O Estado é um dos mais ativos do país em registros de discos
voadores e contatos diretos entre humanos e seres extraterrestres
inas Gerais é um dos Estados brasileiros com maior incidência de objetos voadores não identificados. Tudo isso pode ser claramente verificado na casuística ufológica da região e, em especial, pela variedade de tradições do folclore local, como a Mãe do Ouro, o fantasma, a mula-sem-cabeça, a carro fantasma, a Mulher de Branco, a luz fantasma, o minhocão e outras. Contatos de primeiro e segundo graus são constantes nas zonas rurais mineiras. Entretanto, muitos são tachados de assombrações, lendas e mitos, porque a maioria da população desconhece o Fenômeno UFO, sua origem e natureza. Mas nos contatos de terceiro grau encontram-se grandes clássicos da Ufologia Brasileira. São esses tipos de relações entre os humanos e extraterrestres que esta reportagem mostra, além de outros casos bastante interessantes.
Onde quer que se procure, em Minas, há casos de pessoas que tiveram contatos com ETs. Os habitantes dos chamados Campos Gerais, por exemplo, relatam terem visto várias vezes alienígenas passeando pelas redondezas. O lavrador Joaquim Antonio Luiz foi um deles. Certo dia do ano de 1983, por volta das 20:30 h, ele retornava à sua casa de bicicleta, que fica em uma fazenda fora da cidade. Em uma curva, viu o que pensou ser uma moça toda vestida de branco, usando uma saia curta e blusa, cinto de 4 a 5 cm de largura de cor azul clara, com um laço do lado esquerdo. Seus cabelos eram cheios e loiros, e tinha a pele clara. Ela parecia que estava esperando Joaquim, que sentiu-se atraído pela estranha cujo corpo era muito bonito e tinha pernas grossas. Ele lhe dirigiu a palavra, dizendo "e daí?", uma interpelação que, para o povo mineiro, expressa um convite à garota para uma aproximação mais íntima, considerando-se que se encontrava sozinha, na estrada, àquela hora da noite. A jovem continuou em silêncio, deixou de olhar para o lavrador, virou-se de costas, inclinando o corpo para a frente e levantando os braços acima da cabeça. Em seguida, deu um salto, desprendendo-se do chão, e voou livremente. Sua saia ondulava como se estivesse sendo tocada pelo vento. Em poucos segundos, a enigmática garota tinha voado uma distância de mais de 500 m, passando a ser somente um ponto branco na noite escura. Joaquim ficou tão encabulado e apavorado que quando chegou na fazenda mal pôde dormir...
Algumas semanas após este episódio, numa tarde de domingo, por volta de 19:00 h, as jovens Isabel, Elenice e Ercília voltavam para casa, na Fazenda Morro das Pedras, e se depararam com uma mulher de cabelos louros e luminosos. Ela usava uma blusa amarela com gola baixa e fechada, que descia até a barra da saia da mesma cor. Tinha cerca de 1,40 m de altura e encarou as meninas serenamente. Flutuando a uns 70 cm do solo, cruzou um riacho. Nesse momento, as águas se agitaram como se estivessem fervendo e ouviu-se também um ruído. Pouco depois, a estranha desapareceu misteriosamente junto às touceiras de bambu. As garotas ficaram assustadas e correram para a casa, para contar a sua mãe o que viram. Em geral, casos como esse são bastante comuns em Minas, e quase sempre incorporados ao folclore local.
Seres extraterrestres aparecendo para a população do Estado é fato que acontece há vários anos. No ano de 1952, por exemplo, Maurício Rangel andava a cavalo por uma estrada no município de Passa Tempo quando viu um ser troncudo - "um anão", conforme descreveu - fazendo zigue-zague entre os fios de uma cerca de arame, como se eles não existissem e seu corpo fosse gasoso. Fez esses movimentos por algum tempo, parecendo estar brincando, e logo sumiu num mato próximo. Um contato semelhante aconteceu com Betty Andreasson, nos Estados Unidos, quando os ETs penetraram em sua residência atravessando a porta fechada. Outro caso ocorreu em Aston, na Inglaterra, em 18 de novembro de 1957, com características semelhantes. Estes fatos nos levam a crer que certas raças espaciais que nos visitam dominem a desmaterialização e materialização da matéria.
Ainda em Passa Tempo, no ano de 1972, dois irmãos caminhavam por uma estrada rural, no Bairro de Aguadinha, vindos de uma festa. Um andava um pouco na frente do outro. De repente, o primeiro viu uma criatura de 1,10 m de altura, troncudo, vestindo um conjunto tipo safári, de cor amarela, e boné na cabeça. Ele gesticulou e pronunciou algumas palavras incompreensíveis. Depois fez a mesma coisa para o outro que vinha logo atrás. Em 1976, um garoto estava em sua casa, numa vila afastada da cidade, e viu entrar um ser de 1,90 m de altura, de olhos, lábios e cabelos de cor vermelha. Ele passou indiferente pelo menino e saiu pela porta da cozinha, desaparecendo no meio do milharal. Três anos depois, um jovem deparou-se com uma luminosidade no meio de uma estrada. Escutou pessoas conversando muito rápido, mas não entendia nem via ninguém. Após alguns instantes, um UFO levantou vôo na área e desapareceu, tendo forma de bola de fogo. Estes são casos comuns, que chamam a atenção dos ufólogos pela freqüência com que são registrados.
Em 1981 ocorreu outro avistamento de extraterrestres na região, que teve como testemunha uma menina de 10 anos de idade. Ela contou que certa noite abriu a porta da cozinha de sua casa e viu um ET vestindo uma capa de mangas largas e usando o que considerou como sendo um chapéu com uma pena na cabeça. Gritou por sua mãe e fechou a entrada. Quando voltaram a abri-la, nada mais viram. O interessante é que naqueles dias houve uma grande incidência de UFOs em toda aquela vasta área. Na França, em 1954, foi visto um alienígena semelhante ao descrito pela menina, comprovando mais uma vez a universalidade da casuística ufológica. Muitos contatos com extraterrestres, no entanto, foram - e ainda são - confundidos com aparições divinas em Minas Gerais. Em 1983, por exemplo, os jovens Sebastião e Evandro Santos voltavam para sua casa, ainda na zona rural de Passa Tempo, quando viram um ser encostado a uma porteira. Ele vestia uma capa comprida onde cintilavam pequeninos pontos luminosos. Tinha estatura média, barba cerrada, bigodes e cabelos compridos. "Sua imagem era semelhante à de Jesus Cristo usando uma capa, " descreveram. A criatura ficou impassível e não encarou os garotos, que passaram correndo pela porteira sem sequer olharem para trás.
Naquele mesmo ano, o jovem Davi Pereira, da mesma cidade, viu ao longe uma bola de fogo voando em sua direção. Conhecia superficialmente o Fenômeno UFO e com medo subiu em uma árvore, escondendo-se no meio de suas ramagens. O objeto pousou e dele desceram dois extraterrestres pequenos. O brilho do aparelho era tamanho que os ossos de seus corpos puderam ser vistos pelo menino - como num raio X. As criaturas ficaram por alguns minutos olhando para o chão e os lados, mas não perceberam a presença de Davi em cima da árvore. O jovem não conseguiu notar maiores detalhes dos seres e da nave, pois esta estava profusamente iluminada. Como nesse caso, existem centenas de observadores que falam de luzes emitidas pelos UFOs que atravessaram paredes, portas, etc. Um dos clássicos no Brasil é o caso de Onílso Pátero, de Catanduva (SP), cujo carro sofreu o mesmo tipo de efeito, causado pela a luz do aparelho que o abduziu.
Dois seres alienígenas também foram vistos por outro morador, Paulo Pereira Campos, durante a Copa do Mundo de 1986. Após o término do jogo, Campos voltava para sua casa acompanhado dos dois filhos e um vizinho quando viu surgir uma bola de fogo que passou a sobrevoá-los. Eles correram de medo, mas Campos carregava um dos garotos em suas costas e sentiu que algo o puxava para trás. Ainda assim, conseguiram chegar às suas casas, de onde viram o momento em que o aparelho pousou próximo. Pouco depois saíram dois seres pequenos do UFO, que ficaram andando em frente à nave. Após alguns minutos, as criaturas desapareceram e o objeto, emitindo um som agudo e iluminando um raio de 300 m, alçou vôo. No dia seguinte, este autor foi investigar o caso e descobriu apenas duas pequeninas marcas de pegadas de um pé esquerdo, com cerca de 8 cm de comprimento.
No mesmo ano, por volta das 18:00 h, José Resende foi a um pasto próximo da Fazenda Nossa Senhora da Glória buscar alguns eqüinos de raça. Ao se aproximar, notou que os animais estavam incrivelmente quietos. De repente, viu um estranho ser com 1,10 m de altura, olhos vermelhos, cabelos ralos e orelhas pontudas. A criatura vestia um macacão preto fechado nos punhos e pescoço, e calçava botas da mesma cor. Resende não conseguia mover qualquer músculo do corpo, e a criatura apontou para ele um objeto semelhante a uma caneta. Em seguida, começou a falar numa língua desconhecida, gesticulando muito. Balbuciou palavras incompreensíveis por alguns minutos, para depois embrenhar-se no mato. Lentamente, Resende recobrou os movimentos do corpo e correu para sua residência.
Este autor também já teve suas experiências ufológicas na cidade de Passa Tempo, juntamente com Eustáquio Ferreira. O contato aconteceu em outubro de 1980, na zona rural, e deu-se através de seqüências de piscadas do farol de uma moto. Na ocasião, o UFO cresceu de tamanho e luminosidade, respondendo aos sinais emitidos por nós. Com receio de um contato direto naquele local isolado, que poderia ter resultados dramáticos, saímos com a motocicleta em direção a cidade, sendo que o objeto nos seguiu por bom trajeto. Minutos depois, o aparelho emitiu um facho de luz sobre José Batista Leão, que passava pela estrada e nada sofreu. Dois dias depois, Leão estava trabalhando em um ginásio e viu surgir, após um estalido, a figura de um ET baixo e vestido de preto, com cabeça grande e olhando fixamente para ele. A estranha figura permaneceu parada à porta de um banheiro por alguns segundos, desaparecendo inexplicavelmente.
Em outra localidade de Minas Gerais, Desterro de Entre Rios, também é comum a aparição de seres alienígenas. Em 1962, por exemplo, surgiu uma criatura que anos depois foi comparada à observada no clássico contato ocorrido na cidade de Hopkinsville, no Estado de Kentucky (EUA). Neste local os ETs apareceram com cerca de 1 m de altura, tinham olhos redondos, cabeça oblonga, orelhas grandes e pontudas. Seus corpos eram luminosos e as pernas curtas. Os braços eram longos e mãos tinham garras. Em Desterro, o caso aconteceu quando a testemunha, que quer ser identificada apenas como E. U., voltava para sua fazenda. De repente, surgiu à sua frente de E. U. dois estranhos extraterrestres que, iluminados pelo farol do carro, pareceram ficar fosforescentes. Os seres tinham faces como as dos ratos ou morcegos, orelhas muito grandes, estatura pequena e braços compridos. Até hoje este caso, considerado de alta credibilidade, permanece inexplicado.
Outra ocorrência ufológica bastante interessante - e rara - aconteceu em Joaquim Murtinho, no dia 02 de novembro de 1977. Um alienígena foi visto na residência de um dos moradores da cidade. O jovem L. C. estava sozinho na casa de sua tia, assistindo a um filme pela televisão, quando ouviu um barulho parecido com ventania e, em seguida, passos. Logo após, com grande espanto, observou um aparelho estranho dentro da sala. Esse engenho - possivelmente uma sonda - aproximou-se do televisor e o fio que o ligava à tomada foi retirado. O objeto lembrava o planeta Saturno, pois era uma bola luminosa cercada por um anel dourado, com quase 1 m de diâmetro. O enigmático aparelho vasculhou quartos, sala, cozinha e se dirigiu para o quintal, flutuando a 1 m do solo. De repente, apareceu ao lado de L. C. um homem com mais de 2 m de altura. Em seguida, uma luminosidade misteriosa surgiu no interior da casa.
O ser tornou-se invisível e o jovem aproximou-se da esfera de luz. Foi então que três pessoas apresentaram-se próximas à ele - o mesmo homem, juntamente com uma mulher e um menino. Comunicaram-se telepaticamente, pedindo calma à testemunha. Tomaram-no pelo braço, o que o fez sentir-se leve como se flutuasse e sentaram-se todos no sofá. Depois foram ao quarto de dormir e, ao levarem suas mãos na direção do armário, as portas se abriram sozinhas. O homem, além de muito alto, usava capacete com visor transparente e 2 antenas metálicas. Tinha a pele pálida, olhos azuis, sobrancelhas recurvadas e um cavanhaque preto. Seu nariz, orelhas e boca eram normais. A mulher e o menino possuíam estatura normal, cabelos lisos escuros e pele clara. Todos vestiam idênticos macacões justos e verdes, com saliências em forma de luz nos bolsos, e usavam botas e luvas.
Os seres levaram o jovem seguro pelos braços até um UFO que pairava no quintal, quase do tamanho da casa. Tinha formato discóide e uma cúpula na parte superior, além de uma escada lateral. Dentro da nave estavam outros tripulantes, que conversavam entre si em linguagem estranha. Logo depois, uma vizinha veio devolver um utensílio à tia do rapaz e a chamou pelo nome. Nesse momento, os seres tornaram-se invisíveis e o jovem foi receber a senhora. "Quando voltei, um dos ETs pegou uma placa e a colocou sobre a palma da minha mão direita, e em seguida na esquerda, como se estivesse gravando sinais nelas," declarou L. C. Os seres despediram-se dele em seguida, de forma telepática, dizendo que um dia voltariam. Este caso, bastante complexo, não encontra paralelo na casuística ufológica mundial, por isso ser de grande importância.
O pouso de discos voadores em terras mineiras, como os já citados, parecem indicar uma inusitada predileção que povos do espaço têm pelo Estado. São inúmeras as ocorrências lá verificadas e exaustivamente analisadas, como o caso de Arlindo Gabriel dos Santos, um emocionando episódio que aconteceu na cidade de Baependi, em 16 de maio de 1979 [Veja Box]. Outro caso do gênero deu-se também em 1978, quando um UFO de formato cômico e intensamente iluminado surgiu na Hidroelétrica de Marimbondo, flutuando no ar. Era o dia 06 de dezembro daquele ano e o guarda-noturno Jesus Antunes Moreira viu o momento em que uma porta se abriu no objeto e apareceram três ETs com feições humanas - dois homem e uma mulher -, que ficaram sobre uma plataforma na base do cone. Eles tinham as orelhas despontadas, pele cor de jambo, cabelos pretos, 2 m de altura e usavam um macacão azul metálico e luvas cor de rosa. Os extraterrestres conversaram numa língua estranha, que o contatado não entendeu. O ser feminino trouxe uma caixa, que refletia luzes, e a colocou na mão de um de seus companheiros. Nesse instante, Moreira passou a entender o que falavam. Convidaram-no então para fazer uma experiência, mas ele recusou. Então, o UFO partiu e o guarda-noturno sentiu-se tonto, com os olhos ardendo e o estômago enjoado. Em seguida, desmaiou e acabou sendo atendido no ambulatório da empresa.
Como se pode perceber, vários tipos de extraterrestres visitaram - e continuam aparecendo - no Estado de Minas Gerais. A cidade de São João Del Rei, conhecida por sua arquitetura antiga, também já foi palco de aparições de seres de outros planetas. Um desses episódios aconteceu com Ivanir Siqueira, em 1986. Na época, Ivanir prestava o serviço militar e, certa noite, estando de guarda no quartel, soltou dois cães para patrulhar a área quando teve um grande susto. Ao chamá-los de volta, nenhum reapareceu e decidiu então procurá-los. De repente, Siqueira viu um vulto agachado no solo e resolveu cutucá-lo, pensando tratar-se de um dos cães. No entanto, um pequeno ser de 1,30 m de altura levantou-se e o olhou fixamente. A criatura tinha a cabeça grande, o rosto normal e vestia uma blusa transparente, podendo-se ver até seus ossos através dela. Usava também uma calça que parecia enrugada à altura dos joelhos. Apavorado, o militar retirou lentamente o fuzil do ombro e o armou, posicionando-se para usá-lo, se fosse necessário. Nesse instante, o pequeno extraterrestre sorriu para ele, que percebeu que o ser não era qualquer ameaça. Afinal, como poderia atirar em alguém que não parecia ser deste mundo? O jovem foi se afastando de frente para a criatura e depois apressou o passo, voltando para a guarita de guarda, onde em pouco tempo seria substituído.
Todavia, não pensem os leitores que a casuística ufológica de Minas Gerais está concentrada no interior do Estado. A capital, Belo Horizonte, também possui inúmeros casos de avistamentos de UFOs. Um dos mais significativos aconteceu em 28 de agosto de 1963, com os meninos Fernando, Ronaldo e José Marcos Gomes Vidal, residentes no Bairro Sagrada Família. As crianças contaram que, no final da tarde, estavam no quintal de casa lavando um coador de café quando, de repente, viram um clarão e logo depois um aparelho esférico, iluminado por dentro e com paredes transparentes, flutuando sobre um abacateiro. O UFO tinha uma antena na parte superior, com 2 hastes em forma de V, e por cima delas pequenas esferas. Havia ainda quatro ETs assentados em banquinhos, sendo que um parecia ser do sexo feminino, pois possuía cabelos longos, louros e penteados para trás.
O objeto projetou dois feixes de luz amarelas em direção ao solo e um dos seres desceu flutuando entre eles, até tocar o chão. Ele caminhou para onde os garotos estavam, estendeu o braço para José Marcos, que estava agachado sobre um tambor. Fernando pulou no irmão e jogou-o ao chão. O ET, que tinha cerca de 2 m de altura, fez gestos com as mãos e movimentos com a cabeça, pronunciando palavras desconhecidas. Sentou na cisterna e, nesse momento, Fernando apanhou um tijolo para arremessar no estranho. Mesmo estando de costas, o alienígena saltou e lançou um facho de luz amarela na mão do garoto, emitido de um pequeno retângulo situado à altura de seu peito. A pedra caiu da mão do menino e as outras criaturas, estranhamente, permaneceram calmas ao verem o ser gesticular e falar algumas palavras com voz grave.
Os meninos entenderam que aquele homem não queria lhes fazer mal. As crianças não fugiram nem gritaram, somente ficaram observando o estranho, que era calvo e possuía um olho grande e escuro, arredondado e sem esclerótica, bem no meio da testa. Havia ainda uma mancha negra sobre o olho, semelhante à uma sobrancelha, e sua pupila era apenas um risco escuro e horizontal. Seu rosto era vermelho e tinha dentes brancos. "O ET calçava botas de couro, usava uma espécie de escafandro e sua cabeça estava envolta num capacete transparente e redondo," teria dia uma das testemunhas, à época. O uniforme que usava era castanho da cintura para cima e branco até os joelhos - o restante preto. A vestimenta era enrugada nas partes do tórax e membros, e parecia ser feita de algum material semelhante ao couro. Trazia também uma caixa colorida sobre as costas.
O extraterrestre apontou para a Lua e fez gestos indicando que voaria naquela direção ou que viera de lá ou do espaço. Um dos garotos pensou "será que ele volta ?" O ET aparentemente captou tal expressão e abanou a cabeça, como se estivesse respondendo positivamente à pergunta do menino. Apanhou ainda uma planta no solo e posicionou-se debaixo do UFO. Novamente surgiram os dois fachos de luz e ele subiu em postura ereta, tal como descera. A nave emitiu um forte brilho, voou silenciosamente e logo desapareceu no céu. Só então as crianças correram para dentro de casa e, apavorados, contaram à sua mãe o que havia acontecido. Este é um caso extraordinário, sem dúvidas, e bastante incomum. Seres com um único olho também já foram vistos em outras partes do mundo. Em Makalle, no Chaco Argentino, por exemplo, três extraterrestres com somente uma cavidade ocular e cabelos longos foram observados no dia 09 de outubro de 1969. Em Rizlog, na Bulgária, pesquisadores descobriram esqueletos gigantes possuindo apenas um orifício no osso frontal, logo acima do nariz. Contatos com ETs desse tipo nos conduzem às antigas lendas gregas sobre os ciclopes.
Ainda em Belo Horizonte, nos tempos passados, outro caso atingiu repercussão internacional. Era 14 de setembro de 1967, por volta das 10:30 h, quando Fábio J. Diniz desceu do ônibus no ponto final da linha, perto do Hospital da Baleia, e percebeu próximo a um campo de futebol um UFO enorme. O objeto possuía o formato de um cogumelo, com cerca de 20 m de diâmetro, na cor marrom e com várias janelas. Por intermédio de um cilindro preto, localizado na base da cúpula do objeto, saíram dois seres de 2 m de altura cada. Eles tinham forma humana e vestiam roupas colantes, da cabeça aos pés, em tom verde. Usavam também algo que lhes cobria as bocas e as narinas, com um tubo ligado ao calcanhar direito, indo até a nuca. Pareciam ter quatro dedos, sendo que uma das criaturas carregava uma antena na cabeça e, a outra, algo semelhante a uma arma. Um dos ETs o ameaçou, dizendo para voltar no dia seguinte senão levariam sua família. Depois ambos entraram no UFO, que decolou lentamente em vôo oblíquo. O jovem, apavorado, chegou a dar queixa na polícia… Tanto este quanto o caso anterior, do Bairro Sagrada Família, foram investigados pelo pioneiro e renomado ufólogo Húlvio Brand Aleixo.
Apesar de boa parte dos casos com UFOs em Minas deixarem as testemunhas profundamente assustadas, às vezes até com seqüelas piores, alguns chegaram a provocar o adoecimento e morte dos envolvidos. Uma dessas ocorrências - que se tornou bastante conhecida em todo o mundo ufológico - é o fato acontecido com Antonio Villas-Boas em 15 de outubro de 1957, na cidade de São Francisco de Sales. Villas-Boas estava arando um terreno na fazenda de seu pai quando surgiu um objeto de formato oval, de 15 a 20 m de comprimento por 3 m ou 4 m de altura, com três hastes na frente. O UFO pousou sobre um tripé e o trator do fazendeiro desligou-se misteriosamente, tendo ele tentado correr. Foi em vão: Villas-Boas foi pego por quatro seres pequeninos, de cerca de 1,50 m de altura, usando um macacões colantes semelhantes ao de um mergulhador. Por traz de seus capacetes, que deixavam ver apenas os olhos das criaturas, saiam 3 tubos que se embutiam na roupa.
O caso é bem conhecido do leitor, mas não custa relembrá-lo aqui, no contexto casuístico mineiro. Dentro do UFO os extraterrestres passaram uma esponja com um líquido espesso e sem odor em todo o corpo do fazendeiro. Depois, surgiu uma fumaça cinzenta que quase o fez vomitar, quando então apareceu uma mulher de 1,3 m de altura, cabelos louros, olhos azuis rasgados, lábios finos e rosto triangular. Ela estava nua, tinha seios empinados, quadris desenvolvidos, coxas grossas, pés pequenos e mãos compridas. Sua aparência deixou claro, de imediato, qual era sua intenção. Os pêlos de suas axilas e púbis eram vermelhos e sua pele tinha cor branca, com sardas nos braços. Ela abraçou Villas-Boas e colou seu corpo ao dele, demonstrando que desejava uma relação sexual. E assim o fizeram por duas vezes seguidas. Ao sair, a estranha mulher apontou para sua barriga e para cima, como se estivesse querendo dizer que iria levar um filho seu para o espaço. Villas-Boas adoeceu depois do contato, em virtude de um suposto envenenamento radioativo, conforme os exames que foram feitos pelo doutor Olavo Fontes, que pesquisou minuciosamente o caso. Até hoje o caso é tido como uma dos mais importantes já acontecidos - e o primeiro nessas proporções. O pioneiro inglês Gordon Creighton chegou a descreve-lo como "o mais assustador de todos os casos."
Um fato que também teve amplitude mundial, entre os acontecidos em Minas Gerais, foi o caso Varginha, de 20 de janeiro de 1996. Um ser calvo, com veias expostas nos braços, peito e rosto, de pele marrom e coberta com uma oleosidade brilhante foi observada por moradores e depois capturada por uma equipe do Corpo de Bombeiros local com o apoio de um batalhão do Exército baseado na Escola de Sargento das Armas (ESA), da vizinha cidade de Três Corações. O caso é considerado como uma espécie de "Roswell Brasileiro" e aconteceu em meio a inúmeras outras observações de ETs no mesmo ano. Na cidade de Governador Valadares, por exemplo, uma alardeada abdução teria ocorrido em 09 de dezembro de 1996. Plínio Bragato disse ter sido levado ao planeta Marte por extraterrestres acinzentados, com grandes olhos, nariz e boca compridas, que tinham 2 m de altura. O contatado chegou a dar queixa na Delegacia de Polícia de Montes Claros pelo seqüestro, como já aconteceu a outros casos mineiros…
Os episódios envolvendo o Fenômeno UFO no Estado ocorrem há várias décadas. Em 12 de janeiro de 1953, por exemplo, Maurício Ramos Bressa viu em sua fazenda, na localidade de Santana dos Montes, um objeto discóide flutuando a cerca de 1,30 m do solo. Dele saíram dois ETs de 1,40 m de altura, vestindo uma roupa com brilho metálico, que cobria também a cabeça. No peito os seres tinham um quadrado luminoso e usavam um calçado com bola brilhante na ponta. O contatado sentiu uma forte dor de cabeça e, quando olhou novamente para o aparelho, este já havia partido. Nas redondezas, outras pessoas haviam observado o mesmo fenômeno em épocas próximas.
Um UFO também apareceu para Valdir Ribeiro, em Morro do Ferro, no ano de 1962. De acordo com Ribeiro, havia uma luminosidade estranha ao lado da estrada por qual passava, naquela madrugada chuvosa. Ele viu um ET sentado dentro de um objeto parecido com um chapéu, com uma cúpula transparente. O ser estava com as mãos apoiadas no queixo, pensativo e olhando a chuva torrencial que caía. Na época, Ribeiro pensou tratar-se de uma assombração, como acontece nas maioria dos casos envolvendo testemunhas supersticiosas. No mesmo ano, em 30 de agosto, na cidade de Itabirito, Luiz Gonzaga do Carmo, Geraldo Liberato da Silva e uma terceira pessoa viram um outro UFO discóide com cúpula. Em seguida, observaram um extraterrestre de 1 m de altura, tronco roliço, cabeça pequena, braços curtos e com a parte superior do corpo luminosa. Esse estranho ser sumiu de repente, inexplicavelmente, também sendo taxado de assombração pelas espavoridas testemunhas.
Naquele mesmo ano, em agosto de 1962, na cidade de Três Corações, Geraldo Simão Bichara foi abduzido por alienígenas que estimou terem cerca de 1,40 m de estatura. Bichara fazia a guarda na Escola de Sargento das Armas quando as criaturas surgiram. "Elas usavam trajes alaranjados e tinham cabelos arrepiados e avermelhados. Seu rosto era rosado e nariz pontudo para baixo, quase tapando a boca", disse o ex-soldado e atual barbeiro residindo em Varginha. Sete anos depois desse fato, uma nova vítima foi levada por ETs pequenos e de cabeça grande, semelhantes aos seres observados por Bichara, desta vez no município de Nova Lima. O mesmo aconteceu na Fazenda Jaraguá, em que um contatado disse ter sido seqüestrado por seres baixos e de voz grave. Em Baldin, em julho de 1972, outra testemunha viu dois seres com cabeleira escura e usando capa larga e comprida. Um UFO estava na área e assemelhava-se a um barco com janelas e farol, que deixou um cheiro de gás misturado com pólvora quando partiu. E assim os casos se sucedem no passado de Minas Gerais, confirmando o que dizíamos há pouco: onde se procura, acha!
Um caso curioso e merecedor de citação neste artigo ocorreu na cidade de Matias Barbosa com Hermínio e Bianca Reis, que foram levados de seu Karman Guia, na estrada Rio-Belo Horizonte, para bordo de um UFO. O fato se deu em janeiro de 1976. Dentro do objeto, o casal fez contato com extraterrestres morenos e parecidos com os humanos, que tinham 2 m de altura, cabelos pretos, olhos verdes arredondados e apertados. Os seres usavam macacões e sapatos brancos e seu chefe denominava-se Karran. Segundo as testemunhas, a comunicação entre eles e os seres deu-se através de capacetes com fios, colocados em suas cabeças e ligados a um aparelho. Conversaram sobre vários temas, entre eles Deus, visto Hermínio ser religioso à época. Os visitantes se apresentaram como provenientes de um planeta chamado Klermer. Posteriormente, o casal teve outros encontros com Karran, alguns dos quais geraram polêmica na Comunidade Ufológica Brasileira.
No mesmo ano, um UFO provocou o desligamento do carro de um outro contatado, que viu três ETs pequenos na cidade de Bom Despacho. Casos com esse, com interferência no funcionamento de veículos e no fornecimento de energia elétrica em áreas urbanas, têm sido comuns em Minas Gerais. Aparentemente, nossos visitantes têm domínio de variadas formas de energia ou a absorvem de sua fonte, por razões desconhecidas. O uso de outras formas energéticas para paralisar pessoas também é comum no Estado, conforme alguns casos já mencionados. Duas experiências do gênero, no entanto, fornecem ao leitor idéia precisa do tipo de interferência física que os ETs podem causar em humanos. Em 02 de fevereiro de 1980, por exemplo, na localidade de Araguari, uma testemunha foi paralisada por alienígenas de pouco mais de um metro de altura e cabeça grande - eles usaram um raio emitido de um pequeno aparelho. No dia 03 de outubro do mesmo ano, em Dores de Guanhães, um morador também sentiu-se imobilizado por um raio verde, após ter atirado com sua espingarda em dois seres de 1,40 m de estatura.
Além desses, notáveis também são casos de contato telepático entre ETs e seus interlocutores terrestres - alguns absolutamente fantásticos. Em 1988, por exemplo, José Tadeu Alves, de Barbacena, manteve contato desse tipo com quatro criaturas pequenas que emitiam um estranho zumbido. No município de Bebedouro, José Antonio Silva também foi abduzido por dois extraterrestres de mais de um metro de altura, com cabelos longos e ondulados e barba vermelha. Silva ficou desaparecido durante quatro dias e, quando foi devolvido, também relatou ter sido paralisado misteriosamente. Apesar de todos esses casos aqui expostos, a Comunidade Ufológica Brasileira tem convicção de que há ainda um sem-número de episódios que continuam no íntimo de suas testemunhas ou vítimas, e outro tanto que não foi catalogado, apenas aguardando ser conhecido.
Discos voadores pousam em Baependi
O pouso de discos voadores em terras mineiras demonstram como o Estado é apreciado pelos povos do espaço, ainda que sem explicação. Um caso de grande importância na casuística ufológica brasileira ocorreu na cidade de Baependi, em 16 de maio de 1979. Arlindo Gabriel dos Santos presenciou a descida de quatro objetos em sua propriedade, a Fazenda do Sobrado. O primeiro tinha formato cilíndrico, 50 cm de largura e 1,5 m de altura. Estava apoiado sobre uma base escura e em sua parte superior havia uma esfera nas cores branca e vermelha. Como estava munido de uma máquina fotográfica, Santos conseguiu tirar duas fotos do objeto, mas logo depois a sonda desapareceu.
Do espaço veio outro aparelho de formato ovóide, alguns instantes depois. Tinha uma haste de 20 cm de comprimento, onde existia algo semelhante a uma espada. Ele pousou no solo e em sua parte superior girava uma espécie de hélice. Já o terceiro objeto assemelhava-se a um barril com 1 m de altura e listrado em vermelho e branco. Também tinha uma hélice em cima, além de uma roda e quatro pás. Santos tirava novas fotos de ambos quando, de repente, apareceu um quarto UFO, bem maior que os outros. Este tinha cerca de 10 m a 12 m de diâmetro e 8 m de altura, e um inusitado espigão que o aumentava em mais 5 m. O objeto possuía uma espécie de estabilizador e "fazia um ruído de motor de automóvel afogado," descreveu Arlindo. No entanto, quando tentou fotografá-lo, uma luz intensa foi emitida pelo engenho. Arlindo tentou correr, mas não conseguiu sair do lugar.
Logo após este fato surgiram dois seres que o agarraram. Eles vestiam roupas idênticas e usavam um capacete transparente. Eram pequenos, com cerca de 1,50 m de altura, e possuíam muita força. Tinham olhos grandes, cabelos curtos e em pé. Seu nariz era largo e achatado, sendo o rosto arredondado. Sua boca tinha lábios finos, orelhas pequenas e coladas à cabeça. Santos gritou"larguem-me, pelo amor de Deus!", ao que uma das criaturas disse "em Deus somos todos irmãos." Diante disso, o fazendeiro foi levado até a nave, quando um dos seres perguntou-lhe se havia visto uma "zurca." Com a resposta negativa, o ET falou que esse aparelho havia se desregulado e descido à Terra por acidente.
Dentro do UFO havia também uma mulher, que estava sem capacete. Os alienígenas mostraram a Arlindo o planeta Terra, o Sol e a Lua em algumas telas como as de TV, enquanto a estranha moça explicava o significado daquilo. No entanto, o fazendeiro, meio atordoado, pouco entendeu de tudo o que lhe foi mostrado. Em seguida, mandaram-no descer do aparelho e não olhar para trás, pois poderia prejudicar sua visão. Santos voltou para casa e permaneceu por uns 20 minutos sem fala. Este extraordinário contato foi minuciosamente pesquisado pelo ufólogo e advogado Ubirajara Franco Rodrigues, que não tem dúvidas de sua autenticidade.
O Caso Varginha ainda espanta o mundo
utro fato acontecido em Minas Gerais que teve amplitude mundial foi o ocorrido em Varginha, em 20 de janeiro de 1996. O ufólogo Ubirajara Franco Rodrigues descobriu a ocorrência e posteriormente, com apoio de muitos investigadores - entre eles Vitório Pacaccini, Claudeir Covo e Marco Antonio Petit -, investigou detalhadamente os dados desse incrível contato de terceiro grau vivido pelas irmãs Liliane e Valquíria Silva e Kátia Xavier. As garotas viram um extraterrestre em um terreno baldio da Vila Andere. Segundo relataram, tratava-se de um ser calvo, com veias expostas nos braços, peito e rosto, de pele marrom, coberta com uma oleosidade brilhante. O curioso é que tinha três caroços na cabeça, como se fossem chifres, além de olhos grandes e vermelhos. O ser estava nu e agachado, encostado em um muro e demonstrando-se aterrorizado com a presença das meninas. Elas fugiram do local e contaram à sua família o que tinham visto. Posteriormente, surgiram notícias de que o ET havia sido capturado pelo Corpo de Bombeiros e levado ao Hospital de Varginha.
Ufólogos experientes de vários lugares do país foram à Minas auxiliar na realização das pesquisas do episódio, que foi amplamente divulgado pela Imprensa do Brasil e do mundo. Durante a investigação apareceram ainda diversas histórias que corroboraram a teoria da queda de um UFO com sobreviventes. Soube-se que um segundo alienígena havia sido capturado em outro ponto da cidade, na noite daquele mesmo dia, por uma patrulha da Polícia Militar. O soldado que agarrou este ser, que quase foi atropelado pela viatura, veio a falecer duas semanas depois de septicemia - inflamação generalizada de órgãos, causada pela falência do sistema imunológico. Ainda outra criatura seria vista em conexão com o caso Varginha, desta vez em 21 de abril do mesmo ano, às 21:00 h, em um restaurante no Bosque Zôo Botânico. Therezinha Gallo Clepf avistou este novo ser que usava um capacete dourado e tinha pele oleosa, de cor marrom escuro e brilhante. Seu rosto era redondo e sem bochechas. Tinha olhos vermelhos, nariz e um pequeno corte no lugar dos lábios. Dias depois, alguns animais foram encontrados mortos no zoológico anexo ao local, sem explicação aparente.
A pesquisa do caso continua até hoje, sendo que os investigadores esperam descobrir ainda muitos fatos importantes para elucidação da ocorrência. Ainda em 1996, no dia 23 de janeiro, outro alienígena foi visto no município de Alfenas, próximo à Varginha. Segundo testemunhas, o ET era cabeludo e tinha também grandes olhos, mas sem boca e nariz. Uma criatura semelhante - tendo 1 m de altura, olhos brilhantes e garras nas mãos - apareceu em Caracas, na Venezuela, em 28 de novembro de 1954. Também nesse ano, outro contato aconteceu em Leward, na França. Os moradores dessas regiões comparam esses seres cobertos de pêlos com personagens folclóricos como o "pé grande", o lobisomem e o sasquatch.
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