Por que quereriam seguir vivos? De fato, essa é uma pergunta que
alguém deve decidir por si mesmo. Se você decide lutar por sua vida, então eu sou seu homem. Os
atlantes demonstraram possuir grande previsão. Nós podemos repetir este tour de forcé, e a humanidade
agradecer-nos-á pela iniciativa tomada. Lute e seja empreendedor, é isso o que se necessita para
sobreviver à inundação vindoura. É o maior desafio que a humanidade enfrentou jamais e se falharmos,
tudo o que obtivemos até agora se vê ameaçado perdendo-se para sempre.
220
EPÍLOGO
Um ano depois da completa aniquilação da população do mundo, os sobreviventes do desastre
morreram. Os restos radiativos dos projetos nucleares fundidos, os derrames de petróleo em todo
mundo e os gases venenosos que expulsava a indústria de armas químicas, demonstraram ser letais.
Aqui, um especial experimento planetário chegou a seu fim definitivamente.
A nova era nunca ia começar.
221 222 223
Figura 44. A teoria do ciclo das manchas solares, de Maurice Cotterell.
224
Quantidade de pulsos de microcic'
Intervalos de tempo de 87,4545 dias
Gráfico de posição do WD|P e E| cotovelo 87.4545 dias
Intervalos de tempo de 87,4545 dias
21 - PROVA MATEMÁTICA
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Uma parte importante do ciclo das manchas solares
Empregando parte da matemática básica, podem-se achar os números essenciais do ciclo das
manchas solares: 68.302 : 26 = 2.627 68.302 : 37=1.846
Subtraia o segundo número do primeiro: 2.627- 1.846 = 781
225
781 é o número dos períodos de tempo (bits) achados por Cotterell em um ciclo de 68.302 dias. Divida
os números já achados, mas na ordem inversa, pelo tempo de rotação dos campos magnéticos e obterá:
2.627 : 37 = 71 1.846 : 26 = 71 71x11 = 781
Um ciclo tem 781 bits. É possível seguir dividindo-o: 781 : 11 = 71 bits de 87,4545 dias
Por este meio, você pode calcular um ciclo prolongado: 71x 87,4545 = 6.209,2727
Isto também é igual ao seguinte (cálculos opostos):
2,3636 x 2.627 = 6.209,2727 3,3636 x 1.846 = 6.209,2727
Graças a este número, eu pude decifrar o Códice Dresden dos maias. Por estes cálculos ficava
claro que este era um número essencial do ciclo das manchas solares. Daí que os maias o incorporaram
a seus códigos.
O período dos campos magnéticos do Sol, calculado dos ciclos das manchas solares, dos
maias
Os atlantes, igual à seus descendentes —os maias—, adoravam os jogos numéricos. Isto
resultará mais claro depois dos próximos cálculos. Pelo que antecede sabemos que um ciclo importante
tem uma duração de 6.209,272727 dias. Neste número há uma série infinita do número 27.
Conhecendo os maias, terei que fazer algo com este número. Eles empregaram dois números para a
duração do ciclo das manchas solares. Quando os dividimos por 27, acha-se a primeira chave:
68.328 : 27 = 2.530,66666666
68.302 : 27 = 2.529,70370370
2.530,66666666 - 2.529,70370370 = 0,962962
226
A diferença indica o que é o que procuramos: 962 = 37 x 26. A relação não se detém neste
ponto: 27 x 37 = 999
Quando dividimos os ciclos por este novo número achado, obtemos:
68.328 : 999 = 68,396396396
68.302 : 999 = 68,370370370
68,396396396 - 68,370370370 = 0,026026026
Aparecem dois números importantes a partir deste cálculo: 26 e 37. Mais ainda, o ciclo
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magnético de 26 dias pode calcular-se do outro. A série infinita de 26 é a evidência. Isto também é
possível ao reverso:
27 x 26 = 702
68.328 : 702 = 97,333333333
68.302 : 702 = 97,296296296
97,333333333 - 97,296296296 = 0,037037037
Se este não for um jogo brilhante, então eu estou louco.
Comentários: os magos da matemática deviam tratar de criar certas conexões. Ao cabo de uns
dias confessaram que, na verdade, eram brilhantes! E o que é mais importante ainda é que, graças a
estes achados, eu pude decifrar o código principal do Códice Dresden!
O Códice Dresden, decodificado
O que segue é importante em grau supremo: o tema do Códice Dresden é, de fato, o ciclo das
manchas solares. Muitas pessoas não se convenceram depois de ler a decodificação realizada por
Maurice Cotterell. Mas quando está decodificada corretamente, resulta claro que se refere ao ciclo das
manchas solares. Isto é assombroso porque esta teoria é extremamente difícil e os astrônomos não têm
noção de sua existência.
No Códice Dresden achamos um número gigantesco: 1.366.560. Depois dele se ocultam
centenas de códigos secretos. Alguns estão relacionados com o magnetismo solar e o ciclo das manchas
solares.
Com a assistência de Vênus se pode achar rapidamente o primeiro código Dresden.
1.366.560 = 2.340x584
227
FIGURA 45 – A PÁGINA MAIS IMPORTANTE DO CÓDICE DRESDEN
228
Substitua 584 por 583,02 que é o número exato do período sinódico de Vênus. A diferença é
0,08. Quando multiplicamos este último por 2.340, obtemos: 0,08 x 2.340 = 187,2. Este número é o
período do ciclo das manchas solares!
Decifrar o Códice Dresden
Dentro do Códice há dois números:
1.366.560
1.364.360
A diferença é: 1.366.560 - 1.364.360 = 2.200
Quando este se utiliza para dividir ambos os números: 1.366.560 : 2.200 = 621,163636363
1.364.360 : 2.200 = 620,163636363
Esta série de números 0,163636363 representa um ciclo completo de 360 graus:
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360 : 2.200 = 0,163636363
A diferença entre ambas as séries de números é: 621,163636363 - 620,163636363 = 1
1 = 1 círculo!
Dita solução tem a ver com uma diferença de 360 graus. Isto é o que você já sabe:
3,363636 círculos – 2,363636 círculos = diferença de 1 círculo.
Como código primário temos o ciclo das manchas solares de 187,2 anos = 68.328 dias. Cotterell
obteve um valor de 68.302 dias.
1.366.560 = 20 x 68.328 = código maia para o ciclo das manchas solares.
O ciclo exato das manchas solares é: 68.302 x 20 = 1.366.040 Se dividirmos isto por 2.200:
1.366.040 : 2.200 = 620,0272727
229
Você conhece este número! Já o obteve antes como um código do ciclo das manchas solares,
mas dez vezes maior!
Quando se subtrai este número do correspondente código maia, obtém-se:
621,16363 - 620,92727 = 0,236363636
O valor real é 2,363636. Isto pode comprovar-se da seguinte maneira:
621,16363 x 11 = 6.832,8
620,92727 x 11 =6.830,2
Multiplique estes números por 10:
6.832,8 x 10 = 68.328 = Código maia para o ciclo das manchas solares.
6.830,2 x 10 = 68.302 = Ciclo das manchas solares.
Multiplique os números precedentes por 10: 621,16363 x 10 = 6.211,6363
620,92727 x 10 = 6.209,2727
A subtração dá o valor correto: 6.211,6363 - 6.209,2727 = 2,363636
Este é o código primário! Logo depois de 2,363636 rotações, um campo magnético do Sol
alcança ao outro. Além disso, o código do outro campo magnético pode recuperar-se: 3,363636. Isto é
relativamente fácil. Como já sabe de antes, com a divisão por três números se pode obter o código:
999 = 27 x 37
962 = 26 x 37
702 = 26 x 27
Divida 520 por estes números:
520 : 999 = 0,520520520 (uma série infinita com 520!)
520 : 962 = 0,540540540
520 : 702 = 0,740740740
230
Divida as últimas duas séries por 2.200:
540 : 2.200 = 0,245454545
740 : 2.200 = 0,3363636363
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A diferença entre o código maia e o real é:
1.366.560 - 1.366.040 = 520. Divida isto por 2.200:
520 : 2.200 = 0,236363636
Este código é 10 vezes menor e se demonstra da seguinte maneira:
740 - 520 = 220
2.200 = 220 x 10
Conclusão: 520 : 220 = 2,363636
Imediatamente aparece a resposta correta: 3,363636 - 2,36363636 = diferença de 1 círculo
Os códigos de Vênus
Os números de Vênus conhecidos conduziram a seguinte revelação: 584 : 2.200 = 0,26545454
(26 + série infinita do 54) 576 : 2.200 = 0,26181818 (26 + série infinita do 18)
Os códigos seguintes se encontram detrás disto: 26x54= 1.404 26 x 18 = 468
As somas e as subtrações confirmam a correção destes números: 1.404 + 468 = 1.872 =
número do código 1.404 - 468 = 936 = número do código
Devemos averiguar mais ainda. A seguinte conexão oferece mais revelações da antiga
mensagem codificada: 54 : 3,3636363 = 16,054054
1.404 : 16,054054 = 87,45454545
Logo depois de 87,454545 dias, um dos campos polares alcança ao outro.
231
O código com 936: 936 = 26 x 36
936 : 87,4545 = 10,7027027
Multiplique isto pela rotação dos campos:
10,7027027 x 2,363636 = 25,297297
10,7027027 x 3,363636 = 36
Subtraia 25,297297 do número 26: 26 - 25,297297 = 0,7027027
Multiplique isto pela rotação do campo do Equador e obterá a rotação do campo nos pólos:
3,363636 x 0,7027027 = 2,363636
26 : 0,7027027 = 37 = período do campo magnético do Sol nos pólos.
O código 36 oculto nos códigos de Vênus
Isto se comprova, subtraindo entre si os códigos de Vênus obtidos antes:
0,26545454 - 0,26181818 = 0,003636363636
Este código tem um certo significado. Quando os valores dos campos magnéticos antes obtidos
se dividem por 10, conclui-se o seguinte:
0,3363636 : 10 = 0,033636363
0,2363636 : 10 = 0,023636363
A série infinita do número 0,00363636 se encontra na mesma ordem que nos códigos de Vênus.
Para obtê-lo, terá que adaptar os outros números:
740 : 10 = 74
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520 : 10 = 52
Subtrai-se o segundo resultado pelo primeiro, obtém-se 22: 74 - 52 = 22
A solução do Códice Dresden
Os números achados anteriormente conduziram a seguinte solução:
74 : 22 = 3,363636
52 : 22 = 2.363636
Os números 3 e 2 também indicam um código: 32 x 36 = 1.152 x 10 =
232
11.520 = período entre as catástrofes anteriores.
Vemos uma série infinita com o número 36, portanto, multiplicando 74 e 52 por 36, obtém-se:
74 x 36 = 2.664 (código primário)
52 x 36 = 1.872 (código primário)
Se se dividir pelas rotações dos campos, acha-se o próximo código:
2.664 : 3,363636 = 792
1.872 : 2,363636 = 792
Este número também é o resultado de subtrair dos códigos primários o seguinte:
2.664 - 1.872 = 792 = 72 x 11
A seguinte divisão conduz a um código adicional:
1.872 : 2.664 = 0,7027027
O número maia do ciclo longo da mancha solar também dá um código: 1.366.040 : 740= 1.846
1.366.040 : 520 = 2.627
Estes números concordam com a precessão (veja o Capítulo 16). Mas, atenção! Trata-se de uma
importante evidência.
Mais evidência:
620,92727 : 0,2363636 = 2.627
2.627 x 26 = 68.302 = ciclo da mancha solar de 187 anos
620,92727 : 0,336363 = 1.846
1.846 x 37 = 68.302 = ciclo da mancha solar de 187 anos
Calendário Maia
O número 1.366.560 do Códice Dresden é igual a: 1.366.560= 18.720x73 = 18.980x72
18.980 = ciclo calendário de 52 anos dos maias, cada 365 dias
73 x 72 = 5.256
1.366.560 : 5.256 = 260 = ano mágico obtém-se o mesmo número de maneira diferente:
233
18.980- 18.720 = 260
260 é um número especial. É a conexão entre os diferentes calendários e as rotações solares.
Cada dia, o campo polar viaja: 360 ; 37 = 9,729729 graus.
O campo equatorial viaja cada dia: 360 : 26 = 13,84615 graus.
Já se obteve várias vezes o número 0,7027027. Isto também é igual a: 26 : 37 = 0,7027027027.
O ciclo de 260 dias
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Logo depois de 260 dias, o campo polar viajou 7,027027 rotações. A quantidade de graus para este
período é: 260 x 9,729729 = 2.529,729729
A quantidade de rotações pode calcular-se da seguinte maneira: 2.529,729729 : 360 = 7,027027
O campo se encontra a 0,027027027 rotações de seu ponto de partida. Isto é igual ao seguinte número
de graus: 0,027027 x 360 = 9,729729
Isto significa que o campo está a um dia antes de seu ponto de partida, ou 9,729729 graus.
O campo equatorial realizou dez rotações depois de 260 dias e se encontra em seu ponto de partida. A
seguir decifrei um código que demonstra a retidão deste princípio:
10 - 9,729729 = 0,27027027027
7,027027 : 0,27027027 = 26
e 7,027027 : 0,027027027 = 260
Isto mostra um código para o calendário maia:
260x72= 18.720
260x73= 18.980
Multiplique isto pela quantidade de graus viajados em um dia:
18.720 x 9,729729 = 182.140,54054
18.720 x 13,84615 = 259.200 = número de precessão!
18.980 x 9,729729 = 184.670,27027
18.720 x 13,84615 = 262.800 = número do código!
234
Quando se multiplica 72 pelo número de rotações de um ciclo em 260 dias (razão: 18.720 = 72
x 260), obtém-se o seguinte valor: 72 x 7,027027 = 505,945945
Aumente o número em 1.000 vezes (razão: os números obtidos são maiores na mesma
proporção): 505,945945 x 1.000 = 505.945,945
Eis aqui uma conexão com o número dos maias:
505.440 (= 1.872.000 - 1.366.560 = 1.440 x 351)
Subtraia este valor do número grande obtido antes:
505.945,945 - 505.440 = 505,945945
O resultado é idêntico ao primeiro número, só a unidade é diferente. E isto não termina aqui. A
quantidade de graus que viaja um campo em 72 dias também dá um código:
72x 9,729729 = 700,54054054
Dividido pelo número anterior, pode calculá-la quantidade de graus que o outro campo viaja em
um dia:
700,54054054 : 505,945945 = 1,3846153 (x 10 = quantidade de graus viajados pelo outro acampo em
um dia).
Se seguirmos com o raciocínio sobre o número do código, obtém-se o seguinte:
700,54054 : 360 = 1,945945 (x 10 = 19,459459 = 2 x 9,729729).
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Ao cabo de 18.720 dias, o campo polar viajou 182.140,54054 graus. Isto é 19,459459 graus
menos que um círculo completo. O campo equatorial se encontra em seu ponto de partida. Conclusão:
o campo está 2 x 9,729279 atrás do outro. Segundo os maias, isto pode descrever-se da seguinte
maneira:
720 : 700,54054 = 19,459459.
Para um ciclo calendário de 18.980 dias, obteremos:
73 x 7,27027 = 512,972972 (como ocorreu antes, é 1.000 vezes maior).
A conexão com o número maia 512.460 (= 1.460 x 351):
512 972,972 – 512 460 = 512,972972 = idêntico ao primeiro número, com exceção da unidade.
235
Quando isto se decodifica da mesma maneira que antes:
73 x 9,729729 = 710,27027
720 - 710,27027 = 9,729729
Conclusão: o ciclo de 260 dias dá uma diferença de 9,729729 graus entre os campos. Logo
depois de 18.980 dias, este fenômeno se repete. O ciclo calendário reflete um ciclo entre o pólo solar e
o Equador solar.
Cálculo de nosso tempo e a fundação da Atlântida
Como se demonstrou, há dois números diferentes de essencial importância na fundação da
Atlântida. Nos cálculos obtêm dois números fundamentais: 36 e 144. O 36 representa os 360 graus, o
qual significa que em um dia, a Terra cobre um círculo completo. Isto se relaciona com o segundo
número: 144, que representa 1.440.
Agora eu gostaria de lhe pedir que olhasse seu relógio. O primeiro número achado (360)
representa um círculo. Por certo, o segundo (1.440) relaciona-se com ele. Em um minuto seu relógio
cobre um círculo completo, e em um dia: 1.440 círculos! Então, os atlantes se encontravam na base do
cálculo de nosso tempo. A seguir demonstra-se que isto é correto: 1.440 = quantidade de rotações ao
redor do círculo de 360 graus por dia = quantidade de minutos por dia. 1 minuto = 60 segundos
1.440 x 60 = 86.400 segundos por dia.
Como recordará, o número 864 é o primeiro lapso pelo zodíaco. O cálculo de nosso tempo é,
de fato, a informação que se brinda para calcular a precessão do zodíaco. Para ajudá-lo a recordar,
informo-lhe novamente quais são os cinco números principais que dominaram a fundação da Atlântida
antes do primeiro cataclismo: 12 / 72 / 864 / 2.592 / 2.448.
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A quantidade de horas por dia pode calcular-se de três maneiras. Para começar o primeiro
cálculo, faça a seguinte operação: 2.592-864 = 1.728.
Quando dividimos o zodíaco completo por 360, obtém-se 25.920 : 360 = 72.
Então, 1.728 : 72 = 24 = quantidade de horas por dia. Também,
236
2.592 : 864 = 3
144 - 36= 108
72 : 3 = 24
2.592 : 108 = 24
Também pode demonstrar-se de que maneira obtiveram 60 segundos e 60 minutos. Como já
sabe, o número 5.184 é importante: 72 x 72 = 5.184.
Ao dividir este número por 360 obtemos: 5.184 : 360 = 14,4.
Uma última divisão dá o número de segundos e/ou minutos: 864 : 14,4 = 60
Pode achar-se mais evidencia no seguinte: 12 : 72 = 0,166666.
Este número simboliza a quantidade de graus cobertos por segundo!
Eu ia de assombro em assombro e, aparentemente, não se deteria. "Os que conheciam os
números" faziam um trabalho tremendamente eficaz e esplêndido, mas tenha em conta que o número
60 pode também calcular-se de outra maneira: 1.440 : 24 = 60.
Para calcular a precessão do zodíaco com nosso próprio cálculo do tempo como ponto de
partida, deve-se seguir o giro oposto. Em um dia há 24 horas e a Terra gira 360 graus no zodíaco. Para
deixar que 24 concorde com os 12 signos do zodíaco, terá que dividir: 12 = 24 : 2. Em um dia temos 2
x 12 horas. Mas na realidade, isto corresponde com os seis signos do zodíaco: 12 : 2 = 6. Se o
multiplicarmos com o número de segundos em meio-dia, obteremos: 43.200 x 6 = 259.200, número
dez vezes maior. Isto pode demonstrar-se da seguinte maneira: divida o número de segundos por dia
por 360 e obterá: 86.400 : 360 = 240; 240 = 24 x 10.
Isto significa que nosso número 259.200 deve dividir-se por 10. Também pode fazê-lo com a
quantidade de minutos. Em meio dia temos 720 minutos: 720 x 360 = 259.200.
Ainda pode demonstrar-se que tudo isto é correto, da seguinte maneira:
86.400 : 360 = 240
360 - 240 = 120
240 - 24 = 216
216x120 = 25.920
No Capítulo 7 decifrei um importante código do zodíaco. Deu-me três números: 2.592; 2.016 e
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1.440. Os dois últimos podem achar-se também no cálculo de nosso tempo. Os atlantes adoravam
dividir, multiplicar, somar e subtrair, e nós fazemos o mesmo: 24 x 24 = 576.
237
Subtraia isto de 2.592: 2.592 - 576 = 2.016. Logo, faça-o outra vez: 2.016-576= 1.440.
Acomode-os um debaixo do outro e divida-os por 864:
2.592 : 864 = 3,0
2.016 : 864 = 2,333333 3 - 2,333333 = 0,666666
1.440 : 864= 1,666666
2,333333 - 1,6666 = 0,66666
Agora, teria que estar muito cego para não ver o código. Algo deve dividir-se e multiplicar-se
por 6: 864 x 6 = 5.184 864-6= 144
Ambos os números são de extrema importância: 5.184 = 72x72= 144x36 = 72x2x36
Prova: 72 representa os 720 minutos. 720 x 2 = 1.440 minutos por dia e 36 representa os 360
graus.
O número anterior, 5.184, foi obtido multiplicando por si mesmo o número de minutos em
meio dia. Agora, faça o mesmo para o outro número 144 (144 representa 1.440 minutos).
144 x 144 = 20.736
20.736 = 864 x 24
Prova: 864 representa 86.400 segundos e 24 representa 24 horas.
Aqui, demonstramos novamente que nosso tempo indica a precessão do zodíaco:
20.736 + 5.184 = 25.920.
A demonstração dos atlantes quanto a esta proposição é assim: 5.184 : 24 = 216. Este último
número indica o ciclo completo de 25.920 anos (ver: A duração do ciclo zodiacal). 5.184 : 36= 144
216 - 144 = 72; ou 72 + 144 = 216.
238
Conclusão: some o produto de ambos os números e obterá o número final!
Similitudes entre os egípcios e os maias
Logo depois da Atlântida perecer, os sobreviventes se dispersaram por todo mundo. Apoiandome
em seus números, eu poderei demonstrar isso. Para começar: 25.920 = 360 x 72 e 72 : 360 = 1 : 5
Se dividir todos os números importantes dos atlantes por 5, obterá o seguinte resultado:
25.920 : 5 = 5.184 72 : 5=14.4 24 : 5 = 4,8
365 : 5 = 73 360 : 5 = 72 60 : 5=12
12 : 5 = 2,4 260 : 5 = 52 30 : 5 = 6
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O super número 5.184 é divisível por todos os números resultantes, exceto pelo 52 e o 73.
5.184 : 2,4 = 2.160 5.184 : 6 = 864 5.184 : 14,4 = 360
5.184 : 4,8=1.080 5.184 : 12 = 432 5.184 : 72 = 72.
2.160 x 12 = 25.920
1.180 x 24 = 25.920
864 x 30 = 25.920
432 x 60 = 25.920
360 x 72 = 25.920
Quando começamos pelas séries precedentes, podem obter-se importantes números dos maias!
360 + 360 = 720 260 + 260 = 520 720 - 520 = 200
Se multiplicarmos 720 por 200 obtemos: 720 x 200 = 144.000
Números maias e sistemas numéricos:
Baktun Katun Tun Uinal Kin
144.000 dias 7.200 dias 360 dias 20 dias 1 dia
7.200 = 144.000 : 20 (para os egípcios: 72 = 1.440 : 20) 7.200 : 20 = 360
239
Eis aqui a primeira prova de que os egípcios e os maias originalmente tinham a mesma maneira
de calcular. A seguir poderá encontrar uma evidência mais sólida.
A conexão entre o ciclo de Vênus e as séries numéricas egípcias
Com o propósito de calcular a destruição da Terra, os maias, igual aos egípcios, utilizaram
Vênus para medir o tempo. Logo depois de investigar durante muito tempo, por fim achei a chave.
Para começar, no Egito usavam-se calendários diferentes, baseados em 360 dias e 365 dias. Ao dividir
um ano de 365 dias por 360, obtém-se o seguinte número: 365 : 360 = 1,01388888.
Ao multiplicá-lo por 576, sendo este último um importante número de código como se
demonstrou em outras séries, achamos que: 576 x 1,01388888 = 584 = período de tempo sideral de
Vênus. O tempo sideral de um planeta é o tempo que demora para retornar ao mesmo lugar no espaço.
Aparentemente, os maias, igual aos egípcios, trabalhavam com este número, dada a surpreendente
similitude.
Logo, é óbvio, temos o super número maia 1.366.560. Se dividirmos este número por 584:
1.366.560 : 584 = 2.340
Antes de continuar, necessitam-se alguns cálculos adicionais:
260 : 12 = 21,6666666666
260 : 30= 8,66666666666
21,6666666666 - 8,66666666666 = 13
260 : 13 = 20.
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Os maias diziam que a inversão do campo magnético do Sol se produziria depois de 20
passagens de Vênus: 2.340 : 20 = 117
Uma série está integrada por 117 passagens siderais de 584 dias. A veracidade destes dados se
comprova pelos seguintes cálculos adicionais:
30 - 12 = 18 (os maias tinham 18 meses de 20 dias)
18 x 20 = 360 (um ano no Egito)
18 x 12 = 216 (o ciclo de precessão da Atlântida)
1.366.560 : 360 = 3.796
240
584 : 18 = 32,44444
3.796 : 32,4444= 11,7 x 10= 117
Há mais evidencia ainda:
584 : 360= 1,6222222
584 : 365= 1,6
1,622222 - 1,6 = 0,0222222
260 : 0,0222222= 11.700
11.700 : 100= 117
Há mais conexões entre os números maias e egípcios:
1.366.560 : 360 = 3.796 3.796 : 260 = 14,6 14,6 X 100 = 1.460
No Egito, 1.460 era o período do tempo sideral de um ano sotíaco (de Sothis = Sirius). Aqui fica
demonstrada claramente a conexão com o super número maia. Além disso, você sabe que o número
144 era importante no Egito.
1.366.560 : 144 = 9.490 9.490 : 260 = 36,5 36,5 = 365
Mais dados se apóiam no seguinte cálculo:
1.366.560 : 72 = 18.980 18.980 : 365 = 52
O número 52 representa a 260 : 52 = 5. Se multiplicar o resultado por 18.980, obterá:
18.980x5 = 94.900
Quando se multiplica este último número por 14,4 volta a obter o super número maia
(1.366.560).
Há uma última prova e é a seguinte. Divida o super número pelo ciclo de precessão:
1.366.560 : 25.920 = 52,72222222
Agora, divida o número maior, 18.980 —que era sagrado para os maias—, por seu valor
calculado e obterá:
18.980 : 52,72222222 = 360
52,72222222 - 52 = 0,72222222
260 : 0,72222222 = 360
Acredito que esta evidência é suficiente para demonstrar que existe uma clara conexão entre os
maias e os egípcios.
241
Ciclo das manchas solares maias, calculado do zodíaco egípcio
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Previamente já achamos dois números "especiais", onde 5.184 não é divisível por eles; estes são
o 73 e o 52. Se os multiplicar entre si, obterá: 73 x 52 = 3.796. Eis aqui um número ao que também se
acha quando se calcula o super número maia da destruição. 3.796 x 360 = 1.366.560. Neste momento, a
gente claramente pode falar de uma conexão.
Em seu livro The Mayan Prophecies [As profecias maias], Cotterell afirma que um ciclo das manchas
solares é igual a 117 passagens de Vênus (117 x 584 = 68.328).
Como se comprovou mais acima, o número 52 é especial. Apoiando-nos nisto, podemos achar
o ciclo das manchas solares. Multipliquemos este número por 36 e 36,5 (que são os equivalentes de 360
e 365 respectivamente):
52x36 = 1.872
52x36,5= 1.898
O número 1.872 representa o tempo mais curto do zodíaco, sendo o mais longo, 2.592 anos.
2.592 - 1.872 = 720.
Se multiplicar 720 por 1.898, obterá: 1.898 x 720 = 1.366.560.
Este ciclo é muito grande e pode demonstrar-se da seguinte maneira:
360 x 72 = 25.920 = precessão do zodíaco
365 x 72 = 26.280 = muito grande.
Multiplique este último número por 52 e obterá o número maia super longo:
26.280x52= 1.366.560.
O número 73 pode calcular do ciclo que é muito longo:
26.280 : 14,4 = 1.825 1.898 - 1.825 = 73.
Sabemos que a precessão do zodíaco demora 25.920 anos; 26.820 aponta a um número maior
que o necessário e pode calcular-se quanto é o excesso:
1.898 - 1.872 = 26 e 1.898 : 73 = 26
Este é o valor do ciclo curto que equivale a 68.328 dias. Para referir-se à conta super longa, terá
que multiplicar por 20. 26 x 20 = 520 dias. Então, o período que indica a inversão do campo magnético
do Sol é o seguinte: 1.366.560 - 520 = 1.366.040 dias.
242
A seguir lhe mostro de que maneira tão formosa pode unir-se tudo: 1.898- 1.872 = 26.
Um ciclo curto tem exatamente 68.302 dias.
Isto é igual a: 68.328 - 26 = 68.302 dias.
O ciclo muito longo é possível calcular o da seguinte maneira:
1.872x36,5 = 68.328
1.898x36 = 68.328
Cada 187 anos, a quantidade de manchas solares aumenta ou diminui. Os maias e os egípcios
sabiam isto: 68.302 + 365,25 = 187 anos.
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Para seus cálculos, utilizavam números "sagrados". Portanto, primeiro terá que introduzir-se em
seu padrão de pensamento, antes de poder decifrar um código. De várias maneiras se obtém que em
seus cálculos contam muitas vezes 26 dias. Eis aqui alguns exemplos: 68.382 : 26 = 2.628
Subtraia a isto os primeiros números que obtivemos: 2.628-1.872 = 756 2.628-1.898 = 730
756 - 730 = 26 730 = número sagrado no Egito.
68.328 : 365 = 187,2 187,2 : 72 = 2,6
1.872 = 26x72
68.328 : 144 = 474,5 2.628 : 144 = 18,25
Divida ambos os números entre si e obterá: 474,5 : 18,25 = 26
Podemos extrair ainda mais informação de seus "jogos numéricos", da seguinte maneira:
18,25x2 = 36,5
36,5x5= 182,5
182,5x2 = 365
365x5= 1.825
E finalmente, retornamos por um momento ao zodíaco.
O ciclo mais curto e o mais longo se expressam matematicamente da seguinte maneira:
36 x 72 = 2.592 36 x 52 = 1.872 72 - 52 = 20.
Outra vez, isto significa que o período curto deve multiplicar-se por 20 para calcular a inversão
do magnetismo do Sol. Se houver alguém que ainda diz que não eram extraordinariamente brilhantes,
deveria fazer-se examinar a cabeça!
243
Medições com o sistema GPS II no Egito
Dendera. Sobre o zodíaco. 25 de março de 1997
N: 25°08'18"
E: 32°40'22"
LAT.: 131°
Esna. À entrada do templo. 26 de março de 1997
N: 25°17'24"
E: 32°33'32"
LAT.: 132°
Hawara. No meio do eixo norte-sul da pirâmide. 2 de abril de 1997
N: 29° 16'16"
E: 30°54'05"
LAT.: 130°
Keops. 31 de março de 1997
1) N: 29°58'39*
E: 31°08'19*
LAT.: 129°
2) N: 29°58'3r
E: 30º08"18'
LAT.: 129°
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3) N: 29°58'30"
E: 31°08'09'
LAT.: 129°
4) N: 29°58'37'
E: 31°08'08'
LAT.: 129°
Kefrén. 31 de março
1) N: 29°58'26'
E: 31°08'05
LAT.: 129°
2) N: 29°58-17
E: aromos
LAT.: 129°
3) N: 29°58'19
E: 31°07'57
LAT.: 129°
4) N: 29°58'25
244
E: 30º07'58'
LAT.: 129°
Micerinos. 31 de março de 1997
1) N: 29°58'22"
E: 31°07'57"
LAT.: 129°
2) Não é medido.
3) N: 29°58'08"
E: 31°07'50"
LAT.: 129°
4) N: 29°58'11"
E: 31°07'51"
LAT.: 129°
Mais códigos secretos do zodíaco da Atlântida
27.360 : 2.592 = 10,555555
29.232 : 2.592= 11,2777777
31.104 : 2.592= 12,0
33.408 : 2.592= 12,888888
35.712 : 2.592= 13,777777
37.728 : 2.592= 14,555555
Ao enumerar os códigos secretos do zodíaco da Atlântida até a era atual, obtêm-se as seguintes
séries de números:
Duração Era Duração acumulada
1.440 Leão 27.360
1.872 Câncer 29.232
1.872 Gêmeos 31.104
2.304 Touro 33.408
2.304 Áries 35.712
2.016 Peixes 37.728
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Com o cálculo deste último número, topei-me com um grande interrogante. Os três cataclismos
seguintes tiveram lugar em uma era onde, dividida por 2.492, dá-nos uma série de números. Primeiro,
ingressei o número 2.012 em minha calculadora de bolso, porque a Era de Peixes começou no ano
antes de Cristo. Com isto, chegamos ao número 37.724 como o ano. Ao dividi-lo por 2.592 obtive:
37.724 : 2.592 = 14,554012.
Então tentei com outros números (como 2.002, 2.004, etc.), mas sem nenhum resultado. Só
2.016 dá uma série de números! Como se conecta isto com a data 2.012? Há três possibilidades:
245
1) O código era uma coincidência.
2) O código já não está em linha, depois de tanto tempo.
3) O próximo cataclismo é tão grande, que o código nos dá uma advertência.
Não obstante, há mais códigos vinculados com estes números. Ao calcular o mesmo, mas
começando desde cada cataclismo, chegamos ao seguinte resultado:
Início Era Duração acumulada
1.440 Leão 1.440 1.440 :2.592= 0,555555
2.592 Virgem 4.032 4.032 : 2.592= 1,555555
1.872 Libra 5.904 5.904 : 2.592= 2,2777777
1.872 Escorpião 7.776 7.776 : 2.592= 3,0
720 Sagitário 8.496 8.496 : 2.592= 3,2777777
576 Aquário 576 576 : 2.592= 0,222222
2.016 Peixes 2.592 2.592 : 2.592= 1
2.304 Áries 4.896 4.896 : 2.592= 1,888888
2.304 Touro 7.200 7.200 : 2.592= 2,777777
1.872 Gêmeos 9.072 9.072 : 2.592= 3,5
1.872 Câncer 10.944 10.944 : 2.592= 4,222222
576 Leão 11.520 11.520 :2.592= 4,444444
1.440 Leão 1.440 1.440 : 2.592= 0,555555
1.872 Câncer 3.312 3.312 : 2.592= 1,2777777
1.872 Gêmeos 5.184 5.184 : 2.592= 2,0
2.304 Touro 7.488 7.488 : 2.592= 2,888888
2.304 Áries 9.792 9.792 : 2.592= 3,777777
2.012 Peixes 11.804 11.804 : 2.592= 4,5540123
Uma vez mais, destacamos que a data esperada não concorda com as séries numéricas. Será esta
a maior catástrofe que jamais tenhamos tido?
246
APÊNDICE
Cálculos do Capítulo 6
Há dois números que descrevem a "criação" da Atlântida, são o 864 e o 12. Com estes podem
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calcular-se outros tantos números. Se seguimos empregando-os em seus cálculos, atracamos aos 25.920
anos, que é o período do zodíaco completo. Você já o comprovou antes, mas agora o fará de maneira
diferente, para que saiba compreender a maneira de raciocinar dos atlantes:
864 : 72 = 12
864 x 12= 10.368
864x6 = 5.184 = 72x72
Com os números precedentes, pode-se obter um importante número para completar o código
do zodíaco: 10.368 : 72= 144
Achamos este número várias vezes nas construções egípcias, como também em cálculos
posteriores. 144 é igual a 72 x 2, e 12x12. Este número é especial; com cálculos posteriores obtemos:
5.184 : 144 = 36
N. de LAT.: GPS em inglês, Global Positíoníng System. É um sistema de satélites, computadores e
receptores, que pode determinar a latitude e longitude de um receptor na Terra, calculando a diferença
de tempo para os sinais dos diferentes satélites até o receptor.
Com isto nos encontramos ao final de nossa história: 10.368 x 0,25 = 2.592 =1/10 ciclo.
Agora já fizemos um avanço quanto à maneira de pensar dos atlantes. Devo admitir que me
levou meses compreendê-lo, portanto, não espere
247
obtê-lo assim, em um só intento.
Do seguinte se pode entender que o ciclo tem um período de 25.920 anos:
36 corresponde aos 360 graus (círculo completo do zodíaco)
2.592 corresponde a 25.920 anos = ciclo completo
Correta duração para o final de um grande ciclo
A seguinte é outra evidência adicional: 144 x 144 = 20.736 20.736 + 5.184 = 25.920
Os egípcios empregavam um ciclo de 25.920 anos em seus cálculos. Mas a duração exata ao
final é de 25.776. Pode estar seguro de que eles também sabiam isto que pode achar-se ao começo de
sua era. Trata-se do seguinte:
864 / 2.592 / 2.448 = cataclismos.
2.592 representa um ciclo zodiacal completo = 25.920 anos
2.448 = ciclo do cataclismo
Ao subtrair 2.448 de 2.592, obtemos: 2.592 - 2.448 = 144 = 12 x 12. Então, o quadrado de 12
tem a ver com a solução. Por isso decidi fazer o oposto e dividi por 12:
2.592 : 12 = 216 2.448 : 12 = 204
(216 = é o código para o ciclo de precessão da Atlântida)
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Ao subtrair estes resultados, outra vez se obtém doze! 216-204 = 12
O ciclo zodiacal para calcular o final, então, é o seguinte: 25.920 - 144 = 25.776.
Tradução: para obter um ciclo correto, devemos subtrair a diferença entre ambos números do
ciclo completo. demonstra-se que isto é válido em outros cálculos adicionais. portanto, eu utilizei o
número 72 que já achara. Ao dividir os dois ciclos por 72, obtive:
25.920 : 72 = 360 25.776 : 72 = 358
A diferença arrojou o número dois: 360 - 358 = 2. Se multiplicarmos os quocientes destas duas
divisões, obtemos: 358 x 360 = 128.880. Então, ainda devia fazer algo com o número dois. Uma curta
multiplicação me deu o resultado que esperava:
128.880x2 = 257.760
257.760 : 10 = 25.776
Cálculos do Capítulo 14
Imagine meu assombro quando me inteirei de que existe uma conexão entre os códigos de
Vênus e o ciclo egípcio de Sothis (Sirius). Estes descobrimentos estavam ocultos no tempo entre o
cataclismo do ano 21.312 a.C. e em 9.792 a.C. Se os subtrair, obterá 11.520 anos.
O número representava uma linguagem de símbolos que transmite acontecimentos do mundo
real. Descreve a história, a astronomia, etc., sem o uso de um idioma destinado aos povos futuros como
os nossos. Ao somar ou subtrair outro "número sacro", acharam outras cifras que fazem possível uma
posterior decodificação.
Não é surpreendente que a eleição do ciclo de Sirius tenha confundido por mais de três séculos
aos eruditos. Ao estudar a decodificação, verá como desenvolveram um sistema de chaves
incrivelmente inteligente. O que isto demonstra é que os egípcios não queriam que revelaram o
significado de seus ciclos, salvo aquele investigador que compreendesse a importância astronômica dos
números 1.460 e 1.461 do ciclo de Sothis (da estrela Sirius).
A longitude correta para um ano solar é 365,2422 dias, mas os maias a estimaram em 365,242.
Isto está só a 17,28 segundos do valor real. Como já o afirmei, deveriam saber que um ano solar tem
365,2422 dias. Seu cálculo só falha em 0,08 segundos do valor real, quer dizer, uma diferença de
0,000000003%!
Conclusão: meu ponto de partida foi que existe uma conexão entre Vênus e o tempo entre os
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cataclismos anteriores. Em meus cálculos, achei similitudes entre o ciclo egípcio de Sirius e o ciclo de
Vênus. Posso demonstrar que isto é inquestionavelmente certo, por via da dedução. O tempo entre os
cataclismos
248
249
anteriores é de 11.520 anos (21.312 - 9.972 = 11.520).
Multiplique-o pelos dias em um ano: 11.520 x 365,25 = 4.207.680
11.520x365 = 4.204.800
11.520x360 = 4.147.200
Divida-o pelo número sagrado 72 (no ano 21.312 a.C, a Terra girou 72 graus no zodíaco):
4.207.680 : 72 = 58.440
4.204.800 : 72 = 58.400
4.147.200 : 72 = 57.600
584 = ao tempo sinódico de Vênus
576 = ao número de Vênus (ver o capítulo sobre o Códice Dresden). Vênus desaparece oito dias depois
do Sol (584 - 8 = 576).
58.440 - 58.400 = 40
58.440 : 40 = 1.461 = ciclo de Sirius 58.400 : 40 = 1.460 = ciclo de Sirius
Um círculo completo tem 360 graus: 72 + 288 = 360. Divida-o por 288:
4.207.680 : 288= 14.610
4.204.800 : 288 = 14.600
1.460 e 1.461 = ciclo egípcio de Sirius!
No Códice Dresden, os maias empregaram 365 dias: 11.520x365 = 4.204.800. Isto é:
584 x 7.200 = 4.204.800
576 x 7.300 = 4.204.800
Os maias conheciam o número correto para Vênus, quer dizer: 583,92: 7.200 x 583,92 = 4.204.224.
Subtraia isto do número achado antes:
250
4.204.800 - 4.204.224 = 576 = número de Vênus
Os maias sabiam que um ano tem 365,242 dias, mas com isto se pode demonstrar que sabiam
que um ano tem 365,2422 dias!
11.520 x 365,242 = 4.207.587,84 e 11.520 x 365,2422 = 4.207.590,144
Subtraia isto do número achado antes: 4.207.590,144 - 4.204.224 = 3.366,144
4.207.587,84 - 4.204.224 = 3.363,84 = número maia calculado a partir de seu ano.
A diferença é:
3.366,144 - 3.363,84 = 2.304
Divida isto:
3.366,144 : 2.304 = 1.461 = ciclo de Sirius
3.363,84 : 2.304 = 1.460 = ciclo de Sirius
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pode-se demonstrar que a decodificação é correta, com o número maia: 3.363,84 : 576 = 584!
Utilizando o mesmo método, podem decodificar-se todos os calendários maias.
Cálculos do Capítulo 16
Aqui está a evidência da conexão entre o ciclo da mancha solar e o deslizamento do zodíaco. O
número 72 se recompõe na precessão: 72 x 360 = 25.920. Depois disto, muitos interrogantes foram
respondidos rapidamente. Logo vi a conexão com o número achado no ciclo do zodíaco. Quando se
subtrai 72 de 2.664, obtém-se o número de precessão, mas dez vezes menor: 2.664 - 72 = 2.592. até
agora, eu usei duas vezes o número 72 e só uma o 360. Perguntava-me se não haveria outra conexão, e
havia.
Faça a seguinte subtração: 2.664 - 1.872 = 792
Dado que achei um ciclo de precessão dez vezes menor, multipliquei este
251
número por 36: 792 x 36 = 28.512. Sei as pranchas de multiplicar até 20 x 20, o qual me ajudou a
observar o código de outra maneira. Quando se subtrai o número de precessão deste número, obtém-se
o número menor achado previamente: 28.512 - 25.920 = 2.592. Isto é um décimo de ciclo. Significa que
os círculos produzem um ciclo que é dez por cento maior? Por certo que sim; existe investigação que
reconhece esta presunção. Cada 68.302 dias, uma mancha solar transita por seu ciclo. No Capítulo 15
calculamos o número de rotações dos campos magnéticos que o utilizam. Quando empregamos o
método de subtração incluído antes, obtém-se o seguinte:
1.872- 1.846 = 26
2.664-2.627 = 37
BIBLIOGRAFIA
Continuando, detalhamos a bibliografia selecionada. Todos os dados tomados como referência
podem achar-se nestes livros. Dada a excepcional importância desta obra, só se mencionam os livros
relevantes, para que os leitores e os investigadores não percam seu tempo inutilmente.
Bauval, Robery Graham Hancock, Keeper of Génesis, Heinemann, 1997.
Berlitz, Charles, Atlantis, G.P. Putnam & Sons, Nova Iorque, 1984.
Cotterell, Maurice M. e Gilbert Adrián, The Mayan Prophecies, Element Books, 1995.
Félix, W. Robert, Not by Fire but by Ice, Sugarhouse Publishing, 2000.
Flem-Ath, Rand e Rose, When the Sky Fell, Weidenfeld, 1995.
Hancock, Graharn, Fingerprints of the Gods, Heinemann, 1995.
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Hapgood, Charles, Maps of the Ancient Sea Kings, Adventures Unlimited Press, 1995.
Hapgood, Charles, The Path of the Pole, Adventures Unlimited Press, 1999.
Hoffer, Frank, Lost Americans, Nova Iorque, 1961.
Moore, Patrick, The Atlas of the Universe, Mitchell Bearly Ltd., 1970.
Morton Chris e Ceri Louise Thomas, The Mystery of the Crystal Skulls, Thorsons, 1979.
Poechan, Andre, L'Enigme de la Grande Pyramide, Laffont, 1971.
Sagan, Carl, Cosmos, Carl Sagan Produções, 1980.
Slosman, Albert, Le grand cataclysme, Laffont, 1976.
Slosman, Albert, Le livre de l'au-delá-de la vie, Baudouin, 1979.
West, John Anthony, Serpent in the Sky, Wildwood House, 1979.
Wilson. Colin, From Atlantis to the Sphinx, Virgin, 1996.
252
ÍNDICE
INTRODUÇÃO.
PARTE I DESCOBRIMENTOS ASSOMBROSOS
1. O Zodíaco de Dendera 9
2. Crave para uma catástrofe 19
3. O grande cataclismo 37
4. Os Mandjits da Atlântida 55
PARTE II EVIDÊNCIA ASTRONÔMICA
5. O deslocamento do zodíaco 63
6. A duração do ciclo zodiacal 71
• A precessão e o campo magnético 73
• O ciclo do cataclismo 74
7. A duração das diversas eras 77
• Série numéricas zodiacais 78
• Os códigos secretos do zodíaco da Atlântida 80
8. O labirinto: a super construção dos antigos egípcios 85
9. Os signos estelares 99
• Investigação sobre a localização 103
• Conseqüências mundiais 108
PARTE III COMO CALCULARAM A DATA DO FINAL DO MUNDO?
10. O mistério de Órion, decodificado 113
11. Programa computadorizado do final do mundo 121
12. O código de Órion, revelado 129
13. O código da eminente catástrofe mundial 143
14. A história da Atlântida segundo a tradução de Albert Slosman 155
15. A teoria do ciclo das manchas solares 165
16. Catástrofes, tormentas solares e a precessão do zodíaco 175
253
PARTE IV A CATÁSTROFE
17. Um descomunal desastre tecnológico 185
18. Tormentas solares 189
19. Deslocamento dos pólos na Terra 201
20. A onda gigantesca 211
PARTE V PROVA MATEMÁTICA
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21. Prova matemática 225
• Uma parte importante do ciclo das manchas solares 225
•O período dos campos magnéticos do Sol calculado dos ciclos das manchas solares dos maias226
• O Códice Dresden decodificado 227
• Cálculo de nosso tempo e a fundação da Atlântida 236
• Similitudes entre os egípcios e os maias 239
• A conexão entre o ciclo de Vênus e as séries numéricas egípcias .... 240
• Ciclo das manchas solares maias, calculado desde o zodíaco egípcio 242
• Medições com o sistema GPS II no Egito 244
• Mais códigos secretos do zodíaco da Atlântida 245
APÊNDICE
• Cálculos do Capítulo 6 247
• Cálculos do Capítulo 14 249
• Cálculos do Capítulo 16 251
254

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